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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie   Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                  Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                            aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                      à Engenharia Civil: multidisciplinares




                       4  ANÁLISES
                       ESTRUTURAIS

Copyright 2007 © Direitos reservados
 Capítulo 4 Análises estruturais                                      Capítulo 4 Análises Estruturais
Created by Pappalardo Jr., Alfonso
Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie    Método dos Elementos Finitos aplicado
                                                                Método dos Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                             à Engenharia Civil: Teoria e Prática
                                                                    aplicadas a problemas multidisciplinares




         4.1 GENERALIDADES
        As análises estruturais são utilizadas para determinar o campo
        dos deslocamentos (translação e rotação) e, a partir dos
        mesmos, as tensões, as deformações, as reações de apoio e
        outras grandezas, decorrentes da aplicação de forças externas
        ativas.




Copyright 4 Análises estruturais
Capítulo 2007 © Direitos reservados                                   Capítulo 4 Análises Estruturais   1/43
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie              Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                             Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                       aplicadas a problemasTeoria e Prática
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         4.2 TIPOS DE ANÁLISES

                                                                   Análise modal
               Análise estática
                                                                   Análise harmônica
               Análise dinâmica
                                                                   Análise transiente
                    Análise de flambagem
                                                                   Análise espectral
                    Análise de fadiga


                                          Análise linear
                                          Análises não-lineares
                                         (física, geométrica, de contato...)




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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                 Capítulo 4 Análises Estruturais   2/43
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie   Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                  Método Elementos Finitos: Teoria e prática
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                                                                      à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3 ANÁLISES ESTÁTICAS
         As análises estruturais estáticas são apropriadas para resolver
         problemas em que as forças de inércia e os amortecimentos
         podem ser desprezados não afetando significativamente a
         resposta estrutural.

         4.3.1 Elástica-linear
         Os carregamentos são aplicados lentamente (quase perma-
         nentes) produzindo pequenos deslocamentos (linearidade
         geométrica) e preservando a proporcionalidade entre tensão e
         deformação (linearidade física);




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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie               Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                              Método Elementos Finitos: Teoria e prática
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                                                                                  à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Elástica-linear                                  (cont...)

         A energia potencial total                              para   problemas       estruturais             e
         conservativos é definida por

                                                      U  ,                                           (4.1)

         onde U é a energia de deformação (trabalho esforços internos) e
          é a energia potencial (trabalho das forças externas). Para
         materiais que apresentam comportamento elástico-linear, pode-
         se escrever:

                                                   1
                                                U    T dV ,                                          (4.2)
                                                   2 V



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                                                                                             Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                                       aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                                 à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Elástica-linear                                              (cont...)


                                                                                                  
         onde
                               T   x  y  z  xy  yz  zx
                                                                                                                       (4.3)
                              T         x               y  z  xy  yz                    zx 
         são, respectivamente, o tensor das deformações e o tensor das
         tensões e suas componentes para o caso da elasticidade
         tridimensional.
                         z                                z

                 zx
                              yz
                                               zx
                                                                yz
                                                                 

                                                                               Esquema 4.1 Componentes do tensor
                                                                                  das tensões e das deformações
           x           xy
                                    y                xy
                                                                      y
                                          x


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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                                 Capítulo 4 Análises Estruturais   5/43
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie               Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                              Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                        aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                  à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Elástica-linear                                  (cont...)


                                       (MPa)



                               
                                               energia de deformação
                                               em regime elástico-linear




                                                                               (%)
                                       Esquema 4.2 Diagrama tensão-deformação:
                                         energia de deformação específica (J/m3)



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                                                                              Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                        aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                  à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Elástica-linear                                  (cont...)

         As Equações Constitutivas relacionam tensão e deformação,
         que na forma genérica, pode-se escrever:

                                                           D ,                                       (4.4)

         onde D é a matriz constitutiva, que depende do tipo de
         formulação utilizada. A seguir, serão apresentadas as matrizes
         constitutivas para diversas formulações estruturais.




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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                  Capítulo 4 Análises Estruturais   7/43
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                                                                                        Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                                  aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                            à Engenharia Civil: multidisciplinares




             4.3.1.1 Elementos unidimensionais


                                        treliça 2-D
                                                                        treliça 3-D

                                                        viga 2-D

                                                                                                      Z


                                                                                               X          Y
                                          Y

                                                X


                                                                                           viga 3-D




                                        T   x 
                                                                                D  E 

                                        T   x                 E módulo de elasticidade
                                                                        (longitudinal)

               Matriz 4.1 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos
                usadas para os elementos finitos estruturais 1D: treliças e vigas (2D e 3D)


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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                               Capítulo 4 Análises Estruturais       2/8
                                                                                                                                    8/43
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                               Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                         aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                   à Engenharia Civil: multidisciplinares




           4.3.1.2 Elementos bidimensionais
         4.3.1.2.1 Estado Plano de Tensão


                                                                         
                                                                    T   x  y  xy       
                           EPT                                          
                                                                   T   x  y  xy        
                      Y


                                                                         1               
                           X
                                                                                    0
                                                                    E                     
                                                              D          1      0
                     sendo       z       ( x   y )                  
                                                                   1 2 
                                                                                           
                                        E                                 0 0 (1   ) / 2
                                                                                           
                     e   coeficient de Poisson
                                    e

               Matriz 4.2 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos
                          usadas para os elementos finitos estruturais 2D: chapas


Copyright 2007 © Direitos reservados
 Capítulo 4 Análises estruturais                                                   Capítulo 4 Análises Estruturais       3/8
                                                                                                                        9/43
                                                                                                                         1/1
Created by Pappalardo Jr., Alfonso                                                                                   316/325
Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                   Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                                  Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                            aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                      à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1.2.2 Estado Plano de Deformação


                                                                        
                                                                   T   x  y  xy          
                                                                        
                                                                  T   x  y  xy            
                                                 EPD


                                                                         z   ( x   y )
                         Y

                             X                                  sendo


                                                       1                     0       
                                 D
                                            E             1                  0       
                                    (1   )(1  2 )                                   
                                                       0
                                                            0              (1  2 ) / 2
                                                                                         
