SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Descargar para leer sin conexión
Drenagem Urbana
DRENAGEM URBANA
Eng. Dr. Antonio Eduardo Giansante
1. Introdução
O termo Drenagem Urbana deve ser entendido como o conjunto de medidas
que tenha opor objetivo minimizar os riscos a que as populações estão sujeitas,
diminuir os prejuízos causados por inundações e possibilitar o desenvolvimento
urbano de forma harmônica, articulada e sustentável.
As soluções eficazes de drenagem urbana dependem dos seguintes fatores:
existência de uma política para o setor que defina os objetivos a
serem alcançados e os meios legais, institucionais, técnicos e
financeiros para atingi-los;
política para ocupação do solo urbano devidamente articulada com a
política de drenagem urbana, principalmente no que se refere à
ocupação das várzeas de inundação;
planejamento que contemple medidas de curto, médio e longo prazos
em toda a bacia de drenagem de águas pluviais no complexo maior do
ambiente urbano;
existência de entidade eficiente que domine as tecnologias
necessárias, implante obras e medidas, desenvolva atividades de
comunicação social, promova a participação pública, estabeleça
critérios, aplique leis e normas e, enfim, exerça de forma positiva a
liderança do setor;
domínio da tecnologia adequada para planejamento, projeto,
construção e operação das obras;
campanhas de educação e esclarecimento da opinião pública.
No Brasil, institucionalmente, a infra-estrutura de microdrenagem é reconhecida
como da competência dos governos municipais que devem ter total responsabilidade
para definir as ações no setor, ampliando-se esta competência em direção aos
governos estaduais, na medida em que crescem de relevância as questões de
macrodrenagem, cuja referência fundamental para o planejamento são as bacias
hidrográficas. Isto é, deve ser de competência da Administração Municipal - a
Prefeitura, os serviços de infra-estrutura urbana básica relativos à microdrenagem e
serviços correlatos - incluindo-se terraplanagens, guias, sarjetas, galerias de águas
pluviais, pavimentações e obras de contenção de encostas, para minimização de risco
à ocupação urbana.
Sua extensão não se dispõe de dados confiáveis em relação à drenagem
urbana. Estima-se que a cobertura deste serviço - em especial a microdrenagem -
atinja patamar superior ao da coleta de esgotos sanitários.
Quanto a macrodrenagem, são conhecidas as situações críticas ocasionadas
por cheias urbanas, agravadas pelo crescimento desordenado das cidades, em
especial, a ocupação de várzeas e fundos de vales. De um modo geral nas cidades
brasileiras, a infra-estrutura pública em relação a drenagem, como em outros serviços
básicos, apresenta-se como insuficiente.
O objetivo principal do sistema de drenagem urbana é essencialmente a
prevenção a inundações, principalmente em áreas mais baixas, sujeitas aos
alagamentos, como também em marginais de cursos naturais de água, sendo a
1
Drenagem Urbana
urbanização desordenada, uma das grandes responsáveis pelo agravamento do
problema, em determinados pontos.
Um sistema de drenagem, tanto de águas superficiais, quanto subterrâneas,
quando bem executado, pode proporcionar grandes benefícios à comunidade, já que
seu objetivo também é combater o empoçamento d’água. Com este, há proliferação de
mosquitos que causam doenças como a dengue.
2. Impactos da Urbanização
A impermeabilização crescente do solo urbano tem causado uma freqüência
cada vez maior de inundações por causa da falta de áreas verde por onde se infiltraria
a água da chuva que passa, assim, a escoar superficialmente e chega rápido aos
cursos d’água.
Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com suas dimensões,
em sistemas de microdrenagem, também denominados de sistemas iniciais de
drenagem, e de macrodrenagem.
A microdrenagem inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou
subterrâneas através de pequenas e médias galerias, fazendo ainda parte do sistema
todos os componentes do projeto para que tal ocorra.
A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte,
com diâmetro maior que 1,5m, e os corpos receptores como canais e rios canalizados.
2.1. Sobre o escoamento Superficial
As conseqüências da urbanização que mais diretamente interferem com a
drenagem urbana são as alterações do escoamento superficial direto. Tais alterações
podem ser dramáticas, verificando-se que o pico da cheia numa bacia hidrográfica
urbanizada pode chegar a ser 6 vezes maior do que o pico dessa mesma bacia em
condições naturais.
O quadro 1 procura explicitar as relações de causa e efeito da urbanização.
Quadro 1:
Causas e efeitos da urbanização sobre as inundações urbanas.
CAUSA EFEITO
Impermeabilização - Maiores picos e vazões.
Redes de Drenagem - Maiores picos a jusante.
Lixo - Degradação da qualidade da água.
- Entupimento de bocas de lobo e galerias.
Redes de esgotos deficientes - Degradação da qualidade da água.
- Doenças de veiculação hídrica.
- Inundações:conseqüências mais sérias.
Desenvolvimento Indisciplinado - Maiores picos e volumes.
- Mais Erosão.
- Assoreamento em canais e galerias.
Ocupação das Várzeas - Maiores prejuízos.
- Maiores Picos.
- Maiores custos de utilidades públicas.
Fonte: Hidrologia - Ciência e Aplicação - Tucci et alli
2
Drenagem Urbana
2.2. Sobre a ocupação do solo:
proliferação de loteamentos executados sem condições técnicas
adequadas;
ocupação de áreas impróprias (principalmente várzeas de
inundação e cabeceiras íngremes);
proliferação de favelas e áreas invadidas;
ocupação extensa e adensada dificultando a construção de
canalizações e eliminando áreas de armazenamento.
2.3. Comportamento político e administrativo:
o crescimento acelerado acirra a disputa por recursos entre os
diversos da administração pública e faz prevalecer a tendência de
atuar corretivamente em pontos isolados;
medidas para disciplinar a ocupação do solo são dificultadas por
conflitos de interesses;
políticas de médio e longo prazos são relegadas a segundo plano.
3. O Sistema Público de Drenagem Urbana
De maneira técnica, o sistema de drenagem é definido como o conjunto de
obras que visa a coletar, transportar e dar destino final às águas de chuva, que em
excesso sejam indesejáveis em determinada localidade, além de evitar o
empoçamento d’água. É composto por dois sistemas distintos, que devem ser
planejados e projetados sob diferentes critérios, a saber:
Macrodrenagem: constituído em geral por canais de dimensões maiores,
projetados para cheias cujo período de retorno deve estar próximo de 100
anos.
Microdrenagem: formado pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas,
bocas de lobo, galerias de águas pluviais e canais de pequenas dimensões.
Dimensionado para o escoamento de águas pluviais cuja ocorrência tem
período de retorno variando de 2 a 10 anos; quando bem projetado,
praticamente elimina as inundações na área urbana;
3.1. Planejamento.
O planejamento da drenagem urbana deve ser feito de forma integrada,
considerando os outros melhoramentos urbanos e os planos regionais, quando
