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O exílio em Londres, a
Economia Política e O
Capital
 Com a derrota do proletariado nas
jornadas revolucionárias de 1848-49
na Europa, o início da contra
revolução burguesa, a instauração de
processos judiciais e a criminalização
dos revolucionários.
 Marx afastou-se temporariamente dos
estudos de economia política, que só
retomou progressivamente nos anos
seguintes, durante o exílio;
• Marx, demonstra um profundo e
minuncioso conhecimento das categorias e
do funcionamento da estrutura econômica
capitalista. Constitui uma rigorosa análise
da lógica da exploração do trabalho pelo
capital, da base econômica em que se
funda a dominação capitalista sobre o
trabalho assalariado e da luta de classes
moderna.
 Na vida cotidiana da sociedade
burguesa, parece que, ao contratar
os seus trabalhadores assalariados,
digamos por uma jornada de 8 horas
diárias, os capitalistas lhes pagam
todo o trabalho realizado;
• Os trabalhadores são levados a pensar
que recebem por todo o trabalho
desenvolvido e os próprios capitalistas e
governos se esforçam por apresentar as
suas relações econômico-sociais como as
mais justas da história.
• Os assalariados modernos têm
formalmente a aparência de liberdade,
quando se trata de escolher para quem
quer trabalhar, mas, se não trabalham,
morrem de fome, passam as mais terríveis
necessidades.
• O capitalista troca seu dinheiro pela
utilização da força de trabalho durante uma
determinada jornada, por tantas horas de
trabalho;
• O salário é o preço da força de trabalho:
“salário é apenas o nome especial dado ao
preço da força de trabalho, a que se
costuma chamar preço do trabalho; é
apenas o nome dado ao preço dessa
mercadoria particular que só existe na
carne e no sangue do homem”.
•Dessa forma, o trabalhador, ao receber pelo
uso de sua força de trabalho o seu preço, o
salário, recebe na verdade uma determinada
quantia que pode ser trocada por uma
determinada quantidade de produtos (bens e
serviços) necessários à sua reprodução e da
sua família.
 A força de trabalho sempre foi
mercadoria? Marx responde que não.
Para ele, o trabalho nem sempre foi
trabalho assalariado, isto é, trabalho
livre. O servo só vende uma parte de
sua força de trabalho. Não é ele quem
recebe um salário do proprietário da
terra: ao contrário, é o proprietário da
terra quem recebe dele um tributo.
 Segundo Marx: “os homens não agem
apenas sobre a natureza, mas
também uns sobre os outros. Eles
somente produzem colaborando entre
si de um modo determinado e
trocando entre si as suas atividades.
 Para produzirem, contraem
determinadas ligações e relações
mútuas, e é somente no interior
desses vínculos e relações sociais
que se efetua a sua ação sobre a
natureza, isto é, que se realiza a
produção.” 153
 A existência de uma classe que
possui apenas sua capacidade de
trabalho é uma condição preliminar
necessária ao capital. Somente
quando o trabalho materializado,
passado, acumulado, domina sobre o
trabalho vivo, imediato, é que o
trabalho acumulado se transforma em
capital (...).
 Consiste no fato de o trabalho vivo
servir ao trabalho acumulado como
meio para manter e aumentar o seu
valor de troca.156
 Na sociedade capitalista, a
concorrência entre os capitais
estimula a introdução de novas
técnicas e métodos de organização do
trabalho na fábrica, tendo em vista o
aumento da produtividade, a produção
de mais mercadorias e a acumulação
de trabalho excedente.
 É assim que os capitalistas podem
vencer uns aos outros e conquistar
mercados. Devem, pois, vender as
suas mercadorias a um preço menor
que as mercadorias de outros.
 Divisão do trabalho
 Teoria da mais -valia
Salário:
 É a expressão em dinheiro do valor da
força do trabalho.
 Valor da força do trabalho é determinado
pela quantidade necessária para sua
produção.
 Ao comprar a força de trabalho do operário
e ao pagar seu valor o capitalista, adquire
o direito consumir ou usar mercadoria.
 O capital tenta extrair maior quantidade de
valor da mercadoria(força de trabalho).
Quanto o trabalhador, quanto mais
organizados os trabalhadores, mais
conseguirão arrancar dos capitalistas,
melhores condições de trabalho.
 Nas sociedades viviam em relações
sociais de cooperação.
 Ao surgir as sociedades classistas a
força de trabalho é explorada pela
classe dominante nas várias
formações econômico-sociais, na
propriedade privada
 ex: Sociedade escravagista antiga, os
escravos pelos ricos, no feudalismo
os camponeses no trabalho servil, sob
o capitalismo. O proletariado e
assalariado, pela industria, comercio ,
agrária, financeira e bancaria
 Nenhuma formação social pode existir
sem trabalho, sem relação de ser
criada, e as condições de vida devem
ser satisfeita (meios de produção e de
subsistência).
 Segundo Marx: " A riqueza das
sociedades é a imensa acumulação
de mercadorias que satisfaz as
necessidades humanas. (camponês,
artesão).
Forma que sintetiza a Produção
Mercantil Simples:
 M (Mercadoria). D (Dinheiro)
(Mercadoria-Economia Capitalista:
Compra de mercadorias
 (força de trabalho e meios de
produção) produz mercadoria novas
para venda e a sua realização em
dinheiro, para acúmulo do capitalista.
O capitalismo
 É a única formação econômica que
generalizou a produção de
mercadorias internalizou o comercio e
coisas como saúde, educação,
previdência, órgãos humanos,
pessoas, conhecimentos são
transformados e valores de troca e
negociados.
 O trabalhador trabalha sob o controle
de capitalista que deve realizar de
maneira apropriada, sem desperdício
de matéria prima e cuidados com a
ferramenta de trabalho. O preço da
força de trabalho o salário depende
da oferta e procura, mas sofre os
condicionantes da luta de classes,
pois os trabalhadores lutam para
obterem melhores salários e
melhores condições de trabalho.
 A obra O Capital, de Karl Marx,
desvenda o segredo da produção
capitalista, da riqueza social e da
acumulação de capital.
 A riqueza do capitalista não é produto
de sua natural capacidade de
negociar,como defendiam teóricos
burgueses anteriores de Marx(e também
posteriores a ele),nem da proteção
divina ,como imaginavam os outros, mas
da exploração da força assalariada na
base da propriedade privado dos meios
de produção.
 Ele também analisa a parte sobre a
lei geral da acumulação capitalista, a
tendência do capitalismo de produzir,
de um lado, uma imensa quantidade
de riqueza, acumulada pela
burguesia e, de outro, uma enorme
miséria, vivenciada cotidianamente
pelos trabalhadores.
 Outro problema fundamental na
análise econômica de Marx, em O
Capital, está ligado ao fenômeno das
crises econômicas do capitalismo, que
ao contrário dos economistas
burgueses, que defendiam um
suposto equilíbrio permanente do
mercado e desprezavam a
importância das crises, Marx
demonstrou o caráter cíclico da
economia capitalista.
Referência
 SIQUEIRA, Sandra M. M.; PEREIRA,
Francisco. MARX E ENGELS Luta de classes,
Socialismo Científico e Organização
Política. Salvador: Lemarx, 2014. 179 p.
Disponível em:
<http://www.lemarx.faced.ufba.br/arquivo/marx-
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em: 24 ago. 2015

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Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
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O exílio em Londres, a Economia Política e O Capital

  • 1. O exílio em Londres, a Economia Política e O Capital
  • 2.  Com a derrota do proletariado nas jornadas revolucionárias de 1848-49 na Europa, o início da contra revolução burguesa, a instauração de processos judiciais e a criminalização dos revolucionários.  Marx afastou-se temporariamente dos estudos de economia política, que só retomou progressivamente nos anos seguintes, durante o exílio;
  • 3. • Marx, demonstra um profundo e minuncioso conhecimento das categorias e do funcionamento da estrutura econômica capitalista. Constitui uma rigorosa análise da lógica da exploração do trabalho pelo capital, da base econômica em que se funda a dominação capitalista sobre o trabalho assalariado e da luta de classes moderna.
  • 4.  Na vida cotidiana da sociedade burguesa, parece que, ao contratar os seus trabalhadores assalariados, digamos por uma jornada de 8 horas diárias, os capitalistas lhes pagam todo o trabalho realizado;
  • 5. • Os trabalhadores são levados a pensar que recebem por todo o trabalho desenvolvido e os próprios capitalistas e governos se esforçam por apresentar as suas relações econômico-sociais como as mais justas da história. • Os assalariados modernos têm formalmente a aparência de liberdade, quando se trata de escolher para quem quer trabalhar, mas, se não trabalham, morrem de fome, passam as mais terríveis necessidades.
  • 6. • O capitalista troca seu dinheiro pela utilização da força de trabalho durante uma determinada jornada, por tantas horas de trabalho; • O salário é o preço da força de trabalho: “salário é apenas o nome especial dado ao preço da força de trabalho, a que se costuma chamar preço do trabalho; é apenas o nome dado ao preço dessa mercadoria particular que só existe na carne e no sangue do homem”.
  • 7. •Dessa forma, o trabalhador, ao receber pelo uso de sua força de trabalho o seu preço, o salário, recebe na verdade uma determinada quantia que pode ser trocada por uma determinada quantidade de produtos (bens e serviços) necessários à sua reprodução e da sua família.
  • 8.  A força de trabalho sempre foi mercadoria? Marx responde que não. Para ele, o trabalho nem sempre foi trabalho assalariado, isto é, trabalho livre. O servo só vende uma parte de sua força de trabalho. Não é ele quem recebe um salário do proprietário da terra: ao contrário, é o proprietário da terra quem recebe dele um tributo.
