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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
COLÉGIO LOGOS
PROF.ª: Mariana Marcelino
DISCIPLINA: Radiologia Odontológica
Aula 01 Física das Radiações, o que é Odontologia, Anatomia da
Boca.
Aula 02 Anatomia do Dente, Fundamentos da Ondontologicos.
Aula 03 Sistema Radiodiagnósticos Odontológicos.
Aula 04 Processamento de Filmes.
Aula 05 Exames Infra Bucais.
Aula 06 Aula prática para Radiologia Odontológica Infra Bucal.
Aula 07 Exames Extra Bucais.
Aula 08 Aula prática para Radiologia Odontológica Extra Bucal.
Aula 09 Doenças da Boca .
Aula 10 Trabalhos com Moldagem.
Aula 11 Trabalhos com Fotografia.
Aula 12 Trabalhos Radiografias Bite-wing.
Aula 13 Trabalhos Radiografias Panorâmicas.
Aula 14 Trabalhos Telerradiografias.
Aula 15 Trabalhos Tomografias faciais e Dentárias.
Aula 16 Radiografias de Crânio, SAF, SMV e ATM.
Aula 17 Aula de revisão.
Aula 18 e 20 Avaliações: Oral, escrita e prática.
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 1
Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Índice
Capítulo I ---------------------------------------------Física Radiológica e
Anatomia da Boca -4
Capítulo II--------------------------------------------Anatomia do Dente -7
Capítulo III-------------------------------------------Fundamentos da
Odontologia-10
Capítulo IV-------------------------------------------Equipamentos -14
Capítulo V--------------------------------------------Filmes e Processamentos
- 17
Capítulo VI-------------------------------------------Exames e Técnicas Infra
Orais - 20
Capítulo VII------------------------------------------Processo Clinico - 28
Capítulo VIII-----------------------------------------Adicionais a Radiologia
-30
Capítulo XI-------------------------------------------Exames e Técnicas
Extra Bucais-32
Capítulo X--------------------------------------------As doenças que
atingem a Boca -36
ANEXOS - -------------------------------------------Imagens e dicas - 38
 
INTRODUÇÃO
A Apresentação desta apostila vem com objetivo facilitar o
aprendizado em Radiologia Odontológica, sendo assim esta
amplia as expectativas dando apoio ao aluno no setor de
odontologia e em operação a radiodiagnósticos nela existente.
O trabalho de radiologia odontológica compreende-se também
no conteúdo e outras especialidades ligadas a odontologia,
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
inclusive alguns exames ligados a área médica ou ortopédica
facial, apresento aqui um resumo contido nesta como uma revisão
da literatura atualizada tendo como principal objetivando
contribuir para a execução da Técnica Radiográfica Intrabucal,
extra bucal visando contribuir para adequada imagem radiográfica
evitando ou minimizando os “erros radiográficos”, pois a repetição
da radiografia indica a exposição aos Raios X (Radiação Ionizante).
 
Capítulo I
Física das Radiações
PRINCIPIOS DE APLICAÇÕES DOS RAIOS-X
Conceito de matéria e estrutura anatômica:
Vamos retornar um pouco nossas aulinhas de Química e Física
do 2º Grau. Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e
possuindo massa pode exceder ou sofrer força;
Relacionando a História aos fatos quando com os trabalhos de
Bohr e Ruherford foram voltados para o átomo sendo
constituídos por um núcleo central com as partículas
subatômicas ao redor (prótons, elétrons e nêutrons),
começaram a serem estudadas as estruturas de energias
interligadas ao átomo.
Logo a radiação é a emissão e transmissão de energia através
do espaço e matéria, pois ultrapassa sólidos entre seus
átomos. Possuímos dois tipos de radiações: 1- corpusculares
ou partículas e 2- as eletromagnéticas, que no momento serão
as que iremos estudar.
A radiação X está próxima aos raios ultravioleta, sendo
chamados de Raios X moles os de maior comprimento de
onda: esta é utilizada em radiodiagnósticos de 0,1 a
1Aº(Angstrom), com menores comprimentos de onda temos
Raios Y (gama).
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Em novembro de 1895, o Professor WILHELM CONRAD RÖNTGEN,
mestre de Física e Reitor da Universidade de Würburg, observando
um estranho fenômeno, enquanto trabalhava com “Raios
Catódicos” descobriu os “Raios X”. Com os avanços tecnológicos
os “Raios X” foram aplicados na área da saúde, sendo que, as
recomendações de RAPPER(1925) colaborou com a melhoria para
a Odontologia objetivando detectar a lesão de cárie em região
interdental de difícil acesso pela inspeção visual direta devido a
sobreposição das faces proximais dos dentes contíguos.
Este artigo demonstrou, na revisão da literatura,a composição do
Filme Radiográfico Intrabucal, a aplicação da Técnica
Interproximal, destacando as necessidades de obedecerem as
normas estabelecidas pelos fabricantes e as recomendações de
Radioproteção (Biossegurança).
Fonte:Rev. Bras. Teleodonto. v.1, n.2, p.2-7. mar./abr. 2005
O que é Odontologia?
É a parte da Medicina que trata das afecções dentárias; Nessa área
o profissional Cirurgião “Dentista” trata de toda nossa Região
Bucal.
Anatomia Bucal compreende-se em:
Localização dos Dentes; Está relacionada a arcada dentária
superior e inferior, seus lados direito e esquerdo. Estrutura
Bucal: Compreende-se de toda estrutura anatômica interna a
boca.
Anatomia Base dos ossos Maxilares; é importante ter saber
identificar alguns ossos da face ou crânio para bem relacioná-
los nas radiografias.
Cavidade Oral
Consiste em duas porções:
O vestíbulo, que é o espaço semelhante a uma fenda entre os
lábios e as bochechas e os dentes e as gengivas;
Cavidade oral propriamente dita que é a entrada do tubo
digestivo e é também utilizada na respiração juntamente com a
faringe.
A Faringe é dividida em três áreas anatômicas, nasofaringe,
orofaringe e hipofaringe. As paredes da faringe são
constituídas de três músculos que estão envolvidos no ato da
deglutição. Estes músculos são os constritores da faringe
superior, médio e inferior. A faringe se estende desde a base
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
do crânio até a o nível da sexta vértebra cervical. Seu tamanho é
de cerca de 12cm.
A boca do homem é constituída pelos dentes e pela língua, que
misturam e transformam os alimentos em bolo alimentar, ao
envolvê-los em saliva. Os dentes não são todos iguais. Conforme a
sua função cada dente tem uma forma diferente.
A língua é o órgão que recebe os estímulos responsáveis pela
sensação do sabor dos alimentos. É na língua que se situam as
papilas gustativas. Em redor da boca humana existem as
glândulas salivares que produzem a saliva. A sua função é de
transformar o amido em produtos mais simples. Depois de
formado, o bolo alimentar passa para a faringe (deglutição).
O palato separa a cavidade oral da porção nasal da farínge e é
dividido em duas regiões: os dois terços anteriores (porção óssea)
denominado palato duro e o terço posterior móvel (porção
fibromuscular) denominado palato mole. O palato forma um arco
no teto da cavidade oral. Esse arqueamento é presente no sentido
antero-posterior e transverso.
Capítulo II
Anatomia do Dente
• Coroa: parte superior do dente, geralmente a única parte
visível. O formato da coroa determina a função do dente.
• Linha de junção dos dentes e da gengiva: sem a escovação e
uso adequado do fio dental, nesta área podem se formar a
placa e o tártaro, causando gengivite e outros males.
• Raiz: parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que
mantém o dente inserido no osso, constitui mais ou menos
dois terços do seu tamanho.
• Esmalte: a camada mais externa da superfície do dente. É o
tecido mais duro e mineralizado de todo o corpo humano, mas
pode ser danificado se os dentes não forem higienizados
adequadamente.
• Dentina: camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a
cárie conseguir atravessar o esmalte, ela passa a atacar a
dentina, onde há milhões de pequenos túbulos que vão
diretamente à polpa do dente.
• Polpa: tecido mole situado no centro do dente, onde se
encontram o nervo e os vasos sangüíneos. Quando a cárie
atingir essa área, as pessoas geralmente sentem dor.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Quais são os nomes dos dentes?
Cada dente tem uma função ou tarefa específica (Consulte a
ilustração do arco dental nesta seção e identifique cada tipo de
dente):
Incisivos: dentes frontais afiados em forma de cinzel (quatro
superiores, quatro inferiores) para cortar os alimentos.
Caninos: dentes com pontas agudas (cúspides) que rasgam os
alimentos.
Pré-molares: com duas pontas (cúspides) na superfície para
esmagar, moer e separar os alimentos.
Molares:esmagar e triturar os alimentos, estes dentes possuem
várias cúspides.
Idades em que normalmente aparecem os dentes
Dentição de Leite Idade
Incisivos centrais inferiores
Incisivos superiores
Incisivos laterais inferiores
Primeiros molares
Caninos
Segundos molares 6 a 9 meses
8 a 10 meses
15 a 21 meses
15 a 21 meses
16 a 20 meses
20 a 24 meses
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Dentição Permanente Idade
Primeiros molares
Incisivos centrais
Incisivos laterais
Primeiros pré-molares
Segundos pré-molares
Caninos
Segundos molares
Dentes do siso 6 anos
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
entre 11 e 12 anos
entre 12 e 13 anos
entre 15 e 25 anos
Dentição Infantil. Contada de 5º a 8º quadrante
Numeração
Os Dentes são Numerados Por quadrantes, e cada dente
possui uma numeração como abaixo.
Capítulo III
Fundamentos Em Odontologia
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As Especialidades Odontológicas Ligadas A Radiologia
Cirurgião Bucomaxilo Facial
O cirurgião neste caso é especializado para cirurgias de todos os
tipos, mais necessariamente relacionado a complicações de
molares, dentes inclusos ou impactados, perda óssea e perda de
altura na região alveolar.
Dente do siso, incluso ou impactado, cirurgia ou extração
dentária. Os terceiros molares, (conhecidos como dentes do siso
ou do juízo), que são em número de quatro, encontra-se atrás dos
últimos dentes, era, segundo os estudiosos, muito importante na
época em que o homem tinha uma vida selvagem. Hoje, estes
dentes e alguns outros, como os caninos e os laterais superiores,
estão com tendências de desaparecer, pois os alimentos que
comemos são cada vez mais moles, exigindo menos mastigação
gerando, por isso, menos espaço para eles.
O dente do siso por ser um dente de difícil higienização e
sem apoio, facilmente poderá ser acometido por cáries e gerar
problemas gengivais, devido a facilidade de reter os alimentos,
podendo comprometer também os dentes visinhos.
É possível saber antes mesmo deles eclodirem (nascerem), se
a pessoa vai ou não tê-los e quantos serão, se causarão algum
problema ou se podem permanecer. O ideal é que o paciente
realize uma radiografia Panorâmica a avaliação deve ser entre
15 a 17 anos, pois o aumento natural da dureza do osso que
ocorre com o decorrer da idade e características anatômicas da
formação próprias do dente, poderá dificultar a remoção do
mesmo. Sempre antes de pensarmos em melhorar a estética
dos dentes através da Ortodontia (área pela qual realiza
movimentação da arcada dentária com uso de aparelhos para
alinhamento da arcada com a face) em pacientes jovens ou
adultos, recomenda-se antes, avaliar os sisos quanto a sua
presença e posição, procurando removê-los, se esse for o caso
ou acompanhar radiograficamente a sua evolução, para evitar
problemas futuros (como desalinhamentos dos dentes ou
aumento da dificuldade de remoção destes, que podem ocorrer
mais tarde, trazendo prejuízos ao paciente). Utiliza para essas
cirurgias técnicas de preparo pré-operatório e pós-operatório a
fim de reduzir ao máximo o sofrimento do paciente, como
técnicas de sedação e relaxamento (mediante consulta).
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Para perfeita visualização do posicionamento dos dentes do siso e
órgãos anexos, como dentes visinhos, posição do nervo alveolar
inferior, por ex., utilizou a radiografia panorâmica. (fig. 1)
Também através desse tipo de radiografia, podemos visualizar
anomalias, como um cisto odontogênico (cisto esse, originado da
formação do dente). Obs.: o cisto é uma lesão benigna, composta
de uma membrana em forma de um balão, com líquido no seu
interior. Seu crescimento é lento e pode levar vários anos para ser
notado (podemos encontrá-los, através de uma radiografia; ou se
ele tiver atingido um volume muito grande - através da palpação;
ou até quando ele provocar uma fratura no osso, pois é indolor).
(Figura 2)
Fig. 1: Rx panorâmico Fig. 2: Cisto
odontogênico
Dentes Inclusos-supranumerários => São dentes retidos na região
da maxila ou mandíbula, por transtornos do desenvolvimento dos
ossos ou devido a difícil identificação, esses dentes denominados
por dentes retidos não conseguem sua erupção normal, além do
grau de impactação dos elementos retidos suas relações
radiográficas são visíveis, podendo estar relacionados ao canal
mandibular, cavidades sinusiais, fossas nasais, túber da maxila
e forame mental. Para um bom diagnóstico são necessárias
duas radiografias: Periapical e oclusal. Caso não ocorra nestes
são indicados outras técnicas como Panorâmicas e
teleradiografia.
Fig. 3: dente Incluso – Supranumerário.
Alvéolo => É a região entre do osso que fixa os dentes e após a
cirurgia que tende a ser preenchida por sangue. Quando isso
ocorre após 48 horas o paciente pode ter em sua região um
processo inflamatório ou não para caracterizar a sua
cicatrização. As 48 h. são críticas, pois se refere à manutenção
e estabilização do coágulo no alvéolo. E nesta fase pode
ocorrer o quadro de sua desintegração ou deslocamento, pois
o coagulo não é mantido, podendo evoluir, pois é uma ferida
pós-exodontia.
