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Modelagem de Câmaras de
Combustão de Turbinas a Gás
 Luís Fernando Figueira da Silva
 Elder Marino Mendoza Orbegoso
         DEM/PUC-Rio

           II Escola de Combustão
Sumário
• Reatores químicos elementares
    – Reator perfeitamente agitado (PSR)
    – Reator tipo pistão (PFR)
•   Cinética química simplificada
•   Cadeias de reatores químicos
•   Exemplo de aplicação
•   Exercícios

                   II Escola de Combustão
Cadeia de reatores
          químicos
• Dinâmica dos fluidos
  computacional (CFD):
  resolução das
  equações de
  movimento do fluido
• Cadeia de reatores
  químicos (CRN):
  descrição detalhada
  da termoquímica dos
  processos
                 II Escola de Combustão
Cadeias de reatores
           químicos
• Utilizada no anteprojeto de sistemas e na
  determinação das emissões poluentes
• Permite análises rápidas de diferentes
  configurações possíveis
• Pode ser usada para analisar mudanças no
  inventário de emissões, p.ex., quando a
  composição do combustível muda
• Envolve uma parte de arte na escolha do
  arranjo de reatores elementares
• Pode ser acoplada com CFD para reduzir o grau
  de arbitrário

                  II Escola de Combustão
Reatores elementares de
       fluxo contínuo
• Reator perfeitamente agitado: mistura
  instantânea entre reagentes e produtos de
  combustão
• Reator tipo pistão: evolução gradual de
  reagentes a produtos de combustão




                  II Escola de Combustão
Reator perfeitamente
        agitado (PSR)
• A conversão entre
  reagentes e produtos
  é controlada pelo
  equilíbrio entre o
  tempo de residência,
  τr=ρV/m, e o tempo
  característico das            (           )
                              m Yk − Yk∗ = S kV ; k = 1, K , K
                              &
  reações químicas            &
                                 K
                                        (        )
                              m∑ Yk hk − Yk∗ hk∗ + Q = 0
                                                   &
• Modela regiões de              k =1

  mistura intensa,                          T
                              hk = hk0 + ∫ c pk dθ ; ρ = pW
  conversão incompleta                      T0
                                                              RT

                 II Escola de Combustão
Reator tipo pistão (PFR)
• Transporte turbulento
  e molecular
  desprezíveis
• Modela regiões nas
  quais existe uma
  direção preferencial                dρ u
                                           =0
  do escoamento                        dx
                                         du dp
• Garante a conversão                 ρu +         =0
                                          dx dx
  completa dos                        d     u 2  QP
                                         h +  +
                                                     &
                                                        =0
  reagentes em                        dx 
                                             2 m
                                                     &
                                           dYk
  produtos                            ρu       − S k = 0; k = 1, K, K
                                           dx
                  II Escola de Combustão
Cadeia de reatores
       químicos (CRN)
• Exemplo clássico de
  aplicação
• Arranjo em série
  constituído de um
  PSR e um PFR
• CRN podem envolver
  dezenas de reatores
  em série e paralelo


                 II Escola de Combustão
Cinética química
           simplificada
• Hipóteses de Schvab-Zel’dovich
  – Escoamento adiabático
  – Número de Mach << 1
  – Forças de corpo desprezadas
  – Troca de calor por radiação desprezada
  – Efeitos Soret, Dufour e barodifusão desprezados
  – Número de Lewis unitário para todas as espécies,
    Lei = λ/ρcpDi = 1
  – Reação química limitada por um reagente deficitário
    (combustível)
  – Reação química descrita por um único passo global,
    C + νO → P

                    II Escola de Combustão
Cinética química
   simplificada
Variável de progresso da reação :
        YC   T − T0
c = 1−     =
       YC 0 T1 − T0
Taxa de produção de c :
                               c 
S (c ) ∝ ρτ (1 − c ) exp  β
           −1
           c                        
                            c +1 γ 
τ c−1 = A[X O ]0 exp(− β )
      E
β=       : energia de ativação adimension al
     RT0
     T1 − T0
γ=           : calor liberado adimension al
       T0
                  II Escola de Combustão
PSR com cinética
  química simplificada
Equação que descreve o PSR :
                           c 
τ τ c = (1 − c ) exp  β
 −1
 r c                            
                        c +1 γ 
para uma dada mistura reativa, apenas o tempo de
residência controla o PSR


Três regimes de combustão possíveis :
Queima intensa (estável)
Queima lenta (estável)
Regime intermediá rio (instável)
                  II Escola de Combustão
PSR com cinética
      química simplificada
• Variação com γ e β do termo de produção S(c)
• Modificação dos tempos de residência e de
  reação: diferentes pontos de funcionamento do
  PSR




