1) O documento discute as melhores práticas para comunicar notícias difíceis a pacientes, incluindo a importância de escutar atentamente, falar com empatia e oferecer apoio;
2) Também aborda os desafios emocionais enfrentados por médicos nessas situações e a necessidade de preparar pacientes e familiares para o diagnóstico;
3) Fornece recomendações sobre como conduzir essas conversas de forma a proporcionar conforto aos pacientes em momentos de grande sofrimento.
2. Como é, doutor, estou com câncer
mesmo? Sei que estou, e
morrendo por causa dele. Mas me
diga, por favor!
3. É verdade que minha filhinha
morreu? Não me deixaram entrar
na CTI e estou desesperada...
4. Não me diga que não vou poder
caminhar mais! Não quero cadeira
de rodas. Vou largar tudo, vou me
matar!
5. Seu filho, mesmo que esteja
terminando o curso de direito e
seja tão jovem...é fortemente
dependente do crack.
6. Como os jovens estudantes de
medicina se sentirão diante de
situações como essa?
7. 1. Serão, esses diálogos um dos maiores dilemas
que enfrentaremos em nossa prática médica?
2. Mas será que precisamos falar, ou responder,
sobre isso mesmo? Para quê?
3. Talvez seja mais adequado que o médico
assistente, o psiquiatra ou, quem sabe o padre
aborde isso.
4. O que é preciso fazer antes dessas
comunicações, para serem bem-sucedidas?
8.
9. Martins (1994)
Situações que provocaram ansiedades nos
estudantes de medicina... As 3 primeiras...
1. Atendimento de parada cardíaca;
2. Ser acusado de erro médico;
3. Conversar com pacientes terminais...
10. Zaidhaft (1997)
Não é lidar com a morte a situação mais
difícil, mas sim o acompanhar o paciente
vivo que irá morrer.
Sentimento de culpa.
Os médico provavelmente têm mais medo
da morte do que outros profissionais, ainda
que de forma inconsciente.
11. O que o doente já
sabe e de que
maneira interpretou
esse conhecimento?
O que ele
deseja saber?
O que precisa
saber para receber
o tratamento
correto?
12. Com a premência de falar, pode o
médico se esquecer de ouvir.
O paciente nos sinaliza, de maneira mais
ou menos clara, o que quer ouvir; devemos
perceber e acatar isso.
14. Oliveira Jr. (2003)
A maioria das queixas e críticas aos médicos – e
aos demais membros da área da saúde – tem
sido relacionada com dificuldades de
comunicação, e não à competência científica.
Ser continente significa ouvir, ouvir até mesmo
o silêncio...
É necessário, além da percepção das condições
emocionais que o paciente apresenta, saber se
ele tem uma rede de apoio para ajudá-lo a
elaborar as angústias.
15. Ambiente de trabalho altamente nocivo...
Identificação com
o paciente
Impotência quando toma
consciência de que também é
um ser humano..
...e que não pode resolver
tudo com os recursos que
estão ao seu dispor.
Comunicar ao paciente a gravidade de sua doença
implica em assumir a responsabilidade de apoiá-lo.
Suas ansiedades se reduzem quando eles percebem a
função terapêutica do seu vínculo emocional, e notarem
que o paciente raramente quer respostas, precisando
apenas de um apoio.
16. Cuidados prévios à comunicação de más notícias
• Coletar dados de sua história, identificar como
reagiu a crises anteriores ou perdas, se tentou
suicídio, se apresenta patologias psiquiátricas.
• Considerar também um familiar apto a
receber essas comunicações, aquele que
demonstrar um sentimento positivo de afeto e
de preocupação em relação ao paciente.
18. • Local: pequeno, silencioso, confortável e reservado.
• Estrutura: diálogo amigável e objetivo, sem interrupções,
tempo suficiente para toda a informação necessária,
contato direto pessoalmente, olhar nos olhos do paciente e
sentar próximo a ele, evitando barreiras físicas.
• Pessoas: identificar a existência ou não da rede social de
apoio, que pode inclusive estar presente, se for
interessante para o paciente ou para o médico.
• Preparação: O paciente deve ser preparado, receber um
pequeno aviso para ser identificado o que ele já sabe.
• Como é dito: de modo caloroso, empático, respeitoso e
interessado. Acompanhar o ritmo do paciente, dar-lhe a
mão ou até abraçá-lo, quando adequado, auxilia muito o
vínculo neste momento.
Recomendações de ordem prática...
19. • Local: pequeno, silencioso, confortável e reservado.
• Estrutura: diálogo amigável e objetivo, sem
interrupções, tempo suficiente para toda a
informação necessária, contato direto pessoalmente,
olhar nos olhos do paciente e sentar próximo a ele,
evitando barreiras físicas.
• Pessoas: identificar a existência ou não da rede social de apoio, que
pode inclusive estar presente, se for interessante para o paciente
ou para o médico.
• Preparação: O paciente deve ser preparado, receber um pequeno
aviso para ser identificado o que ele já sabe.
• Como é dito: de modo caloroso, empático, respeitoso e
interessado. Acompanhar o ritmo do paciente, dar-lhe a mão ou até
abraçá-lo, quando adequado, auxilia muito o vínculo neste
momento.
Recomendações de ordem prática...
20. • Local: pequeno, silencioso, confortável e reservado.
• Estrutura: diálogo amigável e objetivo, sem interrupções, tempo
suficiente para toda a informação necessária, contato direto
pessoalmente, olhar nos olhos do paciente e sentar próximo a ele,
evitando barreiras físicas.
• Pessoas: identificar a existência ou não da rede social
de apoio, que pode inclusive estar presente, se for
interessante para o paciente ou para o médico.
