Você já ouviu falar em fintech? Talvez não, mas podemos
afirmar, sem medo de errar, que muito em breve
esse será um termo muito comum no vocabulário
dos brasileiros. O conceito já é bastante conhecido lá
fora e começou a dar os primeiros passos por aqui. A
palavra fintech vem do inglês e representa a junção
de finance (finanças) e technology (tecnologia).
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Você já ouviu falar em fintech? Talvez não, mas podemos
afirmar, sem medo de errar, que muito em breve
esse será um termo muito comum no vocabulário
dos brasileiros. O conceito já é bastante conhecido lá
fora e começou a dar os primeiros passos por aqui. A
palavra fintech vem do inglês e representa a junção
de finance (finanças) e technology (tecnologia).
INTRODUÇÃO
A revolução digital transformou, em definitivo, o dia a dia
das pessoas. O modo como se comunicam, consomem,
estudam, fazem negócios e conduzem um carro: tudo passa
pela tecnologia. E quando se pensa que não há nada mais que
possa ser inventado, surgem novidades. Dessa vez, elas dizem
respeito aos produtos e serviços financeiros.
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INTRODUÇÃO
Se você parar e prestar um pouco de atenção, verá que os serviços bancários
são alvo de muitas críticas por parte dos brasileiros.
Paga-se caro em taxas de administração, de manutenção de contas, anuidades,
seguros e elevadas taxas de juros para ter acesso a um serviço que nem
sempre cumpre os padrões mínimos de qualidade, motivo pelo qual os bancos
figuram entre os maiores alvos de processos na Justiça brasileira. Ainda assim,
ano após ano, os mesmos bancos continuam a crescer e seus lucros batem
recordes. Parece ter algo de errado com isso, não?
É por isso que os especialistas no mercado financeiro advertem: as fintechs
chegaram para ficar! Mas, afinal, o que esse termo significa?
Certamente, o avanço da tecnologia e as grandes novidades exigem que as
pessoas se adaptem a todo um vocabulário que emerge junto aos dispositivos
móveis, gadgets e aplicativos.
Com isso em mente, preparamos um glossário com tudo o que você precisa
saber para não se sentir perdido com relação aos termos mais utilizados
quando o assunto é o casamento entre tecnologia e finanças. Confira a seguir!
6. Dê o primeiro passo
para diversificar seus
investimentos!
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1. STARTUP
A startup é basicamente uma empresa jovem que apresenta
um produto inovador e experimental com fortes alicerces na
tecnologia. A startup busca ser escalável e replicável em seu
modelo de negócios, arrecadando fundos de investidores para
ampliar suas operações e levar seus produtos e serviços ao
maior número de pessoas possível.
Muitas startups fazem uma releitura de um produto ou serviço
que já existe, mas sob a ótica da tecnologia e da inovação
- colocando a experiência do cliente no centro de todas as
decisões. Outras criam nichos de mercado do zero.
A Uber, por exemplo, certamente não inventou nem o
automóvel e nem o motorista, mas utilizou a tecnologia para
aproximar usuário e fornecedor, aumentando a qualidade do
serviço de transporte de passageiros e derrubando os custos.
10 TERMOS USADOS
POR FINTECHS QUE
VOCÊ PRECISA SABER
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10 TERMOS USADOS POR FINTECHS QUE VOCÊ PRECISA SABER
2. FINTECH
O termo fintech tem origem na junção de duas palavras da língua
inglesa: finance e technology, isto é: finanças e tecnologia.
Como o próprio nome já sugere, a ideia aqui é colocar a
tecnologia a serviço da necessidade do consumidor por
produtos financeiros.
O grande desafio de uma fintech é pensar como a tecnologia
pode nos ajudar a administrar e investir nosso dinheiro,
diminuindo a burocracia e o custo do serviço.
