This document discusses contrast exams and contrast agents. It covers myths and truths about contrasts, types of contrasts and solutions, administration methods, reactions, and contraindications. The key points are that most adverse reactions to contrasts are minor skin reactions, careful history taking and emergency preparedness are important to avoid serious reactions, and the risks of contrasts must be weighed against their diagnostic benefits for each patient.
3. OBJETIVOS GERAIS
Mitos e veracidades sobre os contrastes;
Tipos de contrastes;
Tipos de soluções;
Tipos de administração;
Contrastes iônicos e não iônicos. Qual utilizar?
Tipos de reações;
Contraindicações.
4. o Conceitos errôneos a cerca da utilização e administração
do contraste tem sido difundado largamente na
sociedade, entretanto muito do que se diz a respeito da
administração de contraste é mito.
o Os dados apontam que se 10 milhões de pessoas
realizassem exames com contraste iodado iônico, 10
pessoas morreriam.
o Reações ao meio de contraste não são alérgicas. As
moléculas do contraste são muito pequenas, cerca de
(850KD) para agirem como antígenos. Apesar das reações
se assemelharem nunca foi comprovado que o nosso
organismo produz anticorpos contra contraste.
MITOS E VERACIDADES
5. o A maioria dos casos apresentam reações adversas
classificadas apenas como reações químicas que são
cutâneas e não levam ao paciente risco de morte.
o O que leva na maioria dos casos um paciente ao óbito
após a administração do meio de contraste são:
1. Não realizar a anamnese com precisão;
2. Falta de treinamento de emergência;
3. Falta de investigação de validade das drogas e acessórios;
4. Pessoas não preparadas para decisão ou até mesmo
administração do mesmo.
5. Não mantem acesso veneso após a administração do
contraste.
MITOS E VERACIDADES
6. o Pacientes com asma apresentam um bom indicador de
risco aumentado devido a grande incidência de
broncoespasmo;
o Alergia a frutos do mar não possui relação alguma com
reações aos meios de contraste (Iodo);
o Uma avaliação de disfunção renal deve ser feita antes do
exame ser realizado: (exames de creatinina e ureia);
MITOS E VERACIDADES
7. o Não há indícios de que contraste sejam teratogênicos,
entretanto o contraste administrado é encontrado no leite
materno. Estudos e experiências são muito limitados para
concluir que sejam totalmente seguros, portanto evitar o
contraste no primeiro trimestre de gravidez é o ideal;
o Sempre deve ser analisado o CUSTO X BENEFÍCIO.
Quando se há a real necessidade de administrar o contrate
e seu benefício seja maior que o risco.
o Vale lembrar que o risco a exposição a radiações é sempre
potencialmente maior que a administração do mesmo.
MITOS E VERACIDADES
8. o A meia vida biológica dos contrastes é de apenas 60
minutos.
o Aconselha-se as lactantes:
1. Utilizarem a bomba para remover o leite 24h antes do
procedimento;
2. Utilizar a bomba para remover o leite 24h depois da
administração do contraste.
o Estudos apontam que após 12h da administração do
contraste o contraste é essencialmente indetectável,
levando em consideração uma função renal normal da
lactante.
MITOS E VERACIDADES
9. o Os contrastes devido ao seu alto número atômico
possuem a propriedade de atenuar mais a radiação,
formando desta forma uma sombra sobre o écrân que por
sua vez intensificará a imagem sobre a película
sensibilizando-a e formando uma segunda sombra sobre
a película (filme) radiográfico que após ´passar pelo
processo de revelação apresentará uma imagem opaca
(braca, subexposta).
FUNÇÃO DOS CONTRASTES
10. o Apresentanto tal propriedade o contraste possui uma
função quase “mágica” de diferenciar os tecidos
adjacentes de uma estrutura como mostra do exemplo
abaixo:
FUNÇÃO DOS CONTRASTES
SEM CONTRASTE COM CONTRASTE
11. o Os principais contrastes utilizados em radiodiagnóstico
convencional (Raios X), são:
Iodo;
Bário.
TIPOS DE CONTRASTES
13. o O Sulfato de Bário é o único contraste da substância que
pode ser administrado pelo ser humano, qualquer outro
tipo de Bário é altamente tóxico ao organismo humano.
BÁRIO
14. o Os contrastes iodados podem ser classifcados como:
1. Iônico: Em suma são os contrastes contendo iodetos só
que com maior propabilidade de reações.