               Matriz 4.3 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos
                    usadas para os elementos finitos estruturais 2D: sólidos confinados


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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                      Capítulo 4 Análises Estruturais       4/8
                                                                                                                          10/43
                                                                                                                            1/1
Created by Pappalardo Jr., Alfonso                                                                                      317/325
Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie              Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                             Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                       aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                 à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1.2.3 Estado Axissimétrico de Tensão


                                                                     
                                                                 T   x  y    xy       
                                               axissimétrico
                                                                    
                                                                 T   x  y    xy        
                                                                    sendo    u r
                          Y

                              X




                                                        1                 0     
                                                           1              0     
                                             E                                      
                                  D
                                     (1   )(1  2 )        1           0     
                                                                                    
                                                        0    0   0       (1  2 ) 2

               Matriz 4.4 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos
                   usadas para os elementos finitos estruturais 2D: sólidos de revolução

Copyright 2007 © Direitos reservados
 Capítulo 4 Análises estruturais                                                   Capítulo 4 Análises Estruturais       5/8
                                                                                                                       11/43
                                                                                                                         1/1
Created by Pappalardo Jr., Alfonso                                                                                   318/325
Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                 Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                                Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                          aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                    à Engenharia Civil: multidisciplinares




           4.3.1.3 Elementos tridimensionais
         4.3.1.3.1 Casca fina e placa delgada

                                                                          
                                                                     T   x  y  xy       
                            casca fina
                                                X
                                                    Z


                                                        Y
                                                                          
                                                                    T   x  y  xy        
                            placa fina                                   1        0      
                                                                D
                                                                      E   1       0      
                                                                                          
                                                                   1 2 
                                                                          0 0 (1   ) / 2
                                                                                           
                                         2      2
                        sendo  x  z ( w x )

                         y  z ( w y ) e  xy  2z ( w x y )
                                   2     2                2



               Matriz 4.5 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos
               usadas para os elementos finitos estruturais 3D: casca fina e placa delgada

Copyright 2007 © Direitos reservados
 Capítulo 4 Análises estruturais                                                    Capítulo 4 Análises Estruturais       6/8
                                                                                                                        12/43
                                                                                                                          1/1
Created by Pappalardo Jr., Alfonso                                                                                    319/325
Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                 Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                                Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                          aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                    à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1.3.2 Casca espessa e placa espessa


                                                                    
                                                                 T   x  y  xy  yz  zx       
                     casca espessa               Z


                                             X       Y

                                                                     
                                                                 T   x  y  xy  yz  zx        
                        placa espessa




                                                    1                0          0               0 
                                                       1            0           0           0     
                                         E                                                           
                              D                    0    0        (1  2 ) 2      0           0     
                                 (1   )(1  2 )                                                   
                                                    0    0             0      (1  2 ) 2      0     
                                                    0
                                                         0             0           0      (1  2 ) 2
                                                                                                      

              Matriz 4.6 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos
             usadas para os elementos finitos estruturais 3D: casca espessa e placa espessa

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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                    Capítulo 4 Análises Estruturais       7/8
                                                                                                                        13/43
                                                                                                                          1/1
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                   Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                                  Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                            aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                      à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1.3.3 Sólido


                                                                    
                                                                 T   x  y  z  xy  yz  zx          
                                                                                                             
                                                   Z


                                               X       Y
                                                                 T   x  y  z  xy  yz  zx
                          sólido




                                                     1                     0               0                0
                                                        1                   0           0           0     
                                                                                                              
                                          E                1                0           0           0     
                               D                                                                             
                                  (1   )(1  2 )  0    0   0            (1  2 ) 2      0           0     
                                                     0    0   0                 0      (1  2 ) 2      0     
                                                                                                              
                                                     0
                                                          0   0                 0           0      (1  2 ) 2
                                                                                                               
                                       Matriz 4.7 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares
                                       isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 3D: sólido

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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                      Capítulo 4 Análises Estruturais       8/8
                                                                                                                          14/43
                                                                                                                            1/1
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie            Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                           Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                     aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                               à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Linear                     (cont...)

         Por outro lado, a energia potencial das cargas externas é dada
         pela expressão nodal:

                                                        F TU e .                                  (4.5)

         As Equações de Compatibilidade que                                              relacionam
         deformações e deslocamentos são dadas por:
                                            u                         u v
                                       x                       xy    
                                            x                         y x
                                            v                         v w
                                       y                       yz                               (4.6)
                                            y                         z y
                                            w                         w u
                                       z                       zx    
                                            z                         x z
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 Capítulo 4 Análises estruturais                                               Capítulo 4 Análises Estruturais   15/43
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie             Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                            Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                      aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Linear                     (cont...)

         e podem ser escritas no formato matricial como:

                                x   x  0    0 
                                
                               y     0    y  0                      u(x, y, z) 
                               z   0     0    z                     v (x, y, z) 
                                                                                  
                                                                                                      (4.7)
                               xy   y  x  0 
                                                                          w (x, y, z) 
                               yz   0    z  y                                 
                                                   
                               zx   z
                                          0    x 
                                                      
         ou na forma compacta por:
                                                      L u( x, y, z) .                               (4.8)

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 Capítulo 4 Análises estruturais                                                Capítulo 4 Análises Estruturais   16/43
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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                     Método dos dos Elementos Finitos aplicado
                                                                                    Método Elementos Finitos: Teoria e prática
       Coordenadoria de Engenharia Civil                                              aplicadas a problemasTeoria e Prática
                                                                                        à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Linear                     (cont...)

