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ARBORIZAÇÃO DE CALÇADAS
AJUDE A TORNAR NOSSA CIDADE MAIS BELA E AGRADÁVEL
ÍNDICE
Introdução....................................................................................... .2
Benefícios....................................................................................... 3
Planejamento da arborização urbana............................................. 3
Curiosidades................................................................................... 4
Educação ambiental........................................................................ 4
Critérios de plantio.......................................................................... 5
Recomendações para a arborização nas calçadas......................... 6
Áreas Verdes................................................................................. 10
Espécies Indicadas......................................................................... 10
Como plantar.................................................................................. 13
Como cuidar................................................................................... 15
Poda............................................................................................... 16
Por que podar?.............................................................................. 16
Tipos de poda................................................................................ 17
Técnicas de poda.......................................................................... 17
Ferramentas adequadas para o serviço de poda.......................... 19
Ferramentas não recomendadas para a poda............................... 20
2
Ferramentas não recomendadas para a poda............................... 20
Equipamento de Proteção Individual – EPI................................... 21
O que considerado dano à árvore................................................. 22
Árvores doentes............................................................................. 22
Corte de árvores urbanas.............................................................. 22
Situações em que é necessária a autorização do poder
público........................................................................................... 23
Situações em que não é necessária a autorização do poder
público.......................................................................................... 23
O que fazer com os resíduos do manejo da arborização
urbana.......................................................................................... 24
Infrações...................................................................................... 24
Onde conseguir mudas................................................................ 24
Orientações técnicas.................................................................... 24
Referências Bibliográficas............................................................ 25
INTRODUÇÃO
A arborização, além de tornar a cidade mais bonita, promove
uma melhoria significativa na qualidade de vida da população
.
As árvores fornecem sombra, amenizam o calor e servem de
abrigo e alimento a várias espécies de pássaros e outros pequenos
animais.
A vegetação também diminui a propagação do ruído, retém
poeira e microorganismos patogênicos, evitando a dispersão de
doenças e auxiliando na manutenção da limpeza da cidade.
Devido a sua complexidade, a paisagem urbana vem
sofrendo diversas alterações, tornando-se fundamental um
planejamento adequado, que resulte em conservação paisagística,
convivência harmoniosa dos habitantes com os componentes
urbanos e melhoria da qualidade de vida.
O sucesso da implementação de um programa de
arborização é diretamente proporcional ao comprometimento e à
participação da população local.
“Você deve ser a mudança que
você quer ver no mundo”
Mahatma Gandh
3
BENEFÍCIOS
 função paisagística
 proteção contra os ventos
 diminuição da poluição sonora
 absorção de parte dos raios solares
 sombreamento
 ambientação aos pássaros
 melhoramento do solo por meio das raízes e folhas
 diminuição da força da água da chuva que cai no solo
 absorção da poluição atmosférica, neutralizando os efeitos
na população.
 conforto para as moradias
 criam lugares agradáveis para encontros, descanso e
brincadeiras...
Enfim, as árvores melhoram a qualidade de nossas vidas.
Porém, para serem saudáveis, as árvores da cidade têm que
conviver bem com calçadas, pedestres, asfalto, tubulações,
alicerces, paredes, ônibus, caminhões, sinalizações de trânsito, fios
elétricos e telefônicos, por isso seu plantio deve ser planejado.
PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA
Análise da vegetação
Utilizar espécies recomendadas para arborização urbana e
que apresentam crescimento e vigor satisfatórios.
Análise do local
É necessário compatibilizar a arborização com fiação elétrica
ou telefônica, entrada de garagem, postes de iluminação e de
sinalização de trânsito.
Envolvimento da comunidade
Para a proteção e preservação das árvores, é necessário
que a comunidade tenha consciência na implantação e manutenção.
Crimes contra a arborização
Quem destrói ou danifica, lesa ou maltrata, por qualquer
modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou
em propriedades privadas alheias, comete crime ambiental
penalizado nos termos do art.49, da Lei 9.605/98.
4
CURIOSIDADES
 Uma árvore de grande porte, isolada, se estiver em boas
condições pode transpirar até 400 litros de água em um dia,
enriquecendo a umidade do ar.
 Pesquisas apontam que a diferença de temperatura entre
uma rua arborizada e uma sem árvores no mesmo bairro e
na mesma altitude pode chegar a 2,5 graus centígrados.
 Estima-se que um pequeno maciço de árvores de copas
frondosas pode gerar um ambiente sombreado com até 30º
C a menos de temperatura em relação ao redor.
 A vegetação gera menos aquecimento do ar e de objetos
próximos porque reflete apenas 10 a 20% da radiação,
enquanto que as superfícies artificiais podem refletir até 50%
da radiação incidente.
 A presença de 3 árvores frondosas pode reduzir o consumo
de energia para o ar condicionado em até 50%, devido ao
sombreamento de um edifício e diminuição da temperatura
em seu interior.
 Maciços de árvores são até 40% mais eficientes do que
campos gramados para funcionar como zonas de
amortecimento, ou seja, barreiras contra a dispersão de
poluentes.
 Cientistas sociais e ecólogos comprovaram que as famílias
passam mais tempo de folga juntas e têm mais relações
sociais com seus vizinhos quando moram próximas a áreas
verdes
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental desenvolve a relação entre meio
ambiente e a cidadania, fortalecendo a consciência de que o
ambiente é um patrimônio público comum e sua defesa é um direito
de todos os cidadãos.
A Educação Ambiental tem um papel fundamental na
mudança de paradigmas, encorajando posturas de
comprometimento, trabalhando também com valores indispensáveis
para despertar no ser humano a necessidade de buscar novos
caminhos de realização, através da:
 Divulgação de conhecimentos e informações sobre a
importância da arborização urbana, da preservação e
manutenção do patrimônio público, assim como da
recuperação ambiental.
 Sensibilização de empresários, funcionários públicos e
grupos comunitários para estabelecimento de parcerias.
5
CRITÉRIOS DE PLANTIO
Não há uma espécie ideal de árvore e o importante é a maior
variedade possível de espécies na arborização da cidade, para
atrair uma diversidade maior de animais, o que permite um
reequilíbrio na cadeia alimentar do ambiente urbano. O maior
número de espécies de árvores embeleza a cidade pela variedade
de formas e cores.
Na arborização urbana classificamos as árvores em
pequeno, médio e grande porte, com a função de orientar o plantio
nas calçadas para evitar conflitos com redes de fiação, edificações e
com fluxo de pedestres e veículos.
PEQUENO PORTE
Espécies que em fase adulta atingem, no máximo, 6 metros
de altura e que possuem um diâmetro de copa de 5 metros, em
média.
MÉDIO PORTE
Espécies que na fase adulta atingem, no máximo, 12 metros
de altura e cujo diâmetro da copa é, em média, de 7 metros.
GRANDE PORTE
Espécies com altura a 12 metros e com diâmetro de copa
superior a 10 metros.
As espécies preferencialmente devem:
 Dar frutos pequenos;
 Ter flores pequenas;
 Ter folhas coriáceas ou pouco suculentas;
 Não apresentar princípios tóxicos perigosos;
 Apresentar rusticidade;
 Ter sistema radicular que não prejudique o calçamento;
 Não ter espinhos.
Evitar espécies que:
 Tornem necessária a poda freqüente;
 Tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços;
 Sejam suscetíveis ao ataque de cupins e brocas;
 Sejam suscetíveis ao ataque de agentes patogênicos.
6
RECOMENDAÇÕES PARA A ARBORIZAÇÃO NAS CALÇADAS
As calçadas são espaços que acompanham as ruas e
avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o
espaço aéreo e subterrâneo disponível.
As principais questões que interferem na escolha das
espécies a plantar em calçadas são:
 A largura das calçadas;
 Presença ou ausência de fiação aérea;
 Tipo de fiação aérea (convencional, isolada ou protegida);
 Recuo frontal das edificações.
Algumas das principais questões que interferem na localização e
distanciamento entre mudas são:
 Localização da rede de água e esgoto;
 Rebaixamento de guia;
 Postes;
 Sinalização de trânsito;
Distanciamento das esquinas.
Arborização para calçadas com largura em torno de 2m.
 Árvores de pequeno porte: quando houver fiação
convencional
 Árvores de médio porte: quando houver recuo predial de
no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Para calçadas com largura de no mínimo 2,50m até 3,40m:
 Árvores de pequeno porte: quando houver fiação
convencional ou não houver recuo predial.
 Árvores de médio porte: quando houver recuo predial
inferior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada;
7
 Árvores de grande porte: quando houver recuo predial
superior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Para calçadas com largura a partir de 3,5m:
 Árvores de pequeno porte: apenas se todas as fiações de
energia forem convencionais;
 Árvores de médio porte: apenas se houver recuo predial,
mesmo com fiação ausente protegida ou isolada;
 Árvores de grande porte: quando houver recuo predial de
no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
8
Para conciliar a presença de árvores saudáveis com a
passagem segura de pedestres, bem como, com a conservação dos
equipamentos urbanos, as calçadas não devem ter menos que 2
metros de largura, de forma que é difícil promover a arborização nas
calçadas mais antigas e estreitas da cidade.
 Para segurança e conforto do pedestre, deve ser mantida,
conforme lei, uma faixa livre para passeio de 1,20m, no
mínimo, independente da largura da calçada.
 Também é recomendado manter a base da copa da árvore
adulta com altura mínima de 2m.
DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE AS ÁRVORES E OS
EQUIPAMENTOS URBANOS EXISTENTES NAS CALÇADAS
Como regra geral pode ser adotada as seguintes dimensões
mínimas:
Espaçamento entre mudas/árvores 5,00 – 6,00m
Distância de esquinas 15,00m
Distância de postes de fiação 4,00m
Distância de postes de iluminação 6,00m
Distância de postes de sinalização de trânsito 4,00m
Distância de entrada de garagem 1,50m
Distância da muda à sarjeta 0,50m
Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma
árvore a cada 7 metros, aproximadamente.
Quando houver sobreposição de distâncias recomendadas,
considerar a maior.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Diâmetro de copa: É o comprimento entre dois pontos extremos da copa
de uma árvore. O comprimento dessa linha é o diâmetro de copa.
Gema apical: protuberância no caule ou nos ramos de uma planta, que dá
origem a folhas, flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical. Neste
caso se refere à ponta do caule em formação. O mesmo que brotação ou
broto
9
Distâncias recomendadas das árvores em relação ao meio-fio, boca-de-
lobo e a guias rebaixadas.
