Estrelas dos livros - crítica literária em 100 palavrasA crónica descreve a importância da crítica literária para a promoção e divulgação de obras, comparando-a ao trabalho das estrelas que dão a conhecer livros ao público. A autora defende que a crítica literária cumpre um papel semelhante ao das estrelas ao colocar obras em destaque e direcionar leitores para novos autores e temáticas. No entanto, admite que a crítica pode também ofuscar certas obras
O documento discute um álbum musical chamado "As Vidas dos Outros" da banda Anaquim. Refere que é um forte candidato a disco do verão e que chama pelo calor. Fala também da revelação do músico José Rebola e da perspicácia lírica da banda, comparando-a a outros artistas portugueses.
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 31-32
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ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 26luisprista
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Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Estrelas dos livros - crítica literária em 100 palavrasA crónica descreve a importância da crítica literária para a promoção e divulgação de obras, comparando-a ao trabalho das estrelas que dão a conhecer livros ao público. A autora defende que a crítica literária cumpre um papel semelhante ao das estrelas ao colocar obras em destaque e direcionar leitores para novos autores e temáticas. No entanto, admite que a crítica pode também ofuscar certas obras
1.
2. Em «mas este é um daqueles álbuns que
chama pelo calor» (4-5), «este» é uma
a) catáfora.
b) anáfora, cujo referente é «As Vidas
dos Outros».
c) cadeia anafórica.
d) elipse.
3. Eis aqui um forte candidato a disco
sensação deste verão. Bem sabemos
que o ano ainda mal começou e o frio
ainda nos enregela os ossos, mas este
[catáfora] é um daqueles álbuns que chama
pelo calor. As Vidas dos Outros [sucedente
ou referente] assim se chama, é a estreia
discográfica dos Anaquim.
4. Na mesma frase (4-5), «um daqueles
álbuns que chama pelo calor» tem uma
falha de coesão
a) frásica (em vez de «chama», devia
estar «chamam»).
b) temporal (em vez de «chama», devia
estar «chamaria»).
c) referencial (a «um daqueles», era
preferível «daqueles»).
d) lexical (era preferível «verão» a
«calor»).
5. este é um daqueles álbuns que chamam
pelo calor
6. No início do segundo parágrafo, «este
anãozinho»» (19) é correferente
a) do antecedente «Anaquim» (7).
b) de «As Vidas dos Outros» (22).
c) do antecedente «José Rebola» (13).
d) do sucedente «um duende que chegou
aqui sem ter um passado, nem uma
tradição, nem preconceitos e faz
observações sobre o que nos acontece»
(9-11).
7. Ou será melhor dizer do Anaquim [antecdente]. a
personagem criada para cantar estas histórias. "É
um duende que chegou aqui sem ter um passado,
nem uma tradição, nem preconceitos e faz
observações sobre o que nos acontece“, diz José
Rebola, que é quem lhe dá voz. Ou, por certo, dá-
lhe mais do que voz. José Rebola é uma autêntica
revelação. Um dos mais perspicazes músicos-
letristas que têm aparecido nos últimos tempos,
algures entre os Deolinda (e as letras de Pedro da
Silva Martins) e o uni-verso Flor Caveira (editora
de Tiago Guilul).
O que mais conta neste anãozinho é mesmo
a perspicácia, […]
8. O período que abre o mesmo segundo
parágrafo (19-22) destaca
a) o estilo de crítica que fazem os Anaquim —
humorística mas incisiva e sensível aos
tiques da sociedade.
b) o tipo de música que consegue fazer o
anão Anaquim: mordaz, perspicaz, pecador.
c) o que mais conta naquele anãozinho.
d) a abordagem alegre, de análise da
sociedade, que se consegue em A Vida dos
Outros
9. No terceiro parágrafo, nas linhas 45-47
há um problema de coesão:
a) a preposição «em» (45) está a mais.
b) a preposição «em» (46) está a mais.
c) o nome «país» (46) devia estar escrito
com maiúscula.
d) «Lusíadas» (47) devia estar escrito
«Os Lusíadas».
10. O tema em que [Anaquim / Rebola] faz
um retrato mais profundo do país ou da
portugalidade é em Lusíadas
11. Segundo o quarto parágrafo (54-66), o
estilo de música dos Anaquim é difícil
de adivinhar, porque
a) o disco é uma autêntica salada.
b) a tradição musical coimbrã recente é
heterogénea.
c) a primeira banda de Rebola
enquadrava-se no universo do psycho-
billy.
d) José Rebola tem um percurso musical
diversificado.
12. José Rebola, 27 anos, é de Coimbra.
Assim se explica que a sua primeira banda, os
Spee- ding Bullets, se enquadrassem no
universo do psycho-billy. Viviam-se tempos de
euforia e de grande subversão na cidade, com
o fenómeno Tédio Boys. Pouco depois criou
uma outra banda, os Cynicals, que fazia um
punk-rock, sempre cantado em inglês. Quer
com uma banda quer com outra ganhou vários
concur-sos de música rock. Com estas
referências, difi-cilmente se adivinha o
som dos Anaquim, mas é verdade que o fundo
musical do disco é uma autêntica "salada".
13. No quinto parágrafo, «uma grande
editora» (79) é usado como
a) hiperónimo do hipónimo «Universal»
(78).
b) holónimo do merónimo «Universal»
(78).
c) sinónimo de «Universal» (78).
d) hipónimo de «Sons em Trânsito» (77).
14. E em sucessivos golpes de mérito
passou a ser representado pela Sons em
Trânsito e chegou à Universal —
fenómeno cada vez mais raro, uma
grande editora apostar em 3 estreantes.
Grandes editoras = hiperónimo
Universal, Polygram, …. = hipónimos
15. No primeiro período do último parágrafo
(81), pretende dizer-se que
a) os Anaquim nos lembram de imediato
os Deolinda.
b) os Anaquim e Deolinda têm ligações.
c) os Anaquim, mais tarde ou mais cedo,
vão juntar-se aos Deolinda.
d) Deolinda vai amancebar-se com um
anão.
16. A ligação aos Deolinda é inevitável.
(= Relacionarmos nós os Anaquim com
os Deolinda é fácil de suceder)
17. O pronome «os» (83) reporta-se a
a) Deolinda e Ana Bacalhau.
b) Deolinda e Anaquim.
c) Anaquim e Carjaquim.
d) Ana Bacalhau e Anaquim.
18. A ligação [dos Anaquim] aos
Deolinda é inevitável. Aliás, não é por
acaso que Ana Bacalhau canta em O Meu
Coração. Une-os uma portugalidade
musical assumida e a perspicácia sobre
o país.
19. Em «Os Deolinda são mais tradicionalistas
e tem um fundo musical simples, só de
cordas» (86-88) há uma falha de coesão
a) frásica («tem» não concorda em número
com o seu sujeito).
b) interfrásica (deveria haver vírgula antes
de «e»).
c) temporal (em vez de «tem», deveria
estar «tinha»).
d) referencial («Os Deolinda» deveria dar
lugar a «Estes»).
20. «Os Deolinda são mais tradicionalistas e
têm um fundo musical simples, só de
cordas»
21. «Agora falta testar este Anaquim ao
vivo» (93-94) significa que é preciso
a) ver como o público reage.
b) ver como se porta o grupo em
atuações ao vivo e como o público as
acompanha.
c) fazer provas intermédias do GAVE-
ANAQUIM.
d) verificar como se porta o duende em
concertos.
22. O pronome «o» na penúltima linha do
texto (96) tem como referente
a) «o seu espaço» (96-97).
b) «instrumentos» (94-95).
c) «este Anaquim» (93).
d) «o país» (95).
23. Eles não hesitam, e vão de
instrumentos às costas por todo o país,
a ver se o conquistam. Ou encontram o
seu espaço nas vidas dos outros.
24. Na penúltima linha do texto, o
determinante possessivo «seu» reporta-
se a
a) «o país» (95).
b) «Anaquim» (93).
c) «Eles» (94).
d) «cocó de duende verde» (98).
25. Eles não hesitam, e vão de instrumentos
às costas por todo o país, a ver se o
conquistam. Ou encontram o seu espaço
nas vidas dos outros.
49. estou a conversar com este gafanhoto
gigante chamado Zé António
imperfetivo
50. Lê a crónica «Estrelas dos livros»
(p. 73) e escreve uma sua síntese (cfr. p.
324). Diria que a extensão aconselhada é
de cerca de um terço do original, umas
cem palavras.
51. Depois de, na p. 76, leres as
palavras que, acerca da crítica, escreveu
o humorista brasileiro Millôr Fernandes,
escreve um pequeno comentário a esse
trecho (porventura, tendo também
presente a crónica lida hoje e a tua
experiência pessoal).
52. TPC
Resolve (estuda) ‘Processos irregu-
lares de formação de palavras’ (CdA, 43-
45).