houver. Após estarem determinadas as interdependências entre o sistema de
drenagem urbana e os outros sistemas urbanos e regionais, o primeiro pode ser alvo
de planejamento mais específico.
A elaboração de planos diretores de drenagem urbana é medida altamente
recomendável e constitui estratégia essencial para a obtenção de boas soluções.
Possibilitam, quando bem elaborados:
estudar a bacia hidrográfica como um todo e, conseqüentemente, chegar a
soluções de grande alcance no espaço e no tempo, evitando medidas de
caráter restrito que muitas vezes deslocam e até agravam as inundações
em outros locais;
estabelecer normas e critérios de projeto uniformes para toda a bacia, como
período de retorno a ser adotado, gabaritos de pontes etc;
3
Drenagem Urbana
identificar áreas que possam ser preservadas ou adquiridas pelo poder
público antes que sejam ocupadas ou seus preços se tornem proibitivos;
estabelecer o escalonamento da implantação de medidas necessárias de
forma tecnicamente correta e de acordo com os recursos disponíveis;
possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica pela articulação
do plano de drenagem com outros existentes na região (planos viários, de
transporte público, de abastecimento de água etc);
dar respaldo técnico e político à solicitação de recursos;
privilegiar a adoção de medidas preventivas de menor custo e maior
alcance.
3.2. Benefícios
Quando bem projetado, o sistema de drenagem permite que a área urbana se
desenvolva de forma ordenada, a salvo de inundações e prejuízos ao tráfego de
pedestres e veículos. Outros benefícios:
obtenção simultânea de menores custos e melhores resultados;
desenvolvimento do sistema viário;
redução do custo de construção e manutenção vias públicas;
melhoria do tráfego de veículos durante as chuvas, por escoamento rápido das
águas superficiais;
benefícios à saúde e à segurança públicas;
valorização das propriedades existentes na área beneficiada;
menor custo de implantação de conjuntos habitacionais;
eliminação da presença de águas estagnadas e lamaçais;
rebaixamento do lençol freático;
recuperação de terras inaproveitadas;
menor custo de implantação de parques e áreas de lazer;
segurança e conforto para a população habitante ou transeunte pela área de
projeto entre outros.
4. Medidas para Controle de Inundações
Classificam-se em estruturais, as obras, e as não-estruturais como educação
ambiental, não impermeabilização do solo, diretrizes em planos diretores etc. A
solução de drenagem, na realidade, é feita por uma combinação de ambas medidas.
4.1. Estruturais:
controle da cobertura vegetal;
controle da erosão do solo;
construção de diques;
modificações do rio;
reservatórios.
4
Drenagem Urbana
4.2. Não estruturais:
regulamentação do uso da terra ou zoneamento da áreas inundáveis;
construção à prova de enchentes;
sistema de previsão e alerta;
seguro de enchente.
5. Chuvas
As águas que passam pelo sistema de drenagem superficial são
fundamentalmente originárias de precipitações pluviométricas cujos possíveis
transtornos que seriam provocados por estes escoamentos, devem ser neutralizados
pelos sistemas de drenagem pluviais ou esgotos pluviais. As precipitações
pluviométricas ocorrem tanto da forma mais comum conhecida como chuva, em
formas mais moderadas como neblinas, garoas ou geadas, ou mais violentas como
acontece nos furacões, precipitações de granizo, nevascas entre outros. No entanto
nas precipitações diferentes das chuvas comuns as providências coletivas ou públicas
são de natureza específica para cada caso.
5.1. Tipos de Chuva
A Hidrologia divide em três, os tipos de chuvas, a saber:
convectivas: são precipitações formadas pela ascensão das massas de
ar quente da superfície, carregadas de vapor d'água. Ao subir o ar sofre
resfriamento provocando a condensação do vapor de água presente e,
conseqüentemente, a precipitação. São características deste tipo de
precipitação a curta duração, alta intensidade, freqüentes descargas
elétricas e abrangência de pequenas áreas.
chuvas orográficas: são normalmente provocadas pelo deslocamento
de camadas de ar úmido para cima devido a existência de elevação
natural do terreno por longas extensões. Caracterizam-se pela longa
duração e baixa intensidade, abrangendo grandes áreas por várias
horas continuamente e sem descargas elétricas.
chuvas frontais: originam-se do deslocamento de frentes frias ou
quentes contra frentes contrárias termicamente, são mais fortes que as
orográficas abrangendo, porém, como aquelas, grandes áreas,
precipitando-se intermitentemente com breves intervalos de estiagem e
com presença de violentas descargas elétricas.
5.2. Medição de Chuva
Para que se faça a medição da quantidade de chuva que cai sobre a terra, dois
aparelhos são empregados:
Pluviômetro: mais utilizado devido a simplicidade de suas instalações e
operação, é facilmente encontrados, nas sedes municipais. No
pluviômetro é lido a altura total de água precipitada, ou seja, a lâmina
acumulada durante a precipitação, sendo que seus registros são
sempre fornecidos em milímetros por dia ou em milímetros por chuva,
com anotação da mesma dependendo da capacidade do operador.
Pluviógrafo: encontrado nas estações meteorológicas, registra a
intensidade de precipitação, ou seja, a variação da altura de chuva com
o tempo. Este aparelho registra em uma fita de papel em modelo
apropriado, simultaneamente, a quantidade e a duração da
5
Drenagem Urbana
precipitação. A sua operação mais complicada e dispendiosa e o
próprio custo de aquisição do aparelho, tornam seu uso restrito, embora
seus resultados sejam bem mais importantes hidrologicamente.
5.3. Intensidade de Chuva
É a quantidade de chuva por unidade tempo para um período de recorrência e
duração previstos. Sua determinação, em geral, é feita através de análise de curvas
que relacionam intensidade/duração/freqüência, elaboradas a partir de dados
pluviográficos anotados ao longo de vários anos de observações que antecedem ao
período de determinação de cada chuva.
Para localidades onde ainda não foi definida ou estudada a intensidade da
chuva, o procedimento prático é adotar, equações já determinadas para regiões
similares climatologicamente.
6. Macrodrenagem
São intervenções em fundos de vale que coletam as águas pluviais de áreas
providas ou não de sistemas de microdrenagem. Nos fundos de vale o escoamento é
normalmente bem definido, ainda que não exista um curso d’água perene.
A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte
com diâmetro maior que 1,5m, e os corpos receptores como canais e rios canalizados.
Portanto, sua atuação é sobre os cursos d’água perenes principalmente. Obras de
macrodrenagem visam a evitar as enchentes nas áreas urbanizadas, englobando
retificações e construções de canais, revestidos ou não, com maior capacidade de
transporte que o canal natural e bacias de detenção.
A ocupação de várzeas é uma das grandes causas das áreas urbanas. Uma
primeira atividade a efetuar para resolver o problema de inundação num município é
reconhecer se há ocupação de várzea (fig. 1) Esta é identificada por ser um terreno
