Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 6-7
1.
2. || = problema de sintaxe (reler a frase)
O = palavra, letra ou sinal a suprimir
---- = palavra inadequada
X = pontuação a introduzir ou a alterar
3.
4. No primeiro período, «último outono» (l.
1) significa
a) ‘presente outono’.
b) ‘outono recém-passado’.
c) ‘outono final’.
d) ‘outono chegado no final do pelotão’.
5. No segundo período do primeiro
parágrafo, «soprei» (3), «esvoaçava» (4),
«desafiando» (5) têm valor aspetual,
respetivamente,
a) imperfetivo, pontual, imperfetivo.
b) perfetivo, imperfetivo, iterativo.
c) imperfetivo, perfetivo, perfetivo.
d) pontual, imperfetivo, imperfetivo.
6. «os grandes protagonistas fazem as
grandes histórias» (8) pretende assinalar
que
a) os grandes autores são quem escreve
as grandes histórias.
b) o que é mais relevante numa narrativa
são as personagens.
c) as histórias é que fazem que os heróis
perdurem na memória de todos.
d) uma grande narrativa exige heróis
marcantes.
7. Na reprodução no manual, suprimiu-se o final do
segundo parágrafo, o que fica marcado com «[...]»
(10). Na parte omitida estaria, provavelmente,
a) alusão a Miguel Cervantes, autor de Dom
Quixote de La Mancha.
b) exemplo da prevalência de peripécias da
novela relativamente às características de Dom
Quixote.
c) demonstração da importância do perfil das
personagens Quixote e Sancho.
d) menção de outros livros cujo enredo se tornou
mais inesquecível do que o protagonista.
8. No terceiro parágrafo (11-20), defende-se
que os super-heróis
a) podem ser exatamente como todas as
pessoas são.
b) se distinguirão por qualidades raras
nos homens normais, não deixando de ter
algumas fraquezas comuns.
c) deverão possuir apenas virtudes
(coragem, anti-benfiquismo, lhaneza).
d) procurarão sempre ter os «collants»
impecáveis.
9. A vírgula após «medos» (17) é
a) um erro, porque se segue uma oração
subordinada adjetiva relativa explicativa.
b) aceitável, porque a oração relativa que
se lhe segue pode ser restritiva ou
explicativa.
c) aceitável, porque a oração
subordinada que se segue é explicativa.
d) um erro, porque se segue uma oração
subordinada adjetiva relativa restritiva.
10. É sensato atribuir-lhe defeitos e medos
que o aproximem da condição humana do
leitor. conjuntivo
oração subordinada adjetiva relativa restritiva
«aproximem» = presente do conjuntivo,
que só se justifica se a oração for
restritiva. Sendo a oração restritiva, não
pode haver vírgula entre «medos» e
«que».
11. É sensato atribuir-lhe defeitos e medos,
que o aproximam da condição humana do
leitor. presente do indicativo
oração subordinada adjetiva relativa explicativa
12. O referente do pronome anafórico «o» (l.
17) é
a) «o Super-Homem» (18). seria sucedente
b) «um herói» (14).
c) «leitor» (18). seria sucedente (e não faz sentido)
d) «o carisma» (13). não faz sentido
13. Relativamente a «Clark Kent» (22), as
palavras «óculos» (25) e «collants» (19)
podem considerar-se
a) holónimos. «óculos» é holónimo de «haste», «lente», etc.
b) hiperónimos. «óculos» poderia ser hiperónimo de «óculos
de sol», «óculos bi-focais», «monóculo», «pala», …
c) hipónimos. «collants» é hipónimo de «peças de roupa»;
«óculos» talvez possa ser hipónimo de «intrumentos óticos»
d) merónimos.
14. No penúltimo período do quarto
parágrafo, «desenfastia da ação» (27-28)
é substituível por
a) «impede o fastio que seria pisarmos
cocós de cão pastosos».
b) «altera o curso da narrativa».
c) «reforça os momentos nucleares da
intriga».
d) «evita o cansaço de um enredo
uniforme».
15. O primeiro período do último parágrafo
(31-32) permite depreender que o
narrador teria cerca de
a) vinte anos.
b) trinta anos.
c) quarenta anos. (12 + 30 = 42)
d) cinquenta anos.
16. O advérbio «outrora» (32) refere o tempo
a) em que o narrador era adolescente.
b) da antiguidade clássica.
c) de hoje, em que permanece a
admiração pelos super-heróis.
d) correspondente ao último outono.
17. Diana (34) é
a) a princesa Diana, tragicamente morta.
b) Diana Chaves.
c) a deusa da caca.
d) a deusa da caça.
18. Em «amar os protagonistas dos livros é um
direito do leitor» (35-36) a função sintática
de sujeito é desempenhada por
a) «amar os protagonistas dos livros».
b) «leitor». [faz parte do predicativo do sujeito]
c) «os protagonistas dos livros».
d) «direito do leitor». [faz parte do predicativo do sujeito]
19. Na metáfora «passaporte para o sonho»
(36), «passaporte» corresponde à
expressão, mais denotativa,
a) ‘password’.
b) ‘forma de aceder a’.
c) ‘cartão do cidadão’.
d) ‘modo de identificar’.
20. Em «neste mundo demasiado real» (36-
37), «real»
a) tem conotação meliorativa. (elogiosa)
b) tem conotação pejorativa. (depreciativa)
c) é denotativo. (direto, não figurado, objetivo)
d) é hiperbólico. (de exagero)
21. O texto que leste é
a) uma pequena memória, inscrevendo-se no
modo lírico e recorrendo sobretudo ao tipo
textual instrucional.
b) uma crónica, recorrendo a tipos textuais
narrativo, expositivo e argumentativo.
c) um artigo de crítica literária, inscrevendo-se
no modo épico e no tipo preditivo expositivo.
d) um texto jornalístico, inscrevendo-se no modo
narrativo e no tipo textual conversacional.
22.
23. Na metade inferior da p. 22, lê o trecho de
Miguel Torga sobre Pessoa («Fernando
Pessoa»). É texto com linguagem bastante
figurada e rebuscada. Troca as
expressões que destaquei por
correspondentes mais denotativos. Além
de procurares que o teu segmento tenha o
exato sentido da expressão original
conotativa, deves verificar sempre se, uma
vezes inserido no texto, o segmento era
viável em termos de sintaxe.
24.
25. [é um caso à parte,] que o presente aceita
já como grandeza sem par, e o futuro há de
avolumar ainda
[é um caso à parte,] já todos o reconhecen-
do como o melhor, o que será cada vez
mais evidente
26. Rosa dos ventos com antenas em todas
as direções,
Capaz de percecionar/perceber bem tudo
o que o rodeia ou está mesmo mais
distante,
27. a sua pena é uma agulha de sismógrafo,
sensível e científica
a sua escrita revela simultaneamente uma
aguda sensibilidade poética e a
capacidade de racionalizar o que interpreta
28. Entrou a disciplina no Parnaso
Trata-se de textos que aliam transparência
poética e sofisticação formal
29. [através de uma poesia] que se recusa a
ensinar
[através de uma poesia] que não procura
impor uma mensagem clara ou unívoca
30. que diz para dentro,
que é reflexiva, hesitante[, egotista mas
reservada]
31. que se abstém o mais que pode dos
ruídos da rima
que recorre sobretudo ao verso livre
32. e do hipnotismo da eloquência
e não procura seduzir através da riqueza
verbal
33. [é] uma presença que baliza uma época
[é] a figura mais importante da sua geração
34. A inteligência vibra nos seus versos com a
intensidade da emoção. E as duas forças
controlam-se e revigoram-se mutuamente
35.
36. 1.1.1. A entrevista de Artur Carvalho é
determinada pela celebração
a. do centenário da morte de Fernando
Pessoa.
b. dos setenta e cinco anos do
nascimento de Fernando Pessoa.
c. dos setenta e cinco anos da morte de
Fernando Pessoa.
37. 1.1.1. A entrevista de Artur Carvalho é
determinada pela celebração
a. do centenário da morte de Fernando
Pessoa.
b. dos setenta e cinco anos do
nascimento de Fernando Pessoa.
c. dos setenta e cinco anos da morte de
Fernando Pessoa.
38. 1.1.2. Inês Pedrosa é entrevistada por ser
a. fundadora da Casa Fernando Pessoa.
b. diretora da Casa Fernando Pessoa.
c. familiar de Fernando Pessoa.
39. 1.1.2. Inês Pedrosa é entrevistada por ser
a. fundadora da Casa Fernando Pessoa.
b. diretora da Casa Fernando Pessoa.
c. familiar de Fernando Pessoa.
40. 1.1.3. Segundo Inês Pedrosa, Fernando
Pessoa «continua vivo entre nós» e a
atualidade da sua obra deve-se
a. à facilidade de tradução para outras
línguas.
b. à intranquilidade perturbadora que
transmite.
c. aos temas típicos de quem «nunca
viveu em paz».
41. 1.1.3. Segundo Inês Pedrosa, Fernando
Pessoa «continua vivo entre nós» e a
atualidade da sua obra deve-se
a. à facilidade de tradução para outras
línguas.
b. à intranquilidade perturbadora que
transmite.
c. aos temas típicos de quem «nunca
viveu em paz».
42. 1.1.4. Em termos de visão atual do
mundo, Pessoa deixou como legado
a. a noção de fragmentação.
b. a ideia de coerência.
c. os conceitos de unidade e harmonia.
43. 1.1.4. Em termos de visão atual do
mundo, Pessoa deixou como legado
a. a noção de fragmentação.
b. a ideia de coerência.
c. os conceitos de unidade e harmonia.
44. 1.1.5. O verso «Tudo vale a pena se a alma
não é pequena» é destacado pela
entrevistada
a. por funcionar, na cultura portuguesa,
como adágio popular.
b. por pertencer à Mensagem, de Fernando
Pessoa.
c. pela carga metafórica que apresenta.
45. 1.1.5. O verso «Tudo vale a pena se a alma
não é pequena» é destacado pela
entrevistada
a. por funcionar, na cultura portuguesa,
como adágio popular.
b. por pertencer à Mensagem, de Fernando
Pessoa.
c. pela carga metafórica que apresenta.
46.
47. a. À data da sua morte, Pessoa deixou
uma vasta obra poética publicada.
não: apenas três obras em inglês e uma em
português (Mensagem).
48. b. De acordo com Inês Pedrosa, uma das
características marcantes da personali-
dade de Fernando Pessoa era a constân-
cia.
«uma das características dele, que mais o
eternizarão, digo eu, é saber traduzir a
inconstância nele próprio».
49. c. Segundo a entrevistada, se fosse vivo,
Pessoa seria participativo na atual vida
política portuguesa, apresentando
propostas de superação da crise.
50. d. Na opinião de Inês Pedrosa, Portugal
não explora as virtualidades turísti-cas
do nome de Fernando Pessoa.
51.
52. A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.
53. A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.
A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.
Fernando Pessoa
54.
55. Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis
56.
57. Os dois quartetos no final da p. 23
têm forma quase tradicional (rima cruzada
e heptassílabos típicos das quadras
populares), mas são também complexos
no exercício de auto-caracterização (a
dicotomia pensar/sentir; a
impossibilidade da felicidade; o
desconhecimento de si próprio).
58. Com o mesmo formato de quadra
popular escreve uma estrofe (ou duas)
sobre ti próprio, para figurar na lapela da
folha de caderneta que preencherás
também.
a
b
c / a
b