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Valores humanos e UX
projetando tecnologias interativas com foco na sustentabilidade
Coordenação: Luciana Nunes
Moderação: Danilo Blum e Flávio Nazário
Fonte: MANZINI (2008); WCCD (1995).
Bem-estar
-Físico
-Mental
-Social
Qualidade de
vida
SOCIAL AMBIENTAL
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SUSTENTABILIDADE
O que é sustentabilidade?
Fonte: RIO DE JANEIRO, 2015.
COMLURB
90%
Particulares
10%
Destinação final:
Resíduos Sólidos
coletados na cidade:
Aterro de
Seropédica
93,2%
Aterro de
Gericinó
6,3%
Coleta Seletiva
0,5%
A reciclagem na cidade do Rio
UX e suas tentativas de
representação
Afinal, o que é Experiência do Usuário (UX)?
3
Fontes: RESMINI & ROSATI, 2011; PADOVANI et al., 2012.
Experiência do usuário e sua
contribuição para a sustentabilidade
Interações como atrativos para alcançar a
familiaridade do usuário
GATILHOS USUÁRIOS EXPERIÊNCIAS
UX
UX DESIGN
TECNOLOGIA
SUSTENTABILIDADE
INCORPORAÇÃO
DOS VALORES
“Tudo aquilo que
consideramos importante
para nós ou para um grupo”
Fonte: FRIEDMAN et al. (2006)
Experiência do usuário e sua contribuição
para a sustentabilidade
Dinâmica I
Priorizando Valores
10 minutos
Priorizando
1. Você vai ler cada frase e colocar uma numeração ao lado delas de 0
(nenhuma afinidade) a 4 (muita afinidade);
2. Utilizando os números atribuídos a cada frase, você vai preencher o
seu diagrama pintando o número de áreas que você definiu para cada
frase;
O QUANTO VOCÊ SE IDENTIFICA COM ESTAS AFIRMAÇÕES?
1
Acredito que é importante que todas as pessoas do mundo sejam tratadas igualmente. Acredito que
todos deveriam ter oportunidades iguais na vida.
2 É muito importante para mim ajudar as pessoas ao meu redor. Eu quero cuidar do bem-estar delas
3
Tradição é importante para mim. Procuro seguir os costumes transmitidos por minha religião ou pela
minha família.
4
Eu acredito que as pessoas deveriam fazer o que lhes é ordenado. Acredito que as pessoas deveriam
sempre seguir as regras, mesmo quando ninguém está observando.
5
É importante para mim que o governo garanta minha segurança contra todas as ameaças. Desejo
que o Estado seja forte para poder defender seus cidadãos.
6 É importante para mim ter o respeito dos outros. Desejo que as pessoas façam o que digo.
7
É muito importante para mim demonstrar minhas habilidades. Eu quero que as pessoas admirem o
que faço.
8
Eu procuro todas as oportunidades para me divertir. É importante para mim fazer coisas que me
tragam prazer.
9
Eu gosto de surpresas e estou sempre procurando coisas novas para fazer. Eu acho importante fazer
muitas coisas diferentes na vida.
10
É importante para mim tomar minhas próprias decisões sobre o que faço. Eu gosto de ser livre e não
depender dos outros.
Valores Humanos
Fonte: SCHWARTZ (1992)
Preocupação com o
bem-estar dos outros
Independência
e prontidão
para a mudança
Auto restrição,
preservação do
passado e
resistência a
mudanças
Busca pelo status
social e sucesso
Valores Humanos
TEORIA DE VALORES BÁSICOS DE SCHWARTZ
Fonte: SCHWARTZ (1992)
Preocupação com o
bem-estar dos outros
Independência
e prontidão
para a mudança
Auto restrição,
preservação do
passado e
resistência a
mudanças
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social e sucesso
Valores Humanos
TEORIA DE VALORES BÁSICOS DE SCHWARTZ
Fonte: SCHWARTZ (1992)
Valores Humanos
TEORIA DE VALORES BÁSICOS DE SCHWARTZ
Fonte: baseado no esquema de KUJALA & VÄÄNÄNEN-VAINIO-MATTILA (2009)
Valores Humanos e UX
ANTECIPAÇÃO
AO USO
MOMENTO DO USO
MOMENTO
IMEDIATO APÓS
O USO
LONGO TEMPO
APÓS O USO
Fonte: baseado no esquema de KUJALA & VÄÄNÄNEN-VAINIO-MATTILA (2009)
Valores Humanos e UX
Dinâmica II
Equipes e Diversidades
5 minutos
Montando equipes
1. Renuam-se em grupos de 4-5 pessoas que apresentem o máximo de
diversificação possível de valores;
2. Caso não tenha todos os valores distintos, tente agregar o máximo
de pessoas que tenham pelo menos uma das áreas distintas dos
demais;
3. Assim que conseguir fechar o seu grupo dirija-se para o final da sala
para deixar os demais participantes se organizarem.
