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O Jornal da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal 
                                         Setembro ‐ Dezembro 2009 




                                      Pág. 34 


                                                                                         Pág. 33 
                                                            Pág. 43 
                           Pág. 11 
                                          ANIMAÇÃO CULTURAL 

                                           Pág. 19 ‐ 21 




                                                 HALLOWEEN 
        Pág. 7 ‐ 9                                                       Pág. 22 ‐ 25 


                           Pág. 18                  Pág. 30 




                                                                       SUGESTÕES DE CINEMA 
                                                                              
           ESTUDO  
                                                                             ESTREIAS 
    ACOMPANHADO EM 
                                                                              
            ACÇÃO                                Pág. 31 
                                                                              
    ∗ PLANO DE ESTUDO 
                                                                              
    ∗ CADERNO DIÁRIO 
                                                                             Pág. 45 
    ∗ HISTÓRIAS 
                                  Pág. 16 ‐  17 
            Pág. 3 ‐ 6 

 
EDITORIAL 
 
Ei‐lo! Mais um Sabichão que sai do prelo, carrega‐
dinho de novidades! Pela mão de uma nova equipa 
coordenadora,  de  rosto  ligeiramente  diferente, 
mas  sem  transformações  de  monta  naquilo  que 
tem sido, desde a primeira hora, a sua grande fina‐
lidade – divulgar muito do que acontece, do que se 
cria e produz, na nossa Escola. 
 
De todos os quadrantes, curriculares e não curricu‐
lares,  surgem  notícias  de  eventos,  comemorações, 
visitas,  textos,  poemas,  desenhos,  dança,  despor‐
to… uma panóplia daquilo que representa o que a 
nossa comunidade escolar é capaz de realizar com 
arte  e  engenho,  apostada  em  levar,  o  mais  longe 
possível, a sua missão de educação dos mais novos,                   iÉàÉá wx âÅ ÑÜ™áÑxÜÉ atàtÄ x wx âÅ TÇÉ
de encaminhamento e preparação para a vida. 
 
                                                                      aÉäÉ v{x|É wx átØwx? ÑÜÉzÜxááÉ x áâvxááÉá4
É  com  uma  enorme  vontade  de  fazer  chegar  a 
todos  os  cantos  do  nosso  meio  e,  quiçá,  da  nossa 
região  e  do  nosso  país,  uma  amostra,  mesmo  que 
“acanhada” e pouco representativa, daquilo que é 
o trabalho de todos: alunos, professores, funcioná‐
rios, comunidade, que mais este número do nosso                       
Jornal passa a existir.                                              Nesta edição: 
                                                                      
Com votos de que o leitor goste de o apreciar tanto                  O que fazem os alunos  ...........................  3 ‐ 13 
como nós, equipa responsável, nos entusiasmámos 
em  fazê‐lo  surgir,  expressamos  os  nossos  desejos               O que fazem os professores/Serviços especializa‐
de um bom Natal e de um Ano Novo 2010 cheio de                       dos  ......................................................... 14 ‐ 18 
sucessos. 
                                                                     Alunos/Professores  ............................... 19 ‐ 34 
Por último, mas não menos importante, uma pala‐                      Cultura  ..................................................  35 ‐ 36 
vra  de  incentivo  e  de  solidariedade  para  com  os 
                                                                     Curiosidades/actualidade  .....................  37 ‐ 44 
membros da nossa comunidade que, por razões de 
fragilidade  física,  se  encontram  privados  do  nosso             Passatempos   ........................................  45 ‐ 47  
                                                                                 .
convívio. A todos eles: alunos, professora e funcio‐
nária, o abraço de toda a Escola e os votos de uma 
rápida recuperação e de um célere retorno ao seio 
da, também, sua comunidade. 

                                                          FICHA TÉCNICA 
COORDENAÇÃO: Ângela Silva, Eurico Santos e Idalina Sousa 
 
Apoio Técnico: Dúlia Silva 
 
COLABORADORES: Alexandra Prioste, Ângela Silva, Arlete Franco, Carla Leite, Carlos Vieira, Carmo Farinha, Catarina Dias, Cristina 
Aguiar, Daniel Freitas, Emanuel Gaspar, Filipe Gomes, Idalina Sousa, Isilda Tomaz, João Mancelos, João Paulo Câmara, Lisber Pon‐
tes, Lúcia Perestrelo, Luís Alves,  Manuela Alexandra Silva, Marlene Martins, Miguel Ângelo,  Nuno Reis, Nuno Santos, Rui Teixei‐
ra, Sara Rocha, Susana Alves,  Sérgio Jesus 
 
AGRADECIMENTOS: Agradecemos a todos: alunos, professores, funcionários, que tornaram possível a realização do Jornal Escolar 
“Sabichão”. 

2
Estudo Acompanhado 
                            


                Contrato de estudo 
  

 1.  Ser assíduo e pontual. 
 2.  Aplicar o seu horário de estudo. 
 3.  Ter um bom comportamento. 
 4.  Fazer sempre os trabalhos de casa. 
 5.  Ter  o  caderno  diário  organizado  e  com  os 
 registos em dia. 
 6.  Participar activamente nas aulas. 
 7.  Trazer os materiais necessários às aulas. 
 8.  Manter os portefólios organizados. 
 9.  Arquivar  as  fichas  de  trabalho  e  os  testes 
 ordenadamente. 
 10. Estar atento nas aulas. 
 11. Saber gerir o seu tempo livre. 
 12. Expor as suas dúvidas aos professores. 
 13. Estudar todos os dias. 
 14. Aplicar‐se e empenhar‐se nas suas actividades. 
 15. Utilizar um local de estudo adequado. 
 16. Anotar as datas dos testes. 
 17. Registar as correcções dos testes. 
 18. Ser responsável em todas as disciplinas. 
 19. Preparar‐se  para  os  testes  com  uma  semana  de 
 antecedência. 


                                             Plano de estudo: 
                  
                 1.  Preparar os materiais necessários ao estudo. 
                 2.  Utilizar um local de estudo adequado. 
                 3.  Começar o estudo pelas disciplinas em que sente mais necessi‐
                 dade/dificuldade. 
                 4.  Intercalar  o  estudo  com  as  disciplinas  de  dificuldade  média/
                 fácil. 
                 5.  Realizar  um  intervalo  (5/10  minutos)  de  descanso  entre  cada 
                 sessão de estudo. 
                                                                                            7º1

     Professoras: Isilda Tomaz / Carla Leite  




3 
Não há comprimidos mágicos!                         Estudo Acompanhado 
    Vocês sabiam que não existem comprimidos mágicos para tornar maus em bons alunos? Pois é, lamento 
    mas não há! No entanto, existem procedimentos para alcançar o sucesso. Após alguma reflexão, os alunos 
    do 7º1 chegaram a algumas conclusões. Lê‐as com atenção, pois “quiçá”, tu, aluno desta escola, possas 
    tornar‐te um mágico da aprendizagem! 




    Sou um caderno. A minha dona chama‐se Ana 
    Paula.  Sou  um  caderno  organizado,  limpinho,  Sou  um  caderno.  A  minha  dona  chama‐se  Daniela. 
    todo  arranjado,  não  tenho  gatafunhos,  nem  Quando começou o ano, a minha dona não me tratava 
    borrões,  nem  nódoas.  Gosto  muito  da  minha  como  eu  queria.  Ela  passou‐me  a  limpo  e  agora  sinto‐
    dona, pois ela faz tudo por mim! Os professo‐ me mais feliz! Estou sem gatafunhos, nódoas, borrões e 
    res  gostaram  muito  da  minha  organização.  estou limpo e arranjado. Sinto‐me feliz e ajudo a minha 
    Estou muito feliz!                             dona a ter um bom estudo. 

                                        Ana Paula, 7º1                                                    Daniela, 7º1 


                                                                    Eu sou um caderno e tenho uma dona chamada 
    ‐  Olá,  Sou  um  caderno!  Chamo‐me  Vidinha.  Quando          Micaela.  Queria  falar‐vos  um  pouco  da  minha 
    me  abrem,  a  primeira  coisa  que  vêem  é  uma  folha        vida. 
    branca,  pois  o  meu  dono  esqueceu‐se  de  fazer  o          ‐ Antes eu era um caderno muito mal organiza‐
    separador do primeiro período. Umas páginas mais à              do,  visto  que  a  minha  dona  não  se  importava 
    frente, a caligrafia é mal feita e tenho muitos espaços         comigo. Eu parecia um arco‐íris. 
    em branco. Porquê? Eu não estou muito triste! Toda‐             No  entanto,  parece  que  ela  acordou  e,  agora, 
    via,  os  títulos  estão  a  vermelho.  Pelo  menos  isso!      pareço  um  rei,  pois  estou  bem  organizado  e 
    Quando virem o meu dono, digam‐lhe para melhorar                feliz! 
    a  sua  caligrafia,  e  já  agora,  eu  chamo‐me  Rui  Costa    Neste momento, gosto mais dela! Até os profes‐
    Vidinha.  Se  eu  podia  ter  um  caderno  bem  organiza‐       sores  me  elogiam!  Já  não  sou  uma  das  vergo‐
    do? Poder podia! Mas não era a mesma coisa!                     nhas  da  minha  turma.  Espero  que  os  meus 
                                       Rui Costa Vidinha, 7º1       outros  amigos  tenham  a  mesma  sorte  do  que 
                                                                    eu!                                      Micaela, 7º1 



4
A girafa e o rato                                                    Estudo Acompanhado 
     Numa  tarde  de  verão,  na  floresta,  o  Rato  estava  a 
                                                                      O macaco e a raposa 
     passar e a Girafa disse: 
                                                                      Há muito tempo atrás, num continente desconhe‐
     ‐ És mesmo pequeno e feio, não serves para nada! 
                                                                      cido  só  havia  animais.  O  animal  mais  rápido  era  a 
     O rato não ligou e foi sempre em frente. 
                                                                      raposa. 
     No dia seguinte, o Rato passou outra vez pela Gira‐
                                                                      Um  dia,  o  macaco  estava  nas  lianas  a  andar,  a 
     fa e esta disse: 
                                                                      raposa como não gostava, disse ao macaco: 
     ‐ És mesmo pequeno que nem chegas a esta árvore. 
                                                                      ‐ Vamos fazer uma corrida, tu nas lianas e eu a cor‐
     Novamente, o Rato foi sempre em frente. 
                                                                      rer, aceitas? 
     Nesse mesmo dia, o Rato passou outra vez no mes‐
                                                                      ‐ Está bem. – Disse o macaco ansioso. 
     mo sítio e viu a Girafa com uma corda amarrada ao 
                                                                      Finalmente,  eles  foram  fazer  a  corrida.  A  raposa 
     pé. A Girafa pediu ajuda ao Rato e ele disse: 
                                                                      sendo  a  mais  rápida  começou  logo  à  frente  e  o 
     ‐ Só te ajudo com uma condição: nunca mais goza‐
                                                                      macaco foi calmamente, pois só queria divertir‐se. 
     res com ninguém mais pequeno que tu. 
                                                                      Mas,  enquanto  corria,  a  raposa  encontrou  um 
     ‐ Prometo. 
                                                                      buraco,  por  isso  não  pôde  continuar.  Quando  o 
     Então,  o  Rato  ajudou  a  Girafa  e  esta  nunca  mais 
                                                                      macaco  chegou  lá  e  como  estava  nas  lianas,  não 
     chateou ninguém. 
                                                                      parou e ganhou a corrida. A raposa ficou envergo‐
     Não devemos julgar ninguém pelo seu tamanho ou 
                                                                      nhada e pediu desculpa ao macaco por não gostar 
     aspecto. 
                                                                      da maneira como ele andava.                             
                                                Ana Paula, 7º1 
                                                                                                                            João Bruno, 7º1 

     A Raposa e a Formiga 
     Numa tarde de Verão, na casa da raposa, esta tinha convidado a formiga para almoçar. 
     ‐ Olá raposa, o almoço está pronto? 
     ‐ Está em cima da mesa. Vamos! 
     Quando lá chegaram, a formiga viu que o prato era muito grande e não queria comer porque caia e afo‐
     gava‐se. 
     No dia seguinte a formiga convidou a raposa. Esta fez o mesmo, só que o prato era tão pequeno e com 
     tão pouca quantidade de comer, que a raposa ficou chateada e acabou por ir para casa, sem almoçar. 
     ‐ Adeus Raposa! Vê se não fazes aos outros o que não queres que te façam a ti! 
                                                                                                                         Daniela, 7º1 


5 
O Camponês apaixonado 
             Estudo Acompanhado                         

                                                       Há muitos anos atrás, um belo camponês que tinha como objectivo: o amor 
da sua amada, a princesa do Reino; vivia numa humilde aldeia governada pelo Rei, ou seja, o pai da princesa. O Rei passava o dia a 
admirar a sua pedra de cristal que se situava no centro da sala principal do palácio. 
           Para além dos Bosques, numa gruta escura e assustadora, vivia um Dragão muito cruel. Ele possuía umas belas e assusta‐
doras garras, bem afiadinhas. O tal Dragão pretendia roubar a preciosa pedra de cristal, porque com ela em seu poder o Dragão 
era invisível, ou pelo menos, pensava que era. Então o Dragão decidiu ir ao palácio e roubar a pedra a meio da noite. No palácio, 
as coisas estavam como o habitual. O Rei, já ensonado, foi deitar‐se. Foi então que o Dragão apareceu e roubou a pedra sem que 
ninguém desse por isso. 
           No dia seguinte, o Rei, quando acordou deu por falta da pedra e ficou de tal forma aflito que mandou chamar todos os 
homens do Reino. O Rei, diante de todos, começou a dizer: ‐ a nossa preciosa pedra foi roubada! Precisamos de homens valentes 
para a recuperar. Já no fim da palestra, os homens avançaram. Na luta contra o Dragão, muitos homens foram derrotados, mas o 
camponês continuou, persistente e, no fim, acabou por vencer o Dragão. 
           E assim o camponês voltou ao palácio e acabou casado com a princesa. E viveram felizes para sempre. 
                                                                                                                   Bela Catarina, 7º1 


                                                           André e o feiticeiro 
 

       Há muitos e muitos anos, numa aldeia distante, morava André com a sua mulher, Joana. André era forte, corajoso, deter‐
minado e convicto. Este herói tinha como objectivo salvar a sua filha que estava num castelo, muito distante, presa, já há 10 anos. 
O herói parte à aventura e chega ao lugar onde encontra o que procura, o castelo. Este castelo ficava distante, isolado e muito 
escuro, de tal modo que metia muito medo. 
Nesse lugar, vivia um adversário perigoso, ele era um feiticeiro muito mau, cruel, poderoso e vingativo. O objectivo do vilão era a 
alma de Joana. 
        O herói defronta o feiticeiro. Em primeiro lugar, André tenta convencer o feiticeiro a deixar a sua filha sair mas este disse 
que só deixava Beatriz ir, com a alma de Joana. André, sem saber o que fazer, pensa “Se eu espetar uma faca, pelas suas costas, 
junto à marca dos seus poderes, ele perde tudo e já não pode fazer nada contra mim!”. André pega numa faca que tinha no bolso, 
espeta‐a ao pé da marca dos poderes e o feiticeiro transforma‐se num rato. André vai buscar a sua filha Beatriz muito contente. 
Este sai vencedor e quando regressa a casa, Joana fica igualmente muito contente. Sem duvida que fizeram uma festa na aldeia, 
de boas vindas a Beatriz. Portanto o feiticeiro não voltou a chatear ninguém e Beatriz voltou para a escola e recomeçou a sua vida. 
                                                                                                                      Ana Paula ,7º1 


                                                           Que amor tão forte 
 

Há muito e muito tempo, no bosque encantado, havia um enorme castelo onde viviam a fada princesa Beatriz e seus pais. Beatriz 
tinha o cabelo castanho claro, encaracolado, olhos verdes e grandes. Além disso, sua pele era branca e suave. 
O seu objectivo era encontrar um homem que realmente a amasse, mas seus pais queriam que ela casasse com um príncipe. Cer‐
to dia, Beatriz decide ir dar uma volta ao bosque. Encontrou um rapaz alto, de cabelos castanhos claros, seus olhos eram azuis e 
sua pele era ligeiramente morena. 
Apaixonaram‐se um pelo o outro, mas os pais de Beatriz não permitiam que ela o voltasse a ver. 
Afonso, assim se chamava o rapaz, foi pedir ajuda à fada Tina e ela disse para ele derrotar o dragão, tirar o diamante e pedir um 
desejo. 
Quando  chegou  à  caverna,  Afonso  encontrou  um  dragão  enorme,  vermelho,  um  autêntico  terror,  mas  conseguiu  derrota‐lo  e 
pedir um desejo. O seu desejo foi que os pais de Beatriz o aceitassem tal como ele é. 
E assim Beatriz e Afonso viveram felizes para sempre. 
                                                                                                                           Anna, 7º1 


6
Geografia 
                                      A Geografia 
A Geografia é a ciência que descreve a superfície da Terra. 
Existem dois tipos de paisagens: paisagem natural (onde predominam os elementos 
naturais, havendo no entanto poucos vestígios da actividade humana) e a paisagem 
humanizada  (aonde  é  mais  visível  a  intervenção  do  ser  humano  e  menos  perceptíveis  os  elementos  natu‐
rais). 
Uma paisagem é uma área da superfície terrestre observável de um determinado lugar. Existem dois tipos 
de observação: observação directa (quando nos deslocamos a um determinado lugar para o observarmos) e 
observação indirecta (quando estudamos um lugar através da análise de mapas, fotografias, livros e revis‐
tas). 
Mapas  são  representações  planas  da  superfície  terrestre.  A  ciência  que  permite  elaborar  mapas  e  cartas 
geográficas denomina‐se cartografia. O mapa possui quatro elementos essenciais:  o título, que identifica o 
assunto  que  está  representado  no  mapa;  a  orientação,  que  identifica  a  rosa‐dos‐ventos  ou  rumo  com  a 
direcção norte; a legenda, que é um conjunto de símbolos e de cores que nos permite a interpretação do 
mapa e a escala, que é a relação entre a distância real e a distância do mapa. 
A escala dos mapas pode ser gráfica ou numérica. A escala numérica é representada por uma fracção em 
que o valor do numerador (1) representa a distância real e o valor do denominador, a distância no mapa. A 
escala gráfica é representada por um segmento de recta, que indica a distância real e a distância no mapa. 
A localização absoluta corresponde à posição de um determinado lugar em relação a um sistema de referên‐
cia universalmente aceite, através das coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas são: a latitude, 
que é a distância angular medida a partir do Equador até ao paralelo do lugar (varia entre 0 e 90 graus para 
Norte e para Sul da linha do Equador); a longitude, que tem como ponto de referência o  semi‐ meridiano de 
Greenwich,  e varia para Este ou para Oeste desse semi‐meridiano e a altitude, que define  a distância em 
metros, medida na vertical, desde o nível médio das águas do mar até um determinado lugar. A altitude é 
positiva quando o lugar está acima do nível do mar e negativa quando está abaixo.  
                                                           
                                                                             Elaborado por: Ana Cristina, nº1, 8º1 




7 
Geografia 

      Exposição de trabalhos dos alunos do 8º ano (Geografia). Sala 1.1.




