Juscelino Kubitschek foi o presidente do Brasil de 1956 a 1961. Seu plano de metas ambicioso promoveu o crescimento econômico do país, mas também levou a uma alta inflação. Ele construiu Brasília para ser a nova capital federal e símbolo do progresso, porém teve seus direitos políticos cassados durante a ditadura militar de 1964.
2. VIDA PESSOAL 1902 1914 1927 1931 1932 1934 1943 1956 1961 1967 1968 1974 1976 Nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 12 de setembro. Ingressa no seminário dos padres Lazaristas. Forma-se em Medicina pela Universidade de Minas Gerais. Casa-se com Sarah Lemos. Nasceu sua filha Márcia Kubitschek, e anos depois, adotaram a 2 ª filha Maristela Kubitschek Tornou -se médico do 1º Batalhão da Força Pública. Início da Carreira Política Assume a Presidência da República. JK passa a faixa presidencial ao seu sucessor, Jânio Quadros. Eleito membro da Academia Mineira de Letras. Faleceu em um acidente de carro. Fim da Carreira Política. Retorna ao Brasil, após exílio de dois anos na Europa.
3. Juscelino, Bacharel em Medicina, 1927 Sarah e Juscelino Kubitschek Visita de G.Vargas a Minas Gerias, 1954 Candidatura de JK à Presidência,1955 Construção de Brasília. 1956 JK e os campeões mundiais de basquete,1959
4. Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente.
5. Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de 1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo para Jânio Quadros.
6. Em outubro de 1955 a chapa formada por Juscelino Kubitscheque e João Goulart vence as eleições presidenciais com 36% dos votos.
7. Os perdedores contestam o resultado, dizendo que os vencedores não tinham maioria absoluta, tinham metade dos votos mais um e que alem disso, tinham sido eleitos com os votos do partido comunista que nessa época esta ainda na ilegalidade.
8. A verdade porem é outra, os grupos que haviam trabalhado para afastar Vargas do poder, estavam novamente perdendo a chance de assumir o controle do governo e começam a fazer tudo que é possível para impedir a posse do presidente eleito.
9. Mais o general Henrique Teixeira Lott chefiou um movimento para neutralizar uma suposta conspiração tramada no próprio governo, o chamado CONTRA GOLPE do general Lott, afastam os inimigos de Juscelino do poder.
10. Em uma situação de censura a imprensa, estado de sítio (uma situação temporária em que certos direitos fundamentais são limitados ou suspensos) e de grande tensão política Juscelino toma posse no dia 31 de janeiro de 1956 .
11. Juscelino começou seu governo com o apoio maciço do congresso, que na época não era nesse prédio aqui, conhecido por todos! O apoio vinha da aliança entre o PTB E O PSD, que tinha sido feita no inicio da eleição e permaneceu durante todo governo.
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13. No ministério da guerra ele convidou o mesmo militar que fez de tudo para garantir sua posse o general LOTT . PSD - O apoiavam na política econômica, mantinham os controles sobre todas as bases rurais. Com o PTB no Ministério do Trabalho , sindicatos ficavam contentes e acabavam apoiando o governo deles.
14. Os militares tinham o geral Lott no ministério da guerra. Alem de que JK gastou muito dinheiro para melhoramento do Estado das Forças Armadas, e assim, ele se armou por todos os lados, nas cidades, nos campos nos quartéis. Esse apoio ajudou JK no seu Plano de Metas.
15. Juscelino Kubitschek tinha o objetivo de implantar no país o Projeto dos Automóveis no qual pretendia atrair montadoras de automóveis para o país, para que isso se realizasse e construiu vários kilômetros de rodovias ligando todo o Brasil e desenvolvendo o país.
16. No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.
17. Quando ele começou a governar, o Brasil não produzia automóvel e no fim do seu governo a nova indústria automobilística já produzia: 81.753 automóveis 51.325 caminhões.
18. A política adotada por Juscelino fez a economia brasileira dar um salto foi chamada de nacional-desenvolvimentista
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20. A politica economica de JK, recebeu apoio dos politicos dos empresários dos militares, jornalistas e dos intelectuais. Os nacionalistas desconfiavam dessa politica, eles não gostavam muito da ideia dos incentivos aos empresários estrangeiros, eles achavam que a industrialização deveria ser feita por empresários nacionais para garantir a autonomia do país. Mais os militares eram a favor.
22. Em 1956, Juscelino estabeleceu um Plano de Metas que tinha com objetivo "crescer cinqüenta anos em cinco ".
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24. Os industriais brasileiros continuavam investindo nos setores tradicionais (tecido, móveis, alimentos, roupas e construção civil), e as multinacionais entravam no Brasil pela primeira vez, para a produção de bens de consumo
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27. Energia (metas de 1 a 5) Energia elétrica, nuclear, carvão, produção e refino de petróleo Transportes (metas de 2 a 12) Reativar estradas de ferro, estradas de rodagem, portos, barragens, marinha mercante e aviação Alimentação (metas de 13 a 18) Trigo, armazenagem e silos, frigoríficos, matadouros, tecnologia no campo e fertilizantes Indústrias de base (metas 19 a 29) Alumínio, metais não ferrosos, álcalis, papel e celulose, borracha, exportação de ferro, industria de automóveis e construção naval, maquinas pesadas e material elétrico. Educação (meta 30) Melhorar a educação e implantar cursor técnicos no país. Brasília (meta 31) Construção de uma nova capital no Planalto Central, a meta-síntese
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29. O plano de metas previa também a construção da nova capital Brasília Brasília foi o símbolo que Juscelino escolheu para o seu governo, o urbanista Lúcio costa e o arquiteto Oscar Niemeyer foram convidados para conduzir os trabalhos de criação e realização de do projeto de construir uma nova capital no interior do pais.
