3. Esmalte
É o mais radiopaco dos tecidos dentários e que reveste externamente toda a
coroa dental. Seu aspecto radiográfico, de contorno contínuo é um dos sinais
mais importantes para o diagnóstico precoce da cárie.
Dentina
É menos radiopaca que o esmalte. Representa a maior porção dos tecidos
duros do dente, sendo menos calcificada.
4. Polpa
Onde estão situados os elementos nutritivos do órgão. Corresponde a uma área
radiolúcida que se estende da porção coronária, adquirindo uma forma afilada
nas raízes, representada pelos condutos radiculares.
Cemento
É uma camada que reveste a dentina radicular. Sua radiopacidade é semelhante
à dentina, logo não pode ser diferenciado da dentina.
Câmara pulpar
É a parte da polpa que fica na coroa e é uma estrutura radiolúcida.
5. Canais radiculares
É a parte final da polpa, abaixo da câmara pulpar. É radiolúcida, assim como a
câmara pulpar.
Lâmina dura
É a cortical óssea que envolve a porção radicular. Aparece como uma linha
radiopaca contínua, contornando o espaço pericementário.
Crista óssea alveolar
Entre um dente e o outro, a continuidade da lâmina dura forma a crista óssea
alveolar. É uma estrutura radiopaca. Ela pode ter a forma de crista, forma de
bisel que é ligeiramente inclinada, ou a forma de mesa.
6. Espaço pericementário
Trata-se de um espaço entre a raiz e a lâmina dura que, por estar também
preenchido por tecidos moles, é totalmente transparente aos raios X,
mostrando-se como uma linha radiolúcida contínua entre ambos.
Osso alveolar
Apresenta-se como trabéculas ósseas radiopacas, limitadas por espaços
medulares radiolúcidos.
7. Seio maxilar
O seio maxilar aparece como uma área radiolúcida localizada acima dos pré-
molares e molares superiores. O assoalho do seio maxilar é composto como uma
cortical óssea densa e aparece como uma linha radiopaca.
8. Septo Nasal
A forma do seio maxilar pode apresentar variações anatômicas devido ao
aumento de volume, podendo prolongar-se para as partes ósseas vizinhas
(anterior, posterior e rebordo alveolar), constituindo, assim, os septos.
Na radiografia periapical o septo aparece, não freqüentemente, como uma linha
radiopaca no interior do seio maxilar. A presença e o número de septos no interior
do seio maxilar pode variar dependendo da anatomia individual.
9. Y Invertido de ENNIS
O Y invertido pode ser visualizado na radiografia periapical como
linhas radiopacas formadas pela intersecção da parede lateral da
fossa nasal e a borda anterior do seio maxilar. Ambas são
compostas por densa cortical óssea que se apresenta como uma
faixa ou linha radiopaca. Localiza-se acima do canino superior.
10. Forame Incisivo
O forame incisivo aparece entre os incisivos centrais ou
ligeiramente acima desses e na linha mediana, como
uma imagem radiolúcida de forma oval.
12. Túber da Maxila
Radiograficamente apresenta-se como osso reticular
normal com radiopacidade menor, já que é mais esparso
e os espaços medulares, maiores.
13. Processo coronóide da mandibula
Apresenta-se como imagem radiopaca de contornos nítidos, forma
triangular, com base inferior e vértice súpero-anterior geralmente
superposto à tuberosidade da maxila em posições diversas, às vezes
chegando a prejudicar a interpretação radiográfica, principalmente
do terceiro molar.
14. Processo zigomático da maxila
Trata-se de uma área de forte condensação óssea, onde a maxila se
articula com o osso zigomático. Radiograficamente, apresenta-se
como uma sombra radiopaca, em forma de U ou V, geralmente
relacionado ao primeiro ou segundo molar superior.
15. Cavidade nasal
Acima dos ápices dos incisivos, observamos duas imagens
radiolúcidas, simétricas, separadas entre si por um traço
radiopaco. Trata-se respectivamente da imagem das fossas
nasais e do septo ósteocartilaginoso que as divide.
16. Sutura intermaxilar
Mostra-se como uma linha radiolúcida, entre os incisivos
centrais, cujo aspecto radiográfico jamais deverá se confundido
com traço de fratura.
18. W sinusal
São linhas radiopacas no interior dos seios maxilares. Com aspecto de um
“W”, chamado de Wsinusal quando o interior do seio tem a presença de um
septo.
23. Canal Mandibular
Sua imagem radiográfica apresenta-se como uma linha espessa radiolúcida
com bordos radiopacos, situada por baixo das raízes dos molares e pré-
molares, terminando no forame mentual.
28. Fosseta e Protuberância Mentual
Apresenta-se com uma imagem radiolúcida, ocupando a porção média e o
corpo da mandíbula, com a forma de uma pirâmide triangular, cuja a base
coincide com a borda inferior do osso.
29. Canais Nutritivos
Imagem radiolúcida, são pequenos e numerosos e são encontrados em todo
o corpo da mandíbula, porém, são mais visíveis nas regiões anteriores da
mandíbula
30. Acadêmicos: Cássia Villar
Cíntia Nascimento
Daniela Freitas
Jardelle Brito
Osias Graça
Paula Freitas
Rafaela Caetano
Ruben Boechat
Imaginologia e Radiologia – 2011 – 4º período
Docentes: Jairo Jogaib, Alcemar Netto e Roberta Caetano.
31.
Referências Bibliográficas
- MADEIRA,Miguel Carlos-“Anatomia da Face”,editora
SARVIER, ed 7-São Paulo,2010;
- WHAITES,Eric-“Princípios de Radiologia
Odontológica”,editora ARTMED,ed 3-Porto Alegre,2003;
- WHITE.Stuart C. -”Radiologia Oral Fundamentos e
interpretação”editora MOSBY.ed 5- Rio de Janeiro,2007.