As evidências radiográficas de formação óssea só se tornam
nítida quatro ou seis semanas após a exodontia, mesmo seis
meses depois ainda pode se notar áreas de radiolucência no
alvéolo. Então é realizada uma nova cirurgia para efeito
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
corretivo e provocar coágulo. Há casos em que é necessário
recolher um material para estudos na necropsia quando envolve
fatores de idade ou indivíduos hospitalizados.
ATM – DTM – Parte 1
Dores no ouvido ou olhos, zumbidos, nevralgias, torcicolos,
dificuldade de abrir ou fechar a boca, estalos e outros
sintomas(Veja em ATM - DTM parte 1 e 2) Tratamento cirúrgico
da ATM - DTM
Implantes dentários
Bibliografia do Prof. Dr JJ Barros
ATM – DTM – Parte 2
Cirurgia oral ( remoção de sisos e outros)
História da odontologia no Brasil
Ortodontia
Enxaquecas e cefaléias
Estética, clareamento, piercink dental e
tratamento de canal
Links interessantes
Labirintites ( tonturas ou vertigens)
Dentística
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Nesta área o dentista reserva boa parte do seu trabalho para
tratamentos estéticos leves como: Restaurações, facetas
laminadas, ajuste oclusal, clareamento dentário.
Restaurações => Neste processo o dente pode ser restaurado em
escolha do paciente por dois materiais: (Resina fotopolimerizável
ou Amálgama). Relacionando a área estética o dentista prefere
realizar todas as restaurações do paciente em resina devido ser
um material plástico aderente ao dente que possibilita esculturas
transformando o dente em novo, já a amálgama perde suas
vantagens estéticas, mais possui vantagens econômicas e mais
duradouras devido à restauração de liga metálica e mercúrio fixa
nos dentes que possuem suas faces mais atacadas pela carie
(oclusais) raramente retorna um paciente com sensibilidade ou
com problemas de ter quebrado a restauração “comento farinha
ou peta”. Sempre que o dente é muito atacado por uma carie é
necessário visualizar as restaurações em radiografias, ou em
casos que o paciente queira fazer troca ou revisão de suas
restaurações são realizadas as radiografias Bite-Wing somente
para visualização ao nível de coroa dentária.
Facetas Laminadas => São recuperadas as estruturas de faces
anteriores ao dente, essas faces podem ser recobertas por
resina ou por cerâmica que irá proporcionar ao paciente um
belo sorriso.
Ajuste oclusal => É reestruturada a mordida, conforme ela se
oclui de arcada com arcada, em estudo da oclusão e da
mastigação em casos no ajuste em que não seja feita correção
ortodôntica e nem protética é realizado o ajuste somente para
adequar as restaurações não podendo ser feito desgaste
dentário.
Clareamento Dental => Em solucionar a estética desenvolve o
clareamento que modifica a cor natural do dente o deixando
mais claro conforme a escala de cor que o paciente desejar.
Possuem vários processos sendo: clareamento por moldeiras
sendo caseiro supervisionado, dentes vitalizados, dentes não-
vitais, clareamento por hemi-arco em consultório, clareamento
fotopolimerizável e clareamento a lazer.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Periodontia
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato ainda são a melhor
forma para abordar a doença periodontal (processos de
regeneração da estrutura) do tecido ósseo ao osso alveolar no
qual o paciente pode ter variam complicações na sua estrutura
bucal como: halitose, sangramento gengival, mobilidade, dor,
sensibilidade, perda de sua arcada dentária aos poucos e etc. Esta
área é sugestiva com cirurgias e tratamentos terapêuticos
preventivos como sondagens, raspagens ou curetagens, devido a
fenômenos patogênicos da doença periodontal nas estruturas
envolvidas. O atual conhecimento das respostas teciduais na
doença e durante o processo de cura pós-tratamento, permite
considerar um papel mais específico para a cirurgia periodontal
podendo ser devido a uma simples bolsa periodontal (é a abertura
patológica do sulco da gengiva com aumentos excessivo de
bactérias para uma doença periodontal).
O periodista iniciando seu trabalho pede uma simples radiografia
panorâmica para visualizar a gravidade da doença no paciente e
ver se este possui bolsa periodontal se este possuir o primeiro
objetivo é fechar a bolsa periodontal para não espalhar a doença.
Doenças periodontais são transmissíveis e na maioria dos casos
não a cura se a doença for diagnosticada como crônica.
Endodontia
Área que vem a tratar da região pulpar. A polpa, tecido
conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado, com é acometido
por um processo inflamatório com seus sinais característicos,
a dor é um sinal de alerta onde o organismo está sendo
agredido e quer ser imposto a um tratamento. Seu diagnostico
clinico é: identificar o problema localizá-lo como causa e
origem. Temos dores em nossa área bucal por diferentes
motivos por isso quando o paciente se queixa de dor em uma
determinada região é necessária uma radiografia periapical ou
panorâmica para maiores detalhes e um melhor tratamento.
Neste caso o paciente possui dores caracterizadas por:
Dor Reflexa => Onde a dor se manifesta em área distante do
dente causador; Ex: paciente com pulpite no 2º Molar superior
e logo este pode sentir dores no ouvido.
Palpação => Através do dedo indicador é localizada onde o
paciente sente dor, palpando tecidos moles;
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Mobilidade => Pela analise da mobilidade dental poderemos
detectar comprometimento do sistema de sustentação do dente
ocasionada por abscesso endodônticos.
Teste Térmico => Dor localizada pela temperatura através do
quente ou fria pode ser observada a vitalidade do dente e seu
quadro pulpar.
No Tratamento é realizado remoção da polpa dentária e de toda
inflamação e substituído por Hidróxido de Cálcio.
Implatologia
Um profissional freqüentemente atualizado em congressos e
cursos gosta de estar sob os avanços da modernidade, este
realiza o curso de implantes para recuperar a estrutura dentária
perdida em muitos pacientes.
Os implantes que são denominados nos textos por convencionais
podem ser divididos em 3 grupos:
Implantes subperiostais => Confeccionados no rebordo e a própria
estrutura óssea, sendo realizadas cirurgias de retalho para que
haja conformação óssea neste.
Implantes laminados => Desenvolvidos na década de 1960
colocam-se dispositivos perfurados em canaletas produzidas
no tecido ósseo na região da mandíbula, são implantes pré-
fabricados escolhidos para cada caso.
Implantes endósseos => Dispositivos em forma de cilindros ou
parafuso de material aderente ao dente sendo de titânio ou
tântalo, onde estes estarão substituindo a raiz dentária.
Possui um trabalho entre:
O Implantodontista é quem irá avaliar cada caso e realizar a
cirurgia para o implante;
A Radiologia entra com a parte diagnóstica em verificação de
lesões, espaços periodontais, espaços ósseos e integração
óssea. Além de trabalhar com toda parte de modelagem
juntamente com o Protético e o dentista para modelos de
estudos e localização precisa para adequação do implante.
Odontopediatria
Neste caso O que fazer frente a um trauma em dentes
anteriores de um bebê, infante ou escolar? Sendo que a maior
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
parte dos traumas vem decorrida por impactos emocional e
psicológico dos pais?
O odontopediatra deverá direcionar o atendimento tanto
para os pais através da confiança e segurança, para desenvolver
na criança sua estratégia terapêutica minimizando os problemas
indesejáveis.
Será este um trabalho árduo onde o profissional trabalha em todas
as funções como em um adulto. Crianças possuem necessidades
para tratamentos restaurador, pulpar, periodontais ou protéticos
(mantenedores de espaço).
Sempre o dentista trabalha com uma anamnese com três
perguntas fundamentais sobre o traumatismo dentário: QUANDO?
(tempo), ONDE?(local), COMO?(observam-se sinais a criança
pelos pais onde detecta a gravidade dos problemas).
Exame radiográfico são partes importantes aos tratamentos
iniciais que detectam fraturas, estágio da raiz em
desenvolvimento, divisão da câmara pulpar, corpo estranho,
fraturas maxilares, radiolucências periapicais reabsorção interna,
deslocamento dos dentes e seu posicionamento.
As técnicas variam entre recém-natos a lactentes que utiliza
Perfil de crânio e Walter. Em crianças maiores são utilizadas
técnicas de oclusal ou periapical. O Técnico em radiologia
pode colocar a película na boca da criança por meio de um
posicionador ou um criá-lo, onde a criança morde o filme e não
haverá necessidade dele ser segurado ou preso.
Capítulo IV
EQUIPAMENTOS - Acessórios Radiológicos
Alfabeto de chumbo com base em acrílico com altura de 06
mm, 8mm ou 10mm, acondicionado em estojo contendo cinco
letras de cada, totalizando 130 letras. Acompanha canaleta para
composição das palavras.
Negatoscópio para leitura de radiografias periapical em PVC de
alto impacto, forma ergonômica e arredondada de fácil
assepsia, com visor acrílico, medindo 20 x16 cm de área útil, 2
posições, deitado ou em pé sobre o mesa, chave seletora para
110 / 220 Volts
Cilindro de extensão para seios da face, fabricado em latão
cromado e base em aço inoxidável revestido com chumbo,
adaptável à qualquer equipamento de Raio-X.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Indicação: Seios da Face
Diâmetro: 9 cm
Biombo Curvo 1 mm Pb
Fabricado com chumbo laminado, acabamento em aço tratado e
pintado, com rodízios para fácil locomoção e visor de vidro
plumbífero de 7 x 13 cm (Pb 1,92 mm). Salientamos que os
biombos móveis só devem ser utilizados em equipamentos
transportáveis, não sendo permitidos para aparelhos fixos.
Colimador Luminoso - Construído em chapa de aço com
acabamento em pintura eletrostática.
•Proteção de até 150kV.
•Lâmpada de projeção halógena de 55w.
•Timer de 30 segundos para desligamento automático do feixe
luminoso.
•Trilhos para encaixe de cilindros e filtros.
• Acompanha conector para acoplamento ao comando.
Posicionadores Radiográficos.
EPI- Equipamento de proteção individual: Luvas, óculos, Colete
de Pb.
1
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
2
Capítulo V
FILMES - Processamentos
Organizações estabelecem normas, procedimentos e condutas
específicas para a industrialização, a comercialização e a
utilização do Filme Radiográfico Odontológico.
Tamanhos disponíveis:
15x30cm (opcional, com ou sem Marcação L/R) Panorâmica.
18x24cm Extra Bucais e Telerradiografia.
3x4 cm (periapicais e Bite Wing.
8x10 polegadas Oclusais.
Para o manuseio durante a execução da Técnica Radiográfica o
Técnico em Radiologia deverá seguir todas as recomendações
dos fabricantes do Aparelho de Raios X, do Filme e do Produto
Químico para o Processamento do Filme visando obter a
imagem radiográfica com qualidade (contraste,
definição,densidade e detalhes).
Tipos de Filmes Odontológicos Intrabucal: filmes
Interproximais:
(Código - Número Internacional) e as Dimensões (mm).
Tipo de Filme Números (Códigos) Dimensões (mm)
Nº Uso Medida (mm)
0 Infantil 22x35mm
1 Projeções A.estreito 24x40
2 Standart 32x41mm
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
FILME INTRABUCAL INTERPROXIMAL
Com o objetivo de preservar as características e as propriedades,
preconizadas pelos fabricantes, a película (Filme IntrabucaL)
utilizada para a Técnica Interproximal é construída por três
componentes (Base, Emulsão e os Cristais Halogenados), sendo
que, estes são acondicionados, hermeticamente, no interior de
uma embalagem semelhante a um envelope denominado de “Capa
Protetora”, contendo uma folha fina de papel preto e uma lâmina
de chumbo. Este conjunto é denominado de “Filme Radiográfico”.
A Capa Protetora é constituída de material plástico ou papel
ceratinizado, para impedir que a ação da luz, da saliva do paciente
ou dos vapores de substâncias medicamentosas atinja o “Filme” e
danifique as suas propriedades (Fig.1).
A Capa de Protetora apresenta duas faces:
- Anterior:
Região do filme que incidir os Raios X.
Existe um “apêndice”, denominado de Aleta de Mordida ou Asa
de Mordida (Bite Wing) para auxiliar a manutenção do Filme no
interior da cavidade bucal (oclusão dental do paciente).
- Posterior:
Região que não deve incidir os Raios X. Presente uma
“lingüeta” (aba) no formato de um “V” com finalidade de
facilitar a remoção da Capa Protetora e o manuseio do
conteúdo, na Câmara Escura, durante o Processamento
Radiográfico.
As bordas da Capa Protetora são suavemente arredondadas
para evitar lesionar a cavidade bucal, região de palato ou
assoalho (contato excessivo com os tecidos moles), quando da
execução das Técnicas Radiográficas.
Em Câmara Escura, ao abrir o Filme Radiográfico Interproximal,
removendo a “aba” (parte posterior), observa-se que existe em
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
seu interior um papel de cor preta (cartolina ou papel cartão)
envolvendo o “Filme”.
Este material (papel preto) visa a proteção quando da realização da
Técnica Radiográfica Interproximal, por exemplo a perfuração da
Capa Protetora, devido a manuseio incorreto realizado pelo
Cirurgião-Dentista ou perfuração (mordida acidental pelo paciente.
COMPOSIÇÃO DO FILME INTERPROXIMAL
BASE
A Base é constituída de Poliéster (grupo de resinas sintéticas
contendo ésteres em sua cadeia principal) apresentado as suas
superfícies planas.
A Base possui as dimensões da superfície corresponde ao
tamanho do tipo de Filme Interproximal .
A função da Base é de sustentação ou apoio, sendo considerada
como um substrato de suporte para receber e manter aderida,
sobre as suas superfícies uma fina camada de gelatina (suspensão
coloidal) mediante os procedimentos de industrialização.
Sobre esta gelatina são depositados os sais Halogenados (por
exemplo, sais Halogenados de Prata). Para exercer as suas
funções a “Base” é constituída com material flexível, porém
não dobrável facilmente, sendo de espessura fina
possibilitando a transparência.
A “Base” deve possuir uma tonalidade (Densidade de Base)
que não interfira, substancialmente, na tonalidade da imagem
das estruturas radiografadas.