Projetar uma tecnologia interativa digital
para incentivar a reciclagem
Briefing proposto
Separar frascos plásticos feitos de
PET que serão descartados.
Comportamento-alvo
Moradores da cidade do
Rio de Janeiro (vide personas)
Dificuldades
- As pessoas não percebem o
benefício de separar (motivação);
- Falta de tempo (habilidade);
- Falta de hábito/esquecimento
(habilidade);
Público-alvo
- Criar atenção para a questão da
reciclagem
- Engajar as pessoas nesta causa
Objetivos
Briefing proposto
10 minutos
I - A partir do material recebido
1. Escolha uma das personas recebidas para trabalhar uma solução
interativa digital a ser desenvolvida de incentivo a reciclagem;
2. Utilizando a tabela do briefing, escolher 1 valor para cada grupo
(Universalismo e Autodeterminação).
15 minutos
II - Definindo possíveis soluções
1. O grupo deve decidir qual dispositivo (computador, celular, tablet,
totem, tv interativa, videogame etc) que será utilizado para projetar a
solução;
2. O grupo deve decidir também qual será canal de interação que o
dispositivo utilizará (website, aplicativo, software, games, redes sociais
etc).
20 minutos
III - Pensando nas tensões
1. O grupo deve pensar em ao menos 1 tensão que pode acontecer
para cada valor escolhido. Utilize os post-its para cada tensão
detectada.
2. A partir das tensões levantadas, escolha uma tensão e pense em
qual funcionalidade poderia existir para diminuir a tensão
detectada.
Exemplo:
Valor: Igualdade / Tensão: redução de exclusividade
40 minutos
IV – Rascunho de ideias
1. A partir de todos os requisitos reunidos já podemos consolidar
fluxos, wireframes, esboços, cenários entre outras técnicas;
2. Qualquer meio de representação é válido, desde que seja possível
identificar como funciona a solução proposta.
3. Não esqueçam de deixar visível como a persona interage com a
proposta e os valores e tensões abordados na solução.
Vamos ver como ficou a
trajetória de cada um
dos grupos...
Sustentabilidade & Design:
BOFF, L. Sustentabilidade: O que é – o que não é. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 200p.
MANZINI, E. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas,
organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 104p.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Report of the World Commission on
Environment and Development: Our Common Future. Disponível em <http://www.un-
documents.net/our-common-future.pdf>.
PAPANEK, V. Design for the real world: Human Ecology and Social Changes. 2ª ed. Chicago:
Academy Chicago Publishers, 2005. 416 p.
RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos. Companhia
Municipal de Limpeza Urbana. Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos –
PMGIRS da Cidade do Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:
<http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/3372233/4123401/PMGIRS.pdf>.
SHEDROFF, N. Design is the Problem: The Future of Design Must be Sustainable. Brooklyn:
Rosenfeld Media, 2009. 319p.
WORLD COMISSION ON CULTURE AND DEVELOPMENT (WCCD). Our Creative Diversity.
Paris: EGOPRIM, 1995. Disponível em:
<http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001055/105586e.pdf>.
Referências bibliográficas
Experiência do usuário:
GARRETT, J. J. The Elements of User Experience: User-Centered Design for the Web and
Beyond. 2º ed. New York: New Riders, 2011
McCARTHY, J. P. Technology as Experience. Massachusetts: The MIT Press, 2004.