        Considerando que os deslocamentos – em qualquer ponto no
        interior de um elemento finito – podem ser aproximados a partir
        das funções de interpolação (anexo A) e dos deslocamentos
        nodais, ou seja:

                                                    ~
                                       u(x, y, z)  u (x, y, z)  N TU e ,                                    (4.9)
         sendo

                              N1 0  0 N2                       0   0    N3   0        0 
                                                                                        
                       N T   0 N1 0   0                   N2      0    0    N3      0  ,                (4.10)
                              0
                                 0 N1 0                        0   N2   0    0      N3 




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         4.3.1 Linear                     (cont...)

         onde Ni são as funções de interpolação e u.i, v.i, w i representam  .


         as componentes dos deslocamentos nodais para o elemento e.
         Introduzindo-se 4.9 em 4.8, tem-se:

                                               L N TU e  B U e ,                         (4.11)

         onde L é a matriz dos operadores diferenciais de primeira
         ordem. Observa-se na expressão (4.12) que o estado de
         deformação do elemento pode ser obtido a partir dos seus
         deslocamentos nodais. A partir (4.7) e (4.10) tem-se:




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         4.3.1 Linear                        (cont...)


            N1                              N 2                     N 3                       
                            0          0                0       0             0        0         
            x                                x                       x                        
            0             N1                       N 2                     N 3                
                                        0      0                 0      0               0
                           y                        y                       y                 
                                      N1                      N 2                  N 3        
            0               0                 0         0              0      0                  
         B                            z                       z                    z        
            N1           N1                N 2   N 2              N 3   N 3                      (4.12)
            y                         0                        0                      0         
                            x                 y     x                y     x
                                                                                                 
            0             N1         N1           N 2       N 2          N 3    N 3        
                                               0                        0
                           z          y            z         y            z      y         
            N                        N1    N 2              N 2   N 3           N 3        
            1               0                           0                     0                  
            z
                                       x     z                x     z             x         
                                                                                                  




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         4.3.1 Linear                          (cont...)


                          Y
                                       3   u3,v3,w3
                                                                            u1 
                                                                            v1 
                                        u (x,y,z)     u2,v 2,w2                
                                           .          2              e      w1 
                                1
                                                                    U                       (4.13)
                                    u1,v1 ,w1
                                                                            u2 
                                                                X
                                                                            v2 
                                                                               
             Z                                                         
                                                                              
                                                                                
                  Esquema 4.3 Deslocamentos nodais para
                      o elemento triangular de três nós




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         4.3.1 Linear                     (cont...)

         Pode-se observar, mediante a análise das expressões 4.4, 4.11
         e 4.12 que a escolha adequada das funções de interpolação
         afeta, significativamente, o estado de tensão e deformação do
         elemento finito. Por exemplo, para o caso do elemento triangular
         de três nós, a função de interpolação é linear, conforme visto no
         Anexo A. A partir da expressão 4.11, que relaciona as
         deformações com os deslocamentos nodais, observa-se que o
         estado de tensão e de deformação é constante no interior do
         elemento finito (CST constant strain triangle).




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         4.3.1 Linear                     (cont...)

         Combinando-se a expressão 4.1 com 4.2 e 4.5, chega-se a:

                                           1
                                            T dV  F TU ,                            (4.14)
                                           2 V
         e se introduzindo a equação 4.4 e a aproximação 4.11 em 4.14,
         leva a:

                                    1
                                    ( U TΒTD B U ) dV  F TU .                         (4.15)
                                    2 V




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         4.3.1 Linear                     (cont...)

         Minimizando-se o funcional da energia potencial total em
         relação aos deslocamentos nodais, chega-se a:

                                       
                                            ( ΒTD B ) dV U  F  0                       (4.16)
                                       U    V

         que é a condição estacionária em que se garante a condição de
         equilíbrio entre esforços internos e externos. Daí decorre que:


                                            K e   BTD B dV ,                             (4.17)
                                                          V

         é a matriz de rigidez do elemento finito.



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         4.3.1 Linear                     (cont...)

         Após montagem das matrizes globais, apresentadas no
         Anexo.D, chega-se ao sistema de equações lineares dado por:


                                                        K U F ,                             (4.18)

         análogo ao sistema da equação 3.24, sendo neste caso K é a
         matriz de rigidez da estrutura, U é o vetor deslocamento e F é o
         vetor carregamento.
         O sistema 4.18 é resolvido por métodos diretos (Gauss,
         Cholesky), métodos iterativos (Jacobi, Gauss-Seidel) ou
         métodos de otimização (Gradientes Conjugados).



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Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie                  Método dos dos Elementos Finitos aplicado
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                                                                                     à Engenharia Civil: multidisciplinares




         4.3.1 Linear                        (cont...)

         Os carregamentos indicados a seguir podem ser representados
         pelo vetor carregamento F. As expressões a seguir convertem
         os carregamentos especificados por forças nodais equivalentes
         formando o vetor carregamento F . Para maiores detalhes das
         deduções destas expressões consulte WEAVER (1984).

                           Carregamento de borda uniformemente distribuído: p (N/m)
                                                  1



                                                                                                   px 
                                                                                                    
                L                      px (N/m)
                                                           Fe    L   N T  p dL    L   NT      p y  dL
                                                                                                    pz 
                                                                                                    

                       3                          2




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         4.3.1 Linear                     (cont...)

                                        Carregamento devido a gravidade (volume): b (N/m3)
                      1


                                                                                  b x 
                                                                                   
                   dA                    Fe      V   N T  b dV    V   NT    b y  dV
                        by (N/m3)                                                  bz 
                                                                                   
         3                          2

                                        Carregamento devido a variação da temperatura: DT (oC)
                     1


                                                                                                x 
                                                                                                
                                         Fe      V   BT  D  α  DT dV       V   BT  D   y   DT dV
                    DT                                                                          z 
                                                                                                
         3                          2




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         4.3.2 Não-linearidade física
         É requerida no caso em que as tensões não são proporcionais
         às deformações. Vários tipos de não-linearidades físicas podem
         ser incluídas:

                    plasticidade, elasticidade não-linear, hiperelasti-
                   cidade: caracterizadas pela relação não-linear entre
                   tensão-deformação;

                    viscoelasticidade, viscoplasticidade e fluência: onde
                   também são incluidos os efeitos da deformação depende
                   do tempo, da temperatura, da forma de aplicação do
                   carregamento, do nível de tensão, entre outros.




