3. CONSELHO DELIBERATIVO DO SEBRAE/CE
Agência do Desenvolvimento do Estado do Ceará – ADECE
Associação Comercial do Ceará – ACC
Banco do Brasil S/A - BB
Banco do Nordeste do Brasil – BNB
Caixa Econômica Federal – CAIXA
Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico – CEDE
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC
Federação das Associações de Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte do Estado do Ceará - FECEMPE
Federação das Associações do Comércio, Indústria, Serviço e Agropecuá-
ria do Ceará – FACIC
Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC
Federação do Comércio do Estado do Ceará – FECOMÉRCIO
Instituto Euvaldo Lodi – IEL
Serviço Brasilerio de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE-NA
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR-AR/CE
Universidade Federal do Estado do Ceará – UFC
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO
Jorge Parente Frota Júnior
DIRETORES DO SEBRAE/CE
Carlos Antônio de Moraes Cruz – Diretor-Superintendente
Alci Porto Gurgel Júnior – Diretor-Técnico
Airton Gonçalves Júnior – Diretor Administrativo-Financeiro
4. Herbart dos Santos Melo | Leonardo Costa Leitão
Organizadores
DICIONÁRIO
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Fortaleza - CE
2010
6. APRESENTAÇÃO
Uma mudança impressionante vem ocorrendo nos
últimos tempos se levarmos em consideração a nossa Língua
Portuguesa. E não estamos falando somente em novas
ortografias ou ações semelhantes. Falamos da incorporação
em nossa léxico de palavras nunca dantes imaginadas.
Alguém suporia há uns dez anos, em nosso dia-a-dia usarmos
palavras como “bluetooth”? “Clusters”? “Webmail”?
Sim, elas hoje estão indelevelmente inseridas em nosso
labor diário e nos prosaicos encontros quando em roda de
amigos. Algumas já estão se aportuguesando e já ficaram nos
dicionários, outras teimam em permanecer na forma original
estrangeira, como o “marketing”. É a Era do Conhecimento,
da disseminação muito rápida de dados para transformação
em cabedal científico.
Ora, o Engenheiro Herbart Melo e o Administrador
Leonardo Leitão, dentro de suas longas e vastas experiências
nos meios de inovação tecnológica do Estado do Ceará,
sentiram a necessidade de levar ao conhecimento dos mais
leigos no assunto essas informações. Mas não o fazem de
forma burlesca ou tentando aparentar falsa instrução. Na
realidade nos transmitem instruções adquiridas em bancos
de universidades aqui e alhures, consultorias realizadas e
nas discussões nos centros de inovações tecnológicas dos
quais participaram e participam. Trazem-nos, de forma
simples e direta, o sentido desses termos, não somente a
tradução literal.
Essa multiplicação de palavras estrangeiras deixa os
puristas de nossa Língua em polvorosa, mas é nisso que
está a riqueza do idioma português. Este é mais um livro do
7. Herbart Melo e Leonardo Leitão, e esperamos que outros
mais venham dignificar a biblioteca técnica cearense, tão
carente de bons escritores locais.
Os autores deste “Dicionário de Inovação e
Tecnologia” têm vivência no assunto e contribui como
professor universitário e consultor, respectivamente, para
a difusão desse conhecimento. Há um longo período como
Colaboradores do Sistema SEBRAE, têm coordenado
projetos e programas estaduais e nacionais sobre Inovação
e Tecnologia, auxiliado na criação e desenvolvimento de
incubadoras de empresas, prestado contribuições valiosas ao
comércio exterior quando tratamos de acondicionamento
de produtos para exportação. Participaram da criação de
fóruns de tecnologia e como Membros visualizando o
futuro de nossos empreendimentos industriais.
Aconselhamos a todos os que lidam com melhoria
de processos, competitividade e inovação em geral para
tratarem este Dicionário como um pequeno instrutor que
estará diuturnamente ao dispor, na prateleira de sua estante
ou gaveta de sua mesa de trabalho, para lhe informar e lhe
tirar dúvidas sobre o funcionamento de equipamentos e do
mundo tecnológico que o rodeia.
Parabéns aos Autores pelo trabalho elaborado, e obrigado
por terem colocado no meio tecnológico cearense, em especial,
e no nacional, como um todo, esta contribuição inestimável.
Nosso forte abraço!
Joaquim Mendes Cavaleiro
Articulador Interino do Escritório Regional Metropolitano de
Fortaleza - SEBRAE/CE.
Vice-Presidente da Associação dos Funcionários do
SEBRAE/CE - AFSEBRAE.
8. AA (AUTOMATIC ATTENDANT) ACCESS CONTROL METHOD
A ABNT – A Associação Brasilei-
ra de Normas Técnicas é a
AA (AUTOMATIC ATTEN- entidade oficial responsável
DANT) - Atendimento com pela discussão e edição de
mensagem automática e pos- normas técnicas no Brasil. É
a representante no país da In-
sibilidade de roteamento da
ternational Organization for
chamada entrante a partir da
Standardization (ISO).
discagem de dígito de opção
pelo chamador. ABORDAGEM SISTÊMICA -
Método de observação das
AAL (ATM ADAPTATION coisas e dos fenômenos, que
LAYER) - Camada do proto- considera as relações e não
colo ATM que permite múl- apenas as entidades; visão mais
tiplas aplicações terem seus completa, que explora as rela-
dados convertidos em células ções de interdependência en-
ATM. tre atores e variáveis.
ABDI - Associação Brasileira ACCESS CONTROL METHOD
de Direito de Informática e - Em português, método de
Telecomunicações. controle de acesso, é a carac-
terística que distingue as dife-
ABEMD - Associação Brasileira rentes tecnologias LAN. Ele
controla o acesso de cada es-
de Marketing Direto.
tação ao meio físico de trans-
missão e determina a ordem
ABERIMEST - Associação Brasi-
no qual estas podem acessar,
leira das Empresas Revende- de forma a garantir um uso
doras, Instaladoras e Mantene- eficiente da rede. Métodos
doras de Equipamentos e Sis- de acesso incluem o token de
temas de Telecomunicações. passagem, usados em redes
Token Ring e FDDI, e Aces-
ABINEE - Associação Brasileira so Múltiplo por Detecção da
da Indústria Eletroeletrônica. Portadora com Detecção de
dicionário tecnologia e inovação 7
9. ACCESS POINT ACESSO REMOTO
Colisão (CSMA/CD), empre- (não ao mesmo tempo), ex-
gado nas redes Ethernet e ceto os grupos fechados ou
Fast Ethernet. alguns casos de PABX virtual.
ACCESS POINT - Transmissor/ ACESSO DEDICADO - Co-
receptor em redes locais nexão entre um telefone ou
(LANs) sem fio (wireless) sistema telefônico (como
que fazem a conexão entre DAC) e uma operadora de
dispositivos sem fio e redes longa distância ou de servi-
cabeadas. ços de telecomunicação de
valor adicionado por meio de
ACESSIBILIDADE - Proprieda- uma linha dedicada. Todas as
de da central de comutação chamadas daquela linha são
determinada pelo número roteadas automaticamente
de suas saídas que podem ser para uma linha específica que
atingidas a partir de cada uma leva direto ao equipamento
de suas entradas. A acessibili- existente na operadora, de
dade é dita plena quando for modo que chamadas entre
constante e de valor numéri- diferentes escritórios podem
co igual à quantidade de tron- ser realizadas apenas com
cos do grupo de saída con- discagem de um ramal, como
siderado e é restrita quando se fossem ligações internas.
cada uma das entradas tem
acesso somente a algumas ACESSO DISCADO - Forma de
saídas. conexão realizada por meio
de linha telefônica.
ACESSIBILIDADE PLENA - Sis-
tema em que cada uma das ACESSO MÚLTIPLO - Consiste
entradas tem acesso a todas no compartilhamento de um
as saídas. Um sistema tele- equipamento por diversas
fônico com acessibilidade chamadas.
plena é aquele em que todos
os acessos (terminais) têm a ACESSO REMOTO - Habilidade
possibilidade de se interco- de conexão com uma rede à
nectar com qualquer outro distância.
8 dicionário tecnologia e inovação
10. ACORDO DE COOPERAÇÃO ADMINISTRADOR DE REDE
ACORDO DE COOPERAÇÃO aspirado), ou simplesmente
- Forma de colaboração en- [AD ÓC]. Em Latim, signifi-
tre organizações que não ca literalmente “para isso”,
implica constituição de nova “para esse fim”. Usa-se como
entidade. Incluem acordos adjetivo, quando se quer indi-
técnicos, financeiros, pes- car que algo está relacionado
quisas cooperativas ou par- a uma finalidade, caso ou si-
cerias, estas consideradas tuação específica. “Foi criada
como a forma mais evoluída uma comissão “ad hoc” para
de cooperação. tratar dos novos índices sala-
riais” - o que significa que ela
ACTIVEX - Tecnologia desen- está autorizada a tratar ex-
volvida pela Microsoft, atra- clusivamente desse assunto,
vés do qual um browser ha- e não de outros.
bilitado com esta tecnologia
permite que controles Ac- ADAPTAÇÃO DE TECNO-
tiveX sejam baixados como LOGIA - Modificações para
parte de um documento web a melhoria do desempenho
adicionando funcionalidades do sistema técnico, tendo em
ao browser, sendo similar a vista a produtividade, a qua-
applets Java. lidade do produto, as condi-
ções de trabalho.
AD HOC - Expressão latina que
significa “para esse mesmo ADMINISTRADOR DA BASE
efeito”. Por exemplo, um DE DADOS - Pessoa ou gru-
exame “ad hoc” não é mais po de pessoas responsável
que um exame feito com pelo controle e integridade
uma única intenção (entrar na de uma ou mais bases de
Universidade, por exemplo). dados.
Trabalho feito sob encomen-
da, especialmente para um ADMINISTRADOR DE REDE -
cliente. Termo geralmente Pessoa responsável por toda
utilizado na área de pesquisa. a estrutura e funcionamento
Diga [AD HÓC] (com o agá de uma rede de computado-
dicionário tecnologia e inovação 9
11. AGÊNCIA DE FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO AGROPÓLO
res. O administrador da rede setor produtivo para o au-
é quem vai definir a que re- mento da produtividade e da
cursos da rede cada pessoa competitividade.
terá acesso.
