SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
O quilombo 
de Palmares 
Texto elaborado por Raquel dos 
Santos Funari especialmente para 
o São Paulo faz escola.
“As plantações de cana-de-açúcar 
espalharam-se pelo Nordeste do Brasil a 
partir de meados do século XVI. De Salvador 
a Recife, sucediam-se fazendas e usinas de 
processamento da cana. 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ-sgzsk1DNiuMoyG1KF26a5i7LPL_ 
hAnBEEwM2FKR8wV0mH6q7
Para trabalhar, usava-se a mão de obra 
escrava. O trabalho era árduo e a 
sobrevida não era muito longa, de modo 
que sempre se precisava de novos 
escravos. 
http://1.bp.blogspot.com/-5M8rW-DxVVo/UpaGg1mbpbI/AAAAAAAAKwA/D3tTAUbB9xk/s400/images.jpg
De início, buscou-se explorar a mão de 
obra indígena, mas essa mão de obra 
não bastava. 
http://3.bp.blogspot.com/-vS2- 
yoIdveE/UgZUglGnOfI/AAAAAAAAAB8/cTUxvUbE1OU/s1600/explorac 
ao-indigena-brasil-indios-escravos-debret.jpg
Ainda no século XVI, começaram a ser trazidos 
africanos escravizados. A maioria deles vinha da África 
Meridional, da região que viria a ser Angola e Congo. 
Eram povos diversos, de língua banto, alguns já 
escravizados na África, outros capturados para serem 
trazidos como escravos para o Brasil. 
http://www.educacional.com.br/upload/blogSite/1943/194 
3062/8662/Tr%C3%A1fico_escravos_p.JPG
Os grandes proprietários rurais evitavam comprar 
famílias inteiras, ou ainda, pessoas da mesma tribo, 
para dificultar a manutenção de vínculos entre elas. No 
princípio do século XVII, houve a formação de um 
refúgio de escravos fugidos, na Zona da Mata de 
Alagoas e Pernambuco, a dezenas de quilômetros da 
costa. 
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSeLoLvY6-2LxkwUIzltHHfDBvPveK0gmOsAkkOKH3Vy5eD_B6cCA
Os fugitivos formaram uma sociedade livre do controle 
colonial, conhecida na época como República de 
Palmares. Ali viviam africanos, indígenas e outros 
explorados pelo sistema colonial. 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQp7pVI0IIlUQelgbLn9b_v06-k-MF76jldJxDJxpicdf-u1Sk24A
O quilombo, com diversas aldeias, chegou a ter 
milhares de habitantes. Os ataques aos rebelados eram 
anuais, mas pouco efetivos. No final do século XVII, 
liderados por Zumbi, os habitantes de Palmares lutaram 
contra os escravagistas. 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTIuBg-axjlikSMoQGhP1UDhch1eyVz3nFC3BbbUwmfIRzhX43mMw 
http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/02/historia-do-quilombo-dos-palmares.jpg
Os fazendeiros, ameaçados, recorreram aos 
paulistas ou bandeirantes, exímios caçadores de 
índios e de escravos fugidos. Para destruir o 
quilombo de Palmares, Domingos Jorge Velho foi 
contratado. Ele utilizou seis canhões e cerca de nove 
mil homens. 
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/domingos-jorge-velho.jpg
Em 20 de novembro de 1695 o líder Zumbi foi 
morto. Embora tenham sido derrotados, os 
seguidores de Zumbi constituíram uma região 
livre por quase um século e ainda inspiram 
muitos que lutam, até hoje, pela liberdade.” 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQi6i6d9mvt8bJ_UPnREmXhj53jmaZknPB4dqivlGsd5krUpG_96Q
http://1.bp.blogspot.com/-vjXRYxt0Qs0/UK5-UB6_KPI/AAAAAAAAA68/k6BrnwHRvVQ/s1600/dia-da-conciencia-negra1.jpg
Locais das plantações de 
cana-de-açúcar e das usinas 
Mão de obra utilizada nos 
canaviais. 
Origem da maioria dos africanos 
que trabalhava como mão de obra 
nos canaviais 
Local onde se formou a República 
de Palmares 
Grupos que compunham os 
moradores desses refúgios 
Principais características do 
Quilombo de Palmares
Quem foi o responsável pela 
destruição do Quilombo de 
Palmares 
O responsável estava a serviço de 
quem? 
Quantas pessoas foram 
necessárias para destruir 
Palmares? 
Os séculos citados se referem a 
quais anos? 
A data em que Zumbi dos Palmares 
morreu deu origem a qual outra 
data?

Más contenido relacionado

Destacado

O movimento negro brasileiro no Brasil Republicano
O movimento negro brasileiro no Brasil RepublicanoO movimento negro brasileiro no Brasil Republicano
O movimento negro brasileiro no Brasil RepublicanoUniversidade das Quebradas
 
Quilombos
QuilombosQuilombos
QuilombosLaguat
 
Movimentos Negros
Movimentos NegrosMovimentos Negros
Movimentos Negrosklauddia
 
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa AvanciniAula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancinialexrrosaueja
 
Consciência Negra
Consciência NegraConsciência Negra
Consciência Negrasecretaria
 
Dia da conciência negra vinícius
Dia da conciência negra viníciusDia da conciência negra vinícius
Dia da conciência negra viníciuselienabetete
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraPaulo Medeiros
 

Destacado (16)

O movimento negro brasileiro no Brasil Republicano
O movimento negro brasileiro no Brasil RepublicanoO movimento negro brasileiro no Brasil Republicano
O movimento negro brasileiro no Brasil Republicano
 
