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Table of Contents
Direitos Autorais
De Passagem ...
Prefácio
Poesia do Séc. XXI
* BRASIL
Minha Terra
De Favela e malandros ...
Ode à Djavan
*PROSA POÉTICA
PARA NÃO PENSAR
Análise Do Ego
*MINIMALISTAS
Apelo AO Pássaro Genuíno
O Homem Afixado
Para Chegar Lá
Peixada
* VOZ DO QUE CLAMA
Liberdade
Comum aparencia
Fim Ao Capitalismo
Ditadura Familiar I
Ditadura Familiar II
* PECULIAR
Saudade
Divagação
2
39
40
41
Meu Deus
APÊNDICE
Posfácio
3
Direitos Autorais
Autor
kL
Editor
kL- Papyrus Editor
Copirraite © 2014 Kaique Luan de Barros
Primeira publicação usando Papyrus, 2013
Embora toda precaução tenha sido tomada na preparação deste livro, a
editora e o autor não assume nenhuma responsabilidade por erros ou
omissões, ou por danos resultantes da utilização das informações aqui
contidas.
4
De Passagem...
A Verdade é uma. Para ela existem vários pontos de vista que são
caminhos para alcançá-la e, concomitantemente, várias interpretações
dela concebe-se. Quanto ao ponto de vista, necessário faz-se ter um,
contudo, em relação à interpretação é preciso tomar cuidado, pois a
verdade não pode ser denegrida!
Soli Deo Gloria!
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Prefácio
Tenho certeza de que estes poemas possam tocar profundamente os
sentimentos de quem os ler. E meu objetivo não é fazer com que o
maior número de pessoas leia-os. São poesias, muitas vezes
minimalistas e prosas poéticas.
Os escrevi em momentos esparsos com insights de inspiração e muitas
vezes um esforço para estruturar. Geralmente eles são inspirações de
reflexões, outras inspirações de livros e também inspirações de estudos,
principalmente da língua portuguesa. Claro, não que eu seja um
estudioso da nossa língua, mas como todos precisamos aprendê-la,
exatamente nesses momentos de aprendizagem busquei dissertar
poeticamente sobre o que estudava. Minhas preocupações são com a
sociedade, a família, a alma humana embora não em tentar decifrá-las,
acho que o poeta não faz isso, a todo o momento dizer, mesmo que
abstratamente tudo o que gritava em mim. Sim! Gritava, rangia, urrava.
Pense somente que sou uma pessoa muito quieta, introvertida, solitária
embora acompanhada, inexpressiva até quando muito emocionada,
pense que sou sozinho e que tenho prazer na solidão, por mais que eu
saiba que ela muitas vezes me dá dor de cabeça. Ora! Restou-me a
escrita.
Pense num rapaz fogoso, inquieto na mente e sem achar um rumo que
pudesse fazer que se entregasse de vez ao mundo. Este fui eu e ainda
conservo parte deste rapaz. Já deve ter percebido que sou sagitariano.
Realmente um amante do meu signo.
Ah, se gostar compartilhe nas redes sociais. Este e-book é gratuito, mas
não livre de direitos autorais, hein!
6
Poesia do Séc. XXI
A poesia do séc. XXI não tem rima
Tem padrão, padrão rebeldia
É abreviada
Neologista sem ser gíria
Não tem inspiração, tem sentimento
Age sem pensar, pensa sem agir
É curta e grossa
Abre as portas para o novo
Não tem fronteira, cultura ou religião
Idolatra o eu
Xinga, pune, revolta-se
É o retrato de si mesma
7
Incógnita, insana
É minha poesia, minha pregação
8
*BRASIL
9
10
Minha Terra
Chuva que cai depois dum calor escaldante
Refresca a terra e o ar abafado
Que deixa o plantio mais verdejante
E o animal ma floresta mais amuado
Terra brasileira, país tropical
Nação estrangeira inveja minha terra
Segue o teu riso ó Brasil real
E deixe o outro seguir sua serra
Aproveite a beleza da chuva e do sol
Enquanto és vivo para aproveitar
Quando faleceres deixarás o paiol
E não terás mais vida para analisar
Renasça esperança no meu interior
De ver os filhos desta terra mais felizes
Rompida a fome e crueldade exterior
Castigado o horror e desfeita as cicatrizes
11
De Favela e malandros do Brasil
Até onde vão essas putarias?!