Atualmente tem sido produzida “Base” de cores suaves:
azuladas ou esverdeadas.
Emulsão
A emulsão é composta por uma substancia denominada de
“gelatina”. A gelatina é um colágeno derivado de produto
animal, e, conseqüentemente, perecível. Portanto, o Filme
Radiográfico Odontológico Interproximal tem vencimento
(validade).
A aderência sobre os dois lados da Base de Poliéster é
conseguida mediante procedimentos industriais, e esta
aderência é relativa. No desenvolvimento dos primeiros Filmes
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Odontológicos havia emulsão em apenas um lado da Base de
Poliéster.
O manuseio indevido, durante a execução da Técnica Radiográfica
ou do Processamento Químico do Filme, em Câmara Escura,
poderá produzir descolamento da gelatina e, tendo como
conseqüência a inutilizarão do Filme, pois a imagem radiográfica
não se apresentará com as devidas condições para realizar a
interpretação radiográfica (Laudo Radiográfico).
Cristal Halogenado
Sobre a camada de gelatina, que recobre as duas faces da Base de
Poliéster, são depositados, mediante técnicas industriais, os
cristais halogenados (Prata ou Brometo).
O halogenado mais utilizado atualmente é o Halogenado de Prata.
Em função do tamanho dos cristais halogenados (“Granulação do
Filme”) é estabelecido a Sensibilidade (“Velocidade”).
A “Sensibilidade” (velocidade do filme) corresponde a eficácia do
Filme Radiográfico Odontológico à exposição aos Raios X, ou seja,
é a capacidade, do filme, em produzir imagem radiográfica com
qualidade.
Por exemplo, se o Filme Radiográfico Intrabucal possui os
cristais Halogenados de Prata de tamanho grande, necessitará
de menor tempo de exposição aos Raios X, ou seja, o tamanho
dos cristais facilita a interação da radiação. Este tipo de filme é
denominado de “Filme Rápido”. Entretanto, se um Filme
Radiográfico Intrabucal apresenta os cristais de Halogenados
de Prata menores (“menor granulação”) necessita de maior
tempo de exposição aos Raios X, ou seja, precisa de maior
quantidade de radiação para que haja a interação dos
pequenos cristais Halogenados de Prata.
Neste caso diz-se que o “Filme é Lento”.
O tamanho da “Lâmina de Chumbo” é compatível com as
dimensões do Filme Intrabucal, sendo que na sua superfície
existe pequeno desenho (linhas ou figuras) que tem a
finalidade de indicar, após o Processamento Químico do Filme
se ocorreu a incidência dos Raios X na face correta, ou seja, na
Face Anterior.
Utiliza-se o metal chumbo por ser flexível maleável e possui
alto Número Atômico (Z= 82), tendo a capacidade de limitar a
passagem dos Raios X para as regiões que não necessitam ser
radiografada.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
EMBALAGEM
Comercialmente o Filme Interproximal é embalado em caixa (papel
ou plástico) para facilitar o transporte e o armazenamento.
As caixas comerciais (envoltório ou receptáculo) apresentam-se
contendo 100 ou 150 Filmes Interproximais. Cumpre ressaltar que,
o Filme Radiográfico Odontológico Intrabucal, denominado de
“Simples” apresenta apenas “uma” película radiográfica (Base de
Poliéster gelatina e os sais Halogenados de Prata).
Entretanto, o Filme é denominado de “Duplo” se possuir “duas”
películas, ou seja, o Técnico terá duas imagens idênticas da
mesma região radiografada.
ARMAZENAMENTO
O Filme Radiográfico Odontológico Interproximal deve ser
guardada (armazenado) em temperatura e em local recomendados
pelos fabricantes dos Filmes, para evitar alterações das
propriedades e das características físicas e químicas.
Cumpre salientar que, geralmente, o Cirurgião-Dentista e o
Técnico guarda o Filme à temperatura recomendada pelo
fabricante na geladeira, devendo retirar apenas uma quantidade
suficiente para o uso diário e manter em temperatura ambiente,
para evitar o “choque térmico”(mudança brusca de
temperatura) durante o Processamento Radiográfico do Filme.
Capítulo VI
EXAMES E TÉCNICAS
Exames Radiográficos Intrabucais Interproximais são:
Exames Periapicais; Exames Interproximais; Exames Oclusais.
TÉCNICA INTERPROXIMAL - Quantidades de Filmes
Para Técnica Radiográfica Interproximal é indicada
primordialmente para avaliar as faces interproximais (mesial e
distal) dos dentes contíguos. Inicialmente era recomendada
para a região de dentes anteriores e os posteriores. Atualmente
esta Técnica é mais utilizada em dentes posteriores. Para a
visualização das faces interproximais, dos dentes anteriores,
empregar-se a inspeção visual direta associada ao afastamento
dental e a luz refletida (luz indireta do refletor).
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Portanto, a Técnica Radiográfica Interproximal tem sido aplicada
com maior freqüência para as regiões posteriores dos dentes
Molares e Pré-molares. Cumpre salientar que, a Técnica
Radiográfica Interproximal (exame completo das arcadas
dentarias) pode ser utilizada obedecendo dois métodos quanto à
quantidade de Filme Interproximal:
-Técnica com dois Filmes: (26,60 x 53,60 mm)
1 Filme: Lado Direito (Molares / Pré-molares)
1 Filme: Lado Esquerdo (Molares / Pré-molares)
Técnicas com quatro Filmes: (31,00 x 40,90 mm)
2 Filmes: Lado Direito
1 Filme: Região de Molares
1 Filme: Região de Pré-molares
2 Filmes: Lado Esquerdo
1 Filme: Região de Molares
1 Filme: Região de Pré-molares
Para realizar a Técnica Radiográfica Interproximal os princípios
básicos quanto os Planos de Orientação: Plano Sagital
Mediano (Perpendicular ao piso) e o Plano Oclusal (Paralelo ao
piso) devem ser considerados.
Angulação da Incidência dos Raios X
Para a execução da Técnica existe a necessidade do
posicionamento do Filme Radiográfico para a incidência
correta dos Raios-X (ângulos vertical e horizontal) objetivando
obter a imagem em condições de realizar o Diagnóstico. A
Técnica Radiográfica Interproximal visa obter imagem o mais
próxima do real, com a mínima distorção e ampliação, evitando
a ocorrência das sobreposições das estruturas dentais (faces
interproximais) e as estruturas anatômicas. Para possibilitar
imagem confiável emprega-se a “Angulação da Incidência”
(Horizontal e Vertical) dos Raios-X mediante o posicionamento
do Tubo de Raios X, do Aparelho Odontológico e direcionando
do “Raio X Central” na região dental.
Portanto, torna-se necessário a inclinação no Tubo de Raios- X,
em função das conformações anatômicas dos maxilares e,
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
conseqüentemente, à posição do Filme na região a ser
radiografada.
Ângulo Vertical:
A Angulação Vertical é obtida pelo movimento vertical do Tubo de
Raios-X (Goniômetro). Foi recomendado por Rapper (1925) o
angulo vertical constante e igual a +8º para qualquer região de
dentes posteriores (independente da região de molares ou de pré-
molares). Atualmente, existe a difículdade em conseguir a
Angulação Vertical exata de +8º, visto que, o Goniômetro, dos
Aparelhos de Raios X, marca em escala de 10 em 10. Na Fig. 2 o
esquema (Maxila – Região de Pré-molares) demonstra que poderá
ocorrer dificuldade para a interpretação da Radiografia Periapical
(Método da Bissetriz) quando da lesão de cárie encontra-se sob a
restauração, devido a incidência do “Raio X Central” (posição
vertical) e a sobreposição de estruturas.
Fig. 2 – Técnica Periapical da Bissetriz: Angulação Vertical,
poderá impedir ou dificultar a constatação de lesão de cárie
recorrente sob a restauração. Na Técnica Radiográfica
Interproximal (Maxila – Região de Pré-molares) o esquema
demonstra que em função do Ângulo Vertical pode-se detectar
a lesão de cárie que localiza-se sob a restauração
Fig. 3 – Técnica Interproximal – Região de Pré-Molares:
Angulação Vertical possibilita detectar a a lesão de cárie
recorrente sob a restauração. Portanto, quando a Angulação
Vertical não é aplicada corretamente produzirá o “erro
radiográfico” denominado de “distorção da imagem dental”
com a sobreposição das faces proximais, e nesta situação,
dificultará ou impedirá a interpretação radiográfica.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Ângulo Horizontal:
O Ângulo Horizontal é obtido pelo movimento horizontal do Tubo
de Raios-X (Goniômetro), sendo que, o Feixe Central dos Raios-X
(Raio X Central) deve incidir entre as faces interproximais (paralelo
às faces proximais do dentes) tendo como objeto evitar a
sobreposição das estruturas dentais dos dentes contíguos (Fig. 4)
Fig. 4 - Técnica Interproximal:– Região de Pré-Molares e de
Molares: Angulação Vertical possibilita detectar a lesão de cárie
sob a restauração. Quando a Angulação Horizontal não é
corretamente executado produzira o “erro radiográfico”
denominado de “apinhamento dental” com a sobreposição das
faces proximais. Para Técnica Radiográfica Interproximal é
indicada primordialmente para avaliar as faces interproximais
(mesial e distal) dos dentes contíguos. Inicialmente era
recomendada para a região de dentes anteriores e posteriores.
Entretanto, atualmente esta técnica é mais utilizada para os dentes
posteriores. Para avaliação das faces proximais de dentes
anteriores emprega-se inspeção visual direta (afastamento dental)
a trans-iluminação (luz indireta do refletor) ou a Técnica
Radiográfica Periapical.
TÉCNICA INTERPROXIMAL: Um Filme
Radiografias Intra-bucais
Oclusal
É uma técnica radiográfica que se presta para examinar
grandes áreas da maxila e da mandíbula, é indicada para
detectar fraturas, patologias, corpos estranhos ou anomalias
intra bucais.
Periapical
É uma técnica radiográfica que abrange o dente em toda a sua
extensão (coroa e raiz) e os tecidos de sustentação (espaço
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
periodontal, periodonto e o osso alveolar) é a radiografia mais
usada em odontologia.
Periapical Milimetrada
Com todas as vantagens da radiografia periapical convencional,
permite mensurações de dentes, raízes, lesões e osso alveolar,
sendo muito usada em periodontia.
Métodos de Localização
São métodos que utilizam as técnicas radiográficas para
localizar estruturas, tais como dentes inclusos, lesões,
fraturas, raízes de dentes. Os mais usados são o método de
Clark, método de Miller-Winter, modificação de Donovan,
Radiografias conjugadas.
Interproximais – Bite-Wing
É uma técnica radiográfica, que abrange somente as coroas
dos dentes, exibindo a imagem dos dentes superiores e
inferiores na mesma incidência, é muito indicada para localizar
cáries e problemas periodontais iniciais.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Esta Técnica Radiográfica utiliza apenas um Filme Radiográfico
Interproximal (26,60 x 53,60 mm), para englobar todas as faces das
coras dentais dos Pré-molares e dos Molares (Superiores e
Inferiores) em apenas uma única película radiográfica.
Esta modalidade de Técnica Radiográfica não tem sido utilizada,
com freqüência, pelos Cirurgiões-Dentistas brasileiros, em função
das dificuldades de encontrar à disposição, no comércio, o Filme
Radiográfico Interproximal do tamanho 26,60 x 53,60 mm.
Portanto, para o exame completo das regiões posteriores utiliza-se
dois Filmes (26,60 x 53,60 mm), sendo um Filme para o lado direito
(Molares / Pré-molares) e um Filme para o lado esquerdo (Molares /
Pré-molares).
A Técnica Radiográfica Interproximal (um filme - 26,60 x 53,60 mm)
é realizada com as devidas restrições, pois existe a dificuldade
inerente do tamanho e da conformação arquitetônica da cavidade
bucal do paciente, como também centralização da áreas a ser
radiografada em um único filme.
também a destacar é que alguns livro textos de Radiologia
Odontológica não tem dado ênfase a Técnica Radiográfica
Interproximal com os filmes tamanho 26,60 x 53,60 mm.
Entretanto, visando o conhecimento do Cirurgião-Dentista
destacar-se-á as considerações da Técnica Radiográfica
Interproximal (exame completo com apenas dois Filmes
Interproximais).
Posicionamento do Filme
Nas áreas dos dentes posteriores o Filme Interproximal é
introduzido de maneira que a borda anterior não dobre quando
o paciente realiza a oclusão dental (fechamento), posicionado a
“aleta de mordida” do filme sobre todas as superfícies oclusais
dos dentes (molares e pré-molares).O Filme Interproximal deve
estar em contato com a parte mais posterior dos molares até a
face distal dos caninos.
Ponto de Incidência do Raio X Central
O ponto de incidência consiste em direcionar o Raio X Central
na região dental correspondente ao 1º Molar visando a passem
pelas faces interproximais e atinja perpendicularmente o filme
radiográfico.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
É aconselhável que o Raios X Central interage corretamente com
as faces contíguas dos pré-molares e molares evitando a
superposição da imagem radiográfica. Os procedimentos quanto
ao processamento radiográfico em Câmara Escura são os
recomendados pelos fabricantes do Filme Radiográfico (Fig.5).
Fig.5- Radiografia Interproximal: Região dos Pré-molares e dos
Molares – Lado Direito
As dificuldades de posicionamento do Filme Radiográfico e a
centralização de todas as áreas radiografadas em um único filme
têm sido destacadas como um dos inconvenientes da utilização da
Técnica Radiográfica Interproximal com apenas um Filme do
tamanho 26,60 x 53,60 mm (Fig. 6)
Fig.6 - Radiografia Interproximal Incorretas: Pré-Molares e Molares
apresentam cortes das faces proximais - Imprópria para o
Diagnóstico.
TÉCNICA INTERPROXIMAIL: Dois Filmes
Para a adequada avaliação de todas as faces interproximais das
regiões dos Pré-molares e dos Molares emprega-se a Técnica
Radiográfica com dois Filmes (31,00 x 40,90mm), sendo um Filme
para a região dos Molares e um Filme para os Prémolares.
