1. Para voar, os aviões precisam superar a resistência do ar e o peso através de hélices ou turbinas que geram impulso e asas que criam uma diferença de pressão do ar.
2. A passagem mais rápida do ar sobre a parte superior curva da asa em relação à parte inferior reta faz com que a pressão seja menor em cima e maior embaixo, gerando um empuxo para cima que vence o peso.
3. Flaps nas asas permitem que os pilotos controlem a subida, descida e velocidade
1. Como o avião voa?
O básico é vencer duas forças que grudam o "bichão" à terra. A
primeira é a resistência do ar contra o avião ou qualquer objeto em
movimento. Para superá-la, os aviões usam hélices, turbinas ou foguetes
para conseguir um impulso maior que a resistência. A segunda é o próprio
peso da aeronave. Nesse caso, é preciso criar uma força mais poderosa
que o peso para empurrar o avião para cima - o empuxo. Fácil? Nem
tanto, se a gente lembrar de um princípio da física traduzido pelo inglês
Isaac Newton: toda ação gera uma reação de mesma intensidade, mas
com sentido contrário. Ou seja, sempre que os primeiros inventores
forçavam o avião para cima (empuxo), a resposta era uma força igualzinha
para baixo (peso). E o avião não voava. A solução apareceu em outro
princípio da física, enunciado pelo suíço Daniel Bernoulli: quando a
velocidade da passagem do ar por uma superfície aumenta, a pressão
diminui. Aí, os engenheiros desenharam asas de modo que o ar passasse
mais rápido na parte de cima e mais devagar na parte de baixo. Com isso,
a pressão na parte de cima da asa fica menor, e na parte de baixo fica
maior, certo? Essa diferença de pressão "suga" a asa para cima, gerando
um empuxo suficiente para fazer o avião levantar. No ar, pás móveis
ajudam a controlar os movimentos laterais e de subida e descida, como
você vê abaixo.
Andando nas nuvens
Diferença de pressão empurra a aeronave pra cima e a faz decolar
1. Para fazer um avião sair do chão, a primeira coisa é superar a
resistência do ar a objetos em movimento. Para isso, a aeronave precisa
ser impulsionada por hélices, foguetes ou turbinas. Essas últimas
executam duas ações: primeiro, sugam o ar para dentro com uma grande
hélice, como um exaustor gigante
2. 2. Depois de sugar o ar, as turbinas expelem esse ar do outro lado,
comprimido e acelerado por várias hélices menores. O ar
supercomprimido e acelerado que sai da turbina gera uma força em
sentido oposto, que "empurra" o avião pra frente fazendo-o vencer a
resistência do ar
3. Vencida a resistência do ar, é hora de superar o peso de centenas
de toneladas que gruda o avião ao solo. Quem vai fazer isso são as asas,
especialmente desenhadas para criar um poderoso empuxo (força que
empurra o avião para cima)
4. A asa mais usada em aviões comerciais tem a parte de cima curva
e a da baixo reta. Esse tipo de construção induz uma diferença de
velocidade na passagem do ar: o ar de cima passa mais rápido, pois
percorre um caminho maior no mesmo tempo que o ar de baixo, que
passa mais devagar
5. A diferença na velocidade na passagem de ar faz com que a
pressão na parte de cima da asa seja menor que embaixo. Com isso, a
força do peso (que atua em direção ao solo) fica menor que a força de
empuxo (que atua para cima). E o avião começa a voar!
6. Para que o piloto possa controlar o ângulo de subida ou descida e
realizar ajustes na velocidade do avião, as asas possuem pás móveis
chamadas flaps. Eles alteram a direção da passagem do ar, mudando a
diferença de pressão na asa e, por conseqüência, o empuxo do avião
7. Por fim, o avião não perde a direção graças à asa que fica em pé
na parte de trás, o estabilizador vertical. Ele mantém a aeronave em linha
reta. O estabilizador também tem um flap, chamado de leme, que é
3. movido sempre que o piloto quer virar a aeronave para a esquerda ou
para a direita