Quando esse bando de malandros ignominiosos
Vão arrumar seus trapos de bagagens
Práticas imorais de homens ociosos
Cheios de velharias
E traquinagens?
Por quanto tempo os urubus do funk vão sobreviver?
Até quando conseguirão
Arrastar os idiotas para o pancadão
Achando que dar, cheirar, chupar é viver?
Vejo de minha janela
Uma cambada de moleques nas esquinas
Que já não estudam, me parece
O que falam é tudo vão
Coisa de favela:
Drogas, msn, proibidão, moto, meninas
Coisas fúteis, fúteis de quem carece
De ser mais são
O português correto negligenciam
Atropelam as palavras, falam gírias
Desrespeitam as leis e os policiais
Pensam ser perigosos e donos da comunidade
Mesmo os menores em idade
12
Gostam das putarias
Vivem intensamente os carnavais
E, se lessem isto - "Vai se foder" - Falar-me-iam
13
Ode à Djavan
Entre pétalas de flores
De todas as cores
Um elo artesanal
Em verdes do campo
Onde acampo
Em noite de lua escultural
Uma Flor de Lis eu vi
E cantada em CD ouvi
Entendi . . .
Percebi . . .
Que aquela voz colossal
Que canta amores
Em suas dores
É voz de amor fidalgal
É rosa branca
Sobre a manta
Do alvo canto florestal
Por Djavan estendida
Que canta sem medida
Sua música genial
14
*PROSA POÉTICA
15
16
PARA NÃO PENSAR
Seria melhor não pensar?
Descansar
das perguntas que fazemos à mente?
Qual o melhor bem estar?
Não crer ou acreditar
piamente?
Todavia, penso sem deixar
de pensar:
Quem pode com a mente
deixar de estar
a pensar
monotonamente?
O pensar sempre acaba por vagar
Naquilo que queremos negar
Infelizmente
Quaisquer tentativas de deixar
o andar
da gente
nesse imenso universo de acreditar e desacreditar
serão falhas, sem errar
E falhar
conscientemente
é desacreditar
de tudo o que um dia por tanto pensar
se acreditou fortemente
17
Análise Do Ego
Vivo lutando constantemente contra meu Ego
E nesse apego
Fico imaginando
Será que se eu fizer
Tudo o que meu Ego quer
Esquecerei daqueles que estão precisando
Num instante eu paro e penso
A chegar num consenso
E percebo que ele é vão
Pois, enquanto a vida dura
O Ego nem bate, nem fura
A pedra do coração
Antes a endurece ainda mais
Sem deixar jamais
O próprio amor
No entanto, ajuda a conquistar
Um bem estar
Aplacando a dor
Mas, isso é para aqueles que querem pela conquista
Fugir de sua desgraça malvista
Por si mesmo somente
E é pela conquista, aplauso, fama
Que o Ego torna egocêntrico quem ama
Embora dê simplesmente
18
O que deseja o ser
Por prazer
Verá então o ser que tudo o que o Ego buscou
Para se livrar de suas mazelas
Meras bagatelas
Só serviu pra crer que se enganou
19
*MINIMALISTAS
20
21
Apelo ao Pássaro Genuíno
Escafedeu-se
Sumiu-me a criatividade
Voou as asas da Inspiração
Voou o Pássaro
"Os poemas são pássaros"
disse Mario Quintana
Não! Os poemas são ideias de Pássaros diversos
Que vêm e vão embora do poeta que escreve
Volta Pássaro!
Volta, por favor!