ÁFRICA - Apartheid
ÁFRICA - ApartheidÁFRICA - Apartheid
ÁFRICA - Apartheid
 
MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL
MOVIMENTO NEGRO NO BRASILMOVIMENTO NEGRO NO BRASIL
MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL
 
Movimento Negro
Movimento  NegroMovimento  Negro
Movimento Negro
 
Quilombos
QuilombosQuilombos
Quilombos
 
Movimentos Negros
Movimentos NegrosMovimentos Negros
Movimentos Negros
 
Movimento negro
Movimento negro Movimento negro
Movimento negro
 
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa AvanciniAula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancini
 
Consciência Negra
Consciência NegraConsciência Negra
Consciência Negra
 
Movimento Negro
Movimento NegroMovimento Negro
Movimento Negro
 
Consciência negra historia
Consciência negra  historiaConsciência negra  historia
Consciência negra historia
 
Dia da conciência negra vinícius
Dia da conciência negra viníciusDia da conciência negra vinícius
Dia da conciência negra vinícius
 
dia da consciência negra
dia da consciência negradia da consciência negra
dia da consciência negra
 
Projeto consciência negra powerpoint
Projeto consciência negra powerpointProjeto consciência negra powerpoint
Projeto consciência negra powerpoint
 
Consciencia negra
Consciencia negraConsciencia negra
Consciencia negra
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência Negra
 

Último

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 

Último (20)

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

O quilombo de palmares texto de raquel funari

  • 1. O quilombo de Palmares Texto elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o São Paulo faz escola.
  • 2. “As plantações de cana-de-açúcar espalharam-se pelo Nordeste do Brasil a partir de meados do século XVI. De Salvador a Recife, sucediam-se fazendas e usinas de processamento da cana. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ-sgzsk1DNiuMoyG1KF26a5i7LPL_ hAnBEEwM2FKR8wV0mH6q7
  • 3. Para trabalhar, usava-se a mão de obra escrava. O trabalho era árduo e a sobrevida não era muito longa, de modo que sempre se precisava de novos escravos. http://1.bp.blogspot.com/-5M8rW-DxVVo/UpaGg1mbpbI/AAAAAAAAKwA/D3tTAUbB9xk/s400/images.jpg
  • 4. De início, buscou-se explorar a mão de obra indígena, mas essa mão de obra não bastava. http://3.bp.blogspot.com/-vS2- yoIdveE/UgZUglGnOfI/AAAAAAAAAB8/cTUxvUbE1OU/s1600/explorac ao-indigena-brasil-indios-escravos-debret.jpg
  • 5. Ainda no século XVI, começaram a ser trazidos africanos escravizados. A maioria deles vinha da África Meridional, da região que viria a ser Angola e Congo. Eram povos diversos, de língua banto, alguns já escravizados na África, outros capturados para serem trazidos como escravos para o Brasil. http://www.educacional.com.br/upload/blogSite/1943/194 3062/8662/Tr%C3%A1fico_escravos_p.JPG
  • 6. Os grandes proprietários rurais evitavam comprar famílias inteiras, ou ainda, pessoas da mesma tribo, para dificultar a manutenção de vínculos entre elas. No princípio do século XVII, houve a formação de um refúgio de escravos fugidos, na Zona da Mata de Alagoas e Pernambuco, a dezenas de quilômetros da costa. https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSeLoLvY6-2LxkwUIzltHHfDBvPveK0gmOsAkkOKH3Vy5eD_B6cCA
  • 7. Os fugitivos formaram uma sociedade livre do controle colonial, conhecida na época como República de Palmares. Ali viviam africanos, indígenas e outros explorados pelo sistema colonial. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQp7pVI0IIlUQelgbLn9b_v06-k-MF76jldJxDJxpicdf-u1Sk24A
  • 8. O quilombo, com diversas aldeias, chegou a ter milhares de habitantes. Os ataques aos rebelados eram anuais, mas pouco efetivos. No final do século XVII, liderados por Zumbi, os habitantes de Palmares lutaram contra os escravagistas. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTIuBg-axjlikSMoQGhP1UDhch1eyVz3nFC3BbbUwmfIRzhX43mMw http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/02/historia-do-quilombo-dos-palmares.jpg
  • 9. Os fazendeiros, ameaçados, recorreram aos paulistas ou bandeirantes, exímios caçadores de índios e de escravos fugidos. Para destruir o quilombo de Palmares, Domingos Jorge Velho foi contratado. Ele utilizou seis canhões e cerca de nove mil homens. http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/domingos-jorge-velho.jpg
  • 10. Em 20 de novembro de 1695 o líder Zumbi foi morto. Embora tenham sido derrotados, os seguidores de Zumbi constituíram uma região livre por quase um século e ainda inspiram muitos que lutam, até hoje, pela liberdade.” https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQi6i6d9mvt8bJ_UPnREmXhj53jmaZknPB4dqivlGsd5krUpG_96Q
  • 12. Locais das plantações de cana-de-açúcar e das usinas Mão de obra utilizada nos canaviais. Origem da maioria dos africanos que trabalhava como mão de obra nos canaviais Local onde se formou a República de Palmares Grupos que compunham os moradores desses refúgios Principais características do Quilombo de Palmares
  • 13. Quem foi o responsável pela destruição do Quilombo de Palmares O responsável estava a serviço de quem? Quantas pessoas foram necessárias para destruir Palmares? Os séculos citados se referem a quais anos? A data em que Zumbi dos Palmares morreu deu origem a qual outra data?