É possível e recomendado a presença de árvores em calçadas com guias
rebaixadas
Distâncias recomendadas das árvores em relação às esquinas, às
sinalizações de trânsito e aos postes de iluminação
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Fiação aérea convencional ou cabo nu: fios da rede elétrica, telefonia
e/ou tv a cabo sustentados por postes.
Fiação aérea isolada/multiplexada e protegida/compacta: os fios de
transmissão elétrica podem ser isolados totalmente por cobertura
emborrachada especial ou podem ser compactados com distanciadores
ocupando menos espaço aéreo e com maior proteção do que a fiação
convencional. Esse tipo de fiação não entra em curto circuito quando em
contato com galhos de árvores.
Recuo frontal: distância entre a edificação e o limite do terreno com a
calçada.
10
ÁREAS VERDES PÚBLICAS (AVP) E ÁREAS DE
PREVERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
 Áreas Verdes Públicas (AVP) – Praças e parques são os
lugares mais adequados para árvores de grande porte. São
importantes para diminuir os riscos de enchentes nas cidades.
Seus grandes espaços com solo vegetado permitem a infiltração
e o amortecimento da força das águas de chuva que escoam
pela superfície do solo.
 Áreas de Preservação Permanente (APP) – Estão associados
aos percursos de córregos e rios, lagos, nascentes, aos topos de
morro, encostas íngremes, restingas e outras áreas frágeis.
Devem ser conservadas em seu estado natural para a proteção
dos cursos d’água e na estabilidade do solo, evitando
desmoronamentos.
.
FOTO MATA DO IPÊ
INDICAÇÕES DE ESPÉCIES
Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas
sob fiação aérea:
PEQUENO PORTE
Espirradeira Marinheiro
Nome Científico: Nerium oleander Nome Científico: Trichilia cathartica
Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m
Floração: Época - Out a Abr Floração: Época - Mai a Jul
Cor - Rosa, Vermelha e Branca Cor - Branca
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Exótica e possui toxicidade. Obs: Planta Nativa.
Calistemo Murta
Nome Científico: Callistemon atrinus Nome Científico: Callistemon atrinus
Altura Média da Árvore:3 - 5 m Altura Média da Árvore:3 - 5 m
Floração:Época - Set a Nov Floração:Época - Out a Jan
Cor - Vermelha Cor -Branca
Diâmetro Médio da Copa: 2 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Exótica.
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Ipê Mirim Resedá
Nome Científico: Stenolobium stans Nome Científico: Lagerstroemia indica
Altura Média da Árvore:5 - 7 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m
Floração:Época - Jan a Mai Floração: Época - Out a Abr
Cor - Amarela Cor – Branca, Rosa e Lilás
Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica.
Hibisco Candelabro
Nome Científico:Hibiscus rosa-sinensis Nome Científico: Erytrina speciosa
Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m
Floração: Época - Jan a Dez Floração: Época - Jun a Set
Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Vermelha
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa.
Grevilha Anã Astrapéia
=
Nome Científico: Grevilea banksii Nome Científico: Dombeya wallichii
Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m
Floração: Época - Set a Abr Floração: Época - Jul a Set
Cor - Vermelha Cor - Rosa e Branca
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
Flamboyant Mirim Jasmin Manga
Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima Nome Científico: Plumeria rubra
Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 6 - 7 m
Floração: Época - Set a Mai Floração: Época - Out a Abr
Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Rosa, Vermelha e Branca
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica.
12
Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas
sem fiação:
MÉDIO PORTE
Cássia Chuva de Ouro Escumilha Africana
Nome Científico: Cassia ferruginea Nome Científico: Lagerstroemia speciosa
Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m
Floração: Época - Dez a Mar Floração: Época - Out a Mar
Cor - Amarela Cor – Rosa e Lilás
Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
Quaresmeira Canafístula
Nome Científico: Tibouchina granulosa Nome Científico: Cassia fistula
Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m
Floração: Época - Dez a Jul Floração: Época - Dez a Abr
Cor – Roxa e Rosa Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa
Chorão Ipê Cascudo
Nome Científico: Schinus molle Nome Científico: Tabebuia chrysotrichia
Altura Média da Árvore: 5 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m
Floração: Época - Ago a Nov Floração: Época - Ago a Set
Cor - Branca Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa.
Fedegoso Aleluia
Nome Científico: Senna macranthera Nome Científico: Senna multijuga
Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 -10 m
Floração: Época - Dez a Abr Floração: Época - Dez a Mar
Cor - Amarela Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa.
13
Unha de Vaca Canela
Nome Científico: Bauhinia blakeana Nome Científico: Ocotea pretiosa
Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m
Floração: Época - Mai a Jul Floração: Época - Ago a Set
Cor – Roxa e Branca Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 7 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa.
Oiti Calicarpa
Nome Científico: Licania tomentosa Nome Científico: Callicarpa reeverti
Altura Média da Árvore: 8 -15m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m
Floração: Época - Jun a Ago Floração: Época - Fez a Abr
Cor - Amarela Cor - Roxa
Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
COMO PLANTAR
Local
 Escolha a espécie e o local de plantio, de acordo com as
orientações das páginas anteriores.
 O canteiro ou área livre de impermeabilização ao redor da
muda é importante para que as raízes da árvore respirem e
retirem água e nutrientes do solo. A dimensão recomendada
dessas áreas é, no mínimo:
 1 m² para árvores pequenas e médias;
 2 m² para árvores grandes.
Cova
 Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade
devendo conter, com folga, o torrão.
 A cova deve ser aberta de modo que a muda fique
centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem
de 1,20 m.
 Todo entulho decorrente da quebra de passeio para a
abertura de cova deve ser recolhido.
 O perímetro da cova deve receber acabamento após o
término do plantio.
Lado do canteiro de plantio 0,60m
Largura da faixa de grama 0,50m
Lado da cova 0,30m
Profundidade da cova 0,3m
Preparo da muda
 Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz
não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de
terra, sem quebrar o torrão.
14
Preparo da cova
 A cova deve ser aberta de modo que a muda fique
centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem
de 1,20 m.
 O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho
e lixo.
 O solo inadequado, ou seja, compactado, subsolo, ou com
excesso de entulho, deve ser substituído por outro, com
constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade
adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada.
 O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a
criar condições para a captação de água.
 Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na
cova.
Plantio
 A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e
apenas no momento do plantio.
 A muda deve ser amparada por tutor, quando necessário.
 O colo da muda deve ficar no nível da superfície do solo.
 Introduza a muda com o torrão na cova e preencher o resto
do buraco com a mesma mistura.
 A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou
similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa
mobilidade.
 A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação.
Acabamento
 Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado
para deixar a muda firme.
COMO CUIDAR
Vocabulário Técnico
Torrão: porção de terra que contém as raízes que são formadas no
viveiro em lata ou num saco plástico. No momento do plantio o que é
enterrado é exatamente o torrão.
Colo: parte intermediária entre o tronco e as raízes da árvore, que fica em
contato com a superfície do solo.
15
COMO CUIDAR
Tutor
O tutor é uma estaca de bambu ou madeira utilizada para
conduzir a muda evitando que o vento quebre-a durante o seu
crescimento.
O tutor não deve prejudicar o torrão onde estão as raízes,
devendo para tanto ser fincado no fundo da cova ao lado do torrão.
A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou
similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa
mobilidade.
Esse tutor deve apresentar altura total maior ou igual a
2,30m ficando, no mínimo, 0,60m enterrado.
Deve ter largura e espessura de
0,04m x 0,04m ± 0,01m, podendo a
secção ser retangular ou circular, com a
extremidade inferior pontiaguda para
melhor fixação ao solo.
Protetor
O protetor, cuja utilização é preconizada em áreas urbanas
para evitar danos mecânicos - principalmente ao tronco da árvore
até sua completa consolidação.
Deve atender às seguintes especificações:
 Altura mínima, acima do
nível do solo, de 1,60 m;
 Área interna deve permitir
inscrever um círculo com
diâmetro maior ou igual a
0,38 m;
 As laterais devem permitir
os tratos culturais;
 O protetor deve
permanecer, no mínimo, por
02 (dois) anos, sendo
conservado em perfeitas
condições;
Irrigação:
A rega é necessária principalmente no desenvolvimento
inicial da muda:
 No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja
chovendo.
 Na estação seca, jogue água todos os dias.
 Procure aguar pela manhã ou no final da tarde.
 Evite o excesso de água, pois pode ser prejudicial.
O controle de pragas e doenças deve ser efetuado se
necessário.
16
Sugestão para o canteiro ou área de impermeabilização:
 Faça o canteiro no mesmo
nível da calçada para que
as águas das chuvas que
escorrem pela calçada
possam infiltrar no solo,
suprimindo as
necessidades da árvore na
época das chuvas.
 A confecção da mureta
inviabiliza a infiltração das
águas das chuvas para o
reabastecimento do lençol
freático.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Mesofauna: invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermediário
entre a microfauna e a macrofauna. São responsáveis por fazer a
decomposição inicial da matéria orgânica (folhas, galhos, fezes de
animais, etc) existente no solo. Exemplos: minhocas,pequenos besouros,
formigas, vermes de vida livre, etc.
Microorganismos: organismos microscópicos como bactérias, fungos e
protozoários que no solo exercem a função de decomposição final da
matéria orgânica, tornando disponível os nutrientes químicos (nitrogênio,
fósforo, potássio, magnésio, cálcio, sódio, etc) para as raízes das plantas.
Coroamento: capina ao redor da muda com pequeno rebaixamento do
nível do solo para acúmulo de água.
PODA
A poda consiste na eliminação de ramos ou partes de
ramos de uma planta, com o objetivo de proporcionar uma
estrutura adequada à planta e equilibrar sua frutificação e seu
crescimento vegetativo.
POR QUE PODAR
 A poda é recomendada para reduzir os conflitos da árvore
com a rede elétrica ou telefônica.
 Diminuir a brotação de ramos epicórmicos, e
conseqüentemente a intensidade de podas posteriores.
Ramos epicórmicos
17
Quantidade permitida da poda
Em qualquer tipo de poda, não poderão ser removidos mais
que 30% (trinta por cento) do volume total da copa, sendo o
descumprimento considerado infração leve a média.
A adoção de poda drástica, pela remoção de mais de 70%
da copa, constitui infração média a grave.
TIPOS DE PODA
Poda de formação
Visa basicamente conferir à árvore uma forma adequada durante o seu
desenvolvimento, compatibilizando sua presença com os equipamentos
urbanos.