NIR, E. Hooked – How to build habit-forming products. 1º ed. New York: Penguin, 2014.
NORMAN, D. A. Design Emocional: Por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-
a-dia. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. 278p.
NORMAN, D. The Design of Everyday things – revised and expanded edition. New York:
Basic Books, 2013.
PADOVANI, S.; SCHLEMMER, A.; SCARIOT, C.A. Usabilidade & User Experience, Usabilidade
Versus User Experience, Usabilidade em User Experience? Uma discussão teórico-
metodológica sobre comunalidades e diferenças. In: 12º Ergodesign - Usihc, 2012, Natal.
Anais... Natal: LEUI - LEXUS, 2012, p. 13- 01-13- 10.
Referências bibliográficas
Valores Humanos:
FRIEDMAN, B.; KAHN, P. H.; BORNING, A. Value Sensitive Design and Information
Systems. Human-Computer Interaction and Management Information Systems:
Foundations Advances in Management Information Systems, v. 5. M.E. Sharpe, NY, 2006,
p. 348-372.
HOLMES, T.; BLACKMORE, E.; HAWKINS, R. The Common Cause Handbook. Public Interest
Research Centre, UK, 2011. Disponível em <http://publicinterest.org.uk/the-common-
cause-handbook/>.
KNOWLES, B. et al. Patterns of persuasion for sustainability. In: DIS '14 Proceedings of the
2014 conference on Designing interactive systems, 2014, Vancouver. Anais... Nova York:
ACM, 2014, p. 1035-1044.
KUJALA, S.; VÄÄNÄNEN-VAINIO-MATTILA, K. Value of Information Systems and Products:
Understanding the Users ‟Perspective and Values”. Journal of Information Technology
Theory and Application (JITTA), v. 9, n. 4, 2009, p.23-39.
SCHWARTZ, S. H. Universals in the content and structure of values: Theoretical advances
and empirical tests in 20 countries. Em M. P. Zanna (Ed.). Advances in Experimental Social
Psychology, vol. 25, 1992, p.1-65.
Referências bibliográficas
Obrigada(o)!
luciana.mn@gmail.com
dnl.blm@gmail.com
hello@flavionazario.com
sustentabilidade passa pela consciência dos próprios valores

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Valores Humanos e UX: projetando tecnologias interativas com foco na sustentabilidade

  • 1. Valores humanos e UX projetando tecnologias interativas com foco na sustentabilidade Coordenação: Luciana Nunes Moderação: Danilo Blum e Flávio Nazário
  • 2. Fonte: MANZINI (2008); WCCD (1995). Bem-estar -Físico -Mental -Social Qualidade de vida SOCIAL AMBIENTAL ECONÔMICO SUSTENTABILIDADE O que é sustentabilidade?
  • 3. Fonte: RIO DE JANEIRO, 2015. COMLURB 90% Particulares 10% Destinação final: Resíduos Sólidos coletados na cidade: Aterro de Seropédica 93,2% Aterro de Gericinó 6,3% Coleta Seletiva 0,5% A reciclagem na cidade do Rio
  • 4. UX e suas tentativas de representação
  • 5. Afinal, o que é Experiência do Usuário (UX)?
