O documento resume a história do Islão, incluindo seu nascimento com Maomé na Arábia no século VI, sua expansão por todo o mundo islâmico, e sua influência na Península Ibérica e em Portugal, deixando marcas culturais e arquitetônicas.
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
O islamismo
1. O Islam o
ism
Trabalho Realizado Por:
DIOGO SILVA --nº9 7ºB
DISCIPLINA DE: HISTÓRIA
PROFESSORE(A): ELSA VIOLA
2. Índice :
O nascimento do Islamismo;
A expansão do Islamismo;
As origens da civilização Islâmica;
A civilização e a religião Islâmica;
Os Pilares da Fé Islâmica;
Península Ibérica e a civilização Islâmica;
Marcas Islâmicas em Portugal;
Dança tradicional Islâmica;
Conclusão;
Bibliografia.
3. Introdução
Neste trabalho vou falar como foi o
nascimento do Islamismo, a sua
expansão a nível mundial, as regras
básicas pela qual a civilização se rege,
religião e costumes, alimentação e
monumentos.
Vou também mostrar como esta
civilização deixou marcas em várias
regiões de Portugal.
4. O nascim
ento do islam o
ism
Maomé, nasceu no ano de 570 na cidade árabe de Meca. Filho
de comerciantes, ele viajou na região inteira e conheceu
diversas pessoas e crenças religiosas monoteístas, o
Cristianismo e o Judaísmo, fundou uma nova religião
monoteísta (de monos= um +theos = Deus ), o Islamismo.
Dizia-se enviado de Alá, ou seja, o deus único, começando a
pregar esta nova religião na sua terra natal, Meca, por volta de
610. No entanto, esta nova religião não foi bem aceite pelos
ricos mercadores da cidade, facto que provocou a sua fuga para
Medina, em 622. Este acontecimento marca o início da era
muçulmana (ano 622).
O Islamismo conquistou progressivamente
mais crentes e Maomé regressou a
Meca,
em 630, depois de ter
reunido um grupo
de seguidores. Meca
tornou-se, então, o
centro da nova
religião e Medina a capital
do Islão.
5. AE
xpansão Do Islam o
ism
A expansão do Islamismo fez-se com base na
religião e nos seus Pilares e assim se ter conseguido
unir várias trigos nómadas, conseguiu-se assim
unificar uma área mais de duas vezes maior que a
ocupada alguma vez pelo Império Romano, passado
todos a fazer parte das mesma família, a partir desse
momento.
Até ao século VII, os Árabes eram politeístas, tendo
cada tribo os seus deuses, o Mundo Árabe deste
período não tinha unidade política, nem religiosa
nem linguística e o poder islâmico tinha estado
vinculado desde sempre a famílias de origem árabe
que, com muita frequência, estavam directamente
relacionadas com Maomé. Todavia, essa situação
tornava-se cada vez mais difícil de manter, na
medida em que a maioria dos povos que tinham
7. P
resença Do Islão No M
undo
2,4% 0,3%
15,3%
Ás ia 972.537.000
Médio O riente e Norte
de África 315.322.000
África S ub- s ariana
240.632.000
20,1%
E uropa 38.112.000
61,9%
Américas 4.596.000
8. As Origens Da Civilização Islâm
ica
A Civilização Muçulmana tem a sua origem na península da
Arábia, actual Arábia Saudita. Este território era habitado por
tribos nómadas e independentes. As suas principais formas de
subsistência eram a pastorícia e o comércio, para o comercio
foi também desenvolvida a numeração Árabe que permitiu a
estes comerciantes fazerem contas muito mais precisas que as
contas feitas com a numeração Romana, a numeração árabe a
primeira a utilizar o carater 0 (Zero), estes comerciantes
desenvolveram também o ábaco que lhes permitia fazer contas
muitíssimo mais rápidas. As travessias pelo deserto em grandes
caravanas eram muito comuns no dia-a-dia dos Árabes. Havia
fortes rivalidades entre as tribos árabes. O assalto às caravanas
de tribos rivais é um bom exemplo da falta de união entre este
povo. A actividade comercial possibilitou o desenvolvimento
de cidades, pontos de chegada e partida de rotas caravaneiras.
A Península Arábica era um ponto de passagem no comércio
entre a Ásia e a Europa, principalmente, a zona mediterrânica.
