PALESTRA MAGNA – Panorama da Educação Profissional no Brasil; Marco histórico: o surgimento das novas tecnologias, o trabalho das instituições públicas e privadas, e os desdobramentos para a atualidade
PALESTRANTE: Profº Francisco Aparecido Cordão
1. I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
DO ESTADO DO AMAPÁ: DESAFIOS E
OPORTUNIDADES
A Educação Profissional no Brasil:
desafios e perspectivas
Francisco Aparecido Cordão
facordao@uol.com.br
2. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 . . .
EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO SUPERIOR
- Cursos Seqüenciais
EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO - Graduação
MÉDIO - Pós-Graduação
creche pré-escola - Extensão
Técnico de nível m édio
Tecnológico Graduação e Pós
ENSINO FUNDAMENTAL
anos, séries, ciclos etc.
Cursos e exam es: Ensino Fundam ental
Cursos e exam es: Ensino Médio
Qualificação Profissional, e a form ação inicial e continuada
Nívelde
Escolaridade
Idade
Educaçãode
Jovens
eAdultos
Educação
Profissional*
Estrutura da Educação Nacional
Observações:
* Emenda Constitucional nº 59/2009 prevê Educação obrigatória dos 04 aos 17 anos, inclusive EJA.
• Lei nº 11.741/2008 altera dispositivos da LDB sobre Educação Profissional e Tecnológica.
• Lei nº 11.788/2008 regulamenta a oferta do estágio supervisionado como Ato Educativo.
• Leis nº 12.513/2011 e nº 12.816/2013 instituem o PRONATEC e alteram vinculação de SNA.
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3. EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
Finalidade de Educação Nacional: (CF – 205 e LDB -2º) “pleno desenvolvimento da pessoa, preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A educação/qualificação para o trabalho ganha relevância quando analisamos o papel da inovação
na produção de riquezas nos países desenvolvidos.
As nações mais ricas do mundo reafirmam suas posições no cenário internacional fazendo uso do
paradigma tecnológico.
A inovação é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento econômico e social de uma nação.
A inovação contribui com mais da metade do produto interno bruto dos países desenvolvidos
As inovações tecnológicas promovidas pelos países desenvolvidos tendem a acentuar a
desigualdade e a dependência tecnológica.
Sem produção de conhecimento, torna-se difícil estimular a inovação nas empresas e torná-las
mais competitivas.
4. UM AMBIENTE DE INOVAÇÃO
Os principais ingredientes para a criação de um ambiente de inovação são a definição de uma
agenda nacional de pesquisa e o estabelecimento de uma forte política da formação de pessoal.
Para criar um ambiente de inovação, o país necessita investir em educação como direito de todos,
promovida com a sociedade.
É necessário, tanto formar professores, mestres e doutores de alta qualidade para liderar as
pesquisas de ponta, como ampliar o número de laboratórios de pesquisas nas mais diversas áreas.
formar profissionais altamente qualificados, capazes de traduzir as descobertas científicas em novos
produtos e processos.
formar grande contingente de técnicos para o funcionamento adequado das empresas industriais e
prestadoras de serviços, tornando-as mais competitivas, com crescente ganho de produtividade.
5. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
A preocupação com a formação profissional de nível médio e seus itinerários
formativos é um assunto de natureza global.
Todos os países estão investindo na melhoria desse setor, embora os modelos
adotados sejam distintos.
Todos enfrentam desafios referentes ao currículo, à gestão, ao aumento das
exigências das empresas e à relação com a educação básica.
O Brasil está fazendo a sua parte, mas ainda falta muito, por conta de mais de
quinhentos anos de descaso em relação à Educação Popular.
A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à pratica social do
educando.
6. O ESTADO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL
A Educação Profissional brasileira vem recebendo incentivos ao longo dos últimos vinte anos, após
a Constituição Federal de 1988 e já no segundo Plano Nacional de Educação.
Dois caminhos distintos são trilhados há mais de 70 anos: escolas técnicas (públicas – federais e
estaduais, e privadas) e Serviços Nacionais de Aprendizagem.