30. A construção de Brasília provocou um grande entusiasmo na população. Afinal, uma nova e moderna cidade estava surgindo no meio do cerrado do centro-oeste brasileiro E uma enorme quantidade de trabalhadores deslocaram-se para a nova capital.
31. 1960 - Brasília Vista do Eixo Rodoviário Ao fundo Esplanada dos Ministérios. fonte Revista Manchete n. 417, RJ, 16 abr 1960
32. Os projetos antes da hora: O arquiteto Jeferson Tavares, da USP de São Carlos, resgatou os desenhos anteriores ao tempo do concurso de Brasília promovido por JK 1927, autor desconhecido Documento encontrado no Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina
33. 1930, Theodoro Figueira de Almeida O historiador usa pela primeira vez o nome Brasília na concepção da cidade 1936, Carmem Portinho Desenho de inspiração modernista de autoria da terceira mulher a se formar em engenharia no Brasil, em 1925
35. Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.
37. Juscelino gastou tanto que a inflação disparou. Quando ele assumiu o governo a Inflação era de12,5% ao ano,quando saiu era mais de 30%.
38. GRAFICO DA INFLAÇÃO Fontes: Estatísticas históricas do Brasil. Séries Econômicas, Demográficas e Sociais. 1550 a 1988. 2. ed. Rio de Janeiro : IBGE, 1990, p. 118 e 177. “25 anos de economia brasileira – estatísticas básicas”. Avulso da revista Conjuntura Econômica, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, v. 26, nov. 72, e diversos números mais recente
39. A inflação subiu porque o governo gastava mais do que arrecadava com os impostos, e não foi somente na construção de Brasília, que o governo de Juscelino gastou muito dinheiro.
40. o governo também: Aumentou muito o salário dos funcionários civis e militares. Emprestavam dinheiro aos empresários com juros baixíssimos. Como nessa época não existia correção monetária, os empresários recebiam os empréstimos dos bancos e quando pagavam as dividas, pagavam muito menos do que recebiam, porque com a inflação, a moeda tinha se desvalorizado.
41. Esta charge mostra que JK aumentou o valor do salário mínino no Brasil. Por um lado isso foi bom, pois aumentou o poder de compra da população, porém isso aumentou a inflação e a desvalorização da moeda brasileira, e conseqüentemente o povo ficou revoltado.
42. Outro problema foi: Dos produtos agrícolas que eram exportados, os preços caíram nos mercados internacionais, e o Brasil foi recebendo cada vez menos pela mesma quantidade que vendia ao exterior.
43. Para salvar a situação Juscelino criou um plano de estabilização econômica para que o Brasil continuasse recebendo empréstimo exterior o plano tinha que ser aprovado pelo FMI, mas o empresários brasileiros não estavam de acordo pois iriam ficar sem créditos, os comunistas e nacionalistas também não apoiavam, porque o plano iria levar o Brasil a ficar dependente dos EUA.
44. Houve melhoras nos indicadores sociais. Um dos enunciados do Plano de Desenvolvimento de JK era “aumentar o padrão de vida do povo, abrindo oportunidades para um futuro melhor”. Na década de seu mandato isso se cumpriu através do aumento na expectativa de vida dos brasileiros, diminuição da taxa de mortalidade infantil e analfabetismo.
45. No final do governo Juscelino queria fazer seu sucessor, porem preferiu ganhar as simpatias dos militares, comunistas, nacionalistas, empresários, e rompeu as negociações com FMI. JK abandonou o plano de estabilização, ele queria que seu sucessor fosse o general Lott, porém quem ganhou as eleições foi seu adversário Janio quadros.
46. Carta de despedida dirigida ao povo brasileiro no encerramento do seu governo.
47. Depois da presidência Mesmo depois de terminar a sua presidência Juscelino Kubitschek continuou na política, sendo senador de Goiás em 1962. Em 1965 ele novamente tentou se tornar presidente do Brasil, com uma campanha pré-eleitoral chamada de JK-65, mas sendo abortado pela ditadura militar. Acusado de corrupção e de ser apoiado pelos comunistas Juscelino Kubitschek teve seus direitos políticos cassados em 15 de junho de 1964, perdendo o mandato de senador de Goiás.
48. Depois disso entrou em exílio voluntário pelos USA e a Europa, mas voltou em 3 de outubro de 1965, porém ficou pouco tempo no Brasil. No final do segundo exílio voluntário voltou ao Brasil definitivamente em 1967. Também 1967 Juscelino Kubitschek participou na Frente Ampla contra o regime militar juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador de Guanabara Carlos Lacerda, que era seu adversário político.
49. JK pretendia voltar para a política passados os 10 anos de licença política cassada. Os militares tentaram impedi-lo, usando do artifício das denúncias de corrupção para desmoralizá-lo politicamente, além de ameaçar que levariam o caso adiante caso ele voltasse a política.
51. No dia 9 de agosto de 1976, uma notícia correu o país: Juscelino Kubitschek morrera num acidente de estrada. Amigos e jornalistas se precipitaram à Fazenda JK, onde não havia telefone – e o encontraram vivo, sorridente. "Estão querendo me matar, mas ainda não conseguiram", disse ele. Mas duas semanas depois , no dia 22 de agosto , Juscelino ao completar 74 anos o ex-presidente havia morrido em um acidente de carro , quando viajava para o Rio de Janeiro.
52. Segundo inquérito policial o carro de Juscelino , conduzido por seu motorista , teria sido atingido , por trás , por um ônibus. Desgovernado , atravessou o canteiro central , e na outra pista foi atingido de frente por uma carreta. Dúvidas surgidas naquela tarde nunca foram esclarecidas. Poderia tratar-se não de acidente, mas de atentado.