                  II Escola de Combustão
Exemplo de aplicação
                                 Parâmetros de entrada     Unidad   Valor
• Estudo das emissões de                                   e
  uma câmara de                  ar          Vazão total   kg/s     22,9
  combustão tubular                          Pressão       MPa      1,6
• Combustão do gás                           Temperatura   C        420
  natural com o ar               GN          Vazão total   g/s      600
• Uso de três diferentes                     Pressão       MPa      3,3
  configurações de                           Temperatura   C        136
  reatores químicos              Volume      1             dm3      10
                                 zonas
• Encontram-se disponíveis                   2             dm3      6
  dados operacionais,                        3             dm3      6,4
  deseja-se prever as                        4             dm3      6,8
  emissões de poluentes                      5             dm3      13,3
                                             Transição     dm3      46
                    II Escola de Combustão
Configuração geométrica
• Um injetor de
  combustível central
  (estágio P)
• 8 injetores periféricos
  (estágios A e B)
• Repartição arbitrária da
  câmara em 5 zonas
• Zona primária constituída
  pelas zonas 2, 3, 4



                     II Escola de Combustão
Configurações de CRN
• Três configurações de cadeias de reatores químicos são
  apresentadas
• A diferença essencial reside no modo como estas
  descrevem a zona primária de combustão
• As demais zonas são descritas de modo idêntico
• As cadeias são montadas e resolvidas utilizando-se
  Chemkin
• Os resultados são calibrados a partir de resultados de
  operação conhecidos (NO e CO) e de modelagem
  termodinâmica do ciclo (T)
• A configuração mais promissora é usada para examinar
  o funcionamento do combustor
                     II Escola de Combustão
Configuração 1
• Um PSR representa a zona primária de
  combustão
• Zonas intermediárias e de diluição/resfriamento
  representadas por PFRs
• Adição de ar a montante destas




                   II Escola de Combustão
Configuração 2
• Metodologia de
  Allaire et al.: zona
  primária representada
  por PSRs em paralelo
• Cada PSR possui
  uma riqueza diferente
  dos demais,
  representando um
  grau de não mistura
  entre os reagentes
                  II Escola de Combustão
Configuração 2
• O grau de não mistura é
  arbitrado a partir de
  resultados experimentais
• Distribuição gausssiana
  de riqueza leva em conta
  a não mistura S = σ φ µφ
  entre reagentes
• PSR são adicionados à
  cadeia até que a variação
  das concentrações na
  saída estejam situadas
  abaixo de tolerância pré-
  estabelecida
                     II Escola de Combustão
Configuração 3
• Cada um dos estágios de alimentação
  representado por um PSR
• Leva em conta os pormenores operacionais da
  câmara de combustão: variação da vazão em
  diferentes estágios




                 II Escola de Combustão
Configuração 3
• Neste caso é necessário conhecer a distribuição
  de ar nos diferentes estágios
• Estimativa baseada na área de passagem
  medida de cada swirler

        Estágio               A        B        C     P
        Volume (dm3)          7,2      7,2      --    4,8
        Vazão de ar (%)       43       43       7,5   6,5



                       II Escola de Combustão
Combustível
                             Espécie              % molar

• Gás natural:               Metano               96,10

  composição média           Etano                1,60

  medida                     Propano              0,41

• Mecanismo de               Iso-butano           0,077

  cinética química de        N-butano             0,089

  Le Cong e Dagaut:          Iso-pentano          0,027

  128 espécies               N-pentano            0,019

  químicas e 924             N-hexano             0,026

  reações elementares        Nitrogênio           1,057

                             Dióxido de carbono   0,582

                 II Escola de Combustão
Resultados comparativos:
        temperatura, CO e NO




• T e CO descrescem ao longo do combustor, NO
  permanece inalterado
• Config 2: distribuição normal de riqueza não
  corresponde àquela observada na zona primária
• Config 1: subestima NO, indicando forte influência dos
  processos que ocorrem na zona primária

                      II Escola de Combustão
Influência da
            temperatura
• Aumento da temperatura da zona primária obtida
  incrementando-se a concentração de CH4 no
  combustível
• CO aumenta com a temperatura: predomínio do est. P
• Estágios A e B exibem comportamento decrescente c/T




                    II Escola de Combustão
Influência do tempo de
           residência
• Estágio P: mais próximo do equilíbrio
  termoquímico, máximo NO, mínimo CO
• Estágios A e B: vizinhança da extinção, máximo
  CO, mínimo NO




                  II Escola de Combustão
Influência da riqueza
• A temperatura e NO são funções monotônicas
  da riqueza
• CO é função crescente de f no estágio P e
  decrescente nos estágios A e B




                 II Escola de Combustão
Comentários finais
• Seu uso é complementar e posterior às
  regras empíricas de ante-projeto de
  câmaras de combustão
• Necessita de informações (globais ou
  detalhadas) da cinética química da
  combustão
• Permite a rápida (quando comparado com
  CFD) análise de diversas configurações