plano paralelo ao curso d’água. Topograficamente, a primeira curva de nível estaria
afastada das margens de um rio, mostrando que se trata de várzea e que sua
formação provável foi feita pelo próprio curso d’água.
Na fig. 2, as várzeas estão mostradas hachuradas, sendo uma área que não
deve ser ocupada por domicílios permanentes. Uma opção é a construção de parques
lineares, sujeitos à inundação periódica na época das chuvas, bastando limpá-los para
que novamente possam ser utilizados. A fig. 3 já mostra o perfil de ocupação de fundo
de vale sujeito à inundação periodicamente.
As medidas estruturais de solução de problemas de macrodrenagem estão na
fig. 4. Observe-se que se denomina canalização a regularização da seção de um
curso d’água. Deve-se procurar efetuar sempre com seção aberta, evitando a fechada
(fig. 5) que dificulta muito a limpeza. Na concepção e projeto de obras de drenagem, o
projetista também precisa considerar as etapas de operação e manutenção, logo
atividades que fazem parte da própria existência obra.
A solução dos problemas de inundação de áreas urbanas passa não somente
pelas medidas estruturais, sendo que as não-estruturais são igualmente importantes.
Estas se dividem nas preventivas, como plano diretor de município que proíba
ocupação de várzeas e nas corretivas, como a remoção de população de área
periodicamente submetida à inundação. Esta é uma alternativa a considerar.
6
Drenagem Urbana
Fig.1: identificação de várzeas.
7
Drenagem Urbana
Fig. 2: várzeas de um rio.
Fig. 3: perfil de ocupação de um fundo de vale sujeito à inundação.
8
Drenagem Urbana
Fig. 4: medidas estruturais de macrodrenagem.
9
Drenagem Urbana
Fig. 5: canalização aberta e fechada.
10
Drenagem Urbana
7. Microdrenagem
Os sistemas de microdrenagem, também denominados sistemas iniciais de
drenagem, inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas
através de pequenas e médias galerias, fazendo ainda parte do sistema todos os
componentes do projeto para que tal ocorra.
7.1. Sarjetas.
Sarjetas são canais situados nas laterais das ruas, junto ao meio fio e ao longo
da via, entre o leito viário e os passeios para pedestres com a finalidade de coletar e
dirigir as águas de escoamento superficial para locais até às bocas coletoras.
Limitadas verticalmente pela guia do passeio, têm seu leito em concreto ou no mesmo
material de revestimento da pista de rolamento. Em vias públicas sem pavimentação é
freqüente a utilização de paralelepípedos na confecção do leito das sarjetas, sendo
neste caso, conhecidas como linhas d'água. (figura 6)
Quando do dimensionamento das sarjetas deve-se considerar uma margem de
segurança na sua capacidade, tendo em vista problemas funcionais que tanto podem
reduzir seu poder de escoamento como provocar danos materiais com velocidades
excessivas. Nas declividades inferiores é freqüente o fenômeno do assoreamento e
obstruções parciais através de sedimentação de areia e recolhimento de pequenas
pedras reduzindo a capacidade de escoamento. Já nas declividades maiores a
limitação da velocidade de escoamento torna-se um fator necessário para a devida
proteção aos pedestres e ao próprio pavimento, estimados em função de material e do
acabamento superficial das sarjetas.
Portanto, vale ressaltar que, o sistema da microdrenagem é necessário para
que se crie condições razoáveis de circulação de veículos e pedestres numa área
urbana, por ocasião de ocorrência de chuvas freqüentes, sendo conveniente a
verificação do comportamento do sistema para chuvas mais intensas, considerando-se
os possíveis danos às propriedades e os riscos de perdas humanas por ocasião de
temporais mais fortes.
Figura 6 – Modelo de sarjeta.
11
Drenagem Urbana
7.2. Sarjetão.
Os sarjetões são canais auxiliares utilizados para guiar o fluxo de água na
travessia de ruas transversais ou desviar o fluxo de um lado para outro da rua, como
mostra a figura 7.
Figura 7 – Sarjetão típico em concreto.
7.3. Boca coletora.
Comumente conhecida por boca-de-lobo, é uma estrutura hidráulica localizada
em intervalos ao longo das sarjetas, destinada a interceptar as águas pluviais que
escoam pelas sarjetas para, em seguida, encaminhá-las à galeria subterrânea mais
próxima. As bocas-de-lobo são dos tipos: com grade de entrada, com grade lateral e
com grade e entrada lateral (maior engolimento) e de fenda longitudinal. As figuras 8A
e 8B mostra um exemplo de boca coletora sob o passeio.
Figura 8A: boca coletora tipo guia chapéu (PMSP).
12
Drenagem Urbana
Figura 8B: Boca coletora sob passeio.
7.4. Canalização de esgotamento de bocas de lobo.
A canalização de esgotamento de bocas de lobo é o sistema que interliga a
boca de lobo a uma caixa de ligação ou poço de visita a jusante;
7.5. Caixas de ligação ou de passagem
São caixas de alvenaria subterrâneas, sem tampão externo, isto é, sem tampão
visitável ao nível da rua, com finalidade de reunir condutos de ligação ou estes à
galeria (1,00 x 1,00 ou 1,40 x 1,40 m).
7.6. Poços de visita
Poços de visita (figura 9) são unidades do sistema de galerias que permitem
inspecionar as mesmas e também executar serviços de operação e manutenção.
Devem ser previstos nas seguintes situações:
mudanças de direção das galerias;
junções de galerias;
mudanças de secção;
mudanças de declividade;
extremidades de montante;
em trechos longos (normalmente a cada 100 metros);
13
Drenagem Urbana
Fig. 9: poço-de-visita.
7.7. Galerias
Galerias de águas pluviais são todos os condutos fechados destinados ao
transporte das águas que escoam superficialmente, vindas das precipitações pluviais e
captadas pelas bocas coletoras, que têm como objetivo encaminhar essas águas ao
seu destino final.
Projetadas como conduto livre, à secção plena, podendo estar localizadas no
eixo ou terço transversal da rua, tecnicamente o sistema de galerias pluviais é um
conjunto de bocas coletoras, condutos de ligação, galerias e seus órgãos acessórios
tais como poços de visita e caixas de ligação. É a parte subterrânea de um sistema de
microdrenagem.
Os materiais utilizados na construção de galerias são:
14
Drenagem Urbana
concreto simples para diâmetros entre 300 e 600mm;
concreto armado para diâmetros entre 600 e 1200 ou 1500 mm
(diâmetro máximo varia conforme a localidade); acima de 1200 mm
passa-se a adotar o concreto armado moldado “in-loco”, com
secções retangulares.
Figura 10: esquema de microdrenagem.
Fig. 11: corte típico mostrando as estruturas hidráulicas da microdrenagem.
15
Drenagem Urbana
Fig. 12: exemplo de microdrenagem para uma bacia urbana.
16
Drenagem Urbana
8. Bibliografia
CETESB. 1986. Drenagem Urbana - Manual de Projeto. São Paulo. 3a
. edição
Furquim, S.L.L. - Hidrologia. São Paulo - Centro Acadêmico Horácio Lane - Escola de
Engenharia da Universidade Mackenzie.
Macintyre, A,J. 1986. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Rio de Janeiro:
Editora Guanabara.
Tucci, C.E.M et alli 1993. Hidrologia - Ciência e Aplicação. São Paulo: Edusp.
Wilken, P.S. 1978. Engenharia de Drenagem Superficial. São Paulo:CETESB.
Foram utilizados ainda materiais de origem diversa não-identificada.
17