O deserto era o seu principal meio ambiente, local de difícil
deslocação e orientação dai os estrangeiros para fazerem
chegar as suas mercadorias da Ásia à Europa terem que
recorreu ás caravanas. As suas viagens eram feitas a camelo e
desenvolveram técnicas de orientação pelos astros. Até ao
9. A civilização e a religião Islâmica
Os princípios doutrinários desta religião encontramse definidos no Corão ou Alcorão, o livro sagrado
dos Muçulmanos. Os pilares do Corão são os
seguintes:
1º Crença em Alá, Deus único e em Maomé, seu
profeta;
2º Oração cinco vezes ao dia, e segundo certos
rituais;
3º Jejum nos 40 dias do Ramadão (9º mês lunar
árabe);
4º A esmola aos pobres e a peregrinação a Meca,
pelo menos uma vez na vida.
O Corão para além de definir os mandamentos
religiosos, também define regras sociais, de
comportamento e de costumes, seguindo estas regras
10. Os Pilares da Fé
“ Os muçulmanos devem acreditar em cinco pontos fundamentais,
tão importantes para a religião que são chamados os "Pilares da
Fé". São eles:
1º A Unidade Divina - Os muçulmanos acreditam no
carácter único de Deus, um conceito que é conhecido pela sua
designação árabe, tawhid.
O termo tawhid não se refere apenas ao conceito da unidade
de Deus mas também à afirmação dessa unidade pelos seres
humanos. Por outras palavras, a noção de tawhid faz com que
os seres humanos sejam participantes activos na tarefa de
assegurar que Deus continue a ser entendido como um ser
único, tomando-os, assim, agentes cruciais na relação de Deus
com o mundo.
Por razões que não são compreensíveis pelos seres humanos,
Deus criou o universo e tudo o que nele existe; Ele criou os
seres humanos e deu-lhes a possibilidade de fazerem o bem e o
mal, mas também a capacidade para escolher entre um e outro.
Os seres humanos podem conhecer Deus através dos Seus
atributos (como a misericórdia, a justiça, a compaixão, a ira,
etc.), mas a essência última de Deus não a podem alcançar.
Segundo o ponto de vista islâmico, Deus não tem corpo e é
11. 2º A Profecia - Os muçulmanos devem acreditar
que Deus pretende comunicar com os seres
humanos e que se serve dos profetas para esse fim.
Os profetas são de dois tipos. Os primeiros são os
que receberam de Deus a missão de avisar as suas
comunidades e de lhes dar a conhecer a vontade
divina; estes são designados como anbiya (singular:
nabi). À segunda categoria, para além de todas as
funções do primeiro grupo, é-lhe também entregue
uma escritura revelada que deve transmitir à sua
comunidade. Os pertencentes a esta categoria
especial de anbiya são chamados rusul ( singular:
rasul, que significa "mensageiro" ). Os muçulmanos
acreditam numa série de profetas que inclui todos os
profetas mencionados na Bíblia hebraica e também
Jesus e Maomé. Os muçulmanos consideram que
Jesus foi o penúltimo dos profetas e que profetizou
a vinda de Maomé. A maioria dos sunitas considera
também que Jesus é o messias e acredita na
Imaculada Conceição. O que não quer dizer, no
entanto, que aceitem ter sido Deus o pai de Jesus,
12. 3º A revelação - Os muçulmanos acreditam
que Deus usa os Seus profetas para revelar as
escrituras à humanidade. Quatro dessas
escrituras são reconhecidas: a Torá que foi
revelada a Moisés, os Salmos de David, o Novo
Testamento de Jesus e o Alcorão de Maomé.
Segundo a crença muçulmana, a mensagem de
Deus é eterna, pelo que a substância de todos
estes livros é a mesma. As diferenças existentes
entre eles são explicadas, quer pelo facto de,
após a sua revelação, as primeiras escrituras
terem sido corrompidas por aqueles que diziam
nelas acreditar, quer pelo recurso ao conceito da
evolução humana. Segundo esta teoria, Deus
sempre soube o que queria ensinar à
humanidade; porém, nem sempre a humanidade
esteve preparada para receber a mensagem
completa. Por isso Deus revelou a sua
mensagem em versões cada vez mais
abrangentes, culminando no Alcorão, a versão
13. 4º A Intercessão dos Anjos - Os
muçulmanos devem acreditar que os anjos
existem e que são utilizados por Deus para
executar a Sua vontade. Um dos seus deveres
consiste em proteger e vigiar os seres
humanos e registar todas as suas acções. O
anjo mais famoso é Gabriel, que serviu de
intermediário entre Deus e Maomé na
revelação do Alcorão. E uma outra figura
importante é Iblis, que era o chefe de todos
os anjos mas que foi castigado por
desobedecer a Deus e expulso do Paraíso.