A aurora polar é um fenómeno óptico composto de um brilho observado nos céus nocturnos em regiões próximas a zonas pola‐
res, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético 
terrestre. 
 As auroras podem ser observadas nas camadas mais elevadas da atmosfera, nas proximidades dos pólos Norte e Sul da Terra. São 
um belo espectáculo de luz e cores na atmosfera à noite.  
A que ocorre no pólo Norte recebe o nome de aurora boreal, 
a do pólo Sul é conhecida como aurora austral. Elas formam 
no céu uma luminosidade difusa, que pode ser vista quando 
o Sol está baixo no horizonte. O Sol emite uma grande quan‐
tidade  de  partículas  electricamente  carregadas,  protões  e 
electrões,  que  caminham  em  todas  as  direcções.  Esse  fluxo 
de partículas recebe o nome de vento solar. Ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, essas partículas electrizadas são 
capturadas  e aceleradas  pelo  magnetismo  terrestre, que  é  mais  intenso  nas  regiões polares.  Essa  corrente  eléctrica colide com 
átomos de oxigénio e nitrogénio ‐ num processo semelhante à ionização (electrização) de gases que faz acender o tubo de uma 
lâmpada fluorescente. Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores característi‐
cas da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2 000 quilómetros. Enquanto a luz emitida pelo nitro‐
génio tem um tom avermelhado, a do oxigénio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho. 
As auroras polares podem surgir em forma de manchas, arcos luminosos, faixas ou véus. Umas têm movimentos suaves, outras 
pulsam. Surgem em alturas de cerca de 100 quilómetros de altitude. Quanto mais próximo o observador estiver dos pólos magné‐
ticos, maior a possibilidade de ver o fenómeno. 
                                                                                                                                                 Guilherme, nº10,  8º1.    




8
O  Muro  de  Berlim  foi  uma  barreira  física,  construída  pela  República  Democrática 
                                 Alemã durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando‐a 
                                 da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade 
                                 de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Repú‐
                                 blica  Federal  da  Alemanha,  que  representava  os    países  capitalistas  encabeçados 
                                 pelos Estados Unidos e a República Democrática Alemã, que representava os  países 
                                 socialistas  simpatizantes  do  regime  soviético.  Construído  na  madrugada  de  13  de 
                                 Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de 
observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este 
muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas 
de o atravessar. 
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha 
Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco 
de Leste. 
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e 
fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua exis‐
tência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de 
Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.  
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou, em 9 de 
Novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alema‐
nha Ocidental e Berlim Ocidental.  Multidões de alemães orientais subiram e  atravessaram o Muro, juntando‐se aos 
alemães ocidentais do outro lado,  numa atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro 
foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram 
usados para remover quase tudo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação ale‐
mã, que foi formalmente celebrada em 3 de Outubro de 1990. Muitos apontam este momento, também, como o fim 
da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita ao muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos 
do muro. Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava 
erguido. 
No passado dia 9 de Novembro de 2009, comemoraram‐se 20 anos da destruição do Muro de Berlim. O modo escolhi‐
do foi a criação de mil peças em dominó gigante que foram deitadas abaixo, por antigos governantes  europeus,  sim‐
bolizando a queda do regime comunista e a abertura da Europa ao sistema capitalista.         
                                                                                                      Letícia Moniz, 9º2 

9 
Visita de Estudo  ao Madeira Story Center, Forte de São Tiago  e Museu de Arte 
                       Foi no dia 26 de Novembro que se realizou uma visita 
                       de estudo ao Madeira Story Center, Forte de São Tia‐
                       go  e  Museu  de  Arte  Contemporânea.  Nesta  activida‐
                       de, realizada no âmbito de Educação Visual e Tecnoló‐
                       gica, Área de Projecto, História e Geografia de Portu‐
                       gal e Formação Cívica, participaram as turmas do 5º1 
e do 6º4. 
Foi um dia muito preenchido! A saída da escola aconteceu por volta das 9h 
e 30m, em direcção ao Madeira Story Center. Aí, os alunos puderam reco‐
lher informação diversa para o trabalho de Área de Projecto cujo tema é 
“A Vida em Determinada Época”.  
Concluída a primeira etapa da visita, dirigimo‐nos à Escola Francisco Fran‐
co onde foi servido o almoço e onde os alunos puderam conhecer as insta‐
lações de uma escola bem diferente da deles.  
Após o almoço, rumou‐se ao Forte de São Tiago onde os discentes pude‐
ram  recuar  no  tempo  e  visitar  toda  a  fortaleza,  incluindo  os  terraços,  os 
falsos para as fugas em época de invasão e as antigas celas dos prisionei‐
ros de guerra.  
De  seguida,  iniciou‐se  a  visita  ao  Museu  de  Arte  Contemporânea,  onde 
ainda está patente a exposição de “Arte Partilhada” da Fundação Milénio 
BCP.  Esta  contempla  alguns  dos  maiores  nomes  da  pintura  portuguesa, 
cujas  criações  se  situam  entre  1884  e  1992.  Assim,  os  alunos  tiveram  o 
grande  privilégio/prazer  de  contemplar  obras  de  José  Malhoa,  Bordalo 
Pinheiro,  Almada  Negreiros,  Vieira  da  Silva,  Júlio  Resende,  Nadir  Afonso, 
Cargaleiro,  Júlio  Pomar,  Paula  Rego,  José  de  Guimarães  e  tantos  outros 
grandes pintores. 
O dia não poderia terminar sem uma passagem pelo McDonald’s para lan‐
char e assim, regressar à escola com a barriga cheia, não só de cultura!  
Foi um  dia  em  grande que permitiu o  contacto directo    com a  História e 
com a Arte. Alunos e professores conviveram num ambiente sadio e infor‐
mal o que contribuiu para o estreitamento de laços entre todos e o desen‐
volvimento  de competências no âmbito do saber ‐estar.  
                                                    A professora Alexandra Silva 
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CLUBE EUROPEU 


                                         Lendas sobre a “Árvore de Natal”contadas em França.

                           No  século  XIX,  a  Árvore  de  Natal  —  também  conhecida  em  alguns  países  europeus  como  a 
                           “Árvore  de  Cristo”  ,  espalhou‐se  pelo  mundo  inteiro, 
como  símbolo  da  alegria  própria  do  Natal,  para  se  festejar  o  nascimento  do 
Divino  Infante.  Mas  muitos  séculos  antes,  consta  que  no  período  medieval, 
corria uma história muito bonita narrando que, na noite bendita do nascimen‐
to  do  Menino  Jesus,  muitas  árvores  floriam  em  pleno  inverno  em  paisagens 
cobertas pela neve...  
         Desde meados do século XVII, (…) na Alsácia, famílias enfeitavam pinheirinhos por ocasião do Natal, geralmen‐
te cobertos de neve. Nos séculos seguintes espalhou‐se o encantador costume de montar a Árvore de Natal com anji‐
nhos e estrelas nos galhos; depois com chocolates e balas. Mais tarde, as famílias foram acrescentando outros orna‐
mentos como frutas douradas, bolinhas pintadas com as mais belas cores, por vezes com grinaldas, fitas coloridas e 
velinhas, e, no alto do pinheiro, uma agulha com todas as cores do arco‐íris — assemelhava‐se a um lustre do Céu ou 
de um mundo maravilhoso, próximo do Paraíso. 
         Porém, a mais antiga lenda está na origem do pinheirinho de Natal. Conta‐se que, quando os pastores foram 
adorar o Divino Infante, decidiram levar‐Lhe frutos e flores, produzidos pelas árvores de modo prodigioso. Depois des‐
sa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam‐se elas de ter podido oferecer algo ao seu 
Criador recém‐nascido: uma, suas tâmaras; outras:  a cerejeira e a laranjeira, que haviam ofertado tanto flores quanto 
frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis...  
             O pinheiro reconheceu a sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus 
recém‐nascido,  o  que  Vos  oferecerei?  Minha  pobre  e  nula  existência?  Esta,  alegremente  Vo‐la  dedico,  com  grande 
agradecimento por me terdes criado, na vossa sabedoria e bondade”. 
             Deus comoveu‐se com a humildade do pinheiro e, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele, uma 
multidão  de  estrelinhas.  Eram  de  todos  os  matizes  que  existem  no  firmamento:  douradas,  prateadas,  vermelhas, 
azuis...  
         Quando  outro  grupo  de  pastores  passou,  levou  não  apenas  os  frutos  das  demais 
árvores, mas também o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nun‐
ca se ouvira falar! 
         E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de 
São José”.                                                                                     Carla, 6º4, Clube Europeu. 


11 
Língua Portuguesa 


                              A cigarra e as formigas 
 

      Era uma vez uma cigarra que via as formigas a trabalhar, mas esta nunca 
fazia nada e dedicava‐se a cantar. 

   Ela  só  queria  curtir  o  calor  do  sol.  Então,  ela  disse  para  as  formigas,  tam‐
bém, aproveitarem o sol. No entanto, as formigas não lhe deram ouvidos. Estas 
avisaram‐na  que  guardasse  comida  para  o  Inverno,  mas  ela  continuou  na  sua 
boa vida. 

     No  Inverno,  as  formigas  tinham  armazenado  muitos  alimentos  nas  suas 
dispensas. Entretanto, a cigarra andava à  procura  de alimento naquele frio.  

       

      A cigarra aprendeu uma grande lição, pois as formigas tinham razão. 

    Assim, a formiga deu‐lhe um pedaço de pão para a cigarra  não morrer à 
fome.  
 



   


                                                                          Trabalho Elaborado: 
                                                                        Leandro e Ricardo,5º5



12
Língua Portuguesa 
                              Descrição da câmara dos tesouros do conto “A Aia”, de Eça de Queirós 
   Eu imagino a câmara dos tesouros com uma sala gigantesca, situada na parte mais inferior do castelo, com as portas de ferro e 
com dois guardas à porta. Lá dentro havia ouro espalhado por todo o lado, armaduras em ferro com cristais, espadas e escudos 
talhadas com o melhor ouro e com a maior resistência, potes de ouro, prata e estanho encontradas nas mais profundas cavernas e 
resgatadas pelos mais aventureiros e poderosos reis, que alguma vez existiram. O chão estava coberto com o melhor mármore e 
do tecto, branco, pendiam candeeiros de pedras preciosas e cristais brilhantes. No chão havia uma porta e  ao abri‐la, existiam 
umas escadas, talhadas em ouro e prata, que iam dar a uma mini cidade de ouro com todos os maravilhosos diamantes e cristais 
alguma vez descobertos. Também imagino colares feitos com as mais belas e brilhantes pérolas encontradas no fundo do mar. Era 
assim que eu imaginava a mais bela, afortunada e grande câmara dos tesouros de sempre. 
                                                                                                                                                              Luís Alexandre, 9º1 


                                         Final diferente para o conto “A Aia”, de Eça de Queirós 
   Quando foram avisar a rainha que o tio bastardo tinha morrido, traziam também uma boa notícia à Aia: o seu filho, embrulhado 
num manto, são e salvo. Assim, a rainha para agradecer à Aia levou‐a à câmara dos tesouros para que ela escolhesse o que queria. 
A Aia, que tinha um coração bondoso, disse que não queria nada, mas a rainha para agradecer tudo o que ela tinha feito, ofereceu 
– lhe uma parte do tesouro, que deu para que a Aia construísse a sua casinha, para morar junto do seu filho.  
   Graças à grande quantidade de ouro dado pela rainha, a Aia pode construir uma bela casa e não precisar de trabalhar mais e não 
se preocupar com nada sem ser com o seu filho. Com o ouro que Sua majestade tinha dado à Aia nem ela nem o seu filho, quando 
crescesse, precisariam de trabalhar.  
   O filho da Aia passou a ir ao castelo mais vezes para brincar com o principezinho e o principezinho passou a frequentar mais a 
casa do filho da Aia para brincarem. 



                          Descrição da câmara dos tesouros do conto:”A Aia”, de Eça de Queirós
  A câmara dos tesouros tinha portas daquelas em que tínhamos de pôr código para abrir. Depois tinha mais uma por-
ta, que era toda electrónica, que abria quando aparecia alguém à sua frente.
  Os tesouros estavam dentro de vidros e só a rainha ou o rei é que os podiam abrir, porque só dava com a impressão
digital de algum deles. Na porta da câmara dos tesouros havia dois guardas, um em cada lado.
  Lá dentro encontravam-se muitos tesouros. Dentro de um dos vidros havia armas e materiais da guerra. Noutro,
encontravam-se tudo o que eram jóias, tais como: anéis, pulseiras, colares e coroas do rei e da rainha. Até havia um
tesouro que tinha as coroas dos futuros príncipes e princesas.
  Dentro dessa câmara dos tesouros existiam coisas muito lindas e maravilhosas. Havia fotos das batalhas e dos
momentos mais importantes que aconteceram no palácio. Só não existiam fotos do rapto que o tio bastardo fez, porque
foi um ataque repentino.
  E era mais ou menos assim que eu imaginaria uma descrição para a câmara dos tesouros do nosso conto.
                                                                                                                                                    Alice Nunes, 9º2



13 
Windows 7
                                  A  Microsoft  lançou,  no  passado  dia  21  de  Outubro,  a  nova  versão  do  seu 
                                  famoso sistema operativo que tem por nome “Windows 7”. Após o sucesso 
                                  falhado  do  Windows  Vista  na  substituição  do  Windows  XP  (que  ainda  é  o 
                                  sistema operativo mais usado no mundo), a Microsoft tenta redimir‐se com 
                                  o Windows Seven, corrigindo os pontos mais criticados do seu antecessor. 
                                  O Windows 7 é, sem dúvida, o sistema operativo que deveu suceder ao XP. 
Desta forma o novo sistema operativo apresenta uma interface gráfica muito bem tratada, e uma prestação, 
em termos de velocidade, muito positiva. Assim sendo, a Microsoft traz o melhor dos dois mundos: por um 
lado, a usabilidade e a beleza de uma interface gráfica que lembra muito o sistema operativo da concorrên‐
cia (MAC OS X) e por outro, a enorme velocidade e rapidez com que o sistema responde.  
Dado o meu grande interesse pela informática, e objectivamente pelos sistemas operativos, decidi participar, 
já há algum tempo, no programa BETA do Windows 7.Este programa permitia às pessoas interessadas, testar 
o novo sistema operativo de modo a detectar falhas ou erros durante a sua utilização e, desta forma, alertar 
a Microsoft, de modo a que pudesse corrigi‐los, posteriormente, na versão final. Esta abertura veio a ser um 
grande  trunfo  visto  que  muitas  pessoas  aderiram  a  esta  campanha,  tornando‐se  possíveis  clientes  deste 
novo produto e ainda ajudando no seu melhoramento. Mas afinal o que encontrei de novo? 
A aparência do Windows 7 é bastante similar à do Windows Vista. O processo de instalação, as janelas e o 
menu  praticamente  não  sofreram  alterações,  e  as  poucas  opções  de  temas  pré  instalados  também  não 
mudam radicalmente o aspecto visual do sistema. A instalação foi mais rápida inclusive, que a do Windows 
XP, e não precisei sequer de um driver para reconhecer os dispositivos do meu computador. 
O Windows 7 traz algumas diferenças relativamente ao Windows Vista. Por exemplo, a barra de tarefas, está 
um pouco mais alta e as aplicações ficam num espaço quadrado, mostrando apenas o ícone sem nome.  As 
janelas ficam sempre agrupadas, e quando passamos o rato sobre o ícone, aparece uma miniatura de cada 
janela.  Confesso  que,  no  começo,  achei  isso  um  pouco  confuso,  mas  quando  abrimos  ao  mesmo  tempo  3 
navegadores: MSN, editor de texto, media player, Itunes, etc., percebe‐se que este modo é realmente muito 
mais prático, pois cada programa ocupa menos espaço na barra de tarefas. Ponto para a Microsoft ☺ . 
Para além disto, foram feitas actualizações em alguns programas que estão incluídos no Windows, tais como 
o Microsoft Paint  e  a calculadora. 




14
Mas  o  Windows  7  não  corresponde,  simplesmente,  a  actualizações  em  alguns  programas.  O  novo  sistema 
operativo caracteriza‐se pela rapidez e estabilidade. De forma geral, o sistema responde de forma mais rápi‐
da  do  que  o  Windows  Vista  e  tem‐se  revelado  muito  mais  estável  (até  a  data  nunca  tive  um  ecrã  azul  de 
erro).  
Para  a  maioria  dos  utilizadores  que  pretendem  actualizar  os  seus  equipamentos  surgem  sempre  algumas 
questões,  uma  delas  é:  “O  meu  computador  suporta  o  Windows  7”?  A 
Microsoft  teve  um  enorme  cuidado  em 
tornar o Windows 7 menos exigente, em 
termos  de  recursos,  que  o  Windows  Vis‐
ta.  Assim  sendo,  equipamentos  com  bai‐
xos  recursos  (memoria,  disco,  etc.) 
podem “correr” esta nova versão do Win‐
dows. A Microsoft lançou, recentemente, um programa que pode ser insta‐
lado no computador e diz‐nos se o equipamento está apto ou não para instalar o Windows 7. É o “Windows 
7 Upgrade Advisor” e pode ser obtido gratuitamente a partir do seguinte endereço: http://www.microsoft.com/
downloads/details.aspx?FamilyID=1b544e90‐7659‐4bd9‐9e51‐2497c146af15&displaylang=pt‐br 

Ainda fica uma questão importante para muitos utilizadores: será que o Windows 7 representará o fim do 
Windows XP? 
Acho que é muito difícil dizer se o Windows 7 tomará conta do mercado que hoje é dominado pelo Windows 
XP. Na minha opinião, se o fizer, levará mais tempo do que a Microsoft 
espera. Isto devido ao facto de existirem alguns equipamentos que não 
estão  preparados  para  “correr”  o  Windows  7  como  foi  referido  ante‐
riormente. Além disso existe um enorme erro, do meu ponto de vista, 
que é o facto de existirem 6 versões distintas do Windows 7, o que faz 
com  que  os  utilizadores  se  sintam  confusos,  na  altura  da  escolha  da 
versão que mais se adequa às suas necessidades.  
Mesmo assim, fica uma nota muito positiva para o Windows 7 que aconselho vivamente a todos os que pen‐
sem mudar de sistema operativo: é rápido, simples de utilizar e com um visual estupendo.  