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Destinação final de resíduos cemitérios
Destinação final de resíduos   cemitériosDestinação final de resíduos   cemitérios
Destinação final de resíduos cemitérios
 
Noções gerais de rega localizada (2ª parte)
Noções gerais de rega localizada (2ª parte)Noções gerais de rega localizada (2ª parte)
Noções gerais de rega localizada (2ª parte)
 
Aula 9 aterro
Aula 9   aterroAula 9   aterro
Aula 9 aterro
 
Drenagem urbana
Drenagem urbanaDrenagem urbana
Drenagem urbana
 
Cap 4 monitoramento da qualidade do ar
Cap 4 monitoramento da qualidade do arCap 4 monitoramento da qualidade do ar
Cap 4 monitoramento da qualidade do ar
 
Aula 5 aeração
Aula 5   aeraçãoAula 5   aeração
Aula 5 aeração
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
 
Saneamento
SaneamentoSaneamento
Saneamento
 
Formação de sistemas de rega
Formação de sistemas de regaFormação de sistemas de rega
Formação de sistemas de rega
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Aquecimento Global
Aquecimento GlobalAquecimento Global
Aquecimento Global
 
NBR 9077/2001
NBR 9077/2001NBR 9077/2001
NBR 9077/2001
 
PGRCC
PGRCCPGRCC
PGRCC
 
Aterro sanitário
Aterro sanitário   Aterro sanitário
Aterro sanitário
 
Nbr 09575-2010
Nbr 09575-2010Nbr 09575-2010
Nbr 09575-2010
 
Aula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbanaAula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbana
 
Taa 2
Taa 2Taa 2
Taa 2
 
Aula 1 - Drenagem
Aula 1 - DrenagemAula 1 - Drenagem
Aula 1 - Drenagem
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
 
Drenagem Superficial
Drenagem SuperficialDrenagem Superficial
Drenagem Superficial
 

Destacado

Anexo I - Relatório J - 02.03.2014
Anexo I - Relatório J - 02.03.2014Anexo I - Relatório J - 02.03.2014
Anexo I - Relatório J - 02.03.2014saneamentovisconde
 
Anexos visconde rio branco revisto
Anexos visconde rio branco  revistoAnexos visconde rio branco  revisto
Anexos visconde rio branco revistosaneamentovisconde
 
684067 apostila drenagem (parte 1)
684067 apostila   drenagem (parte 1)684067 apostila   drenagem (parte 1)
684067 apostila drenagem (parte 1)Rodrigo Grazi
 
Gestão das águas Drenagem Urbana
Gestão das águas   Drenagem UrbanaGestão das águas   Drenagem Urbana
Gestão das águas Drenagem UrbanaWanessa de Castro
 
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...Eugênio Viana
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisDanilo Max
 
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoGalerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
 
Apresentação ponte de terra lideranças
Apresentação ponte de terra liderançasApresentação ponte de terra lideranças
Apresentação ponte de terra liderançasCamila Bittar
 
Termo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de Niterói
Termo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de NiteróiTermo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de Niterói
Termo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de NiteróiFelipe Peixoto
 
Apostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçadosApostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçadosCarlos Argentoni
 
Sistemas prediais de aguas pluviais
Sistemas prediais de aguas pluviaisSistemas prediais de aguas pluviais
Sistemas prediais de aguas pluviaisSergiooi
 

Destacado (16)

áGuas chuvas na cidade
áGuas chuvas na cidadeáGuas chuvas na cidade
áGuas chuvas na cidade
 
Manualdrenagem v1
Manualdrenagem v1Manualdrenagem v1
Manualdrenagem v1
 
Cartilha drenagem
Cartilha drenagemCartilha drenagem
Cartilha drenagem
 
Anexo I - Relatório J - 02.03.2014
Anexo I - Relatório J - 02.03.2014Anexo I - Relatório J - 02.03.2014
Anexo I - Relatório J - 02.03.2014
 
Anexos visconde rio branco revisto
Anexos visconde rio branco  revistoAnexos visconde rio branco  revisto
Anexos visconde rio branco revisto
 
