SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 48
Descargar para leer sin conexión
Índice
Apresentação
Nossa Capa: Leandro Freire
Um brinde à Poesia Pau Brasil
Autores
A
Ângela Matos – MG
Antônia Vyrena – RS
Antonio Cabral Filho – RJ
Antônio de Pádua Elias de Souza – MG
Araci Barreto – RJ
Aurineide Alencar – MS
D
Dilercy Aragão Adler – MA
F
Fabiano Soares da Silva – RJ
Francisco Ferreira – MG
G
Gilberto Cardoso dos Santos – RN
J
Janaina da Cunha – RJ
José Carlos de Arruda – RJ
Júnio Liberato Luz – MG
L
Leandro Freire – RJ
Leomária Mendes Sobrinho – BA
P
Paulo Roberto de Oliveira Caruso – RJ
R
Rodrigo Bro – MG
T
Tamirys Morais – MG
V
Vanda Salles – RJ
Apresentação
Francisco Ferreira – MG
POESIA PAU BRASIL
A boa poesia é aquela que não dá nó na língua. Que entra nos saraus
eruditos pelas portas do fundo. Que é rabiscada nos muros cinzas e sem
vida da Paulicéia domada. Da Sampa violentada pelas mãos douradas de
um escroque servil. A boa poesia é pichada e fichada na polícia. É da
resistência. É ritmada no batuque das mãos e recitada nos becos.
A boa poesia é aquela que dá o nó na garganta. Que rasga a caatinga no
aboio. Desafia e é desafiada nos duetos de repentes. É cantada, contada e
recontada nas praças. Tem cheiro de estrume e suor. Tem gosto de
cachaça. Exala o perfume da negra nua sob a lua. Está na lágrima e no
riso. É xilografada e tatuada na alma sertaneja.
A boa poesia é aquela que se liberta no ponto do caboclo. Que exalta os
orixás. Que é acompanhada do berimbau. Bate cabeça no congá. Roda no
samba, na capoeira e na gira. Que é cantarolada no compasso das
caixinhas de fósforos. Batucada nos botecos. A poesia é brasileira, por
excelência, sim senhor!
A boa poesia não dá ponto sem vírgula e nem nó sem laçada. É bateiada,
lavada e apurada nas lavras das Gerais. Atravessa os pampas de bota e
bombacha. Corre nas vaquejadas de gibão e chapéu de couro. É irmã do
coco, xaxado, baião. Frevo, maracatu, xote e forró. Do lundu e do maxixe.
Está no frango com quiabo e angu, no chimarrão, no tereré. No pãozim de
queijo e no ora pro nóbis.
A boa poesia está na jabuticaba e na pitanga. No poetrix, no ecosys, na
aldravia, poema correio, poema processo, poema concreto, tropicalismo e
marginália. Na charqueada e cavalhadas. Na folia de reis e no carnaval. A
boa poesia não obedece fronteiras, não reconhece convenções, não é
blazé. A boa poesia não está na erudição e no rebuscar infatigável nos
baús da Flor do Lácio. Tem Sertão e Veredas. Riobaldo e Diadorim. É
Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho, Tião Carreiro.
A boa poesia é nobre como o Pau Brasil. É bela como a arara azul, arredia
como o mico leão dourada e melodiosa como o uirapuru. É forte como o
caboclo brasileiro. É resiliente como o negro brasileiro. É madeira de lei.
É Catulo e catira. É Paixão e Patativa. É cerarense e do Assaré. Corre nas
veias de Ariano, Oswald, Mário, Drummond, Manoel de Barros e Bandeira.
É Cabral, é Caruso, Angela, Vallias, Vyrena, Pádua Elias, Barreto, Dilercy,
SoaresdaSilva,Petrônio,Gilberto,Janaina,JCLacerda,SrLiberato,Leandro,
Leomária,Rodrigo, Tamirys, Vanda e Aurineide.
A boa poesia é sincretismo, é improviso, é Brasil. Poesia Pau Brasil.
Nossa Capa
Leandro Freire é nosso capista.
Além do mais é designer, videomaker, compositor, poeta, nasceu no
Rio de Janeiro em 25 de abril, é técnico ambiental e blogueiro.
Editor do blog O Incrível Mundo das Idéias -
http://oincrivelmundodasideias.blogspot.com.br/
Um Brinde à Poesia Pau Brasil
“Paródia do Hino Nacional
Ouviram da Picanha as carnes flácidas
De um Peito heróico o brado retumbante,
O Acém da liberdade, em Paios fúlgidos,
Brilhou no céu da Alcatra nesse instante.
Se o Cupim dessa igualdade
Conseguimos conquistar com Bucho forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o Coxão Duro a própria morte!
Alcatra amada,
E bem grelhada,
Salve! Salve!
Pernil, um sonho intenso, um Paio vívido,
De amor e de esperança à grelha desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Braseiro resplandece.
Churrasco pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido Pescoço,
E o teu futuro espeta essa grandeza.
Grelha adorada
Entre outras mil
És tu, Pernil,
Alcatra amada!
Dos filhos deste solo
És mãe Pernil,
Alcatra amada,
Brasil!
Fincado eternamente em espeto esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, Filé da América,
Ponta de Agulha ao sol do Novo Mundo!
Do que a Grelha mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais carne,
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais churrasco”.
Alcatra amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Pernil, de amor eterno seja símbolo
O Fígado que ostentas estrelado,
E diga o Coxão Mole dessa flâmula
- Gás no futuro e brasa no passado.
Mas se ergues da Lingüiça a clava forte,
Verás que um Filé teu não foge à luta,
Nem Tender, quem te adora, a própria morte.
Grelha adorada
Entre outras mil
És tu, Pernil,
Alcatra amada,
Brasil!
Dos Filés deste solo
És mãe Pernil,
Alcatra amada,
Brasil!
* Francisco Manuel da Silva
Joaquim Osório Duque Estrada & André Vallias”
Ângela Matos – MG
MiniBio
Ângela Matos é mineira de Jampruca, professora, com Licenciatura
Português/Inglês, 12 anos de atuação na EJA e 16 no ensino médio,
artesã e poeta. Tem dois livros publicados: Camuflagens do Amor e
Devaneios. Foi casada por 7 anos e ficou viúva. Hoje, numa nova
relação, é casada há 25 anos, tem 2 filhos casados e sem netos. É
amante da natureza e de tudo que amplia o AMOR. WhatsApp
(33)84163038. Confira https://www.facebook.com/angela.matos.39948
Ser jovem
Viver o novo e despertar para a alegria;
de bem com a vida!
Juventude que transborda
Dentro d'alma salta
O amor pelo transcender das limitações.
Cura ,
Alivia,
Desabrocha...
Flamejante como vulcão.
Não existe o tempo.
Não existe a idade.
Importa viver com alegria.
Momentos que não mais tornam; voam...
Envelhecer com ternura.
Amante de tudo que sublima...
De tudo que transforma e exalta!
A estima vai ao topo!
E o amor?
Define tudo!
Ângela Matos – MG
Antonia Nery Vanti ( Vyrena ) – RS
MiniBio
Vyrena – Antonia Neri Vanti, gaucha de Santiago nascida em 16 de
fevereiro, casada, mãe de um casal de filhos e avó de um casal de netos.
Confira https://aneryv.orgfree.com
Amanhecer
Abro a janela
o ar fresco da madrugada
bate em meu rosto
amarrotado
pela noite de sono.
Meus olhos
ainda entorpecidos,
por entre as pálpebras,
semi fechadas,
espiam o sol
que mal vem despontando,
do outro lado do rio.
O horizonte está rubro
como que iluminado
por mil tochas
que se multiplicam
ao se refletirem
no espelho das águas.
Sorrio, encantada,
com essa beleza sem par.
O ar fresco
dá-me calafrios,
faz-me estremecer.
Nem assim,
da janela me afasto.
O olhar cativo
fica preso
a esse espetáculo ímpar,
com que a natureza
o está presenteando!
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
Direitos autorais reservados®
Antonia Nery Vanti – Vyrena – RS
Antonio Cabral Filho – RJ
MiniBio
ACF é mineiro de Jampruca, ex distrito do município de Frei
Inocêncio, nascido em 13 de agosto de 1953, técnico em contabilidade,
agente publicitário, produtor cultural, 15 livros autorais, 75 coletivos,
antologista, poeta, promove o concurso Antologias 100 já na quarta
edição com o tema rapariga.
Confira https://antologiabrasilliterario.blogspot.com.br
SOMBRA
Se eu me movo e caminho ou não
O mundo se move comigo
E junto segue outra pessoa
Em forma de sombra.
Aonde eu vou ela me segue
À frente, atrás, aos lados,
Mas me segue, incontinente,
Alheia à minha vontade
E livre do que diz a metafísica.
É a sombra
Que não me deixa em momento algum,
Mais do que possa minha vã curiosidade
Imaginar como isso tudo se dá.
E o mais interessante entre nós
É que vivemos pacificamente
Em relação ao espaço
E nenhum de nós quer saber
Quem tem prioridade,
Quem ocupa mais ou menos latitude,
Quem chega ou quem parte primeiro,
Se estamos convictos
De que só existimos juntos.
Antonio Cabral Filho – RJ
Antonio de Pádua Elias de Sousa – MG