               II Escola de Combustão
Exercícios

Estudo dirigido em grupos




       II Escola de Combustão
Regimes de Combustão em
 Escoamento Turbulento
 Luís Fernando Figueira da Silva
         DEM/PUC-Rio



           II Escola de Combustão
Sumário
• Recapitulativo de resultados de sistemas
  simples
  – Chama laminar pré-misturada
  – Chama laminar não pré-misturada
• Turbulência
• Regimes de combustão turbulenta em
  – Escoamentos pré-misturados
  – Escoamentos não pré-misturados
                 II Escola de Combustão
Chamas pré-misturadas
• Combustível e oxidante misturados a nível
  molecular
• Fogão domiciliar, motor gasolina ciclo Otto, bico
  de Bunsen




                   II Escola de Combustão
Chamas pré-misturadas
• Surgem quando ocorre ignição localizada
  em misturas homogêneas de reagentes
• A frente de chama se propaga em relação
  aos gases frescos com velocidade que é
  característica intrínseca da mistura
• A frente de chama, cuja espessura
  habitual é da ordem da fração de
  milímetro, separa reagentes de produtos
  de combustão
               II Escola de Combustão
Chamas pré-misturadas
• Velocidade de
  propagação SL função
  da composição da
  mistura
• Valor máximo:
  vizinhança da
  estequiometria
• Limites de propagação
  para riquezas baixas
  ou elevadas
                 II Escola de Combustão
Chamas pré-misturadas

• Estrutura em três
  zonas:
  – Pré-aquecimento, δL                        δL = lF =
                                                              λ
                                                           ρ cP S L
  – Reação, δR
  – Oxidação, δε
• Espessura da chama:
                   λ
      δL = lF =
                ρ cp SL               1
                              λ  2
 •Velocidade da chama: S L =       
                              ρc τ 
 τc: tempo químico            p c
                      II Escola de Combustão
Chamas pré-misturadas
• A espessura da zona de reação química é
  associada ao número de Zel’dovich:

                 E (T1 − T0 )
            Ze =        2
                              ;
                    RT1
            δR 1
               =   << 1
            δ L Ze

                II Escola de Combustão
Chamas pré-misturadas
• Evolução com a pressão e a temperatura da
  velocidade de propagação
                                               αT          (ν O +ν C − 2 )   2
                                            T      p
      S L ( p, T , φ ) = S L ( p0 , T0 , φ ) 
                                            T      
                                                    p 
                                             0     0




                               II Escola de Combustão
Chamas não pré-
          misturadas
• Combustível e oxidante inicialmente segregados
• Gotas, jatos, vela, sólidos, turbinas a gás,
  fornalhas, etc.;




                  II Escola de Combustão
Chamas não pré-
         misturadas
• A frente de chama segrega o combustível
  do oxidante
• A frente de chama não possui dinâmica
  própria
• Situa-se onde ocorre co-existência dos
  reagentes
• São fortemente suscetíveis a
  perturbações existentes no escoamento
                II Escola de Combustão
Chamas não pré-
           misturadas
• Aproximação de Burke-
  Schumann:
  – A chama consiste em
    uma região de liberação
    de calor – infinitesimal –
    ladeada por duas
    regiões onde a difusão
    prevalece
  – A fração de mistura, Z,
    escalar passivo, é uma
    coordenada “natural”,
    normal à superfície de
    chama em cada ponto
                      II Escola de Combustão
Chamas não pré-
           misturadas
• Em muitas situações
  práticas o número de
  Damkohler (Da = τm/τc) é
  finito, a aproximação de
  Burke-Schumann não é
  válida
• Situação elementar:
  chama plana estirada
• A escala de tempo τm é
  inversamente
  proporcional à “taxa de
  estiramento”, a = v0/L, e
  v = ax
                      II Escola de Combustão
Chamas não pré-
          misturadas
• A taxa de dissipação do escalar passivo à qual a
  chama é submetida, χ ∝ Da, determina as
                                      2
  propriedades da chama χ = 2 D ∂Z 
                                   
                                             ∂n 




                   II Escola de Combustão
Chamas não pré-
          misturadas
• O valor crítico de
  extinção, χ∗∝ 1/τc ∝
  Da*, delimita a
  possibilidade de se
  encontrar chama em
  um dado escoamento
• Ao lado: combustão
  de metano com ar


                 II Escola de Combustão
Turbulência
• Proposta de definição:
  – A turbulência é um modo natural do
    escoamento de um fluido viscoso onde os
    mecanismos internos de troca de energia
    garantem a criação e a manutenção de uma
    hierarquia de movimentos caóticos repartidos
    continuamente sobre uma grande gama de
    escalas macroscópicas. [Chassaign, P., 2000,
    Cépaduès-Editions]