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         4.3.2 Não-linearidade física                           (cont...)

         O carregamento deve ser aplicado incrementalmente. Em cada
         incremento de carga são realizadas as iterações de equilíbrio do
         Método de newton-Raphson, conforme esquema 4.4.

         Equação 4.17 escrita na forma incremental é dada por:

                              K T (u i ) Δu i1  ΔF i  F   F NR (u i ) ,
                                                                 i                          (4.19)

         onde KT é a matriz de rigidez tangente (que relaciona
         incrementos de deslocamentos com incrementos de carga), Du
         é o vetor incremento de deslocamento, F* é o carregamento
         aplicado, FNR é o vetor carregamento restaurador e DF é o vetor
         carregamento desbalanceado.


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         4.3.2 Não-linearidade física                           (cont...)

         A cada iteração de equilíbrio, a matriz de rigidez tangente KT e o
         vetor carregamento desbalanceado FNR são atualizados.

         O critério de convergência pode ser definido em função do
         incremento do carregamento D.F ou, do incremento de
         deslocamento D.u, de maneira similar a fórmula 3.29. Para
         problemas com fortes não-linearidades envolvidas sugere-se
         que se diminua o incremento de carga (LOADSTEP) de modo
         que se contorne as dificuldades de convergência do problema.
         O esquema 4.4 apresenta a interpretação geometrica do
         algoritmo.




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         4.3.2 Não-linearidade física                                            (cont...)


                                              F(N)
                                                                co eficiente
                                                                angular
                                       F*
                                                            K T(u1)
                                                                                       1
                                                                          D F 1 =F*FN R
                                             K T(u0)
                                                                Du 2
                                                            1
                                                        FNR =K(u0)u1

                                                                                           u(m)

                                            u0         u1               u2        u*
                                            Esquema 4.4 Método de newton-Raphson



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         4.3.3 Não-linearidade geométrica
         Ocorre quando os deslocamentos afetam significativamente a
         rigidez da estrutura. A seguir, citam-se alguns tipos de não-
         linearidades geométricas:
         (a) grandes deformações: não existem restrições quanto a
             magnitudes das deformações e rotações que podem
             ocorrer. A formulação leva em conta este efeito ajustando-
             -se a forma dos elementos para refletir a mudança da
             geometria;
         (b) grandes deslocamentos: neste caso as deformações são
             pequenas, porém as rotações são grandes que leva a
             mudança da orientação espacial do elemento. Segundo esta
             formulação os carregamentos não são conservativos;



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         4.3.3 Não-linearidade geométrica                                        (cont...)

         (c) rigidez geométrica (stress stiffening): leva em conta o
             aumento ou a diminuição da rigidez estrutural devido ao
             estado de tensão. Este estado de tensão é utilizado para
             calcular a matriz de rigidez geométrica S, que será
             adicionada ou subtraída à matriz de rigidez K da estrutura,
             de acordo com a equação governante:

                                                   (K  S ) U  F .                            (4.20)

         Fisicamente, este efeito representa o acoplamento entre os
         deslocamentos transversais e aqueles contidos no plano do
         elemento estrutural. Para a solução da equação acima, utiliza-se
         o Método de newton-Raphson, conforme apresentado no caso
         da não-linearidade física.

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         4.3.4 Não-linearidade de contato
         Empregada na determinação das forças de contato, levando-
         se em conta o atrito nas interfaces descontínuas. Constitui-se
         uma análise não-linear pela mudança brusca de rigidez em
         função das partes que se contatam.

         Em uma análise estrutural não-linear, pode-se levar em conta,
         simultaneamente, as não-linearidades física e geométrica.




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         4.4 ANÁLISES DINÂMICAS
         As análises estruturais dinâmicas são apropriadas para resolver
         problemas em que as forças de inércia e os amortecimentos não
         podem ser negligenciados afetando significativamente a
         resposta estrutural.
         Todas as cargas são de origem dinâmica, seja espacial ou
         temporal, mas em muitos casos os efeitos dinâmicos podem ser
         desprezados realizando-se uma análise pseudo-estática. Em
         geral, se a freqüência de excitação for menor que 1/3 da menor
         freqüência natural da estrutura, a análise estática pode ser
         utilizada como uma boa aproximação do problema dinâmico.




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         4.4.1 Modal
         Utilizada na determinação das freqüências naturais e modos
         de vibração de uma estrutura. Pode-se avaliar a ocorrência do
         fenômeno da ressonância, com base na comparação entre as
         freqüências naturais e a freqüência de excitação do
         carregamento (pessoas, máquinas, equipamentos, veículos em
         movimento).
         Pode-se considerar o amortecimento estrutural, assim como, o
         efeito do pré-tensionamento. Todas as análises dinâmicas
         sempre são antecedidas pela análise modal, para identificação
         das freqüências naturais da estrutura que levarão à amplificação
         dos deslocamentos.




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         4.4.1 Modal                     (cont...)

         Em uma análise modal leva-se em conta vibrações livres
         amortecidas ou não-amortecidas, descritas pela Equação do
         Movimento:
                                              M u  C u  K u 0 ,
                                                                                           (4.21)
         que recai num problema de autovalores e autovetores. Assim, a
         equação 4.20 reduz-se na forma:

                                         ( K  i C   2M )u  0     ,                       (4.22)

         onde  representa as freqüências naturais (autovalores) e
         u representa os modos de vibração natural (autovetores). Para
         a maioria das análises modais o amortecimento pode ser
         desprezado.

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         4.4.1 Modal                     (cont...)

         A equação 4.22 pode ser resolvida por diversos métodos
         encontrados na literatura (Lanczos, Subespaços). Os métodos
         citados são muito eficientes para extração dos autovalores,
         sendo o primeiro mais preciso.
         Quando se tiver limitação quanto ao armazenamento das
         matrizes plenas, pode-se optar por métodos reduzidos (Guyan),
         que caracterizam a resposta dinâmica da estrutura com um
         número menor de graus de liberdade (conhecidos por master
         degree of freedom), que além de viabilizarem a solução
         reduzem significativamente o tempo de processamento.