• Preparação: O paciente deve ser preparado, receber um pequeno
aviso para ser identificado o que ele já sabe.
• Como é dito: de modo caloroso, empático, respeitoso e
interessado. Acompanhar o ritmo do paciente, dar-lhe a mão ou até
abraçá-lo, quando adequado, auxilia muito o vínculo neste
momento.
Recomendações de ordem prática...
21. • Local: pequeno, silencioso, confortável e reservado.
• Estrutura: diálogo amigável e objetivo, sem interrupções, tempo
suficiente para toda a informação necessária, contato direto
pessoalmente, olhar nos olhos do paciente e sentar próximo a ele,
evitando barreiras físicas.
• Pessoas: identificar a existência ou não da rede social de
apoio, que pode inclusive estar presente, se for interessante
para o paciente ou para o médico.
• Preparação: O paciente deve ser preparado, receber
um pequeno aviso para ser identificado o que ele já
sabe.
• Como é dito: de modo caloroso, empático, respeitoso e
interessado. Acompanhar o ritmo do paciente, dar-lhe a mão ou até
abraçá-lo, quando adequado, auxilia muito o vínculo neste
momento.
Recomendações de ordem prática...
22. • Local: pequeno, silencioso, confortável e reservado.
• Estrutura: diálogo amigável e objetivo, sem interrupções,
tempo suficiente para toda a informação necessária, contato
direto pessoalmente, olhar nos olhos do paciente e sentar
próximo a ele, evitando barreiras físicas.
• Pessoas: identificar a existência ou não da rede social de
apoio, que pode inclusive estar presente, se for
interessante para o paciente ou para o médico.
• Preparação: O paciente deve ser preparado, receber um
pequeno aviso para ser identificado o que ele já sabe.
• Como é dito: de modo caloroso, empático,
respeitoso e interessado. Acompanhar o ritmo do
paciente, dar-lhe a mão ou até abraçá-lo, quando
adequado, auxilia muito o vínculo neste momento.
Recomendações de ordem prática...
23. É melhor responder à mensagem,
não a palavra...
“Sinto muito que você esteja tão
nervosa. Sei que isso é muito
difícil...”
Massei e Shakin (1996)
24. O doente exige do médico posições
paradoxais...
Cuidar a tentação de assumir um
desses aspectos...
O médico está ali como colaborador, não
podendo ser visto pelo paciente como
culpado ou responsável.
25. Deve ser o mais sincero possível ao
comunicar o diagnóstico à família e
evitar que o paciente o saiba por ela.
A tristeza, assim como a raiva é uma reação normal e a família deve
aceitá-la, apoiando o paciente.
Na fase final, o paciente pode surpreender a família por precisar
reviver coisas pendentes (reconciliações).
A maioria das família solicita que não se conte a verdade aos
pacientes, tentando “protegê-los” – em consequência disso, muitos
pacientes sofrem sozinhos com sua verdade.
Incentivar a família a cuidar do paciente auxilia a se prepararem
para o momento da perda.
Atitudes em relação à família...
26. Deve ser o mais sincero possível ao comunicar o
diagnóstico à família e evitar que o paciente o saiba por ela.
A tristeza, assim como a raiva é uma
reação normal e a família deve aceitá-la,
apoiando o paciente.
Na fase final, o paciente pode surpreender a família por
precisar reviver coisas pendentes (reconciliações).
A maioria das família solicita que não se conte a verdade
aos pacientes, tentando “protegê-los” – em consequência
disso, muitos pacientes sofrem sozinhos com sua verdade.
Incentivar a família a cuidar do paciente auxilia a se
prepararem para o momento da perda.
Atitudes em relação à família...
27. Deve ser o mais sincero possível ao comunicar o
diagnóstico à família e evitar que o paciente o saiba por ela.
A tristeza, assim como a raiva é uma reação normal e a
família deve aceitá-la, apoiando o paciente.
Na fase final, o paciente pode surpreender a
família por precisar reviver coisas pendentes
(reconciliações).
A maioria das família solicita que não se conte a verdade
aos pacientes, tentando “protegê-los” – em consequência
disso, muitos pacientes sofrem sozinhos com sua verdade.
Incentivar a família a cuidar do paciente auxilia a se
prepararem para o momento da perda.
Atitudes em relação à família...
28. Deve ser o mais sincero possível ao comunicar o diagnóstico à
família e evitar que o paciente o saiba por ela.
A tristeza, assim como a raiva é uma reação normal e a família
deve aceitá-la, apoiando o paciente.
Na fase final, o paciente pode surpreender a família por precisar
reviver coisas pendentes (reconciliações).
A maioria das família solicita que não se conte a
verdade aos pacientes, tentando “protegê-los” –
em consequência disso, muitos pacientes sofrem
sozinhos com sua verdade.
Incentivar a família a cuidar do paciente auxilia a se prepararem
para o momento da perda.
Atitudes em relação à família...
29. Deve ser o mais sincero possível ao comunicar o
diagnóstico à família e evitar que o paciente o saiba por ela.
A tristeza, assim como a raiva é uma reação normal e a
família deve aceitá-la, apoiando o paciente.
Na fase final, o paciente pode surpreender a família por
precisar reviver coisas pendentes (reconciliações).
A maioria das família solicita que não se conte a verdade
aos pacientes, tentando “protegê-los” – em consequência
disso, muitos pacientes sofrem sozinhos com sua verdade.
Incentivar a família a cuidar do paciente
auxilia a se prepararem para o momento da
perda.
Atitudes em relação à família...
30. “...em tempo de catástrofes nos damos
conta de que somos apenas pessoas;
pessoas que precisam de pessoas.”