                                                                                                  Prof. Lisber Pontes 


15 
Apresentação de Projectos da Escola do Caniçal 
                        na Conferência AEPSI sobre Intervenções Eficazes em Educação 
                                                          
                       19 de Novembro de 2009, Escola Horácio Bento de Gouveia, Funchal 
No passado dia 19 de Novembro, realizou‐se na Escola Horácio Bento de Gouveia, no Funchal, a Conferência 
da AEPSI sobre intervenções eficazes em educação. 
                        A AEPSI ‐ Associação Educação & Psicologia, é uma associação que tem por objectivo o 
                        desenvolvimento de actividades científicas, de investigação, intervenção, formação e 
                        divulgação,  no  âmbito  da  psicologia  e  da  educação‐formação  (http://
                        aepsi.weebly.com). 
                        Através de mais este encontro científico pretendia‐se criar uma oportunidade para a 
                        apresentação  de  diversas  intervenções  (programas  e  não  só)  desenvolvidas  em  con‐
                        texto educativo e que tivessem apresentado provas de sucesso ou evidência de eficá‐
cia. Pretendia‐se que este evento contribuísse para o conhecimento da variedade de iniciativas úteis que são 
desenvolvidas no âmbito do nosso sistema educativo e das diversas instituições. 
Nessa conferência foram apresentados dois projectos implementados na nossa escola: o Projecto“Histórias 
da Escola para Desafiar a Indisciplina”, apresentado pelo psicólogo da escola, Filipe Gomes (sócio fundador 
da AEPSI, presidente da Mesa da Assembleia Geral e membro da comissão organizadora da Conferência) e 
pela professora Rosário Antunes (Escola Vila Mar), e o Projecto “Agir para a Igualdade”, apresentado pelas 
professoras Laíz Vieira e Arlete Franco. 
O facto de ter sido a única escola representada nessa conferência com dois projectos mereceu o elogio da 
Professora Doutora Glória Franco, responsável pelo Curso de Mestrado em Psicologia da Educação da Uni‐
versidade da Madeira e moderadora da mesa onde foram apresentados os dois projectos. A professora refe‐
riu‐se  à  nossa  escola  como  uma  escola  com  grande  dinamismo,  elogio  que 
muito nos apraz registar. 
Ambos os projectos mereceram o interesse e a curiosidade dos participantes, 
os quais destacaram o mérito dos mesmos, ao nível da intervenção nas áreas 
da indisciplina na escola e da promoção da igualdade de oportunidades entre 
homens e mulheres, bem como a necessidade do seu alargamento  a outras 
escolas da região.  
                                                                                              Psicólogo Filipe Gomes 



16
Dinamização de um Placar dedicado à Psicologia e Educação Especial  
                                              na Sala de Professores 
Este ano lectivo, numa actividade conjunta do Serviço de Psicologia e Orientação e do Serviço de Educação Especial, 
será dinamizado um placar informativo, na sala de professores, que se pretende venha a ser uma fonte de informação 
privilegiada para todos os docentes, sobre temas diversos, relacionados com a Psicologia (e, em particular, com a Psi‐
cologia da Educação) e com o Ensino Especial. 
 O placard foi inaugurado com uma apresentação das áreas de intervenção e das actividades desenvolvidas por ambos 
os  serviços  da  escola,  para  que  todos  os  professores  fiquem  a  conhecer  melhor  o  trabalho  que  os  psicólogos  e  os 
docentes da educação especial realizam nas escolas.  
O segundo tema abordado foi o da indisciplina, tema sempre muito focado de cada vez que se inicia um novo ano lecti‐
vo. Foram apresentados alguns  dos principais factores que favorecem a indisciplina assim  como diversas estratégias 
concretas para a prevenir, a utilizar pelos professores  na sala de aula. 
Mais recentemente e de forma humorística, foi abordado o tema “Como vencer a depressão?”, a partir das divertidas 
imagens do livro de Yolanda Nave: “64 Maneiras de Vencer a Depressão”. 
Aproveitamos  para  deixar  mais  alguns  conselhos  retirados  desse  livro,  os  quais  nos  podem  ajudar  a  ultrapassar  os 
momentos mais depressivos:  




                                                                                                           Psicólogo Filipe Gomes 



17 
HISTÓRIA DE UM INSTRUMENTO MUSICAL…
                                   Olá! Esta rubrica é sobre a história de um Instrumen-
                                   to Musical e vai sair em todas as edições do Jornal da
                                   Escola. Desta vez vamos falar de um instrumento da
                                   nossa região, com o nome de Braguinha…




                                                BRAGUINHA

        Foi do Minho, Douro Litoral e Beira Litoral que partiram os primeiros povoadores do arquipélago da 
Madeira. Por isso, não é de admirar que se encontrem traços comuns nas tradições musicais destas regiões. 
      A braguinha é descendente do cavaquinho, sendo, no entan‐
to, um pouco maior. Serve para se tocar a melodia (ponteado) e o 
acompanhamento (rasgado). Neste caso, toca‐se tal qual o cavaqui‐
                     nho.  O  dedo  indicador,  o  médio  e  o  anelar 
                     “rasgam” as cordas para baixo e o polegar para 
                     cima. 
                     Pode  apresentar‐se  como  instrumento  de  nítido  carácter  popular,  próprio  do  «vilão», 
                     rítmico  e  harmónico,  para  acompanhamento,  tocando‐se  rasgado. 
                     Também  surgir  como  instrumento  urbano,  citadino  e  burguês,  de 
                     tuna, melódico e apresentando‐se enquanto único elemento cantan‐
te madeirense.  
        Pensa‐se  que  o  nome  braguinha  se  relaciona  com  os  primeiros  tocadores  deste 
instrumento, porque eles usavam um casaco “braga” que vestiam sobre a camisa e sobre 
a calça. 
                                                                                                  Madeirense  com  Braga 

        Prof. Luis Nuno Alves 

18
 

        A Animação Cultural na escola, pretende criar dinâmicas que integrem o mais possível a comunidade educativa, participar 
de forma construtiva em projectos da escola e fomentar o convívio de toda a comunidade escolar. 
Durante este primeiro período realizaram‐se algumas actividades, nomeadamente: 
 


 Jantar de Boas Vindas: dia 25 de Setembro 

No dia 25 de Setembro, realizou‐se o primeiro jantar de professores, o jantar de Boas Vindas, com o objectivo de desejar a todos 
os docentes um Bom Ano Lectivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 


Dia Mundial do Professor ‐ 5 de Outubro  
        Realizou‐se, no passado dia 7 de Outubro, a comemoração do Dia do Professor, com a cooperação dos docentes Miguel 
Ângelo Sobral e Carmo Remesso, que apresentaram dois poemas: um sobre “a educação” e outro sobre “o que é ser professor. ”




Dia Mundial da Alimentação ‐ 16 de Outubro  
 
Foi comemorado, no dia 21 de Outubro, o Dia Mundial da alimentação. Foram oferecidas espetadas de fruta aos professores, com 
a colaboração das docentes  Arlete  Franco e Sara Rocha, dinamizadoras do Clube de Hábitos de Vida Saudável. 




19 
Dia de São Martinho – 11 de Novembro 
 

       No dia 11 de Novembro, comemorou‐se o Dia de São Martinho. Com a colaboração das alunas do Clube de Hábitos de Vida 
Saudável, fez‐se a  distribuição de castanhas assadas pelos docentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

       As alunas Marta Menezes e Letícia Moniz, da turma 2 do 9º ano, procederam à leitura de provérbios e de um poema sobre 
a lenda de São Martinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

       Ainda no âmbito da Comemoração do Dia de São Martinho, no passado dia 18 de Novembro, foi apresentada,
pela modalidade de Teatro do Núcleo Artístico, a peça intitulada “No dia de São Martinho Vai à Adega e Prova o Vinho!
“protagonizada pelas alunas de 6ºano.




20
Dia Internacional do Não docente – 24 de Novembro 
      No dia 26 de Novembro reuniu‐se todo o pessoal não docente para celebrar o dia do não docente. Leram‐se poemas, pro‐
vérbios e até um bolinho se comeu… 
 
 
 
 
 
 
 
 


Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres – 25 de Novembro 
      No dia 25 de Novembro, comemorou‐se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com a coo‐
peração das docentes do projecto EQUAL: Laiz Vieira e Arlete Franco que fizeram uma reflexão sobre esta temática.  Posteriormen‐
te foram distribuídos calendários, mini‐textos sobre os direitos humanos e bombons para adoçar o ambiente… 
 
 
 
 
 
 
 
                            Direitos humanos                                                                Calendário 2010 
                                       
                                       
                                       
                                       
                                       
                                       
                                       
                                       
                                       
                                       
          Gostaria de agradecer a toda a comunidade escolar: professores, funcionários e alunos, toda a disponibilidade e colabora‐
ção que mostraram, durante este 1º período, na realização das actividades programadas. 
A Animação Cultural deseja a todos um Santo Natal e um Feliz Ano Novo. 
                                                                                                                      A Animadora Cultural  
                                                                                                                               Susana Alves 



21 
De acordo com a Lei  de  Bases  do  Sistema  Educativo (art.51º), as actividades curriculares dos diferentes níveis de ensino 
devem ser complementadas por acções orientadas para a formação integral e a realização pessoal dos educandos, no sentido da 
utilização criativa e formativa dos seus tempos livres. 
       Neste sentido, o desporto escolar visa especificamente a promoção da saúde e condição física, a aquisição de hábitos e con‐
dutas  motoras  e  o  entendimento  do  desporto  como  factor  de  cultura,  estimulando  sentimentos  de  solidariedade,  cooperação, 
autonomia e criatividade, devendo ser fomentada a sua gestão pelos estudantes praticantes, salvaguardando‐se a orientação por 
profissionais qualificados. 
           Este ano, e à imagem do ano lectivo anterior, o Desporto escolar apresenta um conjunto de modalidades, nomeadamente 
o Voleibol (infantis femininos e iniciados femininos), o Futsal (infantis femininos e iniciados femininos e Juvenis Masculinos), o Bad‐
minton (todos os escalões), o Judo (todos os escalões), a Dança, o Ténis de Mesa (todos os escalões) e as Multiactividades Despor‐
tivas de Outdoor (todos os escalões). A escolha, por parte do aluno, é muita e variada, dado o facto de a escola possuir um projec‐
to de desporto.  
           Os professores responsáveis por estas equipas são os professores de Educação Física. Para saberes mais pormenores acer‐
ca de como te inscreveres e/ou do horário dos treinos, contacta os professores ou o teu professor de Educação Física. Se pertence‐
res a alguma destas equipas terás a oportunidade de jogar contra outras equipas, representando a nossa escola. As deslocações 
para os jogos são efectuadas preferencialmente aos sábados de manhã. 
        Na qualidade de Coordenadora do Desporto Escolar, desejo a todos os alunos um ano recheado de êxitos escolares e des‐
portivos.                                                                       A Coordenadora do Desporto Escolar 
                                                                                       Professora Susana Alves 
 
 
 
           O Ténis‐de‐mesa, durante este primeiro período, realizou várias concentrações internas na escola, com o intuito de pro‐
mover o núcleo.  
           No dia 25 de Novembro, oito alunos participaram num torneio inter – escolas, na Escola Básica 2º e 3º Ciclos do Porto da 
Cruz. A nossa escola obteve um 1º,2º e 3º lugares. 
           No dia 16 de Janeiro vai iniciar‐se a competição, com a primeira Concentração de Juvenis, em Santa Cruz. Durante o ano 
lectivo vão realizar ‐se sete concentrações nos diferentes escalões: Infantis, Iniciados e Juvenis. 




                                                                                             A orientadora de equipa: Susana Alves 



22
 
                                    NÚCLEO DE FUTSAL, INFANTIS FEMININOS E JUVENIS MASCULINOS 
                                                                  



                                                                                           Iniciou‐se mais um ano escolar e com ele 
                                                                                           as actividades de Desporto Escolar. Ape‐
                                                                                           sar da competição só se iniciar em Janei‐
                                                                                           ro,  os  treinos  tiveram  o  seu  início  em 
                                                                                           Outubro. 




 Núcleo infantis femininos: em cima, da esquerda para a direita: Daniela, Joana 
 Sofia, Joana, Marina, Ana, Tânia, Beatriz e Sandra. Em baixo, da esquerda para 
 a direita: Ana Lúcia, Ana Paula, Andreia, Nicole, Maria João, Susan, Andreina e 
 Micaela. 




 Os  objectivos  para  este  ano  lectivo  pas‐
 sam  essencialmente  pela  convivência, 
 espírito  de  equipa,  fair‐play,  cooperação, 
 autonomia  e  criatividade,  entre  outros 
 valores  que  o  Desporto  transmite.  Se  a 
 isto  pudermos  juntar  a  vitória,  mais  feli‐
 zes ficaremos! 

                                                                        Núcleo Juvenis Masculinos: em cima da esquerda para a direita: Frescata, Décio, Fernando,  
                                                                        José  Fernando,  “Bicas”,  Eduardo,  Sérgio  e  Carlos.  Em  baixo,  da  esquerda  para  a  direita: 
                                                                        Diogo, António, Duarte, José Paulo, Pedro e Carlos Diogo. 



                     Na  qualidade  de  orientador  de  equipa  de  futsal  do  desporto  escolar,  desejo  a 
                     todos os alunos um ano recheado de êxitos escolares e desportivos. 
                                 
                                                                                                       Professor: João Paulo Câmara 




23 
O  núcleo  de  M.D.O.  tem  vindo  a  desenvolver  várias  actividades, 
                                                           que proporcionam aos alunos inscritos, experiências variadas em 
                                                           modalidades desportivas com contacto directo com a Natureza. 
                                                           Estas  modalidades  contribuem  para  a  melhoria  das  capacidades 
                                                           coordenativas e cognitivas dos alunos. O desafio é uma caracterís‐
                                                           tica  intrínseca  deste  tipo  de  actividade,  por  isso  cada  conquista, 
                                                           em cada etapa, fará com que o participante potencie uma maior 
                                                           autoconfiança, valorize o trabalho de equipa e adquira uma maior 
consciencialização ambiental. 
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
                                                      
           Durante este período, foi facultada aos alunos a possibilidade de praticarem Canoagem e Vela, com 
bastante frequência, Escalada, Corrida de Orientação e BTT. 
         No passado dia 28 de Novembro, realizou‐se um encontro onde se efectuaram provas de Orientação, 
Escalada e BTT com outras escolas. A nossa escola alcançou um fabuloso 2º lugar, por equipas, e um primeiro 
lugar, individual, em Escalada. Parabéns a todos os participantes. 

                                                                INICIADOS
                 Equipas                 Orientação Pontos     escalad H   escalad V   Escal. total Pontos BTT total   Pontos   Pontos finais
    StCruz 6 Oscar+Bruno                   7,54       10          5           8           13          9      0,24        9           28
    Caniçal 4 Sandra Virgínia e Marcia     11,39      7           8           8           16         10      1,04        1           18
    Caniço 3 João+Nuno                     10,46      9           2           5           7           1      0,25        8           18

 
 
                                                                                                                              O Professor: 
                                                                                                                             Daniel Freitas 


24
         BADMITON 
                                                            O  Núcleo  Badminton,  dinamizado  pela  professora  Ale‐
                                                            xandra Prioste, funciona às segundas‐feiras das 12h35m 
                                                            às  13h20m,  às  quintas‐feiras  das  12h35m  às  14h10m  e 
                                                            às sextas‐feiras, das 12h35m às 13h20m. 
                                                            Actualmente  encontram‐se  inscritos  os  alunos  Diogo 
                                                            Sousa  (8º1),  Emanuel  Moniz  (6º3),  João  Sousa  (7º1), 
                                                            João  Nunes  (6º3),  Diogo  Alves  (8º1),  José  Pedro  Sousa 
                                                            (5º5),  Leonardo  Calaça  (6º3),  Mário 
                                                            Nunes  (6º3),  Sérgio  Costa  (8º2),  Tiago 
Calaça  (5º2),  Carlos  Nunes  (7º1),  Carla  Calaça  (7º2),  Carolina  Freitas  (7º2),  Hugo  Vidinha 
(6º3),  Sara  Câmara  (7º3),  Luís  Alves  (5º5)  e  Mafalda  Nascimento  (6º1).  Durante  este  1º 
período decorreu um torneio dinamizado pela actividade interna e que teve como vence‐
dor o aluno Leonardo Calaça, do 6º3.                                        A orientadora de equipa – Alexandra Prioste 
         
                                                                                                          ANDEBOL 
                                         
Desde o Início do ano lectivo que o professor Nuno Reis procura novos 
talentos para as suas equipas de Andebol (Infantis Masculinos) e Futsal 
(Iniciadas Femininas). Ainda vais a tempo de entrar para estes núcleos. 
Os  treinos  funcionam  às  Segundas  e  Quartas‐feiras  para  o  Futsal  e  às 
Quartas e Sextas‐feiras para o Andebol. 
Pratica Desporto na tua escola e representa o Caniçal no Desporto Esco‐
lar da Madeira. 
                   FUTSAL 
                                                                                             Atletas: Sílvio Alves, António Calaça,  
                                                                                             José Silva, José Calaça, Ruben Batista, José 
                                                                                             Sousa,  João  Silva,  Ricardo  Vidinha,  Mário 
                                                                                             Andrade e Vítor Moniz.  
                                              
                                             Atletas: Catarina Alves, Marta Sousa, Joana Silva, Liliana Alves, Marta Alves, Sónia 
                                             Calaça, Diana Sousa, Jennifer Vieira, Estela Silva, Bela Santos e Elisabete Nunes.                    
                                              
                                                                                                            Professor Nuno Reis 


25 
A Actividade Interna procurou, durante este 1º período, proporcionar aos alunos várias actividades individuais, onde os mesmos 
puderam testar as suas capacidades, em várias modalidades desportivas, tais como: Torneio  Multi‐actividades  (para  captação 
de novos alunos), Voleibol, Basquetebol, Canoagem, Andebol, Futebol, Badminton e Ténis de mesa.  
Proporcionou  também  a  possibilidade  de  os  alunos  vivenciarem  experiências  desportivas  em  conjunto  com  os  professores, 
fazendo parte de equipas com os mesmos  ou então “defrontando‐os”. Aqui, o resultado, embora sempre importante, passou 
despercebido, em detrimento do fair‐play que se superiorizou em grande escala. 



                                           CLASSIFICAÇÃO                           Badminton

                                              1º LUGAR                         João Duarte (6º1)

                                              1º LUGAR                          Dânia Silva (5º6)




                                       CLASSIFICAÇÃO                             Andebol


                                          1º LUGAR                          Maria Calaça (6º1)



                                        CLASSIFICAÇÃO                              Futebol


                                           1º LUGAR                           Carlos Alves (7º3)


                                           1º LUGAR                          Nicole Nunes (5º1)



                                        CLASSIFICAÇÃO                           Badminton

                                           1º LUGAR                          José Alves (9º2)

                                           1º LUGAR                       Leonardo Calaça (6º3)



                                       CLASSIFICAÇÃO                          Ténis de Mesa

                                          1º LUGAR                         Roberto Sousa (CEF)

                                          1º LUGAR                        Gabriela Nunes (9º2)




26
Algumas fotos dos nossos participantes: 




A entrega de prémios, aos alunos vencedores, será feita na festa de encerramento do final deste período, 
a realizar no centro cívico do Caniçal, no próximo dia 18 de Dezembro. 
 
                                                                Os Coordenadores da Actividade Interna: 
                                                                                                         
                                                                                          Daniel Freitas 
                                                                                           Nuno Santos 
 

27 
Olá  amigos/as! 
    Mais um ano começou e, num instante, até ao Natal saltou.  
    O Clube “Hábitos de Vida Saudável” continua de boa disposição e cheio de energia para continuar a sua 
missão de divulgação de estilos de vida saudável e refrescar o apetite dos gulosos, com paladares delicio‐
sos, no Bar dos alunos e alunas.  
    O período está em recta final e acreditamos que a maioria de vós tem adoçado o sabor com as colori‐
das  espetadas  de  fruta  e  deitado  o  olho  às  promoções  nutritivas,  que  todos  os  meses  saltam  à  vista  de 
quem visita o Bar.  
                                       A  Semana  do  Leite,  foi  bastante  concorrida!  O 
                                     pacote de cereais, foi eleito acompanhante favorito 
                                     do leite, ao lanche do meio da manhã.  




                                                        Ainda  nessa  semana,  o  Dia  Mundial  das  Alimentação 
                                                      vestiu‐se  de  cor  e  movimento  e,  para  o  comemorar,  teve 
                                                      lugar o Jogo “Roda sem Parar”. Este jogo consistia na colo‐
                                                      cação  de  alimentos  nos  respectivos  grupos  da  Roda.  As 
                                                      equipas eram constituídas por 3 elementos, e, a que con‐
                                                      seguisse  colocar  correctamente  o  maior  número  de  ali‐
                                                      mentos, no intervalo de tempo mais curto, sairia vencedo‐
                                                      ra. Parabéns aos participantes! 
                                                         

                                                       O  aroma  a  Outono  fez‐se  sentir  ainda  mais  na  Semana 
                                                     dos  Frutos  Secos  e  Castanhas  com  a  comemoração  do  S. 
                                                      Martinho. Trajados a rigor, alguns discentes do 5.º4 distri‐
                                                      buíram  castanhas  cozidas  no  Bar  dos  discentes  e  no  Bar 
                                                     dos docentes.  
        Com o Inverno, aí está a bater à porta, a Sema‐
     na das Sandes Vegetais e da Sopa também. Espe‐
     ramos  que  tenhas  experimentado  as  coloridas 
     combinações de vegetais! 
        Com  2009  a  terminar,  as  boas  vindas  a  um 
     robusto 2010 foram assinaladas com um original 
     Calendário Saudável e algumas receitas alternati‐
     vas de sopas, distribuído aos alunos e alunas  do 
     3.º Ciclo. 

                Todas  as  segundas  feiras,  alunos  e  alunas  do  5.º4  e  um  aluno  do  5º  1,  reúnem‐se  no  antigo 
              gabinete do Psicólogo. Além das actividades já referidas, estamos a preparar um “jogo da alimen‐
              tação”, para ser usado nas aulas de substituição. Junta‐te a nós e damos‐te garantia de convívio, 
              boa‐disposição, criatividade…tudo isto sem monotonia, é claro! 
                 Abraço vitaminado de um Feliz Natal!                  Professoras: Arlete  Franco e Sara Rocha 

28
No passado dia 18 de Novembro, tal como tinha sido prometido aquando  da semana de São Marti‐
nho, as alunas do 6º1: Maria Adelaide e  Maria João, apresentaram o seu exercício de teatro na Sala de pro‐
fessores. A iniciativa foi levada a cabo pela Modalidade de Teatro, em parceria com a Animação Cultural. Os 
professores puderam assistir a uma conversa, animada e muito particular, sobre o vinho e a água.  
       “No  Dia  de  São  Martinho  vai  à  adega  e  prova  o  Vinho”,  assim  se  chamava  esta  conversa  de  cinco 
minutos, que provou haver entre nós duas excelentes actrizes... Parabéns Maria Adelaide e Maria João! 
                                                                          Os professores da Modalidade de Teatro 




29 
HALLOWEEN 
      Trick or Treat  Ditties:  
      
     Trick or treat, you're so neat.        
     Give us something good to eat. 
     Nuts and candy, fruit and gum. 
     We'll go away if you give us some. 
     Trick or treat, smell my feet. 
     Give me something good to eat. 
     If you don't, I won't be sad. 
     I'll just make you wish you had! 

     www.guy‐sports.com/humor/halloween/halloween_trick_treat.htm 
                                                        Halloween in our school…  




 
In order to celebrate Halloween, students made some scary postcards. 
 
                                                                                     Professora Catarina Dias




30
SEMANA REGIONAL DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS
A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal comemorou a 
Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais. 
A  iniciativa,  do  grupo  de  Educação  Especial,  relembrou 
este dia apresentando várias actividades, entre os dias 3 e 
10 de Dezembro.  
Entre as actividades desenvolvidas, destacam‐se: o Boccia, 
actividades  de  Sensibilização  com  alunos  do  2º  Ciclo, 
entrega de folheto alusivo ao tema e Boletim da Igualdade, 
actuação do Grupo de Música do CAO de Machico e apre‐
sentação de um vídeo com o lema “ O meu querer…âncora 
do teu futuro”.  
O grupo de Educação Especial agradece a todos os docen‐
tes que participaram, em especial aos professores: Susana 
Alves,  Nuno  Matado,  Daniel  Faria,  Alexandra  Silva,  José 
Fernandes,  Eurico  Santos,  Arlete  Franco  e  Laiz  Vieira  que 
colaboraram mais directamente na organização das várias 
                                                                          Prof. Luís Alves  
actividades. 
                                                                     www.eecanical.blogspot.com




31 
NÚCLEO ARTISTICO – MODALIDADE DE DANÇA 
    O principal objectivo da modalidade de Dança, do Núcleo Artístico da escola, é o de interiorizar a dança 
    como forma de arte e sensibilizar para o facto de esta constituir uma mais‐valia, num estilo de vida saudá‐
    vel. 
    Ao longo do ano lectivo, a Modalidade de Dança pretende participar em todas as festas de final de período 
    e também no Dia do Encontro Regional de Dança e Musica EB.  
    Fica o desafio! Inscreve‐te junto a professora Susana Alves (responsável pelo núcleo). 




                    Dia Mundial da Música celebrado com musical “MAMA MIA!” 
                                                  
A Modalidade de Música (Canto Coral), neste início de ano lectivo, e a propósito da celebração do Dia Mun‐
dial da Música levou a cena (em reposição), no Centro Cívico do Caniçal, o Espectáculo Musical “Mamma 
Mia!”.  Foi  assim  que,  no  passado  dia  30  de 
Setembro  de  2009,  mais  uma  vez  a  sala  se 
encheu para assistir a este espectáculo musical. 
Esta actividade contou com a encenação de João 
Mancelos  e  Tiago  Machado,  som  de  Eduardo 
Gonçalves e produção de João Mancelos. As alu‐
nas  desta  modalidade:  Ana  Isabel,  Ana  Sofia, 
Carla  Raquel,  Clara,  Francisca,  Liliana,  Linda, 
Márcia,  e  Sara,  orientadas,  pontualmente,  por 
intervenções  vocais  do  monitor,  mais  uma  vez 
embalaram  os  ouvidos  e  deram  cor  aos  olhos 
das  muitas  pessoas,  de  todas  as  idades,  que  lá 
se deslocaram, mesmo em dia de chuva. 
 
 
 

32
PROGRAMA  ECO‐ESCOLAS 
                             Equipamentos de entretenimento no recreio dos alunos. 
                             Partidas de ténis de mesa, jogos de cartas ou, simplesmente, jogar ao avião de asas ou à macaca, são acti‐
                             vidades a que podemos assistir, na área do recreio destinada à permanência dos alunos. 
                             Incluídas no Plano de Acção, do ano lectivo 2008/09 do Programa Eco‐escolas, dinamizado pelas docentes 
                             Vânia  Mendes  e  Ângela  Silva  e,  desde 
                             logo,  acarinhadas  pela  equipa  directiva, 
foram  construídas  no  recreio  destinado  aos  alunos,  três  mesas 
de pingue‐pongue, um “velho” avião de asas, e três conjuntos de 
bancadas  de  piquenique,  destinadas  a  permitir  as  actividades 
em grupo dos nossos alunos, nos seus tempos livres. 
Tais  equipamentos,  resultaram  da  parceria  entre  a  Autarquia 
que, como parceira do Programa Eco‐escolas, ofereceu os mate‐
riais  e  a  Escola,  que  custeou  a  mão‐de‐obra  necessária  à  sua 
construção.  Prevista  está  ainda  a  colocação  de  um  varão  onde 
possam ser deixadas as bicicletas, de modo a incentivar a comu‐
nidade escolar ao recurso aos transportes não poluentes, sempre que as condições climatéricas o permitirem.




Mais uma Bandeira Verde!
                                                                    A nossa Escola foi galardoada com mais uma Bandeira Ver‐
                                                                    de, em resultado do esforço realizado na implementação de 
                                                                    boas  práticas  ambientais  em  todo  o  recinto  escolar.  Um 
                                                                    pouco por toda a Escola, em maior ou menor escala, são já 
                                                                    visíveis  actos  de  boas  práticas  ambientais.  Não  deitar  lixo 
                                                                    para o chão, usar o papel dos dois lados, colocar os resíduos 
                                                                    nos contentores adequados, deixar a torneira fechada, apa‐
                                                                    gar  a  electricidade  quando  não  precisamos  dela,  trabalhar 
                                                                    com  a  luz  natural,  reutilizar  materiais,  são  práticas  que  a 
                                                                    pouco e pouco vão fazendo parte do dia‐a‐dia dos discentes, 
                                                                    docentes  e  pessoal  não  docente  e  que,  almejamos  nós, 
                                                                    extravasarão  a  Escola  e  enraizarão  em  toda  a  comunidade 
                                                                    escolar. É por estas atitudes, cada vez mais comprometidas 
                                                                    com a melhoria da qualidade ambiental, que a nossa Escola 
está de parabéns. A Bandeira Verde 2008/09, que será hasteada no início do segundo período, é apenas o reconhecimento da nos‐
sa vontade e determinação de vivermos de forma mais ecológica.                                     Professora Ângela Silva 

33 
Nos dias 4 e 5 de Novembro último, a nossa escola recebeu a visita da Biblioteca Itinerante do Projec‐
to Baú de Leitura, tendo os alunos visitado a carrinha acompanhados pelos professores de Estudo Acompa‐
nhado. Os alunos aderiram à iniciativa com muito entusiasmo e mostraram vontade em participar nas diver‐
sas actividades que irão ser realizadas, pelo Baú de Leitura, ao longo do ano lectivo. É de referir que o Pro‐
jecto decorre no espaço da Biblioteca às quartas‐feiras, das 09:00 às 09:45 e das 10:05m às 10:50m e sextas‐
feiras, das 09h às 09:45m, das 10:05m às 10: 50m e das 14:10m às 14:55m. Se quiseres saber mais sobre o 
Baú de Leitura, acede ao sítio http://dre.madeira‐edu.pt/baudeleitura. 




     Professor Sérgio Jesus




34
Museu de Arte Sacra do Funchal 

O Museu de Arte Sacra do Funchal foi fundado em 1955 e instalado no antigo Paço Episcopal, na rua do Bis‐
po. Neste edifício, que foi paço episcopal até 1910, funcionou, entre 1913 e 1942, o Liceu do Funchal. Em 
1955 foi inaugurado como Museu Diocesano de Arte Sacra. A sua construção data do início do Séc. XVII, ten‐
do sido remodelada no Séc. XVIII. Da parte primitiva só resta o claustro virado a norte, que sofreu algumas 
alterações. O terramoto de 1748, que tanto afectou a ilha, danificou a primitiva construção, daí que tivesse 
sido quase totalmente demolida. 
  As suas colecções são constituídas por peças de igrejas e capelas da diocese, muitas delas, doações feitas 
                                     por particulares. Destacam‐se, entre o seu espólio, as colecções de pintu‐
                                     ra, escultura, ourivesaria e paramentos  e o núcleo de pintura flamenga, 
                                     intimamente associado à época de “ouro” da ilha, marcada pela produ‐
                                     ção de cana sacarina, no Séc. XVI.  
Segundo os historiadores, os grandes produtores de açúcar da Madeira, trocavam o açúcar, na altura consi‐
derado como iguaria de luxo, pelo que de melhor a Flandres tinha para oferecer: as suas obras de arte.  
No campo pictórico este museu apresenta peças de grande qualidade, onde predomina a pintura flamenga 
dos Sécs. XV e XVI. Algumas das obras são inéditas, como a Descida da Cruz e a Adoração dos Reis Magos. Os 
painéis flamengos impressionam não só pelo seu valor artístico mas também pelas suas dimensões. 
 Fazem parte da colecção de ourivesaria sacra peças dos sécs. XVI, XVII e XVIII, como a Grande Cruz proces‐
sional em prata dourada, atribuída a Gil Vicente e oferecida por D. Manuel à Sé Catedral do Funchal, a Ban‐
deja de prata dourada com punção de Antuérpia e algumas peças dos sécs. XIX e XX. 
 O museu apresenta também alguns exemplares de paramentos litúrgicos de igrejas da diocese do Funchal 
que se presume terem sido bordados nos vários conventos existentes na ilha, nos sécs. XVII e XVIII. 
 Relativamente à escultura, o seu núcleo contém peças representativas dos sécs. XVI, XVII e XVIII, sendo que 
o núcleo referente ao séc. XVI apresenta bons exemplares de peças flamengas, como a Virgem e o Menino 
ou Nossa Senhora da Conceição.  
Do exterior do museu, destaque para a torre vigia, no último piso, que apresenta excelentes azulejos figurati‐
vos, característicos da época, onde estão representadas a Fé, a Esperança e a Caridade.  
 
      (Fonte: www.culturede.com)                                                        Prof. João Mancelos 


35 
A Lenda de S. Martinho  
                                       Reza a lenda que, num dia de vendaval e de neve, seguia S. Martinho montado no seu cavalo, 
                                       quando lhe apareceu um pobre homem, esfarrapado, a tiritar de frio, pedindo esmola. Ao vê‐
                                       lo, S. Martinho sentiu uma tristeza enorme. Parou o cavalo, e, com a espada, cortou ao meio a 
                                       capa quente, com que se cobria e deu metade ao mendigo. 
                                       Nesse  momento,  a  tempestade  passou,  o  céu  tornou‐se  azul  e  um  sol  luminoso  inundou  a 
                                       Terra. Para que este acontecimento fosse lembrado para sempre, Deus decidiu que todos os 
                                       anos  nesse dia,  o  Inverno  desse  lugar  a um  dia  lindo  de  sol,  com  temperatura  amena e  céu 
                                       azul. Ficou assim conhecido como Verão de S. Martinho. 
                                                                                                                     Professor João Mancelos 


                                    A ética de reabilitação do Solar do Ribeirinho 
 
       O vetusto Solar do Ribeirinho mandado construir em finais do Séc. 
XVII pelo Ouvidor da Câmara de Machico, Capitão Matias de Mendonça e 
Vasconcelos, sofreu, finalmente, as almejadas obras de recuperação que 
há muito este edifício histórico reclamava. 
       Trata‐se  de  um  imóvel  construído  em  paredes  de  alvenaria  de 
pedra  e  cal,  de  linguagem  sóbria,  tão  em  voga  na  arquitectura  erudita 
madeirense daquela época, apresentando simples molduras em cantaria 
regional. Salienta‐se a pequena torre avista‐navios, tipologia característi‐
ca madeirense e símbolo do estatuto social da família proprietária. 
       O projecto de restauro é do experimentado arquitecto Victor Mes‐
tre que, acompanhando de perto as novas directrizes de recuperação da 
“Carta  de  Veneza”,  respeita  as  preexistências  do  imóvel,  mantendo  o 
mais possível a estrutura original do edifício, modifica o seu interior de forma a responder às exigências do programa a que a man‐
são se destina. Não se coíbe de introduzir materiais novos e modernos que utiliza de uma forma, depurada, expressiva e funcional. 
       Assim, foi preservada grande parte das paredes originais (muito desniveladas), assim como cantarias das aberturas ou dos 
arcos interiores, mesmo que deterioradas e imperfeitas, e devolvidas aos seus locais originais. Deste trabalho resultou a conserva‐
ção da patine e do sentir do tempo passado não produzindo um casarão falacioso, “embonecado” e perfeito mas antes autêntico 
e verdadeiro que não pretende enganar o fruidor. 
               O edifício foi pintado de branco com soco na característica cor grená e as janelas continuam a possuir vidraças de 
guilhotina com os tradicionais tapa‐sóis madeirenses. No logradouro mantiveram‐se os jardins, os jacarandás centenários, o poço 
cisterna, os bancos corridos e os bonitos caminhos calcetados no tradicional calhau rolado do mar. 
       A nova construção que surge nas traseiras do solar e que se destina a Sala de Exposições Temporárias e Café Esplanada, 
recorre a uma gramática arquitectónica actual e moderna, assumindo a linguagem do seu tempo sem recorrer a ilusórios e extem‐
porâneos revivalismos. Trata‐se de uma ampliação depurada, transparente e silenciosa que não interfere com o imóvel histórico, 
antes estabelecendo com ele um diálogo arquitectónico perfeito. 
       O solar, presentemente, destina‐se a pequeno núcleo museológico e arquivo histórico da cidade de Machico. 
       Este  velho  casarão  é  a  mostra  de  uma  correcta  ética  de  reabilitação  de  imóveis  históricos  e  um  dos  poucos  edifícios  da 
Madeira que seguiu estes princípios, pelo que se tornou num exemplo a seguir. Valeu a pena esperar, Velho Solar! Um dia destes 
venha lá tomar café, demoradamente! 
                                                                                                                Professor Emanuel Gaspar 



36
Discurso de Barak Obama aos estudantes norte americanos no 1º dia de aulas. 
                          Sei  que  para  muitos  de  vocês  hoje  é  o  primeiro  dia  de  aulas  (…),  por  isso  é  compreensível  que 
                          estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por sabe‐
                          rem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que anos estiverem, muitos devem ter pena por 
                          as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama. Também conhe‐
                          ço essa sensação. 
                           Quando  era  miúdo,  a  minha  família  viveu  alguns  anos  na  Indonésia  e  a  minha  mãe  não  tinha 
dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar‐me, 
ela própria, umas lições extra, de segunda a sexta‐feira, às 4h30 da manhã. 
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas 
quando  eu  me  queixava  a  minha  mãe  respondia‐me:  "Olha  que  isto,  para  mim,  também  não  é  pêra  doce,  meu  malan‐
dro..." 
Tenho  consciência  de  que  alguns  de  vocês  ainda  estão  a  adaptar‐se  ao  regresso  às  aulas,  mas  hoje  estou  aqui  porque 
tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de 
vocês, neste novo ano escolar. 
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professo‐
res de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos mante‐
rem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televi‐
são ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os pro‐
fessores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportu‐
nidades que merecem. 
No entanto, a verdade é que nem os professores, nem os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são 
capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não pres‐
tarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de 
fazer, se quiserem ser bem sucedidos. 
E hoje é nesse assunto que quero concentrar‐me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação. 
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar mas é a vocês que cabe desco‐
brir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona. 
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores ‐ suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais ‐ 
mas se não fizerem os trabalhos da disciplina de língua materna, podem nunca vir a sabê‐lo. Talvez sejam pessoas inova‐
doras ou inventores, quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina, mas se não fize‐
rem os trabalhos de Ciências, de Matemática e de Físico–Química, podem não vir a percebê‐lo. Talvez possam vir a ser 
presidentes de câmara ou deputados, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da 
vossa escola, podem nunca vir a sabê‐lo. 

