5. A notícia não tem mais um ciclo de
início, meio e fim.
Não existe fechamento de edição no
jornalismo digital (BERTOCCHI,
2014).
Notícia
6. Interatividade através das redes
sociais online (Facebook e Twitter,
principalmente) e dispositivos móveis.
Consumo
7. • A possibilidade de acessar
qualquer tipo de conteúdo
está na palma das mãos.
• Mudança na produção,
distribuição e consumo são
afetados diretamente por
esta nova lógica.
Consumo
8. • Venda de espaços
publicitários
(audiência) para
anunciantes.
• Era da escassez da
informação.
Modelo de negócio tradicional
9. • Poucas opções no
mercado.
• Valorização a partir
da credibilidade e
solidez das
marcas.
Modelo de negócio tradicional
10. Modelo de negócio tradicional
“Por mais de cem anos o negócio
das organizações noticiosas não
era o conteúdo e os seus
consumidores, mas sim a oferta
de audiência para os
anunciantes” (PICARD, 2013).
11. • 2015 foi o pior ano para a indústria de jornais
impressos nos Estados Unidos desde a
Grande Recessão.
• A circulação diária caiu 7% desde 2010 e o
faturamento publicitário 8% desde 2009.
• As equipes que compõem as redações dos
jornais diminuíram em 10% de 2014 para
2015.
State of News Media de 2016
12. • Ao mesmo tempo, o
investimento publicitário em
mídias digitais cresceu 20%,
voltado principalmente para
dispositivos móveis.
• Investimentos destinados
prioritariamente para cinco
empresas: Google, Facebook,
Yahoo, Microsoft e Twitter.
State of News Media de 2016
13. • 72% disse ter nas mídias sociais sua fonte de
notícias diária.
• Em 2015, mais de 1.400 profissionais
perderam seus empregos.
• Nove, dos dez principais jornais do país,
perderam leitores.
Digital News Report de 2016
14. • O consumo de notícias online cresceu 50%.
• Um em cada cinco brasileiros entre os
pesquisados disse pagar por algum tipo de
produto jornalístico digital
• O Brasil fica em terceiro lugar como a
audiência mais disposta a pagar por notícias
entre os 26 países pesquisados.
Digital News Report de 2016
15. Nichos x Massa
• As empresas de mídia não são capazes de
entregar resultados tão qualificados como
Google e Facebook.
• Consideram seus leitores enquanto massa,
homogênea, sem distinção.
• Fim do mito da mídia de massa.
18. Padrão de imitação de modelos de negócio
• Dependência antiga de anunciantes;
• Dependência de verbas governamentais;
• Número limitado de modelos de negócio alternativos;
• As tecnologias mudam constantemente e não há um
modelo específico para internet;
• Um pequeno grupo de empresas controla a indústria
midiática.
19. Movimento de isomorfia no Brasil
• A forma de sustentação divide-se entre
publicidade, assinaturas, vendas em banca,
paywall e branded content.
20. Modelo de negócios
• Empresas jornalísticas brasileiras mais jovens
buscam formatos de financiamento diferentes:
• Crowdfunding (financiamento coletivo a partir de
campanhas ou doações).
• Patrocínio ou mecenato
• Micropagamentos.
21. Paywall
• Onde os usuários precisam pagar para ler o
conteúdo de uma publicação após esgotarem um
número específico de acessos gratuitos.
• Está presente em dez grandes jornais do país,
desde 2014, de acordo com a ANJ (Associação
Nacional de Jornais).
30. Estudo sobre o jornalismo digital
independente no Brasil (LÜDTKE, 2016):
• Dos 64 empreendimentos pesquisados, destes 66,7%
não fizeram um plano de negócios para estruturar
suas empresas.
• A maioria pretendia obter recursos a partir de
publicidade, assinaturas e venda de conteúdo.
• 13 não conseguiram ainda se financiar de nenhuma
forma.
• Dos 42 que pretendiam vender publicidade, somente
26 conseguiram.
31. Formas de financiamento (David Plotz, 2014)
• 76 formas de financiamento existentes para empresas
de mídia em 2014.
• Mecenato, assinaturas, eventos, publicidade, branded
content, paywall, micropagamentos, afiliação,
doações, crowdfunding, webinars, anúncios em vídeos
e podcasts, venda de produtos em associação com a
empresa (como livros, CDs e DVDs), publicações
especializadas de nicho, anúncios em newsletters,
clubes de assinatura de produtos, venda da base de
dados dos assinantes, etc.
32. Valorização do público e do produto
• Nicho – segmentação – personalização
• Buscar conhecer quem são as pessoas fiéis ou
interessadas pela marca.
• Entender como oferecer a elas valor, diferencial,
pois estes são aspectos fundamentais para manter
uma empresa viva e operante.
33. Valorização do público e do produto
• Conquistar e convencer o público de que vale a
pena pagar pelo conteúdo produzido.
• A disposição do público em pagar por um
conteúdo está diretamente relacionada ao valor
que este atribui ao produto que lhe é oferecido.
• Economia de escassez x Economia de abundância
35. Valorização do público e do produto
• Diferenciação, exclusividade, aprofundamento e
originalidade.
• Se você entende o seu consumidor, você
consegue oferecer conteúdo relevante a ele.
• Temos inúmeras opções de consumo porque
permanecer em apenas uma e velha conhecida?
36. Fonte:
SILVEIRA, Stefanie Carlan. Modelos
de negócio no jornalismo digital. In:
Saad, Elizabeth; SILVEIRA, Stefanie
C. (org.). Tendências em comunicação
digital. São Paulo : ECA/USP, 2016.