  • 6. 3 Fontes: RESMINI & ROSATI, 2011; PADOVANI et al., 2012. Experiência do usuário e sua contribuição para a sustentabilidade
  • 7. Interações como atrativos para alcançar a familiaridade do usuário GATILHOS USUÁRIOS EXPERIÊNCIAS UX
  • 8. UX DESIGN TECNOLOGIA SUSTENTABILIDADE INCORPORAÇÃO DOS VALORES “Tudo aquilo que consideramos importante para nós ou para um grupo” Fonte: FRIEDMAN et al. (2006) Experiência do usuário e sua contribuição para a sustentabilidade
  • 10. 10 minutos Priorizando 1. Você vai ler cada frase e colocar uma numeração ao lado delas de 0 (nenhuma afinidade) a 4 (muita afinidade); 2. Utilizando os números atribuídos a cada frase, você vai preencher o seu diagrama pintando o número de áreas que você definiu para cada frase;
  • 11. O QUANTO VOCÊ SE IDENTIFICA COM ESTAS AFIRMAÇÕES? 1 Acredito que é importante que todas as pessoas do mundo sejam tratadas igualmente. Acredito que todos deveriam ter oportunidades iguais na vida. 2 É muito importante para mim ajudar as pessoas ao meu redor. Eu quero cuidar do bem-estar delas 3 Tradição é importante para mim. Procuro seguir os costumes transmitidos por minha religião ou pela minha família. 4 Eu acredito que as pessoas deveriam fazer o que lhes é ordenado. Acredito que as pessoas deveriam sempre seguir as regras, mesmo quando ninguém está observando. 5 É importante para mim que o governo garanta minha segurança contra todas as ameaças. Desejo que o Estado seja forte para poder defender seus cidadãos. 6 É importante para mim ter o respeito dos outros. Desejo que as pessoas façam o que digo. 7 É muito importante para mim demonstrar minhas habilidades. Eu quero que as pessoas admirem o que faço. 8 Eu procuro todas as oportunidades para me divertir. É importante para mim fazer coisas que me tragam prazer. 9 Eu gosto de surpresas e estou sempre procurando coisas novas para fazer. Eu acho importante fazer muitas coisas diferentes na vida. 10 É importante para mim tomar minhas próprias decisões sobre o que faço. Eu gosto de ser livre e não depender dos outros. Valores Humanos
  • 12. Fonte: SCHWARTZ (1992) Preocupação com o bem-estar dos outros Independência e prontidão para a mudança Auto restrição, preservação do passado e resistência a mudanças Busca pelo status social e sucesso Valores Humanos TEORIA DE VALORES BÁSICOS DE SCHWARTZ
  • 13. Fonte: SCHWARTZ (1992) Preocupação com o bem-estar dos outros Independência e prontidão para a mudança Auto restrição, preservação do passado e resistência a mudanças Busca pelo status social e sucesso Valores Humanos TEORIA DE VALORES BÁSICOS DE SCHWARTZ
  • 14. Fonte: SCHWARTZ (1992) Valores Humanos TEORIA DE VALORES BÁSICOS DE SCHWARTZ
  • 15. Fonte: baseado no esquema de KUJALA & VÄÄNÄNEN-VAINIO-MATTILA (2009) Valores Humanos e UX
  • 16. ANTECIPAÇÃO AO USO MOMENTO DO USO MOMENTO IMEDIATO APÓS O USO LONGO TEMPO APÓS O USO Fonte: baseado no esquema de KUJALA & VÄÄNÄNEN-VAINIO-MATTILA (2009) Valores Humanos e UX
  • 17. Dinâmica II Equipes e Diversidades
  • 18. 5 minutos Montando equipes 1. Renuam-se em grupos de 4-5 pessoas que apresentem o máximo de diversificação possível de valores; 2. Caso não tenha todos os valores distintos, tente agregar o máximo de pessoas que tenham pelo menos uma das áreas distintas dos demais; 3. Assim que conseguir fechar o seu grupo dirija-se para o final da sala para deixar os demais participantes se organizarem.
  • 19. Projetar uma tecnologia interativa digital para incentivar a reciclagem Briefing proposto
  • 20. Separar frascos plásticos feitos de PET que serão descartados. Comportamento-alvo Moradores da cidade do Rio de Janeiro (vide personas) Dificuldades - As pessoas não percebem o benefício de separar (motivação); - Falta de tempo (habilidade); - Falta de hábito/esquecimento (habilidade); Público-alvo - Criar atenção para a questão da reciclagem - Engajar as pessoas nesta causa Objetivos Briefing proposto
  • 21. 10 minutos I - A partir do material recebido 1. Escolha uma das personas recebidas para trabalhar uma solução interativa digital a ser desenvolvida de incentivo a reciclagem; 2. Utilizando a tabela do briefing, escolher 1 valor para cada grupo (Universalismo e Autodeterminação).
  • 22. 15 minutos II - Definindo possíveis soluções 1. O grupo deve decidir qual dispositivo (computador, celular, tablet, totem, tv interativa, videogame etc) que será utilizado para projetar a solução; 2. O grupo deve decidir também qual será canal de interação que o dispositivo utilizará (website, aplicativo, software, games, redes sociais etc).