  • 9.  Segundo Marx: “os homens não agem apenas sobre a natureza, mas também uns sobre os outros. Eles somente produzem colaborando entre si de um modo determinado e trocando entre si as suas atividades.
  • 10.  Para produzirem, contraem determinadas ligações e relações mútuas, e é somente no interior desses vínculos e relações sociais que se efetua a sua ação sobre a natureza, isto é, que se realiza a produção.” 153
  • 11.  A existência de uma classe que possui apenas sua capacidade de trabalho é uma condição preliminar necessária ao capital. Somente quando o trabalho materializado, passado, acumulado, domina sobre o trabalho vivo, imediato, é que o trabalho acumulado se transforma em capital (...).
  • 12.  Consiste no fato de o trabalho vivo servir ao trabalho acumulado como meio para manter e aumentar o seu valor de troca.156
  • 13.  Na sociedade capitalista, a concorrência entre os capitais estimula a introdução de novas técnicas e métodos de organização do trabalho na fábrica, tendo em vista o aumento da produtividade, a produção de mais mercadorias e a acumulação de trabalho excedente.
  • 14.  É assim que os capitalistas podem vencer uns aos outros e conquistar mercados. Devem, pois, vender as suas mercadorias a um preço menor que as mercadorias de outros.  Divisão do trabalho  Teoria da mais -valia
  • 15. Salário:  É a expressão em dinheiro do valor da força do trabalho.  Valor da força do trabalho é determinado pela quantidade necessária para sua produção.  Ao comprar a força de trabalho do operário e ao pagar seu valor o capitalista, adquire o direito consumir ou usar mercadoria.  O capital tenta extrair maior quantidade de valor da mercadoria(força de trabalho). Quanto o trabalhador, quanto mais organizados os trabalhadores, mais conseguirão arrancar dos capitalistas, melhores condições de trabalho.
  • 16.  Nas sociedades viviam em relações sociais de cooperação.  Ao surgir as sociedades classistas a força de trabalho é explorada pela classe dominante nas várias formações econômico-sociais, na propriedade privada
  • 17.  ex: Sociedade escravagista antiga, os escravos pelos ricos, no feudalismo os camponeses no trabalho servil, sob o capitalismo. O proletariado e assalariado, pela industria, comercio , agrária, financeira e bancaria
  • 18.  Nenhuma formação social pode existir sem trabalho, sem relação de ser criada, e as condições de vida devem ser satisfeita (meios de produção e de subsistência).  Segundo Marx: " A riqueza das sociedades é a imensa acumulação de mercadorias que satisfaz as necessidades humanas. (camponês, artesão).
  • 19. Forma que sintetiza a Produção Mercantil Simples:  M (Mercadoria). D (Dinheiro) (Mercadoria-Economia Capitalista: Compra de mercadorias  (força de trabalho e meios de produção) produz mercadoria novas para venda e a sua realização em dinheiro, para acúmulo do capitalista.
  • 20. O capitalismo  É a única formação econômica que generalizou a produção de mercadorias internalizou o comercio e coisas como saúde, educação, previdência, órgãos humanos, pessoas, conhecimentos são transformados e valores de troca e negociados.
  • 21.  O trabalhador trabalha sob o controle de capitalista que deve realizar de maneira apropriada, sem desperdício de matéria prima e cuidados com a ferramenta de trabalho. O preço da força de trabalho o salário depende da oferta e procura, mas sofre os condicionantes da luta de classes, pois os trabalhadores lutam para obterem melhores salários e melhores condições de trabalho.
  • 22.  A obra O Capital, de Karl Marx, desvenda o segredo da produção capitalista, da riqueza social e da acumulação de capital.  A riqueza do capitalista não é produto de sua natural capacidade de negociar,como defendiam teóricos burgueses anteriores de Marx(e também posteriores a ele),nem da proteção divina ,como imaginavam os outros, mas da exploração da força assalariada na base da propriedade privado dos meios de produção.
  • 23.  Ele também analisa a parte sobre a lei geral da acumulação capitalista, a tendência do capitalismo de produzir, de um lado, uma imensa quantidade de riqueza, acumulada pela burguesia e, de outro, uma enorme miséria, vivenciada cotidianamente pelos trabalhadores.
  • 24.  Outro problema fundamental na análise econômica de Marx, em O Capital, está ligado ao fenômeno das crises econômicas do capitalismo, que ao contrário dos economistas burgueses, que defendiam um suposto equilíbrio permanente do mercado e desprezavam a importância das crises, Marx demonstrou o caráter cíclico da economia capitalista.
  • 25. Referência  SIQUEIRA, Sandra M. M.; PEREIRA, Francisco. MARX E ENGELS Luta de classes, Socialismo Científico e Organização Política. Salvador: Lemarx, 2014. 179 p. Disponível em: <http://www.lemarx.faced.ufba.br/arquivo/marx- engels-luta-socialismo-organizacao.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2015