As escolas técnicas apresentam bom padrão de qualidade do ensino oferecido.
Os estudantes dos Serviços Nacionais de Aprendizagem têm recebido prêmios nas competições
internacionais sobre qualidade na Educação Profissional.
No Brasil, apenas 8,4% dos estudantes do Ensino Médio optam pela Educação Profissional Técnica –
na França são 37% e na Alemanha são 51,5%.
As proporções entre educação básica e educação profissional podem variar – a Alemanha e a
França combinam o aprendizado na Escola com o aprendizado nas Empresas e na Comunidade:
Ensino Dual e Pedagogia da Alternância.
7. O ESTADO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL
Incorporação das dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia e suas relações na
formação humana, nas práticas educativas e no desenvolvimento curricular.
No Brasil, o número de formados nos cursos técnicos ainda é pequeno e o prestígio dos
profissionais de nível médio ainda é baixo – questão de ordem cultural.
O desempenho depende fortemente da educação básica e só a metade das pessoas de 15 a 17
anos estão no ensino médio.
Dentre aqueles que terminam o Ensino Médio, apenas 9% aprenderam o esperado em Matemática
e os índices em relação à Língua Pátria e Ciências são similares.
Os cenários para a Educação Profissional e Tecnológica no Brasil estão delimitados pelas condições
de contorno relacionadas com a evolução demográfica e a pressão pelo desenvolvimento de novas
competências profissionais.
Em quaisquer das hipóteses, teremos sempre novos desafios relativos à expansão da oferta e
adequação dos currículos escolares desenvolvidos.
8. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NA LDB,
COM A REDAÇÃO DA LEI Nº 11.741/2008
Qualificação Profissional, incluindo a Formação Inicial e Continuada de
Trabalhadores: da Capacitação à Educação Continuada.
Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
- Articulada com o Ensino Médio;
(Integrada ou Concomitante)
- Subsequente ao Ensino Médio.
Educação Profissional Tecnológica:
de Graduação e de Pós-Graduação
9. Forma Oferta Horas*
ARTICULADA
INTEGRADA
Integrada com o Ensino Médio regularmente oferecido, na idade
própria, no mesmo estabelecimento de ensino.
Mínimo de 3.000, 3.100 ou 3.200 horas, para a
escola e para o estudante, conforme a habilitação
profissional ofertada.
Integrada com o Ensino Médio na modalidade de EJA – Educação
de Jovens e Adultos, no mesmo estabelecimento de ensino.
Mínimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas,
conforme a habilitação profissional ofertada,
acrescida de mais 1.200 horas destinadas à parte
da formação geral, totalizando mínimo de 2.400
horas para a escola e para o estudante, podendo
incluir carga horária de estágio de algumas
habilitações.
Integrada com o Ensino Médio no âmbito do PROEJA (Decreto nº
5.840/2006).
Mínimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas,
conforme a habilitação profissional ofertada,
acrescidas de mais 1.200 horas para a formação
geral, devendo sempre totalizar 2.400 horas, para
a escola e para o estudante.
ENSINO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO – FORMAS ALTERNATIVAS POSSÍVEIS DE OFERTA
10. ARTICULADA
CONCOMITANTE
Concomitante com EM regular, na idade própria, em
instituições de ensino distintas com projeto
pedagógico unificado, mediante convênio ou acordo
de intercomplementaridade.
Mínimos de 3.000, ou 3.100 ou 3.200 horas, para as
escolas e para o estudante, conforme habilitação
profissional ofertada.
Concomitante com EM regular na mesma instituição
de ensino ou em instituições de ensino distintas,
aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis.
Mínimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas, conforme
habilitação profissional ofertada, na instituição de
Educação Profissional e Tecnológica, acrescida de mais
2.400 horas na unidade escolar de Ensino Médio,
totalizando os mínimos de 3.200, ou 3.400 ou 3.600
horas para o estudante.
