Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 67-68
1.
2.
3. 3.ª pessoa (Os peixes…)
melhor do que
1.ª pessoa (Nós, peixes, …)
4. A peça Macbeth, de William
Shakespeare, é uma tragédia, escrita nos
inícios do século XVII.
5. O sketch «William Shakespeare’s
MacDonald» aproveita alguns dos seus
motivos (as personagens de alta estirpe,
Macbeth e Lady Macbeth, tornadas
MacDonald e Lady MacDonald; as bruxas;
as profecias), mas altera elementos
importantes da intriga. Essas
reformulações fazem perigar o tom
elevado que é de regra nas tragédias. O
tópico dos «hambúrgueres», a convocação
do campo lexical da alimentação (quer da
6. comida rápida quer dos pratos tradicio-
nais), uma interrupção das bruxas para
perguntarem «como é que vai o nosso
Benfica?», o registo popular-familiar aqui e
ali («bom dinheirinho», «chicha», «o um-
dois-três», «saudinha») contradizem a
gravidade habitual na tragédia. A tragédia
deve ser susceptível de suscitar,
simultaneamente, compaixão e temor, o
que é contrariado pelos temas desta falsa
obra de Shakespeare, MacDonald.
7. Para o seu Frei Luís de Sousa,
Almeida Garrett preferiu a etiqueta
«drama», porque pretendia, aproveitando
embora um clima idêntico ao de uma
tragédia, poder incumprir algumas das
regras típicas daquele género teatral
(sobretudo em aspetos formais — a
unidade do espaço e do tempo, a escrita
em verso). Dirá o autor que o Frei Luís de
Sousa, quanto à índole, seria uma
tragédia; quanto à forma, um drama.
8. No sketch é quase ao contrário: os
aspetos de formais (de toilete, digamos)
da tragédia parecem mais preservados; é
o conteúdo que é sobretudo pervertido).
O desfecho — que, numa tragédia, é
sempre carregado de fatalidade, imposto
pelo Destino, pelo Fatum — é que
também não se concretiza, como conclui
a putativa rainha do MacDonald: «Que
raio de mariquinhas me saiste!».
9. Unidade de tempo? Oito dias (vs. 24
horas)
I ato — 6.ª feira, 28 de julho de 1599
II ato — 6.ª feira, 4 de agosto de 1599
(=21.º aniversário de Alcácer Quibir)
III ato — 6.ª feira/Sábado, 4/5 de agosto
de 1599
10. Unidade de lugar? Numa mesma cidade
(vs. um único cenário)
Ato I — Palácio de Manuel de Sousa
Ato II — Palácio de D. João de Portugal
Ato III — Parte baixa do palácio de D.
João de Portugal (em dois quadros)
13. câmara — sala, quarto
noviço — que está ainda no processo de
integração numa ordem religiosa
charão — objecto envernizado, lacado
bufete — secretária; aparador de sala de jantar
tamborete — espécie de banco
contador — armário com pequenas
gavetas
ledo — alegre
14. linhas 3-4
Vê-se toda Lisboa porque a casa-
palácio fica em Almada
16. ll. 15-16
O facto de Madalena recitar o passo
dos Lusíadas que precede a chegada
dos algozes de Inês de Castro («Estavas,
linda Inês») pretenderá acentuar os
hábitos literários da personagem /
prenunciar que algo funesto sucederá /
possibilitar analogias entre os amores de
Inês e de Madalena
17. ll. 19-21
Madalena considera-se mais infeliz
do que Inês
18. l. 21
O pronome pessoal «ele» tem
função de sujeito
19. l. 21
Este pronome «ele» refere-se a
Manuel de Sousa Coutinho
20. ll. 15-27
No monólogo de Madalena, as
reticências, a interrogação e as exclama-
ções concorrem para exprimir a
angústia / a intranquilidade
21.
22.
23. TPC — Preparar leitura (isto é:
compreensão) da cena II.