MiniBio
Antonio de Pádua Elias de Sousa –
Formiga – MG,
Membro da Academia Formiguense de Letras – AFL,
formado em administração, blogueiro, casado,
três filhos, poeta e trovador, milita na imprensa
literária local e nacional, participa de concursos
e integra várias antologias nacionais, soma 58 anos.
Pau – Brasil
Cientificamente, Paubrasilia enchinata,
bela madeira de lei,
na Mata Atlântica a origem nata,
que outrora, da floresta, era rei.
Sua flor amarela e vermelha
com fruto em vagem entre espinhos.
Este ao Ipê se assemelha,
que no comércio estrangeiro, abriram caminhos.
Estiveram próximo da extinção,
num desmatamento desenfreado.
Vindo de um imperador a conscientização,
qual reprimiu a demanda do mercado.
Nossa árvore símbolo, hoje em dia,
ela, ao país, o nome emprestou.
Aos preservacionistas, é motivo de alegria.
e ao mundo, suas belezas, divulgou.
És madeira de enorme robustez,
não sendo por pragas, atacada,
por isso a nossa lucidez,
em fazê-la representar a pátria amada.
31/03/2017
Antonio de Pádua Elias de Sousa – MG
Araci Barreto – RJ
MiniBio
Araci Barreto nasceu no Rio de Janeiro – Rj em 1942, escritora, poeta,
promotora cultural, é fundadora e dirigente do Postal Clube, através
do qual editou 16 Antologias nestes 27 anos de atuação, além de ter
editado O Jornalzinho, órgão que veiculava a produção dos associados.
Confira www.postalclube.com.br
Brasil – 517 Anos Nossa terra tem palmeiras,
Cajueiros, bananeiras,
“em se plantando, tudo dá.
Terra rica, Terra santa...
Pelas ruas, a criança,
Não tem escola nem lar.
Os índios são maltratados,
Os velhos, abandonados...
Salário mínimo é esmola...
E toda a riqueza da Terra,
Ha quinhentos anos navega
Para as terras de alem-mar.
Nesta terra Brasileira,
Tão bonita e hospitaleira,
“gringo” é bem recebido...
- transações comerciais! –
Nos palácios atapetados,
Conversas, encontros velados
E ... Lá se vão as estatais!
Mas nossa Terra tem também,
Rede Globo, Jornal Nacional,
E ali fica tudo acertado:
Um Prefeito foi cassado,
Prenderam um marginal”.
Assiste-se, logo depois, a novela
E vamos dormir. Amanhã será outro dia,
Quinhentos anos de Terra
Bela, rica e generosa,
Fazendo a felicidade
De uma “gang” poderosa.
Araci Barreto – RJ
Aurineide Alencar – MS
MiniBio
Aurineide Alencar
Formada em Letras e pós-graduada em Metodologias do Ensino Superior e em Ciências da
Educação. Mestranda em Ciência da Educação. Autora dos livros: Nas veredas do cordel e Vida
em Verso. 70 folhetos de cordéis publicados. Participação em mais de 20 Antologias. Vários
prêmios Literários, constando em alguns, 1º, 2º e 3º lugar.
O Trem – 19/02/2016
A vida é um trem,
Que mesmo andando devagar
Nunca para no meio da estrada!
As fazes da vida são as estações,
Onde o trem para tão rapidamente,
Que sequer dá tempo para escolher
Se irá ficar ou seguir.
O trem da vida passa por caminhos
Tortuosos e assombradores.
Porém passa por montanhas
E vales encantadores,
Onde o sol nasce todos os dias
Trazendo alento e esperanças.
Passa por jardins e bosques
Cheios de espinhos e provações,
Mas cheios de rosas coloridas
Da perseverança!
A criança é a estação de partida.
Ao sair o trem,
O toc toc dos trilhos do coração,
Só tem uma certeza,
Que ao passar por cada estação
Estará chegando mais e mais
Próximo do desembarque final,
Que é a estação da morte.
Para quem tem Deus como maquinista,
Sabe que escolheu o melhor vagão,
Pertinho de Jesus,
A caminho da salvação!
Aurineide Alencar – MS
Dilercy Adler – MA
MiniBio
Maranhense de São Vicente Férrer, nascida em 07/07/1950. Doutora
em Ciências Pedagógicas, especializada em pesquisas nas áreas de
psicologia e sociologia. Tem 12 livros publicados, organizou 12
antologias e integra mais de cem antologias nacionais e internacionais.
Fundou e preside a Academia Ludovicense de Letras – ALL e integra
muitas outras entidades litero-culturais, tendo conquistado até agora
inúmeras premiações literárias.
Homem-natureza
Homem- natureza
Natureza- homem
relação intensa
relação de vida
às vezes tranquila
às vezes insana ...
homem- natureza
natureza humana
homem sobre a natureza
dominando-a
exibindo a sua força
a sua inteligência...
a natureza se subordina
às vezes se abandona
aos caprichos do homem
e adormece embevecidamente...
como se ouvisse uma canção de amor...
mas às vezes acorda
levanta-se enfurecida
mostra a sua força
e se revela
na sua essência - cavalo selvagem-
indubitavelmente indomável!...
Dilercy Adler –MA
Fabiano Soares da Silva – RJ
MiniBio
Cidadão fluminense nascido em São João de Meriti, crescido em
Belfort Roxo, poeta, professor e produtor audiovisual. Tem 15 livros
publicados, edita a Folha Cultural Pataxó e o blog
https://fcpataxo.blogspot.com.br
precede o dia dos mortos
Ele estava morto
Sem mesmo saber.
Já estava traído pelas
Mulheres que amou.
Perseguidos pelos inimigos que ajudou
Ou compreendeu.
Com o bumerangue que lançou
Feriu-se a cabeça
Ao dar às costas a seu feito.
Seus filhos se abortaram
Diante da vida dura e premeditada
Que já haviam preparado.
Suas mulheres tão inspiradas por ti
Mesmos as confusas, as distraídas,
As comprometidas, as loucas, as desejosas.
Descobriram-se em uma noite
E deleitaram-se mutualmente em êxtase
Tão belo e simplesmente dançaram
O canto de suas próprias vidas.
Já estava morto
Mas não sabia.
Enquanto se fingia de coitado,
Julgava as mulheres
Com quem já havia se deitado.
Morrera com seu próprio vinho,
Com seu próprio orgulho,
Seu próprio caminho
Feito sob medida
Para passos indigestos
E possivelmente esperados.
Fabiano Soares da Silva – RJ
Francisco Ferreira – MG
MiniBio
Poeta, trovador, delegado da UBT de Conceição do Mato Dentro –
MG, dicionarista, promotor cultural, detentor de vários prêmios
literários, funcionário público, contista e editor do blog
Impalpável Poeira das Palavras -
https://impalpavelpoeiradaspalavras.blogspot.com.br/
Seleta de Poetrix
Suicida
De tantas mágoas revestida
que, ressentida,
despiu-se da vida.
*
Filme Barato
Em todas as manhãs
reprisa o espelho
um flash back de mim.
*
Oxelfer
Ao ver-me no espelho
espanta-me o espectro
de espantalho.
*
Caçada
Acuada e ferida
vocifera
a fera.
*
Manifesto
República à revelia,
a recusa aos recursos
resulta em revolta
Francisco Ferreira – MG
Gilberto Cardoso dos Santos – RN
MiniBio
Cordelista, trovador, poeta, promotor cultural, radialista, professor e
blogueiro.
Acesse Blog do Gil - http://bloggcarsantos.blogspot.com.br/ e Blog da
APOESC - http://apoesc.blogspot.com.br/
Poesia
Poesia é Tom suave
Águas de março em abril
Jangada, bolha na trave
É pedra, é pau-brasil
Trovas
Caímos em grande ardil
Por causa do homem mau
Tínhamos o Pau Brasil
E agora o Brasil no pau.
Que o congresso defira
Este meu desejo crítico:
Seja o Dia da Mentira
Também dia do Político.
Congresso
Belo pelo fino trato,
Tentava impressionar;
Com discurso caricato,
Falava em modernizar;
Apesar do aparato,
Era feio e sem recato,
Do dólar e não do lar.
Gilberto Cardoso dos Santos – RN
Janaina da Cunha – RJ
MiniBio
Escritora, produtora multimídia, assessora cultural, jornalista, poeta,
atriz, autora do livro Entrega – a essência da mulher, pela Editora
NITPRESS, dirige os projetos Identidade Cultural e Movimento
Culturista, ambos voltados para a valorização da cultural popular.
Acesse Santos e Profanos - http://janainadacunha7.blogspot.com.br/ e
seu Perfil Facebook https://www.facebook.com/Janainadacunha , mas
é acima de tudo bisneta de Euclides da Cunha.
CANTO
(Aos Guerreiros e Guerreiras Servidores Públicos Estaduais do ERJ
que defendem com coragem seus Direitos como cidadãos e lutam
bravamente contra um governo Corrupto, Desumano e Criminoso)
Como dizia Martin Luther King,
"Não tenho medo do grito dos maus. Tenho medo do silêncio dos
bons".
Por isso eu Canto.
Canto promessas insanas ao vento sem saber onde vão cair.
Canto dores sombrias,
almas sem rostos
e sentimentos que nunca senti.
Canto no canto do silêncio de quem não tem voz
infinitas palavras para quem não deseja ouvir.
Canto nos quatro cantos