AGRONEGÓCIO OU AGRO-
AGÊNCIA DE FOMENTO AO INDÚSTRIA (AGROBU-
DESENVOLVIMENTO - En- SINESS) - Atividade de ne-
tidade de apoio a organiza- gócio relacionada à cadeia
ções empresariais que ofere- produtiva que envolve desde
ce linhas especiais de crédito a fabricação de insumos, a
para financiamento de capital produção, a transformação
fixo e de giro, prestação de até o consumo de produtos
garantias, realização de ope- agro-pecuários. Essa cadeia
rações especiais de investi- incorpora serviços de apoio,
mento, prestação de serviços desde a pesquisa e assistência
de assessoria e consultoria técnica, o processamento, o
financeira, estímulo à produ- transporte, a comercializa-
ção regional e assistência à ção, o crédito, a exportação,
implementação de projetos os serviços portuários, dea-
de desenvolvimento indus- lers, as bolsas, a industrializa-
trial. Sob supervisão do BA- ção, até o consumidor final.
CEN, as agências integram o
Sistema Financeiro Nacional. AGROPÓLO - Microrregião na
(Resolução nº 2.574/98, de qual o agronegócio represen-
17/12/98. BACEN). ta parcela relevante do pro-
duto interno bruto, e onde
AGÊNCIA DE TRANSFERÊN- há articulação eficaz entre os
CIA DE TECNOLOGIA - agentes de desenvolvimento:
Organização responsável produtores rurais, empresas,
pela aplicação do conheci- órgãos do governo, agências
mento científico e tecnológi- de financiamento, institui-
co disponível nos centros de ções de ensino e pesquisa
excelência, com a finalidade e associações da sociedade
de suprir as necessidades do organizada. Visa promover o
10 dicionário tecnologia e inovação
12. AHP (ANALYTICAL HIERARCHY PROCESS) AMOSTRAGEM
agronegócio regional no âm- aumento das possibilidades de
bito do processo de desen- lucro, mas que aumenta tam-
volvimento econômico-social bém o grau de risco da opera-
sustentado. ção. No setor empresarial, o
grau de endividamento iden-
AHP (ANALYTICAL HIERAR- tifica o grau de alavancagem.
CHY PROCESS) - Este mé-
todo dá uma perspectiva de ALIANÇA ESTRATÉGICA -
causalidade dos processos Associação entre empre-
que fazem parte da constru- sas com o propósito de unir
ção de Cenários. É baseado recursos físicos e humanos
no fato de que tudo ocorre como opção estratégica de
devido a posições, compor- crescimento. Pode ocorrer
tamentos ou decisões de múl- entre fabricantes de produtos
tiplos atores – convergindo e/ou serviços complemen-
assim para a visualização do tares e/ou concorrentes. As
futuro. Foi criado, fundamen- alianças estratégicas estão
talmente, para auxiliar no pro- se tornando cada vez mais
cesso decisório e estruturar a comuns na área das novas
decisão em basicamente qua- tecnologias.
tro estágios: 1) Sistematizar o
julgamento em hierarquia ou AMBIENTE INOVADOR -
árvore; 2) Fazer comparações Espaço relacional em que o
elementares de pares; 3) Sin- processo de aprendizagem
tetizar esses julgamentos de coletiva se faz por interprodu-
pares para chegar a julgamen- ção e transferência de know-
tos gerais; 4) Checar se os how, imitação de práticas
julgamentos combinados são gerenciais de sucesso com-
razoavelmente consistentes provado e implementação de
entre si. inovações tecnológicas.
ALAVANCAGEM - Grau de uti- AMOSTRAGEM - Uma das téc-
lização de recursos de tercei- nicas utilizadas no processo
ros que tem por objetivo o de digitalização de um sinal.
dicionário tecnologia e inovação 11
13. ANÁLISE DE MULTICRITÉRIOS ANÁLISE DE REDES SOCIAIS
Consiste em colher amos- tentes. Trata-se de um méto-
tras do sinal original respei- do para monitorar vários as-
tando o teorema da amos- pectos de mudança tecnoló-
tragem, para que este possa gica. Estatísticas de patentes,
ser reconstituído no destino relacionadas com: a empresa
sem que a informação seja detentora, suas áreas atuais
perdida. de negócios, a evolução de
sua fração de mercado e fatu-
ANÁLISE DE MULTICRITÉ- ramento por segmento pode
RIOS - É um conjunto de téc- ser analisada com ferramen-
nicas e métodos cujo objetivo tas, por exemplo, de estatís-
é facilitar as decisões referen- tica multivariada e fornecer
tes a um problema, quando importantes subsídios para
se tem que levar em conta perceber a movimentação da
múltiplos pontos de vista. concorrência e gerar desafios
Projetos de inovação, por para a inovação na empresa.
exemplo. Uma das exigências
desta ferramenta diz respeito ANÁLISE DE PRODUTIVIDADE
à necessidade de que os cri- - Sistema de avaliação que
térios sejam independentes e determina com exatidão o
coesos. nível de atividade do pessoal,
a carga de trabalho e a quali-
ANÁLISE DE PATENTES - dade da empresa.
É um processo sistemático de
avaliação, incluindo a investi- ANÁLISE DE REDES SOCIAIS -
gação de patentes existentes Processo para o mapeamen-
e suas reivindicações (claims). to e estudo de redes de re-
Baseia-se no pressuposto de lacionamentos entre pessoas,
que o aumento do interes- times, perpassando as fron-
se por novas tecnologias se teiras internas e (eventual-
refletirá no aumento da ati- mente) externas da organiza-
vidade de P&D e que isso, ção. ARS é muito eficaz para
por sua vez, se refletirá no avaliar o fluxo de informação
aumento de depósito de pa- através de comunicação e co-
12 dicionário tecnologia e inovação
14. ANÁLISE DE RISCO ANÁLISEDEVIABILIDADE
laboração (para inovação ou do serão mantidos no futuro.
outras finalidades). Também Em geral, utiliza técnicas ma-
identifica quem é central e temáticas e estatísticas para
quem é periférico em tais extrapolar séries temporais
processos. para o futuro. Coleta-se in-
formação sobre uma variável
ANÁLISE DE RISCO - (a) Ava- ao longo do tempo e, em
liação contínua e sistemáti- seguida, essa informação é
ca dos efeitos adversos que extrapolada para um ponto
possam atingir a empresa no futuro a fim de que os im-
no mercado competitivo; pactos possam ser avaliados.
(b) Metodologia utilizada
para classificar empresas de ANÁLISE DE VIABILIDADE
alto potencial, tendo como - (a) Avaliação das possibi-
referência sua probabilidade lidades de sucesso de um
de sucesso no mercado.
projeto através de um exame
cuidadoso das característi-
ANÁLISE DE SISTEMAS - É o
cas e variáveis que possam
conjunto de procedimentos
afetá-lo; (b) Avaliação dos
que procedem a elaboração
projetos técnicos propostos,
ou escolha de um programa
ou sistema informatizado. A com a finalidade de subsidiar
análise de sistema visa aten- as decisões relativas à imple-
der as especificações dadas mentação de um negócio; (c)
para a resolução de um pro- Análise das características só-
blema específico, minimizan- cioeconômicas e específicas
do os custos, o trabalho hu- da região onde se pretende
mano e outros fatores, maxi- instalar negócio.
mizando a eficácia do sistema
em tempo e em capacidade. APLICATION SERVICE PROVI-
DERS (ASP) - Fornecedores
ANÁLISE DE TENDÊNCIAS - de serviços de aplicações,
Trata-se de uma técnica de que desenvolvem e fornecem
previsão baseada na hipótese aplicações em regime de alu-
de que os padrões do passa- guer para os seus clientes.
dicionário tecnologia e inovação 13
15. APLICAÇÕES ASP (APLICATION SERVICE PROVIDERS)
APLICAÇÕES - Conjunto de armazenados em sequência.
atividades realizadas para A desvantagem deste método
responder às necessidades é que a recuperação de um
dos usuários numa dada situ- dado gravado no final de uma
ação ou contexto, como, por mídia de armazenamento se-
exemplo, comunicação pesso- quencial exige a passagem por
al, entretenimento, negócios todos os dados gravados. Um
ou educação. Quando os re- exemplo de mídia de arma-
cursos de hardware e softwa- zenamento sequencial é a fita
re são acessados remotamen- magnética.
te a aplicação faz uso de um
serviço de telecomunicação. ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO
- Elemento que se instala em
APLICATIVO - Programa de urbanizações sobre pedestal
computador desenvolvido ou fixo na parede, para servir
de contentor dos elementos
para executar uma função es-
de ligação de um ponto de
pecífica, normalmente para distribuição.
o usuário. Em alguns casos,
podem desempenhar funções ARMÁRIO ÓPTICO - Concen-
para outros programas como trador de cabos ópticos ampla-
para o sistema operacional. mente utilizados na fibra óptica
de redes de acesso, permitin-
APRENDIZAGEM ORGANI- do levar acesso a assinantes
ZACIONAL - Processo de remotos e oferecer serviços
aquisição e assimilação co- diversos de telecomunicação.
letiva de novas bases de co-
nhecimento para adaptação, ARRANJO PRODUTIVO LOCAL
- Aglomeração de em-
geração e aperfeiçoamento
presas definida por crité-
do processo de produção da rios regionais e setoriais,
empresa. simultaneamente.
ARMAZENAMENTO SEQUEN- ASP (APLICATION SERVICE
CIAL - É a forma de armaze- PROVIDERS) - Fornecedo-
namento no qual os dados são res de serviços de aplicações,
14 dicionário tecnologia e inovação
16. ARQUITETURA DE MICROKERNEL AUDITORIA TECNOLÓGICA
que desenvolvem e fornecem aprimorados. Alguns podem
aplicações em regime de alu- ser inovadores por si mes-
guel para os seus clientes. mos, outros não são novos,
mas são necessários para a
ARQUITETURA DE MICROKER- implantação.