                 II Escola de Combustão
Turbulência
•   Escala macro-molecular
•   Comportamento aleatório
•   Estrutura tridimensional
•   Presença intermitente
•   Cinemática rotacional
•   Dinâmica não-linear
•   Energética dissipativa
•   Progressão infinita
    (repartição contínua)


                       II Escola de Combustão
Chamas turbulentas pré-
        misturadas
• A turbulência
  aumenta :
  – a velocidade de
    propagação e a
    espessura da frente
    de chama
  – a quantidade de
    energia liberada por
    unidade de volume e
    por unidade de tempo


                   II Escola de Combustão
Chamas turbulentas pré-
        misturadas
• A velocidade de propagação da deflagração
  turbulenta aumenta com a intensidade das
  flutuações do escoamento turbulento




                  II Escola de Combustão
Chamas turbulentas pré-
        misturadas
• Turbulência: escalas de
  comprimento e
  velocidade de
  Kolmogorov (η, υη) e
  integral (lt, υ’)
• Combustão: velocidade
  (sL, propriedade da
  mistura reativa) e                                   υ'
                                          υ ' lt            =
  comprimento (lF=D/ SL)         ReT =                 SL
  de chama.                                   D                  −1
                                                            lt 
• Números de Reynolds                              2
                                                       ReT   =
                                                           δ 
  e Karlovitz:                         δL                 L
                                 Ka =  
                                      η                         13
                                                       2 3  lt 
                     II Escola de Combustão
                                                       Ka  δ 
                                                              L
Chamas turbulentas pré-
        misturadas
• Regimes de
  combustão possíveis:
  – ReT < 1: chamas
    laminares
  – Ka < 1: chamas
    dobradas, regime de
    elementos de chama
  – Ka >> 1: regime de
    chama distribuída /
    chamas espessas

                   II Escola de Combustão
Chamas turbulentas pré-
               misturadas
           flame brush thickness              flame brush thickness                   flame brush thickness



                                                                            preheat
preheat                                                                     zone
zone

                             reaction                            reaction                                 reaction
                             zone                                zone                                     zone


                            preheat zone




    flamelet                        thin reaction zone                      broken reaction zone
    u’/SL > 1                       Ka=lF2/η2 > 1 e                         Kaδ=lδ2/η2>1
    Ka=lF2/η2 < 1                   Kaδ=lδ2/η2 < 1
                                           II Escola de Combustão                         (Andrade, 2009)
Chamas turbulentas pré-
       misturadas
• Chamas dobradas:
  – Constituídas de “elementos de chama”
    (flamelets) corrugados pela turbulência
  – Quando a intensidade turbulenta aumenta,
    aumenta a probabilidade de ocorrem
    interações entre os elementos de chama
• Chamas espessas:
  – Regime de combustão distribuída
  – Análogo a uma chama laminar, transporte
    turbulento substitui o laminar
                 II Escola de Combustão
Chamas turbulentas pré-
        misturadas




• Regime de elementos de chama
• Chama em V: chama turbulenta pré-misturada
  no qual δT varia ao longo da superfície de
  chama

                 II Escola de Combustão
Chamas turbulentas pré-
        misturadas
• Regime de chamas
  dobradas-espessas
• Taxa de reação
  química
• Simulação numérica
  das grandes escalas
  (Andrade, 2009)
• Chama estabilizada
  por escoamento de
  gases queimados

                 II Escola de Combustão
Chamas turbulentas não-
       pré-misturadas
• A turbulência tem por
  finalidade aumentar a
  velocidade de mistura
  dos reagentes, a qual
  determina a taxa de
  conversão em produtos
• Na queima de jatos
  paralelos, o comprimento
  total da chama não
  depende da velocidade
  dos gases

                     II Escola de Combustão
Chamas turbulentas não
       pré-misturadas
• Hipóteses de trabalho
   1. A estrutura da chama de Burke-Schumann permanece
      inalterada até sua extinção
   2. A turbulência tem o efeito de dobrar (grandes escalas) e estirar
      (pequenas) a chama
• Esta separação de escalas é peça central na descrição
  das chamas turbulentas

                                                             processo
                                                             elementar




                          II Escola de Combustão
Chamas turbulentas não
      pré-misturadas
• A interação entre turbulência e combustão é
  controlada pela razão entre escalas de tempo
• Não há escala de comprimento intrínseca à
  chama
• Número de Damkohler das grandes escalas,
  Da=τt/τc
  – τc tempo característico da reação química
  – τt tempo característico da escala integral da
    turbulência
• Número de Damkohler das pequenas escalas,
  Daη=τη/τc
  – τη tempo característico da escala de Kolmogorov
                     II Escola de Combustão
Chamas turbulentas não
      pré-misturadas
• Daη>>1: regime de                         Da = Daη Re1 2
                                                       T

  elementos de chama
  (flamelet)
• Daη<<1: extinção da
  chama
• Daη>>1: efeitos
  transientes, extinções
  parciais, regime não-
  flamelet

