3. Formação da População Brasileira
A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura
de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que
favoreceram a formação do povo brasileiro.
Os principais grupos foram:
Índios
(povos nativos)
Africanos
(escravos)
Imigrantes europeus e asiáticos.
(sobretudo portugueses)
4. Pardos
Cafuzos (negros +
indígenas)
Caboclos (brancos +
indígenas)
Mulatos (negros +
brancos)
Estima-se que na época em que os portugueses chegaram haviam cerca
de 2 milhões de indígenas. Em 2000, 700 mil brasileiros se declararam
indígenas ao responder ao Censo Demográfico.
Os brancos chegaram tanto na condição de proprietários de terra como
na de camponeses, trabalhadores urbanos ou aventureiros.
Já os negros chegaram como escravos. No total, mais de 4 milhões de
negros foram escravizados.
5. A Mistura do Brasil
Mulato:
(europeu/branco + africano/negro)
Caboclo ou Mameluco:
(europeu/branco + índio)
Cafuzo:
(africano/negro + índio)
6. OPERÁRIOS – TARSILA DO AMARAL
Este quadro mostra a miscigenação do POVO BRASILEIRO
9. A escassez de mulheres brancas motivou a miscigenação
registrada desde os primeiros anos da colonização.
Na abolição da escravidão (1888), os
negros representavam 13% da
população brasileira; os mestiços,
40%.
Teorias racistas da época
baseavam-se na crença da
inferioridade biológica
da “raça negra”.
Os mulatos também seriam
inferiores, pois “sangue negro”
corria em suas veias.
Progressivamente, ganha espaço
ideias de valorização
da miscigenação.
Democracia racial: a miscigenação evitou o “confronto de
raças”.
12. Século XX – crescimento da população
Altas taxas de natalidade e diminuição das taxas de mortalidade (países
desenvolvidos)
Avanço tecnológico - agropecuária
Melhorias nas condições sanitárias
Avanços na medicina
Industrialização – infraestrutura
Século XXI – desaceleração do crescimento da população
Diminuição das taxas de natalidade e diminuição das taxas de mortalidade
Diminuição das taxas de
fecundidade
Maior participação da mulher no
mercado de trabalho.
Aumento da utilização de
anticoncepcionais
Aumento da idade média de
casamentos.
Aumento da qualidade de
vida
Avanço tecnológico na
área médica
Maior controle de doenças
13. Transição Demográfica
• Brasil em transição desde os anos 1990.
•DEFINIÇÃO: momento em que a queda da natalidade se tornou tão significativa
que a faixa etária de um período passou a ser menor que a do período
antecessor.
• CAUSAS: urbanização, modernização da economia, melhoria das condições de
vida da população (alimentação, água tratada, saneamento básico, acesso a
remédios, assistência médica, práticas saudáveis, avanço na educação).
•CONSEQUÊNCIAS: quedas - da mortalidade (infantil), fecundidade, natalidade,
da população jovem e adulta (PEA) .
Aumento da expectativa de vida e envelhecimento da
população (inativa)= Impactos sobre o sistema previdenciário
e reformulação de políticas públicas.
14. Nas décadas de 1950 e 1960, a maior parte dos países subdesenvolvidos registrou
taxas elevadas de incremento populacional.
Desde a década de 1970 a população
brasileira cresce em ritmo cada vez
mais lento.
Essa diminuição do crescimento
vegetativo é resultado direto da
queda da taxa de fecundidade.
Nos anos 1960, cada brasileira teve, em média, seis filhos;
em 1984, o número médio de filhos por mulher recuou para 3,4;
em 2006, cada brasileira teve, em média, dois filhos.
15. 1940-1960: Foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional,
atingindo em 1960 a taxa de 2,99% a.a. (ao ano ).
A partir da década de 1960, começou a ocorrer uma desaceleração demográfica
contínua: a diminuição das taxas de natalidade passou a ser maior que a das taxas de
mortalidade, registrando em 2000 um crescimento demográfico de 1,64% a.a., com
tendência à queda.
16. Após o final da Segunda Guerra Mundial em diante o Brasil assiste a uma
desaceleração do seu crescimento populacional com a queda na taxa de
natalidade, bem uma diminuição na taxa de mortalidade aumentando a
expectativa de vida da população.
São responsáveis por estas quedas:
NATALIDADE MORTALIDADE
Planejamento Familiar Avanço da medicina
Aumento do custo de criação dos
filhos
Saneamento básico
Participação da mulher no mercado
de trabalho
Distribuição de medicamentos
Métodos contraceptivos como o uso
de anticoncepcionais e preservativo
Construção de postos de saúde e
hospitais
17.
18. Censos populacionais brasileiros (1872 a 2010)
O Brasil dos Censos Populacionais
O gráfico mostra a população absoluta brasileira nos censos de 1872 a
2010 e as estimativas de 2020 e 2050.
19. População brasileira (rural e urbana)
Urbanização e crescimento populacional
Ano
1960
1970
1980
1990
2000
2005
População rural (%)
55,3
44,1
32,4
24,4
18,8
15,8
População urbana (%)
44,7
55,9
67,6
75,6
81,2
84,2
20. Com a urbanização cai o ritmo de crescimento
Urbanização e crescimento populacional
21. O aumento proporcional da população com mais de 65 anos
Com a diminuição das taxas de crescimento vegetativo
Vem diminuindo gradativamente a proporção de
habitantes com menos de 14 anos no total da
população.
Vem ocorrendo uma mudança na estrutura etária da
população brasileira, essa alteração tem se processado de
forma rápida.
Da redução das taxas de mortalidade e do aumento da esperança de vida ao
nascer.
É CONSEQUÊNCIA
22. De acordo com estimativas do IBGE, em meados de
2007 o Brasil possuía 189,7 milhões de habitantes.
Com esse número, a população brasileira é a 5ª maior
do mundo e a 2ª da América.
Essa população numerosa foi resultado:
• da entrada de muitos imigrantes entre os séculos XIX e XX;
• das altas taxas de crescimento vegetativo verificadas a partir de
1940.
23. População relativa ou densidade
demográfica é o total de habitantes
dividido pela área que ocupam ou é a
média da distribuição da população
total pelo território.
190.000.000
8.547.000 km² = 22.2
Podemos concluir que o Brasil possui uma baixa
densidade demográfica, pois está muito abaixo da
média mundial. Portanto o Brasil é um país
populoso e pouco povoado; isto é, possui uma
grande população absoluta, mas uma baixa
densidade demográfica.
24. A ocupação do litoral teve início na época da colonização.
A maior parte da população brasileira — cerca de 75% — está
concentrada numa faixa de até 300 km de distância do litoral.
Nessa região, localiza-se a maioria das
metrópoles do Brasil.
A instalação de cidades na região litorânea facilitava a
comunicação com a metrópole e, como a produção
brasileira era voltada para a exportação, agilizava também
o transporte dos produtos aos portos.