NEL - Estrutura básica de um
sistema operacional, onde ATIVOS TECNOLÓGICOS –
existe um núcleo (Kernel), Know-how tecnológico (pro-
que executa as requisições de duto ou processo), Patentes,
cada módulo do sistema. Os licenças, máquinas, equipa-
módulos são independentes mentos e instrumentos.
e específicos para cada fun-
ção do sistema. Exemplos: AUDITORIA AMBIENTAL -
UNIX, LINUX, WINDOWS É um instrumento usado por
NT e WINDOWS XP . empresas para auxiliá-las a
controlar o atendimento a
ARQUITETURA DE REDE - políticas, práticas, procedi-
Estrutura de um sistema de mentos e / ou requisitos es-
comunicação que inclui o tipulados com o objetivo de
hardware, o software, os mé- evitar a degradação ambien-
todos de acesso, os protoco- tal.
los e o método de controle.
AUDITORIA DA QUALIDADE -
Exame sistemático e indepen-
ATIVIDADES DE INOVAÇÃO
dente, para determinar se as
DE PRODUTOS E PRO-
atividades da qualidade
CESSOS TECNOLÓGICOS e seus resultados estão
(PPT) - Atividades de inova- de acordo com as dis-
ção PPT são todos aqueles posições planejadas, se
passos científicos, tecnoló- estas foram efetivamente
gicos, organizacionais, finan- implementadas e se são ade-
ceiros e comerciais, inclu- quadas à consecução dos ob-
sive investimento em novo jetivos.
conhecimento, que de fato
levam, ou pretendem levar, à AUDITORIA TECNOLÓGICA
implantação de produtos ou - Ferramenta de diagnóstico.
processos tecnologicamente Permite recolher dados de
dicionário tecnologia e inovação 15
17. AUTENTICAÇÃO AUTORAÇÃO
uma empresa para avaliar, sis-
temática e periodicamente, o
potencial tecnológico desta,
assegurando um uso ade-
quado da tecnologia, tanto as
desenvolvidas internamente,
quanto as adquiridas de ter-
ceiros.
AUTENTICAÇÃO - Verificação
da identidade de um usuário
quando ele se conecta à rede.
AUTOMAÇÃO - Utilização de
máquinas em substituição
da mão-de-obra: robótica,
tecnologias de informação,
computadores e telecomuni-
cações.
AUTORAÇÃO - Processo pelo
qual passam os recursos de
vídeo, áudio, legenda, tela
gráfica, imagem e animação
gráfica. Eles são tratados e
codificados para gerar ma-
trizes para a produção de
DVDs.
16 dicionário tecnologia e inovação
18. BACKUP BIOTECNOLOGIA
B formática, biotecnologia,
química fina, novos mate-
BACKUP - Equipamento reser- riais, mecânica de preci-
va ou cópia de arquivo. são, etc), cujo processo ou
produto resulte da pesquisa
BANCO DE DADOS - Acervo científica; (b) Conhecimento
de informações e dados cole- científico, domínio de técni-
tados de pesquisa, planilhas, cas complexas e trabalho de
relatórios e publicações, reu- alta qualificação técnica.
nidos em arquivo manual ou
eletrônico para uso da orga- BENCHMARKING - Análise e
nização em estudos e tomada comparação de dados relati-
de decisões. vos a diversas dimensões, de
forma a identificar as melho-
BANCO DE IDEIAS - Acervo de res práticas.
sugestões, propostas e proje-
tos encaminhados à organiza- BIODIVERSIDADE - Conjunto
ção para posterior avaliação e de organismos e ecossiste-
implementação. mas.
BASE DO CONHECIMENTO BIOTECNIA - Arte e técnica de
- Define bases de dados ou
adaptar os organismos vivos
conhecimento acumulados
às necessidades dos homens.
sobre um determinado as-
Aplicação da biotecnia à en-
sunto. Essas informações po-
genharia e ao design.
dem ser utilizadas na solução
dos problemas apresentados
pelos clientes, por meio de BIOTECNOLOGIA - Uso da
ferramentas de Inteligência atividade bioquímica de or-
Artificial (I.A.) ou sistemas es- ganismos vivos, principal-
pecialistas. mente micro-organismos,
para processos industriais de
BASE TECNOLÓGICA - qualquer natureza, inclusive
(a) Conjunto das áreas de aqueles que utilizam técnicas
tecnologia avançada (in- de engenharia genética para
dicionário tecnologia e inovação 17
19. BLOGS BRAINWRITING
a construção de novas linha- resíduos e oportunidades de
gens de organismos, com no- negociação entre empresas
vas aplicações. nacionais e internacionais.
BLOGS - Ferramenta que su- BRAINSTORMING - É uma téc-
porta a geração e edição de nica de trabalho em grupo
weblogs. Meio de comunica- onde a intenção é produzir
ção e relacionamento muito o máximo de soluções pos-
útil para divulgar notícias do síveis para um determinado
andamento de projetos, co- problema. Serve para esti-
laborações, comentários, pa- mular a imaginação e fazer
dronização e classificação de surgir ideias. Os membros
informações, entre outros. de um grupo são convidados
Destaca-se de outras ferra- a opinar sobre um proble-
mentas pela forma dinâmica ma ou tema. Pode ser feito
com que os registros são fei-
utilizando a metodologia pa-
tos, possibilitando a interação
drão de um processo cria-
de diversas pessoas, o que fa-
tivo, havendo uma fase de
cilita não só o processo criati-
divergência (“tempestade de
vo e de resolução de dúvidas
como o acompanhamento de ideias”) e uma fase de con-
projetos. vergência, quando as ideias
são agrupadas para posterior
BLUETOOTH - Padronização priorização.A ênfase do pro-
sendo desenvolvida para co- cesso está na geração de um
nexão de dados sem fio entre grande número de ideias (flu-
dispositivos eletrônicos como ência) e as críticas ao longo
computadores, terminais ce- do processo são proibidas.
lulares, impressora, etc.
BRAINWRITING - Similar ao
BOLSA DE NEGÓCIOS - Servi- brainstorming, envolve colo-
ço de promoção de negócios car ideias em papel ao invés
que busca a aproximação de de falar em público, o que fa-
compradores e fornecedo- cilita quando o público é tími-
res de produtos, serviços, do ou de baixa qualificação.
18 dicionário tecnologia e inovação
20. BRANDING BUSINESS CASE
BRANDING - Diferenciação BROWSER - Programa para
de um bem ou serviço pela pesquisar e receber informa-
atribuição de uma marca e/ ções da World Wide Web (In-
ou nome identificado. Tem ternet). Os browsers variam
normalmente associado o em complexidades desde os
conceito de garantia de qua- simples, baseados em texto,
lidade e os consumidores até os gráficos e sofisticados.
tendem a assumir as marcas
como pontos de referência. BUGS - Defeito de software.
Trata, portanto, do trabalho
de construção e gerencia- BULLETIN BOARDS - É um
mento de uma marca junto software, que permite a
ao mercado. conexão via telefone a um
sistema através do seu com-
BROADBAND - Uma manei- putador e interagir com ele,
ra de transmitir quantidades
tal como hoje se faz com a
maiores de dados, voz e ví-
internet.
deo que a grade de transmis-
são de voz padrão.
BUSINESS CASE - Uma pro-
BROADBAND LAN - Uma posta estruturada de melho-
LAN que utiliza FDM para ria no negócio que funciona
dividir um único canal físico como um pacote de decisão
em vários pequenos canais para tomadores de decisões
independentes de frequên- organizacionais. Um caso
cia, o qual podem ser utiliza- empresarial inclui uma análise
dos para transmitir diferentes dos processos empresariais e
informações, tais como voz, de desempenho associando
dados e vídeo. necessidades ou problemas,
propondo soluções alternati-
BROADCAST - Sistema de en- vas, hipóteses, limitações, e
vio de mensagem, onde a uma análise custo-benefício.
mensagem é enviada para A lógica do Business Case é
todos os computadores co- que, a todo momento, quan-
nectados a uma rede. do recursos tais quais dinhei-
dicionário tecnologia e inovação 19
21. BUSINESS TO BUSINESS (B2B) BYTE
ro ou esforços são consumi- vida e motivação dos colabo-
dos, estes devem ser a favor radores.
do negócio. O caso, neste
sentido, é a comunicação de BUSINESS TO GOVERNMENT
uma melhoria compartilhada (B2G)- O B2G permite a au-
e seu respectivo impacto nos tomatização das interações
resultados da empresa. governo - empresas através
da Internet, abrangendo e
BUSINESS TO BUSINESS (B2B) agilizando processos da Ad-
- Negócios entre empresas, ministração Pública e Autar-
feitos através da Internet, quias Locais na resposta a
que incluem compra e venda, solicitações das empresas.
rastreamento de cargas, tro-
ca de informações estratégi- BYTE - Unidade de informação,
cas e controle de estoques de normalmente menor que
empresas. uma palavra em computação.
Bytes de oito bits são os mais
BUSINESS TO CONSUMER comuns. Também conhecido
(B2C) - Negócios entre uma como caracter.
empresa e consumidores in-
dividuais, feitos através da In-
ternet, que incluem serviços
de pós-venda, de promoção
e propaganda prestados aos
clientes.
BUSINESS TO EMPLOYEE
(B2E) - Os portais B2E cons-
tituem uma importante ferra-
menta para gestão da cultura
interna da empresa, agiliza-
ção de processos administra-
tivos de gestão de pessoal e
incremento da qualidade de
20 dicionário tecnologia e inovação
22. C++ CADEIA PRODUTIVA
C CABO ÓPTICO - Cabo que
contém fibras ópticas. O
C++ - Uma linguagem de pro- número de fibras, em geral
gramação orientada a objetos pode chegar a centenas. Os
baseada na linguagem C. tipos de cabo óptico variam
conforme a aplicação e o am-
CABEAMENTO ESTRUTURADO biente em que serão utiliza-
- Padrão de cabeamento dos: interno, externo, enter-
de prédios comerciais para rado, em dutos, submarino
suportar todos os tipos de entre outros.
transmissão de informação ,
incluído voz dados e imagens. CABO PRIMÁRIO - Cabo de
O padrão é independente distribuição que sai do DG
do fornecedor do cabo e de (Distribuidor Geral) da cen-
equipamentos. As normas tral e chega até o armário de
principais são a EIA/TIA 568 distribuição, sendo de capa-
e a ISO 11801. cidade elevada (1200 a 3600
pares).