o canto melancólico dos desgraçados,
as faces camufladas
do preconceito
e a maldade escondida
por trás das máscaras.
Ignoro a todo instante
os apelos vãos
de quem clama por
minha sensatez
e me rebelo diante
da imagem distorcida
que vejo diante do espelho.
Quem sou eu?
Quem são vocês?
Não concordo com o canto de quem se engana
que a destruição do mundo
é culpa dos canalhas
e corruptos.
Mentira... mentira!
A culpa é da omissão
de quem se cega,
da surdez de quem
finge não escutar
e da boca covarde
que se cala
diante da indignação.
Levanto minha voz
contra a hipocrisia
e o comodismo dos
que me cercam e canto!
Sim... eu me atrevo e canto!
Canto as lágrimas
dos inocentes,
a angústia da mãe que reza
e o pai que volta para
a casa de mãos vazias.
Canto a fome
dos miseráveis,
os pesadelos de quem dorme na impunidade
e os demônios deitados
em camas ricas de uma consciência sem lei.
Eu canto mesmo
sem saber cantar
porque a pimenta
que arde na sua língua
é a Poesia Viva
que queima em mim!
Janaína da Cunha – RJ
José Carlos de Arruda – RJ
MiniBio
Rio de Janeiro, 1957, professor, escritor, dirige dois blogs: um de
literatura e outro de português. Integras as Antologias DelSecchi vol
XXVI, Antologia Marcelo O.Souza São Paulo – SP e Antologia Café
com Poemas, Salvador – BA.
Confira: Facebook https://www.facebook.com/josecarlos.dearruda
Momentos
Em todas as partes do mundo, há o inesperado momento capital.
Que causa espanto quando chega,
Entra sem bater, como um selvagem e faminto animal.
Não é bom, é quase sempre diferente da mão que aconchega.
Estar ou não estar preparado, para isso não importa.
Haverá na maioria das vezes decepções e amarguras,
Que por mais que você lute contra, o seu coração não comporta,
Nem que o mesmo seja amplo, será corroído por coisas impuras.
Aos poucos você sente que é hora de optar.
No amanhã a solução de agora, esbarrando hoje, lembrando ontem.
Com os pensamentos dilacerados, acha que melhor é parar.
Para você é difícil, para os outros é fácil, pois que cantem.
A todos competem, vem de encontro, isso não se pode negar.
Que ninguém se preocupe, e que a todos encantem.
José Carlos Lacerda – BA
Júnio Liberato Luz – MG
MiniBio
Poeta, músico, vidiomaker, compositor, autor do CD Poesias do Corpo
e da Alma, lavrador, performer, mineiro, natural de Taquaruçu, vinte
anos.
Sites
Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/autores/srliberato
Youtube
https://youtube.com/channel/UCvcHTIQyoxsmeAUqVflC35g
Nossa Juventude
Hoje é dia mundial da juventude,
Mas, a nossa juventude está morrendo!
Veja só que loucura,
Nesta realidade tão dura!
Nossa juventude está "simplesmente" desaparecendo!
Assim como a poeira da estrada,
Que logo se apaga,
Assim, como a névoa da manhã!
Que logo se espalha!
Está sim se acabando!
Tal como a natureza,
Ano após ano...
Meu Deus, mas que tristeza!
Num país de tanta riqueza,
A juventude não está vigorando!
A maioria dela está perdida!
Tomam uma estrada sem volta,
Pondo fim em suas vidas...
A juventude está desconhecendo a fé,
E assim ela não se mantém de pé!
Nossa juventude está padecendo nas drogas,
E assim, tão cedo ela vai embora!
Nossa juventude está cada vez mais violenta!
É dada a sentença!
Milhares de jovens morrem todos os dias!
Meu Deus! Quanta violência!
Nesta sociedade primata,
A segurança é cada vez mais fraca,
E quem perde, é o pacato cidadão!
Júnio Liberato Luz – MG
Leandro Freire – RJ
MiniBio
Designer, videomaker, compositor, poeta,
nasceu no Rio de Janeiro em 25 de abril,
é técnico ambiental e blogueiro.
Editor do blog O Incrível Mundo das Idéias -
http://oincrivelmundodasideias.blogspot.com.br/
A Lenda do Guerreiro Crítico
A minha língua é minha arma!
É minha sina, é meu carma.
É minha espada flamejante.
É meu ultimato altissonante.
Lutar contra a ganância,
O exército da ignorância.
Degolar o ego do egoísmo,
Vencer com luz o abismo!
Sim!
A minha língua é minha arma!
E a palavra é minha farpa.
E é meu mundo, e é meu tudo.
E meu coração é meu escudo!
Não me calar no mar dos mudos.
Não afogar entre os sisudos.
Ouvir por entre os surdos.
Não paralizar nos absurdos.
E hei de lutar mais vã luta!
E hei de vencer a besta enxuta!
Eu, em minha própria ala!
Eu, e minha espada que fala...
Leandro Freire – RJ
Leomária Mendes Sobrinho – BA
MiniBio
Nasceu em 13/11/1962, Salvador – BA,
educadora, escritora e poeta com vários livros publicados.
Edita o blog Academia Virtual da Poesia
http://academiavirtualdapoesia022016.blogspot.com.br/
Pau Brasil
Paubrasília echinata é o gênero da árvore,
Onde a madeira é de tonalidade vermelha e escura,
Em nossas vidas virou folclore
Com seus quinze metros de altura.
Na zona da mata pernambucana,
Á época do Brasil colônia,
Local de maior incidência, onde já era soberana.
Seu museu é no município de Glória da Goitá, que ironia.
Árvore de flores amarelas e espinhos.
“Arabutã”, “Ibirapitanga”, “Ibirapiranga”e “Ibiratá”.
“Orabutã” e tem tantos outros carinhos,
Motivos para nossa festa.
Árvore símbolo do Brasil.
Representa uma distinta e única linhagem
Evolucionária.
Que lhe conferiu o direito de ter um gênero próprio
Por ser responsável pelo País ter o nome que tem,
É extraordinária!
O seu valor é um grande acessório.
Este é o Pau-Brasil!
Leomária Mendes Sobrinho – BA
Paulo Roberto Oliveira Caruso – RJ
MiniBio
Poeta, contista, cronista, carioca residente em Niterói,
advogado,administrador, servidor público, nascido em 19/07/1975,
membro de dezenas de entidades literárias, preside a Academia
Brasileira de Trova e promove concursos literários através do site
Reino dos Concursos -
http://www.reinodosconcursos.com.br/index.php
Vera Amada Minha
Tu não trazes litanias
A meu ser acostumado
A Perjúrio e Perfídia,
O casal sempre na mídia
E no mundo inebriado
Destes nossos falsos dias.
Os dois fazem rebentos
Como pútridas sementes
Em intenso farfalhar...
Tu trazes-me momentos
Que transformam os repentes
Em beleza a borbulhar.
Paulo Roberto de Oliveira Caruso – RJ
Rodrigo Bro – MG
MiniBio
É poeta, artista plástico, professor, mineiro, reside em Belo
Horizonte. Edita o blog Ofertório de Prazeres –
http://ofertoriodeprazeres.blogspot.com.br
O Amor Me Devora
Fez-se oceano
O rio da minha infância
Onde para que o amor me devore
O desejo me lança.
Deixo-me devorar
Pois de que vale o eterno
Sem as fugazes delícias do existir?
Com boca caprichosa de veneno
O amor me devora
E sei bem dos rios
Que choram de encanto
Por serem linhas do manto
Que tecem as ondas do mar.
Com abstinente boca
O mar me afaga
Afoga
Deflora
Com sal
Saliva e carícia
O amor me devora.
Rodrigo Bro – MG
Tamirys Morais – MG
MiniBio
É natural de Conceição do Mato Dentro (MG), nascida em 11/9/1997, está
finalizando o curso de Professora em Educação Infantil, gosta de escrever
sobre o amor e seus reflexos. Começou a escrever recentemente e
apresentada à trova, se apaixonou pelo estilo.
Trovas Sobre o Amor
Do momento em que te olhei,
meu coração se alegrou,
senti que me apaixonei,
e nosso amor prosperou.
Hoje admito que mudei,
esperava este momento,
pois desde quando te olhei,
não me sai do pensamento.
Se brilham tanto ao me ver,
são olhos de apaixonado,
meu pensamento a querer,
ter você sempre ao meu lado.
A saudade é engraçada,
por mais que nós a matemos,
não perece, a desgraçada,
com mais vida ainda a temos.
E só o calor de meus braços
pra esquentar seu coração
e dar fim, com meus abraços,
em tamanha solidão.
Tamirys Morais – MG
Vanda Salles – RJ
MiniBio
Fluminense de Italva, reside em São Gonçalo, professora aposentada,
poeta, escritora, artista plástica, graduada em letras e arteterapia pela
UERJ, edita o blog Museu Pos Moderno de Educação -
http://wwwmuseuposmodernodeeducacao.blogspot.com.br/ e promove
eventos culturais como I Encontro Estudantil de Arte Contemporânea,
realizado entre os dias 25 e 27 de maio de 2017.
BREVE
Rapariga, não me diga
nem de leve, ninguém se atreve?
Como? Gomo? Aprumo e sigo
Remando contra a corrente.
Chego. Breve. Breve!
@ Vanda Lúcia da Costa Salles – RJ 2/4/2017