                   II Escola de Combustão
Chama laminar não pré-
         misturada
• Jato de gás natural
  (vazão flutuante),
  atmosfera em repouso
• Intensidade fluorescente
  (PLIF) do radical OH:
  frente de chama
• Diâmetro do jato: 7 mm
• Diâmetro do corpo
  rombudo: 6 cm



                     II Escola de Combustão
Chamas turbulentas não pré-
misturadas: flamelet e não flamelet




               II Escola de Combustão
Comentários finais
• A escolha do modelo de combustão
  turbulenta mais adequado deve ser
  realizada a partir de uma análise a priori
  dos regimes de combustão turbulenta
  esperados
• A literatura é abundante de exemplos de
  trabalhos que poderiam ser evitados caso
  esta análise tivesse sido realizada

                 II Escola de Combustão
Exercícios

Estudo dirigido em grupos




       II Escola de Combustão

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Modelagem de Câmaras de Combustão de Turbinas a Gás para Análise de Emissões

  • 1. Modelagem de Câmaras de Combustão de Turbinas a Gás Luís Fernando Figueira da Silva Elder Marino Mendoza Orbegoso DEM/PUC-Rio II Escola de Combustão
  • 2. Sumário • Reatores químicos elementares – Reator perfeitamente agitado (PSR) – Reator tipo pistão (PFR) • Cinética química simplificada • Cadeias de reatores químicos • Exemplo de aplicação • Exercícios II Escola de Combustão
  • 3. Cadeia de reatores químicos • Dinâmica dos fluidos computacional (CFD): resolução das equações de movimento do fluido • Cadeia de reatores químicos (CRN): descrição detalhada da termoquímica dos processos II Escola de Combustão
  • 4. Cadeias de reatores químicos • Utilizada no anteprojeto de sistemas e na determinação das emissões poluentes • Permite análises rápidas de diferentes configurações possíveis • Pode ser usada para analisar mudanças no inventário de emissões, p.ex., quando a composição do combustível muda • Envolve uma parte de arte na escolha do arranjo de reatores elementares • Pode ser acoplada com CFD para reduzir o grau de arbitrário II Escola de Combustão
  • 5. Reatores elementares de fluxo contínuo • Reator perfeitamente agitado: mistura instantânea entre reagentes e produtos de combustão • Reator tipo pistão: evolução gradual de reagentes a produtos de combustão II Escola de Combustão
  • 6. Reator perfeitamente agitado (PSR) • A conversão entre reagentes e produtos é controlada pelo equilíbrio entre o tempo de residência, τr=ρV/m, e o tempo característico das ( ) m Yk − Yk∗ = S kV ; k = 1, K , K & reações químicas & K ( ) m∑ Yk hk − Yk∗ hk∗ + Q = 0 & • Modela regiões de k =1 mistura intensa, T hk = hk0 + ∫ c pk dθ ; ρ = pW conversão incompleta T0 RT II Escola de Combustão
  • 7. Reator tipo pistão (PFR) • Transporte turbulento e molecular desprezíveis • Modela regiões nas quais existe uma direção preferencial dρ u =0 do escoamento dx du dp • Garante a conversão ρu + =0 dx dx completa dos d  u 2  QP h +  + & =0 reagentes em dx   2 m  & dYk produtos ρu − S k = 0; k = 1, K, K dx II Escola de Combustão
  • 8. Cadeia de reatores químicos (CRN) • Exemplo clássico de aplicação • Arranjo em série constituído de um PSR e um PFR • CRN podem envolver dezenas de reatores em série e paralelo II Escola de Combustão
  • 9. Cinética química simplificada • Hipóteses de Schvab-Zel’dovich – Escoamento adiabático – Número de Mach << 1 – Forças de corpo desprezadas – Troca de calor por radiação desprezada – Efeitos Soret, Dufour e barodifusão desprezados – Número de Lewis unitário para todas as espécies, Lei = λ/ρcpDi = 1 – Reação química limitada por um reagente deficitário (combustível) – Reação química descrita por um único passo global, C + νO → P II Escola de Combustão
  • 10. Cinética química simplificada Variável de progresso da reação : YC T − T0 c = 1− = YC 0 T1 − T0 Taxa de produção de c :  c  S (c ) ∝ ρτ (1 − c ) exp  β −1 c   c +1 γ  τ c−1 = A[X O ]0 exp(− β ) E β= : energia de ativação adimension al RT0 T1 − T0 γ= : calor liberado adimension al T0 II Escola de Combustão
  • 11. PSR com cinética química simplificada Equação que descreve o PSR :  c  τ τ c = (1 − c ) exp  β −1 r c   c +1 γ  para uma dada mistura reativa, apenas o tempo de residência controla o PSR Três regimes de combustão possíveis : Queima intensa (estável) Queima lenta (estável) Regime intermediá rio (instável) II Escola de Combustão