Depois disso foi transformado em Satanás e
agora não só é ele quem reina no Inferno
como é também quem tenta os seres humanos
a desviarem-se do caminho do bem. Muitos
muçulmanos consideram a crença nos anjos o
mais difícil dos Pilares da Fé e atribuem-lhes
14. 5º A existência de uma Outra Vida, julgamento
e vida eterna - Os muçulmanos acreditam que o nosso
mundo terá um final e que seremos julgados e
recompensados ou punidos no outro mundo segundo as
nossas acções terrenas. O julgamento, a recompensa e o
castigo são pontos centrais do Islamismo e é sobre eles
que se funda todo o seu sistema de ética. Alguns
muçulmanos acreditam que esta ressurreição é apenas
espiritual e que não recuperaremos os nossos corpos
físicos. Durante o julgamento, estaremos pela primeira
vez face a face com Deus e teremos de responder pelas
nossas acções. Os que estiverem completamente livres de
pecado irão directamente para o Paraíso. Outros terão de
passar algum tempo no Inferno para pagar pelos seus
pecados, antes de entrar no Paraíso e viver eternamente.
O Islamismo não tem uma concepção muito forte da
condenação eterna ao Inferno; o tempo que as pessoas lá
passam depende da gravidade dos seus pecados. O
Alcorão pinta um quadro extremamente claro do Paraíso
como um jardim com regatos e árvores de fruto onde
desfrutaremos de uma vida confortável e de abundância.
Muitos muçulmanos tomam à letra esta visão do Paraíso.
Outros vêem-na como uma metáfora de um estado de
felicidade espiritual cuja maior recompensa será a de se
15. Península Ibérica e a
civilização Islâmica
Tendo entrado no ano 711 pelo estreito de
Gibraltar, os Muçulmanos subjugaram a reino
visigótico e, em poucos anos, conquistaram toda a
Península Ibérica, com excepção da região das
Astúrias, onde os Cristãos organizaram a resistência.
Os Muçulmanos ainda tentaram conquistar o reino
franco. Passando os Pirinéus no ano 732, chegaram
a Poitiers, mas aí foram derrotados por Carlos
Martel e obrigados a recuar para Península Ibérica.
A resistência dos cristãos à ocupação muçulmana
transformou-se no movimento da Reconquista.
Iniciando-se nas Astúrias, com o lendário rei
Pelágio, a Reconquista foi simultaneamente um
movimento militar e religioso de luta entre Cristãos
e Muçulmanos. Apoiado pela Santa Sé e pelos
reinos cristãos da Europa, a partir do século XI
integrou-se no movimento das cruzadas."
16. Marcas Islâmicas em Portugal
Podemos ainda identificar muitos
castelos e mesquitas de origem Islâmica
em Portugal. Temos também muitas
palavras de origem árabe palavras
começadas com “AL” como é o caso do
nome da nossa cidade de Alverca.
A tradição do uso dos azulejos com
motivos geométricos também teve
influencias Islamicas.
17. Dança Tradicional Islâmica
Chama-se CAIRO, e é uma
dança tradicional Islâmica.
Em que são os Homens a
dançar com tragues típicos,
um peitoral com símbolos
Islâmicos, de corres muito
garridas, um
Tarbush na cabeça, que é
uma espécie de Chapéu de
feltro ou de pano,
utilizado em conjunto com
um turbante, que é uma
longa tira de pano
enrolada à cabeça, e que
pode chegar a ter 45m de
comprimento
18. Conclusão
Com este trabalho concluo que nós cidadãos tivemos muitas influencias da civilização Islâmica.
E também fiquei a saber que, os islamitas dão um
nome muito diferente à pessoa que nós dize-mos
que é o criador do mundo e que enviou o profeta
Maomé para ser o nosso salvador tal como Jesus
Cristo.
Maomé por intermédio da religião conseguiu
unificar as tribos nómadas acabando assim com as
guerras e disputas.
Tanto na arquitetura como na nossa língua, ainda
podemos encontrar marcas do Islamismo.
A matemática também seria totalmente diferente
sem a invenção da numeração árabe.