Em todo o mundo, muitas respostas surgiram para esses
questionamentos. Hoje, os serviços das fintechs já atingem
milhões de pessoas. Com isso, começaram a surgir no
mercado produtos e serviços como:
»» cartões de crédito controlados por aplicativo de celular.
Sem anuidade e sem vinculação a qualquer conta em
banco ou burocracia que exija a presença física do
usuário para resolver problemas.
»» aplicativos que permitem realizar transferência
imediata de dinheiro entre amigos ou realizar compras
com pagamento digital ou saque de fundos para a
conta corrente.
»» aplicativos de controle financeiro, que fizeram as pessoas
aposentar as velhas planilhas de orçamento.
»» serviços de consultoria automatizada de investimentos:
100% online, sem burocracia e sem conflitos de
interesses, por um preço justo.
Outros exemplos: seguros e microsseguros, realização e
recebimento de pagamentos via emissão de boletos ou leitura
de cartões etc.
Estamos falando de modelos de negócio enxutos, centrados
no core business e na experiência do usuário. Isso permite
oferecer um serviço melhor a um preço menor. Imagine o
quanto você pagaria pelos serviços bancários se eles não
tivessem que manter funcionando centenas de agências
abarrotadas de funcionários!
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3. BIG DATA
A internet nada mais é do que uma imensa rede de computadores conectados
entre si, criando, armazenando e trocando informações diariamente e em
volumes imensuráveis.
Esse vasto campo de informações é uma verdadeira mina de ouro para quem
deseja, por exemplo, aprender sobre os hábitos de navegação dos usuários,
desenvolver um produto ou identificar uma oportunidade de negócios.
O problema é que essa informação em sua forma bruta não pode ser
utilizada para qualquer finalidade, já que ela se apresenta sob a forma de
um emaranhado caótico de dados, tão grande que não pode ser sequer
processado por aplicativos e computadores convencionais.
Foi aí que surgiram supercomputadores e softwares específicos com a
finalidade de organizar esses dados colhidos a partir desse gigantesco universo
chamado internet. As ferramentas são capazes de processar esses dados e
transformá-los em informações úteis, que podem finalmente ser empregadas
de forma estratégica.
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10 TERMOS USADOS POR FINTECHS QUE VOCÊ PRECISA SABER
4. BIOMETRIA
Um conceito que tende a se desenvolver e ganhar muita
importância com o avanço das empresas de fintech é o que se
convencionou chamar de biometria ou biometrics, em inglês.
A desburocratização do relacionamento com o usuário de
serviços como seguros, cartões de crédito, conta-corrente,
pagamentos, entre outros, envolve um enorme desafio: a
segurança. Como podemos ter certeza de que uma transferência
de fundos, a compra de um produto ou a contratação de um
serviço está sendo feita pelo próprio usuário?
Para dar toda a segurança que o usuário merece, a fim de
convencê-lo a usar os serviços digitais de finanças, tem-se
investido muito em biometria. Ela consiste em um conjunto de
métodos que tem por finalidade comprovar que alguém é, de
fato, quem alega ser na internet.
A ideia é fazer com que o usuário apresente provas de
características únicas, as quais apenas ele tem acesso.
Isso é importante porque, caso esse usuário perca a sua
senha e também suas informações pessoais, ainda assim não
correria risco.
Os métodos vão dos mais simples aos mais sofisticados e
incluem a leitura da impressão digital, da geometria da palma
da mão, reconhecimento da face, da retina, da íris e da voz.
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10 TERMOS USADOS POR FINTECHS QUE VOCÊ PRECISA SABER
5. CROWDFUNDING
A palavra crowdfunding tem origem na língua
inglesa e significa algo como “financiamento
de multidão”. É uma ferramenta tecnológica
por meio da qual empreendedores, artistas,
ONGs, desenvolvedores de games ou
quaisquer outros interessados podem
angariar recursos pela internet com a intenção
de tirar um projeto do papel.
Do ponto de vista do público, é como comprar
um apartamento na planta.