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Jornal dez09 final_x
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  • 1. O Jornal da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal  Setembro ‐ Dezembro 2009  Pág. 34  Pág. 33  Pág. 43  Pág. 11  ANIMAÇÃO CULTURAL  Pág. 19 ‐ 21  HALLOWEEN  Pág. 7 ‐ 9   Pág. 22 ‐ 25  Pág. 18  Pág. 30  SUGESTÕES DE CINEMA    ESTUDO   ESTREIAS  ACOMPANHADO EM    ACÇÃO  Pág. 31    ∗ PLANO DE ESTUDO    ∗ CADERNO DIÁRIO  Pág. 45  ∗ HISTÓRIAS  Pág. 16 ‐  17  Pág. 3 ‐ 6   
  • 2. EDITORIAL    Ei‐lo! Mais um Sabichão que sai do prelo, carrega‐ dinho de novidades! Pela mão de uma nova equipa  coordenadora,  de  rosto  ligeiramente  diferente,  mas  sem  transformações  de  monta  naquilo  que  tem sido, desde a primeira hora, a sua grande fina‐ lidade – divulgar muito do que acontece, do que se  cria e produz, na nossa Escola.    De todos os quadrantes, curriculares e não curricu‐ lares,  surgem  notícias  de  eventos,  comemorações,  visitas,  textos,  poemas,  desenhos,  dança,  despor‐ to… uma panóplia daquilo que representa o que a  nossa comunidade escolar é capaz de realizar com  arte  e  engenho,  apostada  em  levar,  o  mais  longe  possível, a sua missão de educação dos mais novos,  iÉàÉá wx âÅ ÑÜ™áÑxÜÉ atàtÄ x wx âÅ TÇÉ de encaminhamento e preparação para a vida.    aÉäÉ v{x|É wx átØwx? ÑÜÉzÜxááÉ x áâvxááÉá4 É  com  uma  enorme  vontade  de  fazer  chegar  a  todos  os  cantos  do  nosso  meio  e,  quiçá,  da  nossa  região  e  do  nosso  país,  uma  amostra,  mesmo  que  “acanhada” e pouco representativa, daquilo que é  o trabalho de todos: alunos, professores, funcioná‐ rios, comunidade, que mais este número do nosso    Jornal passa a existir.  Nesta edição:      Com votos de que o leitor goste de o apreciar tanto  O que fazem os alunos  ...........................  3 ‐ 13  como nós, equipa responsável, nos entusiasmámos  em  fazê‐lo  surgir,  expressamos  os  nossos  desejos  O que fazem os professores/Serviços especializa‐ de um bom Natal e de um Ano Novo 2010 cheio de  dos  ......................................................... 14 ‐ 18  sucessos.    Alunos/Professores  ............................... 19 ‐ 34  Por último, mas não menos importante, uma pala‐ Cultura  ..................................................  35 ‐ 36  vra  de  incentivo  e  de  solidariedade  para  com  os  Curiosidades/actualidade  .....................  37 ‐ 44  membros da nossa comunidade que, por razões de  fragilidade  física,  se  encontram  privados  do  nosso  Passatempos   ........................................  45 ‐ 47   . convívio. A todos eles: alunos, professora e funcio‐ nária, o abraço de toda a Escola e os votos de uma  rápida recuperação e de um célere retorno ao seio  da, também, sua comunidade.  FICHA TÉCNICA  COORDENAÇÃO: Ângela Silva, Eurico Santos e Idalina Sousa    Apoio Técnico: Dúlia Silva    COLABORADORES: Alexandra Prioste, Ângela Silva, Arlete Franco, Carla Leite, Carlos Vieira, Carmo Farinha, Catarina Dias, Cristina  Aguiar, Daniel Freitas, Emanuel Gaspar, Filipe Gomes, Idalina Sousa, Isilda Tomaz, João Mancelos, João Paulo Câmara, Lisber Pon‐ tes, Lúcia Perestrelo, Luís Alves,  Manuela Alexandra Silva, Marlene Martins, Miguel Ângelo,  Nuno Reis, Nuno Santos, Rui Teixei‐ ra, Sara Rocha, Susana Alves,  Sérgio Jesus    AGRADECIMENTOS: Agradecemos a todos: alunos, professores, funcionários, que tornaram possível a realização do Jornal Escolar  “Sabichão”.  2
  • 3. Estudo Acompanhado    Contrato de estudo    1.  Ser assíduo e pontual.  2.  Aplicar o seu horário de estudo.  3.  Ter um bom comportamento.  4.  Fazer sempre os trabalhos de casa.  5.  Ter  o  caderno  diário  organizado  e  com  os  registos em dia.  6.  Participar activamente nas aulas.  7.  Trazer os materiais necessários às aulas.  8.  Manter os portefólios organizados.  9.  Arquivar  as  fichas  de  trabalho  e  os  testes  ordenadamente.  10. Estar atento nas aulas.  11. Saber gerir o seu tempo livre.  12. Expor as suas dúvidas aos professores.  13. Estudar todos os dias.  14. Aplicar‐se e empenhar‐se nas suas actividades.  15. Utilizar um local de estudo adequado.  16. Anotar as datas dos testes.  17. Registar as correcções dos testes.  18. Ser responsável em todas as disciplinas.  19. Preparar‐se  para  os  testes  com  uma  semana  de  antecedência.  Plano de estudo:    1.  Preparar os materiais necessários ao estudo.  2.  Utilizar um local de estudo adequado.  3.  Começar o estudo pelas disciplinas em que sente mais necessi‐ dade/dificuldade.  4.  Intercalar  o  estudo  com  as  disciplinas  de  dificuldade  média/ fácil.  5.  Realizar  um  intervalo  (5/10  minutos)  de  descanso  entre  cada  sessão de estudo.  7º1 Professoras: Isilda Tomaz / Carla Leite   3 
  • 4. Não há comprimidos mágicos!  Estudo Acompanhado  Vocês sabiam que não existem comprimidos mágicos para tornar maus em bons alunos? Pois é, lamento  mas não há! No entanto, existem procedimentos para alcançar o sucesso. Após alguma reflexão, os alunos  do 7º1 chegaram a algumas conclusões. Lê‐as com atenção, pois “quiçá”, tu, aluno desta escola, possas  tornar‐te um mágico da aprendizagem!  Sou um caderno. A minha dona chama‐se Ana  Paula.  Sou  um  caderno  organizado,  limpinho,  Sou  um  caderno.  A  minha  dona  chama‐se  Daniela.  todo  arranjado,  não  tenho  gatafunhos,  nem  Quando começou o ano, a minha dona não me tratava  borrões,  nem  nódoas.  Gosto  muito  da  minha  como  eu  queria.  Ela  passou‐me  a  limpo  e  agora  sinto‐ dona, pois ela faz tudo por mim! Os professo‐ me mais feliz! Estou sem gatafunhos, nódoas, borrões e  res  gostaram  muito  da  minha  organização.  estou limpo e arranjado. Sinto‐me feliz e ajudo a minha  Estou muito feliz!  dona a ter um bom estudo.  Ana Paula, 7º1  Daniela, 7º1  Eu sou um caderno e tenho uma dona chamada  ‐  Olá,  Sou  um  caderno!  Chamo‐me  Vidinha.  Quando  Micaela.  Queria  falar‐vos  um  pouco  da  minha  me  abrem,  a  primeira  coisa  que  vêem  é  uma  folha  vida.  branca,  pois  o  meu  dono  esqueceu‐se  de  fazer  o  ‐ Antes eu era um caderno muito mal organiza‐ separador do primeiro período. Umas páginas mais à  do,  visto  que  a  minha  dona  não  se  importava  frente, a caligrafia é mal feita e tenho muitos espaços  comigo. Eu parecia um arco‐íris.  em branco. Porquê? Eu não estou muito triste! Toda‐ No  entanto,  parece  que  ela  acordou  e,  agora,  via,  os  títulos  estão  a  vermelho.  Pelo  menos  isso!  pareço  um  rei,  pois  estou  bem  organizado  e  Quando virem o meu dono, digam‐lhe para melhorar  feliz!  a  sua  caligrafia,  e  já  agora,  eu  chamo‐me  Rui  Costa  Neste momento, gosto mais dela! Até os profes‐ Vidinha.  Se  eu  podia  ter  um  caderno  bem  organiza‐ sores  me  elogiam!  Já  não  sou  uma  das  vergo‐ do? Poder podia! Mas não era a mesma coisa!  nhas  da  minha  turma.  Espero  que  os  meus  Rui Costa Vidinha, 7º1  outros  amigos  tenham  a  mesma  sorte  do  que  eu!                     Micaela, 7º1  4
  • 5. A girafa e o rato  Estudo Acompanhado  Numa  tarde  de  verão,  na  floresta,  o  Rato  estava  a  O macaco e a raposa  passar e a Girafa disse:  Há muito tempo atrás, num continente desconhe‐ ‐ És mesmo pequeno e feio, não serves para nada!  cido  só  havia  animais.  O  animal  mais  rápido  era  a  O rato não ligou e foi sempre em frente.  raposa.  No dia seguinte, o Rato passou outra vez pela Gira‐ Um  dia,  o  macaco  estava  nas  lianas  a  andar,  a  fa e esta disse:  raposa como não gostava, disse ao macaco:  ‐ És mesmo pequeno que nem chegas a esta árvore.  ‐ Vamos fazer uma corrida, tu nas lianas e eu a cor‐ Novamente, o Rato foi sempre em frente.  rer, aceitas?  Nesse mesmo dia, o Rato passou outra vez no mes‐ ‐ Está bem. – Disse o macaco ansioso.  mo sítio e viu a Girafa com uma corda amarrada ao  Finalmente,  eles  foram  fazer  a  corrida.  A  raposa  pé. A Girafa pediu ajuda ao Rato e ele disse:  sendo  a  mais  rápida  começou  logo  à  frente  e  o  ‐ Só te ajudo com uma condição: nunca mais goza‐ macaco foi calmamente, pois só queria divertir‐se.  res com ninguém mais pequeno que tu.  Mas,  enquanto  corria,  a  raposa  encontrou  um  ‐ Prometo.  buraco,  por  isso  não  pôde  continuar.  Quando  o  Então,  o  Rato  ajudou  a  Girafa  e  esta  nunca  mais  macaco  chegou  lá  e  como  estava  nas  lianas,  não  chateou ninguém.  parou e ganhou a corrida. A raposa ficou envergo‐ Não devemos julgar ninguém pelo seu tamanho ou  nhada e pediu desculpa ao macaco por não gostar  aspecto.  da maneira como ele andava.                  Ana Paula, 7º1                                João Bruno, 7º1  A Raposa e a Formiga  Numa tarde de Verão, na casa da raposa, esta tinha convidado a formiga para almoçar.  ‐ Olá raposa, o almoço está pronto?  ‐ Está em cima da mesa. Vamos!  Quando lá chegaram, a formiga viu que o prato era muito grande e não queria comer porque caia e afo‐ gava‐se.  No dia seguinte a formiga convidou a raposa. Esta fez o mesmo, só que o prato era tão pequeno e com  tão pouca quantidade de comer, que a raposa ficou chateada e acabou por ir para casa, sem almoçar.  ‐ Adeus Raposa! Vê se não fazes aos outros o que não queres que te façam a ti!                        Daniela, 7º1  5 
  • 6. O Camponês apaixonado  Estudo Acompanhado    Há muitos anos atrás, um belo camponês que tinha como objectivo: o amor  da sua amada, a princesa do Reino; vivia numa humilde aldeia governada pelo Rei, ou seja, o pai da princesa. O Rei passava o dia a  admirar a sua pedra de cristal que se situava no centro da sala principal do palácio.  Para além dos Bosques, numa gruta escura e assustadora, vivia um Dragão muito cruel. Ele possuía umas belas e assusta‐ doras garras, bem afiadinhas. O tal Dragão pretendia roubar a preciosa pedra de cristal, porque com ela em seu poder o Dragão  era invisível, ou pelo menos, pensava que era. Então o Dragão decidiu ir ao palácio e roubar a pedra a meio da noite. No palácio,  as coisas estavam como o habitual. O Rei, já ensonado, foi deitar‐se. Foi então que o Dragão apareceu e roubou a pedra sem que  ninguém desse por isso.  No dia seguinte, o Rei, quando acordou deu por falta da pedra e ficou de tal forma aflito que mandou chamar todos os  homens do Reino. O Rei, diante de todos, começou a dizer: ‐ a nossa preciosa pedra foi roubada! Precisamos de homens valentes  para a recuperar. Já no fim da palestra, os homens avançaram. Na luta contra o Dragão, muitos homens foram derrotados, mas o  camponês continuou, persistente e, no fim, acabou por vencer o Dragão.  E assim o camponês voltou ao palácio e acabou casado com a princesa. E viveram felizes para sempre.  Bela Catarina, 7º1  André e o feiticeiro      Há muitos e muitos anos, numa aldeia distante, morava André com a sua mulher, Joana. André era forte, corajoso, deter‐ minado e convicto. Este herói tinha como objectivo salvar a sua filha que estava num castelo, muito distante, presa, já há 10 anos.  O herói parte à aventura e chega ao lugar onde encontra o que procura, o castelo. Este castelo ficava distante, isolado e muito  escuro, de tal modo que metia muito medo.  Nesse lugar, vivia um adversário perigoso, ele era um feiticeiro muito mau, cruel, poderoso e vingativo. O objectivo do vilão era a  alma de Joana.     O herói defronta o feiticeiro. Em primeiro lugar, André tenta convencer o feiticeiro a deixar a sua filha sair mas este disse  que só deixava Beatriz ir, com a alma de Joana. André, sem saber o que fazer, pensa “Se eu espetar uma faca, pelas suas costas,  junto à marca dos seus poderes, ele perde tudo e já não pode fazer nada contra mim!”. André pega numa faca que tinha no bolso,  espeta‐a ao pé da marca dos poderes e o feiticeiro transforma‐se num rato. André vai buscar a sua filha Beatriz muito contente.  Este sai vencedor e quando regressa a casa, Joana fica igualmente muito contente. Sem duvida que fizeram uma festa na aldeia,  de boas vindas a Beatriz. Portanto o feiticeiro não voltou a chatear ninguém e Beatriz voltou para a escola e recomeçou a sua vida.  Ana Paula ,7º1  Que amor tão forte    Há muito e muito tempo, no bosque encantado, havia um enorme castelo onde viviam a fada princesa Beatriz e seus pais. Beatriz  tinha o cabelo castanho claro, encaracolado, olhos verdes e grandes. Além disso, sua pele era branca e suave.  O seu objectivo era encontrar um homem que realmente a amasse, mas seus pais queriam que ela casasse com um príncipe. Cer‐ to dia, Beatriz decide ir dar uma volta ao bosque. Encontrou um rapaz alto, de cabelos castanhos claros, seus olhos eram azuis e  sua pele era ligeiramente morena.  Apaixonaram‐se um pelo o outro, mas os pais de Beatriz não permitiam que ela o voltasse a ver.  Afonso, assim se chamava o rapaz, foi pedir ajuda à fada Tina e ela disse para ele derrotar o dragão, tirar o diamante e pedir um  desejo.  Quando  chegou  à  caverna,  Afonso  encontrou  um  dragão  enorme,  vermelho,  um  autêntico  terror,  mas  conseguiu  derrota‐lo  e  pedir um desejo. O seu desejo foi que os pais de Beatriz o aceitassem tal como ele é.  E assim Beatriz e Afonso viveram felizes para sempre.  Anna, 7º1  6
  • 7. Geografia  A Geografia  A Geografia é a ciência que descreve a superfície da Terra.  Existem dois tipos de paisagens: paisagem natural (onde predominam os elementos  naturais, havendo no entanto poucos vestígios da actividade humana) e a paisagem  humanizada  (aonde  é  mais  visível  a  intervenção  do  ser  humano  e  menos  perceptíveis  os  elementos  natu‐ rais).  Uma paisagem é uma área da superfície terrestre observável de um determinado lugar. Existem dois tipos  de observação: observação directa (quando nos deslocamos a um determinado lugar para o observarmos) e  observação indirecta (quando estudamos um lugar através da análise de mapas, fotografias, livros e revis‐ tas).  Mapas  são  representações  planas  da  superfície  terrestre.  A  ciência  que  permite  elaborar  mapas  e  cartas  geográficas denomina‐se cartografia. O mapa possui quatro elementos essenciais:  o título, que identifica o  assunto  que  está  representado  no  mapa;  a  orientação,  que  identifica  a  rosa‐dos‐ventos  ou  rumo  com  a  direcção norte; a legenda, que é um conjunto de símbolos e de cores que nos permite a interpretação do  mapa e a escala, que é a relação entre a distância real e a distância do mapa.  A escala dos mapas pode ser gráfica ou numérica. A escala numérica é representada por uma fracção em  que o valor do numerador (1) representa a distância real e o valor do denominador, a distância no mapa. A  escala gráfica é representada por um segmento de recta, que indica a distância real e a distância no mapa.  A localização absoluta corresponde à posição de um determinado lugar em relação a um sistema de referên‐ cia universalmente aceite, através das coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas são: a latitude,  que é a distância angular medida a partir do Equador até ao paralelo do lugar (varia entre 0 e 90 graus para  Norte e para Sul da linha do Equador); a longitude, que tem como ponto de referência o  semi‐ meridiano de  Greenwich,  e varia para Este ou para Oeste desse semi‐meridiano e a altitude, que define  a distância em  metros, medida na vertical, desde o nível médio das águas do mar até um determinado lugar. A altitude é  positiva quando o lugar está acima do nível do mar e negativa quando está abaixo.     Elaborado por: Ana Cristina, nº1, 8º1  7 
  • 8. Geografia  Exposição de trabalhos dos alunos do 8º ano (Geografia). Sala 1.1. A aurora polar é um fenómeno óptico composto de um brilho observado nos céus nocturnos em regiões próximas a zonas pola‐ res, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético  terrestre.   As auroras podem ser observadas nas camadas mais elevadas da atmosfera, nas proximidades dos pólos Norte e Sul da Terra. São  um belo espectáculo de luz e cores na atmosfera à noite.   A que ocorre no pólo Norte recebe o nome de aurora boreal,  a do pólo Sul é conhecida como aurora austral. Elas formam  no céu uma luminosidade difusa, que pode ser vista quando  o Sol está baixo no horizonte. O Sol emite uma grande quan‐ tidade  de  partículas  electricamente  carregadas,  protões  e  electrões,  que  caminham  em  todas  as  direcções.  Esse  fluxo  de partículas recebe o nome de vento solar. Ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, essas partículas electrizadas são  capturadas  e aceleradas  pelo  magnetismo  terrestre, que  é  mais  intenso  nas  regiões polares.  Essa  corrente  eléctrica colide com  átomos de oxigénio e nitrogénio ‐ num processo semelhante à ionização (electrização) de gases que faz acender o tubo de uma  lâmpada fluorescente. Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores característi‐ cas da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2 000 quilómetros. Enquanto a luz emitida pelo nitro‐ génio tem um tom avermelhado, a do oxigénio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho.  As auroras polares podem surgir em forma de manchas, arcos luminosos, faixas ou véus. Umas têm movimentos suaves, outras  pulsam. Surgem em alturas de cerca de 100 quilómetros de altitude. Quanto mais próximo o observador estiver dos pólos magné‐ ticos, maior a possibilidade de ver o fenómeno.                                                                              Guilherme, nº10,  8º1.     8