22
O Homem Afixado
Amor feliz
De Mário Leal
Solapado foi, de entristecer
Para ela felizmente
Deslealdade infeliz
Da garota ideal
Que o deixou no entardecer
Chorando intensamente
# Acrescenta-se de notas elucidativas no Apêndice desta obra.
23
Para Chegar Lá
Partiu em viagem de táxi
[automóvel]
Chegou ao primeiro destino
[aeroporto]
Cumpriu com a obrigação
[burocracia]
Logo estaria no
[sambódromo]
# Acrescenta-se de notas elucidativas no Apêndice desta obra.
24
Peixada
Peixe
P
e
i
x
i
n
h
o
o
ã
x
i
e
P
Peixe grande
Peixe pequeno
Tantos peixes!
25
Um cardume de assados
Na mesa do pescador
# Acrescenta-se de notas elucidativas no Apêndice desta obra.
26
*VOZ DO QUE CLAMA
27
28
Liberdade
Liberdade inexistente
Liberdade irreal
Vida sem liberdade
Morte sem liberdade
Ateísmo sem liberdade
Cristianismo sem liberdade
Liberdade inexistente
Liberdade irreal
Liberdade não existe
Liberdade é vontade
Vontade é ser
Segundo sua própria vontade
A lei é ser
A vontade é liberdade
Liberdade não existe
Liberdade é irreal
Liberdade é conquista
O bem maior da dignidade humana
E ainda é irreal
29
Comum Aparência
Conquista = Alguém pisando no próximo
Alguém pisando no próximo = Crueldade
Crueldade = Audiência
Revolta = Consequência da audiência
Consequência da audiência = Dó e indignação
Dó e indignação = Hipocrisia
Hipocrisia = Aparência
Aparência = Ausência do Eu
Está cada dia mais difícil
Ser
Sincero
E
Verdadeiro
Num mundo cheio de aparências
30
Fim Ao Capitalismo
O pobre como eu chora
Chora com o capitalismo
Sonha com a economia ideal
República ideal
Anarco-Comunismo
Governo sem poder
Sem soberania
Governo de equidade
Governo da gente
Parlamento do povo
Democracia do povo
O povo . . .
Hum!!!
O povo sonha com o fim da politicagem
Com a ascensão da política
Com o fim dos partidos
O povo sonha com um Estado
Que seja realmente seu
O povo quer governar
O povo só opina, fala
Não fala; grita, protesta, chora
31
O povo é pobre!!!
O povo é louco!!!
O povo endoideceu!!!
A soberania, os bancos, o capitalismo
Endoideceu o povo!!!
O povo é pobre e infeliz
O povo pede Fim ao Capitalismo
32
Ditadura Familiar I
Sofrer calado
Angustiar-me friamente
Sem poder estar alegre
Arrasado! Arrasado!
Anseio expressar-me
Não posso me conter
Querem me deter
Não consigor aplacar-me
Enfim, preciso me apaziguar
Não é essa a única tensão
Tudo, em suma, é prisão
Quero gritar, gritar . . .
Que merda essa vida desventurada!
Para quê Deus concede a liberdade?
Para pelos homens ser disseminada?
Tédio infernal o nervoso que sinto!
Chega! Chega! Quero me libertar!
Estou afogado, assolado!
Não, não é militar
É princípio de Ditadura Familiar
33
Ditadura Familiar II
Não me rendo
Não mudo
[transformação]
Só mudo
[tácito]
Imponham regras!
Ditem minhas atitudes!
Falem!
Não conseguirão
Tomar meu tesouro
Roubar minha riqueza
Mudar meu pensamento
34
*PECULIAR
35
36
Saudade
Sinto saudade de meus primeiros anos
a saudade de ser puro
sem malícia
sem ressentimento e impudências
sem ódio, avareza
pecado ou perfídias
A saudade de antes de ir à escola
tomar mamadeira,
deitado no sofá,
com a mão na orelha,
assistindo Barney
A saudade de mamar no peito de mamãe,
deitar no colo de mamãe,
dormir na cama de mamãe
com medo do bicho
37
Divagação
Perco-me . . .
Em mares nunca dantes navegados
Em céus nunca antes viajados
A madrugada . . .