A futura árvore deverá ter os galhos situados sempre acima
de 2,0 m. Assim, evitaremos que seus galhos atrapalhem a
passagem de veículos e de pedestres e, além disso, posteriormente
serão desnecessárias podas drásticas para corrigir a sua forma.
Poda de limpeza e manutenção
Visa eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados.
18
Poda de adequação
Antes Depois
Antes Depois
Visa remover partes da árvore que interferem ou causam danos
incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos.
Poda de emergência
Visa remover partes da árvore que colocam em risco a segurança das
pessoas.
Poda de raiz Poda de contenção
Deve ser evitada, quando preciso Visa redução da altura da copa
deve ser acompanhada por para mantê-la abaixo da fiação
profissional habilitado elétrica
19
Poda drástica
A poda drástica ocorre quando há o corte total da copa,
restando apenas o tronco da árvore; quando há o corte de grandes
galhos deixando a árvore em desequilíbrio; e ainda, quando há a
retirada de mais de 70% da copa.
Esse tipo de poda não é recomendado e só será efetuado
em condições de emergência. A poda drástica é crime ambiental,
constitui infração média a grave.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Caducidade das folhas: diz-se da planta ou vegetação que perde as
folhas em determinada época do ano, geralmente na estação seca ou
inverno.
TÉCNICAS DE PODA
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Crista: parte superior da inserção de um galho no tronco, com papel
importante na cicatrização da base do galho podado.
Colar: parte inferior da inserção de um galho, que também exerce função
importante na cicatrização da base do galho podado. Pode apresentar
Saliência, indicando preparo da árvore para perda do galho.
20
FERRAMENTAS ADEQUADAS PARA O SERVIÇO DE PODA
Para que a poda seja bem feita, é importante utilizar
ferramentas adequadas e profissionais qualificados.
As ferramentas mais utilizadas nos serviços de poda são:
Serras manuais
a) Serra lâmina rígida
b) Serra de arco
Tesouras de poda
Tesouras de poda de
cabo longo e podão Motosserra
FERRAMENTAS NÃO RECOMENDADAS PARA A PODA
Jamais deverão ser usados facões, foices, machados, pois
além dos cortes com essas ferramentas serem imprecisos, existe
um risco maior de acidente envolvendo o podador, constituindo
infração leve.
21
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
Equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser
usados por todos os operadores que estiverem trabalhando na
manutenção da árvore para evitar acidentes. Os equipamentos
mínimos são:
Capacete de segurança com fixação no queixo;
 Roupas apropriadas;
 Óculos de proteção;
 Luvas de couro;
 Sapatos de solado reforçado e rígido;
 Cinto de segurança com alça de comprimento variável, para
subir em árvores;
 Coletes refletores, principalmente em local onde houver
trânsito de veículos;
 Quando houver motosserra, é necessário protetor auricular.
Equipamentos acessórios
Escada: é necessária para o acesso à copa da árvore. Devem ser:
 De madeira ou alumínio
 De dois corpos
 Altura de 6 a 9 metros
 Antiderrapantes
 Base larga
 Apoio único na árvore
 Flexível
 Antideslizante
Cordas: é indispensável em qualquer operação na copa das
árvores.
 Auxilia no transporte de ferramentas
 Atua na segurança do operador.
 Usada no direcionamento do galho cortado.
Para isolamento da área de trabalho: devem ser usados
 Cones de sinalização
 Cavaletes
 Fitas plásticas zebradas ou coloridas
 Placas de sinalização
22
O QUE É CONSIDERADO DANO À ÁRVORE
 Cortar ou usar inadequadamente a vegetação de porte
arbóreo que, por qualquer modo ou meio, comprometa seu
ciclo biológico natural;
 Pintar, pichar, fixar pregos, faixas, fios elétricos, cartazes,
anúncios, lixeiras ou similares, na vegetação de porte
arbóreo, para qualquer fim;
 Desviar ou lançar águas de lavagem com substâncias
nocivas que comprometam a sanidade das árvores;
 Prejudicar seu pleno desenvolvimento através da aplicação
intencional de produtos fitotóxicos.
Suprimir ou danificar mudas plantadas em logradouros
públicos é considerado infração leve.
ÁRVORES DOENTES
O controle da saúde das árvores deve ser feito regularmente.
Os problemas mais freqüentes são formigas, cochonilhas, pulgões,
lagartas, fungos e cupins.
Caso você detecte algum problema nas árvores próximas da
sua casa, procure orientação de técnicos habilitados que indicarão o
procedimento adequado para cada caso.
CORTE DE ÁRVORES URBANAS
Será permitido o corte de árvores em logradouros públicos
com a prévia autorização expedida pela Secretaria do Meio
Ambiente e devidamente referendada pelo Conselho Municipal do
Meio Ambiente, somente quando:
 o estado fitossanitário da árvore justificar;
 a árvore, ou parte dela, apresentar risco de queda;
 a árvore constituir risco à segurança das edificações, sem
que haja outra solução para o problema;
 a árvore estiver causando danos comprovados ao patrimônio
público ou privado, não havendo alternativa para solução;
 o plantio irregular ou a propagação espontânea de espécies
impossibilitarem o desenvolvimento adequado de árvores
vizinhas;
 se tratar de espécie invasora, tóxica e/ou com princípio
alergênico, com propagação prejudicial comprovada;
 da implantação de empreendimentos públicos ou privados,
não havendo solução técnica comprovada que evite a
necessidade da supressão ou corte, implicando no
transplante ou reposição;
 a árvore constituir obstáculo fisicamente incontornável ao
acesso de veículos e pessoas.
23
A poda e/ou corte poderão ser executadas por terceiros,
pessoa física ou jurídica, desde que credenciados pela Secretaria
do Meio Ambiente.
As reposições indicadas são de cumprimento obrigatório,
constituindo-se infração leve a sua não observância.
As despesas decorrentes da reposição de espécimes
suprimidos irregularmente, inclusive decorrentes de acidentes de
trânsito, correrão por conta do responsável pela infração ou fato,
sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Fitossanitário: diz respeito às condições de saúde das plantas.
Controle biológico: controle pela presença e ação natural de
outros seres vivos, não fazendo uso de produtos químicos
estranhos àquele ambiente.
Controle mecânico: retirada da praga fazendo uso das mãos ou
de ferramentras.
SITUAÇÕES EM QUE É NECESSÁRIA A AUTORIZAÇÃO
DO PODER PÚBLICO
Extrações de árvores na área urbana necessitam de
autorização da Prefeitura Municipal – SEMAM nos seguintes casos:
 quando localizadas em logradouros públicos, inclusive
calçadas;
 quando isoladas em terrenos ou glebas particulares, na zona
urbana.
O serviço de extração de árvores em logradouros públicos é
de responsabilidade da Prefeitura Municipal. Já em área particular, o
serviço de extração é de responsabilidade do proprietário, com
prévia vistoria técnica.
SITUAÇÕES EM QUE É DISPENSÁVEL A AUTORIZAÇÃO
DO PODER PÚBLICO:
 Em situações emergenciais que envolvam segurança
pública, onde são necessárias poda ou supressão, dispensa-
se a autorização referida no artigo anterior ao corpo de
bombeiros e às concessionárias de serviços públicos
credenciadas, devendo estes comunicar a intervenção
devidamente justificada, posteriormente, à Secretaria do
Meio Ambiente.
 Para a extração de espécimes de palmeiras nativas e
exóticas para fins de consumo alimentar de palmito desde
que caracterizado seu plantio para esse fim.
24
O QUE FAZER COM OS RESÍDUOS DO MANEJO DA
ARBORIZAÇÃO URBANA
As sobras das podas e das remoções de árvore do meio
urbano podem receber uma destinação ecológica, no sentido de
serem transformadas em matéria-prima para produção de adubo
orgânico.
INFRAÇÕES
 Causar danos, derrubar, suprimir sem autorização, ou causar
morte às árvores constitui infração nos seguintes termos:
 até 04 (quatro) árvores: infração leve;
 de 05 a 10 (cinco a dez) árvores: infração média;
 acima de 10 (dez) árvores: infração grave a gravíssima.
 A multa terá seu valor triplicado com relação ao estabelecido
no § 3º do Código Municipal de Meio Ambiente, para cada
um dos seguintes itens:
 se o corte ou derrubada atingir árvore declarada imune
de corte;
 se atingir vegetação protegida por legislação específica;
 se atingir vegetação pertencente a Unidades de
Conservação urbanas.
ONDE CONSEGUIR MUDAS
 Horto municipal – 0800 942 3090
Rua João Nascimento, Jardim Triângulo.
 IEF – Instituto Estadual de Florestas – 3312 2057
Rua Rodolfo Machado Borges, 283.
 Viveiros e floriculturas especializados
CREDENCIAMENTO NA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
I – Para pessoa física:
a) apresentação de documento, devidamente reconhecido, que
ateste habilidades e competências para desempenho da atividade;
b) apresentação de termo de responsabilidade referente ao
gerenciamento dos resíduos;
II – Para pessoa jurídica:
a) documento que ateste responsabilidade legal para atividades
desenvolvidas pela pessoa jurídica;
b) documento, devidamente reconhecido, que ateste habilidades e
competências dos executores das atividades;
c) apresentação do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais.
III – Outros documentos poderão ser solicitados a critério da
Secretaria do Meio Ambiente.
A execução de poda por pessoas não credenciadas ou a não
observância de princípios técnicos para essa execução, constituem
infração leve a grave.
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Av. Dom Luís Maria Santana, 141, Bairro Santa Marta
Fone: 3318 0310
E-mail: meioambiente@uberaba.mg.gov.br
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS Manual de
arborização. Belo Horizonte: 2001. 40 p. Ilust.
LORENZI, H. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas,
herbáceas e trepadeiras. 2. ed. rev. ampl. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 1999. 1088 p.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Manual Técnico
de Arborização Urbana. Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente.
SEITZ, R.A. A poda de árvores urbanas. Fupef-UFPR. Série
Técnica no. 19, Curitiba-PR, 41p. 2003.
Vamos arborizar Ribeirão Preto / Perci Guzzo, Regina Maria Alves
Carneiro. Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2008
26
RECOMENDAÇÕES PARA A ARBORIZAÇÃO NAS CALÇADAS
As calçadas são espaços que acompanham as ruas e
avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o
espaço aéreo e subterrâneo disponível.