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         4.4.2 Harmônica
         Determina a resposta de uma estrutura de comporta- mento
         elástico-linear submetida a um carregamento harmonicamente
         variável no domínio do tempo (bases de equipamentos,
         geradores) operando numa certa freqüência de excitação. Todas
         as cargas aplicadas na estrutura atuam numa mesma
         freqüência, mas não necessariamente em fase. As não-
         linearidades e os efeitos transientes não podem ser incluídos.
         Para uma freqüência de excitação muito próxima de uma das
         freqüências naturais da estrutura, observa-se a amplificação dos
         deslocamentos. Por este motivo, sempre uma análise modal
         deve preceder uma análise harmônica, para identificação das
         freqüências naturais da estrutura.



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         4.4.2 Harmônica                              (cont...)

         A equação governante de uma análise harmônica é um caso
         particular da equação geral do movimento

                                        M u  C u  K u  F (t ) ,
                                                                                        (4.23)

         onde F(t) é a função carregamento que varia harmonicamente
         com uma amplitude conhecida. Assim, para uma dada
         freqüência  e um certo ângulo de fase f, tem-se:

                          F (t )  F 0 cos ( t  f )  i sen( t  f ) .                (4.24)




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         4.4.2 Harmônica                              (cont...)

         Os deslocamentos incógnitos variam harmonicamente na
         mesma freqüência , mas não necessariamente em fase com a
         função carregamento. Os deslocamentos são especificados,
         para uma certa freqüência, em termos de amplitude e ângulo de
         fase, ou seja, parte real e imaginária. A análise harmônica fará
         uma varredura num passo constante, dentro de um intervalo de
         freqüências de excitação, capturando os deslocamentos nodais.
         Os métodos disponíveis para análise harmônica disponíveis no
         programa ANSYS são: pleno, reduzido e superposição modal,
         sendo o primeiro mais geral e preciso.




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         4.5 ANÁLISE DE FLAMBAGEM
         Empregada na determinação das cargas críticas de
         flambagem e dos modos de flambagem associados, que
         levam a estrutura a perda de equilíbrio. A solução de uma
         análise de flambagem, assim como a análise modal, recai num
         problema de autovalores e autovetores:

                                                 ( K   S )u  0   ,                             (4.25)

         onde  é o fator de carga (autovalor), u é o modo de flambagem
         (autovetor), K é a matriz de rigidez da estrutura e S é a matriz
         de rigidez geométrica.




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         4.5 ANÁLISE DE FLAMBAGEM                                (cont...)

         As cargas críticas são obtidas multiplicando-se a carga aplicada
         pelo fator de carga (autovalor), conforme esquema 4.5. Diversos
         modos de flambagem podem ser capturados (torcional, flexional,
         lateral, local e localizado). Tais análises permitem a
         compreensão do fenômeno da flambagem, a verificação da
         segurança à flambagem e a eficiência de um reforço estrutural.
         Pode-se incluir os efeitos da protensão (prestress) e do peso
         próprio (vide esquema 4.6).




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         4.5 ANÁLISE DE FLAMBAGEM                                                 (cont...)

                                  P1 =1kN                    P2 =10kN             P3 =60kN




                              processamento...           processamento...     processamento...
                                  1 =150                     2 =15               3 =2,5


                           P =1 .P1 =150 kN          P =2 .P2 =150 kN     P =3 .P3 =150 kN
                             cr                         cr                   cr



                                       Esquema 4.5 Fatores de carga para identificação
                                              da carga crítica de flambagem


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Capítulo 4 análises estruturais