  • 23. 20 minutos III - Pensando nas tensões 1. O grupo deve pensar em ao menos 1 tensão que pode acontecer para cada valor escolhido. Utilize os post-its para cada tensão detectada. 2. A partir das tensões levantadas, escolha uma tensão e pense em qual funcionalidade poderia existir para diminuir a tensão detectada. Exemplo: Valor: Igualdade / Tensão: redução de exclusividade
  • 24. 40 minutos IV – Rascunho de ideias 1. A partir de todos os requisitos reunidos já podemos consolidar fluxos, wireframes, esboços, cenários entre outras técnicas; 2. Qualquer meio de representação é válido, desde que seja possível identificar como funciona a solução proposta. 3. Não esqueçam de deixar visível como a persona interage com a proposta e os valores e tensões abordados na solução.
  • 25. Vamos ver como ficou a trajetória de cada um dos grupos...
  • 26. Sustentabilidade & Design: BOFF, L. Sustentabilidade: O que é – o que não é. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 200p. MANZINI, E. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 104p. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future. Disponível em <http://www.un- documents.net/our-common-future.pdf>. PAPANEK, V. Design for the real world: Human Ecology and Social Changes. 2ª ed. Chicago: Academy Chicago Publishers, 2005. 416 p. RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos. Companhia Municipal de Limpeza Urbana. Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS da Cidade do Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/3372233/4123401/PMGIRS.pdf>. SHEDROFF, N. Design is the Problem: The Future of Design Must be Sustainable. Brooklyn: Rosenfeld Media, 2009. 319p. WORLD COMISSION ON CULTURE AND DEVELOPMENT (WCCD). Our Creative Diversity. Paris: EGOPRIM, 1995. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001055/105586e.pdf>. Referências bibliográficas
  • 27. Experiência do usuário: GARRETT, J. J. The Elements of User Experience: User-Centered Design for the Web and Beyond. 2º ed. New York: New Riders, 2011 McCARTHY, J. P. Technology as Experience. Massachusetts: The MIT Press, 2004. NIR, E. Hooked – How to build habit-forming products. 1º ed. New York: Penguin, 2014. NORMAN, D. A. Design Emocional: Por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia- a-dia. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. 278p. NORMAN, D. The Design of Everyday things – revised and expanded edition. New York: Basic Books, 2013. PADOVANI, S.; SCHLEMMER, A.; SCARIOT, C.A. Usabilidade & User Experience, Usabilidade Versus User Experience, Usabilidade em User Experience? Uma discussão teórico- metodológica sobre comunalidades e diferenças. In: 12º Ergodesign - Usihc, 2012, Natal. Anais... Natal: LEUI - LEXUS, 2012, p. 13- 01-13- 10. Referências bibliográficas
  • 28. Valores Humanos: FRIEDMAN, B.; KAHN, P. H.; BORNING, A. Value Sensitive Design and Information Systems. Human-Computer Interaction and Management Information Systems: Foundations Advances in Management Information Systems, v. 5. M.E. Sharpe, NY, 2006, p. 348-372. HOLMES, T.; BLACKMORE, E.; HAWKINS, R. The Common Cause Handbook. Public Interest Research Centre, UK, 2011. Disponível em <http://publicinterest.org.uk/the-common- cause-handbook/>. KNOWLES, B. et al. Patterns of persuasion for sustainability. In: DIS '14 Proceedings of the 2014 conference on Designing interactive systems, 2014, Vancouver. Anais... Nova York: ACM, 2014, p. 1035-1044. KUJALA, S.; VÄÄNÄNEN-VAINIO-MATTILA, K. Value of Information Systems and Products: Understanding the Users ‟Perspective and Values”. Journal of Information Technology Theory and Application (JITTA), v. 9, n. 4, 2009, p.23-39. SCHWARTZ, S. H. Universals in the content and structure of values: Theoretical advances and empirical tests in 20 countries. Em M. P. Zanna (Ed.). Advances in Experimental Social Psychology, vol. 25, 1992, p.1-65. Referências bibliográficas