2. Não iônico: A probabilidade de ocorrer um efeito
colateral é menor.
CONTRASTE IODADO
15. o OS RADICAIS ORGÂNICOS CONFEREM CARÁTER
HIDROFÍLICO À MOLÉCULA.
COMPOSIÇÃO DO IODO
DÍMERO HEXAIODADO
6 átomos de IODO
I I I
I
I I
I
COOH
R2R1
R3
3 átomos de IODO
I I
I
COOH
R1 R2
MONÔMERO TRIODADO
16. CONSIDERAÇÕES SOBRE IODO
o BASE DE DILUIÇÃO DO IODO: (meio pelo qual o
IODO é diluído).
I- Sal de meglumina; (mais viscoso, menos fluidez)
II- Sal de Sódio. (menos viscoso, mais fluidez)
o DENSIDADE:
I- Número de átomos de iodo por mililitros de solução.
o HIDROFILIA:
I- É a propriedade que a molécula da solução possui em
dissolver em molécula de água. (AFINIDADE A ÁGUA).
17. AVALIAÇÃOI DE CONTRASTES IODADOS
Concentração
Toxidade Viscosidade Osmolalidade
Característica
do Iodo
18. 1.1: Toxidade é a capacidade
de uma substância
envenenar.
TOXIDADE
19. 1.2: A concentração deve ser compatível com a área ou
estrutura do corpo a ser estudada.
Assim sendo, dependendo de sua comcentração a imagem
será mais ou menos nítida.
Não devemos esquecer que o Iodo está ligado a um núcleo
de anel benzênico, assim quanto maior o sal, maior a
concentração de Iodo na solução, mais viscoso será, maior
será a opacidade e maior a intolerância.
CONCENTRAÇÃO
20. 1.3: Quanto mais viscoso um líquido mais oleoso ele é.
É a resistência do líquido ao escoamento.
Na prática siginifica qual será a força necessária para injetar
a substância em um cateter. Isto depende diretamente da:
I- CONCENTRAÇÃO DE IODO NA SOLUÇÃO
(diretamente proporcional);
II- TEMPERATURA DA SOLUÇÃO: Quanto maior a
temperatura menor a viscosidade. Recomenda-se que a
temperatura da substância seja amntida de 30º a 37ºC.
VISCOSIDADE
21. 1.4: Cerca de 70% do nosso peso corporal está associado a água, a
qual é dividida em três compartimentos:
1º INTRACELULAR;
2º INTRAVASCULAR;
3º EXTRACELULAR E EXTRAVASCULAR.
O meio pelo qualo organismo distribui a água é por OSMOSE
(distribuição de líquido através de membranas).
Osmolalidade é a concentração de particulas osmóticamente
ativas em uma solução.
Sempre que duas soluções de concentrações diferentes estiverem
separdos pos uma membrana semi-permeável, a água tende a
passar para o sentido mais concentrado para equilibrar o sistema.
OSMOLALIDADE
Ver animação de Mistura PHeT animações em Física
22. OSMOLALIDADE
1.4: Em geral os meios de contrastes possuem uma
tonicidade maior que a do sangue (são hipertônicos),
entretanto, o grau de tonicidade é mantido dentro dos
limites de segurança.
A tonicidade é dada por valores em unidades de milomoles
por Kg de água. Sendo assim os contrastes iodados podem
ser:
I- Hipertônicos= maior que 300 milomoles; (alta
osmolalidade)
II- Isotônicos= a 300 milomoles; (igualdade de osmolalidade)
III- Hipotônicos= menor que 300 milomoles.(Baixa
osmolalidade
23. o O conceito de alta ou baixa osmolalidade é a compração entre as
soluções.
o Quanto maior for a osmolalidade maior a probabilidade de reação
adverça no organismo.
MITOS E VERACIDADES
Solução
Hipotônica
Solução
Hipertônica
Soluções Isotônicas
Molécula de açúcar
(soluto)
Membrana
Osmose
24. o CONTRASTES NATURAIS;
1- Positivo> Tecidos densos.
2- Negativo> Ar, gases, sangue, etc.
o CONTRASTES ARTIFICIAIS:
1- Sulfato de Bário;
2- Iodo.