Drenagem Viária
Drenagem ViáriaDrenagem Viária
Drenagem Viária
 
Drenagem
DrenagemDrenagem
Drenagem
 
684067 apostila drenagem (parte 1)
684067 apostila   drenagem (parte 1)684067 apostila   drenagem (parte 1)
684067 apostila drenagem (parte 1)
 
Gestão das águas Drenagem Urbana
Gestão das águas   Drenagem UrbanaGestão das águas   Drenagem Urbana
Gestão das águas Drenagem Urbana
 
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
Estudo de caso de uma seção canalizada da bacia do córrego botafogo na cidade...
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de Canais
 
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoGalerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
 
Apresentação ponte de terra lideranças
Apresentação ponte de terra liderançasApresentação ponte de terra lideranças
Apresentação ponte de terra lideranças
 
Termo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de Niterói
Termo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de NiteróiTermo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de Niterói
Termo de Referência / Drenagem da Região Oceânica de Niterói
 
Apostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçadosApostila escoamento em condutos forçados
Apostila escoamento em condutos forçados
 
Sistemas prediais de aguas pluviais
Sistemas prediais de aguas pluviaisSistemas prediais de aguas pluviais
Sistemas prediais de aguas pluviais
 

Similar a Drenagem urbana.2007

Piscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_textoPiscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_textolipemodesto
 
Piscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_textoPiscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_textoMauricio Perazzoli
 
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdfAula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdfGabrielleEsteves2
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014saneamentocastelodopiaui
 
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iManual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iPedroFilho97
 
Exemplos planos diretores_drenagem_urbana_texto
Exemplos planos diretores_drenagem_urbana_textoExemplos planos diretores_drenagem_urbana_texto
Exemplos planos diretores_drenagem_urbana_textorobertocasabela
 
Agua branca - eia rima - anexo i tr
Agua branca  - eia rima - anexo i trAgua branca  - eia rima - anexo i tr
Agua branca - eia rima - anexo i trCarlos Elson Cunha
 
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014saneamentocastelodopiaui
 
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BHCBH Rio das Velhas
 
Pranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAU
Pranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAUPranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAU
Pranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAUFrancisco Júnior
 
Portfólio InfraSAN Engenharia e Consultoria
Portfólio InfraSAN Engenharia e ConsultoriaPortfólio InfraSAN Engenharia e Consultoria
Portfólio InfraSAN Engenharia e ConsultoriaInfraSANEngenhariaeC
 

Similar a Drenagem urbana.2007 (20)

Lay artigo pdf
Lay artigo pdfLay artigo pdf
Lay artigo pdf
 
Piscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_textoPiscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_texto
 
Piscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_textoPiscinao e residuos_solidos_texto
Piscinao e residuos_solidos_texto
 
Aula 08 (2)
Aula 08 (2)Aula 08 (2)
Aula 08 (2)
 
Drenagem_Urbana-01.pdf
Drenagem_Urbana-01.pdfDrenagem_Urbana-01.pdf
Drenagem_Urbana-01.pdf
 
Drenagem urbana
Drenagem urbanaDrenagem urbana
Drenagem urbana
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdfAula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdf
 
Dren
DrenDren
Dren
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 
Sistemas de Drenagem.docx
Sistemas de Drenagem.docxSistemas de Drenagem.docx
Sistemas de Drenagem.docx
 
Aula 9 pa
Aula 9 paAula 9 pa
Aula 9 pa
 
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.01.2014 a 19.02.2014
 
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iManual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
 
Exemplos planos diretores_drenagem_urbana_texto
Exemplos planos diretores_drenagem_urbana_textoExemplos planos diretores_drenagem_urbana_texto
Exemplos planos diretores_drenagem_urbana_texto
 
Agua branca - eia rima - anexo i tr
Agua branca  - eia rima - anexo i trAgua branca  - eia rima - anexo i tr
Agua branca - eia rima - anexo i tr
 
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014
Sistema da Informação PRODUTO I - 20.02.2014 a 19.03.2014
 
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
 
Pranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAU
Pranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAUPranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAU
Pranchas de Projeto HIS Duque de Caxias PA6 Unigranrio FAU
 
Portfólio InfraSAN Engenharia e Consultoria
Portfólio InfraSAN Engenharia e ConsultoriaPortfólio InfraSAN Engenharia e Consultoria
Portfólio InfraSAN Engenharia e Consultoria
 

Más de Carlos Elson Cunha

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016Carlos Elson Cunha
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eternoCarlos Elson Cunha
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Carlos Elson Cunha
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléCarlos Elson Cunha
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaCarlos Elson Cunha
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasCarlos Elson Cunha
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqCarlos Elson Cunha
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCarlos Elson Cunha
 
Largo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriadaLargo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriadaCarlos Elson Cunha
 

Más de Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Mec solo ms
Mec solo msMec solo ms
Mec solo ms
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 
Largo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriadaLargo da Concórida - Visão seriada
Largo da Concórida - Visão seriada
 

Último

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 

Último (20)

