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Tecnologias Comercializadas
para Cogeração de Energia
Definição
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de energia térmica e
elétrica/mecânica a partir de um
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Sistema de Cogeração Tipo
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• Usinas brasileiras: todas as necessidades energéticas supridas com
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• 2000-2002 - Momento
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Gv 11 cogeração

  • 2. Definição Cogeração é a produção combinada de energia térmica e elétrica/mecânica a partir de um mesmo combustível.
  • 3. Sistema de Cogeração Tipo Topping Vapor para o processo Vapor Combustível Água Wt Caldeira Turbina
  • 5. Bomba Para o gerador Alta pressão Caldeira Condensador Turbina Ciclo Rankine Convencional – produção de energia elétrica (Não é cogeração)
  • 6. Alta pressão Condensado do processo (Baixa P/T) Vapor para o processo Bomba Para o gerador Caldeira Condensador Turbina Ciclo Rankine com Cogeração Liquido – alta P Vapor d´agua
  • 7. Compressor Turbina combustível Ar gases de saída Para o gerador Câmara de combustão Ciclo Brayton (Turbina a gás) Compressor de ar Turbina a gás Gases quentes da Câmara de Combustão – Alta P/TAr – alta P/T
  • 8. Compressor Turbina Para o gerador Água de alimentação Vapor p/ o processo exaustão gases de saída Ar combustível Câmara de combustão Caldeira de Recuperação Ciclo Brayton com Cogeração Compressor de ar Turbina a gás
  • 9. combustível C TG Para o gerador Vapor p/ o processo Vapor para o condensador (se necessário) Para o gerador Água de alimentação Exaustão Gases de exaustão Ar c.c . Caldeira de recuperação ar Turbina a vapor Ciclo Combinado
  • 10. Rendimentos Típicos Ciclo Otto ou Diesel Rankine Brayton Combinado Termelétrico 40 a 46% 30 a 35% 35 a 45% 57% Cogeração (en. térm/elétrica) 62% 50% 70 a 75% 70 a 75%
  • 11. Geração Descentralizada - Cogeração Vantagens Tecnologias comercializadas no país. Combustível e equipamento nacionais. Vantagens ambientais (substituição de outros combustíveis fósseis e grandes hidrelétricas). Cogeração – processo mais eficiente (produção simultânea de calor e energia elétrica). Elevado potencial para geração de energia com biomassa no país.
  • 12. Cogeração com Bagaço de Cana • Usinas brasileiras: todas as necessidades energéticas supridas com resíduos de biomassa (bagaço de cana de açúcar). • Grande quantidade de bagaço produzido (30% da cana de açúcar moída) • 2000-2002 - Momento adequado para substituir as tecnologias ineficientes em uso: equipamentos existente desde o princípio do Proálcool (há 30 anos); final da vida útil. Bagaço
  • 13. Cogeração com Bagaço de Cana • Potencial enorme para tecnologias mais eficientes: • cerca de 4.000 MW de eletricidade excedente. • 5% da capacidade instalada brasileira de energia. • Tecnologia eficiente comercialmente disponível no país (caldeiras de pressão mais elevada, etc). • Nova legislação para incentivar as fontes de energia renováveis para geração de eletricidade (PROINFA).
  • 14. Tecnologias para geração de energia Caldeiras de baixa pressão / turbinas de contra pressão Caldeiras de alta pressão / turbinas de extração- condensação Gaseificação
  • 15. Setor Sucroalcooleiro Caldeiras de 21 bar – 300ºC Para Processo 1,5 bar Acionamentos Multi-estágio Geradores Multi-estágio Substituição dos acionamentos mecânicos do preparo e da moenda por turbinas de múltiplo estágios. Adicional para exportação até 10 kWh/tc Custo estimativo da implantação sem aquisição de caldeira R$ 650 / kW adicional instalado em geração de energia elétrica Consumo de vapor de processo 500 kg/tc Sobra de bagaço ~ igual a atual.
  • 16. Caldeiras de 42 bar – 400ºC Para Processo 1,5 bar Acionamentos Multi-estágio Geradores Multi-estágio Utilização de todo o vapor vivo em 42 bar Utilização de toda a geração de energia elétrica em 42 bar Substituição dos acionamentos mecânicos do preparo e da moenda por turbinas de múltiplo estágios em 42 bar / motores elétricos Adicional para exportação até 20 kWh/tc Custo estimativo da implantação com aquisição de caldeira R$ 1 100 /kW instalado em geração de energia elétrica Consumo de vapor de processo 500 kg/tc Sobra de bagaço ~ igual a atual. Setor Sucroalcooleiro
  • 17. Setor Sucroalcooleiro Utilização de todo vapor em 60 bar Utilização de toda a geração de energia elétrica 60 bar Substituição dos acionamentos mecânicos do preparo e da moenda por turbinas de múltiplo estágios (ME) em 21 bar. Adicional para exportação até 30 kWh/tc Custo estimativo da implantação com aquisição de caldeira R$ 1 500 / kW instalado em geração de energia elétrica Caldeiras de 60 bar – 450ºC Para Processo 1,5 bar Acionament os Multi-estágio Geradores Multi-estágio 21 bar Consumo de vapor de processo 500 kg/tc Sobra de bagaço ~ igual a atual.
  • 18. Caldeiras de 60 bar – 450ºC Para Processo 1,5 bar Geradores Multi-estágio Consumo de vapor de processo 500 kg/tc Sobra de bagaço ~ igual a atual. Utilização de todo vapor em 60 bar Utilização de toda a geração de energia elétrica 60 bar com turbina de contrapressão Substituição dos acionamentos mecânicos do preparo e da moenda por motores elétricos e hidráulicos. Adicional para exportação até 40 kWh/tc Custo estimativo da implantação com aquisição de caldeira R$ 2 000 / kW instalado em geração de energia elétrica Setor Sucroalcooleiro
  • 19. Utilização de todo vapor em 80 bar Utilização de toda a geração de energia elétrica 80 bar com turbina de extração e condensação Substituição dos acionamentos mecânicos do preparo e da moenda por turbinas de múltiplo estágios em 21 bar. Adicional para exportação até 126 kWh/tc Custo estimativo da implantação com aquisição de caldeira R$ 2 500 / kW instalado e geração de energia elétrica Caldeiras de 80 bar – 480ºC Para Processo 1,5 bar Acionamento s Multi-estágio Geradores Multi- estágio 21 bar Para o Condensador 0,11 bar absoluto Consumo de vapor de processo 340 kg/tc Necessita combustível adicional (todo o bagaço + 40 % de palha com 15% Umidade) Geração de energia elétrica 7 450 h/ano Setor Sucroalcooleiro
  • 20. Caldeira (63 bar / 480ºC) – Usina Santa Adélia
  • 21. Pilha de bagaço – Usina Santa Adélia
  • 22. Emissões em Caldeiras a Biomassa Recomendação da CETESB 120 0,5 Caldeiras monitoradas pela CETESB 150 0,6 Caldeiras com multiciclone 500 2,00 Caldeiras sem retentor de fuligem 4000 a 6000 15 a 25 Emissões de particulados (mg/Nm3 ) Condições de operação Quantidade emitida de particulados por tonelada de bagaço queimado (50% umid.) Poluentes kg/t de bagaço SO2 0 NOx 0,6 CH4 0 CO 0 Particulados 0,6 Emissões nas caldeiras de bagaço Fonte: Coelho, 1999
  • 23. Limites de emissão para caldeiras a bagaço de cana Fonte: Resolução CONAMA 382/2006