Portanto, para o exame completo da região posterior necessita
de quatro Filmes Radiográficos Interproximais (hemiarcadas do
lado direito e esquerdo).
REGIÃO DOS PRÉ-MOLARES
Para a avaliação das faces interproximais utilizando a Técnica
com dois Filmes: (31,00 x 40,90mm – Código Internacional 2.2),
sendo 1 Filme para o lado direito (Pré-Molares) e 1 Filme para o
lado esquerdo (Pré-Molares).
Posicionamento do Filme
Na área dos dentes pré-molares, o Filme Interproximal é
introduzido visando abranger a face mesial do 1º Pré-Molar e a
face distal do 2º Pré-Molar.
Para possibilitar maior abrangência, visando a Interpretação
Radiográfica é aconselhável também, se possível, enquadrar a
face distal dos caninos (Superior e Inferior) e a face mesial do
1º. Molar (Superior e Inferior).
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Fig.7 – Esquema Demonstrativo: Posicionamento na área de pré-
molares
(Face distal dos caninos)
Ponto de Incidência do Raio X Central
Para a região dos Pré-Molares é aconselhável que o Raio X Central
passe entre as faces contíguas dos dentes pré-molares
incidindona região do 2º Pré-Molar(Fig.8).
Fig. 8 - Radiografia Interproximal: Pré- Molares - Lado Esquerdo
A Fig. 8 apresenta as informações necessárias para a
interpretação (Laudo Radiográfico) das estruturas ósseas (cristas
interdentais) e a coroa dental (faces proximais).
A integridade das faces interproximais dos pré-molares e a distal
dos caninos permitem verificar que não existe a presença de lesão
de cárie. Dependendo do tamanho das coroas dentais dos primeiro
molares pode-se realizar a interpretação radiográfica destes
dentes.
REGIÃO DOS MOLARES
Para a tomada radiográfica das regiões dos molares
(Superiores e Inferiores), o Filme Radiográfico Interproximal
deve ser posicionado o mais posterior possível (face distal dos
molares) objetivando o enquadramento da região dental.
Posicionamento do filme
Ao tentar uma posição mais posterior do Filme poderá
provocar desconforto ou náuseas, devido ao contato das
bordas do filme com a mucosa na região de palato mole ou
assoalho
da cavidade bucal, resultando da não colaboração efetiva do
paciente. O enquadramento de todos os molares (1º, 2º e 3º
molares superiores e inferiores) dependerá do tamanho das
coroasdentais no sentido mesio – distal (Fig. 9).
Fig.9 - Esquema Demonstrativo: Posicionamento da área dos
Molares:(Face distal dos molares).
Ponto de Incidência do Raio X Central
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Para a região dental é aconselhável que o Raio X Central passe
entre as faces contíguas dos molares. Dependendo do grau de
erupção do 3º. Molar (Superior ou Inferior) suas imagens estarão
na dependência do enquadramento (Fig.10).
Fig. 10 - Radiografia Interproximal: Região de Molares Direito
Para Fig. 10 pode-se observar que a região dental “enquadra”
é aconselhável que a incidência do Raio X Central passe entre
as faces contíguas dos dentes molares.
Dependendo, do grau de erupção dos 3º. Molares (Superior
ou Inferior), poderão ser observadas as imagens radiográficas
das coroas (total ou parcial)
Radiografias Extras Bucais: MÃO E PUNHO / Idade Óssea
ATM
Boca Aberta e Repouso, Boca Fechada (M.I.C.)
ESTUDOS PARA IMPLANTES : Maxila/ Mandíbula/ Parcial
Capítulo VII
PROCESSO CLÍNICO
Utilizando Convênios Odontológicos - Formulário De Pedido
De Exames
Atendendo normas dos convênios odontológicos, solicitamos
aos pacientes que forem utilizá-los seguir o roteiro abaixo:
* Receituário do próprio Cirurgião-Dentista; Carimbado; Com
Data; Assinado pelo Cirurgião-Dentista; Constando o nome do
paciente; Exame a ser realizado; Finalidade do Exame.
Documentação Ortodôntica
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DOCUMENTAÇÃO SIMPLIFICADA: Telerradiografia, Panorâmica,
Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico,
Análise Cefalométrica
DOCUMENTAÇÃO COMPLETA; Telerradiografia, Panorâmica,
Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico +
Fotos
DOCUMENTAÇÃO ESPECIAL: Telerradiografia, Panorâmica,
Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico +
Fotos + Slides
ORTOPÉDICA: Telerradiografia, Panorâmica, Modelos de Estudo,
Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico + Fotos + Slides + RMão e
Punho + Modelos de Trabalho
DOCUMENTAÇÃO ORTOPÉDICA PADRÃO SCARLATI
Telerradiografia, P.A., Panorâmica em Oclusão, Fotos Intrabucais e
de Corpo, Modelos Gnatostáticos (O paciente deve vir de maiô
para as fotos, mais há casos que o paciente não se sinta a
vontade então usa uma roupa mais confortável para o seu
biótipo.)
Documentação Periodontal DOCUMENTAÇÃO Radiografia
Panorâmica, Periapicais Arcos-Completos, Modelos de
Estudo,Caixa, Pasta.
Laudos radiográficos emitidos por radiologistas experientes,
permitindo ao cirurgião dentista um tratamento seguro,
baseado em informações confiáveis.
1.- Controle de infeção: uma boa prática de controle de infeção
garante ao paciente uma atenção livre de transmissão de
micróbios, sem riscos de contrair doenças infeciosas.
2.- Montagem em articulador: os modelos de gesso são
montados em articuladores especiais, na mesma posição em
que os dentes e o maxilares estão no paciente, para um melhor
diagnóstico da ma-oclusão.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
3.- Cefalometría computarizada: utilizamos programas especiais de
computador, para estudar a posição dos dentes e o crescimento
dos óssos maxilares.
4.- Escovação e controle da placa bacteriana: um programa de
escovação e controle de placa é feito rutinariamente em todos os
pacientes para evitar descalcificações, cáries e doenças
periodontais, durante e como conseqüência do tratamento de
ortodontia.
5.- Técnica indireta: utilizamos esta técnica como rotina, para uma
colocação perfeita e rápida dos aparelhos de ortodontia (brackets).
6.- Uso do arenador: depois da retirada dos aparelhos de
ortodontia, nós utilizamos jatos de óxido de alumínio, para
remover o cimento que os colava aos dentes e evitar danos ao
esmalte. Então, se pule a superfície do esmalte, com borrachas
especiais.
7.- Apicação tópica de Flúor: depois que instalar e de remover
os aparelhos de ortodontia, nós realizamos aplicação tópica de
Fluor para fortificar o esmalte dentário.
8.-Tratamentos Preventivos: realizamos tratamentos
ortopédicos e funcionais em crianças, para correguir
problemas ósseos e de crescimento, evitando o
desenvolvimento da ma-oclusão.
9.- Sistema de processamento de dados: todas as Histórias
Clínicas (registros) dos pacientes, com seus estados
financeiros são computarizados, o que garante uma atenção
rápida e segura. Os estados de contas são enviados
periodicamente.
Capítulo VIII
ADICIONAIS A RADIOLOGIA
Modelos de Estudo
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Modelo em Alginato passado para o Gesso Pedra N° 03.
Lateral Direita
Lateral Esquerda Frente
Oclusal Superior
Oclusal Inferior
Overjet
Capítulo IX
EXAMES E TÉCNICAS EXTRA BUCAIS
Radiografias Carpais ou mãos e Punhos idade óssea
A radiografia carpal é usada na ortopedia funcional dos
maxilares e ortodontia para determinar a idade óssea e o
estágio de desenvolvimento esquelético do paciente.
Radiografias ATM
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
É uma radiografia da articulação têmporo-mandibular. É possível
conhecer a anatomia esquelética e proceder o tratamento de dores
e estalidos na ATM. É realizada com a boca aberta, fechada e em
repouso.
Radiografia Panorâmica
A radiografia panorâmica, como o próprio nome diz, nos dá um
panorama geral dos maxilares, numa visão de 180 graus.
Proporciona subsídios adequados para a maioria dos
procedimentos odontológicos. É a radiografia extra bucal mais
comum, devido à sua ampla indicação.
Telerradiologia Lateral
É uma radiografia lateral da cabeça e do crânio, indicada para
avaliação do padrão dento-esquelético facial. É sobre a imagem
desta radiografia que são feitos os traçados cefalométricos,
possibilitando o diagnóstico e tratamento em ortodontia,
ortopedia facial e cirurgia buco maxilo facial.
Traçado Cefalométrico
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
As telerradiografias permitem mensurações, feitas através dos
traçados cefalométricos, onde são feitas medidas lineares e
angulares das relações entre os ossos da face e do crânio, maxila,
mandíbula e dentes.
Tipos de análises Cefalométricos
- Adenoides
- Aguiar
- Bimler
- Delmanto
- Dows
- Erupção
- Irrupção 3º M
- Jarabak
- TPI - McNamara
- Petrovic
- Profis
- Ricketts
- Ricketts Frontal
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
- Rocabado
- Sassouni
- Schwarz
- Apnéia do Sono - Steiner
- Trevisi
- Tweed
- Unicamp
- USP
- Wylie
- Basal
- Idade Óssea
Telerradiologia Frontal
É uma radiografia lateral da cabeça e do crânio, indicada para
avaliação do padrão dento-esquelético facial. É sobre a imagem
desta radiografia que são feitos os traçados cefalométricos,
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
possibilitando o diagnóstico e tratamento em ortodontia, ortopedia
facial e cirurgia buco maxilo facial.
Outras Técnicas
- Towne
- 45 Graus
- Axial de Nariz
- P.A. de Mandíbula
- Seios da Face (Water’s)
- Lateral de Mandíbula para Corpo
- Lateral de Mandíbula para Ângulo e Ramo
Capítulo IX
As doenças que atingem a boca
O revestimento de uma boca sã (mucosa bucal) é de cor
avermelhada e as gengivas, que se ajustam firmemente aos
dentes, são de cor mais pálida. O céu da boca (palato) divide-se
em dois. O palato duro, que tem cristas e está situado na parte
anterior, e o palato mole, que é liso e está situado na parte
posterior. Um bordo húmido-seco delimita claramente a
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
superfície externa e interna dos lábios; a externa é uma camada de
pele e a interna, uma membrana mucosa. A superfície da língua é
revestida por pequenas proeminências cónicas chamadas papilas
gustativas.
A boca pode ser afectada por doenças localizadas (que só afectam
uma zona específica do organismo). É o caso de algumas
infecções e feridas. Também as doenças sistémicas (que afectam
o organismo em geral) podem causar alterações na boca. É o caso
da diabetes, da SIDA e da leucemia. Dado que as primeiras
manifestações destas doenças aparecem às vezes na boca, o
odontologista pode detectar estes processos antes de ninguém.
Entre os problemas que podem manifestar-se na boca importará
destacar vários tipos de feridas e de tumores, como aftas e o
cancro. O revestimento da boca ou do véu do palato pode também
experimentar certas alterações de cor. Outros problemas
consistem no mau hálito e nas doenças das glândulas salivares.
Cárie - A cárie dental é uma doença infectocontagiosa, causada
pelas bactérias Streptococus mutans. Elas captam o açúcar dos
alimentos ingeridos e o transformam em ácido lático, que, por sua
vez, retira do esmalte dentário os sais de cálcio. Primeiro haverá
uma descalcificação da estrutura dentária, que se manifesta como
uma mancha branca, e depois o surgimento de uma cavidade
na estrutura do esmalte. Se o dente não for restaurado logo, a
cárie pode até atingir a polpa (nervo do dente), causando
inflamação, dor, e podendo levar, em estágios mais avançados,
à perda do dente.
Gengivite - É uma inflamação na gengiva, provocada pela placa
bacteriana, uma película invisível e pegajosa formada por
células da mucosa, saliva e bactérias. Os principais sintomas
são vermelhidão, inchaço e sangramento espontâneo ou
durante a escovação. O tratamento indicado é a raspagem da
gengiva.
Periodontite - É a doença resultante da evolução de uma
gengivite não tratada. A placa amadurece e se calcifica,
formando o cálculo dental, mais conhecido como tártaro. A
conseqüência é o enfraquecimento das estruturas de suporte
dos dentes, que podem até cair.
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Halitose (mau hálito) - As causas do mau hálito podem estar em
problemas estomacais, infecções de garganta, ingestão de
medicamentos e na falta de higiene da boca. O uso de
desodorantes antitranspirantes também pode causar halitose.
Quando aplicados sobre as glândulas sudoríparas, eles causam o
seu fechamento, impedindo a saída do suor. Assim, as
substâncias que compõem o suor circulam no sangue, vão para os
pulmões e saem junto com a respiração, pela boca.
Bruxismo - Doença caracterizada pelo hábito de ranger os dentes
durante o sono, que causa o seu desgaste e dores na região da
articulação têmporo-mandibular (ATM), próxima ao ouvido. A
origem do problema pode ser emocional e o tratamento consiste
numa placa de resina, que o paciente deve usar na boca durante o
sono. Esta placa promove um relaxamento dos músculos da face e
impede o atrito dos dentes.
Candidíase ("sapinho") - Doença causada por fungos e que
aparece em forma de manchas brancas sobre a língua. Muito
comum em bebês, pode aparecer também em adultos, quando o
organismo está com baixa resistência imunológica. Ela é
combatida com medicamentos antifúngicos.
Lábio leporino - É uma fenda de origem congênita no lábio
superior que dificulta a fala e o ato de comer. Nos casos mais
graves, o palato (céu da boca) também pode estar fendido.
Nesse caso, devido à proximidade com a tuba auditiva, pode
comprometer a audição. O único tratamento possível é a
cirurgia.