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 

Drenagem urbana.2007

  • 1. Drenagem Urbana DRENAGEM URBANA Eng. Dr. Antonio Eduardo Giansante 1. Introdução O termo Drenagem Urbana deve ser entendido como o conjunto de medidas que tenha opor objetivo minimizar os riscos a que as populações estão sujeitas, diminuir os prejuízos causados por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável. As soluções eficazes de drenagem urbana dependem dos seguintes fatores: existência de uma política para o setor que defina os objetivos a serem alcançados e os meios legais, institucionais, técnicos e financeiros para atingi-los; política para ocupação do solo urbano devidamente articulada com a política de drenagem urbana, principalmente no que se refere à ocupação das várzeas de inundação; planejamento que contemple medidas de curto, médio e longo prazos em toda a bacia de drenagem de águas pluviais no complexo maior do ambiente urbano; existência de entidade eficiente que domine as tecnologias necessárias, implante obras e medidas, desenvolva atividades de comunicação social, promova a participação pública, estabeleça critérios, aplique leis e normas e, enfim, exerça de forma positiva a liderança do setor; domínio da tecnologia adequada para planejamento, projeto, construção e operação das obras; campanhas de educação e esclarecimento da opinião pública. No Brasil, institucionalmente, a infra-estrutura de microdrenagem é reconhecida como da competência dos governos municipais que devem ter total responsabilidade para definir as ações no setor, ampliando-se esta competência em direção aos governos estaduais, na medida em que crescem de relevância as questões de macrodrenagem, cuja referência fundamental para o planejamento são as bacias hidrográficas. Isto é, deve ser de competência da Administração Municipal - a Prefeitura, os serviços de infra-estrutura urbana básica relativos à microdrenagem e serviços correlatos - incluindo-se terraplanagens, guias, sarjetas, galerias de águas pluviais, pavimentações e obras de contenção de encostas, para minimização de risco à ocupação urbana. Sua extensão não se dispõe de dados confiáveis em relação à drenagem urbana. Estima-se que a cobertura deste serviço - em especial a microdrenagem - atinja patamar superior ao da coleta de esgotos sanitários. Quanto a macrodrenagem, são conhecidas as situações críticas ocasionadas por cheias urbanas, agravadas pelo crescimento desordenado das cidades, em especial, a ocupação de várzeas e fundos de vales. De um modo geral nas cidades brasileiras, a infra-estrutura pública em relação a drenagem, como em outros serviços básicos, apresenta-se como insuficiente. O objetivo principal do sistema de drenagem urbana é essencialmente a prevenção a inundações, principalmente em áreas mais baixas, sujeitas aos alagamentos, como também em marginais de cursos naturais de água, sendo a 1
  • 2. Drenagem Urbana urbanização desordenada, uma das grandes responsáveis pelo agravamento do problema, em determinados pontos. Um sistema de drenagem, tanto de águas superficiais, quanto subterrâneas, quando bem executado, pode proporcionar grandes benefícios à comunidade, já que seu objetivo também é combater o empoçamento d’água. Com este, há proliferação de mosquitos que causam doenças como a dengue. 2. Impactos da Urbanização A impermeabilização crescente do solo urbano tem causado uma freqüência cada vez maior de inundações por causa da falta de áreas verde por onde se infiltraria a água da chuva que passa, assim, a escoar superficialmente e chega rápido aos cursos d’água. Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com suas dimensões, em sistemas de microdrenagem, também denominados de sistemas iniciais de drenagem, e de macrodrenagem. A microdrenagem inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias, fazendo ainda parte do sistema todos os componentes do projeto para que tal ocorra. A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte, com diâmetro maior que 1,5m, e os corpos receptores como canais e rios canalizados. 2.1. Sobre o escoamento Superficial As conseqüências da urbanização que mais diretamente interferem com a drenagem urbana são as alterações do escoamento superficial direto. Tais alterações podem ser dramáticas, verificando-se que o pico da cheia numa bacia hidrográfica urbanizada pode chegar a ser 6 vezes maior do que o pico dessa mesma bacia em condições naturais. O quadro 1 procura explicitar as relações de causa e efeito da urbanização. Quadro 1: Causas e efeitos da urbanização sobre as inundações urbanas. CAUSA EFEITO Impermeabilização - Maiores picos e vazões. Redes de Drenagem - Maiores picos a jusante. Lixo - Degradação da qualidade da água. - Entupimento de bocas de lobo e galerias. Redes de esgotos deficientes - Degradação da qualidade da água. - Doenças de veiculação hídrica. - Inundações:conseqüências mais sérias. Desenvolvimento Indisciplinado - Maiores picos e volumes. - Mais Erosão. - Assoreamento em canais e galerias. Ocupação das Várzeas - Maiores prejuízos. - Maiores Picos. - Maiores custos de utilidades públicas. Fonte: Hidrologia - Ciência e Aplicação - Tucci et alli 2
  • 3. Drenagem Urbana 2.2. Sobre a ocupação do solo: proliferação de loteamentos executados sem condições técnicas adequadas; ocupação de áreas impróprias (principalmente várzeas de inundação e cabeceiras íngremes); proliferação de favelas e áreas invadidas; ocupação extensa e adensada dificultando a construção de canalizações e eliminando áreas de armazenamento. 2.3. Comportamento político e administrativo: o crescimento acelerado acirra a disputa por recursos entre os diversos da administração pública e faz prevalecer a tendência de atuar corretivamente em pontos isolados; medidas para disciplinar a ocupação do solo são dificultadas por conflitos de interesses; políticas de médio e longo prazos são relegadas a segundo plano. 3. O Sistema Público de Drenagem Urbana De maneira técnica, o sistema de drenagem é definido como o conjunto de obras que visa a coletar, transportar e dar destino final às águas de chuva, que em excesso sejam indesejáveis em determinada localidade, além de evitar o empoçamento d’água. É composto por dois sistemas distintos, que devem ser planejados e projetados sob diferentes critérios, a saber: Macrodrenagem: constituído em geral por canais de dimensões maiores, projetados para cheias cujo período de retorno deve estar próximo de 100 anos. Microdrenagem: formado pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, galerias de águas pluviais e canais de pequenas dimensões. Dimensionado para o escoamento de águas pluviais cuja ocorrência tem período de retorno variando de 2 a 10 anos; quando bem projetado, praticamente elimina as inundações na área urbana; 3.1. Planejamento. O planejamento da drenagem urbana deve ser feito de forma integrada, considerando os outros melhoramentos urbanos e os planos regionais, quando houver. Após estarem determinadas as interdependências entre o sistema de drenagem urbana e os outros sistemas urbanos e regionais, o primeiro pode ser alvo de planejamento mais específico. A elaboração de planos diretores de drenagem urbana é medida altamente recomendável e constitui estratégia essencial para a obtenção de boas soluções. Possibilitam, quando bem elaborados: estudar a bacia hidrográfica como um todo e, conseqüentemente, chegar a soluções de grande alcance no espaço e no tempo, evitando medidas de caráter restrito que muitas vezes deslocam e até agravam as inundações em outros locais; estabelecer normas e critérios de projeto uniformes para toda a bacia, como período de retorno a ser adotado, gabaritos de pontes etc; 3
  • 4. Drenagem Urbana identificar áreas que possam ser preservadas ou adquiridas pelo poder público antes que sejam ocupadas ou seus preços se tornem proibitivos; estabelecer o escalonamento da implantação de medidas necessárias de forma tecnicamente correta e de acordo com os recursos disponíveis; possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica pela articulação do plano de drenagem com outros existentes na região (planos viários, de transporte público, de abastecimento de água etc); dar respaldo técnico e político à solicitação de recursos; privilegiar a adoção de medidas preventivas de menor custo e maior alcance. 3.2. Benefícios Quando bem projetado, o sistema de drenagem permite que a área urbana se desenvolva de forma ordenada, a salvo de inundações e prejuízos ao tráfego de pedestres e veículos. Outros benefícios: obtenção simultânea de menores custos e melhores resultados; desenvolvimento do sistema viário; redução do custo de construção e manutenção vias públicas; melhoria do tráfego de veículos durante as chuvas, por escoamento rápido das águas superficiais; benefícios à saúde e à segurança públicas; valorização das propriedades existentes na área beneficiada; menor custo de implantação de conjuntos habitacionais; eliminação da presença de águas estagnadas e lamaçais; rebaixamento do lençol freático; recuperação de terras inaproveitadas; menor custo de implantação de parques e áreas de lazer; segurança e conforto para a população habitante ou transeunte pela área de projeto entre outros. 4. Medidas para Controle de Inundações Classificam-se em estruturais, as obras, e as não-estruturais como educação ambiental, não impermeabilização do solo, diretrizes em planos diretores etc. A solução de drenagem, na realidade, é feita por uma combinação de ambas medidas. 4.1. Estruturais: controle da cobertura vegetal; controle da erosão do solo; construção de diques; modificações do rio; reservatórios. 4
  • 5. Drenagem Urbana 4.2. Não estruturais: regulamentação do uso da terra ou zoneamento da áreas inundáveis; construção à prova de enchentes; sistema de previsão e alerta; seguro de enchente. 5. Chuvas As águas que passam pelo sistema de drenagem superficial são fundamentalmente originárias de precipitações pluviométricas cujos possíveis transtornos que seriam provocados por estes escoamentos, devem ser neutralizados pelos sistemas de drenagem pluviais ou esgotos pluviais. As precipitações pluviométricas ocorrem tanto da forma mais comum conhecida como chuva, em formas mais moderadas como neblinas, garoas ou geadas, ou mais violentas como acontece nos furacões, precipitações de granizo, nevascas entre outros. No entanto nas precipitações diferentes das chuvas comuns as providências coletivas ou públicas são de natureza específica para cada caso. 5.1. Tipos de Chuva A Hidrologia divide em três, os tipos de chuvas, a saber: convectivas: são precipitações formadas pela ascensão das massas de ar quente da superfície, carregadas de vapor d'água. Ao subir o ar sofre resfriamento provocando a condensação do vapor de água presente e, conseqüentemente, a precipitação. São características deste tipo de precipitação a curta duração, alta intensidade, freqüentes descargas elétricas e abrangência de pequenas áreas. chuvas orográficas: são normalmente provocadas pelo deslocamento de camadas de ar úmido para cima devido a existência de elevação natural do terreno por longas extensões. Caracterizam-se pela longa duração e baixa intensidade, abrangendo grandes áreas por várias horas continuamente e sem descargas elétricas. chuvas frontais: originam-se do deslocamento de frentes frias ou quentes contra frentes contrárias termicamente, são mais fortes que as orográficas abrangendo, porém, como aquelas, grandes áreas, precipitando-se intermitentemente com breves intervalos de estiagem e com presença de violentas descargas elétricas. 5.2. Medição de Chuva Para que se faça a medição da quantidade de chuva que cai sobre a terra, dois aparelhos são empregados: Pluviômetro: mais utilizado devido a simplicidade de suas instalações e operação, é facilmente encontrados, nas sedes municipais. No pluviômetro é lido a altura total de água precipitada, ou seja, a lâmina acumulada durante a precipitação, sendo que seus registros são sempre fornecidos em milímetros por dia ou em milímetros por chuva, com anotação da mesma dependendo da capacidade do operador. Pluviógrafo: encontrado nas estações meteorológicas, registra a intensidade de precipitação, ou seja, a variação da altura de chuva com o tempo. Este aparelho registra em uma fita de papel em modelo apropriado, simultaneamente, a quantidade e a duração da 5
  • 6. Drenagem Urbana precipitação. A sua operação mais complicada e dispendiosa e o próprio custo de aquisição do aparelho, tornam seu uso restrito, embora seus resultados sejam bem mais importantes hidrologicamente. 5.3. Intensidade de Chuva É a quantidade de chuva por unidade tempo para um período de recorrência e duração previstos. Sua determinação, em geral, é feita através de análise de curvas que relacionam intensidade/duração/freqüência, elaboradas a partir de dados pluviográficos anotados ao longo de vários anos de observações que antecedem ao período de determinação de cada chuva. Para localidades onde ainda não foi definida ou estudada a intensidade da chuva, o procedimento prático é adotar, equações já determinadas para regiões similares climatologicamente. 