1) O documento fala sobre Jesus ter transportado a árvore do Evangelho da Palestina para o Brasil.
2) A Palestina não aceitou bem os ensinamentos de Jesus, então Ele escolheu o Brasil para espalhar Seu Evangelho.
3) Uma equipe espiritual preparou cuidadosamente o Brasil para receber a árvore do Evangelho, incluindo seu formato de coração e ausência de grandes desastres naturais.
1. “— Ismael, manda o meu coração que doravante sejas
o zelador dos patrimônios imortais que constituem a
Terra do Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de
trabalhador devotado da minha seara, como a recebi
no coração, obedecendo a sagradas inspirações do
Nosso Pai. Reúne as incansáveis falanges do infinito,
que cooperam nos ideais sacrossantos de minha
doutrina, e inicia, desde já, a construção da pátria do
meu ensinamento. Para aí transplantei a árvore da
minha misericórdia e espero que a cultives com a tua
abnegação e com o teu sublimado heroísmo. Ela será
a doce paisagem dilatada do Tiberíades, que os
homens aniquilaram na sua voracidade de carnificina.
(...)
2. Guarda este símbolo da paz e inscreve
na sua imaculada pureza o lema da tua
coragem e do teu propósito de bem
servir à causa de Deus e, sobretudo,
lembra-te sempre de que estarei
contigo no cumprimento dos teus
deveres, com os quais abrirás para a
humanidade dos séculos futuros um
caminho novo, mediante a sagrada
revivescência do Cristianismo.”
3. O Espírito Humberto de Campos, no seu
livro psicografado por Chico Xavier e que
tem como título estas palavras: "Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho",
nos afirma que Jesus transportou a
árvore do Evangelho, da Palestina para o
Brasil. Por que Jesus fez isso? Terá sido
privilégio nosso? O que fizemos para
merecê-lo? Se não foi privilégio, o que
aconteceu, para que essa árvore
plantada inicialmente na Palestina, não
4. Inicialmente, foi a Palestina, a Terra
escolhida para espalhar a semente do
seu Evangelho. Mas, grande número dos
que ali habitavam, estavam dominados
pelo orgulho, pela ambição, pela sede
de poder e grandezas, a ponto de não o
aceitarem como o Messias Prometido,
só por não ter nascido no seio da
nobreza.
5. Ele se apresentou ao Mundo, como filho
de um humilde carpinteiro. Ali, as suas
lições tiveram pouco eco. Poucos o
ouviram e poucos O seguiram. Então,
Ele escolheu outra Terra, para
novamente semear o Seu Evangelho.
Não havendo eco na Palestina, Jesus
escolheu o Brasil para porta-voz das
Suas lições.
6. Fomos nós os escolhidos, mas, não por privilégio. Por
missão. Foi-nos confiada a tarefa de
aprender, vivenciar, e espalhar os seus
ensinamentos. Então. repetiu-se no
Brasil, o que aconteceu na Palestina,
quando se aproximou o momento da
Sua vinda. Houve naquela ocasião, todo
um preparo, para o bom êxito do Seu
nascimento.
No Brasil, aconteceu o mesmo.
7. Verificando o nosso Mestre que havia chegado
a época para transplantar a sua árvore, tendo
já escolhido a Terra que iria recebê-la, mais
uma vez uma grande equipe espiritual foi
convocada. Não se tem conhecimento, mas, é
possível que tenha sido a mesma que tudo fez
na Palestina; e tomou todos os cuidados para
que novamente, tudo saísse a contento. Essa
equipe cuidou da nossa Terra a partir da
forma geográfica, semelhante a um coração;
cuidou também da sua estrutura. Aqui, não
temos as grandes catástrofes, tais como:
terremotos, vulcões, maremotos, furacões,
8. Tudo isso foi porque esta Terra se
transformaria mais tarde na Pátria do
Evangelho e como tal, faziam-se
necessários todos esses cuidados, para
que o seu povo, não estando às voltas
com as grandes catástrofes, pudesse se
dedicar mais à árvore que para cá seria
transportada.
9. Humberto de Campos no seu livro nos faz um
relato do nascimento do Brasil. Não um relato
histórico. Ele apresenta o aspecto espiritual
desse fato. Ele fala das providências tomadas,
desde muito antes da viagem de Cabral e, à
medida que mostra o trabalho e o cuidado
dos Espíritos que acompanharam e
participaram de cada episódio, nos esclarece
também sobre a missão evangélica do Brasil.
O seu relato é muito cheio de beleza e poesia.
Em muitas ocasiões, ele nos mostra o diálogo
de Jesus, no mundo espiritual, com os Seus
mensageiros, à medida que vai traçando
10.
11. 877. Da necessidade que o homem tem
de viver em sociedade, nascem-lhe
obrigações especiais?
12. “Certo e a primeira de todas é a de
respeitar os direitos de seus
semelhantes. Aquele que respeitar essas
diferenças procederá sempre com
justiça. No vosso mundo, porque a
maioria dos homens não pratica a lei da
justiça, cada um usa de represálias. Essa
a causa da perturbação e da confusão
em que vivem as sociedades humanas.
A vida social outorga direitos e impõe
deveres recíprocos.”
13. 879.Qual seria o caráter do homem que
praticasse a justiça em toda a sua
pureza?
14. “O do verdadeiro justo, a exemplo de
Jesus, porquanto praticaria também o
amor do próximo e a caridade, sem os
quais não há verdadeira justiça.”
15. — Brasileiros, ensarilhemos, para sempre,
as armas homicidas das revoluções!...
Consideremos o valor espiritual do nosso
grande destino. Engrandeçamos a pátria no
cumprimento do dever pela ordem, e
traduzamos a nossa dedicação mediante o
trabalho honesto pela sua grandeza!
Consideremos, acima de tudo, que todas as
suas realizações hão de merecer a
luminosa sanção de Jesus, antes de se
fixarem nos bastidores do poder transitório
16. Nos dias de provação, como nas horas
de venturas, estejamos irmanados numa
doce aliança de fraternidade e paz
indestrutível, dentro da qual deveremos
esperar as claridades do futuro. Não nos
compete estacionar, em nenhuma
circunstância, e sim marchar, sempre,
com a educação e com a fé realizadora,
ao encontro do Brasil, na sua admirável
espiritualidade e na sua grandeza
imperecível!