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RjANTONIO CABRAL FILHO
 
Resumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonso
Resumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonsoResumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonso
Resumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonsoDiógenes de Oliveira
 
O Nao De Maria
O Nao De MariaO Nao De Maria
O Nao De MariaJNR
 
Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)
Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)
Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)AMEOPOEMA Editora
 
Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"
Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"
Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"AMEOPOEMA Editora
 
A Pliade Antologia Potica
A  Pliade    Antologia  PoticaA  Pliade    Antologia  Potica
A Pliade Antologia PoticaIzaskun Uzkudun
 
Modulo3 poesia
Modulo3 poesiaModulo3 poesia
Modulo3 poesiastuff5678
 
AS ACADÊMICAS DEZEMBRO.pdf
AS ACADÊMICAS  DEZEMBRO.pdfAS ACADÊMICAS  DEZEMBRO.pdf
AS ACADÊMICAS DEZEMBRO.pdfVanessa Baihense
 
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do Bartolomeu
Livro de poemas  dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuLivro de poemas  dos alunos do 8º Ano C e D, do Bartolomeu
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuPaulo Sérgio
 
Simulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°DiaSimulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°DiaDanielly26
 
Folhetim Literário Desiderata n. 4 - Saudade
Folhetim Literário Desiderata n. 4  - SaudadeFolhetim Literário Desiderata n. 4  - Saudade
Folhetim Literário Desiderata n. 4 - SaudadeJosé Feldman
 

La actualidad más candente (19)

Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Ano IX Nº 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
 
Resumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonso
Resumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonsoResumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonso
Resumo de O carteiro e o poeta - Orientação prof. DiAfonso
 
O Nao De Maria
O Nao De MariaO Nao De Maria
O Nao De Maria
 
Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)
Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)
Acre e-book #22 (julho, agosto, setembro 2021)
 
Duetos agosto 11_2013
Duetos agosto 11_2013Duetos agosto 11_2013
Duetos agosto 11_2013
 
Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"
Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"
Ebook "COM O PERDÃO DA PALAVRA TIRA DE MIM"
 
A Pliade Antologia Potica
A  Pliade    Antologia  PoticaA  Pliade    Antologia  Potica
A Pliade Antologia Potica
 
Modulo3 poesia
Modulo3 poesiaModulo3 poesia
Modulo3 poesia
 
Chicos 19 janeiro 2009
Chicos 19 janeiro 2009Chicos 19 janeiro 2009
Chicos 19 janeiro 2009
 
Outros cantos
Outros cantosOutros cantos
Outros cantos
 
AS ACADÊMICAS DEZEMBRO.pdf
AS ACADÊMICAS  DEZEMBRO.pdfAS ACADÊMICAS  DEZEMBRO.pdf
AS ACADÊMICAS DEZEMBRO.pdf
 
Contemp agosto__07
Contemp  agosto__07Contemp  agosto__07
Contemp agosto__07
 
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do Bartolomeu
Livro de poemas  dos alunos do 8º Ano C e D, do BartolomeuLivro de poemas  dos alunos do 8º Ano C e D, do Bartolomeu
Livro de poemas dos alunos do 8º Ano C e D, do Bartolomeu
 
Contemp setembro__10
Contemp  setembro__10Contemp  setembro__10
Contemp setembro__10
 
Contemp novembro__19
Contemp  novembro__19Contemp  novembro__19
Contemp novembro__19
 
AfroPoemas
AfroPoemasAfroPoemas
AfroPoemas
 
Contemp junho_13
Contemp  junho_13Contemp  junho_13
Contemp junho_13
 
Simulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°DiaSimulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°Dia
 
Folhetim Literário Desiderata n. 4 - Saudade
Folhetim Literário Desiderata n. 4  - SaudadeFolhetim Literário Desiderata n. 4  - Saudade
Folhetim Literário Desiderata n. 4 - Saudade
 

Similar a Poesia Pau Brasil celebra a resistência e diversidade da poesia brasileira

Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas Vinicius Soco
 
Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)AMEOPOEMA Editora
 
Passageiros do Tempo
Passageiros do TempoPassageiros do Tempo
Passageiros do Tempopoetadorock
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoConfraria Paranaense
 
SEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃO
SEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃOSEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃO
SEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃOSérgio Pitaki
 
FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022
FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022
FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022AMEOPOEMA Editora
 
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018Sérgio Pitaki
 
Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)
Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)
Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)Ana Fonseca
 