  • 12. PSR com cinética química simplificada • Variação com γ e β do termo de produção S(c) • Modificação dos tempos de residência e de reação: diferentes pontos de funcionamento do PSR II Escola de Combustão
  • 13. Exemplo de aplicação Parâmetros de entrada Unidad Valor • Estudo das emissões de e uma câmara de ar Vazão total kg/s 22,9 combustão tubular Pressão MPa 1,6 • Combustão do gás Temperatura C 420 natural com o ar GN Vazão total g/s 600 • Uso de três diferentes Pressão MPa 3,3 configurações de Temperatura C 136 reatores químicos Volume 1 dm3 10 zonas • Encontram-se disponíveis 2 dm3 6 dados operacionais, 3 dm3 6,4 deseja-se prever as 4 dm3 6,8 emissões de poluentes 5 dm3 13,3 Transição dm3 46 II Escola de Combustão
  • 14. Configuração geométrica • Um injetor de combustível central (estágio P) • 8 injetores periféricos (estágios A e B) • Repartição arbitrária da câmara em 5 zonas • Zona primária constituída pelas zonas 2, 3, 4 II Escola de Combustão
  • 15. Configurações de CRN • Três configurações de cadeias de reatores químicos são apresentadas • A diferença essencial reside no modo como estas descrevem a zona primária de combustão • As demais zonas são descritas de modo idêntico • As cadeias são montadas e resolvidas utilizando-se Chemkin • Os resultados são calibrados a partir de resultados de operação conhecidos (NO e CO) e de modelagem termodinâmica do ciclo (T) • A configuração mais promissora é usada para examinar o funcionamento do combustor II Escola de Combustão
  • 16. Configuração 1 • Um PSR representa a zona primária de combustão • Zonas intermediárias e de diluição/resfriamento representadas por PFRs • Adição de ar a montante destas II Escola de Combustão
  • 17. Configuração 2 • Metodologia de Allaire et al.: zona primária representada por PSRs em paralelo • Cada PSR possui uma riqueza diferente dos demais, representando um grau de não mistura entre os reagentes II Escola de Combustão
  • 18. Configuração 2 • O grau de não mistura é arbitrado a partir de resultados experimentais • Distribuição gausssiana de riqueza leva em conta a não mistura S = σ φ µφ entre reagentes • PSR são adicionados à cadeia até que a variação das concentrações na saída estejam situadas abaixo de tolerância pré- estabelecida II Escola de Combustão
  • 19. Configuração 3 • Cada um dos estágios de alimentação representado por um PSR • Leva em conta os pormenores operacionais da câmara de combustão: variação da vazão em diferentes estágios II Escola de Combustão
  • 20. Configuração 3 • Neste caso é necessário conhecer a distribuição de ar nos diferentes estágios • Estimativa baseada na área de passagem medida de cada swirler Estágio A B C P Volume (dm3) 7,2 7,2 -- 4,8 Vazão de ar (%) 43 43 7,5 6,5 II Escola de Combustão
  • 21. Combustível Espécie % molar • Gás natural: Metano 96,10 composição média Etano 1,60 medida Propano 0,41 • Mecanismo de Iso-butano 0,077 cinética química de N-butano 0,089 Le Cong e Dagaut: Iso-pentano 0,027 128 espécies N-pentano 0,019 químicas e 924 N-hexano 0,026 reações elementares Nitrogênio 1,057 Dióxido de carbono 0,582 II Escola de Combustão
  • 22. Resultados comparativos: temperatura, CO e NO • T e CO descrescem ao longo do combustor, NO permanece inalterado • Config 2: distribuição normal de riqueza não corresponde àquela observada na zona primária • Config 1: subestima NO, indicando forte influência dos processos que ocorrem na zona primária II Escola de Combustão
  • 23. Influência da temperatura • Aumento da temperatura da zona primária obtida incrementando-se a concentração de CH4 no combustível • CO aumenta com a temperatura: predomínio do est. P • Estágios A e B exibem comportamento decrescente c/T II Escola de Combustão
  • 24. Influência do tempo de residência • Estágio P: mais próximo do equilíbrio termoquímico, máximo NO, mínimo CO • Estágios A e B: vizinhança da extinção, máximo CO, mínimo NO II Escola de Combustão
  • 25. Influência da riqueza • A temperatura e NO são funções monotônicas da riqueza • CO é função crescente de f no estágio P e decrescente nos estágios A e B II Escola de Combustão