Estomatites - Nome genérico de processos inflamatórios da
boca. O exemplo mais comum de estomatite é a afta, lesão
dolorosa e recorrente na mucosa cuja causa ainda é
desconhecida. Algumas teorias apontam para a ação do stress
ou deficiências imunológicas. Estomatites também podem ser
causadas por reações do organismo contra remédios.
Gagueira - Trata-se de um distúrbio da fala caracterizado pela
repetição involuntária dos primeiros sons das palavras. As
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Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
causas da gagueira ainda são controversas, podendo ser
fisiológicas ou emocionais. Os tratamentos vão desde a
psicoterapia aos medicamentos, passando pela fonoaudiologia.
Língua presa - É uma espécie de má evolução da língua da criança
para o adulto. A língua da criança tem naturalmente menos
mobilidade do que a do adulto, porque o freio, prega de membrana
mucosa que prende a língua ao assoalho bucal, estende-se por
todo o comprimento da língua, deixando livre apenas a ponta.
Durante o crescimento da criança, a ponta da língua também
cresce, de maneira que o freio prende uma proporção cada vez
menor dela. Não se sabe por que, em alguns casos, o freio cresce
junto, mantendo a língua presa em quase toda a sua extensão, o
que deixa a pessoa com dificuldades de comer e falar. O
tratamento é cirúrgico. O médico corta parte da membrana, para
que a língua possa mover-se livremente.
Herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna,
causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afecta
principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode
causar graves complicações neurológicas. A infecção por
herpes simples 1 normalmente é oral e produz gengivomastite
(inflamação das gengivas). O vírus invade os terminais dos
neurónios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os
seus corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal (junto ao
cérebro). Quando o sistema imunitário elimina o vírus das
mucosas, não consegue detectar o vírus quiscente dos
neurônios, que volta a ativar-se em períodos de debilidade,
como stress, trauma, imunosupressão ou outras infecções,
migrando pelo caminho inverso para a mucosa, e dando origem
a novo episódio de herpes oral com exantemas e vesículas
dolorosas.
Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que
pode levar à cegueira e à encefalite. Esta cursa com
multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos
temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e
psiquiátricas. É altamente letal, e 70% dos casos resultam em
morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam
sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV2.
ANEXOS
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 38
Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Raio-X odontológico pode alterar DNA de células da mucosa de
revestimento bucal
O uso do raio-X na odontologia, mesmo em baixa intensidade,
pode provocar danos ao DNA das células que revestem
internamente a boca. Em pesquisas realizadas no Instituto de
Ciências Biomédicas (ICB) da USP, o grupo da professora Gláucia
Maria Machado-Santelli colheu amostras da mucosa oral de
pessoas que passaram por radiografias panorâmicas (de toda a
arcada dentária) e periapicais (focando alguns poucos dentes), por
determinação de dentistas, e observou que parte das células teve
seu núcleo atingido por alguma espécie de alteração -
relacionadas à morte celular e, de algum modo, ao câncer.
"Analisamos o material colhido antes da exposição ao raio-X e
depois de 10 ou 13 dias. Nesse intervalo, houve um aumento de
50% no número de células em apoptoses", diz Gláucia. A morte
por apoptose acontece devido à grande quantidade de lesões
causadas no DNA da célula. Segundo a professora, a morte dessas
células, por si, não tem um efeito drástico. Porém, sua ocorrência
pode retardar a renovação do epitélio de revestimento da boca,
além de indicar que houve algum problema com a exposição aos
raios-X.
Além da apoptose, também foram observadas no estudo
formações de micronúcleos. Por não provocarem a morte
celular, os micronúcleos são o principal alvo de preocupação
da pesquisadora. "Ao atingir células que estão em constante
processo de divisão e diferenciação, a radiação faz com que o
material genético presente no núcleo se divida de forma
desordenada e sofra mutações", explica.
Quando em perfeito funcionamento, as células do corpo
humano (com exceção dos óvulos e espermatozóides) se
dividem por um processo chamado mitose - a partir do qual
uma célula dá origem a duas outras idênticas. Gláucia afirma
que a exposição aos raios-X leva ao aparecimento de
fragmentos cromossômicos. Isso faz com que o material
genético não se separe da maneira adequada e provoque a
formação de um pequeno núcleo (micronúcleo) ao lado do
núcleo "principal".
"Após 13 dias, o número de micronúcleos nas células do
revestimento bucal de indivíduos que passaram por
exposições pontuais de raios-X praticamente triplicou", revela
a professora. "Nas células epiteliais crescidas em cultura, que
estão em constante processo de divisão” os micronúcleos, que
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 39
Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
antes da exposição estavam presentes em 0,5% das células, após
72 horas, passaram a ocorrer em 2% delas.”“.
Câncer
De acordo com Gláucia, essas alterações não provocam, de
imediato, grandes impactos na saúde das pessoas. No entanto, ela
alerta para o fato de que as pequenas mutações genéticas
ocorridas na mucosa oral por conta dos raios-X, principalmente os
micronúcleos, podem estar ligadas ao aumento do risco de câncer.
"O raios-X possui efeito genotóxico, ou seja, influi negativamente
no DNA, cindindo as cadeias. O hábito de fumar e beber em
excesso possui propriedade semelhante e contribui para o
aumento de mutações malignas", diz. Segundo a professora do
ICB, células cancerígenas normalmente originam-se de pequenas
alterações genéticas que vão se somando conforme as células
atingidas se dividem e se diferenciam. "Por não estar isento de
riscos, o uso do raio-X na odontologia deve ser recomendado
criteriosamente, somente quando necessário", recomenda.
Agência USP de Notícias
ANEXOS
Posicionador para tomada radiográfica, valendo-se da técnica
do paralelismo.
Posição para as tomadas radiográficas no manequim.
Uma radiografia para cada grupamento dentário, formando 14
radiografias periapicais, centralizadas, sem cortar a
incisal/oclusal e ápice, atenção para a posição do filme (picote
para incisal/oclusal), processar devidamente, conforme
posteriores instruções e montá-las na cartela para 14
radiografias.
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 40
Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Incisivos Centrais Superiores Incisivo Lateral e Canino
Superiores Esquerdo Pré-molares Superiores Esquerdo
14 radiografias periapicais, sem cortar a incisal/oclusal e
ápice, atenção para a posição do filme, picote para incisal/oclusal,
filme na vertical para dentes anteriores e filme na horizontal para
os posteriores. Bateria com 14 Radiografias devidamente
armazenados na moldura plástica:
Molares Superiores Esquerdo Atenção com a
posição dos filmes
Processamento do filme
radiográfico:
1. Revelador
2. Água
3. Fixador
Caixa de processamento radiográfico
500ml Solução fixadora Coletor + fixador por 10
minutos
Coletor universal + água por 10 minutos
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 41
Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Deixar secar naturalmente na colgadura “CAL” antes do
armazenamento na moldura plástica, evitando manchas nas
radiografias.
Após verificação e aprovação do Professor Assistente dos dentes
e respectivas radiografias, consultar no programa da Disciplina de
Endodontia Técnica UnG a ordem cronológica das atividades em
manequim (Programa), de acordo com os números dos dentes a
serem tratados. Realizar nova radiografia com o dente em questão
centralizado, adequado processamento e armazenamento da
radiografia na moldura plástica para 6 radiografias, chamada de
radiografia inicial do tratamento endodôntico, consultar o tema
odontometria conforme instruções a seguir, de preferência em
todos os dentes descritos no programa.
O tratamento endodôntico (laboratorial ou clínico) utiliza-se
radiografias individuais (6) para cada dente em tratamento, do
inicio até o final do tratamento.
Preencher a ficha de odontometria (adquirir no laboratório
multidisciplinar ou carregar no formato PDF) valendo-se
apenas da primeira radiografia com o dente em questão
centralizado, identificando o CRI. Atenção: caso você não
tenha instalado no seu micro computador o programa Adobe®
Acrobat Reader, faça o download gratuito clicando no ícone:
Salienta-se, o aluno que teve a preocupação de adquirir todo
material solicitado, providenciou a montagem do manequim, as
radiografias, as fichas e os cálculos odontométricos iniciais
conforme figura acima (CRI), com certeza terá seu desempenho
otimizado durante o Curso.
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 42
Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos
Após completar o tratamento endodôntico individualmente (uma
ficha para cada dente no manequim) devemos colher a assinatura
do Prof., entregar as fichas devidamente preenchidas e com as
radiografias anexadas (total de 6), para validação dos pontos
necessários para aprovação na Disciplina de Endodontia Técnica.
Atenção: todos os dentes do lado direito do manequim deverão
ser tratados endodônticamente com limite apical para polpa morta
(0,5 a 1,0mm) e os do lado esquerdo como polpa viva (1,0 a 1,5mm)
aquém do vértice radiográfico.
Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 43

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  • 1. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos COLÉGIO LOGOS PROF.ª: Mariana Marcelino DISCIPLINA: Radiologia Odontológica Aula 01 Física das Radiações, o que é Odontologia, Anatomia da Boca. Aula 02 Anatomia do Dente, Fundamentos da Ondontologicos. Aula 03 Sistema Radiodiagnósticos Odontológicos. Aula 04 Processamento de Filmes. Aula 05 Exames Infra Bucais. Aula 06 Aula prática para Radiologia Odontológica Infra Bucal. Aula 07 Exames Extra Bucais. Aula 08 Aula prática para Radiologia Odontológica Extra Bucal. Aula 09 Doenças da Boca . Aula 10 Trabalhos com Moldagem. Aula 11 Trabalhos com Fotografia. Aula 12 Trabalhos Radiografias Bite-wing. Aula 13 Trabalhos Radiografias Panorâmicas. Aula 14 Trabalhos Telerradiografias. Aula 15 Trabalhos Tomografias faciais e Dentárias. Aula 16 Radiografias de Crânio, SAF, SMV e ATM. Aula 17 Aula de revisão. Aula 18 e 20 Avaliações: Oral, escrita e prática. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 1
  • 2. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Índice Capítulo I ---------------------------------------------Física Radiológica e Anatomia da Boca -4 Capítulo II--------------------------------------------Anatomia do Dente -7 Capítulo III-------------------------------------------Fundamentos da Odontologia-10 Capítulo IV-------------------------------------------Equipamentos -14 Capítulo V--------------------------------------------Filmes e Processamentos - 17 Capítulo VI-------------------------------------------Exames e Técnicas Infra Orais - 20 Capítulo VII------------------------------------------Processo Clinico - 28 Capítulo VIII-----------------------------------------Adicionais a Radiologia -30 Capítulo XI-------------------------------------------Exames e Técnicas Extra Bucais-32 Capítulo X--------------------------------------------As doenças que atingem a Boca -36 ANEXOS - -------------------------------------------Imagens e dicas - 38   INTRODUÇÃO A Apresentação desta apostila vem com objetivo facilitar o aprendizado em Radiologia Odontológica, sendo assim esta amplia as expectativas dando apoio ao aluno no setor de odontologia e em operação a radiodiagnósticos nela existente. O trabalho de radiologia odontológica compreende-se também no conteúdo e outras especialidades ligadas a odontologia, Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 2
  • 3. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos inclusive alguns exames ligados a área médica ou ortopédica facial, apresento aqui um resumo contido nesta como uma revisão da literatura atualizada tendo como principal objetivando contribuir para a execução da Técnica Radiográfica Intrabucal, extra bucal visando contribuir para adequada imagem radiográfica evitando ou minimizando os “erros radiográficos”, pois a repetição da radiografia indica a exposição aos Raios X (Radiação Ionizante).   Capítulo I Física das Radiações PRINCIPIOS DE APLICAÇÕES DOS RAIOS-X Conceito de matéria e estrutura anatômica: Vamos retornar um pouco nossas aulinhas de Química e Física do 2º Grau. Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possuindo massa pode exceder ou sofrer força; Relacionando a História aos fatos quando com os trabalhos de Bohr e Ruherford foram voltados para o átomo sendo constituídos por um núcleo central com as partículas subatômicas ao redor (prótons, elétrons e nêutrons), começaram a serem estudadas as estruturas de energias interligadas ao átomo. Logo a radiação é a emissão e transmissão de energia através do espaço e matéria, pois ultrapassa sólidos entre seus átomos. Possuímos dois tipos de radiações: 1- corpusculares ou partículas e 2- as eletromagnéticas, que no momento serão as que iremos estudar. A radiação X está próxima aos raios ultravioleta, sendo chamados de Raios X moles os de maior comprimento de onda: esta é utilizada em radiodiagnósticos de 0,1 a 1Aº(Angstrom), com menores comprimentos de onda temos Raios Y (gama). Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 3