Acre 004 (ago set-out de 2014) e-book revista de arte e poesia em geral circ...
Acre 004 (ago set-out de 2014)  e-book revista de arte e poesia em geral circ...Acre 004 (ago set-out de 2014)  e-book revista de arte e poesia em geral circ...
Acre 004 (ago set-out de 2014) e-book revista de arte e poesia em geral circ...AMEOPOEMA Editora
 
Fernando Pessoa Heterónimos
Fernando Pessoa   HeterónimosFernando Pessoa   Heterónimos
Fernando Pessoa HeterónimosESVieira do Minho
 
FPessoa Heterónimos
FPessoa HeterónimosFPessoa Heterónimos
FPessoa Heterónimosguest53f8bc
 
Fernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - HeterónimosFernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - HeterónimosESVieira do Minho
 
Ameopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de Macacu
Ameopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de MacacuAmeopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de Macacu
Ameopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de MacacuAMEOPOEMA Editora
 
Memento Mori V Noite de Poesia Fátima Paraguassú
Memento Mori   V Noite de Poesia   Fátima ParaguassúMemento Mori   V Noite de Poesia   Fátima Paraguassú
Memento Mori V Noite de Poesia Fátima ParaguassúMemento Mori
 
Romantismo gênero lírico
Romantismo gênero líricoRomantismo gênero lírico
Romantismo gênero líricoMyrtes Folegatti
 

Similar a Poesia Pau Brasil celebra a resistência e diversidade da poesia brasileira (20)

Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas
 
Tipo Carioca - outubro 2013
Tipo Carioca - outubro 2013Tipo Carioca - outubro 2013
Tipo Carioca - outubro 2013
 
Musicas da tafona
Musicas da tafonaMusicas da tafona
Musicas da tafona
 
Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)
 
Passageiros do Tempo
Passageiros do TempoPassageiros do Tempo
Passageiros do Tempo
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
 
SEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃO
SEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃOSEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃO
SEMANA DE ARTE MODERNA - UMA VISÃO
 
FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022
FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022
FANZINE AMEOPOEMA #088 - fevereiro 2022
 
Antologia poética
Antologia poéticaAntologia poética
Antologia poética
 
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
 
Sessão leitura poética 2014
Sessão leitura poética 2014Sessão leitura poética 2014
Sessão leitura poética 2014
 
Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)
Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)
Acre004ago set-outde2014e-book-140924131458-phpapp01(1)
 
Acre 004 (ago set-out de 2014) e-book revista de arte e poesia em geral circ...
Acre 004 (ago set-out de 2014)  e-book revista de arte e poesia em geral circ...Acre 004 (ago set-out de 2014)  e-book revista de arte e poesia em geral circ...
Acre 004 (ago set-out de 2014) e-book revista de arte e poesia em geral circ...
 
Fernando Pessoa Heterónimos
Fernando Pessoa   HeterónimosFernando Pessoa   Heterónimos
Fernando Pessoa Heterónimos
 
FPessoa Heterónimos
FPessoa HeterónimosFPessoa Heterónimos
FPessoa Heterónimos
 
Fernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - HeterónimosFernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - Heterónimos
 
Ameopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de Macacu
Ameopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de MacacuAmeopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de Macacu
Ameopoema 0051 ed. especial Cachoeiras de Macacu
 
Memento Mori V Noite de Poesia Fátima Paraguassú
Memento Mori   V Noite de Poesia   Fátima ParaguassúMemento Mori   V Noite de Poesia   Fátima Paraguassú
Memento Mori V Noite de Poesia Fátima Paraguassú
 
Romantismo gênero lírico
Romantismo gênero líricoRomantismo gênero lírico
Romantismo gênero lírico
 
358 an 15_novembro_2011.ok
358 an 15_novembro_2011.ok358 an 15_novembro_2011.ok
358 an 15_novembro_2011.ok
 

Más de ANTONIO CABRAL FILHO

Apresentação ciranda on-line criança em versos - 2015 oficial * Antonio ...
  Apresentação ciranda on-line criança em versos  - 2015   oficial * Antonio ...  Apresentação ciranda on-line criança em versos  - 2015   oficial * Antonio ...
Apresentação ciranda on-line criança em versos - 2015 oficial * Antonio ...ANTONIO CABRAL FILHO
 
Antologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJAntologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
 
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJLetras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
 
Revista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJ
Revista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJRevista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJ
Revista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
 
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)ANTONIO CABRAL FILHO
 
Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)
Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)
Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)ANTONIO CABRAL FILHO
 
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - RjANTONIO CABRAL FILHO
 

Más de ANTONIO CABRAL FILHO (7)

Apresentação ciranda on-line criança em versos - 2015 oficial * Antonio ...
  Apresentação ciranda on-line criança em versos  - 2015   oficial * Antonio ...  Apresentação ciranda on-line criança em versos  - 2015   oficial * Antonio ...
Apresentação ciranda on-line criança em versos - 2015 oficial * Antonio ...
 
Antologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJAntologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJ
Antologia100 trovas Sobre Cachaça * Antonio Cabral Filho - RJ
 
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJLetras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
Letras Taquarenses N 67 Out 2015 (Lt67out15) * Antonio Cabral Filho - RJ
 
Revista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJ
Revista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJRevista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJ
Revista Gente De Palavra nº 33 * Antonio Cabral Filho - RJ
 
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
Letras Taquarenses Ano (Lt66 jul15)
 
Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)
Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)
Letras Taquarenses Ano IX Nº 65 Junho 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj(Lt65 xx2)
 
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - RjLetras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
Letras Taquarenses Nº 62 Jan/Fev 2015 * Antonio Cabral Filho - Rj
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 