  • 26. Comentários finais • Seu uso é complementar e posterior às regras empíricas de ante-projeto de câmaras de combustão • Necessita de informações (globais ou detalhadas) da cinética química da combustão • Permite a rápida (quando comparado com CFD) análise de diversas configurações II Escola de Combustão
  • 27. Exercícios Estudo dirigido em grupos II Escola de Combustão
  • 28. Regimes de Combustão em Escoamento Turbulento Luís Fernando Figueira da Silva DEM/PUC-Rio II Escola de Combustão
  • 29. Sumário • Recapitulativo de resultados de sistemas simples – Chama laminar pré-misturada – Chama laminar não pré-misturada • Turbulência • Regimes de combustão turbulenta em – Escoamentos pré-misturados – Escoamentos não pré-misturados II Escola de Combustão
  • 30. Chamas pré-misturadas • Combustível e oxidante misturados a nível molecular • Fogão domiciliar, motor gasolina ciclo Otto, bico de Bunsen II Escola de Combustão
  • 31. Chamas pré-misturadas • Surgem quando ocorre ignição localizada em misturas homogêneas de reagentes • A frente de chama se propaga em relação aos gases frescos com velocidade que é característica intrínseca da mistura • A frente de chama, cuja espessura habitual é da ordem da fração de milímetro, separa reagentes de produtos de combustão II Escola de Combustão
  • 32. Chamas pré-misturadas • Velocidade de propagação SL função da composição da mistura • Valor máximo: vizinhança da estequiometria • Limites de propagação para riquezas baixas ou elevadas II Escola de Combustão
  • 33. Chamas pré-misturadas • Estrutura em três zonas: – Pré-aquecimento, δL δL = lF = λ ρ cP S L – Reação, δR – Oxidação, δε • Espessura da chama: λ δL = lF = ρ cp SL 1  λ  2 •Velocidade da chama: S L =    ρc τ  τc: tempo químico  p c II Escola de Combustão
  • 34. Chamas pré-misturadas • A espessura da zona de reação química é associada ao número de Zel’dovich: E (T1 − T0 ) Ze = 2 ; RT1 δR 1 = << 1 δ L Ze II Escola de Combustão
  • 35. Chamas pré-misturadas • Evolução com a pressão e a temperatura da velocidade de propagação αT (ν O +ν C − 2 ) 2 T   p S L ( p, T , φ ) = S L ( p0 , T0 , φ )  T    p   0  0 II Escola de Combustão
  • 36. Chamas não pré- misturadas • Combustível e oxidante inicialmente segregados • Gotas, jatos, vela, sólidos, turbinas a gás, fornalhas, etc.; II Escola de Combustão
  • 37. Chamas não pré- misturadas • A frente de chama segrega o combustível do oxidante • A frente de chama não possui dinâmica própria • Situa-se onde ocorre co-existência dos reagentes • São fortemente suscetíveis a perturbações existentes no escoamento II Escola de Combustão
  • 38. Chamas não pré- misturadas • Aproximação de Burke- Schumann: – A chama consiste em uma região de liberação de calor – infinitesimal – ladeada por duas regiões onde a difusão prevalece – A fração de mistura, Z, escalar passivo, é uma coordenada “natural”, normal à superfície de chama em cada ponto II Escola de Combustão
  • 39. Chamas não pré- misturadas • Em muitas situações práticas o número de Damkohler (Da = τm/τc) é finito, a aproximação de Burke-Schumann não é válida • Situação elementar: chama plana estirada • A escala de tempo τm é inversamente proporcional à “taxa de estiramento”, a = v0/L, e v = ax II Escola de Combustão
  • 40. Chamas não pré- misturadas • A taxa de dissipação do escalar passivo à qual a chama é submetida, χ ∝ Da, determina as 2 propriedades da chama χ = 2 D ∂Z     ∂n  II Escola de Combustão
  • 41. Chamas não pré- misturadas • O valor crítico de extinção, χ∗∝ 1/τc ∝ Da*, delimita a possibilidade de se encontrar chama em um dado escoamento • Ao lado: combustão de metano com ar II Escola de Combustão
  • 42. Turbulência • Proposta de definição: – A turbulência é um modo natural do escoamento de um fluido viscoso onde os mecanismos internos de troca de energia garantem a criação e a manutenção de uma hierarquia de movimentos caóticos repartidos continuamente sobre uma grande gama de escalas macroscópicas. [Chassaign, P., 2000, Cépaduès-Editions] II Escola de Combustão
  • 43. Turbulência • Escala macro-molecular • Comportamento aleatório • Estrutura tridimensional • Presença intermitente • Cinemática rotacional • Dinâmica não-linear • Energética dissipativa • Progressão infinita (repartição contínua) II Escola de Combustão
