Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
1.
2. No filme O amor acontece
Em O amor acontece
Em «Do alvoroço que foi na cidade […]»
(Crónica de D. João I), Fernão Lopes…
3. No filme relata / diz
O filme diz / relata
No filme diz-se / relata-se
4. Do meu ponto de vista, acho que
A meu ver, considero que
Na minha opinião, penso que
Do meu ponto de vista, …
A meu ver, ….
Na minha opinião, …
Considero que …
Acho que ….
Penso que …
5. Repetir o que se ouviu informalmente ou o
que estava nos textos ou nas folhas —
não era para tratar das alusões aos
portugueses nas duas obras; era para
aludir às duas obras (logo, referi-las
apenas de passagem).
Ter ideias; pensar.
6.
7.
8. Completa com alguns nomes a tabela
sobre povo em «Do alvoroço» (que está
na folha que deixaste em casa).
9.
10. subordinação a desígnios de outrem;
cumprimento submisso de ordens mesmo
que irrazoáveis;
curiosidade; indiscrição;
coscuvilhice; tagarelice;
sentido gregário; sociabilidade;
voluntarismo;
desorganização;
gosto de improviso,
capacidade para se desenvencilhar
24. Funções sintáticas
sujeito, predicado, modificador da
frase, vocativo, complemento direto,
complemento indireto, complemento
oblíquo, agente da passiva, predicativo
do sujeito, predicativo do complemento
direto, modificador do grupo verbal,
complemento do nome, modificador
restritivo, modificador apositivo,
complemento do adjetivo
25.
26.
27.
28. Formas que podem ser de complemento
direto ou de complemento indireto
direto indireto
me me
te te
se, o, a lhe
nos nos
vos vos
se, os, as lhes
29. direto indireto
Eu considero-me
Ele considera-se / * Ele considera-lhe
Deste-me uma prenda
*Deste-o uma prenda / Deste-lhe uma prenda
*Deste-se
30. É só a coluna do meio (com uma das seguintes
funções sintáticas):
Sujeito
Complemento direto
Complemento indireto
Complemento oblíquo
31. Escreve:
v. 1 na negativa —
v. 3 no futuro —
v. 13 na afirmativa —
v. 28 no condicional —
52. v. 1 na negativa — não te encostes a mim
v. 3 no futuro — encostar-te-ás a mim
v. 13 na afirmativa — desencanta os
meus passos
v. 28 no condicional — enroscar-te-ias …
53.
54. Cerco de Lisboa foi levantado assim que
chegou ajuda vinda do Porto.
… já tinham passado quatro meses; mais
de duas mil perdas do lado castelhano;
houvera peste
55. Segundo Teresa Amado, foi o povo de
Lisboa que fez regente do reino D. João,
Mestre de Avis.
As Crónicas de Fernão Lopes são
sobretudo textos de história, mais do que
textos literários.
… valem muito enquanto textos de
litaretura
56. Segundo Borges Coelho, apesar de ainda
em português medieval, a prosa de Fernão
Lopes é moderna porque é próxima da
fala, do diálogo.
Para Teresa Amado, a história de Fernão
Lopes é também uma história de pessoas
(não é uma história exterior, apenas de
factos).
57. Para Alice Vieira, a história como escrita
por Fernão Lopes é como um relato de
aventuras, de bons e maus, de luta pelo
poder, apaixonante, uma «reportagem».
Para António Borges Coelho, Fernão
Lopes tem o dom da síntese — numa frase,
num grito popular consegue juntar uma
multidão em movimento.
58. Em 1385, as cortes reúnem em Coimbra
com vista a dar um novo rei a Portugal.
João das Regras defendeu que a escolha
do rei devia resultar de um referendo,
semelhante ao que não se haveria de fazer
na Catalunha uns séculos mais tarde.
… de uma eleição
59. Segundo Borges Coelho, a Crónica de D.
João I é a história da refundição do
estado português.
refundação
60. A desproporção entre o número de
castelhanos e portugueses em
Aljubarrota foi ainda inflacionada por
Fernão Lopes.
O herói que emerge na batalha de
Aljubarrota é D. João I.
… o Condestável, Nuno Álvares Pereira
61. A estratégia usada para derrotar os
castelhanos em Aljubarrota incluiu a
disposição das tropas em quadrado, um
terreno em declive, fossas cheias de
cocós de cão mas disfarçadas com
folhagem.
Segundo Jaime Nogueira Pinto, não
haveria Portugal hoje se não tivessem
existido D. João e D. Nuno Álvares
Pereira — teríamos sido absorvidos pela
Espanha em formação.
62. As Crónicas foram encomendadas a
Fernão Lopes por D. Duarte, filho de D.
João I, também com o fito de legitimar a
segunda dinastia.
A convicção de Teresa Amado é que D.
Duarte seria suficientemente inteligente
e culto para ter dado liberdade a Fernão
Lopes, sem o condicionar.
63. Segundo, Borges Coelho investigação
recente tem mostrado como era parcial a
perspetiva de Fernão Lopes.
validado
Segundo Nogueira Pinto, Fernão Lopes
gosta dos portugueses, chegando
mesmo a assediá-los.
64. Borges Coelho lembra que Fernão
Lopes, por hábito de tabelião, procurava
documentação («ia à fontes») e lera os
autores que tinham já tratado aqueles
episódios.
Para Alice Vieira, dada a vivacidade que
imprime ao relato, parece-nos sempre
que Fernão Lopes esteve no centro dos
acontecimentos.