6. Macrodrenagem São intervenções em fundos de vale que coletam as águas pluviais de áreas providas ou não de sistemas de microdrenagem. Nos fundos de vale o escoamento é normalmente bem definido, ainda que não exista um curso d’água perene. A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte com diâmetro maior que 1,5m, e os corpos receptores como canais e rios canalizados. Portanto, sua atuação é sobre os cursos d’água perenes principalmente. Obras de macrodrenagem visam a evitar as enchentes nas áreas urbanizadas, englobando retificações e construções de canais, revestidos ou não, com maior capacidade de transporte que o canal natural e bacias de detenção. A ocupação de várzeas é uma das grandes causas das áreas urbanas. Uma primeira atividade a efetuar para resolver o problema de inundação num município é reconhecer se há ocupação de várzea (fig. 1) Esta é identificada por ser um terreno plano paralelo ao curso d’água. Topograficamente, a primeira curva de nível estaria afastada das margens de um rio, mostrando que se trata de várzea e que sua formação provável foi feita pelo próprio curso d’água. Na fig. 2, as várzeas estão mostradas hachuradas, sendo uma área que não deve ser ocupada por domicílios permanentes. Uma opção é a construção de parques lineares, sujeitos à inundação periódica na época das chuvas, bastando limpá-los para que novamente possam ser utilizados. A fig. 3 já mostra o perfil de ocupação de fundo de vale sujeito à inundação periodicamente. As medidas estruturais de solução de problemas de macrodrenagem estão na fig. 4. Observe-se que se denomina canalização a regularização da seção de um curso d’água. Deve-se procurar efetuar sempre com seção aberta, evitando a fechada (fig. 5) que dificulta muito a limpeza. Na concepção e projeto de obras de drenagem, o projetista também precisa considerar as etapas de operação e manutenção, logo atividades que fazem parte da própria existência obra. A solução dos problemas de inundação de áreas urbanas passa não somente pelas medidas estruturais, sendo que as não-estruturais são igualmente importantes. Estas se dividem nas preventivas, como plano diretor de município que proíba ocupação de várzeas e nas corretivas, como a remoção de população de área periodicamente submetida à inundação. Esta é uma alternativa a considerar. 6
  • 8. Drenagem Urbana Fig. 2: várzeas de um rio. Fig. 3: perfil de ocupação de um fundo de vale sujeito à inundação. 8
  • 9. Drenagem Urbana Fig. 4: medidas estruturais de macrodrenagem. 9
  • 10. Drenagem Urbana Fig. 5: canalização aberta e fechada. 10
  • 11. Drenagem Urbana 7. Microdrenagem Os sistemas de microdrenagem, também denominados sistemas iniciais de drenagem, inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias, fazendo ainda parte do sistema todos os componentes do projeto para que tal ocorra. 7.1. Sarjetas. Sarjetas são canais situados nas laterais das ruas, junto ao meio fio e ao longo da via, entre o leito viário e os passeios para pedestres com a finalidade de coletar e dirigir as águas de escoamento superficial para locais até às bocas coletoras. Limitadas verticalmente pela guia do passeio, têm seu leito em concreto ou no mesmo material de revestimento da pista de rolamento. Em vias públicas sem pavimentação é freqüente a utilização de paralelepípedos na confecção do leito das sarjetas, sendo neste caso, conhecidas como linhas d'água. (figura 6) Quando do dimensionamento das sarjetas deve-se considerar uma margem de segurança na sua capacidade, tendo em vista problemas funcionais que tanto podem reduzir seu poder de escoamento como provocar danos materiais com velocidades excessivas. Nas declividades inferiores é freqüente o fenômeno do assoreamento e obstruções parciais através de sedimentação de areia e recolhimento de pequenas pedras reduzindo a capacidade de escoamento. Já nas declividades maiores a limitação da velocidade de escoamento torna-se um fator necessário para a devida proteção aos pedestres e ao próprio pavimento, estimados em função de material e do acabamento superficial das sarjetas. Portanto, vale ressaltar que, o sistema da microdrenagem é necessário para que se crie condições razoáveis de circulação de veículos e pedestres numa área urbana, por ocasião de ocorrência de chuvas freqüentes, sendo conveniente a verificação do comportamento do sistema para chuvas mais intensas, considerando-se os possíveis danos às propriedades e os riscos de perdas humanas por ocasião de temporais mais fortes. Figura 6 – Modelo de sarjeta. 11
  • 12. Drenagem Urbana 7.2. Sarjetão. Os sarjetões são canais auxiliares utilizados para guiar o fluxo de água na travessia de ruas transversais ou desviar o fluxo de um lado para outro da rua, como mostra a figura 7. Figura 7 – Sarjetão típico em concreto. 7.3. Boca coletora. Comumente conhecida por boca-de-lobo, é uma estrutura hidráulica localizada em intervalos ao longo das sarjetas, destinada a interceptar as águas pluviais que escoam pelas sarjetas para, em seguida, encaminhá-las à galeria subterrânea mais próxima. As bocas-de-lobo são dos tipos: com grade de entrada, com grade lateral e com grade e entrada lateral (maior engolimento) e de fenda longitudinal. As figuras 8A e 8B mostra um exemplo de boca coletora sob o passeio. Figura 8A: boca coletora tipo guia chapéu (PMSP). 12
  • 13. Drenagem Urbana Figura 8B: Boca coletora sob passeio. 7.4. Canalização de esgotamento de bocas de lobo. A canalização de esgotamento de bocas de lobo é o sistema que interliga a boca de lobo a uma caixa de ligação ou poço de visita a jusante; 7.5. Caixas de ligação ou de passagem São caixas de alvenaria subterrâneas, sem tampão externo, isto é, sem tampão visitável ao nível da rua, com finalidade de reunir condutos de ligação ou estes à galeria (1,00 x 1,00 ou 1,40 x 1,40 m). 7.6. Poços de visita Poços de visita (figura 9) são unidades do sistema de galerias que permitem inspecionar as mesmas e também executar serviços de operação e manutenção. Devem ser previstos nas seguintes situações: mudanças de direção das galerias; junções de galerias; mudanças de secção; mudanças de declividade; extremidades de montante; em trechos longos (normalmente a cada 100 metros); 13
  • 14. Drenagem Urbana Fig. 9: poço-de-visita. 7.7. Galerias Galerias de águas pluviais são todos os condutos fechados destinados ao transporte das águas que escoam superficialmente, vindas das precipitações pluviais e captadas pelas bocas coletoras, que têm como objetivo encaminhar essas águas ao seu destino final. Projetadas como conduto livre, à secção plena, podendo estar localizadas no eixo ou terço transversal da rua, tecnicamente o sistema de galerias pluviais é um conjunto de bocas coletoras, condutos de ligação, galerias e seus órgãos acessórios tais como poços de visita e caixas de ligação. É a parte subterrânea de um sistema de microdrenagem. Os materiais utilizados na construção de galerias são: 14
  • 15. Drenagem Urbana concreto simples para diâmetros entre 300 e 600mm; concreto armado para diâmetros entre 600 e 1200 ou 1500 mm (diâmetro máximo varia conforme a localidade); acima de 1200 mm passa-se a adotar o concreto armado moldado “in-loco”, com secções retangulares. Figura 10: esquema de microdrenagem. Fig. 11: corte típico mostrando as estruturas hidráulicas da microdrenagem. 15
  • 16. Drenagem Urbana Fig. 12: exemplo de microdrenagem para uma bacia urbana. 16
  • 17. Drenagem Urbana 8. Bibliografia CETESB. 1986. Drenagem Urbana - Manual de Projeto. São Paulo. 3a . edição Furquim, S.L.L. - Hidrologia. São Paulo - Centro Acadêmico Horácio Lane - Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Macintyre, A,J. 1986. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Rio de Janeiro: Editora Guanabara. Tucci, C.E.M et alli 1993. Hidrologia - Ciência e Aplicação. São Paulo: Edusp. Wilken, P.S. 1978. Engenharia de Drenagem Superficial. São Paulo:CETESB. Foram utilizados ainda materiais de origem diversa não-identificada. 17