Último (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

Poesia Pau Brasil celebra a resistência e diversidade da poesia brasileira

  • 1.
  • 2. Índice Apresentação Nossa Capa: Leandro Freire Um brinde à Poesia Pau Brasil Autores A Ângela Matos – MG Antônia Vyrena – RS Antonio Cabral Filho – RJ Antônio de Pádua Elias de Souza – MG Araci Barreto – RJ Aurineide Alencar – MS D Dilercy Aragão Adler – MA F Fabiano Soares da Silva – RJ Francisco Ferreira – MG G Gilberto Cardoso dos Santos – RN J Janaina da Cunha – RJ José Carlos de Arruda – RJ Júnio Liberato Luz – MG L Leandro Freire – RJ Leomária Mendes Sobrinho – BA P Paulo Roberto de Oliveira Caruso – RJ R Rodrigo Bro – MG
  • 3. T Tamirys Morais – MG V Vanda Salles – RJ
  • 4. Apresentação Francisco Ferreira – MG POESIA PAU BRASIL A boa poesia é aquela que não dá nó na língua. Que entra nos saraus eruditos pelas portas do fundo. Que é rabiscada nos muros cinzas e sem vida da Paulicéia domada. Da Sampa violentada pelas mãos douradas de um escroque servil. A boa poesia é pichada e fichada na polícia. É da resistência. É ritmada no batuque das mãos e recitada nos becos. A boa poesia é aquela que dá o nó na garganta. Que rasga a caatinga no aboio. Desafia e é desafiada nos duetos de repentes. É cantada, contada e recontada nas praças. Tem cheiro de estrume e suor. Tem gosto de cachaça. Exala o perfume da negra nua sob a lua. Está na lágrima e no riso. É xilografada e tatuada na alma sertaneja. A boa poesia é aquela que se liberta no ponto do caboclo. Que exalta os orixás. Que é acompanhada do berimbau. Bate cabeça no congá. Roda no samba, na capoeira e na gira. Que é cantarolada no compasso das caixinhas de fósforos. Batucada nos botecos. A poesia é brasileira, por excelência, sim senhor! A boa poesia não dá ponto sem vírgula e nem nó sem laçada. É bateiada, lavada e apurada nas lavras das Gerais. Atravessa os pampas de bota e bombacha. Corre nas vaquejadas de gibão e chapéu de couro. É irmã do coco, xaxado, baião. Frevo, maracatu, xote e forró. Do lundu e do maxixe. Está no frango com quiabo e angu, no chimarrão, no tereré. No pãozim de queijo e no ora pro nóbis. A boa poesia está na jabuticaba e na pitanga. No poetrix, no ecosys, na aldravia, poema correio, poema processo, poema concreto, tropicalismo e marginália. Na charqueada e cavalhadas. Na folia de reis e no carnaval. A boa poesia não obedece fronteiras, não reconhece convenções, não é blazé. A boa poesia não está na erudição e no rebuscar infatigável nos baús da Flor do Lácio. Tem Sertão e Veredas. Riobaldo e Diadorim. É Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho, Tião Carreiro.
  • 5. A boa poesia é nobre como o Pau Brasil. É bela como a arara azul, arredia como o mico leão dourada e melodiosa como o uirapuru. É forte como o caboclo brasileiro. É resiliente como o negro brasileiro. É madeira de lei. É Catulo e catira. É Paixão e Patativa. É cerarense e do Assaré. Corre nas veias de Ariano, Oswald, Mário, Drummond, Manoel de Barros e Bandeira. É Cabral, é Caruso, Angela, Vallias, Vyrena, Pádua Elias, Barreto, Dilercy, SoaresdaSilva,Petrônio,Gilberto,Janaina,JCLacerda,SrLiberato,Leandro, Leomária,Rodrigo, Tamirys, Vanda e Aurineide. A boa poesia é sincretismo, é improviso, é Brasil. Poesia Pau Brasil.
  • 6. Nossa Capa Leandro Freire é nosso capista. Além do mais é designer, videomaker, compositor, poeta, nasceu no Rio de Janeiro em 25 de abril, é técnico ambiental e blogueiro. Editor do blog O Incrível Mundo das Idéias - http://oincrivelmundodasideias.blogspot.com.br/
  • 7. Um Brinde à Poesia Pau Brasil “Paródia do Hino Nacional Ouviram da Picanha as carnes flácidas De um Peito heróico o brado retumbante, O Acém da liberdade, em Paios fúlgidos, Brilhou no céu da Alcatra nesse instante. Se o Cupim dessa igualdade Conseguimos conquistar com Bucho forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o Coxão Duro a própria morte! Alcatra amada, E bem grelhada, Salve! Salve! Pernil, um sonho intenso, um Paio vívido, De amor e de esperança à grelha desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Braseiro resplandece. Churrasco pela própria natureza, És belo, és forte, impávido Pescoço, E o teu futuro espeta essa grandeza. Grelha adorada Entre outras mil És tu, Pernil, Alcatra amada! Dos filhos deste solo És mãe Pernil, Alcatra amada, Brasil! Fincado eternamente em espeto esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, Filé da América, Ponta de Agulha ao sol do Novo Mundo!
  • 8. Do que a Grelha mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais carne, “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais churrasco”. Alcatra amada, Idolatrada, Salve! Salve! Pernil, de amor eterno seja símbolo O Fígado que ostentas estrelado, E diga o Coxão Mole dessa flâmula - Gás no futuro e brasa no passado. Mas se ergues da Lingüiça a clava forte, Verás que um Filé teu não foge à luta, Nem Tender, quem te adora, a própria morte. Grelha adorada Entre outras mil És tu, Pernil, Alcatra amada, Brasil! Dos Filés deste solo És mãe Pernil, Alcatra amada, Brasil! * Francisco Manuel da Silva Joaquim Osório Duque Estrada & André Vallias”
  • 9. Ângela Matos – MG MiniBio Ângela Matos é mineira de Jampruca, professora, com Licenciatura Português/Inglês, 12 anos de atuação na EJA e 16 no ensino médio, artesã e poeta. Tem dois livros publicados: Camuflagens do Amor e Devaneios. Foi casada por 7 anos e ficou viúva. Hoje, numa nova relação, é casada há 25 anos, tem 2 filhos casados e sem netos. É amante da natureza e de tudo que amplia o AMOR. WhatsApp (33)84163038. Confira https://www.facebook.com/angela.matos.39948
  • 10. Ser jovem Viver o novo e despertar para a alegria; de bem com a vida! Juventude que transborda Dentro d'alma salta O amor pelo transcender das limitações. Cura , Alivia, Desabrocha... Flamejante como vulcão. Não existe o tempo. Não existe a idade. Importa viver com alegria. Momentos que não mais tornam; voam... Envelhecer com ternura. Amante de tudo que sublima... De tudo que transforma e exalta! A estima vai ao topo! E o amor? Define tudo! Ângela Matos – MG
  • 11. Antonia Nery Vanti ( Vyrena ) – RS MiniBio Vyrena – Antonia Neri Vanti, gaucha de Santiago nascida em 16 de fevereiro, casada, mãe de um casal de filhos e avó de um casal de netos. Confira https://aneryv.orgfree.com
  • 12. Amanhecer Abro a janela o ar fresco da madrugada bate em meu rosto amarrotado pela noite de sono. Meus olhos ainda entorpecidos, por entre as pálpebras, semi fechadas, espiam o sol que mal vem despontando, do outro lado do rio. O horizonte está rubro como que iluminado por mil tochas que se multiplicam ao se refletirem no espelho das águas. Sorrio, encantada, com essa beleza sem par. O ar fresco dá-me calafrios, faz-me estremecer. Nem assim, da janela me afasto. O olhar cativo fica preso a esse espetáculo ímpar, com que a natureza o está presenteando! Antonia Nery Vanti (Vyrena) Direitos autorais reservados® Antonia Nery Vanti – Vyrena – RS
  • 13. Antonio Cabral Filho – RJ MiniBio ACF é mineiro de Jampruca, ex distrito do município de Frei Inocêncio, nascido em 13 de agosto de 1953, técnico em contabilidade, agente publicitário, produtor cultural, 15 livros autorais, 75 coletivos, antologista, poeta, promove o concurso Antologias 100 já na quarta edição com o tema rapariga. Confira https://antologiabrasilliterario.blogspot.com.br
  • 14. SOMBRA Se eu me movo e caminho ou não O mundo se move comigo E junto segue outra pessoa Em forma de sombra. Aonde eu vou ela me segue À frente, atrás, aos lados, Mas me segue, incontinente, Alheia à minha vontade E livre do que diz a metafísica. É a sombra Que não me deixa em momento algum, Mais do que possa minha vã curiosidade Imaginar como isso tudo se dá. E o mais interessante entre nós É que vivemos pacificamente Em relação ao espaço E nenhum de nós quer saber Quem tem prioridade, Quem ocupa mais ou menos latitude, Quem chega ou quem parte primeiro, Se estamos convictos De que só existimos juntos. Antonio Cabral Filho – RJ