As principais questões que interferem na escolha das
espécies a plantar em calçadas são:
 A largura das calçadas;
 Presença ou ausência de fiação aérea;
 Tipo de fiação aérea (convencional, isolada ou protegida);
 Recuo frontal das edificações.
Algumas das principais questões que interferem na localização e
distanciamento entre mudas são:
 Localização da rede de água e esgoto;
 Rebaixamento de guia;
 Postes;
 Sinalização de trânsito;
Distanciamento das esquinas.
Arborização para calçadas com largura em torno de 2m.
 Árvores de pequeno porte: quando houver fiação
convencional
 Árvores de médio porte: quando houver recuo predial de
no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Para calçadas com largura de no mínimo 2,50m até 3,40m:
 Árvores de pequeno porte: quando houver fiação
convencional ou não houver recuo predial.
 Árvores de médio porte: quando houver recuo predial
inferior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada;
 Árvores de grande porte: quando houver recuo predial
superior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
27
Para calçadas com largura a partir de 3,5m:
 Árvores de pequeno porte: apenas se todas as fiações de
energia forem convencionais;
 Árvores de médio porte: apenas se houver recuo predial,
mesmo com fiação ausente protegida ou isolada;
 Árvores de grande porte: quando houver recuo predial de
no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Para conciliar a presença de árvores saudáveis com a
passagem segura de pedestres, bem como, com a conservação dos
equipamentos urbanos, as calçadas não devem ter menos que 2
28
metros de largura, de forma que é difícil promover a arborização nas
calçadas mais antigas e estreitas da cidade.
 Para segurança e conforto do pedestre, deve ser mantida,
conforme lei, uma faixa livre para passeio de 1,20m, no
mínimo, independente da largura da calçada.
 Também é recomendado manter a base da copa da árvore
adulta com altura mínima de 2m.
DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE AS ÁRVORES E OS
EQUIPAMENTOS URBANOS EXISTENTES NAS CALÇADAS
Como regra geral pode ser adotada as seguintes dimensões
mínimas:
Espaçamento entre mudas/árvores 5,00 – 6,00m
Distância de esquinas 15,00m
Distância de postes de fiação 4,00m
Distância de postes de iluminação 6,00m
Distância de postes de sinalização de trânsito 4,00m
Distância de entrada de garagem 1,50m
Distância da muda à sarjeta 0,50m
Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma
árvore a cada 7 metros, aproximadamente.
Quando houver sobreposição de distâncias recomendadas,
considerar a maior.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Diâmetro de copa: É o comprimento entre dois pontos extremos da copa
de uma árvore. O comprimento dessa linha é o diâmetro de copa.
Gema apical: protuberância no caule ou nos ramos de uma planta, que dá
origem a folhas, flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical. Neste
caso se refere à ponta do caule em formação. O mesmo que brotação ou
broto
29
Distâncias recomendadas das árvores em relação ao meio-fio, boca-de-
lobo e a guias rebaixadas.
É possível e recomendada a presença de árvores em calçadas com guias
rebaixadas
Distâncias recomendadas das árvores em relação às esquinas, às
sinalizações de trânsito e aos postes de iluminação.
.
30
INDICAÇÕES DE ESPÉCIES
Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas
sob fiação aérea:
PEQUENO PORTE
Espirradeira Marinheiro
Nome Científico: Nerium oleander Nome Científico: Trichilia cathartica
Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m
Floração: Época - Out a Abr Floração: Época - Mai a Jul
Cor - Rosa, Vermelha e Branca Cor - Branca
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Exótica e possui toxicidade. Obs: Planta Nativa.
Calistemo Murta
Nome Científico: Callistemon atrinus Nome Científico: Callistemon atrinus
Altura Média da Árvore:3 - 5 m Altura Média da Árvore:3 - 5 m
Floração:Época - Set a Nov Floração:Época - Out a Jan
Cor - Vermelha Cor -Branca
Diâmetro Médio da Copa: 2 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Exótica.
Ipê Mirim Resedá
Nome Científico: Stenolobium stans Nome Científico: Lagerstroemia indica
Altura Média da Árvore:5 - 7 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m
Floração:Época - Jan a Mai Floração: Época - Out a Abr
Cor - Amarela Cor – Branca, Rosa e Lilás
Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica.
Hibisco Candelabro
Nome Científico:Hibiscus rosa-sinensis Nome Científico: Erytrina speciosa
Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m
Floração: Época - Jan a Dez Floração: Época - Jun a Set
Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Vermelha
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa.
31
Grevilha Anã Astrapéia
=
Nome Científico: Grevilea banksii Nome Científico: Dombeya wallichii
Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m
Floração: Época - Set a Abr Floração: Época - Jul a Set
Cor - Vermelha Cor - Rosa e Branca
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
Flamboyant Mirim Jasmin Manga
Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima Nome Científico: Plumeria rubra
Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 6 - 7 m
Floração: Época - Set a Mai Floração: Época - Out a Abr
Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Rosa, Vermelha e Branca
Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica.
Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas
sem fiação:
MÉDIO PORTE
Cássia Chuva de Ouro Escumilha Africana
Nome Científico: Cassia ferruginea Nome Científico: Lagerstroemia speciosa
Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m
Floração: Época - Dez a Mar Floração: Época - Out a Mar
Cor - Amarela Cor – Rosa e Lilás
Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
Quaresmeira Canafístula
Nome Científico: Tibouchina granulosa Nome Científico: Cassia fistula
Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m
Floração: Época - Dez a Jul Floração: Época - Dez a Abr
Cor – Roxa e Rosa Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa
32
Chorão Ipê Cascudo
Nome Científico: Schinus molle Nome Científico: Tabebuia chrysotrichia
Altura Média da Árvore: 5 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m
Floração: Época - Ago a Nov Floração: Época - Ago a Set
Cor - Branca Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa.
Fedegoso Aleluia
Nome Científico: Senna macranthera Nome Científico: Senna multijuga
Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 -10 m
Floração: Época - Dez a Abr Floração: Época - Dez a Mar
Cor - Amarela Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m
Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa.
Unha de Vaca Canela
Nome Científico: Bauhinia blakeana Nome Científico: Ocotea pretiosa
Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m
Floração: Época - Mai a Jul Floração: Época - Ago a Set
Cor – Roxa e Branca Cor - Amarela
Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 7 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa.
Oiti Calicarpa
Nome Científico: Licania tomentosa Nome Científico: Callicarpa reeverti
Altura Média da Árvore: 8 -15m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m
Floração: Época - Jun a Ago Floração: Época - Fez a Abr
Cor - Amarela Cor - Roxa
Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m
Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
33
COMO PLANTAR
Local
 Escolha a espécie e o local de plantio, de acordo com as
orientações das páginas anteriores.
 O canteiro ou área livre de impermeabilização ao redor da
muda é importante para que as raízes da árvore respirem e
retirem água e nutrientes do solo. A dimensão recomendada
dessas áreas é, no mínimo:
 1 m² para árvores pequenas e médias;
 2 m² para árvores grandes.
Cova
 Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade
devendo conter, com folga, o torrão.
 A cova deve ser aberta de modo que a muda fique
centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem
de 1,20 m.
 Todo entulho decorrente da quebra de passeio para a
abertura de cova deve ser recolhido.
 O perímetro da cova deve receber acabamento após o
término do plantio.
Lado do canteiro de plantio 0,60m
Largura da faixa de grama 0,50m
Lado da cova 0,30m
Profundidade da cova 0,3m
Preparo da muda
 Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz
não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de
terra, sem quebrar o torrão.
Preparo da cova
 A cova deve ser aberta de modo que a muda fique
centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem
de 1,20 m.
 O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho
e lixo.
 O solo inadequado, ou seja, compactado, subsolo, ou com
excesso de entulho, deve ser substituído por outro, com
constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade
adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada.
 O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a
criar condições para a captação de água.
 Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na
cova.
Plantio
 A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e
apenas no momento do plantio.
 A muda deve ser amparada por tutor, quando necessário.
 O colo da muda deve ficar no nível da superfície do solo.
 Introduza a muda com o torrão na cova e preencher o resto
do buraco com a mesma mistura.
 A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou
similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa
mobilidade.
 A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação.
Acabamento
 Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado
para deixar a muda firme.
34
COMO CUIDAR
COMO CUIDAR
Tutor
O tutor é uma estaca de bambu ou madeira utilizada para
conduzir a muda evitando que o vento quebre-a durante o seu
crescimento.
O tutor não deve prejudicar o torrão onde estão as raízes,
devendo para tanto ser fincado no fundo da cova ao lado do torrão.
A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou
similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa
mobilidade.
Esse tutor deve apresentar altura total maior ou igual a
2,30m ficando, no mínimo, 0,60m enterrado.
Deve ter largura e espessura de
0,04m x 0,04m ± 0,01m, podendo a
secção ser retangular ou circular, com a
extremidade inferior pontiaguda para
melhor fixação ao solo.
Vocabulário Técnico
Torrão: porção de terra que contém as raízes que são formadas no
viveiro em lata ou num saco plástico. No momento do plantio o que é
enterrado é exatamente o torrão.
Colo: parte intermediária entre o tronco e as raízes da árvore, que fica em
contato com a superfície do solo.
35
Protetor
O protetor, cuja utilização é preconizada em áreas urbanas
para evitar danos mecânicos - principalmente ao tronco da árvore
até sua completa consolidação.
Deve atender às seguintes especificações:
 Altura mínima, acima do
nível do solo, de 1,60 m;
 Área interna deve permitir
inscrever um círculo com
diâmetro maior ou igual a
0,38 m;
 As laterais devem permitir
os tratos culturais;
 O protetor deve
permanecer, no mínimo, por
02 (dois) anos, sendo
conservado em perfeitas
condições;
Irrigação:
A rega é necessária principalmente no desenvolvimento
inicial da muda:
 No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja
chovendo.
 Na estação seca, jogue água todos os dias.
 Procure aguar pela manhã ou no final da tarde.
 Evite o excesso de água, pois pode ser prejudicial.
O controle de pragas e doenças deve ser efetuado se
necessário.
Sugestão para o canteiro ou área de impermeabilização:
 Faça o canteiro no mesmo
nível da calçada para que
as águas das chuvas que
escorrem pela calçada
possam infiltrar no solo,
suprimindo as
necessidades da árvore na
época das chuvas.
