3. Técnicas qualitativas, quantitativas e de métodos mistos CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.ed. Port Alegre: Artmed, 2007. p. 36
4. Suposições filosóficas Alegações de conhecimento significa que os pesquisadores começam um projeto com determinadas suposições sobre como vão aprender e o que vão aprender durante a investigação Construtivismo: *significados múltiplos do participante *construção social e histórica *geração de teoria Pós-positivismo: *determinação *reducionismo *observação empírica e mensuração *verificação da teoria Pragmatismo: *consequência das ações *centrado no problema *pluralista *orientada para prática no mundo real CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.ed. Port Alegre: Artmed, 2007. p. 36
6. Propósitos Analisar os significados que os indivíduos dão às suas ações no ambiente em que suas vidas e suas relações são construídas Observar as ações particulares de cada indivíduo em relação ao contexto social em que ocorrem Quali Adaptado de: STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
7. Características (1) O ambiente e as circunstâncias são fonte direta para coleta de dados contexto, pessoas, situações, reações O pesquisador pode manter contato direto e prolongado com o ambiente Os dados coletados são descritivos e servem para a compreensão do problema Quali Ou seja, não são obtidos de forma previamente codificada Adaptado de: STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
8. Características (2) Ênfase no processo e não no produto como se manifesta o problema? Estudo da opinião dos pesquisados o que pensam sobre o problema? Quali Adaptado de: STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos MAY, Tim. Pesquisa social : questões, métodos e processos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
9. Características (3) Análise indutiva dos dados Questão inicial é elaborada, revista e reorientada a partir do contexto e sujeitos pesquisados Quali A pesquisa vem antes da teoria e relaciona-se com ela na fase de análise e interpretação dos dados STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
10. Participantes ativos Pesquisador: Observador ativo; participa da cultura local para compreender práticas e costumes, identificar necessidades e propor ações; Pesquisados: Sujeito ativo, participa através de seu depoimento; pode acrescentar novos dados. Quali STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
11. Coleta de Dados: etapas Indutiva: A observação intensiva do ambiente pesquisado pode sugerir questões a serem incluídas no estudo. O pesquisador deve ter conhecimentos teóricos em Sociologia e Antropologia; Deliberativa: Escolha das questões mais importantes para a pesquisa. O pesquisador utiliza sua bagagem cultural e científica. Quali STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
12. Definição da amostragem Pessoas, locais ou documentos PROPOSITADAMENTE selecionados para estudo Critério: fontes que melhor auxiliarão o pesquisador a entender o problema de pesquisa Os quatro aspectos a definir: Cenário: onde a pesquisa vai ocorrer? Atores: quem serão os observados ou entrevistados? Eventos: o que os atores estarão fazendo enquanto forem observados ou como serão entrevistados? Processo: a natureza evolutiva dos eventos vividos pelos atores dentro do cenário Quali CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.ed. Port Alegre: Artmed, 2007. p. 36
13. Técnicas de coleta de dados Quali Adaptado de: CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.ed. Port Alegre: Artmed, 2007.
15. Tipos de instrumentos para entrevistas (1) Entrevista semi-estruturada As perguntas são normalmente especificadas, mas o entrevistador está livre para ir além das respostas O entrevistado responde às questões em seus próprios termos Quali MAY, Tim. Pesquisa social : questões, métodos e processos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
16. Tipos de instrumentos para entrevistas (2) Entrevista não estruturada O processo busca revelar a base subjetiva dos assuntos tratados. Seu caráter aberto desafia as percepções do pesquisador quando o entrevistado responde às perguntas dentro de sua própria estrura de referência (exemplos: entrevistas biográficas, história oral, história de vida) Quali MAY, Tim. Pesquisa social : questões, métodos e processos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
17. Tipos de instrumentos para entrevistas (3) Entrevista em grupo Entrevista em grupo focal Quali MAY, Tim. Pesquisa social : questões, métodos e processos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
18. Lista de verificação para o planejamento e a condução das entrevistas (1) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
19. Lista de verificação para o planejamento e a condução das entrevistas (2) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
20. Lista de verificação para o planejamento e a condução das entrevistas (3) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
21. Lista de verificação para o planejamento e a condução das entrevistas (4) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
22. Alguns parâmetros práticos para planejamento Um relato da minha experiência particular: Quanto mais amplas as questões, mais tempo os entrevistados demoram para respondê-las. As entrevistas que conduzi com um roteiro semi-estrutrado com 10 perguntas gerais durava, em média, 1 hora Recomenda-se que as entrevistas não ultrapassem 1h e meia 1 hora de entrevista produz, em média, 13 páginas de transcrição 1 hora de entrevista é transcrita, em média, em 6 horas Dica: programa para gravação de entrevistas: Audacity (disponível em: http://audacity.sourceforge.net/?lang=pt) Quali
24. Lista de verificação para os estudos de observações (1) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
25. Lista de verificação para os estudos de observações (2) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
26. Lista de verificação para os estudos de observações (3) Quali BELL, J. Projeto de pesquisa : guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
27. Registro e Análise dos Dados Qualitativos (1) Anotar ou gravar as ações e/ou manifestações dos sujeitos Organizar e preparar os dados para análise (transcrever as entrevistas, organizar as observações) STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
28. Registro e Análise dos Dados Qualitativos (2) Separar em grupos ou categorias; Assinalar as manifestações que melhor exprimem cada categoria ou grupo; Interpretar ou extrair significado dos dados (interpretação pessoal – vivência -, ou baseada na literatura – comparar com a teoria ou com estudos anteriores). STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
29. Dados que podem ser codificados GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
30. Tratamento dos dados : sugestões (1) Mapas de associação de idéias (1) Criação de uma tabela com tantas colunas quantas forem as categorias de análise A fala é transposta em sua totalidade para as colunas, respeitando a ordem da fala original SPINK, Mary Jane Paris; LIMA, Helena. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação. SPINK, Mary Jane Paris (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano : aproximações teóricas e metodológicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. 93-122.
31. Tratamento dos dados : sugestões (2) Mapas de associação de idéias (2) No princípio, as categorias definidas são gerais, de natureza temática, refletindo principalmente os objetivos da pesquisa e sua dimensão teórica. À medida que o processo de análise avança as categorias são revistas, gerando uma aproximação paulatina com os sentidos percebidos como atividade fim. SPINK, Mary Jane Paris; LIMA, Helena. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação. SPINK, Mary Jane Paris (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano : aproximações teóricas e metodológicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. 93-122.
32. Tratamento dos dados : sugestões (3) Codificação linha por linha GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
33. Ética dos Estudos Qualitativos Estabelecer clima de confiança entre pesquisador e pesquisados para validade e objetividade do estudo; Apresentar-se como pesquisador e não fingir fazer parte do grupo; Solicitar o consentimento dos informantes (verbal ou por escrito); STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos
34. Ética dos Estudos Qualitativos (cont.) Garantir sigilo das informações; Negociar informações que serão tornadas públicas; Proteger interesses dos participantes, caso sua opinião acarrete riscos para os mesmos. STUMPF, Ida R.C. Estudos de Usuários: aspectos metodológicos