  • 4. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Em novembro de 1895, o Professor WILHELM CONRAD RÖNTGEN, mestre de Física e Reitor da Universidade de Würburg, observando um estranho fenômeno, enquanto trabalhava com “Raios Catódicos” descobriu os “Raios X”. Com os avanços tecnológicos os “Raios X” foram aplicados na área da saúde, sendo que, as recomendações de RAPPER(1925) colaborou com a melhoria para a Odontologia objetivando detectar a lesão de cárie em região interdental de difícil acesso pela inspeção visual direta devido a sobreposição das faces proximais dos dentes contíguos. Este artigo demonstrou, na revisão da literatura,a composição do Filme Radiográfico Intrabucal, a aplicação da Técnica Interproximal, destacando as necessidades de obedecerem as normas estabelecidas pelos fabricantes e as recomendações de Radioproteção (Biossegurança). Fonte:Rev. Bras. Teleodonto. v.1, n.2, p.2-7. mar./abr. 2005 O que é Odontologia? É a parte da Medicina que trata das afecções dentárias; Nessa área o profissional Cirurgião “Dentista” trata de toda nossa Região Bucal. Anatomia Bucal compreende-se em: Localização dos Dentes; Está relacionada a arcada dentária superior e inferior, seus lados direito e esquerdo. Estrutura Bucal: Compreende-se de toda estrutura anatômica interna a boca. Anatomia Base dos ossos Maxilares; é importante ter saber identificar alguns ossos da face ou crânio para bem relacioná- los nas radiografias. Cavidade Oral Consiste em duas porções: O vestíbulo, que é o espaço semelhante a uma fenda entre os lábios e as bochechas e os dentes e as gengivas; Cavidade oral propriamente dita que é a entrada do tubo digestivo e é também utilizada na respiração juntamente com a faringe. A Faringe é dividida em três áreas anatômicas, nasofaringe, orofaringe e hipofaringe. As paredes da faringe são constituídas de três músculos que estão envolvidos no ato da deglutição. Estes músculos são os constritores da faringe superior, médio e inferior. A faringe se estende desde a base Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 4
  • 5. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos do crânio até a o nível da sexta vértebra cervical. Seu tamanho é de cerca de 12cm. A boca do homem é constituída pelos dentes e pela língua, que misturam e transformam os alimentos em bolo alimentar, ao envolvê-los em saliva. Os dentes não são todos iguais. Conforme a sua função cada dente tem uma forma diferente. A língua é o órgão que recebe os estímulos responsáveis pela sensação do sabor dos alimentos. É na língua que se situam as papilas gustativas. Em redor da boca humana existem as glândulas salivares que produzem a saliva. A sua função é de transformar o amido em produtos mais simples. Depois de formado, o bolo alimentar passa para a faringe (deglutição). O palato separa a cavidade oral da porção nasal da farínge e é dividido em duas regiões: os dois terços anteriores (porção óssea) denominado palato duro e o terço posterior móvel (porção fibromuscular) denominado palato mole. O palato forma um arco no teto da cavidade oral. Esse arqueamento é presente no sentido antero-posterior e transverso. Capítulo II Anatomia do Dente • Coroa: parte superior do dente, geralmente a única parte visível. O formato da coroa determina a função do dente. • Linha de junção dos dentes e da gengiva: sem a escovação e uso adequado do fio dental, nesta área podem se formar a placa e o tártaro, causando gengivite e outros males. • Raiz: parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que mantém o dente inserido no osso, constitui mais ou menos dois terços do seu tamanho. • Esmalte: a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e mineralizado de todo o corpo humano, mas pode ser danificado se os dentes não forem higienizados adequadamente. • Dentina: camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há milhões de pequenos túbulos que vão diretamente à polpa do dente. • Polpa: tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o nervo e os vasos sangüíneos. Quando a cárie atingir essa área, as pessoas geralmente sentem dor. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 5
  • 6. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Quais são os nomes dos dentes? Cada dente tem uma função ou tarefa específica (Consulte a ilustração do arco dental nesta seção e identifique cada tipo de dente): Incisivos: dentes frontais afiados em forma de cinzel (quatro superiores, quatro inferiores) para cortar os alimentos. Caninos: dentes com pontas agudas (cúspides) que rasgam os alimentos. Pré-molares: com duas pontas (cúspides) na superfície para esmagar, moer e separar os alimentos. Molares:esmagar e triturar os alimentos, estes dentes possuem várias cúspides. Idades em que normalmente aparecem os dentes Dentição de Leite Idade Incisivos centrais inferiores Incisivos superiores Incisivos laterais inferiores Primeiros molares Caninos Segundos molares 6 a 9 meses 8 a 10 meses 15 a 21 meses 15 a 21 meses 16 a 20 meses 20 a 24 meses Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 6
  • 7. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Dentição Permanente Idade Primeiros molares Incisivos centrais Incisivos laterais Primeiros pré-molares Segundos pré-molares Caninos Segundos molares Dentes do siso 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos entre 11 e 12 anos entre 12 e 13 anos entre 15 e 25 anos Dentição Infantil. Contada de 5º a 8º quadrante Numeração Os Dentes são Numerados Por quadrantes, e cada dente possui uma numeração como abaixo. Capítulo III Fundamentos Em Odontologia Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 7
  • 8. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos As Especialidades Odontológicas Ligadas A Radiologia Cirurgião Bucomaxilo Facial O cirurgião neste caso é especializado para cirurgias de todos os tipos, mais necessariamente relacionado a complicações de molares, dentes inclusos ou impactados, perda óssea e perda de altura na região alveolar. Dente do siso, incluso ou impactado, cirurgia ou extração dentária. Os terceiros molares, (conhecidos como dentes do siso ou do juízo), que são em número de quatro, encontra-se atrás dos últimos dentes, era, segundo os estudiosos, muito importante na época em que o homem tinha uma vida selvagem. Hoje, estes dentes e alguns outros, como os caninos e os laterais superiores, estão com tendências de desaparecer, pois os alimentos que comemos são cada vez mais moles, exigindo menos mastigação gerando, por isso, menos espaço para eles. O dente do siso por ser um dente de difícil higienização e sem apoio, facilmente poderá ser acometido por cáries e gerar problemas gengivais, devido a facilidade de reter os alimentos, podendo comprometer também os dentes visinhos. É possível saber antes mesmo deles eclodirem (nascerem), se a pessoa vai ou não tê-los e quantos serão, se causarão algum problema ou se podem permanecer. O ideal é que o paciente realize uma radiografia Panorâmica a avaliação deve ser entre 15 a 17 anos, pois o aumento natural da dureza do osso que ocorre com o decorrer da idade e características anatômicas da formação próprias do dente, poderá dificultar a remoção do mesmo. Sempre antes de pensarmos em melhorar a estética dos dentes através da Ortodontia (área pela qual realiza movimentação da arcada dentária com uso de aparelhos para alinhamento da arcada com a face) em pacientes jovens ou adultos, recomenda-se antes, avaliar os sisos quanto a sua presença e posição, procurando removê-los, se esse for o caso ou acompanhar radiograficamente a sua evolução, para evitar problemas futuros (como desalinhamentos dos dentes ou aumento da dificuldade de remoção destes, que podem ocorrer mais tarde, trazendo prejuízos ao paciente). Utiliza para essas cirurgias técnicas de preparo pré-operatório e pós-operatório a fim de reduzir ao máximo o sofrimento do paciente, como técnicas de sedação e relaxamento (mediante consulta). Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 8
  • 9. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Para perfeita visualização do posicionamento dos dentes do siso e órgãos anexos, como dentes visinhos, posição do nervo alveolar inferior, por ex., utilizou a radiografia panorâmica. (fig. 1) Também através desse tipo de radiografia, podemos visualizar anomalias, como um cisto odontogênico (cisto esse, originado da formação do dente). Obs.: o cisto é uma lesão benigna, composta de uma membrana em forma de um balão, com líquido no seu interior. Seu crescimento é lento e pode levar vários anos para ser notado (podemos encontrá-los, através de uma radiografia; ou se ele tiver atingido um volume muito grande - através da palpação; ou até quando ele provocar uma fratura no osso, pois é indolor). (Figura 2) Fig. 1: Rx panorâmico Fig. 2: Cisto odontogênico Dentes Inclusos-supranumerários => São dentes retidos na região da maxila ou mandíbula, por transtornos do desenvolvimento dos ossos ou devido a difícil identificação, esses dentes denominados por dentes retidos não conseguem sua erupção normal, além do grau de impactação dos elementos retidos suas relações radiográficas são visíveis, podendo estar relacionados ao canal mandibular, cavidades sinusiais, fossas nasais, túber da maxila e forame mental. Para um bom diagnóstico são necessárias duas radiografias: Periapical e oclusal. Caso não ocorra nestes são indicados outras técnicas como Panorâmicas e teleradiografia. Fig. 3: dente Incluso – Supranumerário. Alvéolo => É a região entre do osso que fixa os dentes e após a cirurgia que tende a ser preenchida por sangue. Quando isso ocorre após 48 horas o paciente pode ter em sua região um processo inflamatório ou não para caracterizar a sua cicatrização. As 48 h. são críticas, pois se refere à manutenção e estabilização do coágulo no alvéolo. E nesta fase pode ocorrer o quadro de sua desintegração ou deslocamento, pois o coagulo não é mantido, podendo evoluir, pois é uma ferida pós-exodontia. As evidências radiográficas de formação óssea só se tornam nítida quatro ou seis semanas após a exodontia, mesmo seis meses depois ainda pode se notar áreas de radiolucência no alvéolo. Então é realizada uma nova cirurgia para efeito Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 9
  • 10. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos corretivo e provocar coágulo. Há casos em que é necessário recolher um material para estudos na necropsia quando envolve fatores de idade ou indivíduos hospitalizados. ATM – DTM – Parte 1 Dores no ouvido ou olhos, zumbidos, nevralgias, torcicolos, dificuldade de abrir ou fechar a boca, estalos e outros sintomas(Veja em ATM - DTM parte 1 e 2) Tratamento cirúrgico da ATM - DTM Implantes dentários Bibliografia do Prof. Dr JJ Barros ATM – DTM – Parte 2 Cirurgia oral ( remoção de sisos e outros) História da odontologia no Brasil Ortodontia Enxaquecas e cefaléias Estética, clareamento, piercink dental e tratamento de canal Links interessantes Labirintites ( tonturas ou vertigens) Dentística Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 10
  • 11. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Nesta área o dentista reserva boa parte do seu trabalho para tratamentos estéticos leves como: Restaurações, facetas laminadas, ajuste oclusal, clareamento dentário. Restaurações => Neste processo o dente pode ser restaurado em escolha do paciente por dois materiais: (Resina fotopolimerizável ou Amálgama). Relacionando a área estética o dentista prefere realizar todas as restaurações do paciente em resina devido ser um material plástico aderente ao dente que possibilita esculturas transformando o dente em novo, já a amálgama perde suas vantagens estéticas, mais possui vantagens econômicas e mais duradouras devido à restauração de liga metálica e mercúrio fixa nos dentes que possuem suas faces mais atacadas pela carie (oclusais) raramente retorna um paciente com sensibilidade ou com problemas de ter quebrado a restauração “comento farinha ou peta”. Sempre que o dente é muito atacado por uma carie é necessário visualizar as restaurações em radiografias, ou em casos que o paciente queira fazer troca ou revisão de suas restaurações são realizadas as radiografias Bite-Wing somente para visualização ao nível de coroa dentária. Facetas Laminadas => São recuperadas as estruturas de faces anteriores ao dente, essas faces podem ser recobertas por resina ou por cerâmica que irá proporcionar ao paciente um belo sorriso. Ajuste oclusal => É reestruturada a mordida, conforme ela se oclui de arcada com arcada, em estudo da oclusão e da mastigação em casos no ajuste em que não seja feita correção ortodôntica e nem protética é realizado o ajuste somente para adequar as restaurações não podendo ser feito desgaste dentário. Clareamento Dental => Em solucionar a estética desenvolve o clareamento que modifica a cor natural do dente o deixando mais claro conforme a escala de cor que o paciente desejar. Possuem vários processos sendo: clareamento por moldeiras sendo caseiro supervisionado, dentes vitalizados, dentes não- vitais, clareamento por hemi-arco em consultório, clareamento fotopolimerizável e clareamento a lazer. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 11
  • 12. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Periodontia O diagnóstico precoce e o tratamento imediato ainda são a melhor forma para abordar a doença periodontal (processos de regeneração da estrutura) do tecido ósseo ao osso alveolar no qual o paciente pode ter variam complicações na sua estrutura bucal como: halitose, sangramento gengival, mobilidade, dor, sensibilidade, perda de sua arcada dentária aos poucos e etc. Esta área é sugestiva com cirurgias e tratamentos terapêuticos preventivos como sondagens, raspagens ou curetagens, devido a fenômenos patogênicos da doença periodontal nas estruturas envolvidas. O atual conhecimento das respostas teciduais na doença e durante o processo de cura pós-tratamento, permite considerar um papel mais específico para a cirurgia periodontal podendo ser devido a uma simples bolsa periodontal (é a abertura patológica do sulco da gengiva com aumentos excessivo de bactérias para uma doença periodontal). O periodista iniciando seu trabalho pede uma simples radiografia panorâmica para visualizar a gravidade da doença no paciente e ver se este possui bolsa periodontal se este possuir o primeiro objetivo é fechar a bolsa periodontal para não espalhar a doença. Doenças periodontais são transmissíveis e na maioria dos casos não a cura se a doença for diagnosticada como crônica. Endodontia Área que vem a tratar da região pulpar. A polpa, tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado, com é acometido por um processo inflamatório com seus sinais característicos, a dor é um sinal de alerta onde o organismo está sendo agredido e quer ser imposto a um tratamento. Seu diagnostico clinico é: identificar o problema localizá-lo como causa e origem. Temos dores em nossa área bucal por diferentes motivos por isso quando o paciente se queixa de dor em uma determinada região é necessária uma radiografia periapical ou panorâmica para maiores detalhes e um melhor tratamento. Neste caso o paciente possui dores caracterizadas por: Dor Reflexa => Onde a dor se manifesta em área distante do dente causador; Ex: paciente com pulpite no 2º Molar superior e logo este pode sentir dores no ouvido. Palpação => Através do dedo indicador é localizada onde o paciente sente dor, palpando tecidos moles; Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 12