CABEÇA DE REDE - Centro de
controlo de uma rede de te- CABO SECUNDÁRIO - Cabo
levisão por cabo, que recebe que sai do armário de distri-
os sinais (relativos, por exem- buição e vai até outro ponto
plo, a canais de satélite), os intermediário, por exemplo,
processa e introduz na rede uma caixa de emenda ventila-
de distribuição por cabo, da (CEV) ou até a proprieda-
propriamente dita. de do usuário. Normalmente
aéreo, utiliza-se da posteação
CABLE MODEM - Tecnologia para chegar ao seu destino.
empregada para comunica-
ção de dados em alta velo- CADEIA PRODUTIVA - Con-
cidade, como acesso a inter- junto de atividades econômi-
net, utilizando a rede de ca- cas que se articulam progres-
bos coaxiais das operadoras sivamente desde o início da
de TV a cabo. elaboração de um produto
dicionário tecnologia e inovação 21
23. CALL CENTER CDMA
(inclui as matérias primas, conhecimentos e informa-
máquinas e equipamentos, ções técnicas que favore-
produtos intermediários) até çam o processo de inovação
o produto final, a distribuição tecnológica da empresa; (b)
e comercialização. Aquisição da capacidade de
inovar, principalmente atra-
CALL CENTER - Central onde vés do domínio das tecnolo-
as chamadas são processadas gias em uso.
ou recebidas, em alto volu-
me, com objetivos ligados às CAPITAL DE RISCO PARA
funções de vendas, marke- INOVAÇÃO - Investimento
ting, serviço ao consumidor, para iniciar ou ampliar um
telemarketing, suporte técni- negócio.
co e qualquer outra atividade
administrativa especializada. CARÁTER INOVADOR - Pro-
jeto cujo escopo ainda não
CAPACIDADE DE PRODU- possui registro em base de
ÇÃO - (a) Resultado da uti- patentes brasileira. Também
lização combinada de recur- serão considerados de cará-
sos para produzir bens e/ ter inovador para este Edital
ou serviços com eficiência e os registros de patente de
insumos, tais como: equipa- domínio público que não te-
mentos, recursos humanos, nham sido produzidos em
especificações de produtos, escala industrial.
sistemas e métodos orga-
nizacionais; (b) Volume de CARTA DE SERVIÇOS – Do-
bens e/ou serviços que uma cumento em que uma orga-
empresa pode produzir du- nização torna público os ser-
viços oferecidos, o nível de
rante jornada de trabalho
qualidade, os compromissos
pré-determinada. em relação aos clientes e os
mecanismos disponíveis para
CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA sugestões e queixas.
- (a) Qualificação dos recur-
sos humanos com a finalidade CDMA - Tecnologia celular
de permitir a utilização de digital de segunda geração
22 dicionário tecnologia e inovação
24. CENÁRIOS CERTIFICAÇÃO
criada no início dos anos 90. desejáveis. Uma outra abor-
Do inglês acesso múltiplo por dagem classifica os cenários
divisão de código (code divi- em possíveis, realizáveis e
sion multiple access). Con- desejáveis.
corre com os padrões GSM
e TDMA. CENTRO DE COMERCIALI-
ZAÇÃO - (a) Empório, arma-
CENÁRIOS - Representam uma zém; (b) exposições e feiras:
descrição de uma situação fu- organização que promove
tura e do conjunto de eventos a exposição, distribuição e
que permitirão que se passe
comercialização de bens ou
da situação original para a
produtos.
situação futura. A descrição
de um futuro potencial e a
progressão em direção a ele, CENTRO DE INOVAÇÃO –
destacando as tendências do- Organização que abriga e
minantes e as possibilidades promove a geração de em-
de ruptura no ambiente re- preendimentos inovadores e
presentam um cenário. Exis- desenvolve atividades para o
tem duas grandes categorias desenvolvimento de conheci-
de cenários: exploratórios e mento científico e tecnológi-
antecipatórios. Os cenários co e a capacitação tecnológi-
exploratórios indicam as ten- ca, financeira e gerencial das
dências passadas e presentes empresas numa região.
e o desdobramento em ten-
dências futuras; os cenários CENTRO DE PESQUISA -
antecipatórios, também cha-
Organização que abriga labo-
mados de normativos, são
ratórios para o desenvolvi-
construídos com base em
visões alternativas de futuros, mento de atividades de pes-
indicando cenários desejáveis quisa e desenvolvimento.
e cenários a serem evitados.
Esses cenários podem tam- CERTIFICAÇÃO - (a) Procedi-
bém indicar tendências ao mento de verificação e pro-
contrapor desenvolvimentos dução de atestado formal da
extremos e acontecimentos presença de requisitos mí-
dicionário tecnologia e inovação 23
25. CERTIFICADO DE CONFIANÇA (TRUSTMARKS) CHIEF FINANCIAL OFFICER (CFO)
nimos estabelecidos quanto CHÃO DE FÁBRICA - Conjun-
às qualificações de pessoal, to dos recursos humanos que
processos, procedimentos, atuam no nível hierárquico
ou itens, de acordo com ne- mais baixo da organização.
cessidades específicas apli-
cáveis à empresa, efetuado CHATS - Um chat, que em por-
por especialistas; (b) Expres- tuguês significa “conversa-
são numérica ou qualitativa ção”, ou “bate-papo”, desig-
dos resultados de avaliação, na aplicações de conversação
geralmente fornecida sob a em tempo real possibilitadas
forma de laudos ou relatórios por uma ferramenta on-line.
expedidos por instituições
Numa sala virtual de chat,
especializadas.
os usuários, em tempo real,
podem botar seus assuntos
CERTIFICADO DE CONFIANÇA
em dia, sem compromisso –
(TRUSTMARKS) - Rótulo no
website, indicando que a en- e na maioria dos casos ano-
tidade concorda seguir uma nimamente – digitando suas
série de boas práticas de ne- mensagens e facilitando as-
gócio, incluindo mecanismos sim a comunicação informal
de compensação. Exemplos dentro de uma empresa, por
de certificados de confiança: exemplo.
rótulo, código de conduta/
princípios, etc. CHIEF EXECUTIVE OFFICER
(CEO) - Diretor Executivo:
CERTIFICADO DE CON- executivo encarregado pela
FORMAÇÃO - Documen- administração geral de uma
to assinado por autoridade empresa.
competente que atesta a
conformidade do produto ou CHIEF FINANCIAL OFFICER
serviço com as especificações (CFO) - Diretor Financeiro:
exigidas, contratos assinados executivo responsável pelo
ou regulamentações perti- planejamento financeiro de
nentes. uma empresa.
24 dicionário tecnologia e inovação
26. CHIEF INVESTMENT OFFICER (CIO) CLÍNICATECNOLÓGICA
CHIEF INVESTMENT OFFICER rede em datagramas/ sem co-
(CIO) - Executivo responsá- nexão, pois o fluxo de dados
vel pela gestão de decisões ocorre sem o estabelecimen-
relativas a investimentos. to de uma conexão.
CHIEF TECHNOLOGY OFFI- CIRCUITO - Conjunto de ele-
CER (CTO) - Executivo res- mentos necessários para se
ponsável pela gestão da tec- estabelecer um enlace físico,
nologia da empresa. óptico ou radioelétrico para
a transmissão bidirecional de
CICLO DE VIDA - O modelo sinais entre dois pontos.
de ciclo de vida do produto
pode auxiliar na análise do CLIENTE/SERVIDOR (Client/
estágio de maturidade de um Server) - Arquitetura de pro-
produto (ou de uma indús-
cessamento de informações
tria). O ciclo de vida de um
e aplicações dentro de uma
produto visa olhar além das
rede local (LAN) departa-
fronteiras da empresa, não
mental ou corporativa que di-
se preocupando, necessaria-
vide a carga de trabalho entre
mente, com as competências
da empresa avaliada. equipamentos de mesa, ou
desktops (estações de traba-
CIRCUIT SWITCHING - lho) e um ou mais computa-
Ou comutação de circuitos. dores com mais recursos de
Método de comunicação no processamento (servidores).
qual um circuito é estabele- O princípio dessa arquitetura
cido e mantido enquanto há é o compartilhamento de ca-
uma comunicação entre um pacidade e dispositivos.
transmissor e um receptor.
A diferença para um circuito CLÍNICA TECNOLÓGICA -
dedicado é que neste a co- Consultoria específica e pontu-
nexão está aberta mesmo se al oferecida a empresas, se ba-
um dado é enviado ou não. seia em soluções tecnológicas
Também é diferente de uma rápidas (respostas técnicas).
dicionário tecnologia e inovação 25
27. CLIPPING CÓDIGO FONTE
CLIPPING - Relatório periódico CODIFICAÇÃO - Tratamen-
de informações de interesse to da informação que torna
da organização coletadas na o seu significado regido por
mídia. um determinado código.
Uma das técnicas utilizadas
CLUSTER - Espécie de redun- no processo de digitalização
dância de hardware utilizada de um sinal. Consiste na ge-
em redes que, por desem- ração de pulsos dos valores
penharem missões críticas, previamente amostrados e
devem oferecer Alta Dispo- quantizados.
nibilidade, a exemplo do que
ocorre com os sistemas dos CODIFICAÇÃO DIGITAL -
grandes bancos, que devem Processo de transformação
permanecer ativos ao longo e representação de um sinal
das 24 horas do dia, sete dias elétrico analógico em um si-
por semana.
nal codificado na forma digi-
tal, isto é, representado por
CLUSTERS - Empresas e/ ou
uma sequência de símbolos 0
instituições que interagem
(zero) e 1 (um).
entre si, gerando e capturan-
do sinergias, com potencial
de atingir crescimento con- CÓDIGO FONTE - Arquivo
tínuo superior a uma simples texto contendo as instruções
aglomeração econômica, lógicas de um programa de
geograficamente próximas e acordo com as especificações
pertencentes a um setor es- de uma linguagem de pro-
pecífico. gramação de alto nível. Este
arquivo é escrito por um pro-
CODIFICAÇÃO - Pesquisa, gramador e é a entrada para
identificação, priorização e que um compilador converta
codificação dos conteúdos este código em código de
estratégicos da organização máquina (binário ou executá-
que não estão explícitos ou vel), gerando assim um pro-
externalizados em registros grama de computador para
acessíveis ao seu público alvo. um determinado propósito.
26 dicionário tecnologia e inovação
28. COMERCIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA COMPLEXIDADE DAS TECNOLOGIAS
COMERCIALIZAÇÃO TECNO- entre importadores e expor-
LÓGICA - Direito de utili- tadores, geralmente agrícola
zação de know how ou de ou mineral, de importância
conhecimento tecnológico econômica internacional. As
efetivado através de compra commodities são negocia-
e venda ou pagamento de das por Bolsas de Valores
royalties pelo uso de proces- específicas.
sos ou produtos patenteados.
COMPARTILHAMENTO DE
COMÉRCIO ELETRÔNICO - ARQUIVOS - Recurso de
Encomendas recebidas ou redes que permite a mais de
feitas num website, através uma pessoa usar um arquivo,
de uma extranet ou de ou- em simultâneo, a partir de
tras aplicações que utilizem a máquinas diferentes.
Internet como plataforma. O
pagamento e a entrega final COMPETITIVIDADE - É a ca-
dos bens ou serviços podem racterística ou capacitação
ser realizados on-line ou off- de qualquer organização em
line. cumprir a sua missão, com
mais êxito que outras organi-
COMITÊ DE INOVAÇÃO - zações competidoras. Baseia-
Comitê dentro de uma or- se na capacidade de satisfazer
ganização voltado para gerir as necessidades e expectati-
as iniciativas relacionadas a vas dos clientes ou cidadãos
Inovação. aos quais serve no seu mer-
cado objetivo, de acordo
COMMODITIES - Produtos pa- com a sua missão específica,
dronizados, comercializados para a qual foi criada.
em larga escala. Geralmente
utilizada no plural, a palavra COMPLEXIDADE DAS TECNO-
commodities significa merca- LOGIAS - Critério de ava-
doria. No mercado financei- liação que considera o nível
ro é utilizada para indicar um de tecnologia envolvida nos
tipo de produto negociado projetos. Também serão
dicionário tecnologia e inovação 27
29. COMPRESSÃO CONHECIMENTO TÁCITO
considerados projetos de alta clui: descrições, hipóteses,
complexidade os projetos conceitos, teorias, princípios
que estiverem alinhados com e procedimentos que são
as áreas estratégicas e por- ou úteis ou verdadeiros. Ou
tadoras de futuro da Política seja, refere-se a aquilo que se
Industrial Tecnológica e de conhece de algo ou alguém.
Comércio Exterior (PITCE).
CONHECIMENTO CIENTÍ-
COMPRESSÃO - Qualquer uma FICO - Competência que se
das diversas técnicas que re- adquire através da pesquisa
duzem o número de bits ne- ou investigação científica,
cessários para representar as seguindo as etapas da meto-
informações na transmissão dologia científica e que dão
ou armazenamento de da- origem a teorias explicativas
dos, desta maneira economi- dos fenômenos estudados.
zando largura de banda e/ou
memória.
CONHECIMENTO EXPLÍCITO
- Conhecimento explícito é
CONECTIVIDADE - O termo
aquele formal, claro, regra-
normalmente se refere a
do, fácil de ser comunicado.
redes de comunicações ou
o ato de prover comunica- Pode ser formalizado em
ção para computadores e textos, desenhos, diagramas
terminais. etc., assim como guardado
em bases de dados ou publi-
CONFIABILIDADE - Caracte- cações.
rística de um sistema que é
confiável, isto é, que conse- CONHECIMENTO TÁCITO -
gue manter padrões mínimos Conhecimento tácito é aque-
de qualidade e desempe- le que o indivíduo adquiriu
nho que não comprome- ao longo da vida, que está na
tam as necessidades de seus cabeça das pessoas. Geral-
usuários. mente é difícil de ser forma-
lizado ou explicado a outra
CONHECIMENTO - Conhe- pessoa, pois é subjetivo e
cimento consiste de crença inerente as habilidades, como
verdadeira e justificada. In- “know-how”.
28 dicionário tecnologia e inovação
30. CONSÓRCIO DE PESQUISA CONVERGÊNCIA
CONSÓRCIO DE PESQUISA duas partes que destacam
- Realização conjunta de pes- materiais ou conhecimentos
quisa entre empresas com a confidenciais que as partes
finalidade de compartilhar in- desejam compartilhar para
formações, baratear o custo determinado propósito, mas
da pesquisa e compartilhar cujo uso generalizado dese-
riscos. Geralmente consór- jam restringir. Em outras pa-
cios são utilizados para essa lavras, é um contrato através
finalidade quando o assunto do qual as partes concordam
é muito incipiente, quando em não divulgar informação
os resultados visam o longo coberta pelo acordo. Este
prazo ou quando existe a tipo de contrato cria um re-
intenção de captura de valor lacionamento confidencial
sobre a informação. O com- entre as partes para proteger
partilhamento das informa- qualquer tipo de segredo co-
ções em geral é realizado em mercial.
um estágio pré-competitivo e
pode envolver concorrentes CONTRATO DE PARCERIA
diretos ou não. - Instrumento legal que visa
formalizar a execução de ati-
CONSULTOR AD HOC - Es- vidades entre instituições e/
pecialista contratado para ou pessoa física.
avaliar projetos ou atividades
específicas. CONTROLE DA QUALIDA-
DE - Compreende técnicas
CONSULTORIA TECNOLÓ- e atividades operacionais que
GICA - Serviços temporários se destinam a monitorar um
de assessoramento prestados processo e eliminar causas
por pessoas físicas ou jurí- de desempenho insatisfató-
dicas, envolvendo conheci- rio, em todas as etapas do
mentos técnico-científicos ciclo da qualidade para atin-
especializados, pressupondo gir a eficácia econômica. Al-
vínculo transitório entre as gumas ações do controle da
partes. qualidade e da garantia são
inter-relacionadas.
CONTRATO DE CONFIDEN-
CIALIDADE - É um con- CONVERGÊNCIA - Conceito
trato legal entre ao menos que diz respeito ao conjunto
dicionário tecnologia e inovação 29
32. CORE TECHNOLOGY OU TECNOLOGIA ESSENCIAL CULTURA DE TOLERÂNCIA AO ERRO
guram a vantagem competitiva cando objetivos estratégicos
de uma empresa. ou financeiros. As ventures
são pequenas empresas ou
CORE TECHNOLOGY OU grandes unidades de negó-
TECNOLOGIA ESSENCIAL cios que ainda não se estabe-
- Aquela tecnologia funda- leceram no mercado, e que
mental ao processo de pro- necessitam de capital de risco
dução, responsável pela com- para implementar o negócio
petitividade da empresa. ou a ideia. A principal vanta-
gem das Corporate Ventures
CORREIO DE VOZ - O mesmo reside no fato de que permite
que voice mail, é uma espé- uma “liberdade de inovação”,
cie de secretária eletrônica ao mesmo tempo em que
onde recados para o usuário limita ou diversifica o investi-
são gravados para posterior mento de risco.
recuperação.
CREATIVE TECHNIQUES -
CORPORAÇÃO REDE (NE- Geração de ideias e criativi-
TWORK ORGANIZATION) dade.
- (a) Organização que sub-
contrata funções operacio- CULTURA DE INOVAÇÃO -
nais de outras empresas e O conjunto de crenças, com-
mantém apenas um grupo portamento, processos, va-
pequeno de empregados lores, formas de agir de uma
e gestores trabalhando em organização que apóiam a
sua sede; (b) Agência de ati- criatividade e a Inovação.
vidade econômica em que a
prática de negócios é realiza- CULTURA DE TOLERÂNCIA
da de forma ad hóc, depen- AO ERRO - Cultura não pu-
de de projetos específicos nitiva ao erro. O clima orga-
e demandas efêmeras de
nizacional que estimula a con-
negócios.
fiança, a solidariedade e as re-
CORPORATE VENTURING - É des pessoais é uma condição
a criação de start-ups (ventu- importante para a inovação.
res) internas ou externas por O estímulo à tomada de de-
empresas estabelecidas bus- cisões e ações nas quais exis-
dicionário tecnologia e inovação 31
33. CULTURA FAVORÁVEL A CORRER RISCOS CYBERSPACE
te a convivência, a avaliação e CURVAS - Curva de difusão tec-
incorrência em riscos gerenci- nológica demonstrando o Ci-
áveis é seu grande diferencial. clo de Vida da Tecnologia ou
Fazem parte a experimenta- do setor industrial. Este é um
ção, a interdisciplinaridade e a instrumento multiuso que aju-
liberdade. da ao representar a evolução
(ou o potencial) de um pro-
CULTURA FAVORÁVEL A duto, tecnologia ou segmen-
CORRER RISCOS - Cultura to de mercado. É uma curva
de estímulo à tomada de ações que representa na abscissa
e à convivência com a avalia- o esforço (ou o tempo) e na
ção e incorrência em riscos ordenada o resultado. Assim
gerenciáveis. produtos recém-lançados re-
querem bastante esforço de
CURVA DE APRENDIZADO - marketing até começarem a
O conceito considera que a re- conquistar mercado. Ao lon-
petição de uma tarefa por um go do tempo, com o mesmo
operário conduz ao aumento esforço, obtêm-se penetração
da habilidade deste em realizá- muito maior e finalmente com
la. Com este aumento de habi- o surgimento de produtos me-
lidade a produtividade aumen- lhores seus resultados saturam
ta e o custo unitário diminui. e começam a cair. Também
usado na análise de Maturida-
CURVA DE AVALIAÇÃO TEC- de Tecnológica, na qual a evo-
NOLÓGICA - Essas curvas, lução temporal da quantidade
muitas vezes expressas por de artigos científicos, patentes
“Número de invenções vs. e, eventualmente, produtos
Tempo”, “Nível de inven- baseados em uma dada tec-
ção de um país vs. Tempo” e nologia são representados em
“Lucratividade de invenções uma escala de tempo.
vs. tempo”, são utilizadas
para definir uma posição de CYBERSPACE - Espaço social
análise tecnológica chamada eletrônico gerado pelas tecno-
“S-curve”. logias de informação e comu-
32 dicionário tecnologia e inovação
34. CYBERSPACE
nicação (TIC), onde ocorrem
as relações sociais econômicas
e culturais que dão lugar à re-
alidade virtual. Permite a cria-
ção da sociedade em rede na
qual se desenvolvem a econo-
mia informacional e a socieda-
de do conhecimento. Estar co-
nectado (on line) e ter acesso à
rede é requisito essencial para
transitar neste espaço.
dicionário tecnologia e inovação 33
35. DATA MINING DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL (DE)
D DEMANDA TECNOLÓGICA -
(a) Disseminação e produção
DATA MINING - Usando uma de conhecimento, através de
combinação de tecnologia da consultoria, centro de de-
informação, análise estatísti- monstração e aprendizado
ca, técnicas de modelagem e contínuo, para estimular a
tecnologia de bases de dados, transformação do conheci-
o data mining identifica pa- mento tácito em conheci-
drões e relações sutis entre mento codificado e maximi-
os dados e infere regras que zar benefícios para a empre-
permitem predizer resulta- sa; (b) Procura de soluções
dos futuros. O processo de em tecnologia por parte das
data mining consiste em três organizações.
estágios básicos: 1) Explora-
ção; 2) Construção do mode- DESENHO INDUSTRIAL - Pla-
lo ou definição do padrão; 3) nos e desenhos voltados para
Validação/verificação. a definição dos procedimen-
tos, especificações técnicas e
DECODIFICADOR - Operação características operacionais
inversa a codificação, ou seja, necessários para produção
recuperar a informação ori- de produtos tecnologicamen-
ginal a partir da informação te novos e implantação de
codificada.
novos processos.
DEMANDA INDUZIDA - Im-
DESENVOLVIMENTO DE
plantação de projeto, me-
PROTÓTIPO - Etapa de cria-
diante financiamento, que
ção de um negócio durante
provoca demanda de insu-
mos e fatores de produção, a qual uma ideia transforma-
estimulando o desenvolvi- se em processo, produto ou
mento de atividades econô- serviço.
micas para o fornecimento
de insumos ou outros fatores DESENVOLVIMENTO EXPE-
necessários à consolidação RIMENTAL (DE) - Categoria
do projeto. de atividade de Investigação
34 dicionário tecnologia e inovação
36. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DIAGRAMA DE AFINIDADES
e Desenvolvimento que utili- cesso de desenvolvimento
za conhecimentos existentes, econômico que leva uma na-
obtidos por investigação e/ ção ou região a adquirir capa-
ou experiência prática, para cidade de inovação suficiente
fabricar novos materiais, para influenciar a dinâmica
produtos ou dispositivos e econômica.
estabelecer novos processos,
sistemas ou serviços. DESIGN - É um esforço criativo
relacionado à configuração,
DESENVOLVIMENTO SUS- concepção, elaboração e es-
TENTÁVEL - Desenvolvi- pecificação de um artefato.
mento industrial economica- Esse esforço normalmente é
mente viável que preserva o orientado por uma intenção
meio ambiente e os recursos ou objetivo, ou para a solu-
naturais renováveis. De acor- ção de um problema.
do com a Comissão Brun-
dtland, processo de transfor- DESIGN INDUSTRIAL - Ativi-
mação no qual a exploração dade realizada pelo designer
de recursos, a direção de in- de produto no planejamento
vestimentos, a orientação do e desenvolvimento do produ-
desenvolvimento tecnológico to industrial, utilizando recur-
e as mudanças institucionais sos artísticos e tecnológicos,
se harmonizam e reforçam o onde o binômio, forma-fun-
potencial presente e futuro, a ção é o elemento principal a
fim de atender às necessida- ser considerado.
des e aspirações humanas.
DIAGRAMA DE AFINIDADES
DESENVOLVIMENTO TECNO- - É uma das ferramentas ge-
LÓGICO - (a) Desenvolvi- renciais da qualidade, geral-
mento de produtos e pro- mente usado como método
cessos através de procedi- de seleção e organização de
mentos autônomos ou pela uma grande quantidade de
efetiva absorção de novas dados. Baseia-se na organi-
tecnologias; (b) Etapa do pro- zação e agrupamento de in-
dicionário tecnologia e inovação 35
37. DIAGRAMA ISHIKAWA DOMAIN (DOMÍNIO)
formações fragmentadas, não Um modo de armazenar voz,
estruturadas, por conceitos. vídeo ou dados que consiste
de obter amostras periódicas
DIAGRAMA ISHIKAWA - Tam- do sinal original (analógico)
bém conhecido como Dia- e associa a cada amostra um
grama de Causa e Efeito ou código binário (zeros e uns).
ainda Espinha de Peixe, é Transmissão digital permite
uma ferramenta poderosa maiores velocidades, melhor
para a identificação dos di- precisão e maior flexibilidade
recionadores que potencial- que a transmissão analógica.
mente causam efeitos indese-
jáveis. Ele é uma ferramenta DIREITOS DE PROPRIEDADE
gráfica, originalmente do Sis- INTELECTUAL E INDUS-
tema da Qualidade, utilizada TRIAL - Direitos definidos de
para explorar e representar exploração da Propriedade
opiniões a respeito de fontes Intelectual e industrial, ou-
de variações em qualidade torgados por uma autoridade
de processo, mas que pode nacional ou internacional, em
perfeitamente ser utilizada sua maioria patentes, marcas
para a análise de problemas comerciais e desenhos indus-
organizacionais genéricos. triais.
DIFUSÃO TECNOLÓGICA - DIVERSIFICAÇÃO - Estratégia
Processo de generalização, de fabricação de produtos
adoção, melhoramento e distintos e/ou oferta de servi-
adaptação contínua de ino- ços em diferentes mercados.
vação técnica entre usuários
potenciais. O mesmo que DOMAIN (DOMÍNIO) - Trata-
inovação tecnológica. se de uma classificação para
identificar os computadores
DIGITAL - Em informática e na rede. Consiste numa sequ-
telecomunicações, digital é ência de nomes ou palavras
sinônimo de informação re- separadas por pontos. É um
presentada por bits, isto é, sistema de endereçamento
informação digital binária. da Internet que envolve um
36 dicionário tecnologia e inovação
38. DOWNLOAD DYNAMIC RANK ORDER LIST METHOD
grupo de nomes que são lis-
tados com pontos(.) entre
eles, na ordem do mais espe-
cífico para o mais geral.
DOWNLOAD - Recebimento
de arquivo ou outro pacote
de informações originário
de outro equipamento, fre-
quentemente via Internet.
Transferência de um arquivo
de um computador para ou-
tro. Transferência de arquivo
de um servidor na Internet
para um computador de um
usuário.
DOWSIZING - Procedimento
de reestruturação empresa-
rial feito através da redução
da força de trabalho ou do
encerramento de negócios
não relacionados com as
competências essenciais.
DP1 - É uma medida de densi-
dade relacionada à composi-
ção de imagens, que expressa
o número de pontos individu-
ais que existem em uma pole-
gada linear na superfície onde
a imagem é apresentada.
DYNAMIC RANK ORDER LIST
METHOD - Metodologia utili-
zada para comparar e ranque-
ar projetos sob vários aspec-
tos, como net present value,
Relevância Estratégica etc.
dicionário tecnologia e inovação 37
39. EARLY STAGE CAPITAL E-MARKETPLACES
E criação de conhecimento e
o uso de computadores e a
EARLY STAGE CAPITAL - internet para gerar, compar-
Capital para uma empresa tilhar e aplicar conhecimento
que iniciou a comercializa- este recurso torna-se cada
ção de produtos, que ainda vez mais importante para a
não conseguiu lucrar, ou não sustentabilidade e prosperi-
tem sua velocidade comer- dade das empresas.
cial comprovada. O termo
“Early Stage” também é uti- ECOSSISTEMA - Comunidade
lizado de forma generalizada de organismos e seu meio
para descrever capital que é físico, interagindo como uni-
tipo ‘seed’ ou ‘start-up’ por dade ecológica.
sua natureza.
E-LEARNING - Sistema de en-
E-BUSINESS - Um termo que, sino à distância que envolve
no sentido mais amplo, refe- a utilização de uma aplicação
re-se ao uso da Internet para especificamente preparada
atividades econômicas. Este para esta função que permite
termo inclui tanto o comér- a interatividade entre o pro-
cio eletrônico como outras fessor e os alunos, facilitando
atividades comerciais que po- a comunicação, a troca de
dem ser realizadas através da documentos e também a rea-
Internet. lização de testes.
E-COMMERCE - Termo inter- E-MAIL - Mensagem eletrô-
nacionalmente utilizado para nica que pode ser distribu-
o comércio eletrônico. ída entre computadores e
terminais.
ECONOMIA DO CONHECI-
MENTO - Economia caracte- E-MARKETPLACES - Website
rizada pelo reconhecimento onde estão representadas
do Conhecimento como um várias empresas que orien-
recurso de competitividade. tam o seu comércio para um
Com o crescimento da im- determinado tipo de bens ou
portância da ciência, pesqui- serviços ou para um grupo li-
sa, tecnologia e inovação na mitado de consumidores.
38 dicionário tecnologia e inovação
40. EMPOWERMENT EMPRESA INCUBADA
EMPOWERMENT - Delegação cipal insumo os conhecimen-
de autoridade a funcionários tos e as informações técnico-
de níveis hierárquicos mais científicas.
baixos que lhes permita par-
ticipar do processo decisório. EMPRESA DE TECNOLOGIAS
AGROPECUÁRIAS – Orga-
EMPREENDEDORISMO - nização destinada à produ-
Habilidade de tornar uma in- ção e/ou comercialização de
venção numa inovação pela bens e serviços que envol-
combinação de diferentes vem utilização de tecnologia
tipos de conhecimentos, ca- específica para produção e
pacidades, habilidades e re- processamento de produtos
cursos. agropecuários.
EMPRESA DE ALTA TECNO- E M P R E S A E M E R G E N T E
LOGIA - Unidade de negócio (START UP) - Organização
produtora de bens e servi- em fase de estruturação
ços, cuja competitividade (quase firma) em busca de ni-
depende do projeto, desen- chos específicos de mercado.
volvimento e produção de Nessa categoria de empresa,
novos produtos ou processos a base técnica de produção
inovadores, através da aplica- advém de esforços de pes-
ção sistemática e intensiva de quisa e desenvolvimento tec-
conhecimentos científicos e nológico. Podendo estar ou
tecnológicos. não inserida em incubadora.
EMPRESA DE BASE TECNO- EMPRESA GRADUADA -
LÓGICA (EBT, PEBT) - Organização que alcança
Organização que fundamen- desenvolvimento suficiente
ta sua atividade produtiva no para ser habilitada a sair da
desenvolvimento de novos
incubadora.
produtos ou processos, base-
ado na aplicação sistemática
de conhecimentos científicos E M P R E S A I N C U B A D A -
e tecnológicos e utilização de Organização que está abri-
técnicas avançadas ou pionei- gada em uma incubadora de
ras. As EBTs têm como prin- empresas.
dicionário tecnologia e inovação 39
41. EMPRESA INCUBADA VIRTUAL ENTIDADE GESTORA DE INCUBADORA
EMPRESA INCUBADA VIRTUAL EMULAÇÃO - Imitação de um
- Organização que não se de- sistema computacional rea-
senvolve dentro de incuba- lizado por outro sistema de
dora, mas recebe orientação hardware e software, permi-
e benefícios de uma incuba- tindo a execução de progra-
dora de empresa à distância. mas entre sistemas incompa-
tíveis. Por exemplo, pode-se
EMPRESA JÚNIOR - (a) Asso- rodar o Microsoft Word ou
ciação civil, sem fins lucrati- o Excel em sistemas Linux
vos, constituída e gerida ex- usando um emulador Windo-
clusivamente por estudantes ws para Linux.
da faculdade, universidade ou
escola onde ela se insere, ten- ENDEREÇO IP - Um número
do como objetivo principal que identifica de modo úni-
aplicar e aprimorar conheci- co um host conectado a uma
mentos teóricos adquiridos rede TCP/IP Também cha-
.
em sala de aula; (b) Labora- mado de Internet Protocol
tório ou estrutura colocada à ou IP address.
disposição dos estudantes de
uma determinada instituição E N T E R P R I S E R E S O U R C E
de ensino, na qual podem ser PLANNING (ERP) - Aplica-
elaborados e implementados ções complexas utilizadas em
projetos e estudos que pro- grandes empresas para gerir
piciem a estes estudantes um inventários e integrar proces-
maior contato com a realida- sos empresariais em várias
de social e de mercado. divisões, reduzindo barreiras
organizacionais.
EMPRESA PARCEIRA - Entidade
jurídica (ou seja, com CNPJ), ENTIDADE GESTORA DE
cujo porte pode ser micro, INCUBADORA - Institui-
pequeno, médio ou grande. ção responsável pela admi-
Empresas incubadas também nistração da incubadora de
se enquadram nessa categoria. empresas.
40 dicionário tecnologia e inovação
42. EPROCUREMENT ESTRATÉGIA DE RUPTURA
EPROCUREMENT - Aprovisio- produto contra pagamento
namento eletrônico. Aplica- de determinada quantia, ou
ção para a gestão de compras outros benefícios, concedida
de uma determinada organi- por uma organização à outra
zação, via Internet, que pode do mesmo país ou do estran-
permitir a automatização dos geiro.
processos de aprovisiona-
mentos de produtos e servi- ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ços, desde a requisição até o - Descrição das característi-
pagamento. cas de produtos, processos
e métodos de produção, de
ESCRITÓRIO DE TRANSFE-
serviços e métodos operacio-
RÊNCIA DE TECNOLOGIA
nais conexos e de normas ad-
- Organização que promove a
ministrativas a eles aplicáveis.
interação entre universidades
e empresas com o objetivo Pode incluir exigências ter-
de prover o setor produtivo minológicas, símbolos, em-
de conhecimentos científicos balagens, marcas e etiquetas
e tecnológicos para o desen- aplicáveis a um determinado
volvimento de inovações. produto, processo ou méto-
do de produção ou operacio-
ESPECIALISTAS - Pessoa que se nalização.
ocupa exclusivamente de um
ramo particular de uma ciên- ESTIMULADORES PARA INO-
cia. Na Gestão da Inovação VAÇÃO - Fatores críticos ou
costumam ser peritos e re- condicionantes de estimulo
ferências (regionais, nacionais para a inovação.
e/ou globais) em determina-
do tema. ESTRATÉGIA DE RUPTURA
- Estratégias altamente ino-
ESTRATÉGIA DE LICENCIA- vadoras concentradas em
MENTO - Permissão de uso Inovações Radicais em fase
de patente, marca, tecnolo- emergente da tecnologia
gia, processo de produção ou ou serviço.
dicionário tecnologia e inovação 41
43. ESTRUTURA DE REFERÊNCIA DE INOVAÇÃO EXTRANET PARA CLIENTES
ESTRUTURA DE REFERÊNCIA EXPERTS EXTERNOS - Con-
DE INOVAÇÃO - Modelo siste em formar e/ou contra-
conceitual que apóia o diag- tar profissionais que se rela-
nóstico ou modelagem de cionam muito com o meio
inovação em organizações. externo (clientes, fabricantes
de equipamentos, fornece-
ESTUDO DE MERCADO - Ins- dores, concorrentes, insti-
trumento que permiete ao tuições normativas, centros
empresário estruturar sua de pesquisa etc.) de forma
política comercial, realizando, que, sutilmente captam boas
no mínimo, estudo de con- ideias para novos desenvol-
sumidores e da concorrência vimentos na empresa e man-
tendo, em qualquer destes, têm um bom relacionamento
que realizar uma análise quan- e imagem perante aos mes-
titativa e uma análise qualita- mos.
tiva.
EXTERNAL CORPORATE
VENTURING - Tpo de Cor-
ESTUDO DE VIABILIDADE -
porate Venture cuja ideia de
Estimativa dos investimentos
negócio surge fora da empre-
necessários à implantação
sa investidora.
de projetos e de custos ope-
racionais. Faz-se através de EXTRANET PARA CLIENTES -
análises técnico-econômico- Pequeno portal fora do ende-
financeiras, da definição de reçamento www destinado
localização da empresa e do a intensificar a colaboração
estabelecimento do esquema com os clientes. Através da
de captação de recursos hu- captação das expectativas,
manos. sugestões e eventuais recla-
mações, a empresa poderia
ETHERNET - Padrão de comu- coletar ideias que possam
nicação em redes locais que gerar desafios para inovações
opera em par trançado e cabo dentro da empresa. Este por-
coaxial em velocidade de até tal pode conter também fer-
10 megabits por segundo. ramentas de trabalho colabo-
rativo de forma a permitir o
EVT - Estudos de viabilidade desenvolvimento de projetos
técnica. em conjunto com os clientes.
42 dicionário tecnologia e inovação
44. FACILITADOR FERRAMENTAS DE SUPORTE À DECISÃO
F treinamentos dentro da em-
presa amplificando os meios
FACILITADOR - Pessoa capa- tradicionais de treinamento e
citada a coordenar grupos, educação continuada.
buscando extrair o máximo
do potencial de cada par- FERRAMENTAS DE GESTÃO
ticipante. Esta atuação visa DE PORTFÓLIO - Ferra-
diagnosticar de problemas ou mentas de apoio e acompa-
gerar e avaliar ideias. nhamento da gestão de por-
tfólio, usando metodologias
FDM (FREQUENCY DIVISION como AHP (Análise hierár-
MULTPLEXING) - A Multi- quica de Processos) ou Ava-
plexação por divisão de fre- liação de Retorno x Risco.
quência permite transmitir si-
multaneamente vários sinais, FERRAMENTAS DE SIMULA-
dentro do mesmo espaço ÇÃO E AVALIAÇÃO DE
físico (meio de transmissão), IMPACTO - Ferramentas
onde cada sinal (canal de co- sofisticadas que funcionam
municação) possui uma ban- como um jogo de negócio
da espectral própria e bem acoplado a algumas variáveis
definida. de Cenário que o usuário
pode parametrizar e que in-
FERRAMENTAS DE COLABO- cluem alguma aleatoriedade
RAÇÃO - Conjunto de ferra- sobre as variáveis exógenas.
mentas que facilita o trabalho Tais jogos são interessantes
em conjunto de times. para se testar estratégias de
negócios, oportunidade de
FERRAMENTAS DE EAD - Com lançamento de novos produ-
o crescimento da Educação a tos, mudanças de modelo de
Distância (mediação didático- negócios, etc.
pedagógica nos processos de
ensino e aprendizagem feita FERRAMENTAS DE SUPORTE
por meios e tecnologias de À DECISÃO - Ferramentas
informação e comunicação) que facilitam a escolha entre
há diversas ferramentas dis- diferentes cursos de ação,
poníveis. Muitas delas po- com base em técnicas de
dem ser usadas em cursos e Árvore de Decisão, baliza-
dicionário tecnologia e inovação 43
45. FERRAMENTAS PARA MAPAS MENTAIS FÓRUM DE DISCUSSÃO
das por critérios de Retorno FOCUS GROUP - Prática es-
Potencial x Risco, ou méto- tabelecida para provocar
dos semi quantitativos como discussões entre pessoas do
análise multicritério como o público-alvo de um determi-
AHP entre outros, ou ainda nado produto ou serviço. O
lógica Fuzzy. principal objetivo é, através
da observação das reações a
FERRAMENTAS PARA MAPAS questões específicas e mani-
MENTAIS - Ferramentas para festações espontâneas obter
o auxílio da criação de mapas um feedback verdadeiro e
mentais, permitindo a rápida detalhado que auxilie na me-
e fácil associação de ideias na lhoria e inovação de produtos
medida em que elas vão sur- e mercados.
gindo.
FOCUS GROUPS - Pesquisa
FIBRA ÓPTICA - Cilindro de qualitativa em que um grupo
SiO2 (vidro) com núcleo e de pessoas dá a sua opinião
revestimento com índices de a respeito de um produto,
refração diferentes. Utilizada serviço, conceito, ideia, entre
para transmissão de infor- outros. Geralmente questões
mação apresenta atenuação são feitas ao grupo e os par-
extremamente baixa possibi- ticipantes são livres para falar,
litando a transmissão de alta interagindo entre si.
capacidade.
FOMENTO - Aplicação de re-
FIREWALL - Ponto da rede de- cursos orçamentários go-
finido como fronteira entre vernamentais em atividades
uma rede e outra, usado com diversas relacionadas à pes-
fins de segurança. É utilizado quisa científica e tecnológica.
para separar da Internet a
rede de uma empresa. FÓRUM DE DISCUSSÃO - É
uma ferramenta para páginas
FLASH - Programa desenvolvi- de Internet destinada a pro-
do pela Macromedia e desti- mover debates através de
na-se a criação de páginas ou mensagens publicadas abor-
componentes gráficos intera- dando uma mesma questão.
tivos para uso na Web. Facilita a resolução de dú-
44 dicionário tecnologia e inovação
46. FREEWARE FUZZY
vidas e dissemina soluções novo padrão de financiamen-
implementadas por diferen- to adequado às necessidades
tes pessoas em diferentes de investimentos em C,T&I,
localidades para um mesmo inclusive com novas fontes de
problema. recursos.
FREEWARE - Software disponí- FUZZY - Baseada na teoria dos
vel sem qualquer custo. conjuntos Fuzzy, onde tradi-
cionalmente, uma proposição
FREQUÊNCIA - Termo que lógica tem dois extremos: Ou
define a taxa com que os si- é completamente verdadeiro
nais de telecomunicações ou é completamente falso.
e as correntes elétricas se Entretanto, na lógica Fuzzy,
alteram. Normalmente me- uma premissa varia em grau
dida em Hertz (ciclo por de verdade de 0 a 1, o que
segundos). leva a ser parcialmente ver-
dadeira ou parcialmente falsa.
FREQUENTELY ASKED QUES-
TION (FAQ) - Arquivos que
contêm as “Perguntas Mais
Frequentes” sobre um deter-
minado assunto. Elas ajudam
na elucidação de dúvidas e na
iniciação dos novatos e são
encontradas na Internet.
FUNDOS SETORIAIS - criados
com o objetivo de contribuir
para a construção de uma
política nacional de C&T a
longo prazo. Visam, simulta-
neamente, ampliar e forta-
lecer dois grandes esforços:
incentivar o desenvolvimento
tecnológico empresarial (um
dos pontos centrais da agen-
da de C,T&I) e oferecer um
dicionário tecnologia e inovação 45
47. GARANTIA DA QUALIDADE GÊNESIS
G empresa. Sua atuação pode
proporcionar sólida inte-
GARANTIA DA QUALIDADE ração entre a empresa e a
- Conjunto de atividades pla- universidade.
nejadas e sistemáticas, imple-
mentadas no sistema de qua- GATEWAY - Link entre redes
lidade e demonstradas como ou dispositivo utilizado para
necessárias para prover con- promover a interligação en-
fiança adequada de que uma tre redes e equipamentos de
entidade atenderá requisitos fabricantes diferentes. Quan-
para a qualidade. do duas redes não falam a
mesma língua, isto é, não
GASTOS EM INOVAÇÃO - usam os mesmos protocolos,
Gasto empresarial no amplo um gateway é usado para re-
escopo de atividades rela- alizar conversação entre es-
cionadas à Inovação: Depar- tas redes.
tamento de P&D - Pesquisa
e Desenvolvimento interno, GÊNESIS - (a) Instituto para a
subcontratação externa de Inovação e Ação Empreende-
P&D, máquinas e equipa- dora. Iniciativa da PUC-RIO e
mentos relacionados à ino- instituições parceiras com a
vação de produtos e proces- finalidade de transferir resul-
sos, aquisição de Patentes tados de pesquisas para a so-
e Licenciamentos, desenho ciedade, através da formação
industrial, formação e marke- de empreendedores e em-
ting das inovações. presas emergentes de base
tecnológica; (b) Programa
GATEKEEPER - Pessoa respon- Gênesis (Geração de Novos
sável pela manutenção da Empreendimentos em Sof-
rede de contato, que atua tware, Informação e Servi-
dentro e fora da empresa, ços), instituição da Sociedade
identifica ofertas tecnológicas Softex que objetiva a geração
disponíveis no mercado e as de empresas competitivas,
canaliza para os objetivos da com perspectivas de interna-
46 dicionário tecnologia e inovação
48. GERENCIAMENTO DE RISCOS GESTÃO DE MUDANÇAS
cionalização de seus produ- GESTÃO DA QUALIDADE -
tos a curto e médio prazo. Conjunto de atividades da
função gerencial que inclui
GERENCIAMENTO DE RIS- observação e resolução de
COS - Ação, normalmente questões estruturais, orga-
aplicado no contexto de pro- nizacionais, econômicas, de
jetos, que inclui os processos produção e processamento
envolvidos na identificação, que determinam e implemen-
análise e resposta aos riscos. tam a política de qualidade da
Isto inclui a maximização empresa, seus objetivos e
dos resultados de eventos responsabilidades através do
positivos e minimização das planejamento, controle e me-
consequências de eventos lhoria da qualidade do produ-
negativos. to ou serviço.
GERENTE DE INCUBADORA -
GESTÃO DE DIREITOS DIGI-
Agente responsável pelo fun-
TAIS - Conjunto de tecno-
cionamento da incubadora.
logias digitais que controlam
o acesso à informação ele-
GESTÃO DA INOVAÇÃO
trônica, para proteger os
TECNOLÓGICA - (a) Con-
junto de atividades da fun- direitos de propriedade inte-
ção gerencial que coordena lectual dos proprietários dos
esforços para apoiar a criati- conteúdos.
vidade dos seus membros e
prover contextos de pesquisa GESTÃO DE MUDANÇAS
e desenvolvimento para que - Abordagem estruturada
eles gerem novos produtos para transição de um estado
e processos; (b) Integração atual para outro desejado,
dos princípios e métodos podendo se referir a indiví-
de administração, avaliação, duos, equipes, organizações
economia, engenharia, infor- ou sociedades. A gestão de
mática e matemática aplica- mudanças compreende uma
da ao processo de inovação combinação de ferramentas
tecnológica. organizacionais, processos
dicionário tecnologia e inovação 47
49. GESTÃO DE PORTFÓLIO GOVERNANÇA EM INOVAÇÃO
e modelos tanto indutores ferramentais gerenciais e de
quanto facilitadores para a tecnologia de informação à luz
mudança da cultura organiza- de uma clara compreensão
cional vigente. dos processos de Geração;
(b) Identificação, Validação,
GESTÃO DE PORTFÓLIO - Disseminação, Uso e Prote-
Abordagem que permite, por ção dos conhecimentos estra-
meio da avaliação e prioriza- tégicos para gerar resultados
ção, maximizar os resultados (econômicos) para a empresa
de uma carteira de projetos e benefícios para os colabora-
voltados para inovação. dores e partes interessadas.
GESTÃO DE PROCESSOS - GESTÃO TECNOLÓGICA - (a)
Estratégia de redefinição dos Estratégia de utilização de téc-
processos utilizados por uma nicas de administração com a
empresa com a finalidade de finalidade de maximizar o po-
melhor servir ao cliente. A tencial tecnológico da empre-
estratégia pode incluir até a sa; (b) Administração sistemá-
redução da força de trabalho. tica de habilidades, mecanis-
A tecnologia da informação mos, conhecimentos, planos e
tem influenciado significati- instrumentos organizacionais
vamente a reengenharia de necessários à estruturação da
processos. capacidade empresarial de ge-
rar, introduzir, apropriar, mo-
GESTÃO DE PROJETOS - dificar e gerenciar inovações
Princípios, métodos e técnicas de produtos e processos, com
utilizados no estabelecimento vistas à competitividade.
e implementação de um pro-
jeto de maneira que ele possa GOVERNANÇA EM INOVA-
atingir seus objetivos. ÇÃO - Assuntos relacionados
ao envolvimento dos stakehol-
GESTÃO DO CONHECIMENTO ders - cientistas, indústria,
- (a) Organização de prin- consumidores e autoridade
cipais políticas, processos, públicas - nos Processos de
48 dicionário tecnologia e inovação
50. GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL GSM
Inovação, desde a criação de rede GPRS pode transmitir da-
políticas até implementação e dos no limite de 171.000 bits/s,
avaliação. contra 28.800 bits/s de um
modem de PC e 9.600 bits/s
GOVERNANÇA ORGANIZA- dos celulares atuais.
CIONAL - Governança refe-
re-se a processos e sistemas, GLOBAL POSITIONING SYSTEM
estruturas de autoridade e até (GPS) - É uma constelação de
colaboração pelas quais uma 24 satélites e um sistema de
organização aloca seus recur- controle terrestre controlado
sos e coordena ou controla pela US AIR Force que é usado
as atividades da organização. para descobrir a posição exata
O objetivo dela é garantir que de algo.
os indivíduos da corporação
atuem de maneira adequada GRAU DE INEDITISMO - Quão
para atingir objetivos maiores inédito é o produto ou pro-
das partes interessadas da or- cesso resultante do projeto
ganização (empregados, alta
proposto (inédito no mundo
gestão, investidores, comu-
ou no país ou no estado ou na
nidade). A governança define
empresa).
os papéis e responsabilidades
de todos os envolvidos neste
GRUPOS DE CRIATIVIDADE -
processo, incluindo direção,
Equipes constituídas por pes-
articulação, comunicação, pro-
soas de diferentes formações e
cessos decisórios, alocação de
funções, alocados para propó-
recursos, políticas e práticas.
sitos específicos.
GENERAL PACKET RADIO SER-
VICE (GPRS) - É uma evolução GSM - Criada na Europa, é a tec-
da tecnologia celular GSM. nologia celular digital mais di-
Proporciona maiores velocida- fundida no planeta. Do inglês
des de transmissão de dados, Global System for Mobile Com-
sendo ideal para o acesso à In- munication. Concorre com os
ternet móvel. Em teoria, uma padrões CDMA e TDMA.
dicionário tecnologia e inovação 49