 A confecção da mureta
inviabiliza a infiltração das
águas das chuvas para o
reabastecimento do lençol
freático.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Mesofauna: invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermediário
entre a microfauna e a macrofauna. São responsáveis por fazer a
decomposição inicial da matéria orgânica (folhas, galhos, fezes de
animais, etc) existente no solo. Exemplos: minhocas,pequenos besouros,
formigas, vermes de vida livre, etc.
Microorganismos: organismos microscópicos como bactérias, fungos e
protozoários que no solo exercem a função de decomposição final da
matéria orgânica, tornando disponível os nutrientes químicos (nitrogênio,
fósforo, potássio, magnésio, cálcio, sódio, etc) para as raízes das plantas.
Coroamento: capina ao redor da muda com pequeno rebaixamento do
36
nível do solo para acúmulo de água.
PODA
A poda consiste na eliminação de ramos ou partes de
ramos de uma planta, com o objetivo de proporcionar uma
estrutura adequada à planta e equilibrar sua frutificação e seu
crescimento vegetativo.
POR QUE PODAR
 A poda é recomendada para reduzir os conflitos da árvore
com a rede elétrica ou telefônica.
 Diminuir a brotação de ramos epicórmicos, e
conseqüentemente a intensidade de podas posteriores.
Ramos epicórmicos

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Arborização de calçadas em 40

  • 1. 1 ARBORIZAÇÃO DE CALÇADAS AJUDE A TORNAR NOSSA CIDADE MAIS BELA E AGRADÁVEL ÍNDICE Introdução....................................................................................... .2 Benefícios....................................................................................... 3 Planejamento da arborização urbana............................................. 3 Curiosidades................................................................................... 4 Educação ambiental........................................................................ 4 Critérios de plantio.......................................................................... 5 Recomendações para a arborização nas calçadas......................... 6 Áreas Verdes................................................................................. 10 Espécies Indicadas......................................................................... 10 Como plantar.................................................................................. 13 Como cuidar................................................................................... 15 Poda............................................................................................... 16 Por que podar?.............................................................................. 16 Tipos de poda................................................................................ 17 Técnicas de poda.......................................................................... 17 Ferramentas adequadas para o serviço de poda.......................... 19 Ferramentas não recomendadas para a poda............................... 20
  • 2. 2 Ferramentas não recomendadas para a poda............................... 20 Equipamento de Proteção Individual – EPI................................... 21 O que considerado dano à árvore................................................. 22 Árvores doentes............................................................................. 22 Corte de árvores urbanas.............................................................. 22 Situações em que é necessária a autorização do poder público........................................................................................... 23 Situações em que não é necessária a autorização do poder público.......................................................................................... 23 O que fazer com os resíduos do manejo da arborização urbana.......................................................................................... 24 Infrações...................................................................................... 24 Onde conseguir mudas................................................................ 24 Orientações técnicas.................................................................... 24 Referências Bibliográficas............................................................ 25 INTRODUÇÃO A arborização, além de tornar a cidade mais bonita, promove uma melhoria significativa na qualidade de vida da população . As árvores fornecem sombra, amenizam o calor e servem de abrigo e alimento a várias espécies de pássaros e outros pequenos animais. A vegetação também diminui a propagação do ruído, retém poeira e microorganismos patogênicos, evitando a dispersão de doenças e auxiliando na manutenção da limpeza da cidade. Devido a sua complexidade, a paisagem urbana vem sofrendo diversas alterações, tornando-se fundamental um planejamento adequado, que resulte em conservação paisagística, convivência harmoniosa dos habitantes com os componentes urbanos e melhoria da qualidade de vida. O sucesso da implementação de um programa de arborização é diretamente proporcional ao comprometimento e à participação da população local. “Você deve ser a mudança que você quer ver no mundo” Mahatma Gandh
  • 3. 3 BENEFÍCIOS  função paisagística  proteção contra os ventos  diminuição da poluição sonora  absorção de parte dos raios solares  sombreamento  ambientação aos pássaros  melhoramento do solo por meio das raízes e folhas  diminuição da força da água da chuva que cai no solo  absorção da poluição atmosférica, neutralizando os efeitos na população.  conforto para as moradias  criam lugares agradáveis para encontros, descanso e brincadeiras... Enfim, as árvores melhoram a qualidade de nossas vidas. Porém, para serem saudáveis, as árvores da cidade têm que conviver bem com calçadas, pedestres, asfalto, tubulações, alicerces, paredes, ônibus, caminhões, sinalizações de trânsito, fios elétricos e telefônicos, por isso seu plantio deve ser planejado. PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA Análise da vegetação Utilizar espécies recomendadas para arborização urbana e que apresentam crescimento e vigor satisfatórios. Análise do local É necessário compatibilizar a arborização com fiação elétrica ou telefônica, entrada de garagem, postes de iluminação e de sinalização de trânsito. Envolvimento da comunidade Para a proteção e preservação das árvores, é necessário que a comunidade tenha consciência na implantação e manutenção. Crimes contra a arborização Quem destrói ou danifica, lesa ou maltrata, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedades privadas alheias, comete crime ambiental penalizado nos termos do art.49, da Lei 9.605/98.
  • 4. 4 CURIOSIDADES  Uma árvore de grande porte, isolada, se estiver em boas condições pode transpirar até 400 litros de água em um dia, enriquecendo a umidade do ar.  Pesquisas apontam que a diferença de temperatura entre uma rua arborizada e uma sem árvores no mesmo bairro e na mesma altitude pode chegar a 2,5 graus centígrados.  Estima-se que um pequeno maciço de árvores de copas frondosas pode gerar um ambiente sombreado com até 30º C a menos de temperatura em relação ao redor.  A vegetação gera menos aquecimento do ar e de objetos próximos porque reflete apenas 10 a 20% da radiação, enquanto que as superfícies artificiais podem refletir até 50% da radiação incidente.  A presença de 3 árvores frondosas pode reduzir o consumo de energia para o ar condicionado em até 50%, devido ao sombreamento de um edifício e diminuição da temperatura em seu interior.  Maciços de árvores são até 40% mais eficientes do que campos gramados para funcionar como zonas de amortecimento, ou seja, barreiras contra a dispersão de poluentes.  Cientistas sociais e ecólogos comprovaram que as famílias passam mais tempo de folga juntas e têm mais relações sociais com seus vizinhos quando moram próximas a áreas verdes EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Educação Ambiental desenvolve a relação entre meio ambiente e a cidadania, fortalecendo a consciência de que o ambiente é um patrimônio público comum e sua defesa é um direito de todos os cidadãos. A Educação Ambiental tem um papel fundamental na mudança de paradigmas, encorajando posturas de comprometimento, trabalhando também com valores indispensáveis para despertar no ser humano a necessidade de buscar novos caminhos de realização, através da:  Divulgação de conhecimentos e informações sobre a importância da arborização urbana, da preservação e manutenção do patrimônio público, assim como da recuperação ambiental.  Sensibilização de empresários, funcionários públicos e grupos comunitários para estabelecimento de parcerias.
  • 5. 5 CRITÉRIOS DE PLANTIO Não há uma espécie ideal de árvore e o importante é a maior variedade possível de espécies na arborização da cidade, para atrair uma diversidade maior de animais, o que permite um reequilíbrio na cadeia alimentar do ambiente urbano. O maior número de espécies de árvores embeleza a cidade pela variedade de formas e cores. Na arborização urbana classificamos as árvores em pequeno, médio e grande porte, com a função de orientar o plantio nas calçadas para evitar conflitos com redes de fiação, edificações e com fluxo de pedestres e veículos. PEQUENO PORTE Espécies que em fase adulta atingem, no máximo, 6 metros de altura e que possuem um diâmetro de copa de 5 metros, em média. MÉDIO PORTE Espécies que na fase adulta atingem, no máximo, 12 metros de altura e cujo diâmetro da copa é, em média, de 7 metros. GRANDE PORTE Espécies com altura a 12 metros e com diâmetro de copa superior a 10 metros. As espécies preferencialmente devem:  Dar frutos pequenos;  Ter flores pequenas;  Ter folhas coriáceas ou pouco suculentas;  Não apresentar princípios tóxicos perigosos;  Apresentar rusticidade;  Ter sistema radicular que não prejudique o calçamento;  Não ter espinhos. Evitar espécies que:  Tornem necessária a poda freqüente;  Tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços;  Sejam suscetíveis ao ataque de cupins e brocas;  Sejam suscetíveis ao ataque de agentes patogênicos.
  • 6. 6 RECOMENDAÇÕES PARA A ARBORIZAÇÃO NAS CALÇADAS As calçadas são espaços que acompanham as ruas e avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o espaço aéreo e subterrâneo disponível. As principais questões que interferem na escolha das espécies a plantar em calçadas são:  A largura das calçadas;  Presença ou ausência de fiação aérea;  Tipo de fiação aérea (convencional, isolada ou protegida);  Recuo frontal das edificações. Algumas das principais questões que interferem na localização e distanciamento entre mudas são:  Localização da rede de água e esgoto;  Rebaixamento de guia;  Postes;  Sinalização de trânsito; Distanciamento das esquinas. Arborização para calçadas com largura em torno de 2m.  Árvores de pequeno porte: quando houver fiação convencional  Árvores de médio porte: quando houver recuo predial de no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada. Para calçadas com largura de no mínimo 2,50m até 3,40m:  Árvores de pequeno porte: quando houver fiação convencional ou não houver recuo predial.  Árvores de médio porte: quando houver recuo predial inferior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada;
  • 7. 7  Árvores de grande porte: quando houver recuo predial superior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada. Para calçadas com largura a partir de 3,5m:  Árvores de pequeno porte: apenas se todas as fiações de energia forem convencionais;  Árvores de médio porte: apenas se houver recuo predial, mesmo com fiação ausente protegida ou isolada;  Árvores de grande porte: quando houver recuo predial de no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
  • 8. 8 Para conciliar a presença de árvores saudáveis com a passagem segura de pedestres, bem como, com a conservação dos equipamentos urbanos, as calçadas não devem ter menos que 2 metros de largura, de forma que é difícil promover a arborização nas calçadas mais antigas e estreitas da cidade.  Para segurança e conforto do pedestre, deve ser mantida, conforme lei, uma faixa livre para passeio de 1,20m, no mínimo, independente da largura da calçada.  Também é recomendado manter a base da copa da árvore adulta com altura mínima de 2m. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE AS ÁRVORES E OS EQUIPAMENTOS URBANOS EXISTENTES NAS CALÇADAS Como regra geral pode ser adotada as seguintes dimensões mínimas: Espaçamento entre mudas/árvores 5,00 – 6,00m Distância de esquinas 15,00m Distância de postes de fiação 4,00m Distância de postes de iluminação 6,00m Distância de postes de sinalização de trânsito 4,00m Distância de entrada de garagem 1,50m Distância da muda à sarjeta 0,50m Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma árvore a cada 7 metros, aproximadamente. Quando houver sobreposição de distâncias recomendadas, considerar a maior. VOCABULÁRIO TÉCNICO Diâmetro de copa: É o comprimento entre dois pontos extremos da copa de uma árvore. O comprimento dessa linha é o diâmetro de copa. Gema apical: protuberância no caule ou nos ramos de uma planta, que dá origem a folhas, flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical. Neste caso se refere à ponta do caule em formação. O mesmo que brotação ou broto
  • 9. 9 Distâncias recomendadas das árvores em relação ao meio-fio, boca-de- lobo e a guias rebaixadas. É possível e recomendado a presença de árvores em calçadas com guias rebaixadas Distâncias recomendadas das árvores em relação às esquinas, às sinalizações de trânsito e aos postes de iluminação VOCABULÁRIO TÉCNICO Fiação aérea convencional ou cabo nu: fios da rede elétrica, telefonia e/ou tv a cabo sustentados por postes. Fiação aérea isolada/multiplexada e protegida/compacta: os fios de transmissão elétrica podem ser isolados totalmente por cobertura emborrachada especial ou podem ser compactados com distanciadores ocupando menos espaço aéreo e com maior proteção do que a fiação convencional. Esse tipo de fiação não entra em curto circuito quando em contato com galhos de árvores. Recuo frontal: distância entre a edificação e o limite do terreno com a calçada.
