1. REDAÇÃO DISSERTATIVA-
ARGUMENTATIVA
A dissertação é dividida em TRÊS partes – Introdução, desenvolvimento e
conclusão.
Na dissertação NUNCA usamos: eu, eu acho, eu acredito, na minha opinião e etc.
Isto porque ela devem ser escritas na 3° pessoa do singular. O certo seria: sabe-
se, deve-se, importante se faz, tem-se.
OU em último caso, 3ª pessoa do plural: devemos, podemos, sabemos, e palavras
conjugadas da mesma
Também deve-se EVITAR "Todo mundo", "todo o planeta", "todas
pessoas", "todos". Pois a dissertação não admite generalização. Logo, devemos
usar "a maioria", "grande parte", "parcela da população", um significativo número"
etc.
2. Introdução
A introdução como o próprio nome já diz é onde é mostrado ao
leitor o assunto que será abordado ou o ponto de vista que será
defendido. O ideal é que seja feito não muito extenso para não
cansar o leitor, mas que exclame perfeitamente o assunto que será
abordado nos próximos parágrafos.
A introdução deve ser elaborada em um parágrafo de
aproximadamente 5 linhas, só em UM parágrafo, NUNCA mais do
que um parágrafo.
3. Desenvolvimento
O desenvolvimento da sua redação será a parte onde você
mostrará seus argumentos para defender ou explicar o
assunto, coloque no texto todas as informações necessárias, mas
sempre de forma clara e explicativa. Esteja sempre atento ao que
escreve, se possível revise bem o desenvolvimento da sua redação
para que não escreva coisa sem nexo.
O desenvolvimento deve ser elaborado de 1 à 3 parágrafos, sendo
o mais recomendado 2 parágrafos, de 5 a 8 linhas cada um.
4. Conclusão
A conclusão é o encerramento da dissertação, portanto nunca apresente
informações novas nela; se ainda há argumentos a serem discutidos, não
inicie a conclusão. Ela ressalta o que já foi dito, ou traz uma POSSÍVEL
solução.É parte de fechar a sua redação dissertativa, é hora de mostrar ao
leitor o seu pensamento final sobre esse assunto.
Este parágrafo deve concluir toda a redação, e não apenas o argumento do
último parágrafo do desenvolvimento. A conclusão deve ser elaborada em
um parágrafo de aproximadamente 5 linhas, no máximo 8. NUNCA mais que
um parágrafo.
Comece sempre a conclusão com palavras como: logo, portanto, por
isso, por conseguinte, assim, então, desta forma... Com isso, vai estar
mostrando ao leitor que você está concluindo a sua redação
6. Tema: Redução da menoridade no
Brasil.
Na sociedade atual, muitos crimes vêm sendo cometidos por
infratores menores de dezoito anos. As penas a eles aplicadas são
relativamente pequenas e não os inibem de praticar novos delitos. A
maioria destes jovens, contudo, são de regiões periféricas e não têm o
devido acesso á educação.
É de se notar que o crescente número de infrações realizadas por
crianças e adolescentes, aparentemente, só tende a aumentar, tal como
vem acontecendo. Crimes como roubo e tráfico se mostram cada vez mais
presente nas ações destes jovens.
A falta de estudo e de condições sociais favoráveis, certamente, é um
ponto que fortalece o envolvimento com ações criminosas.
Dispersos, tratados com descaso e sem perspectiva, muitos jovens veem
no crime a possível solução para seus problemas.
A necessidade de se diminuir a menoridade penal, nas condições
atuais, de fato, se mostra gritante. Contudo, no dia que o país investir em
educação e não em formas de conter os efeitos gerados pela falta
desta, talvez, sequer precisemos de penas.
7. Tema: Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado.
(enem 2011).
Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar novas maneiras de se
comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são apenas alguns dos vários exemplos de meios
comunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais
recente e talvez o mais fascinante desses meios, são as redes virtuais, consagradas pelo uso, que
se tornam cada vez mais comuns.
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais) mais acessadas do
mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas se tornou tamanha que não ter uma página
nessas redes é praticamente como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Através desse
novo meio as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro, compartilham ideias e
opiniões, organizam movimentos, como os que derrubaram governos autoritários no mundo
árabe e, literalmente, se mostram para a sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e
reflexão para saber até que ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem.
Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos custar caro e colocar
em risco a integridade da nossa imagem perante a sociedade. Afinal, a partir do momento em que
colocamos informações na rede, foge do nosso controle a consciência das dimensões de até onde
elas podem chegar. Sendo assim, apresentar informações pessoais em tais redes pode nos tornar
um tanto quanto vulneráveis moralmente.
Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham
plena consciência de que tornar pública determinadas informações requer cuidado e, acima de
tudo, bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso
poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias comunidades virtuais
através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua eficiência e sucesso como objeto da
comunicação, serão, certamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de
seu uso e os cuidados necessários para tal.