Assim como diversos outros participantes,
você colabora com uma pequena parcela
do orçamento necessário para transformar
o projeto em realidade e, em troca, recebe
algum benefício quando o projeto ficar pronto,
como o livro autografado pelo autor!
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6. OPEN BANKING
Outro conceito que tem tudo para ganhar força nos próximos anos é o de
open banking, isto é, a abertura da API de uma instituição que presta serviços
financeiros para que terceiros desenvolvam aplicativos que se comuniquem e
interajam com ela.
API, por sua vez, significa interface de programação de aplicações. Trata-se
do conjunto de métodos que prescreve como os diferentes elementos de um
software devem interagir entre si.
Isso pode permitir, por exemplo, que o usuário faça login no portal da
empresa por meio da sua conta do Facebook ou que possa utilizar um plugin
de segurança desenvolvido para rodar no navegador que utiliza para abrir
informações sobre suas finanças pessoais.
O open banking possibilita que diversos personagens trabalhem coletivamente
para melhorar a qualidade, a segurança e a experiência do usuário como um todo.
A grande vantagem é abrir espaço para que os avanços possam acontecer de
forma descentralizada, prestigiando a diversidade e colocando o poder de
escolha na mão do usuário.
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10 TERMOS USADOS POR FINTECHS QUE VOCÊ PRECISA SABER
7. ROBÔ ADVISOR
O conceito de robô advisor é muito importante para você que
deseja dar os primeiros passos no mundo dos investimentos.
O investimento é uma etapa muito importante dentro do
planejamento financeiro familiar. Seja para realizar um grande
sonho, como abrir ou restaurante ou viajar o mundo, para
manter seu padrão de vida na aposentadoria ou mesmo para
proteger o patrimônio da ação da inflação. Dinheiro parado é
dinheiro perdido!
Hoje em dia, quando alguém investe uma parte dos seus
rendimentos, é comum encontrar muitas dificuldades, ainda
mais se esse investidor for leigo no mundo das finanças. A
tendência é encontrar opções com um retorno muito baixo e
altas taxas de administração nos bancos convencionais.
Quando você recorre às corretoras, consegue alcançar um
retorno um pouco mais robusto com custos mais baixos; no
entanto, a burocracia e a dificuldade em montar uma carteira
diversificada de investimentos também aumentam bastante.
Um triste resultado desse cenário é o fato de que muitas
pessoas lamentavelmente deixam de investir seu dinheiro e
acabam recorrendo à velha poupança. Tudo isso, entretanto,
está com data para acabar!
As fintechs já oferecem opções extremamente
vantajosas de investimentos com um retorno robusto,
custos baixíssimos, burocracia zero e um modelo
bastante amigável para iniciantes.
Grande parte disso se deve ao chamado robô advisor, um
método eficiente e barato de orientar o investidor iniciante
com pouca ou nenhuma experiência, fazendo com que possa
investir certo de acordo com o seu perfil e objetivos em termos
de liquidez, riscos e rentabilidade.
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10 TERMOS USADOS POR FINTECHS QUE VOCÊ PRECISA SABER
8. C2C
C2C é uma abreviação para consumer to consumer, ou seja,
“de consumidor para consumidor”. Isso ocorre quando duas
pessoas possuem necessidades complementares e conseguem
fazer negócios se beneficiando mutuamente sem precisar
recorrer a um fornecedor.
Certamente você já deve estar familiarizado com esse conceito:
é o que acontece, por exemplo, quando entramos em sites
especializados em expor produtos usados ou seminovos.
Esse mesmo conceito também vale para os produtos
financeiros. Imagine que alguém está pensando em
investir o seu dinheiro e obter uma rentabilidade
no médio prazo. Imagine que outra pessoa esteja
precisando de um empréstimo imediatamente para
investir em seu negócio e esteja disposto a pagar juros
por isso. Por que não juntar as necessidades de ambos
sem a necessidade de intervenção de um terceiro?