  • 10. 10 ÁREAS VERDES PÚBLICAS (AVP) E ÁREAS DE PREVERVAÇÃO PERMANENTE (APP)  Áreas Verdes Públicas (AVP) – Praças e parques são os lugares mais adequados para árvores de grande porte. São importantes para diminuir os riscos de enchentes nas cidades. Seus grandes espaços com solo vegetado permitem a infiltração e o amortecimento da força das águas de chuva que escoam pela superfície do solo.  Áreas de Preservação Permanente (APP) – Estão associados aos percursos de córregos e rios, lagos, nascentes, aos topos de morro, encostas íngremes, restingas e outras áreas frágeis. Devem ser conservadas em seu estado natural para a proteção dos cursos d’água e na estabilidade do solo, evitando desmoronamentos. . FOTO MATA DO IPÊ INDICAÇÕES DE ESPÉCIES Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas sob fiação aérea: PEQUENO PORTE Espirradeira Marinheiro Nome Científico: Nerium oleander Nome Científico: Trichilia cathartica Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m Floração: Época - Out a Abr Floração: Época - Mai a Jul Cor - Rosa, Vermelha e Branca Cor - Branca Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Exótica e possui toxicidade. Obs: Planta Nativa. Calistemo Murta Nome Científico: Callistemon atrinus Nome Científico: Callistemon atrinus Altura Média da Árvore:3 - 5 m Altura Média da Árvore:3 - 5 m Floração:Época - Set a Nov Floração:Época - Out a Jan Cor - Vermelha Cor -Branca Diâmetro Médio da Copa: 2 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Exótica.
  • 11. 11 Ipê Mirim Resedá Nome Científico: Stenolobium stans Nome Científico: Lagerstroemia indica Altura Média da Árvore:5 - 7 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m Floração:Época - Jan a Mai Floração: Época - Out a Abr Cor - Amarela Cor – Branca, Rosa e Lilás Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica. Hibisco Candelabro Nome Científico:Hibiscus rosa-sinensis Nome Científico: Erytrina speciosa Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Floração: Época - Jan a Dez Floração: Época - Jun a Set Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Vermelha Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa. Grevilha Anã Astrapéia = Nome Científico: Grevilea banksii Nome Científico: Dombeya wallichii Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Floração: Época - Set a Abr Floração: Época - Jul a Set Cor - Vermelha Cor - Rosa e Branca Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica. Flamboyant Mirim Jasmin Manga Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima Nome Científico: Plumeria rubra Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 6 - 7 m Floração: Época - Set a Mai Floração: Época - Out a Abr Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Rosa, Vermelha e Branca Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica.
  • 12. 12 Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas sem fiação: MÉDIO PORTE Cássia Chuva de Ouro Escumilha Africana Nome Científico: Cassia ferruginea Nome Científico: Lagerstroemia speciosa Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Floração: Época - Dez a Mar Floração: Época - Out a Mar Cor - Amarela Cor – Rosa e Lilás Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica. Quaresmeira Canafístula Nome Científico: Tibouchina granulosa Nome Científico: Cassia fistula Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Floração: Época - Dez a Jul Floração: Época - Dez a Abr Cor – Roxa e Rosa Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa Chorão Ipê Cascudo Nome Científico: Schinus molle Nome Científico: Tabebuia chrysotrichia Altura Média da Árvore: 5 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Floração: Época - Ago a Nov Floração: Época - Ago a Set Cor - Branca Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa. Fedegoso Aleluia Nome Científico: Senna macranthera Nome Científico: Senna multijuga Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 -10 m Floração: Época - Dez a Abr Floração: Época - Dez a Mar Cor - Amarela Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa.
  • 13. 13 Unha de Vaca Canela Nome Científico: Bauhinia blakeana Nome Científico: Ocotea pretiosa Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Floração: Época - Mai a Jul Floração: Época - Ago a Set Cor – Roxa e Branca Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 7 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa. Oiti Calicarpa Nome Científico: Licania tomentosa Nome Científico: Callicarpa reeverti Altura Média da Árvore: 8 -15m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Floração: Época - Jun a Ago Floração: Época - Fez a Abr Cor - Amarela Cor - Roxa Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica. COMO PLANTAR Local  Escolha a espécie e o local de plantio, de acordo com as orientações das páginas anteriores.  O canteiro ou área livre de impermeabilização ao redor da muda é importante para que as raízes da árvore respirem e retirem água e nutrientes do solo. A dimensão recomendada dessas áreas é, no mínimo:  1 m² para árvores pequenas e médias;  2 m² para árvores grandes. Cova  Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade devendo conter, com folga, o torrão.  A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20 m.  Todo entulho decorrente da quebra de passeio para a abertura de cova deve ser recolhido.  O perímetro da cova deve receber acabamento após o término do plantio. Lado do canteiro de plantio 0,60m Largura da faixa de grama 0,50m Lado da cova 0,30m Profundidade da cova 0,3m Preparo da muda  Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão.
  • 14. 14 Preparo da cova  A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20 m.  O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo.  O solo inadequado, ou seja, compactado, subsolo, ou com excesso de entulho, deve ser substituído por outro, com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada.  O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para a captação de água.  Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova. Plantio  A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio.  A muda deve ser amparada por tutor, quando necessário.  O colo da muda deve ficar no nível da superfície do solo.  Introduza a muda com o torrão na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura.  A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade.  A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação. Acabamento  Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado para deixar a muda firme. COMO CUIDAR Vocabulário Técnico Torrão: porção de terra que contém as raízes que são formadas no viveiro em lata ou num saco plástico. No momento do plantio o que é enterrado é exatamente o torrão. Colo: parte intermediária entre o tronco e as raízes da árvore, que fica em contato com a superfície do solo.
  • 15. 15 COMO CUIDAR Tutor O tutor é uma estaca de bambu ou madeira utilizada para conduzir a muda evitando que o vento quebre-a durante o seu crescimento. O tutor não deve prejudicar o torrão onde estão as raízes, devendo para tanto ser fincado no fundo da cova ao lado do torrão. A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade. Esse tutor deve apresentar altura total maior ou igual a 2,30m ficando, no mínimo, 0,60m enterrado. Deve ter largura e espessura de 0,04m x 0,04m ± 0,01m, podendo a secção ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixação ao solo. Protetor O protetor, cuja utilização é preconizada em áreas urbanas para evitar danos mecânicos - principalmente ao tronco da árvore até sua completa consolidação. Deve atender às seguintes especificações:  Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m;  Área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,38 m;  As laterais devem permitir os tratos culturais;  O protetor deve permanecer, no mínimo, por 02 (dois) anos, sendo conservado em perfeitas condições; Irrigação: A rega é necessária principalmente no desenvolvimento inicial da muda:  No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja chovendo.  Na estação seca, jogue água todos os dias.  Procure aguar pela manhã ou no final da tarde.  Evite o excesso de água, pois pode ser prejudicial. O controle de pragas e doenças deve ser efetuado se necessário.
  • 16. 16 Sugestão para o canteiro ou área de impermeabilização:  Faça o canteiro no mesmo nível da calçada para que as águas das chuvas que escorrem pela calçada possam infiltrar no solo, suprimindo as necessidades da árvore na época das chuvas.  A confecção da mureta inviabiliza a infiltração das águas das chuvas para o reabastecimento do lençol freático. VOCABULÁRIO TÉCNICO Mesofauna: invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermediário entre a microfauna e a macrofauna. São responsáveis por fazer a decomposição inicial da matéria orgânica (folhas, galhos, fezes de animais, etc) existente no solo. Exemplos: minhocas,pequenos besouros, formigas, vermes de vida livre, etc. Microorganismos: organismos microscópicos como bactérias, fungos e protozoários que no solo exercem a função de decomposição final da matéria orgânica, tornando disponível os nutrientes químicos (nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio, sódio, etc) para as raízes das plantas. Coroamento: capina ao redor da muda com pequeno rebaixamento do nível do solo para acúmulo de água. PODA A poda consiste na eliminação de ramos ou partes de ramos de uma planta, com o objetivo de proporcionar uma estrutura adequada à planta e equilibrar sua frutificação e seu crescimento vegetativo. POR QUE PODAR  A poda é recomendada para reduzir os conflitos da árvore com a rede elétrica ou telefônica.  Diminuir a brotação de ramos epicórmicos, e conseqüentemente a intensidade de podas posteriores. Ramos epicórmicos
  • 17. 17 Quantidade permitida da poda Em qualquer tipo de poda, não poderão ser removidos mais que 30% (trinta por cento) do volume total da copa, sendo o descumprimento considerado infração leve a média. A adoção de poda drástica, pela remoção de mais de 70% da copa, constitui infração média a grave. TIPOS DE PODA Poda de formação Visa basicamente conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento, compatibilizando sua presença com os equipamentos urbanos. A futura árvore deverá ter os galhos situados sempre acima de 2,0 m. Assim, evitaremos que seus galhos atrapalhem a passagem de veículos e de pedestres e, além disso, posteriormente serão desnecessárias podas drásticas para corrigir a sua forma. Poda de limpeza e manutenção Visa eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados.