  • 9. O  Muro  de  Berlim  foi  uma  barreira  física,  construída  pela  República  Democrática  Alemã durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando‐a  da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade  de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Repú‐ blica  Federal  da  Alemanha,  que  representava  os    países  capitalistas  encabeçados  pelos Estados Unidos e a República Democrática Alemã, que representava os  países  socialistas  simpatizantes  do  regime  soviético.  Construído  na  madrugada  de  13  de  Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de  observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este  muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas  de o atravessar.  A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha  Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco  de Leste.  Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e  fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua exis‐ tência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de  Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.   Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou, em 9 de  Novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alema‐ nha Ocidental e Berlim Ocidental.  Multidões de alemães orientais subiram e  atravessaram o Muro, juntando‐se aos  alemães ocidentais do outro lado,  numa atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro  foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram  usados para remover quase tudo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação ale‐ mã, que foi formalmente celebrada em 3 de Outubro de 1990. Muitos apontam este momento, também, como o fim  da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita ao muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos  do muro. Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava  erguido.  No passado dia 9 de Novembro de 2009, comemoraram‐se 20 anos da destruição do Muro de Berlim. O modo escolhi‐ do foi a criação de mil peças em dominó gigante que foram deitadas abaixo, por antigos governantes  europeus,  sim‐ bolizando a queda do regime comunista e a abertura da Europa ao sistema capitalista.          Letícia Moniz, 9º2  9 
  • 10. Visita de Estudo  ao Madeira Story Center, Forte de São Tiago  e Museu de Arte  Foi no dia 26 de Novembro que se realizou uma visita  de estudo ao Madeira Story Center, Forte de São Tia‐ go  e  Museu  de  Arte  Contemporânea.  Nesta  activida‐ de, realizada no âmbito de Educação Visual e Tecnoló‐ gica, Área de Projecto, História e Geografia de Portu‐ gal e Formação Cívica, participaram as turmas do 5º1  e do 6º4.  Foi um dia muito preenchido! A saída da escola aconteceu por volta das 9h  e 30m, em direcção ao Madeira Story Center. Aí, os alunos puderam reco‐ lher informação diversa para o trabalho de Área de Projecto cujo tema é  “A Vida em Determinada Época”.   Concluída a primeira etapa da visita, dirigimo‐nos à Escola Francisco Fran‐ co onde foi servido o almoço e onde os alunos puderam conhecer as insta‐ lações de uma escola bem diferente da deles.   Após o almoço, rumou‐se ao Forte de São Tiago onde os discentes pude‐ ram  recuar  no  tempo  e  visitar  toda  a  fortaleza,  incluindo  os  terraços,  os  falsos para as fugas em época de invasão e as antigas celas dos prisionei‐ ros de guerra.   De  seguida,  iniciou‐se  a  visita  ao  Museu  de  Arte  Contemporânea,  onde  ainda está patente a exposição de “Arte Partilhada” da Fundação Milénio  BCP.  Esta  contempla  alguns  dos  maiores  nomes  da  pintura  portuguesa,  cujas  criações  se  situam  entre  1884  e  1992.  Assim,  os  alunos  tiveram  o  grande  privilégio/prazer  de  contemplar  obras  de  José  Malhoa,  Bordalo  Pinheiro,  Almada  Negreiros,  Vieira  da  Silva,  Júlio  Resende,  Nadir  Afonso,  Cargaleiro,  Júlio  Pomar,  Paula  Rego,  José  de  Guimarães  e  tantos  outros  grandes pintores.  O dia não poderia terminar sem uma passagem pelo McDonald’s para lan‐ char e assim, regressar à escola com a barriga cheia, não só de cultura!   Foi um  dia  em  grande que permitiu o  contacto directo    com a  História e  com a Arte. Alunos e professores conviveram num ambiente sadio e infor‐ mal o que contribuiu para o estreitamento de laços entre todos e o desen‐ volvimento  de competências no âmbito do saber ‐estar.   A professora Alexandra Silva  10
  • 11. CLUBE EUROPEU  Lendas sobre a “Árvore de Natal”contadas em França. No  século  XIX,  a  Árvore  de  Natal  —  também  conhecida  em  alguns  países  europeus  como  a  “Árvore  de  Cristo”  ,  espalhou‐se  pelo  mundo  inteiro,  como  símbolo  da  alegria  própria  do  Natal,  para  se  festejar  o  nascimento  do  Divino  Infante.  Mas  muitos  séculos  antes,  consta  que  no  período  medieval,  corria uma história muito bonita narrando que, na noite bendita do nascimen‐ to  do  Menino  Jesus,  muitas  árvores  floriam  em  pleno  inverno  em  paisagens  cobertas pela neve...   Desde meados do século XVII, (…) na Alsácia, famílias enfeitavam pinheirinhos por ocasião do Natal, geralmen‐ te cobertos de neve. Nos séculos seguintes espalhou‐se o encantador costume de montar a Árvore de Natal com anji‐ nhos e estrelas nos galhos; depois com chocolates e balas. Mais tarde, as famílias foram acrescentando outros orna‐ mentos como frutas douradas, bolinhas pintadas com as mais belas cores, por vezes com grinaldas, fitas coloridas e  velinhas, e, no alto do pinheiro, uma agulha com todas as cores do arco‐íris — assemelhava‐se a um lustre do Céu ou  de um mundo maravilhoso, próximo do Paraíso.  Porém, a mais antiga lenda está na origem do pinheirinho de Natal. Conta‐se que, quando os pastores foram  adorar o Divino Infante, decidiram levar‐Lhe frutos e flores, produzidos pelas árvores de modo prodigioso. Depois des‐ sa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam‐se elas de ter podido oferecer algo ao seu  Criador recém‐nascido: uma, suas tâmaras; outras:  a cerejeira e a laranjeira, que haviam ofertado tanto flores quanto  frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis...   O pinheiro reconheceu a sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus  recém‐nascido,  o  que  Vos  oferecerei?  Minha  pobre  e  nula  existência?  Esta,  alegremente  Vo‐la  dedico,  com  grande  agradecimento por me terdes criado, na vossa sabedoria e bondade”.  Deus comoveu‐se com a humildade do pinheiro e, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele, uma  multidão  de  estrelinhas.  Eram  de  todos  os  matizes  que  existem  no  firmamento:  douradas,  prateadas,  vermelhas,  azuis...   Quando  outro  grupo  de  pastores  passou,  levou  não  apenas  os  frutos  das  demais  árvores, mas também o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nun‐ ca se ouvira falar!  E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de  São José”.                          Carla, 6º4, Clube Europeu.  11 
  • 12. Língua Portuguesa  A cigarra e as formigas    Era uma vez uma cigarra que via as formigas a trabalhar, mas esta nunca  fazia nada e dedicava‐se a cantar.     Ela  só  queria  curtir  o  calor  do  sol.  Então,  ela  disse  para  as  formigas,  tam‐ bém, aproveitarem o sol. No entanto, as formigas não lhe deram ouvidos. Estas  avisaram‐na  que  guardasse  comida  para  o  Inverno,  mas  ela  continuou  na  sua  boa vida.  No  Inverno,  as  formigas  tinham  armazenado  muitos  alimentos  nas  suas  dispensas. Entretanto, a cigarra andava à  procura  de alimento naquele frio.     A cigarra aprendeu uma grande lição, pois as formigas tinham razão.  Assim, a formiga deu‐lhe um pedaço de pão para a cigarra  não morrer à  fome.         Trabalho Elaborado:  Leandro e Ricardo,5º5 12
  • 13. Língua Portuguesa  Descrição da câmara dos tesouros do conto “A Aia”, de Eça de Queirós     Eu imagino a câmara dos tesouros com uma sala gigantesca, situada na parte mais inferior do castelo, com as portas de ferro e  com dois guardas à porta. Lá dentro havia ouro espalhado por todo o lado, armaduras em ferro com cristais, espadas e escudos  talhadas com o melhor ouro e com a maior resistência, potes de ouro, prata e estanho encontradas nas mais profundas cavernas e  resgatadas pelos mais aventureiros e poderosos reis, que alguma vez existiram. O chão estava coberto com o melhor mármore e  do tecto, branco, pendiam candeeiros de pedras preciosas e cristais brilhantes. No chão havia uma porta e  ao abri‐la, existiam  umas escadas, talhadas em ouro e prata, que iam dar a uma mini cidade de ouro com todos os maravilhosos diamantes e cristais  alguma vez descobertos. Também imagino colares feitos com as mais belas e brilhantes pérolas encontradas no fundo do mar. Era  assim que eu imaginava a mais bela, afortunada e grande câmara dos tesouros de sempre.                                                                                                     Luís Alexandre, 9º1  Final diferente para o conto “A Aia”, de Eça de Queirós     Quando foram avisar a rainha que o tio bastardo tinha morrido, traziam também uma boa notícia à Aia: o seu filho, embrulhado  num manto, são e salvo. Assim, a rainha para agradecer à Aia levou‐a à câmara dos tesouros para que ela escolhesse o que queria.  A Aia, que tinha um coração bondoso, disse que não queria nada, mas a rainha para agradecer tudo o que ela tinha feito, ofereceu  – lhe uma parte do tesouro, que deu para que a Aia construísse a sua casinha, para morar junto do seu filho.      Graças à grande quantidade de ouro dado pela rainha, a Aia pode construir uma bela casa e não precisar de trabalhar mais e não  se preocupar com nada sem ser com o seu filho. Com o ouro que Sua majestade tinha dado à Aia nem ela nem o seu filho, quando  crescesse, precisariam de trabalhar.      O filho da Aia passou a ir ao castelo mais vezes para brincar com o principezinho e o principezinho passou a frequentar mais a  casa do filho da Aia para brincarem.  Descrição da câmara dos tesouros do conto:”A Aia”, de Eça de Queirós A câmara dos tesouros tinha portas daquelas em que tínhamos de pôr código para abrir. Depois tinha mais uma por- ta, que era toda electrónica, que abria quando aparecia alguém à sua frente. Os tesouros estavam dentro de vidros e só a rainha ou o rei é que os podiam abrir, porque só dava com a impressão digital de algum deles. Na porta da câmara dos tesouros havia dois guardas, um em cada lado. Lá dentro encontravam-se muitos tesouros. Dentro de um dos vidros havia armas e materiais da guerra. Noutro, encontravam-se tudo o que eram jóias, tais como: anéis, pulseiras, colares e coroas do rei e da rainha. Até havia um tesouro que tinha as coroas dos futuros príncipes e princesas. Dentro dessa câmara dos tesouros existiam coisas muito lindas e maravilhosas. Havia fotos das batalhas e dos momentos mais importantes que aconteceram no palácio. Só não existiam fotos do rapto que o tio bastardo fez, porque foi um ataque repentino. E era mais ou menos assim que eu imaginaria uma descrição para a câmara dos tesouros do nosso conto. Alice Nunes, 9º2 13 
  • 14. Windows 7 A  Microsoft  lançou,  no  passado  dia  21  de  Outubro,  a  nova  versão  do  seu  famoso sistema operativo que tem por nome “Windows 7”. Após o sucesso  falhado  do  Windows  Vista  na  substituição  do  Windows  XP  (que  ainda  é  o  sistema operativo mais usado no mundo), a Microsoft tenta redimir‐se com  o Windows Seven, corrigindo os pontos mais criticados do seu antecessor.  O Windows 7 é, sem dúvida, o sistema operativo que deveu suceder ao XP.  Desta forma o novo sistema operativo apresenta uma interface gráfica muito bem tratada, e uma prestação,  em termos de velocidade, muito positiva. Assim sendo, a Microsoft traz o melhor dos dois mundos: por um  lado, a usabilidade e a beleza de uma interface gráfica que lembra muito o sistema operativo da concorrên‐ cia (MAC OS X) e por outro, a enorme velocidade e rapidez com que o sistema responde.   Dado o meu grande interesse pela informática, e objectivamente pelos sistemas operativos, decidi participar,  já há algum tempo, no programa BETA do Windows 7.Este programa permitia às pessoas interessadas, testar  o novo sistema operativo de modo a detectar falhas ou erros durante a sua utilização e, desta forma, alertar  a Microsoft, de modo a que pudesse corrigi‐los, posteriormente, na versão final. Esta abertura veio a ser um  grande  trunfo  visto  que  muitas  pessoas  aderiram  a  esta  campanha,  tornando‐se  possíveis  clientes  deste  novo produto e ainda ajudando no seu melhoramento. Mas afinal o que encontrei de novo?  A aparência do Windows 7 é bastante similar à do Windows Vista. O processo de instalação, as janelas e o  menu  praticamente  não  sofreram  alterações,  e  as  poucas  opções  de  temas  pré  instalados  também  não  mudam radicalmente o aspecto visual do sistema. A instalação foi mais rápida inclusive, que a do Windows  XP, e não precisei sequer de um driver para reconhecer os dispositivos do meu computador.  O Windows 7 traz algumas diferenças relativamente ao Windows Vista. Por exemplo, a barra de tarefas, está  um pouco mais alta e as aplicações ficam num espaço quadrado, mostrando apenas o ícone sem nome.  As  janelas ficam sempre agrupadas, e quando passamos o rato sobre o ícone, aparece uma miniatura de cada  janela.  Confesso  que,  no  começo,  achei  isso  um  pouco  confuso,  mas  quando  abrimos  ao  mesmo  tempo  3  navegadores: MSN, editor de texto, media player, Itunes, etc., percebe‐se que este modo é realmente muito  mais prático, pois cada programa ocupa menos espaço na barra de tarefas. Ponto para a Microsoft ☺ .  Para além disto, foram feitas actualizações em alguns programas que estão incluídos no Windows, tais como  o Microsoft Paint  e  a calculadora.  14
  • 15. Mas  o  Windows  7  não  corresponde,  simplesmente,  a  actualizações  em  alguns  programas.  O  novo  sistema  operativo caracteriza‐se pela rapidez e estabilidade. De forma geral, o sistema responde de forma mais rápi‐ da  do  que  o  Windows  Vista  e  tem‐se  revelado  muito  mais  estável  (até  a  data  nunca  tive  um  ecrã  azul  de  erro).   Para  a  maioria  dos  utilizadores  que  pretendem  actualizar  os  seus  equipamentos  surgem  sempre  algumas  questões,  uma  delas  é:  “O  meu  computador  suporta  o  Windows  7”?  A  Microsoft  teve  um  enorme  cuidado  em  tornar o Windows 7 menos exigente, em  termos  de  recursos,  que  o  Windows  Vis‐ ta.  Assim  sendo,  equipamentos  com  bai‐ xos  recursos  (memoria,  disco,  etc.)  podem “correr” esta nova versão do Win‐ dows. A Microsoft lançou, recentemente, um programa que pode ser insta‐ lado no computador e diz‐nos se o equipamento está apto ou não para instalar o Windows 7. É o “Windows  7 Upgrade Advisor” e pode ser obtido gratuitamente a partir do seguinte endereço: http://www.microsoft.com/ downloads/details.aspx?FamilyID=1b544e90‐7659‐4bd9‐9e51‐2497c146af15&displaylang=pt‐br  Ainda fica uma questão importante para muitos utilizadores: será que o Windows 7 representará o fim do  Windows XP?  Acho que é muito difícil dizer se o Windows 7 tomará conta do mercado que hoje é dominado pelo Windows  XP. Na minha opinião, se o fizer, levará mais tempo do que a Microsoft  espera. Isto devido ao facto de existirem alguns equipamentos que não  estão  preparados  para  “correr”  o  Windows  7  como  foi  referido  ante‐ riormente. Além disso existe um enorme erro, do meu ponto de vista,  que é o facto de existirem 6 versões distintas do Windows 7, o que faz  com  que  os  utilizadores  se  sintam  confusos,  na  altura  da  escolha  da  versão que mais se adequa às suas necessidades.   Mesmo assim, fica uma nota muito positiva para o Windows 7 que aconselho vivamente a todos os que pen‐ sem mudar de sistema operativo: é rápido, simples de utilizar e com um visual estupendo.   Prof. Lisber Pontes  15 