Concomitante com EM/EJA na mesma instituição de
ensino ou em instituições de ensino distintas
aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis
Mínimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas, conforme
habilitação profissional ofertada, na instituição de
Educação Profissional e Tecnológica, acrescidas de
mais 1.200 horas na unidade escolar de EM / EJA,
totalizando 2.000, 2.200 ou 2.400 horas para o
estudante.
Forma Oferta Horas*
ENSINO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO – FORMAS ALTERNATIVAS POSSÍVEIS DE OFERTA
11. SUBSEQUENTE
Educação Profissional Técnica de Nível Médio ofertada após
a conclusão do Ensino Médio regular ou na modalidade EJA
Mínimos de 800, ou 1.000 ou 1.200 horas para o estudante,
conforme habilitação profissional ofertada na Instituição de
Educação Profissional e Tecnológica.
- O curso pode incluir atividades não presenciais, até 20% da carga horária diária ou de cada tempo de organização curricular,
desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o necessário atendimento por parte de docentes e tutores.
- As cargas horárias destinadas a estágio profissional supervisionado, obrigatório ou não, em função da natureza dos cursos,
ou a trabalho de conclusão de curso ou similar, ou, ainda, a avaliações finais, devem, como regra geral, ser adicionadas à
carga horária total dos respectivos cursos.
Forma Oferta Horas*
ENSINO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO – FORMAS ALTERNATIVAS POSSÍVEIS DE OFERTA
12. CONHECIMENTOS, SABERES E
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Compromisso Ético das Instituições Educacionais: desenvolver capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação
seus Saberes: Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores e Emoções.
Saberes e Competências Profissionais devem ser definidos a partir da clara identificação de perfis profissionais de
conclusão de cada Curso Técnico e seus respectivos Itinerários Formativos:
Básicos: garantidas essencialmente pela Educação Básica, em especial no Ensino Médio;
Gerais: comuns ao conjunto de profissionais que atuam no âmbito do mesmo Eixo Tecnológico;
Específicos: próprios de cada habilitação profissional técnica de nível médio ou da graduação tecnológica e
seus respectivos Itinerários Formativos.
Competências e Saberes Técnicos exigem o conhecimento tecnológico e o cultivo dos valores da cultura do
trabalho. O Saber do Trabalho informa o Saber Científico-Tecnológico e vice-versa.
Esse compromisso ético em relação ao desenvolvimento de Competências Profissionais exige a concepção do
trabalho como princípio educativo e base para a organização e desenvolvimento curricular em seus objetivos,
conteúdos e métodos de ensino e aprendizagem.
Há necessidade de se adotar a pesquisa como princípio pedagógico essencial, presente em toda a formação
daqueles que viverão do próprio trabalho em um mundo permanentemente mudança.
13. EIXO TECNOLÓGICO E ITINERÁRIO FORMATIVO
Linha central de estruturação de um curso, definida por uma matriz tecnológica, que dá a direção
para o seu projeto pedagógico e que perpassa transversalmente a organização curricular do
curso, dando-lhe identidade e sustentáculo.
O Eixo Tecnológico curricular orienta a definição dos componentes essenciais e complementares
do currículo, expressa a trajetória do seu itinerário formativo, direciona a ação educativa e
estabelece as respectivas exigências pedagógicas.
Os cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio podem ser organizados
por eixos tecnológicos, possibilitando itinerários formativos flexíveis, diversificados e atualizados,
segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições educacionais, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino para a modalidade de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio.
Entende-se por itinerário formativo o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta
da Educação Profissional pela instituição de Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito de
um determinado eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de
estudos e de experiências profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais
devidamente legalizadas.
14. PONTO DE ATENÇÃO
58 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade não possuem o ensino
fundamental completo (PNAD 2013).
81 milhões de pessoas não possuem o médio completo.
Destas, apenas 3,6 milhões frequentavam a escola no momento da pesquisa da
PNAD (2013).
Meta 10 do PNE - Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de
jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à
educação profissional.
Meta 11 do PNE - Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de
nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta
por cento) da expansão no segmento público.
15. A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A ATUAL LDB
A Educação Profissional situa-se na confluência de dois direitos fundamentais do cidadão: o Direito à Educação e
o Direito ao Trabalho (profissionalização – Direito Constitucional e Legal).
A Educação Profissional e Tecnológica, no cumprimento dos objetivos educacionais, integra-se aos diferentes
níveis e modalidades de Educação e às dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.
O Compromisso central da Educação Profissional é com o desenvolvimento da capacidade de aprender e, ao
aprender, aprender a aprender, para continuar aprendendo, com crescentes graus de autonomia intelectual.
Busca-se o permanente desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de adaptar-se com flexibilidade
às novas condições das ocupações e às exigências posteriores de aperfeiçoamento e de especialização, como
condição essencial para permanecer incluído.
As atividades de ensino devem ser avaliadas pelos resultados de aprendizagem e constituição de competências
vinculadas ao mundo do trabalho (perfil profissional) e prática social (ética e cidadania).
A duração dos cursos vincula-se ao Perfil Profissional de conclusão e ao compromisso ético da escola para com o
desenvolvimento de competências profissionais e de aptidões para a vida produtiva e social, num mundo em
constante mudança, exigindo permanente atualização.
16. CRITÉRIOS PARA PLANEJAMENTO, ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CURSOS E
CURRÍCULOS – RESOLUÇÃO CNE/CEB 06/2012
O atendimento às demandas socioambientais dos cidadãos e do mundo do trabalho, em termos
de compromisso ético para com os estudantes e a sociedade.
A conciliação das demandas identificadas com a vocação e a capacidade da instituição de ensino
e as suas reais condições de viabilização de sua proposta pedagógica.
A identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, que objetive garantir efetivamente
o pleno desenvolvimento de conhecimentos, saberes e competências profissionais e pessoais
requeridas pela natureza do trabalho, segundo o respectivo eixo tecnológico, em condições de
responder aos novos desafios.
Possibilidade de organização curricular segundo Itinerários Formativos, de acordo com os
respectivos eixos tecnológicos, em função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica,
consoantes com políticas públicas indutoras e os arranjos socioprodutivos e culturais locais.
17. PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS EM
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da
Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;
Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício
da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;
Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da
Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
18. DESENVOLVIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS COGNITIVAS, CULTURAIS E
SOCIOEMOCIONAIS A PARTIR DA ESCOLA
Capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação:
* Conhecimentos
* Habilidades
* Atitudes
* Valores
* Emoções
Compromisso ético e objetivo final: Desempenho eficiente e eficaz das atividades requeridas pela prática social e pelo mundo
do trabalho, em condições de responder aos novos desafios socioculturais da vida diária do cidadão trabalhador de maneira
original e criativa.
Esse compromisso exige a concepção do trabalho como princípio educativo e base para a organização e desenvolvimento
curricular em seus objetivos, conteúdos e métodos de ensino-aprendizagem, bem como a adoção da pesquisa como princípio
pedagógico num mundo permanentemente mutável.
Competência implica poder decidir, sabendo julgar, analisar, avaliar, observar, interpretar, correr risco, corrigir fazeres,
antecipar escolhas, resolver e responder a desafios, inovar e conviver com o incerto e o inusitado.
19. A UNESCO DESTACA OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO NA
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO – I
APRENDER A CONHECER
Resolução de Problemas: ser capaz de mobilizar-se diante de um problema, mobilizando e
articulando conhecimentos e estratégias diversas para resolvê-lo;
Pensamento Crítico: saber analisar e sintetizar ideias, fatos e situações, assumindo
posicionamentos devidamente fundamentados;
Curiosidade Investigativa: ter interesse e persistência para explorar, experimentar, aprender e
reaprender sobre si, o outro e o mundo.
APRENDER A FAZER
Gestão da Informação: ser capaz de acessar, selecionar, processar e compartilhar informações,
em contextos e mídias diversas;
Gestão de Processos: saber planejar, executar e avaliar os processos de aprendizagem, trabalho
e convivência;
Criatividade: ser capaz de fazer novas conexões a partir de conhecimentos prévios e outros
saberes já estruturados, trazendo contribuições de valor para si mesmo e para o mundo.
20. A UNESCO DESTACA OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO NA
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO – II
APRENDER A CONVIVER
Colaboração: atuar em sinergia e responsabilidade compartilhada, respeitando
diferenças e decisões comuns;
Comunicação: compreender e fazer-se compreender em situações diversas,
respeitando os valores e atitudes envolvidos nas interações;
Liderança: ser capaz de mobilizar e orientar as pessoas em direção a objetivos
e metas compartilhados, liderando-as e sendo liderado por elas.
APRENDER A SER
Autonomia de ação: saber fazer escolhas e tomar decisões acerca de questões
pessoais e coletivas, fundamentadas no autoconhecimento e em seu projeto
de vida, de forma responsável e solidária.
21. Saberes: competência para articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e
emoções, necessários para responder de maneira original e criativa a desafios planejados ou inusitados, requeridos
pela prática social do cidadão e pelo profissional no mundo do trabalho;
Saberes cognitivos: capacidade mental para desenvolver conhecimentos e generalizar a aprendizagem a partir do
conhecimento adquirido, incluindo a capacidade de interpretar, refletir, raciocinar, pensar abstratamente, assimilar
ideias complexas e desenvolver habilidades para resolver problemas;
Saberes socioemocionais: incorporação de padrões duradouros de valores, atitudes e emoções que refletem a
tendência para responder aos desafios em determinados contextos da vida do cidadão trabalhador, com
flexibilidade para adaptação a novas condições de trabalho e exigências de aprendizagem contínua, monitorando,
autogerenciando e corrigindo desempenhos pessoais e de sua equipe de trabalho.
COMPROMISSOS ÉTICOS EM RELAÇÃO AO
DESENVOLVIMENTO DE SABERES
22. COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E SOCIOEMOCIONAIS
COMPLEXAS EXIGIDAS DOS ESTUDANTES – I
Saber analisar, avaliar e interpretar, para corrigir fazeres e desempenhos e para inovar
e empreender
Criar soluções inovadoras eficientes (processos) e eficazes (resultados)
Responder com rapidez aos desafios diários do cidadão profissional
Agir com responsabilidade e liderança, sabendo decidir com segurança
Criar ambientes de sociabilidade e desenvolvimento de trabalhos em equipe
Desenvolver comunicação clara e precisa com subordinados e superiores
Saber negociar conflitos e administrar a diversidade, sabendo avaliar e julgar distintas
situações
Manter integridade no alcance de objetivos pessoais e profissionais
Assumir honestidade e ética como bases para ações e decisões
23. COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E SOCIOEMOCIONAIS
COMPLEXAS EXIGIDAS DOS ESTUDANTES - II
Interpretar e usar diferentes formas de linguagem em suas comunicações
Desenvolver capacidade de trabalhar em grupo e gerenciar processos para atingir metas
Saber trabalhar com prioridades e resistir a pressões
Selecionar, avaliar e implantar estratégias de ação
Criar condições favoráveis para antecipar escolhas e responder a novos desafios
Saber lidar com as diferenças pessoais e organizacionais
Enfrentar os desafios das mudanças permanentes e do não planejado
Desenvolver o raciocínio lógico-formal aliado à intuição criadora
Desenvolver a capacidade de aprender a aprender continuamente
Aprender a correr riscos e conviver com o incerto e o inusitado
Flexibilidade para aprender e desaprender, construir, desconstruir e reconstruir
24. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NO
AMBIENTE ESCOLAR E NO MUNDO DO TRABALHO – I
Autonomia: saber fazer escolhas e tomar decisões acerca de questões pessoais e coletivas,
fundamentadas no autoconhecimento e em projeto de vida responsável e solidário;
Colaboração: saber atuar em sinergia e responsabilidade compartilhada, respeitando
diferenças e promovendo decisões comuns, geradas em ambiente democrático;
Comunicação: compreender e fazer-se compreender em situações diversas, respeitando os
valores e as atitudes pessoais e coletivas envolvidas nas interações;
Liderança: ser capaz de mobilizar e orientar as pessoas em direção a objetivos e metas
compartilhados, liderando-as e sendo liderado por elas;
Gestão da Informação: ser capaz de acessar, selecionar, processar e compartilhar
informações, em contextos e mídias diversas, dando-lhes adequado tratamento;
25. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NO
AMBIENTE ESCOLAR E NO MUNDO DO TRABALHO – II
Gestão de Processos: saber planejar, executar e avaliar os processos de aprendizagem,
trabalho e convivência em equipes e circunstâncias diversas;
Criatividade: ser capaz de fazer novas conexões a partir de conhecimentos prévios e outros
já estruturados, trazendo contribuições de valor para si mesmo e para o mundo;
Resolução de Problemas: ser capaz de mobilizar-se diante de um problema, lançando mão
de conhecimentos e estratégias diversos para resolvê-lo;
Pensamento Crítico: saber analisar e sintetizar ideias e conceitos, fatos e situações,
assumindo posicionamentos devidamente fundamentados;
Curiosidade Investigativa: ter interesse e persistência para explorar, experimentar, aprender,
desaprender e reaprender sobre si, o outro e o mundo.
26. A Educação requerida pela contemporaneidade
muda o foco do trabalho escolar, subordinando a
atividade de ensino aos resultados de aprendizagem
De Transmissão do
Conhecimento
PARA CONSTRUÇÃO DE
COMPETÊNCIAS
CONSTITUIR COMPETÊNCIAS A PARTIR DA ESCOLA SIGNIFICA CONSTRUIR
ESQUEMAS MENTAIS PARA MOBILIZAÇÃO, ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE
CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES, VALORES E EMOÇÕES
NECESSÁRIOS À AÇÃO EM SITUAÇÕES SOCIAIS E DE TRABALHO, PARA FAZER
FRENTE TANTO A PROBLEMAS ROTINEIROS QUANTO INUSITADOS
FOCO NA
APRENDIZAGEM
PRESSUPÕE O ALUNO
COMO AGENTE DO
PROCESSO: FAZ,
PERGUNTA, PESQUISA,
DISCUTE, DESCOBRE,
CRIA, APRENDE
EXIGE PROJETO PEDAGÓGICO
ALINHADO COM O SETOR
PRODUTIVO E COM OS ANSEIOS
SOCIAIS
PRESSUPÕE O
PROFESSOR COMO
ORGANIZADOR DE
OPORTUNIDADES
DIVERSIFICADAS DE
APRENDIZAGEM,
GUIA, MEDIADOR E
ESTIMULADOR
A ESCOLA
ESTABELECE
RELAÇÕES MAIS
DINÂMICAS COM O
SETOR PRODUTIVO
Egressos preparados para se tornar um cidadão trabalhador competente
27. “O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer novas coisas, não simplesmente
de repetir o que outras gerações fizeram – pessoas criativas, inventivas e descobridores.
O segundo objetivo da educação é formar mentes que possam ser críticas, possam verificar e não
aceitar o que lhes é oferecido. O maior perigo, hoje, é o dos slogans, opiniões coletivas,
tendências de pensamento ready made.
Temos que estar aptos a resistir individualmente, a criticar, a distinguir entre o que está provado e o
que ainda não está.
Portanto, precisamos de discípulos ativos, que aprendam cedo a encontrar as coisas por si mesmos,
em parte por sua atividade espontânea e, em parte, pelo material que preparamos para eles; que
aprendam cedo a dizer o que é verificável e o que é simplesmente a primeira ideia que lhes veio.”
Piaget
CONCLUINDO ...
28. REDES E INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL
Redes Públicas
Rede Federal
Institutos Federais
Escolas vinculadas
CEFET e Pedro II
Redes Estaduais
26 Estados +
Distrito Federal
Serviços Nacionais de
Aprendizagem
SENAI
SENAT
SENAC
SENAR
Instituições
Privadas
Escolas Técnicas
Privadas
Instituições
Privadas de
Ensino Superior
EDUCAÇÃO PRESENCIAL E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA