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Manoel Neves
Segunda prova de redação
UFV 2010
INSTRUÇÃO
Redação, UFV-2010
Há	hoje,	na	ciência,	uma	discussão	sobre	o	trabalho	de	tradução	do	corpo	humano	em	arquivos	
de	dados.	Donna	Haraway	denomina	essa	dinâmica	de	“virada	cibernética”.	Essa	virada	coloca	o	
futuro	 do	 homem	 como	 algo	 problemático	 e	 controverso.	 Laymert	 Garcia	 dos	 Santos,	 em	 sua	
obra	Politizar	as	novas	tecnologias,	publicada	em	2003,	propõe	quatro	variações	sobre	o	tema.	
Uma	das	variações	foi	formulada	pelo	hacker	Bill	Joy,	sob	o	título	“Why	the	future	doesn’t	need	
us”	 (Por	 que	 o	 futuro	 não	 necessita	 de	 nós),	 e	 tem	 como	 objetivo	 “explicar	 por	 que	 as	 mais	
poderosas	 tecnologias	 do	 século	 XXI	 ameaçam	 fazer	 dos	 homens	 uma	 espécie	 em	
extinção.”	(SANTOS,	2003,	p.	271).	Você	vai	ler	abaixo	um	fragmento	do	texto	de	Bill	Joy:
POR QUE O FUTURO NÃO NECESSITA DE NÓS
Bill Joy
A	partir	do	momento	em	que	me	envolvi	na	criação	de	novas	tecnologias,	suas	dimensões	éticas	
têm	me	preocupado,	mas	foi	somente	no	outono	de	1998	que	fiquei	ansiosamente	ciente	do	
quão	grandes	eram	os	perigos	que	nos	aguardavam	no	século	21.	Posso	datar	o	aparecimento	da	
minha	 inquietude	 no	 dia	 em	 que	 encontrei	 Ray	 Kurzweil	 [na	 George	 Gilder’s	 Telecosm	
conference],	 o	 merecidamente	 famoso	 inventor	 da	 primeira	 máquina	 de	 leitura	 para	 cegos	 e	
outras	tantas	coisas	fantásticas.	[...]
Tinha	perdido	a	conferência	de	Ray	e	o	painel	subsequente	em	que	estiveram	Ray	e	John	[Searle],	
e	eles	estavam	agora	colocando	em	dia	o	que	tinha	ficado	para	trás,	com	Ray	dizendo	que	o	ritmo	
de	aperfeiçoamento	da	tecnologia	iria	se	acelerar	e	que	iríamos	nos	tornar	robôs	ou	nos	fundir	
com	robôs	ou	qualquer	coisa	que	o	valha;	John,	por	outro	lado,	contraargumentou	que	não	era	
possível	isso	acontecer,	uma	vez	que	os	robôs	não	poderiam	ser	conscientes.
Quando	ouvia	esse	discurso	antes,	sempre	senti	que	robôs	conscientes	estavam	no	âmbito	da	
ficção	científica.	Mas	agora,	de	uma	pessoa	que	respeitava,	estava	ouvindo	um	forte	argumento	
de	que	eles	eram	uma	possibilidade	em	curto	prazo.	Eu	fiquei	perplexo,	especialmente	dada	a	
habilidade	 comprovada	 de	 Ray	 para	 imaginar	 e	 criar	 o	 futuro.	 Eu	 já	 sabia	 que	 as	 novas	
tecnologias,	 como	 a	 engenharia	 genética	 e	 a	 nanotecnologia,	 estavam	 nos	 dando	 o	 poder	 de	
refazer	o	mundo,	mas	um	panorama	realista	e	iminente	de	robôs	inteligentes	me	surpreendeu.	
[...]
POR QUE O FUTURO NÃO NECESSITA DE NÓS
Bill Joy
Creio	não	ser	exagero	afirmar	que	estamos	no	limiar	do	aperfeiçoamento	maior	do	mal	extremo,	
um	mal	cuja	possibilidade	se	espalha	bem	além	daquele	que	as	armas	de	destruição	em	massa	
legaram	 aos	 estados-nações,	 ou	 de	 um	 surpreendente	 e	 terrível	 poder	 conferido	 a	 indivíduos	
extremados.	Nada	na	forma	como	me	envolvi	com	computadores	me	sugeriu	que	ia	enfrentar	
questões	dessa	ordem.
[...]	Por	volta	de	2030,	seremos	provavelmente	capazes	de	construir	máquinas,	em	quantidade,	
mil	vezes	mais	poderosas	que	os	computadores	pessoais	de	hoje	–	suficientes	para	implementar	
os	sonhos	[de	que	os	robôs	sucederão	o	homem]	de	Kurzweil	e	Moravec.
[...]	acima	de	tudo,	é	o	poder	de	autorreplicação	destrutiva	na	genética,	na	nanotecnologia	e	na	
robótica	que	deveria	levar-nos	a	uma	pausa.	[...]	Pela	primeira	vez	na	história	do	nosso	planeta	
uma	espécie	tornou-se	um	perigo	para	ela	mesma,	bem	como	para	um	grande	número	de	outras,	
por	sua	própria	ação	voluntária.
[...]	A	única	alternativa	realista	que	vejo	é	a	renúncia:	limitar	o	desenvolvimento	das	tecnologias	
que	são	perigosas	demais,	limitando	nossa	busca	de	determinados	tipos	de	conhecimento.	[...]
Minha	esperança	imediata	é	participar	de	uma	discussão	mais	ampla	das	questões	levantadas	
aqui,	com	pessoas	de	diferentes	persuasões,	em	cenários	não	predispostos	a	favor	ou	contra	a	
tecnologia	para	seu	próprio	benefício.
O COMANDO
Redação, UFV-2010
Segundo	 Santos	 (2003),	 esse	 texto	 é	 considerado	 por	 muitos	 como	 apocalíptico.	 Você,	 como	
um(a)	 cidadão(ã)	 atento(a)	 e	 preocupado(a)	 com	 as	 questões	 tecnológicas,	 deve	 escrever	 um	
MANIFESTO	ANTIAPOCALÍPTICO,	entre	20	e	25	linhas,	na	seção	reservada	aos	leitores	de	uma	
revista	 de	 divulgação	 científica,	 respeitada	 nacionalmente,	 em	 resposta	 aos	 argumentos	
levantados	por	Joy.
Lembramos	 que	 o	 manifesto	 é	 uma	 declaração	 pública	 e	 solene,	 na	 qual	 uma	 pessoa	 ou	 um	
grupo	 organizado	 de	 pessoas	 expõe	 um	 problema	 e	 sustenta	 uma	 posição,	 programa	 ou	
concepção	sobre	um	determinado	tema.	O	objetivo	é	persuadir	o	público	em	geral	e	convocá-lo	
para	se	juntar	à	causa.
MANIFESTO
estrutura do gênero
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o	que	originou	o	texto?
título nome	do	gênero	textual apresenta	o	assunto curto,	sintético
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despedida e assinatura desp.,	pal.	de	ordem assina-se representa-se	um	grupo
local e data lugar	ref.	na	coletânea ou	onde	se	faz	a	prova uma	linha
é	inevitável	o	locutor	de	primeira	pessoa
o	objetivo	discursivo	é	tornar	de	conhecimento	público	um	assunto
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O MANIFESTO NA PROVA DA UFV
Redação, UFV-2010
a) por volta de 2030, as máquinas serão tão poderosas que serão capazes de substituir o homem;
b) a capacidade de autorreplicação na genética, na nanotecnologia e na robótica é um perigo para o homem;
c) deve-se limitar o desenvolvimento das tecnologias que são perigosas e limitar determinados tipos de conhecimento.
teses de Bill Joy
O MANIFESTO NA PROVA DA UFV
Redação, UFV-2010
é destruir com razões incontestáveis os argumentos de outrem
o que é contra-argumentar?
a) comece a contra-argumentação refutando o argumento que é colocado como o o mais forte;
b) cite exemplos que provem o contrário do que foi exposto;
c) procure falácias de argumentação na argumentação do interlocutor;
como contra-argumentar?
d) verifique se há distorção de evidências na argumentação do interlocutor;
e) apresente fatos e aspectos mais sérios e grandiosos para diminuir a importância do texto confrontado.
O MANIFESTO NA PROVA DA UFV
Redação, UFV-2010
a) a inteligência artificial não é dotada de consciência nem de volição;
b) a criação de máquinas depende do homem;
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d) se as máquinas evoluem, o homem também pode evoluir e usar a máquina em seu favor;
e) os melhoramentos genéticos/nanotecnológicos/robóticos podem ser encampados pelo ser humano;
f) não há informação perigosa, desde que usada com inteligência e ética;
g) a regulamentação de uma ética robótico-nantotecnológica impediria tal catástrofe.
MANIFESTO ANTIAPOCALÍPTICO
Roni Duque
Nós,	 do	 conselho	 de	 Ética	 e	 Segurança	 (CEC),	 conclamamos	 todos	 a	 aderir	 ao	 Manifesto	
Antiapocalíptico,	a	fim	de	garantir	o	progresso	tecnológico	junto	ao	desenvolvimento	humano.
Conforme	nos	ensina	Galileu	Galilei,	“a	ciência	serve	para	acabar	com	as	canseiras	humanas”,	ou	
seja,	ela	objetiva	facilitar	nossas	vidas	para	deixá-las	menos	cansativas.
Segundo	Joy,	a	tecnologia	pode	nos	levar	a	extinção.	Porém,	seria	um	absurdo	pensar	assim,	se	
levarmos	 em	 consideração	 que,	 após	 a	 1ª	 Revolução	 Industrial,	 a	 população	 mundial	
quintuplicou,	e	as	taxas	de	mortalidade	reduziram	significativamente	em	oposição	às	taxas	de	
natalidade,	que	se	elevaram.
Por	 isso,	 confirmamos	 que	 o	 desenvolvimento	 da	 tecnologia	 deve	 manter	 o	 progresso	 para	 o	
futuro	 do	 planeta.	 A	 ciência	 mostra-se	 eficiente	 para	 impedir	 a	 destruição	 e	 garante	 nossa	
evolução.
Governador	Valadares,	29	de	novembro	de	2010.
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Segunda prova de redação da ufv 2010

  • 1. Manoel Neves Segunda prova de redação UFV 2010
  • 2. INSTRUÇÃO Redação, UFV-2010 Há hoje, na ciência, uma discussão sobre o trabalho de tradução do corpo humano em arquivos de dados. Donna Haraway denomina essa dinâmica de “virada cibernética”. Essa virada coloca o futuro do homem como algo problemático e controverso. Laymert Garcia dos Santos, em sua obra Politizar as novas tecnologias, publicada em 2003, propõe quatro variações sobre o tema. Uma das variações foi formulada pelo hacker Bill Joy, sob o título “Why the future doesn’t need us” (Por que o futuro não necessita de nós), e tem como objetivo “explicar por que as mais poderosas tecnologias do século XXI ameaçam fazer dos homens uma espécie em extinção.” (SANTOS, 2003, p. 271). Você vai ler abaixo um fragmento do texto de Bill Joy:
  • 3. POR QUE O FUTURO NÃO NECESSITA DE NÓS Bill Joy A partir do momento em que me envolvi na criação de novas tecnologias, suas dimensões éticas têm me preocupado, mas foi somente no outono de 1998 que fiquei ansiosamente ciente do quão grandes eram os perigos que nos aguardavam no século 21. Posso datar o aparecimento da minha inquietude no dia em que encontrei Ray Kurzweil [na George Gilder’s Telecosm conference], o merecidamente famoso inventor da primeira máquina de leitura para cegos e outras tantas coisas fantásticas. [...] Tinha perdido a conferência de Ray e o painel subsequente em que estiveram Ray e John [Searle], e eles estavam agora colocando em dia o que tinha ficado para trás, com Ray dizendo que o ritmo de aperfeiçoamento da tecnologia iria se acelerar e que iríamos nos tornar robôs ou nos fundir com robôs ou qualquer coisa que o valha; John, por outro lado, contraargumentou que não era possível isso acontecer, uma vez que os robôs não poderiam ser conscientes. Quando ouvia esse discurso antes, sempre senti que robôs conscientes estavam no âmbito da ficção científica. Mas agora, de uma pessoa que respeitava, estava ouvindo um forte argumento de que eles eram uma possibilidade em curto prazo. Eu fiquei perplexo, especialmente dada a habilidade comprovada de Ray para imaginar e criar o futuro. Eu já sabia que as novas tecnologias, como a engenharia genética e a nanotecnologia, estavam nos dando o poder de refazer o mundo, mas um panorama realista e iminente de robôs inteligentes me surpreendeu. [...]
  • 4. POR QUE O FUTURO NÃO NECESSITA DE NÓS Bill Joy Creio não ser exagero afirmar que estamos no limiar do aperfeiçoamento maior do mal extremo, um mal cuja possibilidade se espalha bem além daquele que as armas de destruição em massa legaram aos estados-nações, ou de um surpreendente e terrível poder conferido a indivíduos extremados. Nada na forma como me envolvi com computadores me sugeriu que ia enfrentar questões dessa ordem. [...] Por volta de 2030, seremos provavelmente capazes de construir máquinas, em quantidade, mil vezes mais poderosas que os computadores pessoais de hoje – suficientes para implementar os sonhos [de que os robôs sucederão o homem] de Kurzweil e Moravec. [...] acima de tudo, é o poder de autorreplicação destrutiva na genética, na nanotecnologia e na robótica que deveria levar-nos a uma pausa. [...] Pela primeira vez na história do nosso planeta uma espécie tornou-se um perigo para ela mesma, bem como para um grande número de outras, por sua própria ação voluntária. [...] A única alternativa realista que vejo é a renúncia: limitar o desenvolvimento das tecnologias que são perigosas demais, limitando nossa busca de determinados tipos de conhecimento. [...] Minha esperança imediata é participar de uma discussão mais ampla das questões levantadas aqui, com pessoas de diferentes persuasões, em cenários não predispostos a favor ou contra a tecnologia para seu próprio benefício.