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRASTES
25. o ORAL:
• Ingerido pela boca ou cavidade oral.
o PARENTERAL:
• Quando é administrado E.V ou por veias, artérias, em
suam por vasos.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
26. o ENDOCAVITÁRIO:
• Orifícios naturais que se comunicam com o meio externo,
como: eretra, reto, útero, etc.)
o INTRACAVITÁRIO:
• Via parede da cavidade em questão.
• (Fístula), uma ferida aberta devido inflamação
ou infecção.
MITOS E VERACIDADES
27. o HIDROSOLÚVEL:
• Excressão biliar;
• Excreção renal.
o LIPOSSOLÚVEL:
• Histerosalpingografia.
COM RELAÇÃO A SOLUÇÃO
28. o INSOLÚVEL:
• Sulfato de Bário:
• O Sulfato de Bário não se dilui em água ele forma uma
suspensão coloidal, isto é a fragmentação de algo sólido
sobre a superfície de uma solução.
• Como ocorre com qualquer substância sólida dispersa
sobre uma solução, devido a gravidade, fragmentos
tendem a ir para baixo.
COM RELAÇÃO A SOLUÇÃO
29. o BÁRIO RALO:
o BÁRIO ESPESSO:
BÁRIO DENSO E BÁRIO RALO
1 1
ou
1
1 2
3
4
30. o REAÇÕES LEVES:
• Náuseas;
• Urticária;
• Extravasamento: queimação ou dormência;
• Gosto de metal na boca;
• Tosse;
• Sudorese;
• Calor no local da injeção;
• Cefaléia discreta;
• Etc.
TIPOS DE REAÇÕES
31. o REAÇÕES MODERADAS:
• Tosse excessiva;
• Vômito excessivo;
• Cefaléia intensa;
• Taquicardia;
• Edema facial;
• Urticária com ou sem prurido;
• Placas histamínicas;
OBS: Em suma o que difere a reação leve da moderada é que
a moderada traz disconforto ao paciente
TIPOS DE REAÇÕES
32. o GRAVE OU AGUDA:
• Hipotensão arterial;
• Parada cardíaca ou respiratória;
• Inconciência;
• Cianose;
• Broncoespasmo ou edema pulmonar;
• Choque profundo;
• Dispnéia;
• Convulsões;
• Contratura tônico-cervical;
• Choque pirogênico;
OBS: Reações graves colocam a integridade física do paciente em
risco
TIPOS DE REAÇÕES
33. • Histórico de reações prévios;
• Reações agudas de náuseas e vômitos;
• Crianças abaixo de 1 ano de idade;
• Paciente com arritimia cardíaca;
• Paciente com insuficiência renal;
• Principalmente nos pacientes diabéticos.
PACIENTE DE ALTO RISCO
34. • Hipersensibilidade ao Iodo;
• Anuria;
• Mieloma Múltiplo;
• Diabetes;
• Nefropatia.
• Anemia Falciforme;
• Feocromocitoma. (tumor das glândulas supra-reinais que
provocam hipertensão)
CONTRAINDICAÇÕES PARA IODO
35. • Fecaloma;
• Pós-operatório abdominal;
• Perfuração Visceral;
OBS:
Quase não há casos de
relatos com reações a administração do Sulfato
de Bário.
CONTRAINDICAÇÃO AO BÁRIO
36. o Retire a tampa protetora do frasco;
o Faça a assepsia na borracha do frasco;
o Puxe o embolo até ficar com ar;
o Injete a seringa no frasco;
o Vire o frasco para baixo e aspire o contraste;
o Troque a agulha e retire o ar da seringa;
PREPARO DO CONTRASTE
37. OBRIGATÓRIO NA SALA DE EXAME
Algodão
Contraste
Iodado
Esparadrapo
Sonda
Gaze
Contraste
Iodado
Jelco Seringa
Garrote Contraste
Baritado
Bandeja de
Materiais
Êmbolo da
Bomba Injetora
45. o LEAL, Robson, Posicionamento em Exames Contrastados.
Editora: corpus, 1º Edição;
o BIASOLI, Antônio, Jr. - Técnicas Radiográficas. Editora:
Rubio.
o BONTRAGER, K.L- Tratado de posicionamento
radiográfico e Anatomia Associada. 7º Edição.
BIBLIOGRAFIA
46. “Quando sonhar mire na
lua, pois errando estará
entre as estrelas” (Desconhecido)
EPÍGRAFE: