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Prefeito de Capitão Enéas, César Emílio, vai construir aterro sanitário

10
PADROEIRO DOS BORRACHEIROS
Regional

MONTES CLAROS, JANEIRO de 2014

O JORNAL DE MONTES CLAROS

ANO VII - Nº 26

MUNIZ ATACA O Daqui
O por enquanto prefeito e sua esposa impetraram ação contra o jornal, numa
tentativa de calar um dos poucos instrumentos de oposição à sua desastrosa
administração. Faz o mesmo que fez seu antecessor e aliado político Tadeu
Leite, que chegou a mandar apreender o jornal. A manchete da edição anterior
que motivou a reação do casal, “100 dias sem nada”, agora pode ser
atualizada: 13 meses sem nada.

2 e POLÍTICA 4

A agressividade de Muniz
contra o arcebispo d. José,
no imbróglio envolvendo a
falta de repasses de
recursos aos hospitais,
principalmente à Santa
Casa, colocou em rota de
colisão o chefe do
Executivo e a maior
autoridade católica da
cidade.

Santa Casa

CIDADE 6

Atendimento ficou comprometido pela falta de repasses

“Glasnost”
contra pedófilo
Depois do caso Fredi Mendes,
Polícia Federal volta à carga contra
rede de pedofilia em Montes Claros.
Um suspeito foi preso.

POLÍCIA

14

Preso e condenado por pedofilia, jornalista
responde atualmente em liberdade

VERBA PARA
A UNIMONTES
Emenda de bancada
sugerida pelo deputado
Humberto Souto destina R$
5,3 milhões do orçamento
federal para a Unimontes
em 2014.

CIDADE 13

Na mira da Justiça
O casal Muniz continua sendo alvo de denúncias,
em várias frentes

POLÍTICA

7 e 12

A exemplo de Tadeu, o atual chefe do Executivo
também se volta contra o jornal

Arquivo pessoal

Igreja endurece discurso contra
o por enquanto prefeito

Furacão Gláucia

CARTA AO LEITOR

Gláucia
Botelho
acumula títulos
de beleza
e
sensualidade

Confira o ensaio desta gata

9

Ele está de volta
O lançamento do cd “Pequi the
Killer”, de Elthomar Santoro Jr.
é, de longe, o que de mais
animador ocorreu no cenário
musical de Montes Claros nos
últimos anos. Ele e uma gente
muito boa interpretam um
repertório de alta qualidade. As
composições, todas de sua
autoria, são um tapa na
mediocridade.

CULTURA

16
2

OPINIÃO

Montes Claros, janeiro de 2014

CARTA AO LEITOR

Nada mudou
Em abril de 2013, quando voltou a circular – a duras
penas, pois não se curva a prefeitos corruptos-, o
Daqui estava cumprindo um compromisso inegociável em
favor da cidade e da população. Neste mesmo espaço,
deixamos claro que voltávamos pela convicção de que
a ascensão do por enquanto prefeito era uma
repetição da gestão Tadeu Leite e, por consequência,
dos seus malfeitos, amplamente denunciados pelo
jornal e que tiveram guarida no Ministério Público e na
Justiça.
Pois bem: esta nova edição chega num momento em
que o chefe do executivo e sua esposa tentam, assim
como fez seu antecessor, calar a única voz que ousa
denunciar seus crimes. Com 7 meses de atraso, eis
que em novembro último o Daqui e seus
responsáveis receberam intimação para responder à
“ação de indenização com tutela antecipada de
sequestro de bens móveis”. Alegam os autores que foram
caluniados e difamados pelo jornal, que trouxe como
destaque manchete com o seguinte título: “Cem dias sem
nada”. Com base nisso, quer o poderoso casal
receber R$ 24 mil de indenização. Não resisto a
imaginar a reação do juiz ao se deparar com tamanho
disparate, produto da cabeça fétida do ignóbil,
espalhafatoso, analfabeto e demente advogado “porta
de cadeia”, conhecido na cidade por suas ligações
criminosas com, adivinhem, aquele ex-prefeito a cujas
artimanhas o atual está dando continuidade. Qualquer
magistrado sério e em dia com suas faculdades mentais
logo fará a relação inevitável: um advogado de quinta,
tido nos meios forenses como um fanfarrão sem
argumentos, fazendo a defesa de um “171” (estelionato),
caloteiro e falsário, figurinha carimbada na Justiça por
ser frequentador assíduo como réu em praticamente
todas as Varas, notadamente as Criminal e Trabalhista.
A peça preparada pelo dito causídico é de causar espécie
no mais reles rábula. Desde erros gramaticais, até
citações mal colocadas de pensadores, o enunciado
serve como motivo de galhofa. As aleivosias cometidas
pelo “luminar” do Direito, data vênia, é um desserviço a
seus clientes, visto que todas as alegações são
automaticamente derrubadas pela própria publicação na
íntegra dos textos objetos de contestação.
Iniciamos esta “carta ao leitor” sustentando que as
gestões de Muniz e de Tadeu são irmãs siamêsas. E
finalizamos provando que até na postura frente a
este órgão de imprensa seus métodos não se diferem. O
Daqui foi alvo de processos e apreensão de sua edição
na era Tadeu. Agora, a orquestração contra a
liberdade de imprensa se repete. É de se indagar: se
“Cem dias sem nada” suscitou tanto estardalhaço, qual
será a reação, então, com os “treze meses sem nada?”
Como escreveu Rousseau em A Nova Heloísa, “tudo é
absurdo, mas nada é chocante, porque todos se
acostumam a tudo”. Sem heresia ao filósofo e escritor
suíço, menos o Daqui.
WALDO FERREIRA
Editor

EXPEDIENTE
Publicação da Editora Norte Mídia
Luís Carlos Rodrigues Gusmão 478 488 396 - 72
Fones: 38 3082 9888 - 9963 0718 - 9967 3932
Rua Lázaro Pimenta, 135 - CEP 39400.084 M.Claros
Editor Geral: Waldo Ferreira MTb 259
waldoferreiraf@gmail.com

Diretor: Luís Carlos Gusmão
luiscarlosgusmao@gmail.com

Tiragem: 5.000 EXEMPLARES
Dúvidas e Sugestões: daqui.jornal@gmail.com

O ELEITOR QUER SAÚDE

AO GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA:
AUDITÓRIO DO CELF INTERDITADO HÁ UM ANO!
*Aroldo Tourinho Filho

*Jorge Silveira
O prefeito Ruy Muniz concluiu seu primeiro ano de mandato de forma
extremamente melancólica. Infelizmente, diga-se de passagem, pois
quem perde é a cidade e o povo, que veem assim perdurar uma
estagnação administrativa que já dura cinco anos, já que a gestão de
Tadeu também foi um deserto de realizações. Seria até aceitável que
um prefeito, no primeiro ano, não realizasse grandes coisas,
principalmente tendo recebido uma prefeitura totalmente sucateada.
Mas o mal de Ruy Muniz foi a prepotência de ter prometido muito –
trinta obras só no primeiro ano, pelo menos uma por mês. Acabou
ficando como contador de lorota, pois encerrou o primeiro ano sem
inaugurar nenhuma obra de maior expressão – inaugurou duas
pequenas praças que nem eram obras dele, mas do governo do
estado e iniciadas na gestão anterior.
Com o período chuvoso, em novembro e dezembro, a população
assistiu a repetição do que acontece todos os anos: a reabertura de
todos os buracos que foram tapados (mal tapados) e o inferno de ter
que trafegar por nossas ruas. Se o prefeito não tivesse prometido
tanto – e com tanta veemência – os eleitores até não cobrariam muito,
pois todo mundo sabe que primeiro ano de mandato sempre é muito
difícil, pois são raros os administradores públicos que recebem uma
prefeitura com as finanças organizadas. Ruy recebeu uma dívida de
quase 300 milhões deixada por seus antecessores. Dívida quase
impagável a curto prazo, mas negociável a longo prazo, desde que
houvesse um planejamento administrativo – o que parece que não
houve.
Se o prefeito tivesse um pouco de juízo e menos soberba, repensaria
para 2014 o seu modo de agir. Ficar abrindo arestas com a sociedade,
como fez com os hospitais, os médicos, os vereadores e até
lavadores de carro, não leva a lugar algum e ainda pode gerar
prejuízos insanáveis. Tanto politicamente como administrativamente.
Governar tendo a população favorável é muito mais fácil. Ruy
conseguiu, no ano, por suas atitudes impensadas, afastar-se muito de
seus próprios eleitores. Isto para não falar nas muitas promessas
esquecidas, como a de dar 20 reais a mais para as famílias inscritas
no Bolsa Família. Usar o horário eleitoral (que na verdade é a hora da
mentira) para prometer o que sabe que não vai cumprir, pode dar voto
hoje, mas acaba tirando amanhã.
É possível que em 2014 seja diferente? Obviamente que sim, caso o
prefeito tenha aproveitado pelo menos para elaborar projetos, de
forma a poder buscar recursos lá fora, dos governos federal e
estadual. Ficar apenas trombeteando novas obras, sem fontes de
recursos asseguradas, é ficar jogando terra na própria sepultura. E
assim como o primeiro ano foi totalmente perdido, é bom lembrar que
os próximos três também passam muito rápido. É bom recordar que
Tadeu ficou muito tempo brigando pela venda da Praça de Esportes,
como forma de levantar recursos para algumas obras. Como a venda
do maior patrimônio público da história de Montes Claros foi rejeitada
pela população, Tadeu viu seu mandato se esgotar e acabou não
tendo como realizar nada. Foram quatro anos jogados no lixo – para a
cidade, pois para ele foi ótimo, pois elegeu o filho deputado.
Pelo que se vê na mídia, Ruy Muniz parece estar pensando mais ou
menos como Tadeu: mesmo que não faça nada, valerá a pena se
eleger a mulher para a Assembléia Legislativa (muito parecido
também com Jairo). Este é o grande mal dos políticos brasileiros: eles
colocam os interesses pessoais acima do interesse público. Ruy pode
até vir a público e negar: “minha mulher não é candidata. Isto é
invenção de meus opositores”. Sim, pode ser invenção, mas não é o
que aparentam as inúmeras aparições de Raquel nos meios de
comunicação, especialmente na televisão. Até a ressurreição do time
de vôlei, com gastos de 500 mil anuais (dinheiro jogado fora), parece
ter tido Tadeu como espelho na eleição do filho. Só que o time de
Tadeu ganhava todas (foi vice-campeão nacional), enquanto o time
de Ruy não ganha de ninguém. Neste caso, o tiro saiu pela culatra,
mas como foi à custa do contribuinte, o prejuízo foi apenas eleitoral. O
rombo ficou para a saúde, para a educação, para a mobilidade
urbana, que perderam 500 mil.
Apesar de todas as besteiras que fez no primeiro ano, o prefeito Ruy
Muniz pode estar certo de que a maior parte da população torce a seu
favor, pois ninguém quer mal à cidade onde vive e cria seus filhos. Se
Montes Claros piora, somos nós, seus moradores, que somos
prejudicados. É nossa qualidade de vida que cai – e ninguém quer
isto. E quem aqui mora, seja por nascimento ou adoção, sabe que a
cidade, por tudo que é e proporciona, merece bem mais do que os
prefeitos lhe tem dado ultimamente. Por tudo isso, todos esperam que
os próximos três anos não sejam como o primeiro, que foi totalmente
perdido. Ruy prometeu muito e não cumpriu absolutamente nada.
Que prometa menos em 2014 e comece de fato a administrar, são os
votos que lhes desejam todos os moradores de Montes Claros.
*Jornalista

Minas Gerais é o único estado do Brasil que
conta com escolas de música na rede pública
de ensino. O estado conta com mais doze
conservatórios de música que são mantidos
pela Secretaria Estadual de Educação nas
cidades de Araguari, Ituiutaba, Uberaba,
Uberlândia, São João Del Rei, Juiz de Fora,
Leopoldina, Visconde do Rio Branco,
Varginha, Pouso Alegre, Diamantina e
Montes Claros. São 27.000 alunos e cerca
de 1.500 professores.
Conservatório Estadual de Música Lorenzo
Fernandez: Inaugurado em 14 de março de
1961, e atualmente dirigido pela professora
Iraceníria Fernandes da Silva, traz no nome
homenagem ao maestro e compositor
brasileiro Oscar Lorenzo Fernandez, pai da
fundadora, a musicista Marina Helena
Lorenzo Fernandez Silva. Recém chegada a
Montes Claros, proveniente do Rio de
janeiro, em 1947, dona Marina empolgou-se
com a musicalidade do montes-clarense.
Seu idealismo e dinamismo tornou realidade
o Conservatório, estadualizado em 1962,
com apoio do então prefeito Simeão Ribeiro
Pires.
O CELF se firmou no cenário artísticocultural da cidade e região, sempre
promovendo intercâmbio entre escola e
comunidade. Realiza concertos, audições,
exposições de pintura e artesanato,
apresentações de teatro, danças e corais.
Hoje, atende aproximadamente 4.500
alunos, em Montes Claros e no anexo de
Bocaiuva. Polo irradiador de cultura, é
considerado o maior conservatório estadual
da América Latina.
Pois bem, o maior conservatório de música
da América Latina recebeu nova sede em
2006, que em apenas um ano de uso
apresentou vários problemas na rede
elétrica, telefônica, além de problemas
estruturais, como rachaduras, quebra de
beirais, infiltrações em várias salas,
desabamento de tetos...
Medidas paliativas foram então tomadas.
Posteriormente, com as grandes chuvas de
janeiro de 2013, parte do teto do auditório
ruiu, danificando rede elétrica, sistema de ar
refrigerado, o que levou à sua interdição
devido aos graves riscos à comunidade.
Ademais, quatro salas de aula foram
interditadas pelos engenheiros da SRE –
Superintendência Regional de Ensino.
Tomaram-se todas as providências cabíveis:
laudos técnicos elaborados, planilhas
encaminhadas à SEE – Secretaria Estadual
de Educação, e nada! Há um ano
aguardando por uma solução, a SEE não se
pronuncia a respeito. Hasta quando? Como
garantir a integridade física e segurança dos
alunos neste ano letivo que logo se iniciará?
Andas anestesiado, governador?
*Historiador
Na foto da
Interpol ele
tá com mais
cara de
honesto

TADEU
POLÍTICA
Dormindo com os inimigos

Montes Claros, janeiro de 2014

3

O por enquanto prefeito vive às turras com sua base de apoio na Câmara, formada por vereadores subservientes e fisiológicos
falta de obras e o tratamento à base
de murro na mesa e desdém têm
minado o apoio do por enquanto
prefeito na Câmara Municipal.
Embora ainda conte com maioria na Casa (15
a 8), vem perdendo sucessivas votações,
entre elas a que negou autorização para que
o município contraísse empréstimo de R$ 170
milhões junto ao Governo Federal, que
derrotou o projeto de reforma administrativa e
que derrubou vetos que o prefeito tinha feito
nas questões de repasse de recursos para a
Santa Casa. Ele também não aprovou da
forma que queria o projeto de reajuste dos
servidores municipais e em 2014 não poderá
reajustar os valores do IPTU.
Por mais que se esforcem, e vários nem se
esforçam tanto, é missão dolorosa para os
integrantes da base adesista defender Muniz
nas reuniões do Legislativo. Mesmo evitando
críticas diretas, um a um, eles se revezam na
tribuna para reclamar da ineficiência
administrativa, em todas as áreas. Como boa
parte de sua bancada é fisiológica, a postura
arredia está longe de significar atitude de
nobreza. O que pesa é a falta de benesses,
uma vez que o chefe do executivo nem
mesmo atende os requerimentos do seu
grupo e, principalmente, as indicações para

A

Waldo Ferreira

Instabilidade dos situacionistas representa risco para Muniz
cargos na Prefeitura.
A estratégia do por enquanto prefeito é
esperar. Tenciona usar a munição guardada
agora em 2014. Afinal, ele próprio admite ter
mais de R$ 115 milhões em caixa. O ano
eleitoral, ao que tudo indica, terá sua esposa
Tânia Muniz como personagem, candidata
não se sabe até agora se à Assembleia
Legislativa ou à Câmara Federal, tudo

Câmara sepulta “obra” de Tadeu
No local que deveria abrigar Cesu surge a nova sede da Câmara Municipal
A construção do prédio da Câmara Municipal
é a “pá de cal” que faltava para sepultar de
vez o escândalo do Centro de Estudos
Supletivos (Cesu), apenas mais um da lavra
do ex-prefeito Luiz Tadeu Leite. É o desfecho
do caso de outro desvio de recursos públicos
que contou com a omissão da Justiça para
ficar impune. Ao que parece, a edificação é a
cena final do pacto entre Executivo,

Legislativo e Judiciário para a encenação da
operação abafa.
Não demora e no lugar onde deveria estar
construído o centro de estudos, aparecerá
imponente a nova “casa do povo”. O local,
ladeado pela Prefeitura e Fórum não poderá
mais ser chamado de “prédio fantasma”. Em
compensação, estará consolidada a
incômoda sensação de impunidade.

DEDO NA

FERIDA
WALDO FERREIRA

waldoferreira@gmail.com - twitter.com/waldoferreira
Excomungado
O por enquanto prefeito chamou ao vivo o
arcebispo de Montes Claros, d. José, de
mentiroso, durante programa televisivo em que
se discutia o calote que ele deu nos hospitais.
Nada demais para quem é considerado
responsável pela morte do padre Murta.
Pior que Tadeu?
Tem gente dizendo, pasmem, que Ruym está
pior que seu antecessor Tadeu Leite, que ficou 4
anos e deixou a Prefeitura com mais de 90% de
rejeição. Pelo menos, não tinha tanta muriçoca
e o caminhão de lixo passava, argumentam.
Sem gorjeta
Tem razão quem torce a cara na hora de pagar
os tais 10% ao garçom. O dinheiro não vai
mesmo para os trabalhadores. Experiente
garçom de barzinho no final da Avenida José
Corrêa Machado (Sanitária), com passagem
em vários estabelecimentos, denunciou à
coluna que os donos de barzinhos embolsam
mesmo a importância. Cadê o sindicato da
categoria?
Nepotismo Ruym

Seria interessante os promotores de Montes
Claros esclarecerem por qual razão não
determinam a demissão da parentada que o por
enquanto prefeito botou na Prefeitura, incluindo
a mulher, irmão e mais uma cambada de
descendentes. A questão do nepotismo suscita
interpretações jurídicas, mas a promotora
Renata Andrade, de Francisco Sá, enquadrou
os prefeitos da comarca a exonerarem todos os
parentes até o terceiro grau, medida, aliás, que
está sendo cumprida à risca.
Aqui pode?
Então, não é demais perguntar ao coordenador
regional do MP, Paulo Márcio, porque ele
orienta as Promotorias de forma diferenciada.
Por que há distinção entre os municípios
menores, justamente onde há maior escassez
de mão de obra, ao contrário do que ocorre em
Montes Claros?.
Alarme falso
Por falar em Paulo Márcio, em novembro ele
substituiu a promotora Renata Andrade na
Comarca de Francisco Sá. Como não é comum,
de acordo com advogado em contato com a

dependendo da avaliação de se vale a pena
desonrar compromisso feito com o ex-prefeito
Luiz Tadeu Leite, seu apoiador na última
eleição municipal. A moeda de troca foi Muniz
apoiar o deputado estadual filho de Leite, que
tentará a reeleição.
Certo é que o clima eleitoral só começará a
contaminar a população em meados do ano.
Até lá os vereadores que o apoiam

Tadeu Leite, considerado o pior prefeito da
história de Montes Claros, "construiu” na
primeira vez em que esteve no comando da
Prefeitura (1983/1988) o prédio do Cesu de
Montes Claros, obra para a qual foram
liberados recursos de convênio com o
governo do Estado. Ficou na fase de alicerce,
mas não por muito tempo, visto que a base foi
enterrada para virar estacionamento.
Depois de averiguação pelo Tribunal de
Contas do Estado, em 7 de dezembro de
2001, o promotor Felipe Gustavo Caires, da
Procuradoria do Patrimônio Público de
Montes Claros, entrou com ação civil pública,
pedindo a suspensão dos direitos políticos de
coluna, a chefia dos promotores substituir
colega em férias, numa cidade de pequeno
porte, cogitou-se que o Ministério Público
estaria em parceira com a Polícia Federal numa
operação para pegar políticos corruptos por
aquelas bandas. Pelo visto, não vingou.
Tânia boazinha
Com direito a choro, não é que Muniz atendeu o
pedido de Tânia e repassou os recursos, que
não são dele e sim dos hospitais? Ela tinha
apelado ao marido para que ele repensasse e
fizesse a “boa ação”. Parece até jogada
ensaiada? A caridosa Tânia pode usar isso e
capitalizar eleitoralmente. É assim ou não?
Onipresente
Ela, aliás, faz o que pode. Opera um balcão de
pequenos negócios no “chiqueirinho” reservado
aos jornalistas na Câmara Municipal, faz
aparições públicas frequentes e virou estrela de
comercial da Funorte.
Aqui não
Quem quer barrar o ímpeto “tá em todas” dela é
o vereador Rodrigo Cadeirante, que já disse
não à tentativa da primeira-dama de ir à casa
dele, no bairro Maracanã, onde exibe jogos dos
times mineiros para a galera. Não se dando por
vencida, Tânia escalou o secretário de
Coordenação Política, Marcos Nem para tentar
convencer Rodrigo, que foi direto com o colega:

continuarão dando mostras de que não estão
suportando mais a pressão popular sobre um
governo que não consegue nem mesmo
executar com alguma competência os
serviços mais básicos, como o recolhimento
do lixo.
A insatisfação da população é o pano de
fundo, mas os situacionistas também não
poupam críticas ao jeito de ser exageradamente autossuficiente do ex-presidiário
galgado à condição de prefeito de uma das
principais cidades do Estado.
Muitos reclamam da forma como ele trata
seus aliados, beirando o desrespeito. O risco
de insubordinação da base é o fantasma que
insiste em perturbar o sono do por enquanto
prefeito. Edwan do Detran, Idelfonso da
Saúde, Ladislau, dr. Valdivino e Sérgio
Pereira, por exemplo, mandam sucessivos
recados ao prefeito. Irmão Waldiney chegou a
anunciar sua saída, mas uma semana depois
já estava de novo nos braços de Muniz, que
renovou as promessas de emprego e de
construir o Centro de Recuperação de
Dependentes Químicos.
O próximo a engrossar o front oposicionista
deve ser, segundo ele próprio, Sérgio Pereira.
“Desse jeito eu também vou sair”, disse, após
novamente reclamar da indiferença de Muniz.

Tadeu e o ressarcimento aos cofres públicos.
O processo do “Caso Cesu” tem quase mil
páginas. Em 11 de julho de 2004, o juiz
Richardson Xavier Brant, da 2ª Vara da
Fazenda Pública de Montes Claros,
determinou liminarmente a indisponibilidade
dos bens e a quebra do sigilo bancário do exprefeito, de dezembro de 1982 até o fim de
1987. Ironicamente, em 2004, Tadeu, que era
deputado estadual, concorria novamente à
Prefeitura. Quando foi prefeito à primeira vez,
Luiz Tadeu Leite ficou conhecido como o
criador de favelas. Hoje, foi “promovido” à
condição de caloteiro e corrupto.

“Você é bem-vindo, mas, por favor, não leve
ela”.
Carma
O arrojo com que Rodrigo Cadeirante faz
oposição parece que passou a ser um desafio
para os Muniz. Ruym já esteve na casa dele,
fazendo as propostas indecentes de praxe,
recusadas de pronto. A esposa Tânia, além de
querer visitá-lo também, faz questão de estar
perto em todos os eventos públicos, como
quando do jogo Funorte e Montes Claros.
Rodrigo estava acompanhado de amigos na
arquibancada quando, de repente, chega a
“musa do Funorte” e senta bem à vontade entre
eles. Vôte.
Na geladeira
A repórter Maria Ribeiro, da Intertv, ficou uns
dias na geladeira, por determinação do chefe de
Jornalismo da emissora, Cácio Xavier.
Vereador confidenciou à coluna que o motivo foi
a insistência de Maria em entrevistar a primeiradama na cobertura das reuniões da Câmara
Municipal. A jornalista é funcionária da Soebras,
mas isso é só coincidência.
“Prefeito” do Independência
E o vereador Fábio Neves, hein? Não tem
independência...
É minha
Morrer combatendo o bom combate não deixa
de ser uma boa forma de morrer.
Montes Claros, janeiro 2014

Na mira da Justiça
O por enquanto prefeito de Montes Claros,
outrora “Luiz Roberto”, codinome que
inventou quando deu o golpe no Banco do
Brasil, o que faz dele o maior ladrão da
história de Montes Claros, processou o
Daqui por injúria e difamação. Ele e a
esposa Tânia Muniz pedem indenização de
R$ 24 mil. As matérias objeto da ação foram
publicadas na edição de abril do ano
passado, que trouxe a seguinte manchete:
“Cem dias, sem nada”.
Quem representa o casal é um folclórico
advogado amigo do crime, cuja carreira foi
conduzida pelo ex-prefeito Luiz Tadeu Leite,
a quem ele sempre prestou serviços. Todas
as acusações feitas por ele contra o jornal
carecem de fundamentação, visto que a
própria transcrição das matérias desqualifica
as denúncias. Não há injúria nem difamação.
Apenas a divulgação de fatos notórios. É uma
nulidade em termos jurídicos, mas, em

Depois do BB, tomou
gosto pelo crime
Naquela época, pagamentos de prefeituras
que tinham contas no Banco do Brasil eram
feitos por meio do telex. A prefeitura
encaminhava um telex com sua senha e o
banco realizava o pagamento.
Setembrino Lopes, que era funcionário do
Banco do Brasil, conseguiu a senha da
Prefeitura de Janaúba. Eles foram à cidade,
alugaram um equipamento de telex e
enviaram um documento para a agência
central do Banco do Brasil, na capital
mineira, com uma ordem de pagamento
equivalente hoje a cerca de mais de R$ 1
milhão em nome de Luiz Roberto de Souza
Marques, nome fictício inventado pelos
assaltantes.
Muniz se apresentou como Luiz Roberto e
conseguiu sacar o dinheiro. Ele aplicou sua
parte no roubo.
Poucos dias depois do crime, seus
comparsas foram presos e o entregaram.

Manchete de capa irritou casal Muniz, que processou o jornal

compensação, a peça vale como m o t i v o
para boas gargalhadas. É divertido observar
como o desprovido causídico se enrola ao
tentar ser rebuscado, utilizando
desastradamente citações de pensadores,
cometendo erros de português primários e,

ele próprio, produzindo contraprovas contra
si. Sem contar os exageros de linguagem e a
eloquência destituída de talento.
Um das características dele, a leviandade,
novamente se faz presente, quando, sem
citar o nome, coloca um deputado como dono

do jornal, além de fazer graves e infundadas
acusações contra ele. Embora seu estilo
cafajeste e fanfarrão seja inconfundível e de
conhecimento geral, quem assina a defesa é
o advogado Herbert Carlos Mourão Veloso.
A ofensiva contra o Daqui, que não deverá ter
guarida na Justiça, tem o único objetivo de
intimidar e tentar calar a única voz de
oposição na imprensa local. Não é agradável
para ele que alguns fatos sejam relembrados.
“Luiz Roberto” se esconde na condição de
“educador” para esconder seu tenebroso
passado. Ele começou seu patrimônio com
um assalto ao Banco do Brasil, em Belo
Horizonte. Teria sido o primeiro dinheiro ilícito
adquirido por ele em sua carreira. O roubo
aconteceu em 1987. Então estudante, Muniz
e seu comparsa, Setembrino Lopes,
arquitetaram um golpe que resultou no
desfalque de R$ 1 milhão dos cofres públicos.
Ele ficou pouco mais de um ano preso.

Depois de cumprir pena, “Luiz Roberto”
retornou a Montes Claros onde deu início à
sua carreira política e empresarial.

Colégio São Norberto e FASI
Na sua vasta carreira de crimes, também
são famosos em Montes Claros o golpe que
lhe propiciou a propriedade do Colégio São
Norberto, que pertencia ao padre Adherbal
Murta de Almeida. A escola acabou nas
mãos de “Luiz Roberto” sem que ele tenha
pago um único centavo. O padre faleceu em
2008, de câncer de intestino. Para pessoas
mais próximas do religioso garantem que ele
morreu de desgosto, estado de espírito que
teria agravado a doença.
Um dos golpes mais recentes vitimou a
médica Karla Veloso Campos, que o acusou
em sua página no facebook de ter lhe
“roubado” a Faculdades Ibituruna. No correcorre do hospital, a médica anestesista tinha
ainda que assinar a papelada burocrática da
Faculdade. Aproveitando-se disso, o por
enquanto prefeito mandou um documento

Carreira de crimes vem de longe

constando uma suposta venda da parte dela
para ele. Karla teria assinado o documento
sem ler. Ele, imediatamente, foi cartório e
passou a faculdade para seu nome.
"Sou mais uma vitima dos atos do Sr Ruy
Muniz...O seu mau-caratismo gritou mais
alto. A Faculdade FASI, como todos sabem,
era de Gilson Caldeira, que nunca vendeu a
mesma para Ruy Muniz e sim para mim.
Posteriormente, repassei metade das ações
para Ruy. Hoje, ele se intitula dono sem

s ó c i o s , m a s perguntem a ele como
conseguiu o restante das ações? Garanto
que não vendi nada para ele, mas já que ele
se apossou, estou implorando para que ele
pague por essas ações, pois a minha divida
com Gilson Caldeira tem que ser paga e não
vou falar mais nada por enquanto.
Espero que este senhor resolva logo ou que
alguém consiga convencê-lo a agir com
honestidade, afinal ele está prefeito de
Montes Claros", escreveu na rede social.

Mais uma investigação contra Muniz
Agora são os negócios dele no Rio de Janeiro, onde haveria fraude em faculdade controlada pelo por enquanto prefeito
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
(Alerj) pediu ao Ministério Público Federal
(MPF) que indicie o por enquanto prefeito de
Montes Claros e mais cinco pessoas
acusadas em relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga
denúncias contra universidades particulares
do Rio, de lesar o fisco e de fornecer diplomas
falsos. Muniz é controlador da Universidade
Santa Úrsula (USU) naquele Estado e,
segundo o relatório, faz parte da máfia das
instituições de ensino superior particulares. A
USU é investigadas por aumento abusivo de
mensalidades, atraso nos salários dos
professores e ainda por uma suposta venda
de diplomas a estudantes que faziam cursos a
distância.
A CPI foi instaurada para apurar denúncias
relativas à gestão fraudulenta, enriquecimento ilícito, desvio de recursos públicos,
apropriação indébita, lavagem de dinheiro,
propaganda enganosa, precarização das
relações de trabalho, inclusive com assédio
moral, extinção arbitrária de conselhos

universitários, manipulação e repressão às
representações de professores, alunos e
outros servidores, criação de monopólios e
deterioração da qualidade do ensino nas
entidades particulares de ensino superior.
Os ministérios públicos Federal, Estadual e
do Trabalho estão investigando acordo de
recuperação financeira da Universidade, em
até 10 anos. Segundo denúncias, os docentes não foram consultados, as dívidas foram
minimizadas e prédios que servem de moradia e que não podem ser executados serviram
de garantia.
Ao mesmo tempo, outros imóveis que poderiam ser executados foram excluídos do
acordo. Os pagamentos dos poucos funcionários e professores que ainda permanecem na
instituição não estão regularizados. Muitos
recebem apenas parte de seus salários e
alguns alegam não estar recebendo extratos
do FGTS, normalmente enviados quando
ocorrem recolhimentos, condição indispensável ao prosseguimento do Plano Especial de
Execução.

Entre as várias acusações que pesam contra
o por enquanto prefeito está também a
tentativa de comprar um imóvel altamente
valioso, situado no bairro Laranjeiras, na
cidade do Rio de Janeiro, pertencente à
massa falida da Universidade Santa Úrsula,
imóvel que, pelo fato de pertencer a uma
entidade filantrópica, por lei deveria ser doado
a outra entidade filantrópica.
O Sindicato dos Professores de Minas Gerais
(Sinpro) denunciou que Muniz desviou mais
de R$ 100 milhões em um esquema que
utiliza a filantropia em benefício próprio e de
seus familiares, em Minas Gerais e em outros
Estados. A Polícia Federal, a Controladoria
Geral da União, o INSS e a Receita Federal
estão fazendo uma devassa nas empresas
dele.
"Foram diagnosticadas irregularidades na
recuperação financeira da Universidade
Santa Úrsula, controlada pelo senhor Ruy
Muniz. A recuperação financeira da instituição
foi indevida, com dívidas minimizadas e, o
pior, o que foi dado como garantia foram

prédios que servem de moradia e que não
poderiam ser executados como tal. Deve-se
destacar também que em nenhum momento
os docentes foram consultados para
participar de tal processo." Relata o deputado
Paulo Ramos, presidente da CPI, informando
ainda que o ainda prefeito de Montes Claros é
um mentiroso, pois informou na CPI que os
salários de seus empregados estavam
regularizados, o que não é verdade.

O por enquanto prefeito, aqui reunido com
seu aliado Tadeu e puxa- sacos, responde
por mais um crime
CIDADE

Montes Claros, janeiro de 2014

5

Mistura do público com o privado
mergulha Montes Claros no caos
O parecer do Ministério Público Eleitoral

Estado de Minas

(MPE) pela cassação do por enquanto prefeito
é, até agora, a reação mais forte da sociedade
contra a série de crimes cometidos na
trajetória empresarial e política dele. A decisão
remete às artimanhas que ele praticou
durante o processo eleitoral que culminou na
sua eleição, ano passado.
Na ocasião, o então candidato abusou na
prática de irregularidades, que configuram
crimes eleitorais. Entre eles, se utilizar da
máquina pública e de servidores da Prefeitura
para obter vantagem eleitoral sobre seu
oponente, Paulo Guedes (PT).
Embora as provas de abuso de poder político
fossem robustas e irrefutáveis, o juiz Gilmar
Clemente de Souza, por razões que muito
provavelmente jamais ficaremos sabendo,
decidiu “extinguir o processo”. O MPE, que
pede a cassação de Muniz e do seu vice, José
Vicente, e a inelegibilidade de ambos até
2020, recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral
(TRE), que ainda não se pronunciou sobre o
caso. “Luiz Roberto”, nome fictício dele para
dar o golpe no Banco do Brasil, utilizou papel
timbrado das secretarias de Agricultura e

“Luiz Roberto” e Tadeu: trajetória de crimes
Educação, além de e-mails da Prefeitura, na
convocação de servidores para atos de sua
campanha, que teve o apoio do ex-prefeito
Luiz Tadeu Leite (PMDB), personagem que
tem a corrupção como marca maior e está
encrencado com a polícia e a Justiça.
Depois de eleito, o por enquanto prefeito
continuou fazendo jus à sua personalidade
criminosa e tratou logo de misturar o público
com o privado. Exemplos: a construção de um
hospital, que ele pretende que seja
incorporado à rede pública de saúde para
auferir lucro com a doença dos outros, e o
desvio de R$ 1,4 milhão da Secretaria de
Educação para a Associação de Promoção e

Ação Social (Apas), presidida por sua esposa,
Tânia Muniz, pré-candidata a deputada em
2014. No caso do hospital, para viabilizá-lo a
mente criminosa do atual prefeito agiu
desestruturando o atendimento nos hospitais
Santa Casa e Aroldo Tourinho.
Na sequência de crimes, Ruy Muniz quis
empurrar goela abaixo o endividamento do
município em mais R$ 170 milhões, que se
somam aos mais de R$ 300 milhões que a
Prefeitura já deve, perfazendo cerca de R$
500 milhões em dívidas. Como a opinião
pública e a presidência da Câmara Municipal
reagiram contra esse desatino, o prefeito e
seus asseclas resolveram arrombar a Casa,

se valendo de uma liminar judicial que não foi
cumprida seguindo os ditames da lei, uma vez
que não havia as presenças da Polícia Militar
nem de um oficial de Justiça no ato da
abertura da Casa.
Ele já tentara aprovar o empréstimo à força
numa sexta-feira, 28 de junho de 2013, sem
sucesso. No dia 29, um sábado, resolveu
forçar a entrada no Legislativo, numa
demonstração de total desprezo pela
independência entre os poderes. “Luiz
Roberto” chegou a burlar uma ata para tentar
legitimar a sessão, da qual participaram 13
vereadores que se venderam em troca de
favores. Como a legalidade do ato foi
questionada, tentou novamente aprovar o
empréstimo numa segunda-feira 1º de julho,
dessa vez de forma mais ilegal ainda, visto
que o prefeito se utilizou da mesma liminar do
sábado, cujos efeitos já haviam cessado.
Como tudo que envolve Ruy Muniz, essa
questão também foi parar na Justiça.
Enquanto isso Montes Claros vive o caos em
setores como saúde, educação, infraestrutura, assistência social e limpeza pública, sem
que nenhuma obra - ele prometeu uma grande
obra por mês e depois ampliou a promessa
para 40 até o final de 2013 - tenha sido feita.
Montes Claros, janeiro de 2014

Muniz zomba do povo ao ceder às
pressões e liberar dinheiro dos hospitais

Luís Carlos Gusmão
www.emcimadanoticia.com - luiscarlosgusmao@gmail.com

Chicote
Parece piada, mas não é. Um comerciante em
Lontra, revoltado com a inércia do prefeito
Evandro, principalmente com suas promessas
não cumpridas, resolveu dar uma lição de moral
no alcaide lontrense, no mínimo, inusitada.
Pegou um chicote e foi à casa do prefeito com o
intuito de "cortar ele no couro". A surra só não se
concretizou porque a polícia agiu rápido e
prendeu o comerciante, conhecido como
Delson da Caçamba, lá da Vila União. Se essa
moda pegar... Coitados dos prefeitos. Os
carroceiros de Montes Claros, por exemplo,
que já andam prevenidos, não podem é saber
de uma coisa dessas...
Eu mesmo não tenho coragem de contar.
Clemência

Antes de “chorar”, Muniz zombava de manifestantes ao arrombar a Câmara Municipal

Como postou uma cidadã no facebook, o por
enquanto prefeito deve achar que os
montes-clarenses são otários. Depois de
fazer muita gente chorar de verdade, ao reter
durante quase um ano recursos destinados
aos hospitais, no final do ano passado ele
próprio “chorou”, mas de forma teatral, ao
anunciar a liberação do dinheiro. Durante o
impasse pessoas sofreram, sem condições
de pagar consulta médica particular,
dependentes que são do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Esse desfecho só ocorreu depois da ameaça
de intervenção do Ministério da Saúde, algo
inédito no país e, principalmente, da reação
da Igreja Católica, que isolou Muniz e
provocou um grande estrago na sua
imagem. O imbróglio é resultado da
intransigência do por enquanto prefeito, que
rechaçou todas as tentativas da sociedade
organizada para que a liberação dos
recursos aos hospitais fosse feita. Ele
descumpriu as determinações da Justiça e
dos órgãos federais e estaduais, inclusive a
do Ministério da Saúde, que fixara prazo de 5
dias para que os as verbas fossem
destinadas às casas de saúde. O pedido de
intervenção havia sido feito pelo Ministério
Público de Minas Gerais (MPMG). “O
prefeito é um fora da lei. Ele desafia o
Ministério Público e zomba da Justiça”,
atacou o vereador Eduardo Madureira (PT).
Foram liberados R$ 17.690.14 que estavam
retidos. Além disso, Prefeitura e hospitais
assinaram novo acordo de vigência
imediata, de prestação de serviços. Todos
com duração de um ano. Os valores dos
contratos somam R$ 155.268.441,39, sendo
que quase metade (R$ 75.134.855,92) será
direcionada para a Santa Casa, com o
restante para os hospitais Dilson Godinho

D. José não poupou críticas ao por
enquanto prefeito

(R$ 31.873.453,01), Aroldo Tourinho (R$
28.874.307,16), Universitário Clemente de
Faria (R$ 15.801.316,10) e Prontosocor (R$
3.584.509,20).
A situação provocada por Muniz, que tem
interesses empresariais, pois é dono de
hospital, passou a ser citação obrigatória nas
missas. Durante os sermões, padres faziam
críticas veladas, mas muitos deixavam o
formalismo de lado e miravam diretamente
no atual gestor municipal. O discurso mais
contundente era justamente o do arcebispo
de Montes Claros, d. José Alberto Moura,
que aproveitava as cerimônias de Crisma
para abordar o assunto. “Nos governos
mundanos percebe-se muita corrupção. O
governante, às vezes, pega o dinheiro do
povo e o guarda, impedindo que tais
recursos sejam investidos na saúde, na
educação...”, repetia. Em outras ocasiões,
referia-se ao por enquanto prefeito ao
condenar “quem costuma ir à igreja, mas na
prática tem um comportamento dissociado
da fé cristã”. Como se sabe, Muniz vai à
missa aos domingos.
Não raras vezes, d. José ia direto ao ponto:
“vocês precisam saber que os hospitais
estão sem poder atender o povo
adequadamente porque o prefeito Ruy
Muniz não está fazendo os repasses”. Em
seguida, listava, não apenas a Santa Casa,
mas todos os hospitais, informando inclusive
os valores retidos. Durante as missas os
padres também eram nota de desagravo ao
arcebispo, vítima de ofensas por parte do por
enquanto prefeito. "Repudiamos toda e
qualquer acusação desrespeitosa e
insinuações levianas, malévolas advindas
do chefe da administração pública municipal
em relação à seriedade e idoneidade do
Senhor Arcebispo e das instituições
hospitalares", dizia a nota assinada pelo
Clero. D. José foi chamado de mentiroso por
Muniz ao fazer um alerta sobre as
dificuldades financeiras da Santa Casa.
Antes, o próprio arcebispo divulgou carta,
em que lamentava que “a instituição de
saúde não obtenha, por parte de quem
deveria, o devido respeito”. E alertava: “A
Santa Casa não pode sucumbir a
intransigências. O voto que abre portas ao
poder é instrumento da democracia. Jamais
serve para legitimar comportamentos
tirânicos. Cabe à sociedade, a qualquer
tempo, de forma ordeira e firme, intervir na
presença de clamorosos abusos".
Também o Hospital Aroldo Tourinho divulgou
nota, em que expunha suas dificuldades
financeiras e a possibilidade de paralisação
do atendimento.

A ex-primeira-dama resolveu de uns tempos
pra cá postar na sua página do Fecebook
montagens de fotos do ex-prefeito acamado,
com o intuito de sensibilizar a população e
principalmente as autoridades. Só que o tiro
saiu pela culatra. A maioria dos comentários era
desejando que o maior ladrão da história de
Montes Claros seja preso de qualquer forma,
para servir de exemplo. Os mais radicais estão
desejando que ele vá logo é para a cidadezinha
dos pés juntos... Cruz credo! Povo maldoso...
Enquanto isso...
O fedelho leite vive desfilando de mocinho
como se nada estivesse acontecendo. A
população precisa ficar esperta e cortar esse
mau pela raiz, porque filho de ladrão,
ladrãozinho é...
Tropa
O coronel reformado Heli José Gonçalves, que
entrou num barco furado e acabou caindo no
conceito de muitos, percebeu a burrice
cometida e abandonou a tal da SecretariaAdjunta de Prevenção à Corrupção e
Informações Estratégicas, antes que os ratos o
devorassem. Mas grande parte da sua tropa
continua falando amém para a desordem.
Inclusive, seu sucessor no 10° Batalhão e,
posteriormente, na 11ª Região.
Franklinamente, coronel... Até quando vai
continuar usando escadas?...

twitter:@emcimadanoticia - 38 9963-0718

Sumiu
Onde anda aquele jornalista que saía com um
fotógrafo procurando buracos na cidade para
publicar no jornal do por enquanto prefeito?
Será que os buracos das ruas de Montes Claros
acabaram ou foi o repórter que se acovardou?
Esse é o jornalismo imparcial que é ensinado na
faculdade do prefeito...
Gato de hotel
A gangue de Tadeu continua com toda força
nesse desastroso governo de “Luiz Roberto”, o
ladrão do FPM da Prefeitura de Janaúba. O
ZYD7, ou simplesmente raspadinha da Fafil,
por exemplo, que dormia de terno e gravata
com medo de ser preso de pijama, pela PF, é
um dos come-quieto. Já a gangue de
advogados comandados pelo quase
desembargador, que ficou desmoralizado
depois de sua prisão, vive de boteco em boteco,
defendendo os corruptos. E perseguindo
jornalistas, que não fazem parte dessa laia.
Magistrada
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais poderia
mandar para Montes Claros a juíza Arlete
Aparecida da Silva Coura, da comarca de
Pirapora, que mandou prender o ex-prefeito de
Montes Claros Luiz Tadeu Leite (PMDB) e seu
advogado, Sebastião Vieira; o ex-prefeito de
Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM); e o
ex-prefeito de Janaúba, José Benedito Nunes
(PT); além de servidores que participaram de
comissões de licitações e assessoria jurídica
nos municípios. Com certeza, ela não ficaria
tomando todas em nenhum Skema, muito
menos empregando parentes e aderentes na
prefeitura.
Camuflado
O Portal da Transparência da Prefeitura de
Montes Claros é um verdadeiro engodo. Mais
de 8 meses de governo e até agora não foi
disponibilizada nenhuma folha de pagamento.
Infelizmente nem a oposição na Câmara, muito
menos o Ministério Público, cobram o
cumprimento da lei. Desse jeito o prefeito deita
e rola.

Beijoqueiro

O Bicho da Zoom

Chega a ser irônico, para não falar burrice, os
beijinhos que o por enquanto prefeito Ruy
Muniz, ou “Luiz Roberto de Souza Marques”
(nome fictício que Muniz apresentou para
assaltar o Banco do Brasil) fica mandando para
sua esposa toda vez que pega num microfone.
No dia da visita da ministra de Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, e do ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Fernando Pimentel, a Montes Claros,
“Luiz Roberto”, ao invés de reivindicar
melhorias para a cidade, ficou foi declamando
amor roxo para Tânia. Tudo em nome do voto. E
da demagogia... Como diz Osmazim, lá da Vila
Antônio Narciso: «vái engalobar o capeta».

O time de futebol Montes Claros, do empresário
do ramo de meretrício, Joeville Paulo Mocellin,
o Ville, recebeu R$ 200 mil dos cofres da
Prefeitura, mas quer mais dinheiro nosso.
Montes Claros virou de fato uma verdadeira
zona. Só falta mudar o nome do Bicho para
Zoom...

Como se não bastasse, Muniz importou um
time de vôlei de Goiás, também com dinheiro da
prefeitura. Provavelmente existe alguma
parceria entre ele e o bicheiro Carlinhos
Cachoeira, porque um gambá cheira o outro...

TV Geraes

Revista Tuia

A tevê Pequi anda despencando na audiência.
Aliás, ela não tem mais para onde cair.
Também, depois que aderiu ao desgoverno
Tadeu Leite - que foi procurado até pela Interpol
por ter enfiado a mão no dinheiro da Prefeitura e se aliou com essa desastrosa administração
Ruym demais, não tem como ganhar adeptos.
Saudades do tempo que essa emissora fazia
um jornalismo corajoso e compromissado com
a verdade... Assistir hoje a Geraes é a mesma
coisa de ler o jornal O Norte. Nem de graça!

Uma boa revista tem dentre seus objetivos
conter notícias com alguma análise visando
esclarecer aspectos relevantes. Quem a
compra quer saber o que aconteceu de forma
verdadeira, clara e isenta. "Não queremos
reinventar jornalismo. Queremos apenas que
ele chegue ao nosso leitor de forma verdadeira,
clara e isenta. Vamos continuar garimpando
temas difíceis, estranhos para alguns, mas que
temos certeza, vão agradar a você, leitor”.
Aposta o nosso editor Luís Carlos Novais.

Vôlei
REGIONAL

Montes Claros, janeiro de 2014

7

Prefeito de Varzelândia é acusado de tentar matar quilombola
“Véio” e outros quilombolas do Quilombo Brejo dos crioulos são vítimas de tentativa de homicídio

Comunidade Quilombola Brejo dos Crioulos preocupada com a violência
patrocinada pelo prefeito Felisberto Rodrigues Neto

O prefeito Felisberto Rodrigues Neto (PSB),
da cidade de Varzelândia, a 153 quilômetros
de Montes Claros, é suspeito de tentar matar
o líder da Comunidade Quilombola Brejo dos
Crioulos, José Carlos de Oliveira Neto,
conhecido como Véio, no dia 09 de janeiro
deste ano.
Vítima relatou por telefone que prefeito, o filho
dele, e dois jagunços, em carros da Prefeitura
de Vazerlândia, foram até a fazenda ocupada
pelos quilombolas e os expulsaram a tiros.

Comissão de Direitos Humanos da OAB de
Minas Gerais manifestou preocupação em
relação ao conflito na região.
Acompanhado de dois jagunços - um
chamado de ZÉ e outro conhecido por JOÃO e de seu filho, Danilo, o prefeito Felisberto
Rodrigues Neto, teria comparecido a fazenda
ocupada pelos quilombolas e os expulsaram
a tiros e sem mandado judicial, segundo
ligação de José Carlos de Oliveira Neto,
conhecido como Véio. O prefeito e os

jagunços usaram uma caminhonete e em dois
carros da prefeitura de Varzelândia, bem
como de guarnição da Polícia Militar (PM).
“Parece que a PM ficou afastada da fazenda,
para não aparecerem, pois não tinham
mandado judicial”, relatou José. De acordo
com o quilombola, ele só não morreu em
razão de ter corrido para não ser atingido
pelos tiros de carabina disparados por um dos
jagunços sob as ordens do prefeito
Felisberto.
Em meados de 2013, a fazenda do prefeito de
Varzelândia, em Minas Gerais, Felisberto
Rodrigues Neto foi retomada pelos
quilombolas de Brejo dos Crioulos, uma vez
que se encontra inserida no território
quilombola cuja área total deste território
negro, demarcada pelo INCRA/MG, é de
17.302,00,00 hectares. Todo o território
quilombola foi objeto do decreto de
desapropriação expedido em 29/10/2011,
pela Presidência da República, após intensa
manifestação dos quilombolas em Brasília.
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas
Gerais se manifestou com profunda
preocupação sobre o conflito no quilombo
Brejo dos Crioulos. Teme pelas diversas
notícias de ameaças e tentativas de
homicídios que ocorrem constantemente
contra os quilombolas. E recomenda
proteção para o José Carlos de Oliveira Neto.
Em entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente da
Comissão de Diretos Humanos da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB-MG), Willian
Santos, disse que o crime aconteceu depois
que o grupo conseguiu, junto à Presidência

da República, o Decreto de Delimitação da
Área Quilombola, tornando-se proprietário de
uma região que inclui a fazenda do político.
Uma reunião aconteceu na sede OAB na
região Centro-Sul da capital, com a
presença do Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG), da Comissão de Direitos
Humanos da Assembleia Legislativa e da
Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG) para
tratar o assunto.
BRIGAS INTENSAS
Em 2011, os quilombolas conseguiram o
direto pela terra, mas, de lá para cá, as brigas
na região ficaram ainda mais intensas. No
ano passado, a fazenda do prefeito foi
retomada pelos quilombolas, já que está
inserida no território de 17.302 hectares
pertencentes a eles e demarcada pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra). Áreas de outros dois
municípios também são do grupo. "No ano
passado, por determinação judicial, foi
designada força tarefa na região para
desarmar e prender jagunços. A ordem foi
cumprida e várias armas de diversos calibres
e munições foram apreendidas, mas não
diminuiu a tensão no local”, informa Santos.
O MPMG já recebeu a denúncia e analisa o
fato. 'Véio' está protegido pelo Programa de
Proteção aos Defensores dos Direitos
Humanos, que é nacional. “As coisas estão
tão perigosas por lá que até a promotora local
pediu reforço, porque teme pela própria vida”,
disse o presidente da Comissão de Direitos
Humanos da Ordem dos Advogados do
Brasil.

Rogério Correia denuncia Polícia Militar e defende intervençaõ da Força Nacional na região

O deputado estadual Rogério Correia (PT)
denunciou, na última quarta-feira (22), que
policiais militares teriam participado do ataque

10

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Quem conhece indica

FONE: (38) 3222-8686 - 3222 0809 - 9905 8686

cfc.viaunica@hotmail.com

Rua Padre Augusto, 505 - Centro - Montes Claros

(Próximo a CEMIG)

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an

a quilombolas que deixou 13 feridos em
Verdelândia, no norte de Minas, no último
domingo (19), e defendeu a intervenção da

Força Nacional na região. Segundo ele, o que
a PM está fazendo é inadmissível já que está
dando cobertura para bandidos, entre eles o
prefeito de Varzelândia. Se a Polícia Militar
não defende os quilombolas, as forças
nacionais têm que garantir a defesa desses
cidadãos. Defendeu o parlamentar petista.
Repressão da PM
Um dos líderes de acampamento afirmou em
audiência na Assembleia Legislativa que foi
impedido de registrar boletim de ocorrência
em uma tentativa de homicídio.
Com a situação, parlamentares pediram a
intervenção da Força Nacional de Segurança
e da Polícia Federal no norte de Minas.
Segundo o presidente da associação
quilombola Arapuim, Valdomiro Alves da
Silva, nove homens armados invadiram o
acampamento na Fazenda Morro Preto se
dizendo policiais militares. Além dos tiros,
tudo foi incendiado e as plantações ficaram
destruídas.
Outro líder, José Carlos de Oliveira Neto,
afirma ter sido alvo de um atentado
provocado por um funcionário do prefeito da
cidade, dono da fazenda Brejo dos Criolos. Ao

tentar registrar o boletim de ocorrência, teria
sido impedido pelos policiais militares. O
documento só foi assinado quando o
quilombola entrou em contato com outras
autoridades.
A representante da Fundação Palmares, Dora
Bertúrio, afirmou que policiais militares estão
atuando como “jagunços” dos proprietários
das fazendas ocupadas.

Rogério Correia foi o único deputado
estadual que saiu em defesa dos
quilombolas do norte de Minas.
Montes Claros, janeiro de 2014

Objeto de
desejo
Ela arrebata corações e
provoca desejos.
O furacão Gláucia reside no
imaginário dos homens e,
por que não diz er, das
mulheres também.
Instiga,
enlouquece,
descontrola
e seduz.

Raio-X
Altura: 1,67
Quadril: 99
Cintura: 73
Busto: 90

Ela já foi Modelo
Revelação, Garota
Bumbum Minas
Gerais 2013,
participou do
Concurso Top
Models 2013, foi
Capa de jornais e
revistas, participou
da sessão Super
Gatas, é dançarina,
Modelo exclusivo
Fernanda Fashion,
Garota Pimenta...
Ufa! Qual é o limite
desta gata?

Manequim : 40

MODELOS

Daqui seleciona fotos de garotas interessadas em posar para o jornal. Menor de 18 anos precisa de
autorização do responsável. Contatos pelo e-mail daqui.jornal@gmail.com ou telefone 9967-3932
CULTURA

Montes Claros, JANEIRO de 2014

9

O guerrilheiro suburbano
Christiano Lorenzato - Especial para o Daqui

Elthomar Santoro Jr. ataca novamente com o
bom e velho rock and roll em “Pequi the killer”
Christiano Lorenzato
e Waldo Ferreira
Ele está de volta. Elthomar Santoro Jr.
sobreviveu a um incêndio que dizimou
seu acervo e à bebida. Renovado,
emergiu para inebriar o público com
seu estilo inimitável, permeado de
talento inquestionável. Sua verve
poética e explosivo talento foram
novamente colocados à prova. E ele
passou com louvor, num show que
marcou o lançamento da reedição de
“Pequi the killer”, uma coletânea de
algumas de suas obras.
O palco escolhido foi o Restaurante
Quintal, no dia 26 de novembro, onde
ele reuniu uma gente responsável hoje
pelo que de melhor se ouve em Montes
Claros. Santoro é multifacetado. Ator,
cantor e compositor, também revela
sua polivalência nas letras que
compõem o cd, onde amor, religião,
política, ciência e morte andam de
mãos dadas. Uma saborosa salada
servida em forma de baladas com
muito blues e rock and roll. “Pequi the
Killer” pode ser considerado a
quintessência da produção musical em
Montes Claros, não só pela qualidade
das letras, mas pelos intérpretes que
conseguiu reunir - Sholmes Souto,

Márcio Augusto, Ricardo Viana,
Lindomar Coimbra, André Águia,
Débora Rosa, Desdeth Rocha, Hebert
Lincon e Álvaro Vicente. Nada
surpreendente para quem já foi
gravado por compositores em várias
regiões do país e tem quase quatro
décadas de estrada.
A deliciosa “Rapariga do Bonfim” é uma
exceção no ineditismo dos trabalhos
apresentados no cd. “Antes do projeto
'Rock da Cidade' todo garoto sonhava
fazer parte do grupo Banzé. Depois de
seis edições desse projeto a maioria
dos jovens quer ter sua própria banda
de rock. E eu me sinto diretamente
responsável por isso, pelo bem ou pelo
mal”, diz.
Para Santoro, o “Pequi The Killer” é
decorrente do que o rock montesclarense gerou de melhor. “Fica
sempre um resultado bacana, porque
ninguém vive sem os ingredientes
presentes nesse trabalho, feito com a
pretensão de sobrepujar o cotidiano de
cada um de nós”, explica. Para o
próprio compositor, “Vírus do Eros,
Vênus do Verão” é o destaque do cd.
“Lembra muito a cara do Cazuza em
seus melhores dias”, compara.
O irrequieto Santoro revela o desejo de
levar o show a outras cidades do

Estado. É um projeto pessoal que
requer patrocínio. “Isso é difícil porque
normalmente só existe verba para
material gráfico. Quando se inclui o
espetáculo em si, com infraestrutura e
tudo mais, é complicado.
Sobrevivemos de bilheteria. Sem isso
fica impossível. Existe a lei de incentivo
à cultura, mas é o próprio artista quem
tem que correr atrás do tal subsídio
cultural”, lamenta.
Amigos do killer – Em tradução literal,
“Pequi the killer” é “o pequi do
assassino”, mas o que Elthomar
S a n t o r o J r. m a t a m e s m o é a
mediocridade que teima em assassinar
a música brasileira e colocar na
geladeira quem tem talento musical. A
propósito, na contracapa do cd,
comercializado durante o show a R$
10, o artista faz uma dedicatória em
inglês a seus amigos, graças aos quais
o projeto foi viabilizado: with the little
help from my friends. “Isso quer dizer
que com uma pequena ajuda dos meus
amigos, foi possível transformar o
serial the killer em mercadoria”, traduz.
Revigorado e em fase criativa, ele faz
planos. “Após o show, vamos montar
um projeto para viabilizar a gravação
de um dvd só com 'músicas
embrionárias´”, revela.

Elthomar Santoro Jr. com 10 anos e depois, na sua trajetória de irreverência e talento

Carreira registrada em documentário
O próximo passo será a produção do
documentário “Personimagens”, que
será dirigido por Luiz Carlos Novaes e
Estevão Barbosa - um relato sobre a vida
e obra de Elthomar Sanatoro Jr., com
depoimentos de pessoas que têm maior
proximidade com ele e sua carreira.
“Antes da música eu fazia muito teatro,
escrevia, produzia e atuava. Quando
montei a peça `Ora, solta a minha orelha`
aconteceu um grande fiasco na minha
vida profissional e caí no limbo.

Então, voltei para Belo Horizonte e desisti
de fazer teatro para me dedicar exclusivamente à música. Foi neste momento
que surgiu a música “Disparate”
(Rapariga do Bonfim), que deu uma
guinada tanto na minha vida pessoal
como na minha carreira”, lembra.
Santoro considera a internet algo
positivo, mas com algumas restrições.
“Se você digitar a nossa música no
youtube serão vistas centenas de
versões em que eu, que sou o autor, não

passo de uma incógnita, sem qualquer
reconhecimento pela arte, pela música”,
reclama.
Elthomar Santoro Jr. já compôs mais de
500 músicas, mas nem ele sabe quantas
gravações foram feitas. “Disparate”
chegou a ser gravada por sertanejos,
pagodeiros e eruditos, como no caso do
Coral do Conservatório de Música
Lorenzo Fernandez. “Mas, não importa.
O que vale é o reconhecimento da minha
obra, porque muitas pessoas cantam

minhas músicas e não sabem quem é o
pai da criança”, diz.
Santoro relembra seu primeiro cd, “A
nossa língua portuguesa”, seguido de
“Pequi The Killer” volume I e agora o
volume II. O irreverente Elthomar Santoro
definiu seu ressurgimento aos palcos
como o show que festejou o que de mais
criativo está sendo produzido na música
jovem montes-clarense. “Pequi the killer”
é, sem dúvida, um bom antídoto contra a
mesmice.
REGIONAL

Montes Claros, janeiro de 2014

Capitão Enéas terá aterro sanitário
Obra será construída neste ano e dará destinação adequada ao lixo. Município é o único de Minas contemplado
Netto Rodrigues

Prefeitura melhorou aspecto do local, mas solução definitiva virá com o aterro controlado
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa)
destinou R$ 850 mil para a construção de
um aterro sanitário controlado em Capitão
Enéas. O município é o único em Minas
Gerais contemplado no Programa de
Resíduos Sólidos do Governo Federal. O
resultado da seleção de propostas do
processo seletivo para repasse de
recursos foi divulgado em portaria
específica da Funasa e pode ser creditado
ao empenho do prefeito César Emílio junto
ao Governo Federal.
O Programa pretende contribuir para a
melhoria das condições de saúde da

população, uma preocupação do prefeito
césar Emílio (PT) mesmo antes de ser
eleito. Quando assumiu a Prefeitura, uma
de suas primeiras medidas foi determinar
um estudo para erradicar o lixão existente
na cidade. Além disso, apresentou o
projeto para destinação dos detritos,
cumprindo todos os requisitos e se
habilitando para receber os recursos.
"Trabalhamos durante todo o ano para nos
adequar aos critérios de elegibilidade e
prioridade. Nos preparamos para fazer jus
a esse momento", comemorou César
Emílio.

Serão construídas uma unidade de triagem
de materiais recicláveis (galpão de
triagem) e o aterro sanitário.
O convênio prevê ainda a compra de uma
prensa enfardadeira, balança, elevador de
carga, mesa de separação e demais
equipamentos para o funcionamento do
sistema de triagem. Desse modo será
implantada a coleta seletiva no município,
promovendo a valorização dos resíduos
com geração de renda e inclusão social.
Como resultado do fim do lixão, Capitão
Enéas passará a ter uma destinação
ambientalmente correta do lixo, dando

uma melhor qualidade de vida aos
cidadãos, pois reduzirá os índices de
infestação de dengue e outras doenças
vinculadas ao manejo inadequado dos
resíduos sólidos urbanos, bem como
atenderá aos objetivos sociais e de
salubridade ambiental. "A construção do
aterro faz parte de uma série de medidas
que pretendemos implementar para dar
mais qualidade de vida à população e
melhorar o nosso IDH. Ela vem se somar à
instalação da rede de esgoto em todo o
município, que já finalizamos", reforça
César Emílio.

Regional de ensino é acusado de assédios moral e sexual
Ainda repercutem as denúncias, que
estão sendo investigadas pela Assembleia Legislativa de Minas, contra o
superintendente regional de ensino de
Januária, Albert Willians Próbio Monção.
Entre as irregularidades cometidas pelo
servidor estariam os crimes de agressão
física a alunos, dirigir bêbado, desacato à
autoridade, assédio moral e até assédio
sexual. Nos boletins de ocorrência,
constam prisão em flagrante e brigas com
policiais.
Albert Willians está no cargo há quase

dois anos, indicado pelo grupo do exgovernador Aécio Neves na região. As
denúncias foram apresentadas pelo
deputado Paulo Guedes, líder do PT,
durante reunião ordinária da ALMG, ano
passado. O parlamentar apresentou
centenas de documentos, como
ocorrências policiais e abaixo-assinado
com mais de 100 assinaturas de
servidores, pedindo a apuração do caso.
Guedes encaminhou todos os relatórios à
Secretaria de Estado de Educação e
pediu apuração do caso pela Comissão

de Direitos Humanos da Assembleia. “Os
abusos cometidos pelo superintendente
Albert Willians revoltaram a população de
Januária e eu, como parlamentar votado
e majoritário na cidade, não posso me
calar diante de denúncias tão graves.
Todos os documentos que recebemos
estão assinados pelas vítimas, além de
relatos verbais de perseguição a
servidores”, disse o deputado.
A Superintendência Regional de Ensino
abrange 19 municípios do Norte de
Minas. Paulo Guedes também criticou o

Governo de Minas por indicar e manter
em cargo tão importante um servidor com
tantas denúncias. “A Educação precisa
ser levada a sério. É por meio dela que
formamos cidadãos responsáveis e
íntegros. Não podemos aceitar que
pessoas sem nenhuma conduta ética
comandem a educação dos nossos
jovens”, declarou o deputado. A ALMG
realizou audiência pública em Januária
para discutir o assunto, como parte do
processo de apuração.
Montes Claros, janeiro de 2014

O por enquanto prefeito se curva à Presidência da Câmara
Como um ditador, Muniz queria impedir que a Casa indicasse fiscais para a Esurb
jornalistas, quis impedir que a Câmara
cumprisse uma prerrogativa sua e
indicasse os três fiscais a que tem direito
para monitorar a atuação da Empresa
Municipal de Obras e Urbanização
(Esurb), que tem capital misto e é
responsável pela limpeza e coleta de lixo
da cidade, bem como realizar a operação
"tapa buraco" e recuperação de vias
públicas.

Antônio Silveira indicou e o por enquanto prefeito teve que acatar

O presidente da Câmara Municipal,
Antônio Silveira,deu um basta em mais
uma tentativa do por enquanto prefeito

intervir nos assuntos do Legislativo.
Muniz, que já mantém a mulher ocupando
um espaço na Casa, destinado aos

Por decisão da Justiça, ele foi obrigado a
aceitar os nomes designados pelo
presidente. Na época da indicação, o
prefeito declarou publicamente que não ia
aceitar os nomes indicados pelo
presidente. Só seriam indicados os nomes
mais capacitados, na sua visão. O por
enquanto prefeito aproveitou para tentar
desqualificar Antônio Silveira, dizendo
que este se rebelou depois que ele deixou
de empregar pessoas supostamente
indicadas pelo presidente da Câmara. No

entanto, desde o início, Antônio Silveira
repetiu várias vezes que jamais fez
qualquer indicação política, exceto as que
determina a lei. Devido à recusa do chefe
do Executivo, entrou com uma ação
judicial para que os fiscais pudessem
tomar posse.
Até então, a Esurb atuou sem nenhum tipo
de fiscalização, em desacordo com a lei.
“Mais uma vez estamos vindo a público,
com a finalidade de restaurar a verdade,
mostrar à opinião pública que sempre
tivemos razão, e que o prefeito mentiu ao
dizer que eu tinha feito indicação política
de pessoas para cargos aos quais não
estavam qualificadas", disse Silveira. "A
Justiça mostrou que a lei esteve sempre
do nosso lado e ele foi obrigado a aceitar o
que desde o princípio eu vinha
reivindicando - o direito da Presidência de
colocar fiscais para vigiar a coisa pública.
É bom que o prefeito saiba que não é o
fiscalizado quem escolhe quem vai lhe
fiscalizar", reiterou.

Projeto ajuda jovens na luta por um futuro melhor
A percepção de que a criminalidade estava
aumentando em Janaúba fez com que o
professor de jiu jitsu Eustáquio Cardoso,
conhecido como professor Bananal,
idealizasse o projeto esportivo "Lutando Pelo
Futuro". A ideia foi apresentada por ele ao
promotor Fabrício Costa Lopo, que apoiou a
iniciativa. A partir dai foi iniciado um trabalho
com crianças de 6 a 16 anos, que fazem aulas
de jiu jitsu na Academia Alada às segundas e
quartas-feiras,às 19 horas.
De acordo com Bananal, o projeto está focado
prioritariamente no atendimento às crianças e

adolescentes carentes. "Atendemos aqueles
que se encontram em situação de iminente
risco social e pessoal. A missão é contribuir
para a criação de condições e oportunidades
para que elas possam desenvolver
plenamente o seu potencial como pessoas e,
futuramente, como profissionais", informa
Eustáquio Cardoso.
O objetivo do projeto social "Lutando Pelo
Futuro" é oferecer a menores carentes uma
oportunidade de se tornarem cidadãos de
bem, com perspectiva de um futuro digno, por
meio do esporte. Para isso, conta com o apoio

do Banco Credigerais, que patrocinou os
Kimonos; com a Academia Alada, que cede o
tatame e dependências e do Conselho
Comunitário de Segurança Publica (Consep),
que assume as demais despesas.
Segundo o professor Bananal, o trabalho
desenvolvido já mostra resultados. "Já
estamos formando atletas talentosos e
capazes de representar o nosso país com
grande êxito nas competições pelo mundo
afora", disse.
Três desses alunos representaram Janaúba
na II Copa do Mundo de Jiu Jitsu, no

Mineirinho, Belo Horizonte. E o resultado não
poderia ser mais animador. Kenedy Brito de
Pinho, de 15 anos, sagrou-se campeão
infanto-juvenil, na categoria peso pluma.
Para que continue traçando trajetórias de
sucesso como essa, o projeto precisa de mais
parceiros para se expandir e ampliar seu
papel socializante, absorvendo mais jovens.
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Montes Claros, janeiro de 2014

Casal Muniz é caso de polícia
O por enquanto prefeito e esposa são acusados de se utilizarem da Prefeitura em benefício de suas empresas
Ramos, subscrita pelos colegas Eduardo
Madureira, Oliveira Lêga e Rodrigo
Cadeirante. Foi encaminhada à Polícia
Civil e ao Ministério Público de Montes
Claros.
Ramos alega que Andrey George,
quando esteve à frente da secretariaadjunta de Educação Integral de Montes
Claros, entre 2 de janeiro a 17 de
setembro de 2013, praticou tráfico de
influência, vez que era proprietário da
empresa Innovar Soluções Ltda., que
tem prestado serviço para a Escola de
Tempo Integral - “Curso de Gestores e
Coordenadores do Programa Mais
Educação” e “Capacitação para
Diretores e Professores Comunitários,
vinculados ao Programa Mais Educação.
A denúncia também cita as empresas
Funorte, FASI, Soebras, Faculdades
Promove, Faculdades Promove de
Janaúba, Incisoh, Ceiva, Facit e
Faculdade Kenmedy, todas de
propriedade do por enquanto prefeito e
de Tânia, mulher e chefe de gabinete
dele. Essas instituições realizaram, no

Casal prefeito acusado de crime contra os cofres públicos

improbidade administrativa. A denúncia,
encaminhada à Polícia Civil e ao
Ministério Público, é do vereador Alfredo

O por enquanto prefeito, sua esposa e o
secretário-adjunto de Esportes Andrey
George Silva Souza são acusados de

período de 2 a 5 de outubro de 2013 a
Jornada Nacional de Atividade Fisica,
Educação e Saúde (Jonafes), divulgado
como “o maior evento acadêmico do
Brasil”. A Jonafes, patrocinada pela
Prefeitura, foi organizado pela primeiradama e coordenada pelo secretário
Andrey George.
A Funorte também realizou o
Campeonato Mineiro Sub 17 de
basquete feminino, entre 12 e 16 de
junho deste ano,com patrocínio da
Prefeitura. Na faculdade também são
dietribuídos medicamentos do SUS, o
que deveria ser feito nos postos de
saúde.
Da denúncia consta requerimento de
investigação dos fatos, citação do
prefeito, da primeira-dama, de Andrey
George e do gestor de saúde à época da
transferência dos medicamentos do SUS
dos postos de saúde para a Funorte.
Requer, também, a responsabilização
dos citados no âmbito administrativo,
civil e criminal, e encaminhamento
dessas ações ao Poder Judiciário.

Cartão de crédito até parcela pagamento pelo prazer
Depois de investir em capacitação com aulas
de idiomas, profissionais do sexo mais uma
vez buscam aprimorar o atendimento aos
clientes em Minas Gerais. A partir de agora,
algumas prostitutas também receberão pelos
programas por meio de cartões de crédito e
débito. A novidade, segundo a presidente da
Associação das Prostitutas de Minas Gerais
(Aprosmig), Cida Vieira, somente foi possível
graças a uma parceria com a Caixa
Econômica Federal.
“Foi o primeiro banco a reconhecer a nossa
profissão, sem preconceito”, pontua. Cida diz
que foi uma das primeiras profissionais a
passar a contar com a máquina para cartão. A
parceria, segundo a presidente da entidade,
foi firmada em outubro, depois que a
associação procurou o banco. Cerca de 20
mulheres já se cadastraram e devem ser
beneficiadas por um programa da Caixa
voltado para microempreendedores, afirma
Cida. Além de Cadastro Nacional de Pessoal
Jurídica (CNPJ), elas terão benefícios, como
cartão de crédito com anuidade gratuita por
um ano, cheque especial e capital de giro.
De acordo com a presidente da associação,

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além de aprimorar o serviço, a novidade deve
contribuir para diminuir a exploração sofrida
por muitas garotas, já que elas poderão
cobrar, com mais facilidade, o valor dos
programas diretamente de seus clientes, sem

- Emplacamentos
- Licenciamentos
- Transferência
de Veículos
- Confecções
de Placas

intermediários. “Vai quebrar também a
exploração de alguns locais, que cobram 20%
da garota. Vamos também eliminar isso”, diz
Cida Vieira. Outra vantagem, segundo ela, é a
garantia da segurança dos próprios clientes,

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que não mais precisarão sair de casa – ou do
hotel no caso de turistas – com a quantia, em
espécie, que gastarão com o programa.
E eles também poderão ficar tranquilos com a
privacidade. Segundo Cida, no comprovante
do cartão somente aparecerá que o valor foi
gasto em uma prestação de serviço, mas não
haverá detalhamento de qual atividade se
trata. A presidente da Aprosmig diz que já
conta até com um slogan para divulgar a
adoção do dinheiro de plástico: “goze agora e
pague depois”. O objetivo, ela afirma, é
expandir o benefício para profissionais de
todo o estado.
As interessadas devem procurar a
associação, portando identidade, CPF e
comprovante de endereço.
A Caixa Econômica Federal informou que
oferece a toda a população a oportunidade de
ter acesso a serviços bancários como conta
corrente, cheque especial e cartão de crédito.
Os clientes do banco que possuem CNPJ
podem, também, ter acesso a serviços como
o recebimento de pagamentos por meio de
cartões de crédito e débito.
CIDADE

Montes Claros, janeiro de 2014

EMENDA DE R$ 5,3 MILHÕES

Humberto Souto volta a ajudar a Unimontes

Emenda de bancada sugerida pelo deputado Humberto Souto destina R$ 5,3 milhões
do orçamento federal para a Unimontes em 2014.
A Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes) será contemplada com verbas

mais expressivas do orçamento federal em
2014, graças a uma emenda da bancada

mineira sugerida pelo deputado Humberto
Souto (PPS-MG), no valor de R$ 5,3 milhões.
Os recursos são do Orçamento da União
para 2014, aprovado pelo Congresso
Nacional em dezembro passado e
sancionado sem vetos pela presidente Dilma
Roussef, conforme publicação no Diário
Oficial da União dessa terça-feira, 21 de
janeiro. A emenda específica aumenta o
montante destinado à instituição em relação
aos anos em que ela dividiu emendas com
outras universidades. Na legislatura
passada (2007/2010), Humberto Souto já
havia conseguido aprovar emenda de
bancada que liberou cerca de R$ 10 milhões
para a Unimontes.
O trabalho do deputado Humberto Souto
para a universidade vem desde quando ela
era Fundação Norte Mineira de Ensino
Superior (FUNM), transformada em
autarquia estadual em 1989 e reconhecida
como universidade em 1994. “A Unimontes é
a principal instituição de promoção do
desenvolvimento regional, pois qualifica
nossos jovens e o conhecimento gera o
progresso”, defende o parlamentar.

RECONHECIMENTO FEDERAL – No ano de
2014, a Unimontes completa 20 anos de
reconhecimento pelo Ministério da Educação,
homologado através da Portaria 1.116, de 21
de julho de 1.994. Na época, Humberto Souto
liderou a luta pelo reconhecimento federal,
com o qual a instituição de ensino superior
norte mineira passou a ter autonomia para
expandir o seu número de cursos e vagas e
criar novos campus sem precisar de
autorizações do Conselho Federal de
Educação.
Desde o reconhecimento, o número de vagas
gratuitas ofertadas pela Unimontes saltou de
596 para mais de duas mil por ano. Foram
criados campus em Januária, Pirapora,
Janaúba, Salinas, Unaí, Paracatu, Brasília de
Minas, São Francisco, Almenara e Espinosa.
A universidade, hoje com mais de 11 mil
alunos e mais de três mil servidores, ganhou
ainda vários novos prédios em Montes Claros
e cursos voltados para a demanda regional,
entre eles Odontologia, Agronomia,
Computação, Educação Física, Enfermagem
e Zootecnia.

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Polícia

Montes Claros, janeiro de 2014

OPERAÇÃO "GLASNOST" CAÇA
PEDÓFILOS EM MONTES CLAROS
Operação da PF remonta à primeira condenação por pedofilia na cidade, em 2012
quase uma centena de indivíduos brasileiros,
envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração
sexual de crianças e adolescentes na internet.
Mais de duzentos suspeitos continuam sob
investigação.
Os investigados compartilhavam fotos e
vídeos de crianças, adolescentes e até de
bebês, muitos deles sendo abusados
sexualmente por adultos, e as enviavam para
seus contatos no Brasil e no exterior, assim
como fazia o jornalista. Cerca de 350 Policiais
Federais participaram diretamente da
deflagração da operação, realizada nos
Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas,
Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia,
Goiás e no Distrito Federal.

Fredi Mendes ficou preso e depois foi condenado por pedofilia
Três anos depois, operação da Polícia
Federal em busca de pedófilos em Montes
Claros confirma informação do delegado
Fernando Antônio Bonsack, dada ao Daqui
em junho de 2010, de que havia um esquema
para a prática de pedofilia na cidade. Na
época, Bonsack comandava a delegacia da
PF em Montes Claros e prendeu o jornalista
Fredi Willian Teodoro Mendes, depois de
investigá-lo durante seis meses, período em
que colheu provas materiais irrefutáveis que
não deixaram dúvidas sobre a personalidade
criminosa de Mendes. Sempre chamou a
atenção,mesmo antes de confirmado seu
envolvimento, as imagens de bichinhos e de
crianças em sua página no facebook. Mendes
ficou preso 77 dias e depois a Justiça o
condenou a mais de 5 anos de prisão pelo
crime de pedofilia.
Na operação "Glasnost" (transparência),

realizada recentemente, a PF cumpriu um
mandado de prisão, cuja identidade foi
mantida em sigilo. O objeto da investigação é
justamente o modus operandi utilizado por
Mendes quando foi flagrado: a disseminação
de fotografias e vídeos de menores na
internet, bem como o estabelecimento de
contatos com outros pedófilos ao redor do
mundo. No caso do jornalista, a polícia
chegou a ele depois de uma denúncia
anônima, em que o denunciante informava
que Fredi Mendes lhe enviou a foto de uma
criança de 3 anos fazendo sexo com um
adulto. O pedófilo oferecia a criança, mas em
troca o homem também teria que fazer sexo
com ele. O inquérito revela fatos e imagens de
causar revolta e asco, como homens adultos
ejaculando sobre um bebê de apenas 3
meses. Tudo encontrado em farto material de
vídeos e fotos, armazenados no computador

pessoal de Fredi Mendes e em pendrives,
com muito conteúdo pornográfico envolvendo
crianças. De acordo com Bonsack, o pedófilo
utilizava vários e-mails para manter contato
para o envio e recebimento das imagens.
Quando foi preso, Mendes era o responsável
pela Comunicação no governo do ex-prefeito
Luiz Tadeu Leite. A polícia chegou a
apreender o computador utilizado por ele na
Assessoria de Comunicação da Prefeitura
para perícia, mas o laudo pericial não foi
divulgado. Fredi Mendes foi condenado pelo
juiz Maurício Leitão, da 2ª Vara Criminal pelos
crimes previstos na Lei 8.069/90 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), que prevê de 3 a 8
anos de reclusão.
A investigação realizada agora, para
desbaratar a rede de pedofilia, com
ramificações em Montes Claros, foi realizada
ao longo de dois anos, tendo sido identificada

Revista tendenciosa - Na época, a revista
Tempo, que ainda é editada por Fredi
Mendes, tentou proteger o jornalista pedófilo,
chegando ao cúmulo de inventar uma
reportagem para tentar livrar seu editor.
Segundo a reportagem, as fotos e os vídeos
encontrados em seu computador eram
resultado de contatos estabelecidos para a
matéria, o que foi prontamente desmentido
pela PF. "Essa versão pretende tão somente
aliviar a situação dele. Não passa de uma
farsa", declarou na época Fernando Bonsack.

Fernando Bonsack: Seis meses
monitorando o jornalista pedófilo
Montes Claros, de 15 a 25
junho de 2012

Estádio Mocão é novamente prometido pela gestão “Cara de pau”
O por enquanto prefeito prometeu o reinício das obras para o início do ano. Agora, volta a dizer que fará o estádio ano que vem

Desvio de recursos e falta de vontade política impede concretização do Mocão
Numa de suas últimas entrevistas no ano, o
por enquanto prefeito voltou a repetir as
mesmas promessas mirabolantes da época
de campanha – nenhuma delas cumprida no
primeiro ano de governo. Entre elas, disse que
vai construir o estádio Mocão, cujas obras
nunca avançaram, se constituindo num dos
maiores descasos com o dinheiro público em
Montes Claros.
Também em relação ao estádio, Muniz
demonstra ser uma continuidade ao desastre

administrativo de Tadeu L e i t e , q u e
em 14 anos à frente da Prefeitura (19821988/93-96/2009-2012) – sem contar
o período de 89 a 92, cujo prefeito Mário
Ribeiro foi eleito para ser uma espécie de
continuidade do seu primeiro mandato – não
moveu uma única pá no local, que até hoje se
resume a um amontoado de terra ao redor de
um buraco no bairro Santo Antônio, num
desperdício R$ 4 milhões, em valores
atualizados.

THON BAR

Em fevereiro deste ano, o por enquanto
prefeito anunciou que as obras recomeçariam
em poucos dias, graças, segundo ele, a um
“acordo” com a Caixa Econômica Federal.
Assim, a obra finalmente seria entregue em 3
de julho de 2014, no aniversário da cidade.
Assim como seu antecessor, o por enquanto
prefeito não dá mostras na prática de que vai
tirar a obra do papel. Tadeu Leite recebeu
recursos de emenda federal para
investimentos no estádio, mas aplicou o
dinheiro na construção de outro campo de
futebol, no bairro João Botelho. A obra do
Mocão é alvo de auditoria técnica do Tribunal
de Contas do Estado (TCE).

mas continua impune.
Agora, o por enquanto prefeito “importou” um
time de vôlei de Goiás e já investiu R$ 500 mil
nele, com dinheiro da Prefeitura. O objetivo
parece ser o mesmo, ou seja, viabilizar
eleitoralmente alguém da família, no caso dele
a esposa, que deverá disputar a eleição ano
que vem. Não se sabe ainda se para a
Assembleia Legislativa ou para a Câmara
Federal, tudo dependendo da quebra ou não
do acordo que Muniz firmou com seu aliado
Luiz Tadeu Leite para ter seu apoio na
campanha para prefeito do ano passado. O
compromisso é de que a administração apoie
a reeleição do seu pupilo a deputado estadual.

Vôlei – Outro exemplo de embromação
herdado pelo por enquanto prefeito de Tadeu é
o time de vôlei. Para eleger o filho deputado,
Leite investiu dinheiro público para manter um
time cheio de estrelas de nível nacional. Numa
atitude de clara improbidade administrativa,
colocou o próprio filho para dirigir a equipe,
fato denunciado pelo Daqui. Com base no
jornal, o Ministério Público ofereceu denúncia
à Justiça. O ex-prefeito foi obrigado a devolver
parte dos recursos ilegalmente investidos,

O vôlei serve novamente a interesses políticos
– dessa vez para eleger a mulher de Muniz

Linguiça caseira com
provolone, linguiça
defumada frita no
champagne, bolinhos
de mandioca recheados
acompanhados de dois
molhos especiais.

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Montes Claros, janeiro de 2014

Bodas de ouro
de Teixeira e Marly
O Casal Marly e Geraldo Teixeira
completou 50 anos de matrimônio
e comemorou com os filhos.
Teixeira foi porteiro do Automóvel
Clube de Montes Claros por mais
de 30 anos e hoje é aposentado.

Foi empossada a primeira diretoria da Liga
Norte-mineira de Capoeira. A Diretoria
Executiva tem a seguinte composição:
Presidente: Wagner Ruas (Mestre Aberrê); Vice-

presidente: Thiago Afonso
(Thiago Rapadura); Primeiro
Secretário: João Figueiredo;
Segundo Secretário:
Antonino Soares (Ton);
Primeiro Tesoureiro: Sidney
Alves (Bem-te-vi); Segundo
Tesoureiro: Igor Thiago
(Antigo). O Conselho Fiscal
e Comissão de Ética são
compostos por Mestre
Tadeu, Contramestre Jean
Angoleiro, Graduado
Eduardo Oliveira, Instrutor
Luciano Vieira, Professor
Jean Gasparzinho,
Professor Célio Piqui,
instrutor João de Barro,
Professor Lezin, Professor Hugo Coelhão,
Contramestre Lu Grande, Professor Ramon e
Instrutor Cristiano Toco.

Quilê,
morador de
rua,
passeando
pelo corredor
cultural.

Geovane Rocha e Ronaldo Zuba cantando e
encantando os moradores de Espigão de Cima
com um vasto repertório de músicas sertanejas.
À noite, antes que o caminhão do lixo passe, o
senhor Antônio Donizete vasculha as lixeiras nas
portas das residências do bairro Santa Rita e
adjacências à procura de materiais recicláveis
para comercialização. “É daqui que eu tiro o meu
pão de cada dia, trabalhando honestamente;
aprendi desde cedo a ganhar a vida fazendo o
que é certo”, diz ele orgulhoso do que faz.

A agricultora familiar Raquel Freitas e o afilhado
Alessandro durante uma festa na comunidade
de Lagoinha, município de Montes Claros.
Religiosidade e cultura é o
que se manifesta na Festa
Tradicional de Espigão de
Cima, município de Montes
Claros.
Os moradores daquela
região, em sua maioria
agricultores familiares, dão
uma demonstração de
solidariedade, união e compromisso com as tradições
na organização e pela
participação nas atividades
do evento.

A Associação Sociocultural Igor Vive
(ACIV), presidida pelo poeta e agitador
cultural Aroldo Pereira, se reúne
periodicamente.
A entidade promoveu uma campanha
para o acompanhamento do julgamento
dos assassinos confessos do bailarino
Igor Xavier, no último dia 27 de agosto
no Fórum Lafaiete, em Belo Horizonte.
Igor foi assassinado em 1º de março de
2002 por Ricardo Ataíde e Diego
Vasconcelos (pai e filho), que são
membros de família tradicional de
Montes Claros. Os advogados dos
assassinos conseguiram sucessivos
adiamentos do julgamento e, por fim, o
desaforamento do processo para Belo
Horizonte em virtude do alto poder
aquisitivo dos réus. Decorridos 11
anos, os assassinos foram julgados.
Ricardo Ataíde foi condenado a 14 anos
de prisão por homicídio duplamente
qualificado; seu filho, Diego Vasconce-

los, foi absolvido sob a alegação de falta
de provas no crime.
Durante o julgamento surgiu uma nova
tese de que o crime não fora por
homofobia, mas que teria sido um crime
passional, haja vista que o assassino e
a vítima teriam um relacionamento
amoroso. Verdadeira ou não essa tese,
o fato é que o crime foi praticado com
requintes de crueldade, frieza,
premeditação e com indícios claros de
que houve a participação de mais de
uma pessoa, já que houve deslocamento e ocultação do cadáver. Contudo, as
várias manobras dos advogados dos
réus deram resultados porque impediram a condenação do cúmplice (ou
cúmplices) do Ricardo Ataíde e ainda
permitiu que as acusações adicionais
na prática do homicídio se tornassem
legalmente prescritas em virtude do
tempo decorrido entre o crime e o
julgamento.

da UFMG; Tatiana e Alexandre,
membros da coordenação do
Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra (MST) em Montes Claros. O MST
reivindica uma cadeira no CMDRS e
vem encontrando uma série de
empecilhos para a sua admissão no
conselho. Tanto os integrantes do MST
como os seus simpatizantes e
apoiadores acreditam que as
dificuldades para a sua entrada no
Da esquerda para a direita: Flávia
CMDRS é decorrente da intensa
Diogo, secretária executiva do CMDRS propaganda de criminalização dos
de Montes Claros; Professor Frederico, Movimentos Sociais pelas elites
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Prefeito de Capitão Enéas vai construir aterro sanitário

  • 1. Prefeito de Capitão Enéas, César Emílio, vai construir aterro sanitário 10 PADROEIRO DOS BORRACHEIROS Regional MONTES CLAROS, JANEIRO de 2014 O JORNAL DE MONTES CLAROS ANO VII - Nº 26 MUNIZ ATACA O Daqui O por enquanto prefeito e sua esposa impetraram ação contra o jornal, numa tentativa de calar um dos poucos instrumentos de oposição à sua desastrosa administração. Faz o mesmo que fez seu antecessor e aliado político Tadeu Leite, que chegou a mandar apreender o jornal. A manchete da edição anterior que motivou a reação do casal, “100 dias sem nada”, agora pode ser atualizada: 13 meses sem nada. 2 e POLÍTICA 4 A agressividade de Muniz contra o arcebispo d. José, no imbróglio envolvendo a falta de repasses de recursos aos hospitais, principalmente à Santa Casa, colocou em rota de colisão o chefe do Executivo e a maior autoridade católica da cidade. Santa Casa CIDADE 6 Atendimento ficou comprometido pela falta de repasses “Glasnost” contra pedófilo Depois do caso Fredi Mendes, Polícia Federal volta à carga contra rede de pedofilia em Montes Claros. Um suspeito foi preso. POLÍCIA 14 Preso e condenado por pedofilia, jornalista responde atualmente em liberdade VERBA PARA A UNIMONTES Emenda de bancada sugerida pelo deputado Humberto Souto destina R$ 5,3 milhões do orçamento federal para a Unimontes em 2014. CIDADE 13 Na mira da Justiça O casal Muniz continua sendo alvo de denúncias, em várias frentes POLÍTICA 7 e 12 A exemplo de Tadeu, o atual chefe do Executivo também se volta contra o jornal Arquivo pessoal Igreja endurece discurso contra o por enquanto prefeito Furacão Gláucia CARTA AO LEITOR Gláucia Botelho acumula títulos de beleza e sensualidade Confira o ensaio desta gata 9 Ele está de volta O lançamento do cd “Pequi the Killer”, de Elthomar Santoro Jr. é, de longe, o que de mais animador ocorreu no cenário musical de Montes Claros nos últimos anos. Ele e uma gente muito boa interpretam um repertório de alta qualidade. As composições, todas de sua autoria, são um tapa na mediocridade. CULTURA 16
  • 2. 2 OPINIÃO Montes Claros, janeiro de 2014 CARTA AO LEITOR Nada mudou Em abril de 2013, quando voltou a circular – a duras penas, pois não se curva a prefeitos corruptos-, o Daqui estava cumprindo um compromisso inegociável em favor da cidade e da população. Neste mesmo espaço, deixamos claro que voltávamos pela convicção de que a ascensão do por enquanto prefeito era uma repetição da gestão Tadeu Leite e, por consequência, dos seus malfeitos, amplamente denunciados pelo jornal e que tiveram guarida no Ministério Público e na Justiça. Pois bem: esta nova edição chega num momento em que o chefe do executivo e sua esposa tentam, assim como fez seu antecessor, calar a única voz que ousa denunciar seus crimes. Com 7 meses de atraso, eis que em novembro último o Daqui e seus responsáveis receberam intimação para responder à “ação de indenização com tutela antecipada de sequestro de bens móveis”. Alegam os autores que foram caluniados e difamados pelo jornal, que trouxe como destaque manchete com o seguinte título: “Cem dias sem nada”. Com base nisso, quer o poderoso casal receber R$ 24 mil de indenização. Não resisto a imaginar a reação do juiz ao se deparar com tamanho disparate, produto da cabeça fétida do ignóbil, espalhafatoso, analfabeto e demente advogado “porta de cadeia”, conhecido na cidade por suas ligações criminosas com, adivinhem, aquele ex-prefeito a cujas artimanhas o atual está dando continuidade. Qualquer magistrado sério e em dia com suas faculdades mentais logo fará a relação inevitável: um advogado de quinta, tido nos meios forenses como um fanfarrão sem argumentos, fazendo a defesa de um “171” (estelionato), caloteiro e falsário, figurinha carimbada na Justiça por ser frequentador assíduo como réu em praticamente todas as Varas, notadamente as Criminal e Trabalhista. A peça preparada pelo dito causídico é de causar espécie no mais reles rábula. Desde erros gramaticais, até citações mal colocadas de pensadores, o enunciado serve como motivo de galhofa. As aleivosias cometidas pelo “luminar” do Direito, data vênia, é um desserviço a seus clientes, visto que todas as alegações são automaticamente derrubadas pela própria publicação na íntegra dos textos objetos de contestação. Iniciamos esta “carta ao leitor” sustentando que as gestões de Muniz e de Tadeu são irmãs siamêsas. E finalizamos provando que até na postura frente a este órgão de imprensa seus métodos não se diferem. O Daqui foi alvo de processos e apreensão de sua edição na era Tadeu. Agora, a orquestração contra a liberdade de imprensa se repete. É de se indagar: se “Cem dias sem nada” suscitou tanto estardalhaço, qual será a reação, então, com os “treze meses sem nada?” Como escreveu Rousseau em A Nova Heloísa, “tudo é absurdo, mas nada é chocante, porque todos se acostumam a tudo”. Sem heresia ao filósofo e escritor suíço, menos o Daqui. WALDO FERREIRA Editor EXPEDIENTE Publicação da Editora Norte Mídia Luís Carlos Rodrigues Gusmão 478 488 396 - 72 Fones: 38 3082 9888 - 9963 0718 - 9967 3932 Rua Lázaro Pimenta, 135 - CEP 39400.084 M.Claros Editor Geral: Waldo Ferreira MTb 259 waldoferreiraf@gmail.com Diretor: Luís Carlos Gusmão luiscarlosgusmao@gmail.com Tiragem: 5.000 EXEMPLARES Dúvidas e Sugestões: daqui.jornal@gmail.com O ELEITOR QUER SAÚDE AO GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA: AUDITÓRIO DO CELF INTERDITADO HÁ UM ANO! *Aroldo Tourinho Filho *Jorge Silveira O prefeito Ruy Muniz concluiu seu primeiro ano de mandato de forma extremamente melancólica. Infelizmente, diga-se de passagem, pois quem perde é a cidade e o povo, que veem assim perdurar uma estagnação administrativa que já dura cinco anos, já que a gestão de Tadeu também foi um deserto de realizações. Seria até aceitável que um prefeito, no primeiro ano, não realizasse grandes coisas, principalmente tendo recebido uma prefeitura totalmente sucateada. Mas o mal de Ruy Muniz foi a prepotência de ter prometido muito – trinta obras só no primeiro ano, pelo menos uma por mês. Acabou ficando como contador de lorota, pois encerrou o primeiro ano sem inaugurar nenhuma obra de maior expressão – inaugurou duas pequenas praças que nem eram obras dele, mas do governo do estado e iniciadas na gestão anterior. Com o período chuvoso, em novembro e dezembro, a população assistiu a repetição do que acontece todos os anos: a reabertura de todos os buracos que foram tapados (mal tapados) e o inferno de ter que trafegar por nossas ruas. Se o prefeito não tivesse prometido tanto – e com tanta veemência – os eleitores até não cobrariam muito, pois todo mundo sabe que primeiro ano de mandato sempre é muito difícil, pois são raros os administradores públicos que recebem uma prefeitura com as finanças organizadas. Ruy recebeu uma dívida de quase 300 milhões deixada por seus antecessores. Dívida quase impagável a curto prazo, mas negociável a longo prazo, desde que houvesse um planejamento administrativo – o que parece que não houve. Se o prefeito tivesse um pouco de juízo e menos soberba, repensaria para 2014 o seu modo de agir. Ficar abrindo arestas com a sociedade, como fez com os hospitais, os médicos, os vereadores e até lavadores de carro, não leva a lugar algum e ainda pode gerar prejuízos insanáveis. Tanto politicamente como administrativamente. Governar tendo a população favorável é muito mais fácil. Ruy conseguiu, no ano, por suas atitudes impensadas, afastar-se muito de seus próprios eleitores. Isto para não falar nas muitas promessas esquecidas, como a de dar 20 reais a mais para as famílias inscritas no Bolsa Família. Usar o horário eleitoral (que na verdade é a hora da mentira) para prometer o que sabe que não vai cumprir, pode dar voto hoje, mas acaba tirando amanhã. É possível que em 2014 seja diferente? Obviamente que sim, caso o prefeito tenha aproveitado pelo menos para elaborar projetos, de forma a poder buscar recursos lá fora, dos governos federal e estadual. Ficar apenas trombeteando novas obras, sem fontes de recursos asseguradas, é ficar jogando terra na própria sepultura. E assim como o primeiro ano foi totalmente perdido, é bom lembrar que os próximos três também passam muito rápido. É bom recordar que Tadeu ficou muito tempo brigando pela venda da Praça de Esportes, como forma de levantar recursos para algumas obras. Como a venda do maior patrimônio público da história de Montes Claros foi rejeitada pela população, Tadeu viu seu mandato se esgotar e acabou não tendo como realizar nada. Foram quatro anos jogados no lixo – para a cidade, pois para ele foi ótimo, pois elegeu o filho deputado. Pelo que se vê na mídia, Ruy Muniz parece estar pensando mais ou menos como Tadeu: mesmo que não faça nada, valerá a pena se eleger a mulher para a Assembléia Legislativa (muito parecido também com Jairo). Este é o grande mal dos políticos brasileiros: eles colocam os interesses pessoais acima do interesse público. Ruy pode até vir a público e negar: “minha mulher não é candidata. Isto é invenção de meus opositores”. Sim, pode ser invenção, mas não é o que aparentam as inúmeras aparições de Raquel nos meios de comunicação, especialmente na televisão. Até a ressurreição do time de vôlei, com gastos de 500 mil anuais (dinheiro jogado fora), parece ter tido Tadeu como espelho na eleição do filho. Só que o time de Tadeu ganhava todas (foi vice-campeão nacional), enquanto o time de Ruy não ganha de ninguém. Neste caso, o tiro saiu pela culatra, mas como foi à custa do contribuinte, o prejuízo foi apenas eleitoral. O rombo ficou para a saúde, para a educação, para a mobilidade urbana, que perderam 500 mil. Apesar de todas as besteiras que fez no primeiro ano, o prefeito Ruy Muniz pode estar certo de que a maior parte da população torce a seu favor, pois ninguém quer mal à cidade onde vive e cria seus filhos. Se Montes Claros piora, somos nós, seus moradores, que somos prejudicados. É nossa qualidade de vida que cai – e ninguém quer isto. E quem aqui mora, seja por nascimento ou adoção, sabe que a cidade, por tudo que é e proporciona, merece bem mais do que os prefeitos lhe tem dado ultimamente. Por tudo isso, todos esperam que os próximos três anos não sejam como o primeiro, que foi totalmente perdido. Ruy prometeu muito e não cumpriu absolutamente nada. Que prometa menos em 2014 e comece de fato a administrar, são os votos que lhes desejam todos os moradores de Montes Claros. *Jornalista Minas Gerais é o único estado do Brasil que conta com escolas de música na rede pública de ensino. O estado conta com mais doze conservatórios de música que são mantidos pela Secretaria Estadual de Educação nas cidades de Araguari, Ituiutaba, Uberaba, Uberlândia, São João Del Rei, Juiz de Fora, Leopoldina, Visconde do Rio Branco, Varginha, Pouso Alegre, Diamantina e Montes Claros. São 27.000 alunos e cerca de 1.500 professores. Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez: Inaugurado em 14 de março de 1961, e atualmente dirigido pela professora Iraceníria Fernandes da Silva, traz no nome homenagem ao maestro e compositor brasileiro Oscar Lorenzo Fernandez, pai da fundadora, a musicista Marina Helena Lorenzo Fernandez Silva. Recém chegada a Montes Claros, proveniente do Rio de janeiro, em 1947, dona Marina empolgou-se com a musicalidade do montes-clarense. Seu idealismo e dinamismo tornou realidade o Conservatório, estadualizado em 1962, com apoio do então prefeito Simeão Ribeiro Pires. O CELF se firmou no cenário artísticocultural da cidade e região, sempre promovendo intercâmbio entre escola e comunidade. Realiza concertos, audições, exposições de pintura e artesanato, apresentações de teatro, danças e corais. Hoje, atende aproximadamente 4.500 alunos, em Montes Claros e no anexo de Bocaiuva. Polo irradiador de cultura, é considerado o maior conservatório estadual da América Latina. Pois bem, o maior conservatório de música da América Latina recebeu nova sede em 2006, que em apenas um ano de uso apresentou vários problemas na rede elétrica, telefônica, além de problemas estruturais, como rachaduras, quebra de beirais, infiltrações em várias salas, desabamento de tetos... Medidas paliativas foram então tomadas. Posteriormente, com as grandes chuvas de janeiro de 2013, parte do teto do auditório ruiu, danificando rede elétrica, sistema de ar refrigerado, o que levou à sua interdição devido aos graves riscos à comunidade. Ademais, quatro salas de aula foram interditadas pelos engenheiros da SRE – Superintendência Regional de Ensino. Tomaram-se todas as providências cabíveis: laudos técnicos elaborados, planilhas encaminhadas à SEE – Secretaria Estadual de Educação, e nada! Há um ano aguardando por uma solução, a SEE não se pronuncia a respeito. Hasta quando? Como garantir a integridade física e segurança dos alunos neste ano letivo que logo se iniciará? Andas anestesiado, governador? *Historiador Na foto da Interpol ele tá com mais cara de honesto TADEU
  • 3. POLÍTICA Dormindo com os inimigos Montes Claros, janeiro de 2014 3 O por enquanto prefeito vive às turras com sua base de apoio na Câmara, formada por vereadores subservientes e fisiológicos falta de obras e o tratamento à base de murro na mesa e desdém têm minado o apoio do por enquanto prefeito na Câmara Municipal. Embora ainda conte com maioria na Casa (15 a 8), vem perdendo sucessivas votações, entre elas a que negou autorização para que o município contraísse empréstimo de R$ 170 milhões junto ao Governo Federal, que derrotou o projeto de reforma administrativa e que derrubou vetos que o prefeito tinha feito nas questões de repasse de recursos para a Santa Casa. Ele também não aprovou da forma que queria o projeto de reajuste dos servidores municipais e em 2014 não poderá reajustar os valores do IPTU. Por mais que se esforcem, e vários nem se esforçam tanto, é missão dolorosa para os integrantes da base adesista defender Muniz nas reuniões do Legislativo. Mesmo evitando críticas diretas, um a um, eles se revezam na tribuna para reclamar da ineficiência administrativa, em todas as áreas. Como boa parte de sua bancada é fisiológica, a postura arredia está longe de significar atitude de nobreza. O que pesa é a falta de benesses, uma vez que o chefe do executivo nem mesmo atende os requerimentos do seu grupo e, principalmente, as indicações para A Waldo Ferreira Instabilidade dos situacionistas representa risco para Muniz cargos na Prefeitura. A estratégia do por enquanto prefeito é esperar. Tenciona usar a munição guardada agora em 2014. Afinal, ele próprio admite ter mais de R$ 115 milhões em caixa. O ano eleitoral, ao que tudo indica, terá sua esposa Tânia Muniz como personagem, candidata não se sabe até agora se à Assembleia Legislativa ou à Câmara Federal, tudo Câmara sepulta “obra” de Tadeu No local que deveria abrigar Cesu surge a nova sede da Câmara Municipal A construção do prédio da Câmara Municipal é a “pá de cal” que faltava para sepultar de vez o escândalo do Centro de Estudos Supletivos (Cesu), apenas mais um da lavra do ex-prefeito Luiz Tadeu Leite. É o desfecho do caso de outro desvio de recursos públicos que contou com a omissão da Justiça para ficar impune. Ao que parece, a edificação é a cena final do pacto entre Executivo, Legislativo e Judiciário para a encenação da operação abafa. Não demora e no lugar onde deveria estar construído o centro de estudos, aparecerá imponente a nova “casa do povo”. O local, ladeado pela Prefeitura e Fórum não poderá mais ser chamado de “prédio fantasma”. Em compensação, estará consolidada a incômoda sensação de impunidade. DEDO NA FERIDA WALDO FERREIRA waldoferreira@gmail.com - twitter.com/waldoferreira Excomungado O por enquanto prefeito chamou ao vivo o arcebispo de Montes Claros, d. José, de mentiroso, durante programa televisivo em que se discutia o calote que ele deu nos hospitais. Nada demais para quem é considerado responsável pela morte do padre Murta. Pior que Tadeu? Tem gente dizendo, pasmem, que Ruym está pior que seu antecessor Tadeu Leite, que ficou 4 anos e deixou a Prefeitura com mais de 90% de rejeição. Pelo menos, não tinha tanta muriçoca e o caminhão de lixo passava, argumentam. Sem gorjeta Tem razão quem torce a cara na hora de pagar os tais 10% ao garçom. O dinheiro não vai mesmo para os trabalhadores. Experiente garçom de barzinho no final da Avenida José Corrêa Machado (Sanitária), com passagem em vários estabelecimentos, denunciou à coluna que os donos de barzinhos embolsam mesmo a importância. Cadê o sindicato da categoria? Nepotismo Ruym Seria interessante os promotores de Montes Claros esclarecerem por qual razão não determinam a demissão da parentada que o por enquanto prefeito botou na Prefeitura, incluindo a mulher, irmão e mais uma cambada de descendentes. A questão do nepotismo suscita interpretações jurídicas, mas a promotora Renata Andrade, de Francisco Sá, enquadrou os prefeitos da comarca a exonerarem todos os parentes até o terceiro grau, medida, aliás, que está sendo cumprida à risca. Aqui pode? Então, não é demais perguntar ao coordenador regional do MP, Paulo Márcio, porque ele orienta as Promotorias de forma diferenciada. Por que há distinção entre os municípios menores, justamente onde há maior escassez de mão de obra, ao contrário do que ocorre em Montes Claros?. Alarme falso Por falar em Paulo Márcio, em novembro ele substituiu a promotora Renata Andrade na Comarca de Francisco Sá. Como não é comum, de acordo com advogado em contato com a dependendo da avaliação de se vale a pena desonrar compromisso feito com o ex-prefeito Luiz Tadeu Leite, seu apoiador na última eleição municipal. A moeda de troca foi Muniz apoiar o deputado estadual filho de Leite, que tentará a reeleição. Certo é que o clima eleitoral só começará a contaminar a população em meados do ano. Até lá os vereadores que o apoiam Tadeu Leite, considerado o pior prefeito da história de Montes Claros, "construiu” na primeira vez em que esteve no comando da Prefeitura (1983/1988) o prédio do Cesu de Montes Claros, obra para a qual foram liberados recursos de convênio com o governo do Estado. Ficou na fase de alicerce, mas não por muito tempo, visto que a base foi enterrada para virar estacionamento. Depois de averiguação pelo Tribunal de Contas do Estado, em 7 de dezembro de 2001, o promotor Felipe Gustavo Caires, da Procuradoria do Patrimônio Público de Montes Claros, entrou com ação civil pública, pedindo a suspensão dos direitos políticos de coluna, a chefia dos promotores substituir colega em férias, numa cidade de pequeno porte, cogitou-se que o Ministério Público estaria em parceira com a Polícia Federal numa operação para pegar políticos corruptos por aquelas bandas. Pelo visto, não vingou. Tânia boazinha Com direito a choro, não é que Muniz atendeu o pedido de Tânia e repassou os recursos, que não são dele e sim dos hospitais? Ela tinha apelado ao marido para que ele repensasse e fizesse a “boa ação”. Parece até jogada ensaiada? A caridosa Tânia pode usar isso e capitalizar eleitoralmente. É assim ou não? Onipresente Ela, aliás, faz o que pode. Opera um balcão de pequenos negócios no “chiqueirinho” reservado aos jornalistas na Câmara Municipal, faz aparições públicas frequentes e virou estrela de comercial da Funorte. Aqui não Quem quer barrar o ímpeto “tá em todas” dela é o vereador Rodrigo Cadeirante, que já disse não à tentativa da primeira-dama de ir à casa dele, no bairro Maracanã, onde exibe jogos dos times mineiros para a galera. Não se dando por vencida, Tânia escalou o secretário de Coordenação Política, Marcos Nem para tentar convencer Rodrigo, que foi direto com o colega: continuarão dando mostras de que não estão suportando mais a pressão popular sobre um governo que não consegue nem mesmo executar com alguma competência os serviços mais básicos, como o recolhimento do lixo. A insatisfação da população é o pano de fundo, mas os situacionistas também não poupam críticas ao jeito de ser exageradamente autossuficiente do ex-presidiário galgado à condição de prefeito de uma das principais cidades do Estado. Muitos reclamam da forma como ele trata seus aliados, beirando o desrespeito. O risco de insubordinação da base é o fantasma que insiste em perturbar o sono do por enquanto prefeito. Edwan do Detran, Idelfonso da Saúde, Ladislau, dr. Valdivino e Sérgio Pereira, por exemplo, mandam sucessivos recados ao prefeito. Irmão Waldiney chegou a anunciar sua saída, mas uma semana depois já estava de novo nos braços de Muniz, que renovou as promessas de emprego e de construir o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos. O próximo a engrossar o front oposicionista deve ser, segundo ele próprio, Sérgio Pereira. “Desse jeito eu também vou sair”, disse, após novamente reclamar da indiferença de Muniz. Tadeu e o ressarcimento aos cofres públicos. O processo do “Caso Cesu” tem quase mil páginas. Em 11 de julho de 2004, o juiz Richardson Xavier Brant, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou liminarmente a indisponibilidade dos bens e a quebra do sigilo bancário do exprefeito, de dezembro de 1982 até o fim de 1987. Ironicamente, em 2004, Tadeu, que era deputado estadual, concorria novamente à Prefeitura. Quando foi prefeito à primeira vez, Luiz Tadeu Leite ficou conhecido como o criador de favelas. Hoje, foi “promovido” à condição de caloteiro e corrupto. “Você é bem-vindo, mas, por favor, não leve ela”. Carma O arrojo com que Rodrigo Cadeirante faz oposição parece que passou a ser um desafio para os Muniz. Ruym já esteve na casa dele, fazendo as propostas indecentes de praxe, recusadas de pronto. A esposa Tânia, além de querer visitá-lo também, faz questão de estar perto em todos os eventos públicos, como quando do jogo Funorte e Montes Claros. Rodrigo estava acompanhado de amigos na arquibancada quando, de repente, chega a “musa do Funorte” e senta bem à vontade entre eles. Vôte. Na geladeira A repórter Maria Ribeiro, da Intertv, ficou uns dias na geladeira, por determinação do chefe de Jornalismo da emissora, Cácio Xavier. Vereador confidenciou à coluna que o motivo foi a insistência de Maria em entrevistar a primeiradama na cobertura das reuniões da Câmara Municipal. A jornalista é funcionária da Soebras, mas isso é só coincidência. “Prefeito” do Independência E o vereador Fábio Neves, hein? Não tem independência... É minha Morrer combatendo o bom combate não deixa de ser uma boa forma de morrer.
  • 4. Montes Claros, janeiro 2014 Na mira da Justiça O por enquanto prefeito de Montes Claros, outrora “Luiz Roberto”, codinome que inventou quando deu o golpe no Banco do Brasil, o que faz dele o maior ladrão da história de Montes Claros, processou o Daqui por injúria e difamação. Ele e a esposa Tânia Muniz pedem indenização de R$ 24 mil. As matérias objeto da ação foram publicadas na edição de abril do ano passado, que trouxe a seguinte manchete: “Cem dias, sem nada”. Quem representa o casal é um folclórico advogado amigo do crime, cuja carreira foi conduzida pelo ex-prefeito Luiz Tadeu Leite, a quem ele sempre prestou serviços. Todas as acusações feitas por ele contra o jornal carecem de fundamentação, visto que a própria transcrição das matérias desqualifica as denúncias. Não há injúria nem difamação. Apenas a divulgação de fatos notórios. É uma nulidade em termos jurídicos, mas, em Depois do BB, tomou gosto pelo crime Naquela época, pagamentos de prefeituras que tinham contas no Banco do Brasil eram feitos por meio do telex. A prefeitura encaminhava um telex com sua senha e o banco realizava o pagamento. Setembrino Lopes, que era funcionário do Banco do Brasil, conseguiu a senha da Prefeitura de Janaúba. Eles foram à cidade, alugaram um equipamento de telex e enviaram um documento para a agência central do Banco do Brasil, na capital mineira, com uma ordem de pagamento equivalente hoje a cerca de mais de R$ 1 milhão em nome de Luiz Roberto de Souza Marques, nome fictício inventado pelos assaltantes. Muniz se apresentou como Luiz Roberto e conseguiu sacar o dinheiro. Ele aplicou sua parte no roubo. Poucos dias depois do crime, seus comparsas foram presos e o entregaram. Manchete de capa irritou casal Muniz, que processou o jornal compensação, a peça vale como m o t i v o para boas gargalhadas. É divertido observar como o desprovido causídico se enrola ao tentar ser rebuscado, utilizando desastradamente citações de pensadores, cometendo erros de português primários e, ele próprio, produzindo contraprovas contra si. Sem contar os exageros de linguagem e a eloquência destituída de talento. Um das características dele, a leviandade, novamente se faz presente, quando, sem citar o nome, coloca um deputado como dono do jornal, além de fazer graves e infundadas acusações contra ele. Embora seu estilo cafajeste e fanfarrão seja inconfundível e de conhecimento geral, quem assina a defesa é o advogado Herbert Carlos Mourão Veloso. A ofensiva contra o Daqui, que não deverá ter guarida na Justiça, tem o único objetivo de intimidar e tentar calar a única voz de oposição na imprensa local. Não é agradável para ele que alguns fatos sejam relembrados. “Luiz Roberto” se esconde na condição de “educador” para esconder seu tenebroso passado. Ele começou seu patrimônio com um assalto ao Banco do Brasil, em Belo Horizonte. Teria sido o primeiro dinheiro ilícito adquirido por ele em sua carreira. O roubo aconteceu em 1987. Então estudante, Muniz e seu comparsa, Setembrino Lopes, arquitetaram um golpe que resultou no desfalque de R$ 1 milhão dos cofres públicos. Ele ficou pouco mais de um ano preso. Depois de cumprir pena, “Luiz Roberto” retornou a Montes Claros onde deu início à sua carreira política e empresarial. Colégio São Norberto e FASI Na sua vasta carreira de crimes, também são famosos em Montes Claros o golpe que lhe propiciou a propriedade do Colégio São Norberto, que pertencia ao padre Adherbal Murta de Almeida. A escola acabou nas mãos de “Luiz Roberto” sem que ele tenha pago um único centavo. O padre faleceu em 2008, de câncer de intestino. Para pessoas mais próximas do religioso garantem que ele morreu de desgosto, estado de espírito que teria agravado a doença. Um dos golpes mais recentes vitimou a médica Karla Veloso Campos, que o acusou em sua página no facebook de ter lhe “roubado” a Faculdades Ibituruna. No correcorre do hospital, a médica anestesista tinha ainda que assinar a papelada burocrática da Faculdade. Aproveitando-se disso, o por enquanto prefeito mandou um documento Carreira de crimes vem de longe constando uma suposta venda da parte dela para ele. Karla teria assinado o documento sem ler. Ele, imediatamente, foi cartório e passou a faculdade para seu nome. "Sou mais uma vitima dos atos do Sr Ruy Muniz...O seu mau-caratismo gritou mais alto. A Faculdade FASI, como todos sabem, era de Gilson Caldeira, que nunca vendeu a mesma para Ruy Muniz e sim para mim. Posteriormente, repassei metade das ações para Ruy. Hoje, ele se intitula dono sem s ó c i o s , m a s perguntem a ele como conseguiu o restante das ações? Garanto que não vendi nada para ele, mas já que ele se apossou, estou implorando para que ele pague por essas ações, pois a minha divida com Gilson Caldeira tem que ser paga e não vou falar mais nada por enquanto. Espero que este senhor resolva logo ou que alguém consiga convencê-lo a agir com honestidade, afinal ele está prefeito de Montes Claros", escreveu na rede social. Mais uma investigação contra Muniz Agora são os negócios dele no Rio de Janeiro, onde haveria fraude em faculdade controlada pelo por enquanto prefeito A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pediu ao Ministério Público Federal (MPF) que indicie o por enquanto prefeito de Montes Claros e mais cinco pessoas acusadas em relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga denúncias contra universidades particulares do Rio, de lesar o fisco e de fornecer diplomas falsos. Muniz é controlador da Universidade Santa Úrsula (USU) naquele Estado e, segundo o relatório, faz parte da máfia das instituições de ensino superior particulares. A USU é investigadas por aumento abusivo de mensalidades, atraso nos salários dos professores e ainda por uma suposta venda de diplomas a estudantes que faziam cursos a distância. A CPI foi instaurada para apurar denúncias relativas à gestão fraudulenta, enriquecimento ilícito, desvio de recursos públicos, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, propaganda enganosa, precarização das relações de trabalho, inclusive com assédio moral, extinção arbitrária de conselhos universitários, manipulação e repressão às representações de professores, alunos e outros servidores, criação de monopólios e deterioração da qualidade do ensino nas entidades particulares de ensino superior. Os ministérios públicos Federal, Estadual e do Trabalho estão investigando acordo de recuperação financeira da Universidade, em até 10 anos. Segundo denúncias, os docentes não foram consultados, as dívidas foram minimizadas e prédios que servem de moradia e que não podem ser executados serviram de garantia. Ao mesmo tempo, outros imóveis que poderiam ser executados foram excluídos do acordo. Os pagamentos dos poucos funcionários e professores que ainda permanecem na instituição não estão regularizados. Muitos recebem apenas parte de seus salários e alguns alegam não estar recebendo extratos do FGTS, normalmente enviados quando ocorrem recolhimentos, condição indispensável ao prosseguimento do Plano Especial de Execução. Entre as várias acusações que pesam contra o por enquanto prefeito está também a tentativa de comprar um imóvel altamente valioso, situado no bairro Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro, pertencente à massa falida da Universidade Santa Úrsula, imóvel que, pelo fato de pertencer a uma entidade filantrópica, por lei deveria ser doado a outra entidade filantrópica. O Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro) denunciou que Muniz desviou mais de R$ 100 milhões em um esquema que utiliza a filantropia em benefício próprio e de seus familiares, em Minas Gerais e em outros Estados. A Polícia Federal, a Controladoria Geral da União, o INSS e a Receita Federal estão fazendo uma devassa nas empresas dele. "Foram diagnosticadas irregularidades na recuperação financeira da Universidade Santa Úrsula, controlada pelo senhor Ruy Muniz. A recuperação financeira da instituição foi indevida, com dívidas minimizadas e, o pior, o que foi dado como garantia foram prédios que servem de moradia e que não poderiam ser executados como tal. Deve-se destacar também que em nenhum momento os docentes foram consultados para participar de tal processo." Relata o deputado Paulo Ramos, presidente da CPI, informando ainda que o ainda prefeito de Montes Claros é um mentiroso, pois informou na CPI que os salários de seus empregados estavam regularizados, o que não é verdade. O por enquanto prefeito, aqui reunido com seu aliado Tadeu e puxa- sacos, responde por mais um crime
  • 5. CIDADE Montes Claros, janeiro de 2014 5 Mistura do público com o privado mergulha Montes Claros no caos O parecer do Ministério Público Eleitoral Estado de Minas (MPE) pela cassação do por enquanto prefeito é, até agora, a reação mais forte da sociedade contra a série de crimes cometidos na trajetória empresarial e política dele. A decisão remete às artimanhas que ele praticou durante o processo eleitoral que culminou na sua eleição, ano passado. Na ocasião, o então candidato abusou na prática de irregularidades, que configuram crimes eleitorais. Entre eles, se utilizar da máquina pública e de servidores da Prefeitura para obter vantagem eleitoral sobre seu oponente, Paulo Guedes (PT). Embora as provas de abuso de poder político fossem robustas e irrefutáveis, o juiz Gilmar Clemente de Souza, por razões que muito provavelmente jamais ficaremos sabendo, decidiu “extinguir o processo”. O MPE, que pede a cassação de Muniz e do seu vice, José Vicente, e a inelegibilidade de ambos até 2020, recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que ainda não se pronunciou sobre o caso. “Luiz Roberto”, nome fictício dele para dar o golpe no Banco do Brasil, utilizou papel timbrado das secretarias de Agricultura e “Luiz Roberto” e Tadeu: trajetória de crimes Educação, além de e-mails da Prefeitura, na convocação de servidores para atos de sua campanha, que teve o apoio do ex-prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), personagem que tem a corrupção como marca maior e está encrencado com a polícia e a Justiça. Depois de eleito, o por enquanto prefeito continuou fazendo jus à sua personalidade criminosa e tratou logo de misturar o público com o privado. Exemplos: a construção de um hospital, que ele pretende que seja incorporado à rede pública de saúde para auferir lucro com a doença dos outros, e o desvio de R$ 1,4 milhão da Secretaria de Educação para a Associação de Promoção e Ação Social (Apas), presidida por sua esposa, Tânia Muniz, pré-candidata a deputada em 2014. No caso do hospital, para viabilizá-lo a mente criminosa do atual prefeito agiu desestruturando o atendimento nos hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho. Na sequência de crimes, Ruy Muniz quis empurrar goela abaixo o endividamento do município em mais R$ 170 milhões, que se somam aos mais de R$ 300 milhões que a Prefeitura já deve, perfazendo cerca de R$ 500 milhões em dívidas. Como a opinião pública e a presidência da Câmara Municipal reagiram contra esse desatino, o prefeito e seus asseclas resolveram arrombar a Casa, se valendo de uma liminar judicial que não foi cumprida seguindo os ditames da lei, uma vez que não havia as presenças da Polícia Militar nem de um oficial de Justiça no ato da abertura da Casa. Ele já tentara aprovar o empréstimo à força numa sexta-feira, 28 de junho de 2013, sem sucesso. No dia 29, um sábado, resolveu forçar a entrada no Legislativo, numa demonstração de total desprezo pela independência entre os poderes. “Luiz Roberto” chegou a burlar uma ata para tentar legitimar a sessão, da qual participaram 13 vereadores que se venderam em troca de favores. Como a legalidade do ato foi questionada, tentou novamente aprovar o empréstimo numa segunda-feira 1º de julho, dessa vez de forma mais ilegal ainda, visto que o prefeito se utilizou da mesma liminar do sábado, cujos efeitos já haviam cessado. Como tudo que envolve Ruy Muniz, essa questão também foi parar na Justiça. Enquanto isso Montes Claros vive o caos em setores como saúde, educação, infraestrutura, assistência social e limpeza pública, sem que nenhuma obra - ele prometeu uma grande obra por mês e depois ampliou a promessa para 40 até o final de 2013 - tenha sido feita.
  • 6. Montes Claros, janeiro de 2014 Muniz zomba do povo ao ceder às pressões e liberar dinheiro dos hospitais Luís Carlos Gusmão www.emcimadanoticia.com - luiscarlosgusmao@gmail.com Chicote Parece piada, mas não é. Um comerciante em Lontra, revoltado com a inércia do prefeito Evandro, principalmente com suas promessas não cumpridas, resolveu dar uma lição de moral no alcaide lontrense, no mínimo, inusitada. Pegou um chicote e foi à casa do prefeito com o intuito de "cortar ele no couro". A surra só não se concretizou porque a polícia agiu rápido e prendeu o comerciante, conhecido como Delson da Caçamba, lá da Vila União. Se essa moda pegar... Coitados dos prefeitos. Os carroceiros de Montes Claros, por exemplo, que já andam prevenidos, não podem é saber de uma coisa dessas... Eu mesmo não tenho coragem de contar. Clemência Antes de “chorar”, Muniz zombava de manifestantes ao arrombar a Câmara Municipal Como postou uma cidadã no facebook, o por enquanto prefeito deve achar que os montes-clarenses são otários. Depois de fazer muita gente chorar de verdade, ao reter durante quase um ano recursos destinados aos hospitais, no final do ano passado ele próprio “chorou”, mas de forma teatral, ao anunciar a liberação do dinheiro. Durante o impasse pessoas sofreram, sem condições de pagar consulta médica particular, dependentes que são do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse desfecho só ocorreu depois da ameaça de intervenção do Ministério da Saúde, algo inédito no país e, principalmente, da reação da Igreja Católica, que isolou Muniz e provocou um grande estrago na sua imagem. O imbróglio é resultado da intransigência do por enquanto prefeito, que rechaçou todas as tentativas da sociedade organizada para que a liberação dos recursos aos hospitais fosse feita. Ele descumpriu as determinações da Justiça e dos órgãos federais e estaduais, inclusive a do Ministério da Saúde, que fixara prazo de 5 dias para que os as verbas fossem destinadas às casas de saúde. O pedido de intervenção havia sido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). “O prefeito é um fora da lei. Ele desafia o Ministério Público e zomba da Justiça”, atacou o vereador Eduardo Madureira (PT). Foram liberados R$ 17.690.14 que estavam retidos. Além disso, Prefeitura e hospitais assinaram novo acordo de vigência imediata, de prestação de serviços. Todos com duração de um ano. Os valores dos contratos somam R$ 155.268.441,39, sendo que quase metade (R$ 75.134.855,92) será direcionada para a Santa Casa, com o restante para os hospitais Dilson Godinho D. José não poupou críticas ao por enquanto prefeito (R$ 31.873.453,01), Aroldo Tourinho (R$ 28.874.307,16), Universitário Clemente de Faria (R$ 15.801.316,10) e Prontosocor (R$ 3.584.509,20). A situação provocada por Muniz, que tem interesses empresariais, pois é dono de hospital, passou a ser citação obrigatória nas missas. Durante os sermões, padres faziam críticas veladas, mas muitos deixavam o formalismo de lado e miravam diretamente no atual gestor municipal. O discurso mais contundente era justamente o do arcebispo de Montes Claros, d. José Alberto Moura, que aproveitava as cerimônias de Crisma para abordar o assunto. “Nos governos mundanos percebe-se muita corrupção. O governante, às vezes, pega o dinheiro do povo e o guarda, impedindo que tais recursos sejam investidos na saúde, na educação...”, repetia. Em outras ocasiões, referia-se ao por enquanto prefeito ao condenar “quem costuma ir à igreja, mas na prática tem um comportamento dissociado da fé cristã”. Como se sabe, Muniz vai à missa aos domingos. Não raras vezes, d. José ia direto ao ponto: “vocês precisam saber que os hospitais estão sem poder atender o povo adequadamente porque o prefeito Ruy Muniz não está fazendo os repasses”. Em seguida, listava, não apenas a Santa Casa, mas todos os hospitais, informando inclusive os valores retidos. Durante as missas os padres também eram nota de desagravo ao arcebispo, vítima de ofensas por parte do por enquanto prefeito. "Repudiamos toda e qualquer acusação desrespeitosa e insinuações levianas, malévolas advindas do chefe da administração pública municipal em relação à seriedade e idoneidade do Senhor Arcebispo e das instituições hospitalares", dizia a nota assinada pelo Clero. D. José foi chamado de mentiroso por Muniz ao fazer um alerta sobre as dificuldades financeiras da Santa Casa. Antes, o próprio arcebispo divulgou carta, em que lamentava que “a instituição de saúde não obtenha, por parte de quem deveria, o devido respeito”. E alertava: “A Santa Casa não pode sucumbir a intransigências. O voto que abre portas ao poder é instrumento da democracia. Jamais serve para legitimar comportamentos tirânicos. Cabe à sociedade, a qualquer tempo, de forma ordeira e firme, intervir na presença de clamorosos abusos". Também o Hospital Aroldo Tourinho divulgou nota, em que expunha suas dificuldades financeiras e a possibilidade de paralisação do atendimento. A ex-primeira-dama resolveu de uns tempos pra cá postar na sua página do Fecebook montagens de fotos do ex-prefeito acamado, com o intuito de sensibilizar a população e principalmente as autoridades. Só que o tiro saiu pela culatra. A maioria dos comentários era desejando que o maior ladrão da história de Montes Claros seja preso de qualquer forma, para servir de exemplo. Os mais radicais estão desejando que ele vá logo é para a cidadezinha dos pés juntos... Cruz credo! Povo maldoso... Enquanto isso... O fedelho leite vive desfilando de mocinho como se nada estivesse acontecendo. A população precisa ficar esperta e cortar esse mau pela raiz, porque filho de ladrão, ladrãozinho é... Tropa O coronel reformado Heli José Gonçalves, que entrou num barco furado e acabou caindo no conceito de muitos, percebeu a burrice cometida e abandonou a tal da SecretariaAdjunta de Prevenção à Corrupção e Informações Estratégicas, antes que os ratos o devorassem. Mas grande parte da sua tropa continua falando amém para a desordem. Inclusive, seu sucessor no 10° Batalhão e, posteriormente, na 11ª Região. Franklinamente, coronel... Até quando vai continuar usando escadas?... twitter:@emcimadanoticia - 38 9963-0718 Sumiu Onde anda aquele jornalista que saía com um fotógrafo procurando buracos na cidade para publicar no jornal do por enquanto prefeito? Será que os buracos das ruas de Montes Claros acabaram ou foi o repórter que se acovardou? Esse é o jornalismo imparcial que é ensinado na faculdade do prefeito... Gato de hotel A gangue de Tadeu continua com toda força nesse desastroso governo de “Luiz Roberto”, o ladrão do FPM da Prefeitura de Janaúba. O ZYD7, ou simplesmente raspadinha da Fafil, por exemplo, que dormia de terno e gravata com medo de ser preso de pijama, pela PF, é um dos come-quieto. Já a gangue de advogados comandados pelo quase desembargador, que ficou desmoralizado depois de sua prisão, vive de boteco em boteco, defendendo os corruptos. E perseguindo jornalistas, que não fazem parte dessa laia. Magistrada O Tribunal de Justiça de Minas Gerais poderia mandar para Montes Claros a juíza Arlete Aparecida da Silva Coura, da comarca de Pirapora, que mandou prender o ex-prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite (PMDB) e seu advogado, Sebastião Vieira; o ex-prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM); e o ex-prefeito de Janaúba, José Benedito Nunes (PT); além de servidores que participaram de comissões de licitações e assessoria jurídica nos municípios. Com certeza, ela não ficaria tomando todas em nenhum Skema, muito menos empregando parentes e aderentes na prefeitura. Camuflado O Portal da Transparência da Prefeitura de Montes Claros é um verdadeiro engodo. Mais de 8 meses de governo e até agora não foi disponibilizada nenhuma folha de pagamento. Infelizmente nem a oposição na Câmara, muito menos o Ministério Público, cobram o cumprimento da lei. Desse jeito o prefeito deita e rola. Beijoqueiro O Bicho da Zoom Chega a ser irônico, para não falar burrice, os beijinhos que o por enquanto prefeito Ruy Muniz, ou “Luiz Roberto de Souza Marques” (nome fictício que Muniz apresentou para assaltar o Banco do Brasil) fica mandando para sua esposa toda vez que pega num microfone. No dia da visita da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a Montes Claros, “Luiz Roberto”, ao invés de reivindicar melhorias para a cidade, ficou foi declamando amor roxo para Tânia. Tudo em nome do voto. E da demagogia... Como diz Osmazim, lá da Vila Antônio Narciso: «vái engalobar o capeta». O time de futebol Montes Claros, do empresário do ramo de meretrício, Joeville Paulo Mocellin, o Ville, recebeu R$ 200 mil dos cofres da Prefeitura, mas quer mais dinheiro nosso. Montes Claros virou de fato uma verdadeira zona. Só falta mudar o nome do Bicho para Zoom... Como se não bastasse, Muniz importou um time de vôlei de Goiás, também com dinheiro da prefeitura. Provavelmente existe alguma parceria entre ele e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, porque um gambá cheira o outro... TV Geraes Revista Tuia A tevê Pequi anda despencando na audiência. Aliás, ela não tem mais para onde cair. Também, depois que aderiu ao desgoverno Tadeu Leite - que foi procurado até pela Interpol por ter enfiado a mão no dinheiro da Prefeitura e se aliou com essa desastrosa administração Ruym demais, não tem como ganhar adeptos. Saudades do tempo que essa emissora fazia um jornalismo corajoso e compromissado com a verdade... Assistir hoje a Geraes é a mesma coisa de ler o jornal O Norte. Nem de graça! Uma boa revista tem dentre seus objetivos conter notícias com alguma análise visando esclarecer aspectos relevantes. Quem a compra quer saber o que aconteceu de forma verdadeira, clara e isenta. "Não queremos reinventar jornalismo. Queremos apenas que ele chegue ao nosso leitor de forma verdadeira, clara e isenta. Vamos continuar garimpando temas difíceis, estranhos para alguns, mas que temos certeza, vão agradar a você, leitor”. Aposta o nosso editor Luís Carlos Novais. Vôlei
  • 7. REGIONAL Montes Claros, janeiro de 2014 7 Prefeito de Varzelândia é acusado de tentar matar quilombola “Véio” e outros quilombolas do Quilombo Brejo dos crioulos são vítimas de tentativa de homicídio Comunidade Quilombola Brejo dos Crioulos preocupada com a violência patrocinada pelo prefeito Felisberto Rodrigues Neto O prefeito Felisberto Rodrigues Neto (PSB), da cidade de Varzelândia, a 153 quilômetros de Montes Claros, é suspeito de tentar matar o líder da Comunidade Quilombola Brejo dos Crioulos, José Carlos de Oliveira Neto, conhecido como Véio, no dia 09 de janeiro deste ano. Vítima relatou por telefone que prefeito, o filho dele, e dois jagunços, em carros da Prefeitura de Vazerlândia, foram até a fazenda ocupada pelos quilombolas e os expulsaram a tiros. Comissão de Direitos Humanos da OAB de Minas Gerais manifestou preocupação em relação ao conflito na região. Acompanhado de dois jagunços - um chamado de ZÉ e outro conhecido por JOÃO e de seu filho, Danilo, o prefeito Felisberto Rodrigues Neto, teria comparecido a fazenda ocupada pelos quilombolas e os expulsaram a tiros e sem mandado judicial, segundo ligação de José Carlos de Oliveira Neto, conhecido como Véio. O prefeito e os jagunços usaram uma caminhonete e em dois carros da prefeitura de Varzelândia, bem como de guarnição da Polícia Militar (PM). “Parece que a PM ficou afastada da fazenda, para não aparecerem, pois não tinham mandado judicial”, relatou José. De acordo com o quilombola, ele só não morreu em razão de ter corrido para não ser atingido pelos tiros de carabina disparados por um dos jagunços sob as ordens do prefeito Felisberto. Em meados de 2013, a fazenda do prefeito de Varzelândia, em Minas Gerais, Felisberto Rodrigues Neto foi retomada pelos quilombolas de Brejo dos Crioulos, uma vez que se encontra inserida no território quilombola cuja área total deste território negro, demarcada pelo INCRA/MG, é de 17.302,00,00 hectares. Todo o território quilombola foi objeto do decreto de desapropriação expedido em 29/10/2011, pela Presidência da República, após intensa manifestação dos quilombolas em Brasília. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais se manifestou com profunda preocupação sobre o conflito no quilombo Brejo dos Crioulos. Teme pelas diversas notícias de ameaças e tentativas de homicídios que ocorrem constantemente contra os quilombolas. E recomenda proteção para o José Carlos de Oliveira Neto. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente da Comissão de Diretos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Willian Santos, disse que o crime aconteceu depois que o grupo conseguiu, junto à Presidência da República, o Decreto de Delimitação da Área Quilombola, tornando-se proprietário de uma região que inclui a fazenda do político. Uma reunião aconteceu na sede OAB na região Centro-Sul da capital, com a presença do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG) para tratar o assunto. BRIGAS INTENSAS Em 2011, os quilombolas conseguiram o direto pela terra, mas, de lá para cá, as brigas na região ficaram ainda mais intensas. No ano passado, a fazenda do prefeito foi retomada pelos quilombolas, já que está inserida no território de 17.302 hectares pertencentes a eles e demarcada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Áreas de outros dois municípios também são do grupo. "No ano passado, por determinação judicial, foi designada força tarefa na região para desarmar e prender jagunços. A ordem foi cumprida e várias armas de diversos calibres e munições foram apreendidas, mas não diminuiu a tensão no local”, informa Santos. O MPMG já recebeu a denúncia e analisa o fato. 'Véio' está protegido pelo Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, que é nacional. “As coisas estão tão perigosas por lá que até a promotora local pediu reforço, porque teme pela própria vida”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil. Rogério Correia denuncia Polícia Militar e defende intervençaõ da Força Nacional na região O deputado estadual Rogério Correia (PT) denunciou, na última quarta-feira (22), que policiais militares teriam participado do ataque 10 o ã diç Tra TO ESCOLA AU VIA UNICA Quem conhece indica FONE: (38) 3222-8686 - 3222 0809 - 9905 8686 cfc.viaunica@hotmail.com Rua Padre Augusto, 505 - Centro - Montes Claros (Próximo a CEMIG) e sd o an a quilombolas que deixou 13 feridos em Verdelândia, no norte de Minas, no último domingo (19), e defendeu a intervenção da Força Nacional na região. Segundo ele, o que a PM está fazendo é inadmissível já que está dando cobertura para bandidos, entre eles o prefeito de Varzelândia. Se a Polícia Militar não defende os quilombolas, as forças nacionais têm que garantir a defesa desses cidadãos. Defendeu o parlamentar petista. Repressão da PM Um dos líderes de acampamento afirmou em audiência na Assembleia Legislativa que foi impedido de registrar boletim de ocorrência em uma tentativa de homicídio. Com a situação, parlamentares pediram a intervenção da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal no norte de Minas. Segundo o presidente da associação quilombola Arapuim, Valdomiro Alves da Silva, nove homens armados invadiram o acampamento na Fazenda Morro Preto se dizendo policiais militares. Além dos tiros, tudo foi incendiado e as plantações ficaram destruídas. Outro líder, José Carlos de Oliveira Neto, afirma ter sido alvo de um atentado provocado por um funcionário do prefeito da cidade, dono da fazenda Brejo dos Criolos. Ao tentar registrar o boletim de ocorrência, teria sido impedido pelos policiais militares. O documento só foi assinado quando o quilombola entrou em contato com outras autoridades. A representante da Fundação Palmares, Dora Bertúrio, afirmou que policiais militares estão atuando como “jagunços” dos proprietários das fazendas ocupadas. Rogério Correia foi o único deputado estadual que saiu em defesa dos quilombolas do norte de Minas.
  • 8. Montes Claros, janeiro de 2014 Objeto de desejo Ela arrebata corações e provoca desejos. O furacão Gláucia reside no imaginário dos homens e, por que não diz er, das mulheres também. Instiga, enlouquece, descontrola e seduz. Raio-X Altura: 1,67 Quadril: 99 Cintura: 73 Busto: 90 Ela já foi Modelo Revelação, Garota Bumbum Minas Gerais 2013, participou do Concurso Top Models 2013, foi Capa de jornais e revistas, participou da sessão Super Gatas, é dançarina, Modelo exclusivo Fernanda Fashion, Garota Pimenta... Ufa! Qual é o limite desta gata? Manequim : 40 MODELOS Daqui seleciona fotos de garotas interessadas em posar para o jornal. Menor de 18 anos precisa de autorização do responsável. Contatos pelo e-mail daqui.jornal@gmail.com ou telefone 9967-3932
  • 9. CULTURA Montes Claros, JANEIRO de 2014 9 O guerrilheiro suburbano Christiano Lorenzato - Especial para o Daqui Elthomar Santoro Jr. ataca novamente com o bom e velho rock and roll em “Pequi the killer” Christiano Lorenzato e Waldo Ferreira Ele está de volta. Elthomar Santoro Jr. sobreviveu a um incêndio que dizimou seu acervo e à bebida. Renovado, emergiu para inebriar o público com seu estilo inimitável, permeado de talento inquestionável. Sua verve poética e explosivo talento foram novamente colocados à prova. E ele passou com louvor, num show que marcou o lançamento da reedição de “Pequi the killer”, uma coletânea de algumas de suas obras. O palco escolhido foi o Restaurante Quintal, no dia 26 de novembro, onde ele reuniu uma gente responsável hoje pelo que de melhor se ouve em Montes Claros. Santoro é multifacetado. Ator, cantor e compositor, também revela sua polivalência nas letras que compõem o cd, onde amor, religião, política, ciência e morte andam de mãos dadas. Uma saborosa salada servida em forma de baladas com muito blues e rock and roll. “Pequi the Killer” pode ser considerado a quintessência da produção musical em Montes Claros, não só pela qualidade das letras, mas pelos intérpretes que conseguiu reunir - Sholmes Souto, Márcio Augusto, Ricardo Viana, Lindomar Coimbra, André Águia, Débora Rosa, Desdeth Rocha, Hebert Lincon e Álvaro Vicente. Nada surpreendente para quem já foi gravado por compositores em várias regiões do país e tem quase quatro décadas de estrada. A deliciosa “Rapariga do Bonfim” é uma exceção no ineditismo dos trabalhos apresentados no cd. “Antes do projeto 'Rock da Cidade' todo garoto sonhava fazer parte do grupo Banzé. Depois de seis edições desse projeto a maioria dos jovens quer ter sua própria banda de rock. E eu me sinto diretamente responsável por isso, pelo bem ou pelo mal”, diz. Para Santoro, o “Pequi The Killer” é decorrente do que o rock montesclarense gerou de melhor. “Fica sempre um resultado bacana, porque ninguém vive sem os ingredientes presentes nesse trabalho, feito com a pretensão de sobrepujar o cotidiano de cada um de nós”, explica. Para o próprio compositor, “Vírus do Eros, Vênus do Verão” é o destaque do cd. “Lembra muito a cara do Cazuza em seus melhores dias”, compara. O irrequieto Santoro revela o desejo de levar o show a outras cidades do Estado. É um projeto pessoal que requer patrocínio. “Isso é difícil porque normalmente só existe verba para material gráfico. Quando se inclui o espetáculo em si, com infraestrutura e tudo mais, é complicado. Sobrevivemos de bilheteria. Sem isso fica impossível. Existe a lei de incentivo à cultura, mas é o próprio artista quem tem que correr atrás do tal subsídio cultural”, lamenta. Amigos do killer – Em tradução literal, “Pequi the killer” é “o pequi do assassino”, mas o que Elthomar S a n t o r o J r. m a t a m e s m o é a mediocridade que teima em assassinar a música brasileira e colocar na geladeira quem tem talento musical. A propósito, na contracapa do cd, comercializado durante o show a R$ 10, o artista faz uma dedicatória em inglês a seus amigos, graças aos quais o projeto foi viabilizado: with the little help from my friends. “Isso quer dizer que com uma pequena ajuda dos meus amigos, foi possível transformar o serial the killer em mercadoria”, traduz. Revigorado e em fase criativa, ele faz planos. “Após o show, vamos montar um projeto para viabilizar a gravação de um dvd só com 'músicas embrionárias´”, revela. Elthomar Santoro Jr. com 10 anos e depois, na sua trajetória de irreverência e talento Carreira registrada em documentário O próximo passo será a produção do documentário “Personimagens”, que será dirigido por Luiz Carlos Novaes e Estevão Barbosa - um relato sobre a vida e obra de Elthomar Sanatoro Jr., com depoimentos de pessoas que têm maior proximidade com ele e sua carreira. “Antes da música eu fazia muito teatro, escrevia, produzia e atuava. Quando montei a peça `Ora, solta a minha orelha` aconteceu um grande fiasco na minha vida profissional e caí no limbo. Então, voltei para Belo Horizonte e desisti de fazer teatro para me dedicar exclusivamente à música. Foi neste momento que surgiu a música “Disparate” (Rapariga do Bonfim), que deu uma guinada tanto na minha vida pessoal como na minha carreira”, lembra. Santoro considera a internet algo positivo, mas com algumas restrições. “Se você digitar a nossa música no youtube serão vistas centenas de versões em que eu, que sou o autor, não passo de uma incógnita, sem qualquer reconhecimento pela arte, pela música”, reclama. Elthomar Santoro Jr. já compôs mais de 500 músicas, mas nem ele sabe quantas gravações foram feitas. “Disparate” chegou a ser gravada por sertanejos, pagodeiros e eruditos, como no caso do Coral do Conservatório de Música Lorenzo Fernandez. “Mas, não importa. O que vale é o reconhecimento da minha obra, porque muitas pessoas cantam minhas músicas e não sabem quem é o pai da criança”, diz. Santoro relembra seu primeiro cd, “A nossa língua portuguesa”, seguido de “Pequi The Killer” volume I e agora o volume II. O irreverente Elthomar Santoro definiu seu ressurgimento aos palcos como o show que festejou o que de mais criativo está sendo produzido na música jovem montes-clarense. “Pequi the killer” é, sem dúvida, um bom antídoto contra a mesmice.
  • 10. REGIONAL Montes Claros, janeiro de 2014 Capitão Enéas terá aterro sanitário Obra será construída neste ano e dará destinação adequada ao lixo. Município é o único de Minas contemplado Netto Rodrigues Prefeitura melhorou aspecto do local, mas solução definitiva virá com o aterro controlado A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) destinou R$ 850 mil para a construção de um aterro sanitário controlado em Capitão Enéas. O município é o único em Minas Gerais contemplado no Programa de Resíduos Sólidos do Governo Federal. O resultado da seleção de propostas do processo seletivo para repasse de recursos foi divulgado em portaria específica da Funasa e pode ser creditado ao empenho do prefeito César Emílio junto ao Governo Federal. O Programa pretende contribuir para a melhoria das condições de saúde da população, uma preocupação do prefeito césar Emílio (PT) mesmo antes de ser eleito. Quando assumiu a Prefeitura, uma de suas primeiras medidas foi determinar um estudo para erradicar o lixão existente na cidade. Além disso, apresentou o projeto para destinação dos detritos, cumprindo todos os requisitos e se habilitando para receber os recursos. "Trabalhamos durante todo o ano para nos adequar aos critérios de elegibilidade e prioridade. Nos preparamos para fazer jus a esse momento", comemorou César Emílio. Serão construídas uma unidade de triagem de materiais recicláveis (galpão de triagem) e o aterro sanitário. O convênio prevê ainda a compra de uma prensa enfardadeira, balança, elevador de carga, mesa de separação e demais equipamentos para o funcionamento do sistema de triagem. Desse modo será implantada a coleta seletiva no município, promovendo a valorização dos resíduos com geração de renda e inclusão social. Como resultado do fim do lixão, Capitão Enéas passará a ter uma destinação ambientalmente correta do lixo, dando uma melhor qualidade de vida aos cidadãos, pois reduzirá os índices de infestação de dengue e outras doenças vinculadas ao manejo inadequado dos resíduos sólidos urbanos, bem como atenderá aos objetivos sociais e de salubridade ambiental. "A construção do aterro faz parte de uma série de medidas que pretendemos implementar para dar mais qualidade de vida à população e melhorar o nosso IDH. Ela vem se somar à instalação da rede de esgoto em todo o município, que já finalizamos", reforça César Emílio. Regional de ensino é acusado de assédios moral e sexual Ainda repercutem as denúncias, que estão sendo investigadas pela Assembleia Legislativa de Minas, contra o superintendente regional de ensino de Januária, Albert Willians Próbio Monção. Entre as irregularidades cometidas pelo servidor estariam os crimes de agressão física a alunos, dirigir bêbado, desacato à autoridade, assédio moral e até assédio sexual. Nos boletins de ocorrência, constam prisão em flagrante e brigas com policiais. Albert Willians está no cargo há quase dois anos, indicado pelo grupo do exgovernador Aécio Neves na região. As denúncias foram apresentadas pelo deputado Paulo Guedes, líder do PT, durante reunião ordinária da ALMG, ano passado. O parlamentar apresentou centenas de documentos, como ocorrências policiais e abaixo-assinado com mais de 100 assinaturas de servidores, pedindo a apuração do caso. Guedes encaminhou todos os relatórios à Secretaria de Estado de Educação e pediu apuração do caso pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. “Os abusos cometidos pelo superintendente Albert Willians revoltaram a população de Januária e eu, como parlamentar votado e majoritário na cidade, não posso me calar diante de denúncias tão graves. Todos os documentos que recebemos estão assinados pelas vítimas, além de relatos verbais de perseguição a servidores”, disse o deputado. A Superintendência Regional de Ensino abrange 19 municípios do Norte de Minas. Paulo Guedes também criticou o Governo de Minas por indicar e manter em cargo tão importante um servidor com tantas denúncias. “A Educação precisa ser levada a sério. É por meio dela que formamos cidadãos responsáveis e íntegros. Não podemos aceitar que pessoas sem nenhuma conduta ética comandem a educação dos nossos jovens”, declarou o deputado. A ALMG realizou audiência pública em Januária para discutir o assunto, como parte do processo de apuração.
  • 11. Montes Claros, janeiro de 2014 O por enquanto prefeito se curva à Presidência da Câmara Como um ditador, Muniz queria impedir que a Casa indicasse fiscais para a Esurb jornalistas, quis impedir que a Câmara cumprisse uma prerrogativa sua e indicasse os três fiscais a que tem direito para monitorar a atuação da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Esurb), que tem capital misto e é responsável pela limpeza e coleta de lixo da cidade, bem como realizar a operação "tapa buraco" e recuperação de vias públicas. Antônio Silveira indicou e o por enquanto prefeito teve que acatar O presidente da Câmara Municipal, Antônio Silveira,deu um basta em mais uma tentativa do por enquanto prefeito intervir nos assuntos do Legislativo. Muniz, que já mantém a mulher ocupando um espaço na Casa, destinado aos Por decisão da Justiça, ele foi obrigado a aceitar os nomes designados pelo presidente. Na época da indicação, o prefeito declarou publicamente que não ia aceitar os nomes indicados pelo presidente. Só seriam indicados os nomes mais capacitados, na sua visão. O por enquanto prefeito aproveitou para tentar desqualificar Antônio Silveira, dizendo que este se rebelou depois que ele deixou de empregar pessoas supostamente indicadas pelo presidente da Câmara. No entanto, desde o início, Antônio Silveira repetiu várias vezes que jamais fez qualquer indicação política, exceto as que determina a lei. Devido à recusa do chefe do Executivo, entrou com uma ação judicial para que os fiscais pudessem tomar posse. Até então, a Esurb atuou sem nenhum tipo de fiscalização, em desacordo com a lei. “Mais uma vez estamos vindo a público, com a finalidade de restaurar a verdade, mostrar à opinião pública que sempre tivemos razão, e que o prefeito mentiu ao dizer que eu tinha feito indicação política de pessoas para cargos aos quais não estavam qualificadas", disse Silveira. "A Justiça mostrou que a lei esteve sempre do nosso lado e ele foi obrigado a aceitar o que desde o princípio eu vinha reivindicando - o direito da Presidência de colocar fiscais para vigiar a coisa pública. É bom que o prefeito saiba que não é o fiscalizado quem escolhe quem vai lhe fiscalizar", reiterou. Projeto ajuda jovens na luta por um futuro melhor A percepção de que a criminalidade estava aumentando em Janaúba fez com que o professor de jiu jitsu Eustáquio Cardoso, conhecido como professor Bananal, idealizasse o projeto esportivo "Lutando Pelo Futuro". A ideia foi apresentada por ele ao promotor Fabrício Costa Lopo, que apoiou a iniciativa. A partir dai foi iniciado um trabalho com crianças de 6 a 16 anos, que fazem aulas de jiu jitsu na Academia Alada às segundas e quartas-feiras,às 19 horas. De acordo com Bananal, o projeto está focado prioritariamente no atendimento às crianças e adolescentes carentes. "Atendemos aqueles que se encontram em situação de iminente risco social e pessoal. A missão é contribuir para a criação de condições e oportunidades para que elas possam desenvolver plenamente o seu potencial como pessoas e, futuramente, como profissionais", informa Eustáquio Cardoso. O objetivo do projeto social "Lutando Pelo Futuro" é oferecer a menores carentes uma oportunidade de se tornarem cidadãos de bem, com perspectiva de um futuro digno, por meio do esporte. Para isso, conta com o apoio do Banco Credigerais, que patrocinou os Kimonos; com a Academia Alada, que cede o tatame e dependências e do Conselho Comunitário de Segurança Publica (Consep), que assume as demais despesas. Segundo o professor Bananal, o trabalho desenvolvido já mostra resultados. "Já estamos formando atletas talentosos e capazes de representar o nosso país com grande êxito nas competições pelo mundo afora", disse. Três desses alunos representaram Janaúba na II Copa do Mundo de Jiu Jitsu, no Mineirinho, Belo Horizonte. E o resultado não poderia ser mais animador. Kenedy Brito de Pinho, de 15 anos, sagrou-se campeão infanto-juvenil, na categoria peso pluma. Para que continue traçando trajetórias de sucesso como essa, o projeto precisa de mais parceiros para se expandir e ampliar seu papel socializante, absorvendo mais jovens. Quem tiver interesse em apoiar pode entrar em contato com Eustáquio Cardoso pelo telefone (38) 9161-5150. Projeto é a esperança de muitos adolescentes de alcançar a cidadania plena Fazemos cópias, aberturas, troca de segredos e amolamos alicates 3081 1017 - 9983 5962 - 9197 0204 (38) 3212 6146 - 9977 3990 Alinhamento computadorizado - Balanciamento - Troca de óleo - Escapamento, Suspensão - Freios - Higienização de ar condicionado - Mecanica em geral Av. João XXIII, 2.500 - Bairro Santos Reis Rua Dr. veloso, 1.398 - Centro (38) 3221 8864 - 3081 0150 Av. João XXIII, 721 - Edgar Pereira (38) 3221 0015 Alarmes Cerca Elétrica residencial e rural Interfone e automatizador de portão Energia solar para aquecimento de água e iluminação de residências rurais Avenida Cula Mangabeira, 390
  • 12. GERAL 12 Montes Claros, janeiro de 2014 Casal Muniz é caso de polícia O por enquanto prefeito e esposa são acusados de se utilizarem da Prefeitura em benefício de suas empresas Ramos, subscrita pelos colegas Eduardo Madureira, Oliveira Lêga e Rodrigo Cadeirante. Foi encaminhada à Polícia Civil e ao Ministério Público de Montes Claros. Ramos alega que Andrey George, quando esteve à frente da secretariaadjunta de Educação Integral de Montes Claros, entre 2 de janeiro a 17 de setembro de 2013, praticou tráfico de influência, vez que era proprietário da empresa Innovar Soluções Ltda., que tem prestado serviço para a Escola de Tempo Integral - “Curso de Gestores e Coordenadores do Programa Mais Educação” e “Capacitação para Diretores e Professores Comunitários, vinculados ao Programa Mais Educação. A denúncia também cita as empresas Funorte, FASI, Soebras, Faculdades Promove, Faculdades Promove de Janaúba, Incisoh, Ceiva, Facit e Faculdade Kenmedy, todas de propriedade do por enquanto prefeito e de Tânia, mulher e chefe de gabinete dele. Essas instituições realizaram, no Casal prefeito acusado de crime contra os cofres públicos improbidade administrativa. A denúncia, encaminhada à Polícia Civil e ao Ministério Público, é do vereador Alfredo O por enquanto prefeito, sua esposa e o secretário-adjunto de Esportes Andrey George Silva Souza são acusados de período de 2 a 5 de outubro de 2013 a Jornada Nacional de Atividade Fisica, Educação e Saúde (Jonafes), divulgado como “o maior evento acadêmico do Brasil”. A Jonafes, patrocinada pela Prefeitura, foi organizado pela primeiradama e coordenada pelo secretário Andrey George. A Funorte também realizou o Campeonato Mineiro Sub 17 de basquete feminino, entre 12 e 16 de junho deste ano,com patrocínio da Prefeitura. Na faculdade também são dietribuídos medicamentos do SUS, o que deveria ser feito nos postos de saúde. Da denúncia consta requerimento de investigação dos fatos, citação do prefeito, da primeira-dama, de Andrey George e do gestor de saúde à época da transferência dos medicamentos do SUS dos postos de saúde para a Funorte. Requer, também, a responsabilização dos citados no âmbito administrativo, civil e criminal, e encaminhamento dessas ações ao Poder Judiciário. Cartão de crédito até parcela pagamento pelo prazer Depois de investir em capacitação com aulas de idiomas, profissionais do sexo mais uma vez buscam aprimorar o atendimento aos clientes em Minas Gerais. A partir de agora, algumas prostitutas também receberão pelos programas por meio de cartões de crédito e débito. A novidade, segundo a presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira, somente foi possível graças a uma parceria com a Caixa Econômica Federal. “Foi o primeiro banco a reconhecer a nossa profissão, sem preconceito”, pontua. Cida diz que foi uma das primeiras profissionais a passar a contar com a máquina para cartão. A parceria, segundo a presidente da entidade, foi firmada em outubro, depois que a associação procurou o banco. Cerca de 20 mulheres já se cadastraram e devem ser beneficiadas por um programa da Caixa voltado para microempreendedores, afirma Cida. Além de Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica (CNPJ), elas terão benefícios, como cartão de crédito com anuidade gratuita por um ano, cheque especial e capital de giro. De acordo com a presidente da associação, Gilberto DESPACHANTE (38) 32211940 9995 1572 Rua Dr. Bessone, 233 - Centro além de aprimorar o serviço, a novidade deve contribuir para diminuir a exploração sofrida por muitas garotas, já que elas poderão cobrar, com mais facilidade, o valor dos programas diretamente de seus clientes, sem - Emplacamentos - Licenciamentos - Transferência de Veículos - Confecções de Placas intermediários. “Vai quebrar também a exploração de alguns locais, que cobram 20% da garota. Vamos também eliminar isso”, diz Cida Vieira. Outra vantagem, segundo ela, é a garantia da segurança dos próprios clientes, DISTRIBUIDOR DE VIDROS TEMPERADO Box-Banho, Fachadas e Tampo de Mesa em Vidro Temperado. Divisórias, Vidros, Espelhos e Persianas e forro Telefaz: (38) 3222-9000 E-mail: vicentevidromil@hotmail.com VIDROMIL Montes Claros - MG que não mais precisarão sair de casa – ou do hotel no caso de turistas – com a quantia, em espécie, que gastarão com o programa. E eles também poderão ficar tranquilos com a privacidade. Segundo Cida, no comprovante do cartão somente aparecerá que o valor foi gasto em uma prestação de serviço, mas não haverá detalhamento de qual atividade se trata. A presidente da Aprosmig diz que já conta até com um slogan para divulgar a adoção do dinheiro de plástico: “goze agora e pague depois”. O objetivo, ela afirma, é expandir o benefício para profissionais de todo o estado. As interessadas devem procurar a associação, portando identidade, CPF e comprovante de endereço. A Caixa Econômica Federal informou que oferece a toda a população a oportunidade de ter acesso a serviços bancários como conta corrente, cheque especial e cartão de crédito. Os clientes do banco que possuem CNPJ podem, também, ter acesso a serviços como o recebimento de pagamentos por meio de cartões de crédito e débito.
  • 13. CIDADE Montes Claros, janeiro de 2014 EMENDA DE R$ 5,3 MILHÕES Humberto Souto volta a ajudar a Unimontes Emenda de bancada sugerida pelo deputado Humberto Souto destina R$ 5,3 milhões do orçamento federal para a Unimontes em 2014. A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) será contemplada com verbas mais expressivas do orçamento federal em 2014, graças a uma emenda da bancada mineira sugerida pelo deputado Humberto Souto (PPS-MG), no valor de R$ 5,3 milhões. Os recursos são do Orçamento da União para 2014, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro passado e sancionado sem vetos pela presidente Dilma Roussef, conforme publicação no Diário Oficial da União dessa terça-feira, 21 de janeiro. A emenda específica aumenta o montante destinado à instituição em relação aos anos em que ela dividiu emendas com outras universidades. Na legislatura passada (2007/2010), Humberto Souto já havia conseguido aprovar emenda de bancada que liberou cerca de R$ 10 milhões para a Unimontes. O trabalho do deputado Humberto Souto para a universidade vem desde quando ela era Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), transformada em autarquia estadual em 1989 e reconhecida como universidade em 1994. “A Unimontes é a principal instituição de promoção do desenvolvimento regional, pois qualifica nossos jovens e o conhecimento gera o progresso”, defende o parlamentar. RECONHECIMENTO FEDERAL – No ano de 2014, a Unimontes completa 20 anos de reconhecimento pelo Ministério da Educação, homologado através da Portaria 1.116, de 21 de julho de 1.994. Na época, Humberto Souto liderou a luta pelo reconhecimento federal, com o qual a instituição de ensino superior norte mineira passou a ter autonomia para expandir o seu número de cursos e vagas e criar novos campus sem precisar de autorizações do Conselho Federal de Educação. Desde o reconhecimento, o número de vagas gratuitas ofertadas pela Unimontes saltou de 596 para mais de duas mil por ano. Foram criados campus em Januária, Pirapora, Janaúba, Salinas, Unaí, Paracatu, Brasília de Minas, São Francisco, Almenara e Espinosa. A universidade, hoje com mais de 11 mil alunos e mais de três mil servidores, ganhou ainda vários novos prédios em Montes Claros e cursos voltados para a demanda regional, entre eles Odontologia, Agronomia, Computação, Educação Física, Enfermagem e Zootecnia. SABOR RURAL Rua Benjamim dos Anjos, 601 Bairro Melo - Fundos da Papaula - Tel. (38) 8822 2602 - 9814 0048
  • 14. 14 Polícia Montes Claros, janeiro de 2014 OPERAÇÃO "GLASNOST" CAÇA PEDÓFILOS EM MONTES CLAROS Operação da PF remonta à primeira condenação por pedofilia na cidade, em 2012 quase uma centena de indivíduos brasileiros, envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Mais de duzentos suspeitos continuam sob investigação. Os investigados compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para seus contatos no Brasil e no exterior, assim como fazia o jornalista. Cerca de 350 Policiais Federais participaram diretamente da deflagração da operação, realizada nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia, Goiás e no Distrito Federal. Fredi Mendes ficou preso e depois foi condenado por pedofilia Três anos depois, operação da Polícia Federal em busca de pedófilos em Montes Claros confirma informação do delegado Fernando Antônio Bonsack, dada ao Daqui em junho de 2010, de que havia um esquema para a prática de pedofilia na cidade. Na época, Bonsack comandava a delegacia da PF em Montes Claros e prendeu o jornalista Fredi Willian Teodoro Mendes, depois de investigá-lo durante seis meses, período em que colheu provas materiais irrefutáveis que não deixaram dúvidas sobre a personalidade criminosa de Mendes. Sempre chamou a atenção,mesmo antes de confirmado seu envolvimento, as imagens de bichinhos e de crianças em sua página no facebook. Mendes ficou preso 77 dias e depois a Justiça o condenou a mais de 5 anos de prisão pelo crime de pedofilia. Na operação "Glasnost" (transparência), realizada recentemente, a PF cumpriu um mandado de prisão, cuja identidade foi mantida em sigilo. O objeto da investigação é justamente o modus operandi utilizado por Mendes quando foi flagrado: a disseminação de fotografias e vídeos de menores na internet, bem como o estabelecimento de contatos com outros pedófilos ao redor do mundo. No caso do jornalista, a polícia chegou a ele depois de uma denúncia anônima, em que o denunciante informava que Fredi Mendes lhe enviou a foto de uma criança de 3 anos fazendo sexo com um adulto. O pedófilo oferecia a criança, mas em troca o homem também teria que fazer sexo com ele. O inquérito revela fatos e imagens de causar revolta e asco, como homens adultos ejaculando sobre um bebê de apenas 3 meses. Tudo encontrado em farto material de vídeos e fotos, armazenados no computador pessoal de Fredi Mendes e em pendrives, com muito conteúdo pornográfico envolvendo crianças. De acordo com Bonsack, o pedófilo utilizava vários e-mails para manter contato para o envio e recebimento das imagens. Quando foi preso, Mendes era o responsável pela Comunicação no governo do ex-prefeito Luiz Tadeu Leite. A polícia chegou a apreender o computador utilizado por ele na Assessoria de Comunicação da Prefeitura para perícia, mas o laudo pericial não foi divulgado. Fredi Mendes foi condenado pelo juiz Maurício Leitão, da 2ª Vara Criminal pelos crimes previstos na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê de 3 a 8 anos de reclusão. A investigação realizada agora, para desbaratar a rede de pedofilia, com ramificações em Montes Claros, foi realizada ao longo de dois anos, tendo sido identificada Revista tendenciosa - Na época, a revista Tempo, que ainda é editada por Fredi Mendes, tentou proteger o jornalista pedófilo, chegando ao cúmulo de inventar uma reportagem para tentar livrar seu editor. Segundo a reportagem, as fotos e os vídeos encontrados em seu computador eram resultado de contatos estabelecidos para a matéria, o que foi prontamente desmentido pela PF. "Essa versão pretende tão somente aliviar a situação dele. Não passa de uma farsa", declarou na época Fernando Bonsack. Fernando Bonsack: Seis meses monitorando o jornalista pedófilo
  • 15. Montes Claros, de 15 a 25 junho de 2012 Estádio Mocão é novamente prometido pela gestão “Cara de pau” O por enquanto prefeito prometeu o reinício das obras para o início do ano. Agora, volta a dizer que fará o estádio ano que vem Desvio de recursos e falta de vontade política impede concretização do Mocão Numa de suas últimas entrevistas no ano, o por enquanto prefeito voltou a repetir as mesmas promessas mirabolantes da época de campanha – nenhuma delas cumprida no primeiro ano de governo. Entre elas, disse que vai construir o estádio Mocão, cujas obras nunca avançaram, se constituindo num dos maiores descasos com o dinheiro público em Montes Claros. Também em relação ao estádio, Muniz demonstra ser uma continuidade ao desastre administrativo de Tadeu L e i t e , q u e em 14 anos à frente da Prefeitura (19821988/93-96/2009-2012) – sem contar o período de 89 a 92, cujo prefeito Mário Ribeiro foi eleito para ser uma espécie de continuidade do seu primeiro mandato – não moveu uma única pá no local, que até hoje se resume a um amontoado de terra ao redor de um buraco no bairro Santo Antônio, num desperdício R$ 4 milhões, em valores atualizados. THON BAR Em fevereiro deste ano, o por enquanto prefeito anunciou que as obras recomeçariam em poucos dias, graças, segundo ele, a um “acordo” com a Caixa Econômica Federal. Assim, a obra finalmente seria entregue em 3 de julho de 2014, no aniversário da cidade. Assim como seu antecessor, o por enquanto prefeito não dá mostras na prática de que vai tirar a obra do papel. Tadeu Leite recebeu recursos de emenda federal para investimentos no estádio, mas aplicou o dinheiro na construção de outro campo de futebol, no bairro João Botelho. A obra do Mocão é alvo de auditoria técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE). mas continua impune. Agora, o por enquanto prefeito “importou” um time de vôlei de Goiás e já investiu R$ 500 mil nele, com dinheiro da Prefeitura. O objetivo parece ser o mesmo, ou seja, viabilizar eleitoralmente alguém da família, no caso dele a esposa, que deverá disputar a eleição ano que vem. Não se sabe ainda se para a Assembleia Legislativa ou para a Câmara Federal, tudo dependendo da quebra ou não do acordo que Muniz firmou com seu aliado Luiz Tadeu Leite para ter seu apoio na campanha para prefeito do ano passado. O compromisso é de que a administração apoie a reeleição do seu pupilo a deputado estadual. Vôlei – Outro exemplo de embromação herdado pelo por enquanto prefeito de Tadeu é o time de vôlei. Para eleger o filho deputado, Leite investiu dinheiro público para manter um time cheio de estrelas de nível nacional. Numa atitude de clara improbidade administrativa, colocou o próprio filho para dirigir a equipe, fato denunciado pelo Daqui. Com base no jornal, o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça. O ex-prefeito foi obrigado a devolver parte dos recursos ilegalmente investidos, O vôlei serve novamente a interesses políticos – dessa vez para eleger a mulher de Muniz Linguiça caseira com provolone, linguiça defumada frita no champagne, bolinhos de mandioca recheados acompanhados de dois molhos especiais. (38) 3212 4068 3212 4547 Rua Humaita, 50 Bairro: Santa Rita Montes Claros, MG
  • 16. 16 Social SEM RETOQUES Montes Claros, janeiro de 2014 Bodas de ouro de Teixeira e Marly O Casal Marly e Geraldo Teixeira completou 50 anos de matrimônio e comemorou com os filhos. Teixeira foi porteiro do Automóvel Clube de Montes Claros por mais de 30 anos e hoje é aposentado. Foi empossada a primeira diretoria da Liga Norte-mineira de Capoeira. A Diretoria Executiva tem a seguinte composição: Presidente: Wagner Ruas (Mestre Aberrê); Vice- presidente: Thiago Afonso (Thiago Rapadura); Primeiro Secretário: João Figueiredo; Segundo Secretário: Antonino Soares (Ton); Primeiro Tesoureiro: Sidney Alves (Bem-te-vi); Segundo Tesoureiro: Igor Thiago (Antigo). O Conselho Fiscal e Comissão de Ética são compostos por Mestre Tadeu, Contramestre Jean Angoleiro, Graduado Eduardo Oliveira, Instrutor Luciano Vieira, Professor Jean Gasparzinho, Professor Célio Piqui, instrutor João de Barro, Professor Lezin, Professor Hugo Coelhão, Contramestre Lu Grande, Professor Ramon e Instrutor Cristiano Toco. Quilê, morador de rua, passeando pelo corredor cultural. Geovane Rocha e Ronaldo Zuba cantando e encantando os moradores de Espigão de Cima com um vasto repertório de músicas sertanejas. À noite, antes que o caminhão do lixo passe, o senhor Antônio Donizete vasculha as lixeiras nas portas das residências do bairro Santa Rita e adjacências à procura de materiais recicláveis para comercialização. “É daqui que eu tiro o meu pão de cada dia, trabalhando honestamente; aprendi desde cedo a ganhar a vida fazendo o que é certo”, diz ele orgulhoso do que faz. A agricultora familiar Raquel Freitas e o afilhado Alessandro durante uma festa na comunidade de Lagoinha, município de Montes Claros. Religiosidade e cultura é o que se manifesta na Festa Tradicional de Espigão de Cima, município de Montes Claros. Os moradores daquela região, em sua maioria agricultores familiares, dão uma demonstração de solidariedade, união e compromisso com as tradições na organização e pela participação nas atividades do evento. A Associação Sociocultural Igor Vive (ACIV), presidida pelo poeta e agitador cultural Aroldo Pereira, se reúne periodicamente. A entidade promoveu uma campanha para o acompanhamento do julgamento dos assassinos confessos do bailarino Igor Xavier, no último dia 27 de agosto no Fórum Lafaiete, em Belo Horizonte. Igor foi assassinado em 1º de março de 2002 por Ricardo Ataíde e Diego Vasconcelos (pai e filho), que são membros de família tradicional de Montes Claros. Os advogados dos assassinos conseguiram sucessivos adiamentos do julgamento e, por fim, o desaforamento do processo para Belo Horizonte em virtude do alto poder aquisitivo dos réus. Decorridos 11 anos, os assassinos foram julgados. Ricardo Ataíde foi condenado a 14 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado; seu filho, Diego Vasconce- los, foi absolvido sob a alegação de falta de provas no crime. Durante o julgamento surgiu uma nova tese de que o crime não fora por homofobia, mas que teria sido um crime passional, haja vista que o assassino e a vítima teriam um relacionamento amoroso. Verdadeira ou não essa tese, o fato é que o crime foi praticado com requintes de crueldade, frieza, premeditação e com indícios claros de que houve a participação de mais de uma pessoa, já que houve deslocamento e ocultação do cadáver. Contudo, as várias manobras dos advogados dos réus deram resultados porque impediram a condenação do cúmplice (ou cúmplices) do Ricardo Ataíde e ainda permitiu que as acusações adicionais na prática do homicídio se tornassem legalmente prescritas em virtude do tempo decorrido entre o crime e o julgamento. da UFMG; Tatiana e Alexandre, membros da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Montes Claros. O MST reivindica uma cadeira no CMDRS e vem encontrando uma série de empecilhos para a sua admissão no conselho. Tanto os integrantes do MST como os seus simpatizantes e apoiadores acreditam que as dificuldades para a sua entrada no Da esquerda para a direita: Flávia CMDRS é decorrente da intensa Diogo, secretária executiva do CMDRS propaganda de criminalização dos de Montes Claros; Professor Frederico, Movimentos Sociais pelas elites conselheiro do CMDRS, representante brasileiras. FESTA NA CASA DE SEU»ZEZINHO DE NONÔ» NA COMUNIDADE RURAL DE MILIVRE