  • 13. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Mobilidade => Pela analise da mobilidade dental poderemos detectar comprometimento do sistema de sustentação do dente ocasionada por abscesso endodônticos. Teste Térmico => Dor localizada pela temperatura através do quente ou fria pode ser observada a vitalidade do dente e seu quadro pulpar. No Tratamento é realizado remoção da polpa dentária e de toda inflamação e substituído por Hidróxido de Cálcio. Implatologia Um profissional freqüentemente atualizado em congressos e cursos gosta de estar sob os avanços da modernidade, este realiza o curso de implantes para recuperar a estrutura dentária perdida em muitos pacientes. Os implantes que são denominados nos textos por convencionais podem ser divididos em 3 grupos: Implantes subperiostais => Confeccionados no rebordo e a própria estrutura óssea, sendo realizadas cirurgias de retalho para que haja conformação óssea neste. Implantes laminados => Desenvolvidos na década de 1960 colocam-se dispositivos perfurados em canaletas produzidas no tecido ósseo na região da mandíbula, são implantes pré- fabricados escolhidos para cada caso. Implantes endósseos => Dispositivos em forma de cilindros ou parafuso de material aderente ao dente sendo de titânio ou tântalo, onde estes estarão substituindo a raiz dentária. Possui um trabalho entre: O Implantodontista é quem irá avaliar cada caso e realizar a cirurgia para o implante; A Radiologia entra com a parte diagnóstica em verificação de lesões, espaços periodontais, espaços ósseos e integração óssea. Além de trabalhar com toda parte de modelagem juntamente com o Protético e o dentista para modelos de estudos e localização precisa para adequação do implante. Odontopediatria Neste caso O que fazer frente a um trauma em dentes anteriores de um bebê, infante ou escolar? Sendo que a maior Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 13
  • 14. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos parte dos traumas vem decorrida por impactos emocional e psicológico dos pais? O odontopediatra deverá direcionar o atendimento tanto para os pais através da confiança e segurança, para desenvolver na criança sua estratégia terapêutica minimizando os problemas indesejáveis. Será este um trabalho árduo onde o profissional trabalha em todas as funções como em um adulto. Crianças possuem necessidades para tratamentos restaurador, pulpar, periodontais ou protéticos (mantenedores de espaço). Sempre o dentista trabalha com uma anamnese com três perguntas fundamentais sobre o traumatismo dentário: QUANDO? (tempo), ONDE?(local), COMO?(observam-se sinais a criança pelos pais onde detecta a gravidade dos problemas). Exame radiográfico são partes importantes aos tratamentos iniciais que detectam fraturas, estágio da raiz em desenvolvimento, divisão da câmara pulpar, corpo estranho, fraturas maxilares, radiolucências periapicais reabsorção interna, deslocamento dos dentes e seu posicionamento. As técnicas variam entre recém-natos a lactentes que utiliza Perfil de crânio e Walter. Em crianças maiores são utilizadas técnicas de oclusal ou periapical. O Técnico em radiologia pode colocar a película na boca da criança por meio de um posicionador ou um criá-lo, onde a criança morde o filme e não haverá necessidade dele ser segurado ou preso. Capítulo IV EQUIPAMENTOS - Acessórios Radiológicos Alfabeto de chumbo com base em acrílico com altura de 06 mm, 8mm ou 10mm, acondicionado em estojo contendo cinco letras de cada, totalizando 130 letras. Acompanha canaleta para composição das palavras. Negatoscópio para leitura de radiografias periapical em PVC de alto impacto, forma ergonômica e arredondada de fácil assepsia, com visor acrílico, medindo 20 x16 cm de área útil, 2 posições, deitado ou em pé sobre o mesa, chave seletora para 110 / 220 Volts Cilindro de extensão para seios da face, fabricado em latão cromado e base em aço inoxidável revestido com chumbo, adaptável à qualquer equipamento de Raio-X. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 14
  • 15. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Indicação: Seios da Face Diâmetro: 9 cm Biombo Curvo 1 mm Pb Fabricado com chumbo laminado, acabamento em aço tratado e pintado, com rodízios para fácil locomoção e visor de vidro plumbífero de 7 x 13 cm (Pb 1,92 mm). Salientamos que os biombos móveis só devem ser utilizados em equipamentos transportáveis, não sendo permitidos para aparelhos fixos. Colimador Luminoso - Construído em chapa de aço com acabamento em pintura eletrostática. •Proteção de até 150kV. •Lâmpada de projeção halógena de 55w. •Timer de 30 segundos para desligamento automático do feixe luminoso. •Trilhos para encaixe de cilindros e filtros. • Acompanha conector para acoplamento ao comando. Posicionadores Radiográficos. EPI- Equipamento de proteção individual: Luvas, óculos, Colete de Pb. 1 Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 15
  • 16. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos 2 Capítulo V FILMES - Processamentos Organizações estabelecem normas, procedimentos e condutas específicas para a industrialização, a comercialização e a utilização do Filme Radiográfico Odontológico. Tamanhos disponíveis: 15x30cm (opcional, com ou sem Marcação L/R) Panorâmica. 18x24cm Extra Bucais e Telerradiografia. 3x4 cm (periapicais e Bite Wing. 8x10 polegadas Oclusais. Para o manuseio durante a execução da Técnica Radiográfica o Técnico em Radiologia deverá seguir todas as recomendações dos fabricantes do Aparelho de Raios X, do Filme e do Produto Químico para o Processamento do Filme visando obter a imagem radiográfica com qualidade (contraste, definição,densidade e detalhes). Tipos de Filmes Odontológicos Intrabucal: filmes Interproximais: (Código - Número Internacional) e as Dimensões (mm). Tipo de Filme Números (Códigos) Dimensões (mm) Nº Uso Medida (mm) 0 Infantil 22x35mm 1 Projeções A.estreito 24x40 2 Standart 32x41mm Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 16
  • 17. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos FILME INTRABUCAL INTERPROXIMAL Com o objetivo de preservar as características e as propriedades, preconizadas pelos fabricantes, a película (Filme IntrabucaL) utilizada para a Técnica Interproximal é construída por três componentes (Base, Emulsão e os Cristais Halogenados), sendo que, estes são acondicionados, hermeticamente, no interior de uma embalagem semelhante a um envelope denominado de “Capa Protetora”, contendo uma folha fina de papel preto e uma lâmina de chumbo. Este conjunto é denominado de “Filme Radiográfico”. A Capa Protetora é constituída de material plástico ou papel ceratinizado, para impedir que a ação da luz, da saliva do paciente ou dos vapores de substâncias medicamentosas atinja o “Filme” e danifique as suas propriedades (Fig.1). A Capa de Protetora apresenta duas faces: - Anterior: Região do filme que incidir os Raios X. Existe um “apêndice”, denominado de Aleta de Mordida ou Asa de Mordida (Bite Wing) para auxiliar a manutenção do Filme no interior da cavidade bucal (oclusão dental do paciente). - Posterior: Região que não deve incidir os Raios X. Presente uma “lingüeta” (aba) no formato de um “V” com finalidade de facilitar a remoção da Capa Protetora e o manuseio do conteúdo, na Câmara Escura, durante o Processamento Radiográfico. As bordas da Capa Protetora são suavemente arredondadas para evitar lesionar a cavidade bucal, região de palato ou assoalho (contato excessivo com os tecidos moles), quando da execução das Técnicas Radiográficas. Em Câmara Escura, ao abrir o Filme Radiográfico Interproximal, removendo a “aba” (parte posterior), observa-se que existe em Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 17
  • 18. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos seu interior um papel de cor preta (cartolina ou papel cartão) envolvendo o “Filme”. Este material (papel preto) visa a proteção quando da realização da Técnica Radiográfica Interproximal, por exemplo a perfuração da Capa Protetora, devido a manuseio incorreto realizado pelo Cirurgião-Dentista ou perfuração (mordida acidental pelo paciente. COMPOSIÇÃO DO FILME INTERPROXIMAL BASE A Base é constituída de Poliéster (grupo de resinas sintéticas contendo ésteres em sua cadeia principal) apresentado as suas superfícies planas. A Base possui as dimensões da superfície corresponde ao tamanho do tipo de Filme Interproximal . A função da Base é de sustentação ou apoio, sendo considerada como um substrato de suporte para receber e manter aderida, sobre as suas superfícies uma fina camada de gelatina (suspensão coloidal) mediante os procedimentos de industrialização. Sobre esta gelatina são depositados os sais Halogenados (por exemplo, sais Halogenados de Prata). Para exercer as suas funções a “Base” é constituída com material flexível, porém não dobrável facilmente, sendo de espessura fina possibilitando a transparência. A “Base” deve possuir uma tonalidade (Densidade de Base) que não interfira, substancialmente, na tonalidade da imagem das estruturas radiografadas. Atualmente tem sido produzida “Base” de cores suaves: azuladas ou esverdeadas. Emulsão A emulsão é composta por uma substancia denominada de “gelatina”. A gelatina é um colágeno derivado de produto animal, e, conseqüentemente, perecível. Portanto, o Filme Radiográfico Odontológico Interproximal tem vencimento (validade). A aderência sobre os dois lados da Base de Poliéster é conseguida mediante procedimentos industriais, e esta aderência é relativa. No desenvolvimento dos primeiros Filmes Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 18
  • 19. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Odontológicos havia emulsão em apenas um lado da Base de Poliéster. O manuseio indevido, durante a execução da Técnica Radiográfica ou do Processamento Químico do Filme, em Câmara Escura, poderá produzir descolamento da gelatina e, tendo como conseqüência a inutilizarão do Filme, pois a imagem radiográfica não se apresentará com as devidas condições para realizar a interpretação radiográfica (Laudo Radiográfico). Cristal Halogenado Sobre a camada de gelatina, que recobre as duas faces da Base de Poliéster, são depositados, mediante técnicas industriais, os cristais halogenados (Prata ou Brometo). O halogenado mais utilizado atualmente é o Halogenado de Prata. Em função do tamanho dos cristais halogenados (“Granulação do Filme”) é estabelecido a Sensibilidade (“Velocidade”). A “Sensibilidade” (velocidade do filme) corresponde a eficácia do Filme Radiográfico Odontológico à exposição aos Raios X, ou seja, é a capacidade, do filme, em produzir imagem radiográfica com qualidade. Por exemplo, se o Filme Radiográfico Intrabucal possui os cristais Halogenados de Prata de tamanho grande, necessitará de menor tempo de exposição aos Raios X, ou seja, o tamanho dos cristais facilita a interação da radiação. Este tipo de filme é denominado de “Filme Rápido”. Entretanto, se um Filme Radiográfico Intrabucal apresenta os cristais de Halogenados de Prata menores (“menor granulação”) necessita de maior tempo de exposição aos Raios X, ou seja, precisa de maior quantidade de radiação para que haja a interação dos pequenos cristais Halogenados de Prata. Neste caso diz-se que o “Filme é Lento”. O tamanho da “Lâmina de Chumbo” é compatível com as dimensões do Filme Intrabucal, sendo que na sua superfície existe pequeno desenho (linhas ou figuras) que tem a finalidade de indicar, após o Processamento Químico do Filme se ocorreu a incidência dos Raios X na face correta, ou seja, na Face Anterior. Utiliza-se o metal chumbo por ser flexível maleável e possui alto Número Atômico (Z= 82), tendo a capacidade de limitar a passagem dos Raios X para as regiões que não necessitam ser radiografada. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 19
  • 20. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos EMBALAGEM Comercialmente o Filme Interproximal é embalado em caixa (papel ou plástico) para facilitar o transporte e o armazenamento. As caixas comerciais (envoltório ou receptáculo) apresentam-se contendo 100 ou 150 Filmes Interproximais. Cumpre ressaltar que, o Filme Radiográfico Odontológico Intrabucal, denominado de “Simples” apresenta apenas “uma” película radiográfica (Base de Poliéster gelatina e os sais Halogenados de Prata). Entretanto, o Filme é denominado de “Duplo” se possuir “duas” películas, ou seja, o Técnico terá duas imagens idênticas da mesma região radiografada. ARMAZENAMENTO O Filme Radiográfico Odontológico Interproximal deve ser guardada (armazenado) em temperatura e em local recomendados pelos fabricantes dos Filmes, para evitar alterações das propriedades e das características físicas e químicas. Cumpre salientar que, geralmente, o Cirurgião-Dentista e o Técnico guarda o Filme à temperatura recomendada pelo fabricante na geladeira, devendo retirar apenas uma quantidade suficiente para o uso diário e manter em temperatura ambiente, para evitar o “choque térmico”(mudança brusca de temperatura) durante o Processamento Radiográfico do Filme. Capítulo VI EXAMES E TÉCNICAS Exames Radiográficos Intrabucais Interproximais são: Exames Periapicais; Exames Interproximais; Exames Oclusais. TÉCNICA INTERPROXIMAL - Quantidades de Filmes Para Técnica Radiográfica Interproximal é indicada primordialmente para avaliar as faces interproximais (mesial e distal) dos dentes contíguos. Inicialmente era recomendada para a região de dentes anteriores e os posteriores. Atualmente esta Técnica é mais utilizada em dentes posteriores. Para a visualização das faces interproximais, dos dentes anteriores, empregar-se a inspeção visual direta associada ao afastamento dental e a luz refletida (luz indireta do refletor). Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 20
  • 21. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Portanto, a Técnica Radiográfica Interproximal tem sido aplicada com maior freqüência para as regiões posteriores dos dentes Molares e Pré-molares. Cumpre salientar que, a Técnica Radiográfica Interproximal (exame completo das arcadas dentarias) pode ser utilizada obedecendo dois métodos quanto à quantidade de Filme Interproximal: -Técnica com dois Filmes: (26,60 x 53,60 mm) 1 Filme: Lado Direito (Molares / Pré-molares) 1 Filme: Lado Esquerdo (Molares / Pré-molares) Técnicas com quatro Filmes: (31,00 x 40,90 mm) 2 Filmes: Lado Direito 1 Filme: Região de Molares 1 Filme: Região de Pré-molares 2 Filmes: Lado Esquerdo 1 Filme: Região de Molares 1 Filme: Região de Pré-molares Para realizar a Técnica Radiográfica Interproximal os princípios básicos quanto os Planos de Orientação: Plano Sagital Mediano (Perpendicular ao piso) e o Plano Oclusal (Paralelo ao piso) devem ser considerados. Angulação da Incidência dos Raios X Para a execução da Técnica existe a necessidade do posicionamento do Filme Radiográfico para a incidência correta dos Raios-X (ângulos vertical e horizontal) objetivando obter a imagem em condições de realizar o Diagnóstico. A Técnica Radiográfica Interproximal visa obter imagem o mais próxima do real, com a mínima distorção e ampliação, evitando a ocorrência das sobreposições das estruturas dentais (faces interproximais) e as estruturas anatômicas. Para possibilitar imagem confiável emprega-se a “Angulação da Incidência” (Horizontal e Vertical) dos Raios-X mediante o posicionamento do Tubo de Raios X, do Aparelho Odontológico e direcionando do “Raio X Central” na região dental. Portanto, torna-se necessário a inclinação no Tubo de Raios- X, em função das conformações anatômicas dos maxilares e, Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 21
