1. O documento discute diferentes tipos de subordinadas e suas funções sintáticas. 2. São listados diferentes tipos de conjunções e advérbios que introduzem orações subordinadas adverbiais, adjetivas e substantivas. 3. Exemplos ilustram cada tipo de subordinada e sua função na frase.

2. a=3
subordinante subordinada substantiva completiva
disseram-me que iam ponderar o teu caso
conjunção subordinativa completiva

3. b=4
Inquisição[. Q]ue padre é este padre[?]
determinante interrogativo

4. c=5
subordinada adverbial consecutiva
de tanto estudo e memória /
que, sendo moço
de quinze anos,
prometia
conjunção subordinativa consecutiva

5. d=1
subordinante
subordinada adjetiva relativa
fiz um balão que ardeu
pronome relativo

6. e=2
1.º termo
2.º termo da comparação
tinha mais que ver com a jurisdição do
Santo Ofício que com a geometria
(subordinada adverbial comparativa)
conjunção subordinativa comparativa

7. a=3
b=4
c=5
d=1
e=2

9. 1. Quando
2. pois
3. Mas
4. já
5. porque

10. 6. antes de
7. Mais tarde
8. em seguida
9. visto que
10. também

11. 1. Quando
2. pois
3. Mas
4. já
5. porque
6. antes de
7. Mais tarde
8. em seguida
9. visto que
10. também

13. Não consigo assumir os meus estados
de espírito com coerência e verdade. No
fundo, é como se não soubesse ser eu
próprio, o que não creio aconteça a quem é
lhano e simples. Invejo, por isso, os que, ao
contrário de mim — que tendo sempre a
intelectualizar as minhas emoções, a filtrálas por uma perniciosa análise
racionalizadora —, são capazes de viver
espontaneamente. Ocorre-me o exemplo
das flores que, como é óbvio, não sofrem
deste doentio escrutínio mental.

14. É decerto esse contraste comigo
mesmo que faz que me pacifique, por
exemplo, a visão da floração das plantas,
ato natural sobre que não têm de ponderar.
E, no entanto, convenhamos que é com a
mesma naturalidade que as flores
florescem que nós nos obrigamos a
pensar. Não valerá a pena lutar-se contra
cada um desses destinos.

15. a. A forma verbal «sei» (v. 1) constitui
uma referência deítica pessoal (1.ª
pessoa) e temporal (simultaneidade)

16. b. O segundo verso do poema corresponde
a uma oração coordenada copulativa com
polaridade negativa.
(polaridade: afirmativa | negativa)
coordenada
coordenada copulativa
Não sei ser triste a valer / nem ser alegre deveras
Nem acabas o curso
coordenada disjuntiva
/
nem arranjas emprego
coordenada disjuntiva

17. c. O pronome pessoal presente na
passagem «Com que prazer me dá calma
/ Ver uma flor sem razão / Florir sem ter
coração!» (vv. 8-10) desempenha a
função sintática de complemento direto.
complemento indireto

18. d. Na oração «Sem querer a gente pensa.»
(v. 13) o sujeito é composto.
simples

19. e. O referente retomado por «ela» no
verso 16 é «consciência» (v. 15).
«flor»

20. f. A utilização da conjunção «enquanto»
na última estrofe concretiza um
mecanismo de coesão interfrásica.

21. TPC — Resolve este item de grupo I-B,
saído numa das quatro provas do ano
passado:
«Fazendo apelo à sua experiência de
leitura do romance Memorial do Convento,
de José Saramago, explique em que medida
os traços de carácter do Padre Bartolomeu
de Gusmão o impelem à construção da
passarola, fundamentando a sua exposição
em dois exemplos significativos. Escreva
um texto de oitenta a cento e trinta
palavras».

22. Aproveita para, ainda antes, leres
pequenos textos ensaísticos no manual
acerca de Bartolomeu: «Padre Bartolomeu
Lourenço de Gusmão: uma personagem
peculiar» (p. 300); «Sonho, projeto e
execução» (p. 313).