  • 18. 18 Poda de adequação Antes Depois Antes Depois Visa remover partes da árvore que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos. Poda de emergência Visa remover partes da árvore que colocam em risco a segurança das pessoas. Poda de raiz Poda de contenção Deve ser evitada, quando preciso Visa redução da altura da copa deve ser acompanhada por para mantê-la abaixo da fiação profissional habilitado elétrica
  • 19. 19 Poda drástica A poda drástica ocorre quando há o corte total da copa, restando apenas o tronco da árvore; quando há o corte de grandes galhos deixando a árvore em desequilíbrio; e ainda, quando há a retirada de mais de 70% da copa. Esse tipo de poda não é recomendado e só será efetuado em condições de emergência. A poda drástica é crime ambiental, constitui infração média a grave. VOCABULÁRIO TÉCNICO Caducidade das folhas: diz-se da planta ou vegetação que perde as folhas em determinada época do ano, geralmente na estação seca ou inverno. TÉCNICAS DE PODA VOCABULÁRIO TÉCNICO Crista: parte superior da inserção de um galho no tronco, com papel importante na cicatrização da base do galho podado. Colar: parte inferior da inserção de um galho, que também exerce função importante na cicatrização da base do galho podado. Pode apresentar Saliência, indicando preparo da árvore para perda do galho.
  • 20. 20 FERRAMENTAS ADEQUADAS PARA O SERVIÇO DE PODA Para que a poda seja bem feita, é importante utilizar ferramentas adequadas e profissionais qualificados. As ferramentas mais utilizadas nos serviços de poda são: Serras manuais a) Serra lâmina rígida b) Serra de arco Tesouras de poda Tesouras de poda de cabo longo e podão Motosserra FERRAMENTAS NÃO RECOMENDADAS PARA A PODA Jamais deverão ser usados facões, foices, machados, pois além dos cortes com essas ferramentas serem imprecisos, existe um risco maior de acidente envolvendo o podador, constituindo infração leve.
  • 21. 21 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI Equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser usados por todos os operadores que estiverem trabalhando na manutenção da árvore para evitar acidentes. Os equipamentos mínimos são: Capacete de segurança com fixação no queixo;  Roupas apropriadas;  Óculos de proteção;  Luvas de couro;  Sapatos de solado reforçado e rígido;  Cinto de segurança com alça de comprimento variável, para subir em árvores;  Coletes refletores, principalmente em local onde houver trânsito de veículos;  Quando houver motosserra, é necessário protetor auricular. Equipamentos acessórios Escada: é necessária para o acesso à copa da árvore. Devem ser:  De madeira ou alumínio  De dois corpos  Altura de 6 a 9 metros  Antiderrapantes  Base larga  Apoio único na árvore  Flexível  Antideslizante Cordas: é indispensável em qualquer operação na copa das árvores.  Auxilia no transporte de ferramentas  Atua na segurança do operador.  Usada no direcionamento do galho cortado. Para isolamento da área de trabalho: devem ser usados  Cones de sinalização  Cavaletes  Fitas plásticas zebradas ou coloridas  Placas de sinalização
  • 22. 22 O QUE É CONSIDERADO DANO À ÁRVORE  Cortar ou usar inadequadamente a vegetação de porte arbóreo que, por qualquer modo ou meio, comprometa seu ciclo biológico natural;  Pintar, pichar, fixar pregos, faixas, fios elétricos, cartazes, anúncios, lixeiras ou similares, na vegetação de porte arbóreo, para qualquer fim;  Desviar ou lançar águas de lavagem com substâncias nocivas que comprometam a sanidade das árvores;  Prejudicar seu pleno desenvolvimento através da aplicação intencional de produtos fitotóxicos. Suprimir ou danificar mudas plantadas em logradouros públicos é considerado infração leve. ÁRVORES DOENTES O controle da saúde das árvores deve ser feito regularmente. Os problemas mais freqüentes são formigas, cochonilhas, pulgões, lagartas, fungos e cupins. Caso você detecte algum problema nas árvores próximas da sua casa, procure orientação de técnicos habilitados que indicarão o procedimento adequado para cada caso. CORTE DE ÁRVORES URBANAS Será permitido o corte de árvores em logradouros públicos com a prévia autorização expedida pela Secretaria do Meio Ambiente e devidamente referendada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, somente quando:  o estado fitossanitário da árvore justificar;  a árvore, ou parte dela, apresentar risco de queda;  a árvore constituir risco à segurança das edificações, sem que haja outra solução para o problema;  a árvore estiver causando danos comprovados ao patrimônio público ou privado, não havendo alternativa para solução;  o plantio irregular ou a propagação espontânea de espécies impossibilitarem o desenvolvimento adequado de árvores vizinhas;  se tratar de espécie invasora, tóxica e/ou com princípio alergênico, com propagação prejudicial comprovada;  da implantação de empreendimentos públicos ou privados, não havendo solução técnica comprovada que evite a necessidade da supressão ou corte, implicando no transplante ou reposição;  a árvore constituir obstáculo fisicamente incontornável ao acesso de veículos e pessoas.
  • 23. 23 A poda e/ou corte poderão ser executadas por terceiros, pessoa física ou jurídica, desde que credenciados pela Secretaria do Meio Ambiente. As reposições indicadas são de cumprimento obrigatório, constituindo-se infração leve a sua não observância. As despesas decorrentes da reposição de espécimes suprimidos irregularmente, inclusive decorrentes de acidentes de trânsito, correrão por conta do responsável pela infração ou fato, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis. VOCABULÁRIO TÉCNICO Fitossanitário: diz respeito às condições de saúde das plantas. Controle biológico: controle pela presença e ação natural de outros seres vivos, não fazendo uso de produtos químicos estranhos àquele ambiente. Controle mecânico: retirada da praga fazendo uso das mãos ou de ferramentras. SITUAÇÕES EM QUE É NECESSÁRIA A AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO Extrações de árvores na área urbana necessitam de autorização da Prefeitura Municipal – SEMAM nos seguintes casos:  quando localizadas em logradouros públicos, inclusive calçadas;  quando isoladas em terrenos ou glebas particulares, na zona urbana. O serviço de extração de árvores em logradouros públicos é de responsabilidade da Prefeitura Municipal. Já em área particular, o serviço de extração é de responsabilidade do proprietário, com prévia vistoria técnica. SITUAÇÕES EM QUE É DISPENSÁVEL A AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO:  Em situações emergenciais que envolvam segurança pública, onde são necessárias poda ou supressão, dispensa- se a autorização referida no artigo anterior ao corpo de bombeiros e às concessionárias de serviços públicos credenciadas, devendo estes comunicar a intervenção devidamente justificada, posteriormente, à Secretaria do Meio Ambiente.  Para a extração de espécimes de palmeiras nativas e exóticas para fins de consumo alimentar de palmito desde que caracterizado seu plantio para esse fim.
  • 24. 24 O QUE FAZER COM OS RESÍDUOS DO MANEJO DA ARBORIZAÇÃO URBANA As sobras das podas e das remoções de árvore do meio urbano podem receber uma destinação ecológica, no sentido de serem transformadas em matéria-prima para produção de adubo orgânico. INFRAÇÕES  Causar danos, derrubar, suprimir sem autorização, ou causar morte às árvores constitui infração nos seguintes termos:  até 04 (quatro) árvores: infração leve;  de 05 a 10 (cinco a dez) árvores: infração média;  acima de 10 (dez) árvores: infração grave a gravíssima.  A multa terá seu valor triplicado com relação ao estabelecido no § 3º do Código Municipal de Meio Ambiente, para cada um dos seguintes itens:  se o corte ou derrubada atingir árvore declarada imune de corte;  se atingir vegetação protegida por legislação específica;  se atingir vegetação pertencente a Unidades de Conservação urbanas. ONDE CONSEGUIR MUDAS  Horto municipal – 0800 942 3090 Rua João Nascimento, Jardim Triângulo.  IEF – Instituto Estadual de Florestas – 3312 2057 Rua Rodolfo Machado Borges, 283.  Viveiros e floriculturas especializados CREDENCIAMENTO NA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE I – Para pessoa física: a) apresentação de documento, devidamente reconhecido, que ateste habilidades e competências para desempenho da atividade; b) apresentação de termo de responsabilidade referente ao gerenciamento dos resíduos; II – Para pessoa jurídica: a) documento que ateste responsabilidade legal para atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica; b) documento, devidamente reconhecido, que ateste habilidades e competências dos executores das atividades; c) apresentação do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. III – Outros documentos poderão ser solicitados a critério da Secretaria do Meio Ambiente. A execução de poda por pessoas não credenciadas ou a não observância de princípios técnicos para essa execução, constituem infração leve a grave. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS Secretaria Municipal do Meio Ambiente Av. Dom Luís Maria Santana, 141, Bairro Santa Marta Fone: 3318 0310 E-mail: meioambiente@uberaba.mg.gov.br
  • 25. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS Manual de arborização. Belo Horizonte: 2001. 40 p. Ilust. LORENZI, H. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 2. ed. rev. ampl. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1999. 1088 p. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Manual Técnico de Arborização Urbana. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. SEITZ, R.A. A poda de árvores urbanas. Fupef-UFPR. Série Técnica no. 19, Curitiba-PR, 41p. 2003. Vamos arborizar Ribeirão Preto / Perci Guzzo, Regina Maria Alves Carneiro. Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2008
  • 26. 26 RECOMENDAÇÕES PARA A ARBORIZAÇÃO NAS CALÇADAS As calçadas são espaços que acompanham as ruas e avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o espaço aéreo e subterrâneo disponível. As principais questões que interferem na escolha das espécies a plantar em calçadas são:  A largura das calçadas;  Presença ou ausência de fiação aérea;  Tipo de fiação aérea (convencional, isolada ou protegida);  Recuo frontal das edificações. Algumas das principais questões que interferem na localização e distanciamento entre mudas são:  Localização da rede de água e esgoto;  Rebaixamento de guia;  Postes;  Sinalização de trânsito; Distanciamento das esquinas. Arborização para calçadas com largura em torno de 2m.  Árvores de pequeno porte: quando houver fiação convencional  Árvores de médio porte: quando houver recuo predial de no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada. Para calçadas com largura de no mínimo 2,50m até 3,40m:  Árvores de pequeno porte: quando houver fiação convencional ou não houver recuo predial.  Árvores de médio porte: quando houver recuo predial inferior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada;  Árvores de grande porte: quando houver recuo predial superior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
  • 27. 27 Para calçadas com largura a partir de 3,5m:  Árvores de pequeno porte: apenas se todas as fiações de energia forem convencionais;  Árvores de médio porte: apenas se houver recuo predial, mesmo com fiação ausente protegida ou isolada;  Árvores de grande porte: quando houver recuo predial de no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada. Para conciliar a presença de árvores saudáveis com a passagem segura de pedestres, bem como, com a conservação dos equipamentos urbanos, as calçadas não devem ter menos que 2
  • 28. 28 metros de largura, de forma que é difícil promover a arborização nas calçadas mais antigas e estreitas da cidade.  Para segurança e conforto do pedestre, deve ser mantida, conforme lei, uma faixa livre para passeio de 1,20m, no mínimo, independente da largura da calçada.  Também é recomendado manter a base da copa da árvore adulta com altura mínima de 2m. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE AS ÁRVORES E OS EQUIPAMENTOS URBANOS EXISTENTES NAS CALÇADAS Como regra geral pode ser adotada as seguintes dimensões mínimas: Espaçamento entre mudas/árvores 5,00 – 6,00m Distância de esquinas 15,00m Distância de postes de fiação 4,00m Distância de postes de iluminação 6,00m Distância de postes de sinalização de trânsito 4,00m Distância de entrada de garagem 1,50m Distância da muda à sarjeta 0,50m Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma árvore a cada 7 metros, aproximadamente. Quando houver sobreposição de distâncias recomendadas, considerar a maior. VOCABULÁRIO TÉCNICO Diâmetro de copa: É o comprimento entre dois pontos extremos da copa de uma árvore. O comprimento dessa linha é o diâmetro de copa. Gema apical: protuberância no caule ou nos ramos de uma planta, que dá origem a folhas, flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical. Neste caso se refere à ponta do caule em formação. O mesmo que brotação ou broto
  • 29. 29 Distâncias recomendadas das árvores em relação ao meio-fio, boca-de- lobo e a guias rebaixadas. É possível e recomendada a presença de árvores em calçadas com guias rebaixadas Distâncias recomendadas das árvores em relação às esquinas, às sinalizações de trânsito e aos postes de iluminação. .