  • 1. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4 ANÁLISES ESTRUTURAIS Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 2. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos Elementos Finitos aplicado Método dos Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil à Engenharia Civil: Teoria e Prática aplicadas a problemas multidisciplinares 4.1 GENERALIDADES As análises estruturais são utilizadas para determinar o campo dos deslocamentos (translação e rotação) e, a partir dos mesmos, as tensões, as deformações, as reações de apoio e outras grandezas, decorrentes da aplicação de forças externas ativas. Copyright 4 Análises estruturais Capítulo 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises Estruturais 1/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 3. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.2 TIPOS DE ANÁLISES  Análise modal  Análise estática  Análise harmônica  Análise dinâmica  Análise transiente  Análise de flambagem  Análise espectral  Análise de fadiga  Análise linear  Análises não-lineares (física, geométrica, de contato...) Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 2/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 4. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3 ANÁLISES ESTÁTICAS As análises estruturais estáticas são apropriadas para resolver problemas em que as forças de inércia e os amortecimentos podem ser desprezados não afetando significativamente a resposta estrutural. 4.3.1 Elástica-linear Os carregamentos são aplicados lentamente (quase perma- nentes) produzindo pequenos deslocamentos (linearidade geométrica) e preservando a proporcionalidade entre tensão e deformação (linearidade física); Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 3/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 5. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Elástica-linear (cont...) A energia potencial total para problemas estruturais e conservativos é definida por  U  , (4.1) onde U é a energia de deformação (trabalho esforços internos) e  é a energia potencial (trabalho das forças externas). Para materiais que apresentam comportamento elástico-linear, pode- se escrever: 1 U    T dV , (4.2) 2 V Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 4/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 6. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Elástica-linear (cont...)   onde  T   x  y  z  xy  yz  zx (4.3) T   x  y  z  xy  yz  zx  são, respectivamente, o tensor das deformações e o tensor das tensões e suas componentes para o caso da elasticidade tridimensional. z z  zx   yz   zx   yz  Esquema 4.1 Componentes do tensor das tensões e das deformações x  xy  y  xy  y x Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 5/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 7. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Elástica-linear (cont...) (MPa)  energia de deformação em regime elástico-linear  (%) Esquema 4.2 Diagrama tensão-deformação: energia de deformação específica (J/m3) Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 6/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 8. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Elástica-linear (cont...) As Equações Constitutivas relacionam tensão e deformação, que na forma genérica, pode-se escrever:   D , (4.4) onde D é a matriz constitutiva, que depende do tipo de formulação utilizada. A seguir, serão apresentadas as matrizes constitutivas para diversas formulações estruturais. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 7/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 9. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.1 Elementos unidimensionais treliça 2-D treliça 3-D viga 2-D Z X Y Y X viga 3-D  T   x  D  E   T   x  E módulo de elasticidade (longitudinal) Matriz 4.1 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 1D: treliças e vigas (2D e 3D) Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 2/8 8/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 315/325
  • 10. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.2 Elementos bidimensionais 4.3.1.2.1 Estado Plano de Tensão   T   x  y  xy  EPT   T   x  y  xy  Y 1   X 0 E    D  1 0 sendo z  ( x   y )  1 2   E  0 0 (1   ) / 2  e   coeficient de Poisson e Matriz 4.2 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 2D: chapas Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 3/8 9/43 1/1 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 316/325
  • 11. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.2.2 Estado Plano de Deformação   T   x  y  xy    T   x  y  xy  EPD  z   ( x   y ) Y X sendo  1  0  D E   1 0  (1   )(1  2 )    0  0 (1  2 ) / 2  Matriz 4.3 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 2D: sólidos confinados Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 4/8 10/43 1/1 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 317/325
  • 12. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.2.3 Estado Axissimétrico de Tensão   T   x  y    xy  axissimétrico   T   x  y    xy  sendo    u r Y X  1   0    1  0  E   D (1   )(1  2 )    1 0     0 0 0 (1  2 ) 2 Matriz 4.4 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 2D: sólidos de revolução Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 5/8 11/43 1/1 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 318/325
  • 13. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.3 Elementos tridimensionais 4.3.1.3.1 Casca fina e placa delgada   T   x  y  xy  casca fina X Z Y   T   x  y  xy  placa fina 1  0  D E  1 0    1 2   0 0 (1   ) / 2  2 2 sendo  x  z ( w x )  y  z ( w y ) e  xy  2z ( w x y ) 2 2 2 Matriz 4.5 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 3D: casca fina e placa delgada Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 6/8 12/43 1/1 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 319/325
  • 14. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.3.2 Casca espessa e placa espessa   T   x  y  xy  yz  zx  casca espessa Z X Y   T   x  y  xy  yz  zx  placa espessa  1  0 0 0    1 0 0 0  E   D  0 0 (1  2 ) 2 0 0  (1   )(1  2 )    0 0 0 (1  2 ) 2 0   0  0 0 0 (1  2 ) 2  Matriz 4.6 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 3D: casca espessa e placa espessa Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 7/8 13/43 1/1 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 320/325
  • 15. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1.3.3 Sólido   T   x  y  z  xy  yz  zx    Z X Y  T   x  y  z  xy  yz  zx sólido  1   0 0  0   1  0 0 0    E    1 0 0 0  D   (1   )(1  2 )  0 0 0 (1  2 ) 2 0 0   0 0 0 0 (1  2 ) 2 0     0  0 0 0 0 (1  2 ) 2  Matriz 4.7 Relações constitutivas para materiais elástico-lineares isotrópicos usadas para os elementos finitos estruturais 3D: sólido Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 8/8 14/43 1/1 Created by Pappalardo Jr., Alfonso 321/325