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9. PEER TO PEER LENDING
O Peer to Peer (P2P) é um conceito muito utilizado na linguagem da tecnologia
da informação e sugere a ideia de um vínculo entre usuários de um serviço sem
a necessidade de intermediação de um servidor.
É o que acontece, por exemplo, quando baixamos um arquivo do tipo “torrent”
ou quando fazemos operações envolvendo criptomoedas, como os Bitcoins.
Somos ao mesmo tempo clientes e servidores, pois armazenamos informações
para que possam ser transferidas a outros usuários e também nos conectamos
a outros usuários para acessar as informações que eles armazenam.
Trazendo para o contexto das finanças, o P2P Lending é uma plataforma
online de empréstimos coletivos que permite com que usuários emprestem
dinheiro uns para os outros sem a necessidade de intermediação de uma
instituição financeira.
A grande vantagem aqui é derrubar os custos administrativos, uma vez que
as empresas que oferecem esse tipo de serviço operam exclusivamente pela
internet e não precisam embutir gastos com lojas físicas e mão de obra nas
tarifas. Assim, os juros cobrados de quem precisa do empréstimo são menores
do que aqueles encontrados nos grandes bancos. Para quem aplica o dinheiro,
o retorno também é interessante, mas com o risco de que não existem
garantias como a do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
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10 TERMOS USADOS POR FINTECHS QUE VOCÊ PRECISA SABER
10. MOBILE PAYMENTS
Os aplicativos de mobile payments
(pagamento móvel) já se estabeleceram no
Brasil e ganham força a cada dia. Estamos
falando em soluções tanto para empresas
como para pessoas físicas em termo de
realização e recebimento de pagamentos.
Uma pessoa física pode, por exemplo, utilizar
o aplicativo para transferir dinheiro para um
amigo que comprou as carnes e as bebidas
para um churrasco.
O pagamento digital tem crescido bastante
nas empresas em virtude das grandes
vantagens em termos financeiros e de
comodidade que o app proporciona aos
usuários do serviço.
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Podemos afirmar que a importância das fintechs vai
muito além de proporcionar bons serviços e comodidade
para os usuários de serviços financeiros. Estamos
falando de uma verdadeira revolução no modo como
investimos, poupamos, pagamos contas, contratamos
crédito, seguros, e utilizamos muitos outros serviços
que, até então, eram oferecidos apenas pelos bancos.
CONCLUSÃO
As instituições financeiras já estão se preparando para uma
verdadeira invasão das fintechs no mercado brasileiro.
Certamente essa concorrência saudável pode colocar
em cheque velhas práticas, como tarifas abusivas, mau
atendimento e excesso de burocracia, beneficiando o
consumidor com serviços melhores e um preço mais amigável.
O novo modelo ainda esbarra em alguns entraves que
dificultam a sua escalabilidade, como restrições regulatórias.
Também envolve uma mudança nos costumes do consumidor
brasileiro, o que, evidentemente, leva tempo.
No entanto, marcha do progresso pode ser lenta, mas é firme!
O modelo das fintechs já vem sendo adotado com sucesso
em países como Estados Unidos e China e no Brasil caminha a
passos rápidos.
21. A Magnetis é uma consultoria de investimentos que usa
algoritmos para entender o perfil de cada cliente, encontrar
os melhores investimentos para cada um e acompanhar sua
performance no dia a dia.
Com essa solução, conhecida como robô advisor, o investidor
tem acesso a todas suas aplicações em uma única tela e
investe com transparência e simplicidade.
A Magnetis é pioneira entre as fintechs da área de
investimentos. Lançou o modelo de consultoria automatizada,
por meio de um robô Advisor próprio, em março de 2015. Sua
plataforma é integrada com a Easynvest, corretora na qual o
cliente abre uma conta para começar a investir.
Mais de 40 mil pessoas já utilizaram a solução da Magnetis
para encontrar planos de investimento de alta qualidade,
segurança e diversificação.
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