  • 16. Apresentação de Projectos da Escola do Caniçal  na Conferência AEPSI sobre Intervenções Eficazes em Educação    19 de Novembro de 2009, Escola Horácio Bento de Gouveia, Funchal  No passado dia 19 de Novembro, realizou‐se na Escola Horácio Bento de Gouveia, no Funchal, a Conferência  da AEPSI sobre intervenções eficazes em educação.  A AEPSI ‐ Associação Educação & Psicologia, é uma associação que tem por objectivo o  desenvolvimento de actividades científicas, de investigação, intervenção, formação e  divulgação,  no  âmbito  da  psicologia  e  da  educação‐formação  (http:// aepsi.weebly.com).  Através de mais este encontro científico pretendia‐se criar uma oportunidade para a  apresentação  de  diversas  intervenções  (programas  e  não  só)  desenvolvidas  em  con‐ texto educativo e que tivessem apresentado provas de sucesso ou evidência de eficá‐ cia. Pretendia‐se que este evento contribuísse para o conhecimento da variedade de iniciativas úteis que são  desenvolvidas no âmbito do nosso sistema educativo e das diversas instituições.  Nessa conferência foram apresentados dois projectos implementados na nossa escola: o Projecto“Histórias  da Escola para Desafiar a Indisciplina”, apresentado pelo psicólogo da escola, Filipe Gomes (sócio fundador  da AEPSI, presidente da Mesa da Assembleia Geral e membro da comissão organizadora da Conferência) e  pela professora Rosário Antunes (Escola Vila Mar), e o Projecto “Agir para a Igualdade”, apresentado pelas  professoras Laíz Vieira e Arlete Franco.  O facto de ter sido a única escola representada nessa conferência com dois projectos mereceu o elogio da  Professora Doutora Glória Franco, responsável pelo Curso de Mestrado em Psicologia da Educação da Uni‐ versidade da Madeira e moderadora da mesa onde foram apresentados os dois projectos. A professora refe‐ riu‐se  à  nossa  escola  como  uma  escola  com  grande  dinamismo,  elogio  que  muito nos apraz registar.  Ambos os projectos mereceram o interesse e a curiosidade dos participantes,  os quais destacaram o mérito dos mesmos, ao nível da intervenção nas áreas  da indisciplina na escola e da promoção da igualdade de oportunidades entre  homens e mulheres, bem como a necessidade do seu alargamento  a outras  escolas da região.   Psicólogo Filipe Gomes  16
  • 17. Dinamização de um Placar dedicado à Psicologia e Educação Especial   na Sala de Professores  Este ano lectivo, numa actividade conjunta do Serviço de Psicologia e Orientação e do Serviço de Educação Especial,  será dinamizado um placar informativo, na sala de professores, que se pretende venha a ser uma fonte de informação  privilegiada para todos os docentes, sobre temas diversos, relacionados com a Psicologia (e, em particular, com a Psi‐ cologia da Educação) e com o Ensino Especial.   O placard foi inaugurado com uma apresentação das áreas de intervenção e das actividades desenvolvidas por ambos  os  serviços  da  escola,  para  que  todos  os  professores  fiquem  a  conhecer  melhor  o  trabalho  que  os  psicólogos  e  os  docentes da educação especial realizam nas escolas.   O segundo tema abordado foi o da indisciplina, tema sempre muito focado de cada vez que se inicia um novo ano lecti‐ vo. Foram apresentados alguns  dos principais factores que favorecem a indisciplina assim  como diversas estratégias  concretas para a prevenir, a utilizar pelos professores  na sala de aula.  Mais recentemente e de forma humorística, foi abordado o tema “Como vencer a depressão?”, a partir das divertidas  imagens do livro de Yolanda Nave: “64 Maneiras de Vencer a Depressão”.  Aproveitamos  para  deixar  mais  alguns  conselhos  retirados  desse  livro,  os  quais  nos  podem  ajudar  a  ultrapassar  os  momentos mais depressivos:   Psicólogo Filipe Gomes  17 
  • 18. HISTÓRIA DE UM INSTRUMENTO MUSICAL… Olá! Esta rubrica é sobre a história de um Instrumen- to Musical e vai sair em todas as edições do Jornal da Escola. Desta vez vamos falar de um instrumento da nossa região, com o nome de Braguinha… BRAGUINHA Foi do Minho, Douro Litoral e Beira Litoral que partiram os primeiros povoadores do arquipélago da  Madeira. Por isso, não é de admirar que se encontrem traços comuns nas tradições musicais destas regiões.    A braguinha é descendente do cavaquinho, sendo, no entan‐ to, um pouco maior. Serve para se tocar a melodia (ponteado) e o  acompanhamento (rasgado). Neste caso, toca‐se tal qual o cavaqui‐ nho.  O  dedo  indicador,  o  médio  e  o  anelar  “rasgam” as cordas para baixo e o polegar para  cima.  Pode  apresentar‐se  como  instrumento  de  nítido  carácter  popular,  próprio  do  «vilão»,  rítmico  e  harmónico,  para  acompanhamento,  tocando‐se  rasgado.  Também  surgir  como  instrumento  urbano,  citadino  e  burguês,  de  tuna, melódico e apresentando‐se enquanto único elemento cantan‐ te madeirense.   Pensa‐se  que  o  nome  braguinha  se  relaciona  com  os  primeiros  tocadores  deste  instrumento, porque eles usavam um casaco “braga” que vestiam sobre a camisa e sobre  a calça.    Madeirense  com  Braga  Prof. Luis Nuno Alves  18
  • 19.   A Animação Cultural na escola, pretende criar dinâmicas que integrem o mais possível a comunidade educativa, participar  de forma construtiva em projectos da escola e fomentar o convívio de toda a comunidade escolar.  Durante este primeiro período realizaram‐se algumas actividades, nomeadamente:     Jantar de Boas Vindas: dia 25 de Setembro  No dia 25 de Setembro, realizou‐se o primeiro jantar de professores, o jantar de Boas Vindas, com o objectivo de desejar a todos  os docentes um Bom Ano Lectivo.                  Dia Mundial do Professor ‐ 5 de Outubro   Realizou‐se, no passado dia 7 de Outubro, a comemoração do Dia do Professor, com a cooperação dos docentes Miguel  Ângelo Sobral e Carmo Remesso, que apresentaram dois poemas: um sobre “a educação” e outro sobre “o que é ser professor. ” Dia Mundial da Alimentação ‐ 16 de Outubro     Foi comemorado, no dia 21 de Outubro, o Dia Mundial da alimentação. Foram oferecidas espetadas de fruta aos professores, com  a colaboração das docentes  Arlete  Franco e Sara Rocha, dinamizadoras do Clube de Hábitos de Vida Saudável.  19 
  • 20. Dia de São Martinho – 11 de Novembro      No dia 11 de Novembro, comemorou‐se o Dia de São Martinho. Com a colaboração das alunas do Clube de Hábitos de Vida  Saudável, fez‐se a  distribuição de castanhas assadas pelos docentes.                          As alunas Marta Menezes e Letícia Moniz, da turma 2 do 9º ano, procederam à leitura de provérbios e de um poema sobre  a lenda de São Martinho.                    Ainda no âmbito da Comemoração do Dia de São Martinho, no passado dia 18 de Novembro, foi apresentada, pela modalidade de Teatro do Núcleo Artístico, a peça intitulada “No dia de São Martinho Vai à Adega e Prova o Vinho! “protagonizada pelas alunas de 6ºano. 20
  • 21. Dia Internacional do Não docente – 24 de Novembro    No dia 26 de Novembro reuniu‐se todo o pessoal não docente para celebrar o dia do não docente. Leram‐se poemas, pro‐ vérbios e até um bolinho se comeu…                  Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres – 25 de Novembro    No dia 25 de Novembro, comemorou‐se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com a coo‐ peração das docentes do projecto EQUAL: Laiz Vieira e Arlete Franco que fizeram uma reflexão sobre esta temática.  Posteriormen‐ te foram distribuídos calendários, mini‐textos sobre os direitos humanos e bombons para adoçar o ambiente…                        Direitos humanos                                         Calendário 2010                      Gostaria de agradecer a toda a comunidade escolar: professores, funcionários e alunos, toda a disponibilidade e colabora‐ ção que mostraram, durante este 1º período, na realização das actividades programadas.  A Animação Cultural deseja a todos um Santo Natal e um Feliz Ano Novo.  A Animadora Cultural   Susana Alves  21 
  • 22. De acordo com a Lei  de  Bases  do  Sistema  Educativo (art.51º), as actividades curriculares dos diferentes níveis de ensino  devem ser complementadas por acções orientadas para a formação integral e a realização pessoal dos educandos, no sentido da  utilização criativa e formativa dos seus tempos livres.    Neste sentido, o desporto escolar visa especificamente a promoção da saúde e condição física, a aquisição de hábitos e con‐ dutas  motoras  e  o  entendimento  do  desporto  como  factor  de  cultura,  estimulando  sentimentos  de  solidariedade,  cooperação,  autonomia e criatividade, devendo ser fomentada a sua gestão pelos estudantes praticantes, salvaguardando‐se a orientação por  profissionais qualificados.  Este ano, e à imagem do ano lectivo anterior, o Desporto escolar apresenta um conjunto de modalidades, nomeadamente  o Voleibol (infantis femininos e iniciados femininos), o Futsal (infantis femininos e iniciados femininos e Juvenis Masculinos), o Bad‐ minton (todos os escalões), o Judo (todos os escalões), a Dança, o Ténis de Mesa (todos os escalões) e as Multiactividades Despor‐ tivas de Outdoor (todos os escalões). A escolha, por parte do aluno, é muita e variada, dado o facto de a escola possuir um projec‐ to de desporto.   Os professores responsáveis por estas equipas são os professores de Educação Física. Para saberes mais pormenores acer‐ ca de como te inscreveres e/ou do horário dos treinos, contacta os professores ou o teu professor de Educação Física. Se pertence‐ res a alguma destas equipas terás a oportunidade de jogar contra outras equipas, representando a nossa escola. As deslocações  para os jogos são efectuadas preferencialmente aos sábados de manhã.     Na qualidade de Coordenadora do Desporto Escolar, desejo a todos os alunos um ano recheado de êxitos escolares e des‐ portivos.                    A Coordenadora do Desporto Escolar                          Professora Susana Alves        O Ténis‐de‐mesa, durante este primeiro período, realizou várias concentrações internas na escola, com o intuito de pro‐ mover o núcleo.   No dia 25 de Novembro, oito alunos participaram num torneio inter – escolas, na Escola Básica 2º e 3º Ciclos do Porto da  Cruz. A nossa escola obteve um 1º,2º e 3º lugares.  No dia 16 de Janeiro vai iniciar‐se a competição, com a primeira Concentração de Juvenis, em Santa Cruz. Durante o ano  lectivo vão realizar ‐se sete concentrações nos diferentes escalões: Infantis, Iniciados e Juvenis.  A orientadora de equipa: Susana Alves  22
  • 23.   NÚCLEO DE FUTSAL, INFANTIS FEMININOS E JUVENIS MASCULINOS    Iniciou‐se mais um ano escolar e com ele  as actividades de Desporto Escolar. Ape‐ sar da competição só se iniciar em Janei‐ ro,  os  treinos  tiveram  o  seu  início  em  Outubro.  Núcleo infantis femininos: em cima, da esquerda para a direita: Daniela, Joana  Sofia, Joana, Marina, Ana, Tânia, Beatriz e Sandra. Em baixo, da esquerda para  a direita: Ana Lúcia, Ana Paula, Andreia, Nicole, Maria João, Susan, Andreina e  Micaela.  Os  objectivos  para  este  ano  lectivo  pas‐ sam  essencialmente  pela  convivência,  espírito  de  equipa,  fair‐play,  cooperação,  autonomia  e  criatividade,  entre  outros  valores  que  o  Desporto  transmite.  Se  a  isto  pudermos  juntar  a  vitória,  mais  feli‐ zes ficaremos!  Núcleo Juvenis Masculinos: em cima da esquerda para a direita: Frescata, Décio, Fernando,   José  Fernando,  “Bicas”,  Eduardo,  Sérgio  e  Carlos.  Em  baixo,  da  esquerda  para  a  direita:  Diogo, António, Duarte, José Paulo, Pedro e Carlos Diogo.  Na  qualidade  de  orientador  de  equipa  de  futsal  do  desporto  escolar,  desejo  a  todos os alunos um ano recheado de êxitos escolares e desportivos.    Professor: João Paulo Câmara  23 
  • 24. O  núcleo  de  M.D.O.  tem  vindo  a  desenvolver  várias  actividades,  que proporcionam aos alunos inscritos, experiências variadas em  modalidades desportivas com contacto directo com a Natureza.  Estas  modalidades  contribuem  para  a  melhoria  das  capacidades  coordenativas e cognitivas dos alunos. O desafio é uma caracterís‐ tica  intrínseca  deste  tipo  de  actividade,  por  isso  cada  conquista,  em cada etapa, fará com que o participante potencie uma maior  autoconfiança, valorize o trabalho de equipa e adquira uma maior  consciencialização ambiental.                      Durante este período, foi facultada aos alunos a possibilidade de praticarem Canoagem e Vela, com  bastante frequência, Escalada, Corrida de Orientação e BTT.           No passado dia 28 de Novembro, realizou‐se um encontro onde se efectuaram provas de Orientação,  Escalada e BTT com outras escolas. A nossa escola alcançou um fabuloso 2º lugar, por equipas, e um primeiro  lugar, individual, em Escalada. Parabéns a todos os participantes.  INICIADOS Equipas Orientação Pontos escalad H escalad V Escal. total Pontos BTT total Pontos Pontos finais StCruz 6 Oscar+Bruno 7,54 10 5 8 13 9 0,24 9 28 Caniçal 4 Sandra Virgínia e Marcia 11,39 7 8 8 16 10 1,04 1 18 Caniço 3 João+Nuno 10,46 9 2 5 7 1 0,25 8 18     O Professor:  Daniel Freitas  24
  • 25.   BADMITON  O  Núcleo  Badminton,  dinamizado  pela  professora  Ale‐ xandra Prioste, funciona às segundas‐feiras das 12h35m  às  13h20m,  às  quintas‐feiras  das  12h35m  às  14h10m  e  às sextas‐feiras, das 12h35m às 13h20m.  Actualmente  encontram‐se  inscritos  os  alunos  Diogo  Sousa  (8º1),  Emanuel  Moniz  (6º3),  João  Sousa  (7º1),  João  Nunes  (6º3),  Diogo  Alves  (8º1),  José  Pedro  Sousa  (5º5),  Leonardo  Calaça  (6º3),  Mário  Nunes  (6º3),  Sérgio  Costa  (8º2),  Tiago  Calaça  (5º2),  Carlos  Nunes  (7º1),  Carla  Calaça  (7º2),  Carolina  Freitas  (7º2),  Hugo  Vidinha  (6º3),  Sara  Câmara  (7º3),  Luís  Alves  (5º5)  e  Mafalda  Nascimento  (6º1).  Durante  este  1º  período decorreu um torneio dinamizado pela actividade interna e que teve como vence‐ dor o aluno Leonardo Calaça, do 6º3.               A orientadora de equipa – Alexandra Prioste    ANDEBOL    Desde o Início do ano lectivo que o professor Nuno Reis procura novos  talentos para as suas equipas de Andebol (Infantis Masculinos) e Futsal  (Iniciadas Femininas). Ainda vais a tempo de entrar para estes núcleos.  Os  treinos  funcionam  às  Segundas  e  Quartas‐feiras  para  o  Futsal  e  às  Quartas e Sextas‐feiras para o Andebol.  Pratica Desporto na tua escola e representa o Caniçal no Desporto Esco‐ lar da Madeira.    FUTSAL                     Atletas: Sílvio Alves, António Calaça,                      José Silva, José Calaça, Ruben Batista, José                     Sousa,  João  Silva,  Ricardo  Vidinha,  Mário                     Andrade e Vítor Moniz.     Atletas: Catarina Alves, Marta Sousa, Joana Silva, Liliana Alves, Marta Alves, Sónia  Calaça, Diana Sousa, Jennifer Vieira, Estela Silva, Bela Santos e Elisabete Nunes.                                       Professor Nuno Reis  25 
  • 26. A Actividade Interna procurou, durante este 1º período, proporcionar aos alunos várias actividades individuais, onde os mesmos  puderam testar as suas capacidades, em várias modalidades desportivas, tais como: Torneio  Multi‐actividades  (para  captação  de novos alunos), Voleibol, Basquetebol, Canoagem, Andebol, Futebol, Badminton e Ténis de mesa.   Proporcionou  também  a  possibilidade  de  os  alunos  vivenciarem  experiências  desportivas  em  conjunto  com  os  professores,  fazendo parte de equipas com os mesmos  ou então “defrontando‐os”. Aqui, o resultado, embora sempre importante, passou  despercebido, em detrimento do fair‐play que se superiorizou em grande escala.  CLASSIFICAÇÃO Badminton 1º LUGAR João Duarte (6º1) 1º LUGAR Dânia Silva (5º6) CLASSIFICAÇÃO Andebol 1º LUGAR Maria Calaça (6º1) CLASSIFICAÇÃO Futebol 1º LUGAR Carlos Alves (7º3) 1º LUGAR Nicole Nunes (5º1) CLASSIFICAÇÃO Badminton 1º LUGAR José Alves (9º2) 1º LUGAR Leonardo Calaça (6º3) CLASSIFICAÇÃO Ténis de Mesa 1º LUGAR Roberto Sousa (CEF) 1º LUGAR Gabriela Nunes (9º2) 26