  • 16. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Por outro lado, a energia potencial das cargas externas é dada pela expressão nodal:   F TU e . (4.5) As Equações de Compatibilidade que relacionam deformações e deslocamentos são dadas por: u u v x   xy   x y x v v w y   yz   (4.6) y z y w w u z   zx   z x z Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 15/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 17. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) e podem ser escritas no formato matricial como:   x   x 0 0      y  0  y 0    u(x, y, z)   z   0 0  z   v (x, y, z)       (4.7)  xy   y  x 0  w (x, y, z)   yz   0  z  y         zx   z    0  x   ou na forma compacta por:   L u( x, y, z) . (4.8) Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 16/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 18. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Considerando que os deslocamentos – em qualquer ponto no interior de um elemento finito – podem ser aproximados a partir das funções de interpolação (anexo A) e dos deslocamentos nodais, ou seja: ~ u(x, y, z)  u (x, y, z)  N TU e , (4.9) sendo  N1 0 0 N2 0 0 N3 0 0    N T   0 N1 0 0 N2 0 0 N3 0  , (4.10)  0  0 N1 0 0 N2 0 0 N3  Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 17/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 19. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) onde Ni são as funções de interpolação e u.i, v.i, w i representam . as componentes dos deslocamentos nodais para o elemento e. Introduzindo-se 4.9 em 4.8, tem-se:   L N TU e  B U e , (4.11) onde L é a matriz dos operadores diferenciais de primeira ordem. Observa-se na expressão (4.12) que o estado de deformação do elemento pode ser obtido a partir dos seus deslocamentos nodais. A partir (4.7) e (4.10) tem-se: Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 18/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 20. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...)  N1 N 2 N 3   0 0 0 0 0 0   x x x   0 N1 N 2 N 3  0 0 0 0 0  y y y   N1 N 2 N 3   0 0 0 0 0 0  B z z z   N1 N1 N 2 N 2 N 3 N 3  (4.12)  y 0 0 0  x y x y x    0 N1 N1 N 2 N 2 N 3 N 3  0 0  z y z y z y   N N1 N 2 N 2 N 3 N 3   1 0 0 0   z  x z x z x   Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 19/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 21. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Y 3 u3,v3,w3  u1   v1  u (x,y,z) u2,v 2,w2   . 2 e  w1  1 U   (4.13) u1,v1 ,w1  u2  X  v2    Z      Esquema 4.3 Deslocamentos nodais para o elemento triangular de três nós Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 20/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 22. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Pode-se observar, mediante a análise das expressões 4.4, 4.11 e 4.12 que a escolha adequada das funções de interpolação afeta, significativamente, o estado de tensão e deformação do elemento finito. Por exemplo, para o caso do elemento triangular de três nós, a função de interpolação é linear, conforme visto no Anexo A. A partir da expressão 4.11, que relaciona as deformações com os deslocamentos nodais, observa-se que o estado de tensão e de deformação é constante no interior do elemento finito (CST constant strain triangle). Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 21/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 23. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Combinando-se a expressão 4.1 com 4.2 e 4.5, chega-se a: 1     T dV  F TU , (4.14) 2 V e se introduzindo a equação 4.4 e a aproximação 4.11 em 4.14, leva a: 1    ( U TΒTD B U ) dV  F TU . (4.15) 2 V Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 22/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 24. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Minimizando-se o funcional da energia potencial total em relação aos deslocamentos nodais, chega-se a:    ( ΒTD B ) dV U  F  0 (4.16) U V que é a condição estacionária em que se garante a condição de equilíbrio entre esforços internos e externos. Daí decorre que: K e   BTD B dV , (4.17) V é a matriz de rigidez do elemento finito. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 23/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 25. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Após montagem das matrizes globais, apresentadas no Anexo.D, chega-se ao sistema de equações lineares dado por: K U F , (4.18) análogo ao sistema da equação 3.24, sendo neste caso K é a matriz de rigidez da estrutura, U é o vetor deslocamento e F é o vetor carregamento. O sistema 4.18 é resolvido por métodos diretos (Gauss, Cholesky), métodos iterativos (Jacobi, Gauss-Seidel) ou métodos de otimização (Gradientes Conjugados). Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 24/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 26. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Os carregamentos indicados a seguir podem ser representados pelo vetor carregamento F. As expressões a seguir convertem os carregamentos especificados por forças nodais equivalentes formando o vetor carregamento F . Para maiores detalhes das deduções destas expressões consulte WEAVER (1984). Carregamento de borda uniformemente distribuído: p (N/m) 1 px    L px (N/m) Fe  L N T  p dL  L NT   p y  dL  pz    3 2 Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 25/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 27. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.1 Linear (cont...) Carregamento devido a gravidade (volume): b (N/m3) 1 b x    dA Fe  V N T  b dV  V NT  b y  dV by (N/m3)  bz    3 2 Carregamento devido a variação da temperatura: DT (oC) 1  x    Fe  V BT  D  α  DT dV  V BT  D   y   DT dV DT  z    3 2 Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 26/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 28. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.2 Não-linearidade física É requerida no caso em que as tensões não são proporcionais às deformações. Vários tipos de não-linearidades físicas podem ser incluídas:  plasticidade, elasticidade não-linear, hiperelasti- cidade: caracterizadas pela relação não-linear entre tensão-deformação;  viscoelasticidade, viscoplasticidade e fluência: onde também são incluidos os efeitos da deformação depende do tempo, da temperatura, da forma de aplicação do carregamento, do nível de tensão, entre outros. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 27/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 29. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.2 Não-linearidade física (cont...) O carregamento deve ser aplicado incrementalmente. Em cada incremento de carga são realizadas as iterações de equilíbrio do Método de newton-Raphson, conforme esquema 4.4. Equação 4.17 escrita na forma incremental é dada por: K T (u i ) Δu i1  ΔF i  F   F NR (u i ) , i (4.19) onde KT é a matriz de rigidez tangente (que relaciona incrementos de deslocamentos com incrementos de carga), Du é o vetor incremento de deslocamento, F* é o carregamento aplicado, FNR é o vetor carregamento restaurador e DF é o vetor carregamento desbalanceado. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 28/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 30. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.2 Não-linearidade física (cont...) A cada iteração de equilíbrio, a matriz de rigidez tangente KT e o vetor carregamento desbalanceado FNR são atualizados. O critério de convergência pode ser definido em função do incremento do carregamento D.F ou, do incremento de deslocamento D.u, de maneira similar a fórmula 3.29. Para problemas com fortes não-linearidades envolvidas sugere-se que se diminua o incremento de carga (LOADSTEP) de modo que se contorne as dificuldades de convergência do problema. O esquema 4.4 apresenta a interpretação geometrica do algoritmo. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 29/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 31. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.2 Não-linearidade física (cont...) F(N) co eficiente angular F* K T(u1) 1 D F 1 =F*FN R K T(u0) Du 2 1 FNR =K(u0)u1 u(m) u0 u1 u2 u* Esquema 4.4 Método de newton-Raphson Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 30/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 32. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.3 Não-linearidade geométrica Ocorre quando os deslocamentos afetam significativamente a rigidez da estrutura. A seguir, citam-se alguns tipos de não- linearidades geométricas: (a) grandes deformações: não existem restrições quanto a magnitudes das deformações e rotações que podem ocorrer. A formulação leva em conta este efeito ajustando- -se a forma dos elementos para refletir a mudança da geometria; (b) grandes deslocamentos: neste caso as deformações são pequenas, porém as rotações são grandes que leva a mudança da orientação espacial do elemento. Segundo esta formulação os carregamentos não são conservativos; Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 31/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 33. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.3 Não-linearidade geométrica (cont...) (c) rigidez geométrica (stress stiffening): leva em conta o aumento ou a diminuição da rigidez estrutural devido ao estado de tensão. Este estado de tensão é utilizado para calcular a matriz de rigidez geométrica S, que será adicionada ou subtraída à matriz de rigidez K da estrutura, de acordo com a equação governante: (K  S ) U  F . (4.20) Fisicamente, este efeito representa o acoplamento entre os deslocamentos transversais e aqueles contidos no plano do elemento estrutural. Para a solução da equação acima, utiliza-se o Método de newton-Raphson, conforme apresentado no caso da não-linearidade física. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 32/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 34. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.3.4 Não-linearidade de contato Empregada na determinação das forças de contato, levando- se em conta o atrito nas interfaces descontínuas. Constitui-se uma análise não-linear pela mudança brusca de rigidez em função das partes que se contatam. Em uma análise estrutural não-linear, pode-se levar em conta, simultaneamente, as não-linearidades física e geométrica. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 33/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 35. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4 ANÁLISES DINÂMICAS As análises estruturais dinâmicas são apropriadas para resolver problemas em que as forças de inércia e os amortecimentos não podem ser negligenciados afetando significativamente a resposta estrutural. Todas as cargas são de origem dinâmica, seja espacial ou temporal, mas em muitos casos os efeitos dinâmicos podem ser desprezados realizando-se uma análise pseudo-estática. Em geral, se a freqüência de excitação for menor que 1/3 da menor freqüência natural da estrutura, a análise estática pode ser utilizada como uma boa aproximação do problema dinâmico. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 34/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 36. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4.1 Modal Utilizada na determinação das freqüências naturais e modos de vibração de uma estrutura. Pode-se avaliar a ocorrência do fenômeno da ressonância, com base na comparação entre as freqüências naturais e a freqüência de excitação do carregamento (pessoas, máquinas, equipamentos, veículos em movimento). Pode-se considerar o amortecimento estrutural, assim como, o efeito do pré-tensionamento. Todas as análises dinâmicas sempre são antecedidas pela análise modal, para identificação das freqüências naturais da estrutura que levarão à amplificação dos deslocamentos. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 35/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 37. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4.1 Modal (cont...) Em uma análise modal leva-se em conta vibrações livres amortecidas ou não-amortecidas, descritas pela Equação do Movimento: M u  C u  K u 0 ,   (4.21) que recai num problema de autovalores e autovetores. Assim, a equação 4.20 reduz-se na forma: ( K  i C   2M )u  0 , (4.22) onde  representa as freqüências naturais (autovalores) e u representa os modos de vibração natural (autovetores). Para a maioria das análises modais o amortecimento pode ser desprezado. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 36/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 38. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4.1 Modal (cont...) A equação 4.22 pode ser resolvida por diversos métodos encontrados na literatura (Lanczos, Subespaços). Os métodos citados são muito eficientes para extração dos autovalores, sendo o primeiro mais preciso. Quando se tiver limitação quanto ao armazenamento das matrizes plenas, pode-se optar por métodos reduzidos (Guyan), que caracterizam a resposta dinâmica da estrutura com um número menor de graus de liberdade (conhecidos por master degree of freedom), que além de viabilizarem a solução reduzem significativamente o tempo de processamento. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 37/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 39. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4.2 Harmônica Determina a resposta de uma estrutura de comporta- mento elástico-linear submetida a um carregamento harmonicamente variável no domínio do tempo (bases de equipamentos, geradores) operando numa certa freqüência de excitação. Todas as cargas aplicadas na estrutura atuam numa mesma freqüência, mas não necessariamente em fase. As não- linearidades e os efeitos transientes não podem ser incluídos. Para uma freqüência de excitação muito próxima de uma das freqüências naturais da estrutura, observa-se a amplificação dos deslocamentos. Por este motivo, sempre uma análise modal deve preceder uma análise harmônica, para identificação das freqüências naturais da estrutura. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 38/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 40. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4.2 Harmônica (cont...) A equação governante de uma análise harmônica é um caso particular da equação geral do movimento M u  C u  K u  F (t ) ,   (4.23) onde F(t) é a função carregamento que varia harmonicamente com uma amplitude conhecida. Assim, para uma dada freqüência  e um certo ângulo de fase f, tem-se: F (t )  F 0 cos ( t  f )  i sen( t  f ) . (4.24) Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 39/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 41. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.4.2 Harmônica (cont...) Os deslocamentos incógnitos variam harmonicamente na mesma freqüência , mas não necessariamente em fase com a função carregamento. Os deslocamentos são especificados, para uma certa freqüência, em termos de amplitude e ângulo de fase, ou seja, parte real e imaginária. A análise harmônica fará uma varredura num passo constante, dentro de um intervalo de freqüências de excitação, capturando os deslocamentos nodais. Os métodos disponíveis para análise harmônica disponíveis no programa ANSYS são: pleno, reduzido e superposição modal, sendo o primeiro mais geral e preciso. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 40/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 42. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.5 ANÁLISE DE FLAMBAGEM Empregada na determinação das cargas críticas de flambagem e dos modos de flambagem associados, que levam a estrutura a perda de equilíbrio. A solução de uma análise de flambagem, assim como a análise modal, recai num problema de autovalores e autovetores: ( K   S )u  0 , (4.25) onde  é o fator de carga (autovalor), u é o modo de flambagem (autovetor), K é a matriz de rigidez da estrutura e S é a matriz de rigidez geométrica. Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 41/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 43. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.5 ANÁLISE DE FLAMBAGEM (cont...) As cargas críticas são obtidas multiplicando-se a carga aplicada pelo fator de carga (autovalor), conforme esquema 4.5. Diversos modos de flambagem podem ser capturados (torcional, flexional, lateral, local e localizado). Tais análises permitem a compreensão do fenômeno da flambagem, a verificação da segurança à flambagem e a eficiência de um reforço estrutural. Pode-se incluir os efeitos da protensão (prestress) e do peso próprio (vide esquema 4.6). Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 42/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso
  • 44. Escola Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie Método dos dos Elementos Finitos aplicado Método Elementos Finitos: Teoria e prática Coordenadoria de Engenharia Civil aplicadas a problemasTeoria e Prática à Engenharia Civil: multidisciplinares 4.5 ANÁLISE DE FLAMBAGEM (cont...) P1 =1kN P2 =10kN P3 =60kN processamento... processamento... processamento... 1 =150 2 =15 3 =2,5 P =1 .P1 =150 kN P =2 .P2 =150 kN P =3 .P3 =150 kN cr cr cr Esquema 4.5 Fatores de carga para identificação da carga crítica de flambagem Copyright 2007 © Direitos reservados Capítulo 4 Análises estruturais Capítulo 4 Análises Estruturais 43/43 Created by Pappalardo Jr., Alfonso