  • 44. Chamas turbulentas pré- misturadas • A turbulência aumenta : – a velocidade de propagação e a espessura da frente de chama – a quantidade de energia liberada por unidade de volume e por unidade de tempo II Escola de Combustão
  • 45. Chamas turbulentas pré- misturadas • A velocidade de propagação da deflagração turbulenta aumenta com a intensidade das flutuações do escoamento turbulento II Escola de Combustão
  • 46. Chamas turbulentas pré- misturadas • Turbulência: escalas de comprimento e velocidade de Kolmogorov (η, υη) e integral (lt, υ’) • Combustão: velocidade (sL, propriedade da mistura reativa) e υ' υ ' lt = comprimento (lF=D/ SL) ReT = SL de chama. D −1  lt  • Números de Reynolds 2 ReT   = δ  e Karlovitz:  δL   L Ka =   η  13   2 3  lt  II Escola de Combustão Ka  δ   L
  • 47. Chamas turbulentas pré- misturadas • Regimes de combustão possíveis: – ReT < 1: chamas laminares – Ka < 1: chamas dobradas, regime de elementos de chama – Ka >> 1: regime de chama distribuída / chamas espessas II Escola de Combustão
  • 48. Chamas turbulentas pré- misturadas flame brush thickness flame brush thickness flame brush thickness preheat preheat zone zone reaction reaction reaction zone zone zone preheat zone flamelet thin reaction zone broken reaction zone u’/SL > 1 Ka=lF2/η2 > 1 e Kaδ=lδ2/η2>1 Ka=lF2/η2 < 1 Kaδ=lδ2/η2 < 1 II Escola de Combustão (Andrade, 2009)
  • 49. Chamas turbulentas pré- misturadas • Chamas dobradas: – Constituídas de “elementos de chama” (flamelets) corrugados pela turbulência – Quando a intensidade turbulenta aumenta, aumenta a probabilidade de ocorrem interações entre os elementos de chama • Chamas espessas: – Regime de combustão distribuída – Análogo a uma chama laminar, transporte turbulento substitui o laminar II Escola de Combustão
  • 50. Chamas turbulentas pré- misturadas • Regime de elementos de chama • Chama em V: chama turbulenta pré-misturada no qual δT varia ao longo da superfície de chama II Escola de Combustão
  • 51. Chamas turbulentas pré- misturadas • Regime de chamas dobradas-espessas • Taxa de reação química • Simulação numérica das grandes escalas (Andrade, 2009) • Chama estabilizada por escoamento de gases queimados II Escola de Combustão
  • 52. Chamas turbulentas não- pré-misturadas • A turbulência tem por finalidade aumentar a velocidade de mistura dos reagentes, a qual determina a taxa de conversão em produtos • Na queima de jatos paralelos, o comprimento total da chama não depende da velocidade dos gases II Escola de Combustão
  • 53. Chamas turbulentas não pré-misturadas • Hipóteses de trabalho 1. A estrutura da chama de Burke-Schumann permanece inalterada até sua extinção 2. A turbulência tem o efeito de dobrar (grandes escalas) e estirar (pequenas) a chama • Esta separação de escalas é peça central na descrição das chamas turbulentas processo elementar II Escola de Combustão
  • 54. Chamas turbulentas não pré-misturadas • A interação entre turbulência e combustão é controlada pela razão entre escalas de tempo • Não há escala de comprimento intrínseca à chama • Número de Damkohler das grandes escalas, Da=τt/τc – τc tempo característico da reação química – τt tempo característico da escala integral da turbulência • Número de Damkohler das pequenas escalas, Daη=τη/τc – τη tempo característico da escala de Kolmogorov II Escola de Combustão
  • 55. Chamas turbulentas não pré-misturadas • Daη>>1: regime de Da = Daη Re1 2 T elementos de chama (flamelet) • Daη<<1: extinção da chama • Daη>>1: efeitos transientes, extinções parciais, regime não- flamelet II Escola de Combustão
  • 56. Chama laminar não pré- misturada • Jato de gás natural (vazão flutuante), atmosfera em repouso • Intensidade fluorescente (PLIF) do radical OH: frente de chama • Diâmetro do jato: 7 mm • Diâmetro do corpo rombudo: 6 cm II Escola de Combustão
  • 57. Chamas turbulentas não pré- misturadas: flamelet e não flamelet II Escola de Combustão
  • 58. Comentários finais • A escolha do modelo de combustão turbulenta mais adequado deve ser realizada a partir de uma análise a priori dos regimes de combustão turbulenta esperados • A literatura é abundante de exemplos de trabalhos que poderiam ser evitados caso esta análise tivesse sido realizada II Escola de Combustão
  • 59. Exercícios Estudo dirigido em grupos II Escola de Combustão