Faz de sua vítimas
Capachos seus
Para não pestanejarem
Como os pensamentos meus
Também vítimas
Viajarem
38
Meu Deus
Está aqui no agora
Parte de mim
No eterno espaço-tempo
Sem limites
Força motriz
Energia Universal
Consciência Cósmica
Estou aqui
Parte de si
No eterno espaço-tempo
Sem limites
Força motriz
Energia Universal
Consciência Cósmica
39
Apêndice
Explicação às poesias minimalistas:
Foram redigidas tendo um caráter gramático, são elas que, no momento
em que estudava a nossa língua busquei inspiração para dissertar
conforme o que estava pesquisando. É uma maneira que encontrei de
fixar meus estudos e não deixar com eles se perdessem no tempo
esvaindo-me da memória.
#OHomemAfixado: Não é difícil entender esse poema minimalista. Estou
usando palavras cheias de afixos, sufixos para construir uma poesia
simples, sem rodeios. Essa foi a pura intenção, fazer um poema com
afixos e sufixos. Ex.: en, er, mente.
#ParaChegarLá: Outra poesia minimalista que uso mais uma vez do
estudo da gramática portuguesa para minha inspiração. Aqui se trata de
um poema com "hibridismo" (composição numa palavra com morfemas
de língua estrangeira). As palavras híbridas são as que estão em
colchetes. É um fenômeno da filologia, está em todas as línguas.
#Peixada: Aqui, uma gama de substantivos, começando pelo "Peixe" que
é um substantivo comum, seguido por "Peixinho" e "Peixão", os dois, é
claro, se referem ao substantivo principal do texto que é "Peixe". O
primeiro é diminutivo, o segundo aumentativo, e ambos são sintéticos,
pois não precisam de uma outra palavra para dar a impressão de
aumento ou diminuição, bastando, simplesmente, o sufixo. O
aumentativo e diminutivo analítico que é o contrário do sintético segue-
se logo depois no texto, "Peixe grande" e "Peixe pequeno". Logo depois
encontramos ainda outro substantivo em relação ao peixe que é
"cardume", substantivo coletivo. Note-se ainda a brincadeira em usar
"Peixão" invertido no sentido vertical, intenção de trazer ao texto uma
quebra de paradigma.
40
Posfácio
E aí gostou? Espero que sim. Você foi muito importante pra mim por ter
chegado até aqui. Meus cumprimentos e saudações.
Twitter: HTTP://twitter.com/oficialkl
Facebook: HTTP://facebook.com/klfulcanelli
E-mail: opiniaokl@gmail.com
Blog: HTTP://oficialkl.blogspot.com
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Blog: HTTP://oficialfrater.blogspot.com
kL
20 de fevereiro de 2014
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  • 4. Direitos Autorais Autor kL Editor kL- Papyrus Editor Copirraite © 2014 Kaique Luan de Barros Primeira publicação usando Papyrus, 2013 Embora toda precaução tenha sido tomada na preparação deste livro, a editora e o autor não assume nenhuma responsabilidade por erros ou omissões, ou por danos resultantes da utilização das informações aqui contidas. 4
  • 5. De Passagem... A Verdade é uma. Para ela existem vários pontos de vista que são caminhos para alcançá-la e, concomitantemente, várias interpretações dela concebe-se. Quanto ao ponto de vista, necessário faz-se ter um, contudo, em relação à interpretação é preciso tomar cuidado, pois a verdade não pode ser denegrida! Soli Deo Gloria! 5
  • 6. Prefácio Tenho certeza de que estes poemas possam tocar profundamente os sentimentos de quem os ler. E meu objetivo não é fazer com que o maior número de pessoas leia-os. São poesias, muitas vezes minimalistas e prosas poéticas. Os escrevi em momentos esparsos com insights de inspiração e muitas vezes um esforço para estruturar. Geralmente eles são inspirações de reflexões, outras inspirações de livros e também inspirações de estudos, principalmente da língua portuguesa. Claro, não que eu seja um estudioso da nossa língua, mas como todos precisamos aprendê-la, exatamente nesses momentos de aprendizagem busquei dissertar poeticamente sobre o que estudava. Minhas preocupações são com a sociedade, a família, a alma humana embora não em tentar decifrá-las, acho que o poeta não faz isso, a todo o momento dizer, mesmo que abstratamente tudo o que gritava em mim. Sim! Gritava, rangia, urrava. Pense somente que sou uma pessoa muito quieta, introvertida, solitária embora acompanhada, inexpressiva até quando muito emocionada, pense que sou sozinho e que tenho prazer na solidão, por mais que eu saiba que ela muitas vezes me dá dor de cabeça. Ora! Restou-me a escrita. Pense num rapaz fogoso, inquieto na mente e sem achar um rumo que pudesse fazer que se entregasse de vez ao mundo. Este fui eu e ainda conservo parte deste rapaz. Já deve ter percebido que sou sagitariano. Realmente um amante do meu signo. Ah, se gostar compartilhe nas redes sociais. Este e-book é gratuito, mas não livre de direitos autorais, hein! 6
  • 7. Poesia do Séc. XXI A poesia do séc. XXI não tem rima Tem padrão, padrão rebeldia É abreviada Neologista sem ser gíria Não tem inspiração, tem sentimento Age sem pensar, pensa sem agir É curta e grossa Abre as portas para o novo Não tem fronteira, cultura ou religião Idolatra o eu Xinga, pune, revolta-se É o retrato de si mesma 7
  • 8. Incógnita, insana É minha poesia, minha pregação 8
  • 10. 10
  • 11. Minha Terra Chuva que cai depois dum calor escaldante Refresca a terra e o ar abafado Que deixa o plantio mais verdejante E o animal ma floresta mais amuado Terra brasileira, país tropical Nação estrangeira inveja minha terra Segue o teu riso ó Brasil real E deixe o outro seguir sua serra Aproveite a beleza da chuva e do sol Enquanto és vivo para aproveitar Quando faleceres deixarás o paiol E não terás mais vida para analisar Renasça esperança no meu interior De ver os filhos desta terra mais felizes Rompida a fome e crueldade exterior Castigado o horror e desfeita as cicatrizes 11
  • 12. De Favela e malandros do Brasil Até onde vão essas putarias?! Quando esse bando de malandros ignominiosos Vão arrumar seus trapos de bagagens Práticas imorais de homens ociosos Cheios de velharias E traquinagens? Por quanto tempo os urubus do funk vão sobreviver? Até quando conseguirão Arrastar os idiotas para o pancadão Achando que dar, cheirar, chupar é viver? Vejo de minha janela Uma cambada de moleques nas esquinas Que já não estudam, me parece O que falam é tudo vão Coisa de favela: Drogas, msn, proibidão, moto, meninas Coisas fúteis, fúteis de quem carece De ser mais são O português correto negligenciam Atropelam as palavras, falam gírias Desrespeitam as leis e os policiais Pensam ser perigosos e donos da comunidade Mesmo os menores em idade 12
  • 13. Gostam das putarias Vivem intensamente os carnavais E, se lessem isto - "Vai se foder" - Falar-me-iam 13
  • 14. Ode à Djavan Entre pétalas de flores De todas as cores Um elo artesanal Em verdes do campo Onde acampo Em noite de lua escultural Uma Flor de Lis eu vi E cantada em CD ouvi Entendi . . . Percebi . . . Que aquela voz colossal Que canta amores Em suas dores É voz de amor fidalgal É rosa branca Sobre a manta Do alvo canto florestal Por Djavan estendida Que canta sem medida Sua música genial 14
  • 16. 16
  • 17. PARA NÃO PENSAR Seria melhor não pensar? Descansar das perguntas que fazemos à mente? Qual o melhor bem estar? Não crer ou acreditar piamente? Todavia, penso sem deixar de pensar: Quem pode com a mente deixar de estar a pensar monotonamente? O pensar sempre acaba por vagar Naquilo que queremos negar Infelizmente Quaisquer tentativas de deixar o andar da gente nesse imenso universo de acreditar e desacreditar serão falhas, sem errar E falhar conscientemente é desacreditar de tudo o que um dia por tanto pensar se acreditou fortemente 17
  • 18. Análise Do Ego Vivo lutando constantemente contra meu Ego E nesse apego Fico imaginando Será que se eu fizer Tudo o que meu Ego quer Esquecerei daqueles que estão precisando Num instante eu paro e penso A chegar num consenso E percebo que ele é vão Pois, enquanto a vida dura O Ego nem bate, nem fura A pedra do coração Antes a endurece ainda mais Sem deixar jamais O próprio amor No entanto, ajuda a conquistar Um bem estar Aplacando a dor Mas, isso é para aqueles que querem pela conquista Fugir de sua desgraça malvista Por si mesmo somente E é pela conquista, aplauso, fama Que o Ego torna egocêntrico quem ama Embora dê simplesmente 18
  • 19. O que deseja o ser Por prazer Verá então o ser que tudo o que o Ego buscou Para se livrar de suas mazelas Meras bagatelas Só serviu pra crer que se enganou 19
  • 21. 21
  • 22. Apelo ao Pássaro Genuíno Escafedeu-se Sumiu-me a criatividade Voou as asas da Inspiração Voou o Pássaro "Os poemas são pássaros" disse Mario Quintana Não! Os poemas são ideias de Pássaros diversos Que vêm e vão embora do poeta que escreve Volta Pássaro! Volta, por favor! 22
  • 23. O Homem Afixado Amor feliz De Mário Leal Solapado foi, de entristecer Para ela felizmente Deslealdade infeliz Da garota ideal Que o deixou no entardecer Chorando intensamente # Acrescenta-se de notas elucidativas no Apêndice desta obra. 23
  • 24. Para Chegar Lá Partiu em viagem de táxi [automóvel] Chegou ao primeiro destino [aeroporto] Cumpriu com a obrigação [burocracia] Logo estaria no [sambódromo] # Acrescenta-se de notas elucidativas no Apêndice desta obra. 24
  • 26. Um cardume de assados Na mesa do pescador # Acrescenta-se de notas elucidativas no Apêndice desta obra. 26
  • 27. *VOZ DO QUE CLAMA 27
  • 28. 28
  • 29. Liberdade Liberdade inexistente Liberdade irreal Vida sem liberdade Morte sem liberdade Ateísmo sem liberdade Cristianismo sem liberdade Liberdade inexistente Liberdade irreal Liberdade não existe Liberdade é vontade Vontade é ser Segundo sua própria vontade A lei é ser A vontade é liberdade Liberdade não existe Liberdade é irreal Liberdade é conquista O bem maior da dignidade humana E ainda é irreal 29
  • 30. Comum Aparência Conquista = Alguém pisando no próximo Alguém pisando no próximo = Crueldade Crueldade = Audiência Revolta = Consequência da audiência Consequência da audiência = Dó e indignação Dó e indignação = Hipocrisia Hipocrisia = Aparência Aparência = Ausência do Eu Está cada dia mais difícil Ser Sincero E Verdadeiro Num mundo cheio de aparências 30
  • 31. Fim Ao Capitalismo O pobre como eu chora Chora com o capitalismo Sonha com a economia ideal República ideal Anarco-Comunismo Governo sem poder Sem soberania Governo de equidade Governo da gente Parlamento do povo Democracia do povo O povo . . . Hum!!! O povo sonha com o fim da politicagem Com a ascensão da política Com o fim dos partidos O povo sonha com um Estado Que seja realmente seu O povo quer governar O povo só opina, fala Não fala; grita, protesta, chora 31
  • 32. O povo é pobre!!! O povo é louco!!! O povo endoideceu!!! A soberania, os bancos, o capitalismo Endoideceu o povo!!! O povo é pobre e infeliz O povo pede Fim ao Capitalismo 32
  • 33. Ditadura Familiar I Sofrer calado Angustiar-me friamente Sem poder estar alegre Arrasado! Arrasado! Anseio expressar-me Não posso me conter Querem me deter Não consigor aplacar-me Enfim, preciso me apaziguar Não é essa a única tensão Tudo, em suma, é prisão Quero gritar, gritar . . . Que merda essa vida desventurada! Para quê Deus concede a liberdade? Para pelos homens ser disseminada? Tédio infernal o nervoso que sinto! Chega! Chega! Quero me libertar! Estou afogado, assolado! Não, não é militar É princípio de Ditadura Familiar 33
  • 34. Ditadura Familiar II Não me rendo Não mudo [transformação] Só mudo [tácito] Imponham regras! Ditem minhas atitudes! Falem! Não conseguirão Tomar meu tesouro Roubar minha riqueza Mudar meu pensamento 34
  • 36. 36
  • 37. Saudade Sinto saudade de meus primeiros anos a saudade de ser puro sem malícia sem ressentimento e impudências sem ódio, avareza pecado ou perfídias A saudade de antes de ir à escola tomar mamadeira, deitado no sofá, com a mão na orelha, assistindo Barney A saudade de mamar no peito de mamãe, deitar no colo de mamãe, dormir na cama de mamãe com medo do bicho 37
  • 38. Divagação Perco-me . . . Em mares nunca dantes navegados Em céus nunca antes viajados A madrugada . . . Faz de sua vítimas Capachos seus Para não pestanejarem Como os pensamentos meus Também vítimas Viajarem 38
  • 39. Meu Deus Está aqui no agora Parte de mim No eterno espaço-tempo Sem limites Força motriz Energia Universal Consciência Cósmica Estou aqui Parte de si No eterno espaço-tempo Sem limites Força motriz Energia Universal Consciência Cósmica 39
  • 40. Apêndice Explicação às poesias minimalistas: Foram redigidas tendo um caráter gramático, são elas que, no momento em que estudava a nossa língua busquei inspiração para dissertar conforme o que estava pesquisando. É uma maneira que encontrei de fixar meus estudos e não deixar com eles se perdessem no tempo esvaindo-me da memória. #OHomemAfixado: Não é difícil entender esse poema minimalista. Estou usando palavras cheias de afixos, sufixos para construir uma poesia simples, sem rodeios. Essa foi a pura intenção, fazer um poema com afixos e sufixos. Ex.: en, er, mente. #ParaChegarLá: Outra poesia minimalista que uso mais uma vez do estudo da gramática portuguesa para minha inspiração. Aqui se trata de um poema com "hibridismo" (composição numa palavra com morfemas de língua estrangeira). As palavras híbridas são as que estão em colchetes. É um fenômeno da filologia, está em todas as línguas. #Peixada: Aqui, uma gama de substantivos, começando pelo "Peixe" que é um substantivo comum, seguido por "Peixinho" e "Peixão", os dois, é claro, se referem ao substantivo principal do texto que é "Peixe". O primeiro é diminutivo, o segundo aumentativo, e ambos são sintéticos, pois não precisam de uma outra palavra para dar a impressão de aumento ou diminuição, bastando, simplesmente, o sufixo. O aumentativo e diminutivo analítico que é o contrário do sintético segue- se logo depois no texto, "Peixe grande" e "Peixe pequeno". Logo depois encontramos ainda outro substantivo em relação ao peixe que é "cardume", substantivo coletivo. Note-se ainda a brincadeira em usar "Peixão" invertido no sentido vertical, intenção de trazer ao texto uma quebra de paradigma. 40
  • 41. Posfácio E aí gostou? Espero que sim. Você foi muito importante pra mim por ter chegado até aqui. Meus cumprimentos e saudações. Twitter: HTTP://twitter.com/oficialkl Facebook: HTTP://facebook.com/klfulcanelli E-mail: opiniaokl@gmail.com Blog: HTTP://oficialkl.blogspot.com Páginas de assuntos esotéricos: Facebook: HTTP://facebook.com/oficialfrater Blog: HTTP://oficialfrater.blogspot.com kL 20 de fevereiro de 2014 41