  • 15. Antonio de Pádua Elias de Sousa – MG MiniBio Antonio de Pádua Elias de Sousa – Formiga – MG, Membro da Academia Formiguense de Letras – AFL, formado em administração, blogueiro, casado, três filhos, poeta e trovador, milita na imprensa literária local e nacional, participa de concursos e integra várias antologias nacionais, soma 58 anos. Pau – Brasil
  • 16. Cientificamente, Paubrasilia enchinata, bela madeira de lei, na Mata Atlântica a origem nata, que outrora, da floresta, era rei. Sua flor amarela e vermelha com fruto em vagem entre espinhos. Este ao Ipê se assemelha, que no comércio estrangeiro, abriram caminhos. Estiveram próximo da extinção, num desmatamento desenfreado. Vindo de um imperador a conscientização, qual reprimiu a demanda do mercado. Nossa árvore símbolo, hoje em dia, ela, ao país, o nome emprestou. Aos preservacionistas, é motivo de alegria. e ao mundo, suas belezas, divulgou. És madeira de enorme robustez, não sendo por pragas, atacada, por isso a nossa lucidez, em fazê-la representar a pátria amada. 31/03/2017 Antonio de Pádua Elias de Sousa – MG Araci Barreto – RJ
  • 17. MiniBio Araci Barreto nasceu no Rio de Janeiro – Rj em 1942, escritora, poeta, promotora cultural, é fundadora e dirigente do Postal Clube, através do qual editou 16 Antologias nestes 27 anos de atuação, além de ter editado O Jornalzinho, órgão que veiculava a produção dos associados. Confira www.postalclube.com.br Brasil – 517 Anos Nossa terra tem palmeiras,
  • 18. Cajueiros, bananeiras, “em se plantando, tudo dá. Terra rica, Terra santa... Pelas ruas, a criança, Não tem escola nem lar. Os índios são maltratados, Os velhos, abandonados... Salário mínimo é esmola... E toda a riqueza da Terra, Ha quinhentos anos navega Para as terras de alem-mar. Nesta terra Brasileira, Tão bonita e hospitaleira, “gringo” é bem recebido... - transações comerciais! – Nos palácios atapetados, Conversas, encontros velados E ... Lá se vão as estatais! Mas nossa Terra tem também, Rede Globo, Jornal Nacional, E ali fica tudo acertado: Um Prefeito foi cassado, Prenderam um marginal”. Assiste-se, logo depois, a novela E vamos dormir. Amanhã será outro dia, Quinhentos anos de Terra Bela, rica e generosa, Fazendo a felicidade De uma “gang” poderosa. Araci Barreto – RJ Aurineide Alencar – MS
  • 19. MiniBio Aurineide Alencar Formada em Letras e pós-graduada em Metodologias do Ensino Superior e em Ciências da Educação. Mestranda em Ciência da Educação. Autora dos livros: Nas veredas do cordel e Vida em Verso. 70 folhetos de cordéis publicados. Participação em mais de 20 Antologias. Vários prêmios Literários, constando em alguns, 1º, 2º e 3º lugar. O Trem – 19/02/2016
  • 20. A vida é um trem, Que mesmo andando devagar Nunca para no meio da estrada! As fazes da vida são as estações, Onde o trem para tão rapidamente, Que sequer dá tempo para escolher Se irá ficar ou seguir. O trem da vida passa por caminhos Tortuosos e assombradores. Porém passa por montanhas E vales encantadores, Onde o sol nasce todos os dias Trazendo alento e esperanças. Passa por jardins e bosques Cheios de espinhos e provações, Mas cheios de rosas coloridas Da perseverança! A criança é a estação de partida. Ao sair o trem, O toc toc dos trilhos do coração, Só tem uma certeza, Que ao passar por cada estação Estará chegando mais e mais Próximo do desembarque final, Que é a estação da morte. Para quem tem Deus como maquinista, Sabe que escolheu o melhor vagão, Pertinho de Jesus, A caminho da salvação! Aurineide Alencar – MS Dilercy Adler – MA
  • 21. MiniBio Maranhense de São Vicente Férrer, nascida em 07/07/1950. Doutora em Ciências Pedagógicas, especializada em pesquisas nas áreas de psicologia e sociologia. Tem 12 livros publicados, organizou 12 antologias e integra mais de cem antologias nacionais e internacionais. Fundou e preside a Academia Ludovicense de Letras – ALL e integra muitas outras entidades litero-culturais, tendo conquistado até agora inúmeras premiações literárias. Homem-natureza
  • 22. Homem- natureza Natureza- homem relação intensa relação de vida às vezes tranquila às vezes insana ... homem- natureza natureza humana homem sobre a natureza dominando-a exibindo a sua força a sua inteligência... a natureza se subordina às vezes se abandona aos caprichos do homem e adormece embevecidamente... como se ouvisse uma canção de amor... mas às vezes acorda levanta-se enfurecida mostra a sua força e se revela na sua essência - cavalo selvagem- indubitavelmente indomável!... Dilercy Adler –MA Fabiano Soares da Silva – RJ
  • 23. MiniBio Cidadão fluminense nascido em São João de Meriti, crescido em Belfort Roxo, poeta, professor e produtor audiovisual. Tem 15 livros publicados, edita a Folha Cultural Pataxó e o blog https://fcpataxo.blogspot.com.br precede o dia dos mortos
  • 24. Ele estava morto Sem mesmo saber. Já estava traído pelas Mulheres que amou. Perseguidos pelos inimigos que ajudou Ou compreendeu. Com o bumerangue que lançou Feriu-se a cabeça Ao dar às costas a seu feito. Seus filhos se abortaram Diante da vida dura e premeditada Que já haviam preparado. Suas mulheres tão inspiradas por ti Mesmos as confusas, as distraídas, As comprometidas, as loucas, as desejosas. Descobriram-se em uma noite E deleitaram-se mutualmente em êxtase Tão belo e simplesmente dançaram O canto de suas próprias vidas. Já estava morto Mas não sabia.
  • 25. Enquanto se fingia de coitado, Julgava as mulheres Com quem já havia se deitado. Morrera com seu próprio vinho, Com seu próprio orgulho, Seu próprio caminho Feito sob medida Para passos indigestos E possivelmente esperados. Fabiano Soares da Silva – RJ Francisco Ferreira – MG
  • 26. MiniBio Poeta, trovador, delegado da UBT de Conceição do Mato Dentro – MG, dicionarista, promotor cultural, detentor de vários prêmios literários, funcionário público, contista e editor do blog Impalpável Poeira das Palavras - https://impalpavelpoeiradaspalavras.blogspot.com.br/
  • 27. Seleta de Poetrix Suicida De tantas mágoas revestida que, ressentida, despiu-se da vida. * Filme Barato Em todas as manhãs reprisa o espelho um flash back de mim. * Oxelfer Ao ver-me no espelho espanta-me o espectro de espantalho. * Caçada Acuada e ferida vocifera a fera. * Manifesto República à revelia, a recusa aos recursos resulta em revolta Francisco Ferreira – MG Gilberto Cardoso dos Santos – RN
  • 28. MiniBio Cordelista, trovador, poeta, promotor cultural, radialista, professor e blogueiro. Acesse Blog do Gil - http://bloggcarsantos.blogspot.com.br/ e Blog da APOESC - http://apoesc.blogspot.com.br/ Poesia
  • 29. Poesia é Tom suave Águas de março em abril Jangada, bolha na trave É pedra, é pau-brasil Trovas Caímos em grande ardil Por causa do homem mau Tínhamos o Pau Brasil E agora o Brasil no pau. Que o congresso defira Este meu desejo crítico: Seja o Dia da Mentira Também dia do Político. Congresso Belo pelo fino trato, Tentava impressionar; Com discurso caricato, Falava em modernizar; Apesar do aparato, Era feio e sem recato, Do dólar e não do lar. Gilberto Cardoso dos Santos – RN Janaina da Cunha – RJ
  • 30. MiniBio Escritora, produtora multimídia, assessora cultural, jornalista, poeta, atriz, autora do livro Entrega – a essência da mulher, pela Editora NITPRESS, dirige os projetos Identidade Cultural e Movimento Culturista, ambos voltados para a valorização da cultural popular. Acesse Santos e Profanos - http://janainadacunha7.blogspot.com.br/ e seu Perfil Facebook https://www.facebook.com/Janainadacunha , mas é acima de tudo bisneta de Euclides da Cunha. CANTO
  • 31. (Aos Guerreiros e Guerreiras Servidores Públicos Estaduais do ERJ que defendem com coragem seus Direitos como cidadãos e lutam bravamente contra um governo Corrupto, Desumano e Criminoso) Como dizia Martin Luther King, "Não tenho medo do grito dos maus. Tenho medo do silêncio dos bons". Por isso eu Canto. Canto promessas insanas ao vento sem saber onde vão cair. Canto dores sombrias, almas sem rostos e sentimentos que nunca senti. Canto no canto do silêncio de quem não tem voz infinitas palavras para quem não deseja ouvir. Canto nos quatro cantos o canto melancólico dos desgraçados, as faces camufladas do preconceito e a maldade escondida por trás das máscaras. Ignoro a todo instante os apelos vãos de quem clama por minha sensatez e me rebelo diante da imagem distorcida que vejo diante do espelho. Quem sou eu? Quem são vocês? Não concordo com o canto de quem se engana que a destruição do mundo é culpa dos canalhas e corruptos.
