O documento discute a importância do uso de dispositivos de segurança no ambiente hospitalar para redução de acidentes ocupacionais, descrevendo as etapas para implementação e exemplos de dispositivos da BD que promovem a segurança do trabalhador.
4. Cenário Atual
• Complexidade terapêutica
• Infusão simultânea de várias drogas
• Surgimento de novos materiais
• Investimento em qualidade da assistência
• Investimento em pesquisa voltada a TIV
• Comissão de Padronização de Materiais
• Novas legislações a serem implementadas
NR 32/ RDC 45
5. SAÚDE DO TRABALHADOR
NR 32
http://www.mte.gov.br/Empregador/SegSau/CGT/GrupoNR32/RegimentoInterno/Conteudo/6044.asp
NR 32 – Ministério do Trabalho e Emprego
• Primeira norma de segurança e saúde no trabalho
específica para profissionais de saúde
• Aprovada em novembro e publicada em D.O.: 16- 11- 2005
• Principais diretrizes:
• Prevê reconhecimento dos riscos em todas as
frentes de trabalho, assim como, treinamento inicial
e continuado como forma de melhor qualificação dos
trabalhadores
• Investimento na segurança e saúde do profissional
• Uso de Dispositivos de segurança
• Hospitais: prazos para adaptações
6. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N.° 939, DE
18 DE NOVEMBRO DE 2008 (DOU de 19/11/08 –
Seção 1 – pág. 238)
Art. 1º Publicar o cronograma previsto no item 32.2.4.16
da Norma Regulamentadora n.º 32 (NR 32),
aprovada pela Portaria MTE n.º 485, de 11 de
novembro de 2005, publicada na Seção I do Diário
Oficial da União de 16 de novembro de 2005,
aprovado pela Comissão Tripartite Permanente
Nacional da NR 32, conforme estabelecido abaixo:
I - 06 meses para divulgação e treinamento; e
II - 18 meses após o prazo concedido na alínea “a” para
implementação e adaptação de mercado.
7. • Solução Parenteral de Grandes Volumes (SPGV): solução em recipientes de
dose única com capacidade de 100ml ou mais;
• Sistema Fechado: sistema que, durante todo o preparo e administração, não
permite o contato da solução com o meio ambiente
• No preparo e administração das SP devem seguir recomendações da CCIH
quanto à:
• desinfecção do ambiente e superfícies
• higienização das mãos
• uso de EPIs
• desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos
• medicamentos e conexões das linhas de infusão
As SPGV devem ser administradas em sistema fechado
a partir de março de 2009
Implementação de Sistema Fechado
no Brasil: RDC 45 (Anvisa/2003)
8. Dispositivos de Segurança
DEFINIÇÃO
• Materiais destinados a punção venosa,
coleta de sangue, administração de fluídos e
medicamentos e possuem travas, capas de
segurança ou mecanismos retráteis, visando
à redução dos riscos na manipulação de
perfurocortantes.
SHELTON; ROSENTHAL (2004)
9. Uso de dispositivos
• A NR 32 não especifica o design do dispositivo a
ser utilizado
• Um único modelo de dispositivo não atende todas
as necessidades dos serviços de saúde e
procedimentos
• Proteção contra o risco biológico ≠ proteção contra
picada de agulhas
• Análise dos dispositivos X risco de exposição
10. IMPACTO DO USO DE DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA NA REDUÇÃO DE ACIDENTES
12. BEEKMANN et al., 2001
Implementação dos programas de vacinação
Organização dos serviços de saúde para se adequarem aos
novos padrões de segurança (Clima de Segurança)
Uso de dispositivos de segurança e sistemas sem agulhas
Redução dos acidentes em
hospitais americanos
13. ACIDENTES OCUPACIONAIS
EUA
ANTES DEPOIS
-Cerca de 800.000
exposições/ano
(OSHA, 1999)
- Aproximadamente 800
trabalhadores infectados
com VHB
(BELTRAMI, 2000)
- Em torno de 384.000 exposições/ano
(PANLILIO et al, 2004)
- Aproximadamente 400 trabalhadores
infectados com VHB em 1995 *
(BELTRAMI, 2000)
-Redução dos acidentes: 73% em média
- (TRIM; ELLIOT, 2003)
*Após implementação de programas de vacinação
14. ANTES DEPOIS
-Incidência total de
acidentes: 7.9%
- Indicidência total de
acidentes: 2.6%
Dispositivos
Seguros +
Treinamentos
TRAPÊ-CARDOSO; SCHENK, 2004
1997 a 1998 2001 a 2002
Scalp Safety:1995
Lancetas Safety: 1998
Seringas e Agulhas: 1999
Cateter IV: 2000
Farmington- EUA (1997 a 2002)
University of Connecticut Health Center
15. HOUSTON –TEXAS (EUA)
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Needle-related Incidence rate
InjuryIncidenceRate
(per100FTE)
Houston Center for Quality of Care & Utilization Studies VA Medical Center
University of Texas
ANTES DEPOIS
Programas Educativos
+
Seringas Safety
Needless System
REDDY; EMERY: AJIC, 2001
16. Comparação dos Índices de Lesão
Percutânea 1993 a 2001 - EUA
*por 100 leitos ocupados
5%0,800,84Agulhas de Sutura
87%0,090,70Lancetas
55%0,330,73Escalpe de aço
70%0,230,77Agulhas de flebotomia
62%0,501,30Seringas pré-cheias
65%0,621,38Cateteres IV
100%01,78Agulhas de linha IV
59%2,806,80Seringas descartáveis
Dispositivo convencional:
% de declínioÍndice 2001*Índice 1993*
US EPINet Multihospital Surveillance Network; Advances in Exposure Prevention, Vol. 6, n 2003
17. Redução de 48% dos acidentes
envolvendo flebotomias
FRANÇA
- Após uso de dispositivos seguros - cateteres
-Após treinamento e acompanhamento de enfermeiros que
trabalhavam na indústria (fabricantes de materiais)
ROGUES et al: 2004
Groupe Hospitalier Pellegrin CHU - Bordeaux (1993 a 1999)
ANTES DEPOIS
Incidência: 19.4% Incidência: 12.0%
20. Etapas chave para a seleção do
dispositivo de segurança
1. Organizar equipe de seleção e avaliação produtos
2. Prioridades para consideração do produto
3. Coletar informações sobre produtos disponíveis
4. Determinar critérios para a seleção
5. Obter informações sobre produtos disponíveis
6. Obter amostras de produtos
7. Desenvolver formulários de avaliação
8. Desenvolver e executar plano de avaliação
9. Tabular e analisar os resultados
10. Selecionar e implantar o produto
11. Monitorar a pós implantação
21. Custo de cada acidente ocupacional com
material potencialmente contaminado
Custo médio – 1 acidente fonte + (U$1.413)
6 acidentes/ano = (U$ 8.478)
Investimento em dispositivos seguros
(CANINI, GIR, MACHADO, 2002)
22. Uso de dispositivos de segurança
requer:
TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
Ø Treinamento = desperdício, múltiplas punções,
dor e desconforto, frustações
p/ os profissionais
SASSI; FEIJÓ, 2004
26. BD SoloMed™
Dispositivo de Segurança:
Evita o acidente com o material
perfuro-cortante
Dispositivo de Segurança:
Evita a reutilização da seringa
Seringa de Segurança e Prevenção de Reuso