  • 5. O COMANDO Redação, UFV-2010 Segundo Santos (2003), esse texto é considerado por muitos como apocalíptico. Você, como um(a) cidadão(ã) atento(a) e preocupado(a) com as questões tecnológicas, deve escrever um MANIFESTO ANTIAPOCALÍPTICO, entre 20 e 25 linhas, na seção reservada aos leitores de uma revista de divulgação científica, respeitada nacionalmente, em resposta aos argumentos levantados por Joy. Lembramos que o manifesto é uma declaração pública e solene, na qual uma pessoa ou um grupo organizado de pessoas expõe um problema e sustenta uma posição, programa ou concepção sobre um determinado tema. O objetivo é persuadir o público em geral e convocá-lo para se juntar à causa.
  • 6. MANIFESTO estrutura do gênero introdução apresenta assunto contextualiza a proposta desenvolvimento expõe-amplia discute-se o problema análise do problema o que originou o texto? título nome do gênero textual apresenta o assunto curto, sintético conclusão p q solucionar o problema? palavra de ordem em um só parágrafo despedida e assinatura desp., pal. de ordem assina-se representa-se um grupo local e data lugar ref. na coletânea ou onde se faz a prova uma linha é inevitável o locutor de primeira pessoa o objetivo discursivo é tornar de conhecimento público um assunto é esperado o uso de estratégias q visem a sensibilizar o leitor e torná-lo cúmplice do locutor
  • 7. O MANIFESTO NA PROVA DA UFV Redação, UFV-2010 a) por volta de 2030, as máquinas serão tão poderosas que serão capazes de substituir o homem; b) a capacidade de autorreplicação na genética, na nanotecnologia e na robótica é um perigo para o homem; c) deve-se limitar o desenvolvimento das tecnologias que são perigosas e limitar determinados tipos de conhecimento. teses de Bill Joy
  • 8. O MANIFESTO NA PROVA DA UFV Redação, UFV-2010 é destruir com razões incontestáveis os argumentos de outrem o que é contra-argumentar? a) comece a contra-argumentação refutando o argumento que é colocado como o o mais forte; b) cite exemplos que provem o contrário do que foi exposto; c) procure falácias de argumentação na argumentação do interlocutor; como contra-argumentar? d) verifique se há distorção de evidências na argumentação do interlocutor; e) apresente fatos e aspectos mais sérios e grandiosos para diminuir a importância do texto confrontado.
  • 9. O MANIFESTO NA PROVA DA UFV Redação, UFV-2010 a) a inteligência artificial não é dotada de consciência nem de volição; b) a criação de máquinas depende do homem; c) a tecnologia de ponta não é acessível a todos e se torna obsoleta em pouco tempo; refutando Bill Joy d) se as máquinas evoluem, o homem também pode evoluir e usar a máquina em seu favor; e) os melhoramentos genéticos/nanotecnológicos/robóticos podem ser encampados pelo ser humano; f) não há informação perigosa, desde que usada com inteligência e ética; g) a regulamentação de uma ética robótico-nantotecnológica impediria tal catástrofe.
  • 10. MANIFESTO ANTIAPOCALÍPTICO Roni Duque Nós, do conselho de Ética e Segurança (CEC), conclamamos todos a aderir ao Manifesto Antiapocalíptico, a fim de garantir o progresso tecnológico junto ao desenvolvimento humano. Conforme nos ensina Galileu Galilei, “a ciência serve para acabar com as canseiras humanas”, ou seja, ela objetiva facilitar nossas vidas para deixá-las menos cansativas. Segundo Joy, a tecnologia pode nos levar a extinção. Porém, seria um absurdo pensar assim, se levarmos em consideração que, após a 1ª Revolução Industrial, a população mundial quintuplicou, e as taxas de mortalidade reduziram significativamente em oposição às taxas de natalidade, que se elevaram. Por isso, confirmamos que o desenvolvimento da tecnologia deve manter o progresso para o futuro do planeta. A ciência mostra-se eficiente para impedir a destruição e garante nossa evolução. Governador Valadares, 29 de novembro de 2010. Conselho de Ética e Ciência