  • 28. Olá  amigos/as!  Mais um ano começou e, num instante, até ao Natal saltou.   O Clube “Hábitos de Vida Saudável” continua de boa disposição e cheio de energia para continuar a sua  missão de divulgação de estilos de vida saudável e refrescar o apetite dos gulosos, com paladares delicio‐ sos, no Bar dos alunos e alunas.   O período está em recta final e acreditamos que a maioria de vós tem adoçado o sabor com as colori‐ das  espetadas  de  fruta  e  deitado  o  olho  às  promoções  nutritivas,  que  todos  os  meses  saltam  à  vista  de  quem visita o Bar.   A  Semana  do  Leite,  foi  bastante  concorrida!  O  pacote de cereais, foi eleito acompanhante favorito  do leite, ao lanche do meio da manhã.   Ainda  nessa  semana,  o  Dia  Mundial  das  Alimentação  vestiu‐se  de  cor  e  movimento  e,  para  o  comemorar,  teve  lugar o Jogo “Roda sem Parar”. Este jogo consistia na colo‐ cação  de  alimentos  nos  respectivos  grupos  da  Roda.  As  equipas eram constituídas por 3 elementos, e, a que con‐ seguisse  colocar  correctamente  o  maior  número  de  ali‐ mentos, no intervalo de tempo mais curto, sairia vencedo‐ ra. Parabéns aos participantes!    O  aroma  a  Outono  fez‐se  sentir  ainda  mais  na  Semana  dos  Frutos  Secos  e  Castanhas  com  a  comemoração  do  S.  Martinho. Trajados a rigor, alguns discentes do 5.º4 distri‐ buíram  castanhas  cozidas  no  Bar  dos  discentes  e  no  Bar  dos docentes.   Com o Inverno, aí está a bater à porta, a Sema‐ na das Sandes Vegetais e da Sopa também. Espe‐ ramos  que  tenhas  experimentado  as  coloridas  combinações de vegetais!  Com  2009  a  terminar,  as  boas  vindas  a  um  robusto 2010 foram assinaladas com um original  Calendário Saudável e algumas receitas alternati‐ vas de sopas, distribuído aos alunos e alunas  do  3.º Ciclo.  Todas  as  segundas  feiras,  alunos  e  alunas  do  5.º4  e  um  aluno  do  5º  1,  reúnem‐se  no  antigo  gabinete do Psicólogo. Além das actividades já referidas, estamos a preparar um “jogo da alimen‐ tação”, para ser usado nas aulas de substituição. Junta‐te a nós e damos‐te garantia de convívio,  boa‐disposição, criatividade…tudo isto sem monotonia, é claro!   Abraço vitaminado de um Feliz Natal!     Professoras: Arlete  Franco e Sara Rocha  28
  • 29. No passado dia 18 de Novembro, tal como tinha sido prometido aquando  da semana de São Marti‐ nho, as alunas do 6º1: Maria Adelaide e  Maria João, apresentaram o seu exercício de teatro na Sala de pro‐ fessores. A iniciativa foi levada a cabo pela Modalidade de Teatro, em parceria com a Animação Cultural. Os  professores puderam assistir a uma conversa, animada e muito particular, sobre o vinho e a água.   “No  Dia  de  São  Martinho  vai  à  adega  e  prova  o  Vinho”,  assim  se  chamava  esta  conversa  de  cinco  minutos, que provou haver entre nós duas excelentes actrizes... Parabéns Maria Adelaide e Maria João!  Os professores da Modalidade de Teatro  29 
  • 30. HALLOWEEN   Trick or Treat  Ditties:     Trick or treat, you're so neat.         Give us something good to eat.  Nuts and candy, fruit and gum.  We'll go away if you give us some.  Trick or treat, smell my feet.  Give me something good to eat.  If you don't, I won't be sad.  I'll just make you wish you had!  www.guy‐sports.com/humor/halloween/halloween_trick_treat.htm           Halloween in our school…     In order to celebrate Halloween, students made some scary postcards.    Professora Catarina Dias 30
  • 31. SEMANA REGIONAL DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal comemorou a  Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais.  A  iniciativa,  do  grupo  de  Educação  Especial,  relembrou  este dia apresentando várias actividades, entre os dias 3 e  10 de Dezembro.   Entre as actividades desenvolvidas, destacam‐se: o Boccia,  actividades  de  Sensibilização  com  alunos  do  2º  Ciclo,  entrega de folheto alusivo ao tema e Boletim da Igualdade,  actuação do Grupo de Música do CAO de Machico e apre‐ sentação de um vídeo com o lema “ O meu querer…âncora  do teu futuro”.   O grupo de Educação Especial agradece a todos os docen‐ tes que participaram, em especial aos professores: Susana  Alves,  Nuno  Matado,  Daniel  Faria,  Alexandra  Silva,  José  Fernandes,  Eurico  Santos,  Arlete  Franco  e  Laiz  Vieira  que  colaboraram mais directamente na organização das várias  Prof. Luís Alves   actividades.  www.eecanical.blogspot.com 31 
  • 32. NÚCLEO ARTISTICO – MODALIDADE DE DANÇA  O principal objectivo da modalidade de Dança, do Núcleo Artístico da escola, é o de interiorizar a dança  como forma de arte e sensibilizar para o facto de esta constituir uma mais‐valia, num estilo de vida saudá‐ vel.  Ao longo do ano lectivo, a Modalidade de Dança pretende participar em todas as festas de final de período  e também no Dia do Encontro Regional de Dança e Musica EB.   Fica o desafio! Inscreve‐te junto a professora Susana Alves (responsável pelo núcleo).  Dia Mundial da Música celebrado com musical “MAMA MIA!”    A Modalidade de Música (Canto Coral), neste início de ano lectivo, e a propósito da celebração do Dia Mun‐ dial da Música levou a cena (em reposição), no Centro Cívico do Caniçal, o Espectáculo Musical “Mamma  Mia!”.  Foi  assim  que,  no  passado  dia  30  de  Setembro  de  2009,  mais  uma  vez  a  sala  se  encheu para assistir a este espectáculo musical.  Esta actividade contou com a encenação de João  Mancelos  e  Tiago  Machado,  som  de  Eduardo  Gonçalves e produção de João Mancelos. As alu‐ nas  desta  modalidade:  Ana  Isabel,  Ana  Sofia,  Carla  Raquel,  Clara,  Francisca,  Liliana,  Linda,  Márcia,  e  Sara,  orientadas,  pontualmente,  por  intervenções  vocais  do  monitor,  mais  uma  vez  embalaram  os  ouvidos  e  deram  cor  aos  olhos  das  muitas  pessoas,  de  todas  as  idades,  que  lá  se deslocaram, mesmo em dia de chuva.        32
  • 33. PROGRAMA  ECO‐ESCOLAS  Equipamentos de entretenimento no recreio dos alunos.  Partidas de ténis de mesa, jogos de cartas ou, simplesmente, jogar ao avião de asas ou à macaca, são acti‐ vidades a que podemos assistir, na área do recreio destinada à permanência dos alunos.  Incluídas no Plano de Acção, do ano lectivo 2008/09 do Programa Eco‐escolas, dinamizado pelas docentes  Vânia  Mendes  e  Ângela  Silva  e,  desde  logo,  acarinhadas  pela  equipa  directiva,  foram  construídas  no  recreio  destinado  aos  alunos,  três  mesas  de pingue‐pongue, um “velho” avião de asas, e três conjuntos de  bancadas  de  piquenique,  destinadas  a  permitir  as  actividades  em grupo dos nossos alunos, nos seus tempos livres.  Tais  equipamentos,  resultaram  da  parceria  entre  a  Autarquia  que, como parceira do Programa Eco‐escolas, ofereceu os mate‐ riais  e  a  Escola,  que  custeou  a  mão‐de‐obra  necessária  à  sua  construção.  Prevista  está  ainda  a  colocação  de  um  varão  onde  possam ser deixadas as bicicletas, de modo a incentivar a comu‐ nidade escolar ao recurso aos transportes não poluentes, sempre que as condições climatéricas o permitirem. Mais uma Bandeira Verde! A nossa Escola foi galardoada com mais uma Bandeira Ver‐ de, em resultado do esforço realizado na implementação de  boas  práticas  ambientais  em  todo  o  recinto  escolar.  Um  pouco por toda a Escola, em maior ou menor escala, são já  visíveis  actos  de  boas  práticas  ambientais.  Não  deitar  lixo  para o chão, usar o papel dos dois lados, colocar os resíduos  nos contentores adequados, deixar a torneira fechada, apa‐ gar  a  electricidade  quando  não  precisamos  dela,  trabalhar  com  a  luz  natural,  reutilizar  materiais,  são  práticas  que  a  pouco e pouco vão fazendo parte do dia‐a‐dia dos discentes,  docentes  e  pessoal  não  docente  e  que,  almejamos  nós,  extravasarão  a  Escola  e  enraizarão  em  toda  a  comunidade  escolar. É por estas atitudes, cada vez mais comprometidas  com a melhoria da qualidade ambiental, que a nossa Escola  está de parabéns. A Bandeira Verde 2008/09, que será hasteada no início do segundo período, é apenas o reconhecimento da nos‐ sa vontade e determinação de vivermos de forma mais ecológica.          Professora Ângela Silva  33 
  • 34. Nos dias 4 e 5 de Novembro último, a nossa escola recebeu a visita da Biblioteca Itinerante do Projec‐ to Baú de Leitura, tendo os alunos visitado a carrinha acompanhados pelos professores de Estudo Acompa‐ nhado. Os alunos aderiram à iniciativa com muito entusiasmo e mostraram vontade em participar nas diver‐ sas actividades que irão ser realizadas, pelo Baú de Leitura, ao longo do ano lectivo. É de referir que o Pro‐ jecto decorre no espaço da Biblioteca às quartas‐feiras, das 09:00 às 09:45 e das 10:05m às 10:50m e sextas‐ feiras, das 09h às 09:45m, das 10:05m às 10: 50m e das 14:10m às 14:55m. Se quiseres saber mais sobre o  Baú de Leitura, acede ao sítio http://dre.madeira‐edu.pt/baudeleitura.  Professor Sérgio Jesus 34
  • 35. Museu de Arte Sacra do Funchal  O Museu de Arte Sacra do Funchal foi fundado em 1955 e instalado no antigo Paço Episcopal, na rua do Bis‐ po. Neste edifício, que foi paço episcopal até 1910, funcionou, entre 1913 e 1942, o Liceu do Funchal. Em  1955 foi inaugurado como Museu Diocesano de Arte Sacra. A sua construção data do início do Séc. XVII, ten‐ do sido remodelada no Séc. XVIII. Da parte primitiva só resta o claustro virado a norte, que sofreu algumas  alterações. O terramoto de 1748, que tanto afectou a ilha, danificou a primitiva construção, daí que tivesse  sido quase totalmente demolida.    As suas colecções são constituídas por peças de igrejas e capelas da diocese, muitas delas, doações feitas  por particulares. Destacam‐se, entre o seu espólio, as colecções de pintu‐ ra, escultura, ourivesaria e paramentos  e o núcleo de pintura flamenga,  intimamente associado à época de “ouro” da ilha, marcada pela produ‐ ção de cana sacarina, no Séc. XVI.   Segundo os historiadores, os grandes produtores de açúcar da Madeira, trocavam o açúcar, na altura consi‐ derado como iguaria de luxo, pelo que de melhor a Flandres tinha para oferecer: as suas obras de arte.   No campo pictórico este museu apresenta peças de grande qualidade, onde predomina a pintura flamenga  dos Sécs. XV e XVI. Algumas das obras são inéditas, como a Descida da Cruz e a Adoração dos Reis Magos. Os  painéis flamengos impressionam não só pelo seu valor artístico mas também pelas suas dimensões.   Fazem parte da colecção de ourivesaria sacra peças dos sécs. XVI, XVII e XVIII, como a Grande Cruz proces‐ sional em prata dourada, atribuída a Gil Vicente e oferecida por D. Manuel à Sé Catedral do Funchal, a Ban‐ deja de prata dourada com punção de Antuérpia e algumas peças dos sécs. XIX e XX.   O museu apresenta também alguns exemplares de paramentos litúrgicos de igrejas da diocese do Funchal  que se presume terem sido bordados nos vários conventos existentes na ilha, nos sécs. XVII e XVIII.   Relativamente à escultura, o seu núcleo contém peças representativas dos sécs. XVI, XVII e XVIII, sendo que  o núcleo referente ao séc. XVI apresenta bons exemplares de peças flamengas, como a Virgem e o Menino  ou Nossa Senhora da Conceição.   Do exterior do museu, destaque para a torre vigia, no último piso, que apresenta excelentes azulejos figurati‐ vos, característicos da época, onde estão representadas a Fé, a Esperança e a Caridade.     (Fonte: www.culturede.com)                        Prof. João Mancelos  35 
  • 36. A Lenda de S. Martinho   Reza a lenda que, num dia de vendaval e de neve, seguia S. Martinho montado no seu cavalo,  quando lhe apareceu um pobre homem, esfarrapado, a tiritar de frio, pedindo esmola. Ao vê‐ lo, S. Martinho sentiu uma tristeza enorme. Parou o cavalo, e, com a espada, cortou ao meio a  capa quente, com que se cobria e deu metade ao mendigo.  Nesse  momento,  a  tempestade  passou,  o  céu  tornou‐se  azul  e  um  sol  luminoso  inundou  a  Terra. Para que este acontecimento fosse lembrado para sempre, Deus decidiu que todos os  anos  nesse dia,  o  Inverno  desse  lugar  a um  dia  lindo  de  sol,  com  temperatura  amena e  céu  azul. Ficou assim conhecido como Verão de S. Martinho.  Professor João Mancelos  A ética de reabilitação do Solar do Ribeirinho      O vetusto Solar do Ribeirinho mandado construir em finais do Séc.  XVII pelo Ouvidor da Câmara de Machico, Capitão Matias de Mendonça e  Vasconcelos, sofreu, finalmente, as almejadas obras de recuperação que  há muito este edifício histórico reclamava.    Trata‐se  de  um  imóvel  construído  em  paredes  de  alvenaria  de  pedra  e  cal,  de  linguagem  sóbria,  tão  em  voga  na  arquitectura  erudita  madeirense daquela época, apresentando simples molduras em cantaria  regional. Salienta‐se a pequena torre avista‐navios, tipologia característi‐ ca madeirense e símbolo do estatuto social da família proprietária.    O projecto de restauro é do experimentado arquitecto Victor Mes‐ tre que, acompanhando de perto as novas directrizes de recuperação da  “Carta  de  Veneza”,  respeita  as  preexistências  do  imóvel,  mantendo  o  mais possível a estrutura original do edifício, modifica o seu interior de forma a responder às exigências do programa a que a man‐ são se destina. Não se coíbe de introduzir materiais novos e modernos que utiliza de uma forma, depurada, expressiva e funcional.    Assim, foi preservada grande parte das paredes originais (muito desniveladas), assim como cantarias das aberturas ou dos  arcos interiores, mesmo que deterioradas e imperfeitas, e devolvidas aos seus locais originais. Deste trabalho resultou a conserva‐ ção da patine e do sentir do tempo passado não produzindo um casarão falacioso, “embonecado” e perfeito mas antes autêntico  e verdadeiro que não pretende enganar o fruidor.      O edifício foi pintado de branco com soco na característica cor grená e as janelas continuam a possuir vidraças de  guilhotina com os tradicionais tapa‐sóis madeirenses. No logradouro mantiveram‐se os jardins, os jacarandás centenários, o poço  cisterna, os bancos corridos e os bonitos caminhos calcetados no tradicional calhau rolado do mar.    A nova construção que surge nas traseiras do solar e que se destina a Sala de Exposições Temporárias e Café Esplanada,  recorre a uma gramática arquitectónica actual e moderna, assumindo a linguagem do seu tempo sem recorrer a ilusórios e extem‐ porâneos revivalismos. Trata‐se de uma ampliação depurada, transparente e silenciosa que não interfere com o imóvel histórico,  antes estabelecendo com ele um diálogo arquitectónico perfeito.    O solar, presentemente, destina‐se a pequeno núcleo museológico e arquivo histórico da cidade de Machico.    Este  velho  casarão  é  a  mostra  de  uma  correcta  ética  de  reabilitação  de  imóveis  históricos  e  um  dos  poucos  edifícios  da  Madeira que seguiu estes princípios, pelo que se tornou num exemplo a seguir. Valeu a pena esperar, Velho Solar! Um dia destes  venha lá tomar café, demoradamente!  Professor Emanuel Gaspar  36
  • 37. Discurso de Barak Obama aos estudantes norte americanos no 1º dia de aulas.  Sei  que  para  muitos  de  vocês  hoje  é  o  primeiro  dia  de  aulas  (…),  por  isso  é  compreensível  que  estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por sabe‐ rem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que anos estiverem, muitos devem ter pena por  as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama. Também conhe‐ ço essa sensação.   Quando  era  miúdo,  a  minha  família  viveu  alguns  anos  na  Indonésia  e  a  minha  mãe  não  tinha  dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar‐me,  ela própria, umas lições extra, de segunda a sexta‐feira, às 4h30 da manhã.  A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas  quando  eu  me  queixava  a  minha  mãe  respondia‐me:  "Olha  que  isto,  para  mim,  também  não  é  pêra  doce,  meu  malan‐ dro..."  Tenho  consciência  de  que  alguns  de  vocês  ainda  estão  a  adaptar‐se  ao  regresso  às  aulas,  mas  hoje  estou  aqui  porque  tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de  vocês, neste novo ano escolar.  Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professo‐ res de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos mante‐ rem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televi‐ são ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os pro‐ fessores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportu‐ nidades que merecem.  No entanto, a verdade é que nem os professores, nem os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são  capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não pres‐ tarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de  fazer, se quiserem ser bem sucedidos.  E hoje é nesse assunto que quero concentrar‐me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.  Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar mas é a vocês que cabe desco‐ brir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.  Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores ‐ suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais ‐  mas se não fizerem os trabalhos da disciplina de língua materna, podem nunca vir a sabê‐lo. Talvez sejam pessoas inova‐ doras ou inventores, quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina, mas se não fize‐ rem os trabalhos de Ciências, de Matemática e de Físico–Química, podem não vir a percebê‐lo. Talvez possam vir a ser  presidentes de câmara ou deputados, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da  vossa escola, podem nunca vir a sabê‐lo.  37