  • 32. Mentira... mentira! A culpa é da omissão de quem se cega, da surdez de quem finge não escutar e da boca covarde que se cala diante da indignação. Levanto minha voz contra a hipocrisia e o comodismo dos que me cercam e canto! Sim... eu me atrevo e canto! Canto as lágrimas dos inocentes, a angústia da mãe que reza e o pai que volta para a casa de mãos vazias. Canto a fome dos miseráveis, os pesadelos de quem dorme na impunidade e os demônios deitados em camas ricas de uma consciência sem lei. Eu canto mesmo sem saber cantar porque a pimenta que arde na sua língua é a Poesia Viva que queima em mim! Janaína da Cunha – RJ José Carlos de Arruda – RJ
  • 33. MiniBio Rio de Janeiro, 1957, professor, escritor, dirige dois blogs: um de literatura e outro de português. Integras as Antologias DelSecchi vol XXVI, Antologia Marcelo O.Souza São Paulo – SP e Antologia Café com Poemas, Salvador – BA. Confira: Facebook https://www.facebook.com/josecarlos.dearruda Momentos
  • 34. Em todas as partes do mundo, há o inesperado momento capital. Que causa espanto quando chega, Entra sem bater, como um selvagem e faminto animal. Não é bom, é quase sempre diferente da mão que aconchega. Estar ou não estar preparado, para isso não importa. Haverá na maioria das vezes decepções e amarguras, Que por mais que você lute contra, o seu coração não comporta, Nem que o mesmo seja amplo, será corroído por coisas impuras. Aos poucos você sente que é hora de optar. No amanhã a solução de agora, esbarrando hoje, lembrando ontem. Com os pensamentos dilacerados, acha que melhor é parar. Para você é difícil, para os outros é fácil, pois que cantem. A todos competem, vem de encontro, isso não se pode negar. Que ninguém se preocupe, e que a todos encantem. José Carlos Lacerda – BA Júnio Liberato Luz – MG
  • 35. MiniBio Poeta, músico, vidiomaker, compositor, autor do CD Poesias do Corpo e da Alma, lavrador, performer, mineiro, natural de Taquaruçu, vinte anos. Sites Recanto das Letras http://www.recantodasletras.com.br/autores/srliberato Youtube https://youtube.com/channel/UCvcHTIQyoxsmeAUqVflC35g Nossa Juventude
  • 36. Hoje é dia mundial da juventude, Mas, a nossa juventude está morrendo! Veja só que loucura, Nesta realidade tão dura! Nossa juventude está "simplesmente" desaparecendo! Assim como a poeira da estrada, Que logo se apaga, Assim, como a névoa da manhã! Que logo se espalha! Está sim se acabando! Tal como a natureza, Ano após ano... Meu Deus, mas que tristeza! Num país de tanta riqueza, A juventude não está vigorando! A maioria dela está perdida! Tomam uma estrada sem volta, Pondo fim em suas vidas... A juventude está desconhecendo a fé, E assim ela não se mantém de pé! Nossa juventude está padecendo nas drogas, E assim, tão cedo ela vai embora! Nossa juventude está cada vez mais violenta! É dada a sentença! Milhares de jovens morrem todos os dias! Meu Deus! Quanta violência! Nesta sociedade primata, A segurança é cada vez mais fraca, E quem perde, é o pacato cidadão! Júnio Liberato Luz – MG Leandro Freire – RJ
  • 37. MiniBio Designer, videomaker, compositor, poeta, nasceu no Rio de Janeiro em 25 de abril, é técnico ambiental e blogueiro. Editor do blog O Incrível Mundo das Idéias - http://oincrivelmundodasideias.blogspot.com.br/ A Lenda do Guerreiro Crítico
  • 38. A minha língua é minha arma! É minha sina, é meu carma. É minha espada flamejante. É meu ultimato altissonante. Lutar contra a ganância, O exército da ignorância. Degolar o ego do egoísmo, Vencer com luz o abismo! Sim! A minha língua é minha arma! E a palavra é minha farpa. E é meu mundo, e é meu tudo. E meu coração é meu escudo! Não me calar no mar dos mudos. Não afogar entre os sisudos. Ouvir por entre os surdos. Não paralizar nos absurdos. E hei de lutar mais vã luta! E hei de vencer a besta enxuta! Eu, em minha própria ala! Eu, e minha espada que fala... Leandro Freire – RJ Leomária Mendes Sobrinho – BA
  • 39. MiniBio Nasceu em 13/11/1962, Salvador – BA, educadora, escritora e poeta com vários livros publicados. Edita o blog Academia Virtual da Poesia http://academiavirtualdapoesia022016.blogspot.com.br/ Pau Brasil
  • 40. Paubrasília echinata é o gênero da árvore, Onde a madeira é de tonalidade vermelha e escura, Em nossas vidas virou folclore Com seus quinze metros de altura. Na zona da mata pernambucana, Á época do Brasil colônia, Local de maior incidência, onde já era soberana. Seu museu é no município de Glória da Goitá, que ironia. Árvore de flores amarelas e espinhos. “Arabutã”, “Ibirapitanga”, “Ibirapiranga”e “Ibiratá”. “Orabutã” e tem tantos outros carinhos, Motivos para nossa festa. Árvore símbolo do Brasil. Representa uma distinta e única linhagem Evolucionária. Que lhe conferiu o direito de ter um gênero próprio Por ser responsável pelo País ter o nome que tem, É extraordinária! O seu valor é um grande acessório. Este é o Pau-Brasil! Leomária Mendes Sobrinho – BA Paulo Roberto Oliveira Caruso – RJ
  • 41. MiniBio Poeta, contista, cronista, carioca residente em Niterói, advogado,administrador, servidor público, nascido em 19/07/1975, membro de dezenas de entidades literárias, preside a Academia Brasileira de Trova e promove concursos literários através do site Reino dos Concursos - http://www.reinodosconcursos.com.br/index.php Vera Amada Minha
  • 42. Tu não trazes litanias A meu ser acostumado A Perjúrio e Perfídia, O casal sempre na mídia E no mundo inebriado Destes nossos falsos dias. Os dois fazem rebentos Como pútridas sementes Em intenso farfalhar... Tu trazes-me momentos Que transformam os repentes Em beleza a borbulhar. Paulo Roberto de Oliveira Caruso – RJ Rodrigo Bro – MG
  • 43. MiniBio É poeta, artista plástico, professor, mineiro, reside em Belo Horizonte. Edita o blog Ofertório de Prazeres – http://ofertoriodeprazeres.blogspot.com.br O Amor Me Devora
  • 44. Fez-se oceano O rio da minha infância Onde para que o amor me devore O desejo me lança. Deixo-me devorar Pois de que vale o eterno Sem as fugazes delícias do existir? Com boca caprichosa de veneno O amor me devora E sei bem dos rios Que choram de encanto Por serem linhas do manto Que tecem as ondas do mar. Com abstinente boca O mar me afaga Afoga Deflora Com sal Saliva e carícia O amor me devora. Rodrigo Bro – MG Tamirys Morais – MG
  • 45. MiniBio É natural de Conceição do Mato Dentro (MG), nascida em 11/9/1997, está finalizando o curso de Professora em Educação Infantil, gosta de escrever sobre o amor e seus reflexos. Começou a escrever recentemente e apresentada à trova, se apaixonou pelo estilo. Trovas Sobre o Amor
  • 46. Do momento em que te olhei, meu coração se alegrou, senti que me apaixonei, e nosso amor prosperou. Hoje admito que mudei, esperava este momento, pois desde quando te olhei, não me sai do pensamento. Se brilham tanto ao me ver, são olhos de apaixonado, meu pensamento a querer, ter você sempre ao meu lado. A saudade é engraçada, por mais que nós a matemos, não perece, a desgraçada, com mais vida ainda a temos. E só o calor de meus braços pra esquentar seu coração e dar fim, com meus abraços, em tamanha solidão. Tamirys Morais – MG Vanda Salles – RJ
  • 47. MiniBio Fluminense de Italva, reside em São Gonçalo, professora aposentada, poeta, escritora, artista plástica, graduada em letras e arteterapia pela UERJ, edita o blog Museu Pos Moderno de Educação - http://wwwmuseuposmodernodeeducacao.blogspot.com.br/ e promove eventos culturais como I Encontro Estudantil de Arte Contemporânea, realizado entre os dias 25 e 27 de maio de 2017. BREVE
  • 48. Rapariga, não me diga nem de leve, ninguém se atreve? Como? Gomo? Aprumo e sigo Remando contra a corrente. Chego. Breve. Breve! @ Vanda Lúcia da Costa Salles – RJ 2/4/2017