  • 30. 30 INDICAÇÕES DE ESPÉCIES Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas sob fiação aérea: PEQUENO PORTE Espirradeira Marinheiro Nome Científico: Nerium oleander Nome Científico: Trichilia cathartica Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m Floração: Época - Out a Abr Floração: Época - Mai a Jul Cor - Rosa, Vermelha e Branca Cor - Branca Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Exótica e possui toxicidade. Obs: Planta Nativa. Calistemo Murta Nome Científico: Callistemon atrinus Nome Científico: Callistemon atrinus Altura Média da Árvore:3 - 5 m Altura Média da Árvore:3 - 5 m Floração:Época - Set a Nov Floração:Época - Out a Jan Cor - Vermelha Cor -Branca Diâmetro Médio da Copa: 2 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Exótica. Ipê Mirim Resedá Nome Científico: Stenolobium stans Nome Científico: Lagerstroemia indica Altura Média da Árvore:5 - 7 m Altura Média da Árvore:4 - 6 m Floração:Época - Jan a Mai Floração: Época - Out a Abr Cor - Amarela Cor – Branca, Rosa e Lilás Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica. Hibisco Candelabro Nome Científico:Hibiscus rosa-sinensis Nome Científico: Erytrina speciosa Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Floração: Época - Jan a Dez Floração: Época - Jun a Set Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Vermelha Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa.
  • 31. 31 Grevilha Anã Astrapéia = Nome Científico: Grevilea banksii Nome Científico: Dombeya wallichii Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Floração: Época - Set a Abr Floração: Época - Jul a Set Cor - Vermelha Cor - Rosa e Branca Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica. Flamboyant Mirim Jasmin Manga Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima Nome Científico: Plumeria rubra Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Altura Média da Árvore: 6 - 7 m Floração: Época - Set a Mai Floração: Época - Out a Abr Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Cor - Rosa, Vermelha e Branca Diâmetro Médio da Copa: 3 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Exótica. Algumas espécies consideradas indicadas para plantio em calçadas sem fiação: MÉDIO PORTE Cássia Chuva de Ouro Escumilha Africana Nome Científico: Cassia ferruginea Nome Científico: Lagerstroemia speciosa Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Floração: Época - Dez a Mar Floração: Época - Out a Mar Cor - Amarela Cor – Rosa e Lilás Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica. Quaresmeira Canafístula Nome Científico: Tibouchina granulosa Nome Científico: Cassia fistula Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Floração: Época - Dez a Jul Floração: Época - Dez a Abr Cor – Roxa e Rosa Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa
  • 32. 32 Chorão Ipê Cascudo Nome Científico: Schinus molle Nome Científico: Tabebuia chrysotrichia Altura Média da Árvore: 5 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Floração: Época - Ago a Nov Floração: Época - Ago a Set Cor - Branca Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 4 m Diâmetro Médio da Copa: 6 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa. Fedegoso Aleluia Nome Científico: Senna macranthera Nome Científico: Senna multijuga Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 6 -10 m Floração: Época - Dez a Abr Floração: Época - Dez a Mar Cor - Amarela Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa. Obs: Planta Nativa. Unha de Vaca Canela Nome Científico: Bauhinia blakeana Nome Científico: Ocotea pretiosa Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Altura Média da Árvore: 7 - 9 m Floração: Época - Mai a Jul Floração: Época - Ago a Set Cor – Roxa e Branca Cor - Amarela Diâmetro Médio da Copa: 5 m Diâmetro Médio da Copa: 7 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Nativa. Oiti Calicarpa Nome Científico: Licania tomentosa Nome Científico: Callicarpa reeverti Altura Média da Árvore: 8 -15m Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Floração: Época - Jun a Ago Floração: Época - Fez a Abr Cor - Amarela Cor - Roxa Diâmetro Médio da Copa: 6 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Obs: Planta Exótica. Obs: Planta Exótica.
  • 33. 33 COMO PLANTAR Local  Escolha a espécie e o local de plantio, de acordo com as orientações das páginas anteriores.  O canteiro ou área livre de impermeabilização ao redor da muda é importante para que as raízes da árvore respirem e retirem água e nutrientes do solo. A dimensão recomendada dessas áreas é, no mínimo:  1 m² para árvores pequenas e médias;  2 m² para árvores grandes. Cova  Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade devendo conter, com folga, o torrão.  A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20 m.  Todo entulho decorrente da quebra de passeio para a abertura de cova deve ser recolhido.  O perímetro da cova deve receber acabamento após o término do plantio. Lado do canteiro de plantio 0,60m Largura da faixa de grama 0,50m Lado da cova 0,30m Profundidade da cova 0,3m Preparo da muda  Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão. Preparo da cova  A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20 m.  O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo.  O solo inadequado, ou seja, compactado, subsolo, ou com excesso de entulho, deve ser substituído por outro, com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada.  O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para a captação de água.  Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova. Plantio  A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio.  A muda deve ser amparada por tutor, quando necessário.  O colo da muda deve ficar no nível da superfície do solo.  Introduza a muda com o torrão na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura.  A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade.  A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação. Acabamento  Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado para deixar a muda firme.
  • 34. 34 COMO CUIDAR COMO CUIDAR Tutor O tutor é uma estaca de bambu ou madeira utilizada para conduzir a muda evitando que o vento quebre-a durante o seu crescimento. O tutor não deve prejudicar o torrão onde estão as raízes, devendo para tanto ser fincado no fundo da cova ao lado do torrão. A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade. Esse tutor deve apresentar altura total maior ou igual a 2,30m ficando, no mínimo, 0,60m enterrado. Deve ter largura e espessura de 0,04m x 0,04m ± 0,01m, podendo a secção ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixação ao solo. Vocabulário Técnico Torrão: porção de terra que contém as raízes que são formadas no viveiro em lata ou num saco plástico. No momento do plantio o que é enterrado é exatamente o torrão. Colo: parte intermediária entre o tronco e as raízes da árvore, que fica em contato com a superfície do solo.
  • 35. 35 Protetor O protetor, cuja utilização é preconizada em áreas urbanas para evitar danos mecânicos - principalmente ao tronco da árvore até sua completa consolidação. Deve atender às seguintes especificações:  Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m;  Área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,38 m;  As laterais devem permitir os tratos culturais;  O protetor deve permanecer, no mínimo, por 02 (dois) anos, sendo conservado em perfeitas condições; Irrigação: A rega é necessária principalmente no desenvolvimento inicial da muda:  No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja chovendo.  Na estação seca, jogue água todos os dias.  Procure aguar pela manhã ou no final da tarde.  Evite o excesso de água, pois pode ser prejudicial. O controle de pragas e doenças deve ser efetuado se necessário. Sugestão para o canteiro ou área de impermeabilização:  Faça o canteiro no mesmo nível da calçada para que as águas das chuvas que escorrem pela calçada possam infiltrar no solo, suprimindo as necessidades da árvore na época das chuvas.  A confecção da mureta inviabiliza a infiltração das águas das chuvas para o reabastecimento do lençol freático. VOCABULÁRIO TÉCNICO Mesofauna: invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermediário entre a microfauna e a macrofauna. São responsáveis por fazer a decomposição inicial da matéria orgânica (folhas, galhos, fezes de animais, etc) existente no solo. Exemplos: minhocas,pequenos besouros, formigas, vermes de vida livre, etc. Microorganismos: organismos microscópicos como bactérias, fungos e protozoários que no solo exercem a função de decomposição final da matéria orgânica, tornando disponível os nutrientes químicos (nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio, sódio, etc) para as raízes das plantas. Coroamento: capina ao redor da muda com pequeno rebaixamento do
  • 36. 36 nível do solo para acúmulo de água. PODA A poda consiste na eliminação de ramos ou partes de ramos de uma planta, com o objetivo de proporcionar uma estrutura adequada à planta e equilibrar sua frutificação e seu crescimento vegetativo. POR QUE PODAR  A poda é recomendada para reduzir os conflitos da árvore com a rede elétrica ou telefônica.  Diminuir a brotação de ramos epicórmicos, e conseqüentemente a intensidade de podas posteriores. Ramos epicórmicos