  • 22. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos conseqüentemente, à posição do Filme na região a ser radiografada. Ângulo Vertical: A Angulação Vertical é obtida pelo movimento vertical do Tubo de Raios-X (Goniômetro). Foi recomendado por Rapper (1925) o angulo vertical constante e igual a +8º para qualquer região de dentes posteriores (independente da região de molares ou de pré- molares). Atualmente, existe a difículdade em conseguir a Angulação Vertical exata de +8º, visto que, o Goniômetro, dos Aparelhos de Raios X, marca em escala de 10 em 10. Na Fig. 2 o esquema (Maxila – Região de Pré-molares) demonstra que poderá ocorrer dificuldade para a interpretação da Radiografia Periapical (Método da Bissetriz) quando da lesão de cárie encontra-se sob a restauração, devido a incidência do “Raio X Central” (posição vertical) e a sobreposição de estruturas. Fig. 2 – Técnica Periapical da Bissetriz: Angulação Vertical, poderá impedir ou dificultar a constatação de lesão de cárie recorrente sob a restauração. Na Técnica Radiográfica Interproximal (Maxila – Região de Pré-molares) o esquema demonstra que em função do Ângulo Vertical pode-se detectar a lesão de cárie que localiza-se sob a restauração Fig. 3 – Técnica Interproximal – Região de Pré-Molares: Angulação Vertical possibilita detectar a a lesão de cárie recorrente sob a restauração. Portanto, quando a Angulação Vertical não é aplicada corretamente produzirá o “erro radiográfico” denominado de “distorção da imagem dental” com a sobreposição das faces proximais, e nesta situação, dificultará ou impedirá a interpretação radiográfica. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 22
  • 23. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Ângulo Horizontal: O Ângulo Horizontal é obtido pelo movimento horizontal do Tubo de Raios-X (Goniômetro), sendo que, o Feixe Central dos Raios-X (Raio X Central) deve incidir entre as faces interproximais (paralelo às faces proximais do dentes) tendo como objeto evitar a sobreposição das estruturas dentais dos dentes contíguos (Fig. 4) Fig. 4 - Técnica Interproximal:– Região de Pré-Molares e de Molares: Angulação Vertical possibilita detectar a lesão de cárie sob a restauração. Quando a Angulação Horizontal não é corretamente executado produzira o “erro radiográfico” denominado de “apinhamento dental” com a sobreposição das faces proximais. Para Técnica Radiográfica Interproximal é indicada primordialmente para avaliar as faces interproximais (mesial e distal) dos dentes contíguos. Inicialmente era recomendada para a região de dentes anteriores e posteriores. Entretanto, atualmente esta técnica é mais utilizada para os dentes posteriores. Para avaliação das faces proximais de dentes anteriores emprega-se inspeção visual direta (afastamento dental) a trans-iluminação (luz indireta do refletor) ou a Técnica Radiográfica Periapical. TÉCNICA INTERPROXIMAL: Um Filme Radiografias Intra-bucais Oclusal É uma técnica radiográfica que se presta para examinar grandes áreas da maxila e da mandíbula, é indicada para detectar fraturas, patologias, corpos estranhos ou anomalias intra bucais. Periapical É uma técnica radiográfica que abrange o dente em toda a sua extensão (coroa e raiz) e os tecidos de sustentação (espaço Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 23
  • 24. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos periodontal, periodonto e o osso alveolar) é a radiografia mais usada em odontologia. Periapical Milimetrada Com todas as vantagens da radiografia periapical convencional, permite mensurações de dentes, raízes, lesões e osso alveolar, sendo muito usada em periodontia. Métodos de Localização São métodos que utilizam as técnicas radiográficas para localizar estruturas, tais como dentes inclusos, lesões, fraturas, raízes de dentes. Os mais usados são o método de Clark, método de Miller-Winter, modificação de Donovan, Radiografias conjugadas. Interproximais – Bite-Wing É uma técnica radiográfica, que abrange somente as coroas dos dentes, exibindo a imagem dos dentes superiores e inferiores na mesma incidência, é muito indicada para localizar cáries e problemas periodontais iniciais. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 24
  • 25. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Esta Técnica Radiográfica utiliza apenas um Filme Radiográfico Interproximal (26,60 x 53,60 mm), para englobar todas as faces das coras dentais dos Pré-molares e dos Molares (Superiores e Inferiores) em apenas uma única película radiográfica. Esta modalidade de Técnica Radiográfica não tem sido utilizada, com freqüência, pelos Cirurgiões-Dentistas brasileiros, em função das dificuldades de encontrar à disposição, no comércio, o Filme Radiográfico Interproximal do tamanho 26,60 x 53,60 mm. Portanto, para o exame completo das regiões posteriores utiliza-se dois Filmes (26,60 x 53,60 mm), sendo um Filme para o lado direito (Molares / Pré-molares) e um Filme para o lado esquerdo (Molares / Pré-molares). A Técnica Radiográfica Interproximal (um filme - 26,60 x 53,60 mm) é realizada com as devidas restrições, pois existe a dificuldade inerente do tamanho e da conformação arquitetônica da cavidade bucal do paciente, como também centralização da áreas a ser radiografada em um único filme. também a destacar é que alguns livro textos de Radiologia Odontológica não tem dado ênfase a Técnica Radiográfica Interproximal com os filmes tamanho 26,60 x 53,60 mm. Entretanto, visando o conhecimento do Cirurgião-Dentista destacar-se-á as considerações da Técnica Radiográfica Interproximal (exame completo com apenas dois Filmes Interproximais). Posicionamento do Filme Nas áreas dos dentes posteriores o Filme Interproximal é introduzido de maneira que a borda anterior não dobre quando o paciente realiza a oclusão dental (fechamento), posicionado a “aleta de mordida” do filme sobre todas as superfícies oclusais dos dentes (molares e pré-molares).O Filme Interproximal deve estar em contato com a parte mais posterior dos molares até a face distal dos caninos. Ponto de Incidência do Raio X Central O ponto de incidência consiste em direcionar o Raio X Central na região dental correspondente ao 1º Molar visando a passem pelas faces interproximais e atinja perpendicularmente o filme radiográfico. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 25
  • 26. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos É aconselhável que o Raios X Central interage corretamente com as faces contíguas dos pré-molares e molares evitando a superposição da imagem radiográfica. Os procedimentos quanto ao processamento radiográfico em Câmara Escura são os recomendados pelos fabricantes do Filme Radiográfico (Fig.5). Fig.5- Radiografia Interproximal: Região dos Pré-molares e dos Molares – Lado Direito As dificuldades de posicionamento do Filme Radiográfico e a centralização de todas as áreas radiografadas em um único filme têm sido destacadas como um dos inconvenientes da utilização da Técnica Radiográfica Interproximal com apenas um Filme do tamanho 26,60 x 53,60 mm (Fig. 6) Fig.6 - Radiografia Interproximal Incorretas: Pré-Molares e Molares apresentam cortes das faces proximais - Imprópria para o Diagnóstico. TÉCNICA INTERPROXIMAIL: Dois Filmes Para a adequada avaliação de todas as faces interproximais das regiões dos Pré-molares e dos Molares emprega-se a Técnica Radiográfica com dois Filmes (31,00 x 40,90mm), sendo um Filme para a região dos Molares e um Filme para os Prémolares. Portanto, para o exame completo da região posterior necessita de quatro Filmes Radiográficos Interproximais (hemiarcadas do lado direito e esquerdo). REGIÃO DOS PRÉ-MOLARES Para a avaliação das faces interproximais utilizando a Técnica com dois Filmes: (31,00 x 40,90mm – Código Internacional 2.2), sendo 1 Filme para o lado direito (Pré-Molares) e 1 Filme para o lado esquerdo (Pré-Molares). Posicionamento do Filme Na área dos dentes pré-molares, o Filme Interproximal é introduzido visando abranger a face mesial do 1º Pré-Molar e a face distal do 2º Pré-Molar. Para possibilitar maior abrangência, visando a Interpretação Radiográfica é aconselhável também, se possível, enquadrar a face distal dos caninos (Superior e Inferior) e a face mesial do 1º. Molar (Superior e Inferior). Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 26
  • 27. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Fig.7 – Esquema Demonstrativo: Posicionamento na área de pré- molares (Face distal dos caninos) Ponto de Incidência do Raio X Central Para a região dos Pré-Molares é aconselhável que o Raio X Central passe entre as faces contíguas dos dentes pré-molares incidindona região do 2º Pré-Molar(Fig.8). Fig. 8 - Radiografia Interproximal: Pré- Molares - Lado Esquerdo A Fig. 8 apresenta as informações necessárias para a interpretação (Laudo Radiográfico) das estruturas ósseas (cristas interdentais) e a coroa dental (faces proximais). A integridade das faces interproximais dos pré-molares e a distal dos caninos permitem verificar que não existe a presença de lesão de cárie. Dependendo do tamanho das coroas dentais dos primeiro molares pode-se realizar a interpretação radiográfica destes dentes. REGIÃO DOS MOLARES Para a tomada radiográfica das regiões dos molares (Superiores e Inferiores), o Filme Radiográfico Interproximal deve ser posicionado o mais posterior possível (face distal dos molares) objetivando o enquadramento da região dental. Posicionamento do filme Ao tentar uma posição mais posterior do Filme poderá provocar desconforto ou náuseas, devido ao contato das bordas do filme com a mucosa na região de palato mole ou assoalho da cavidade bucal, resultando da não colaboração efetiva do paciente. O enquadramento de todos os molares (1º, 2º e 3º molares superiores e inferiores) dependerá do tamanho das coroasdentais no sentido mesio – distal (Fig. 9). Fig.9 - Esquema Demonstrativo: Posicionamento da área dos Molares:(Face distal dos molares). Ponto de Incidência do Raio X Central Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 27
  • 28. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Para a região dental é aconselhável que o Raio X Central passe entre as faces contíguas dos molares. Dependendo do grau de erupção do 3º. Molar (Superior ou Inferior) suas imagens estarão na dependência do enquadramento (Fig.10). Fig. 10 - Radiografia Interproximal: Região de Molares Direito Para Fig. 10 pode-se observar que a região dental “enquadra” é aconselhável que a incidência do Raio X Central passe entre as faces contíguas dos dentes molares. Dependendo, do grau de erupção dos 3º. Molares (Superior ou Inferior), poderão ser observadas as imagens radiográficas das coroas (total ou parcial) Radiografias Extras Bucais: MÃO E PUNHO / Idade Óssea ATM Boca Aberta e Repouso, Boca Fechada (M.I.C.) ESTUDOS PARA IMPLANTES : Maxila/ Mandíbula/ Parcial Capítulo VII PROCESSO CLÍNICO Utilizando Convênios Odontológicos - Formulário De Pedido De Exames Atendendo normas dos convênios odontológicos, solicitamos aos pacientes que forem utilizá-los seguir o roteiro abaixo: * Receituário do próprio Cirurgião-Dentista; Carimbado; Com Data; Assinado pelo Cirurgião-Dentista; Constando o nome do paciente; Exame a ser realizado; Finalidade do Exame. Documentação Ortodôntica Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 28
  • 29. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos DOCUMENTAÇÃO SIMPLIFICADA: Telerradiografia, Panorâmica, Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico, Análise Cefalométrica DOCUMENTAÇÃO COMPLETA; Telerradiografia, Panorâmica, Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico + Fotos DOCUMENTAÇÃO ESPECIAL: Telerradiografia, Panorâmica, Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico + Fotos + Slides ORTOPÉDICA: Telerradiografia, Panorâmica, Modelos de Estudo, Fichas Clínicas, Traçado Cefalométrico + Fotos + Slides + RMão e Punho + Modelos de Trabalho DOCUMENTAÇÃO ORTOPÉDICA PADRÃO SCARLATI Telerradiografia, P.A., Panorâmica em Oclusão, Fotos Intrabucais e de Corpo, Modelos Gnatostáticos (O paciente deve vir de maiô para as fotos, mais há casos que o paciente não se sinta a vontade então usa uma roupa mais confortável para o seu biótipo.) Documentação Periodontal DOCUMENTAÇÃO Radiografia Panorâmica, Periapicais Arcos-Completos, Modelos de Estudo,Caixa, Pasta. Laudos radiográficos emitidos por radiologistas experientes, permitindo ao cirurgião dentista um tratamento seguro, baseado em informações confiáveis. 1.- Controle de infeção: uma boa prática de controle de infeção garante ao paciente uma atenção livre de transmissão de micróbios, sem riscos de contrair doenças infeciosas. 2.- Montagem em articulador: os modelos de gesso são montados em articuladores especiais, na mesma posição em que os dentes e o maxilares estão no paciente, para um melhor diagnóstico da ma-oclusão. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 29
  • 30. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos 3.- Cefalometría computarizada: utilizamos programas especiais de computador, para estudar a posição dos dentes e o crescimento dos óssos maxilares. 4.- Escovação e controle da placa bacteriana: um programa de escovação e controle de placa é feito rutinariamente em todos os pacientes para evitar descalcificações, cáries e doenças periodontais, durante e como conseqüência do tratamento de ortodontia. 5.- Técnica indireta: utilizamos esta técnica como rotina, para uma colocação perfeita e rápida dos aparelhos de ortodontia (brackets). 6.- Uso do arenador: depois da retirada dos aparelhos de ortodontia, nós utilizamos jatos de óxido de alumínio, para remover o cimento que os colava aos dentes e evitar danos ao esmalte. Então, se pule a superfície do esmalte, com borrachas especiais. 7.- Apicação tópica de Flúor: depois que instalar e de remover os aparelhos de ortodontia, nós realizamos aplicação tópica de Fluor para fortificar o esmalte dentário. 8.-Tratamentos Preventivos: realizamos tratamentos ortopédicos e funcionais em crianças, para correguir problemas ósseos e de crescimento, evitando o desenvolvimento da ma-oclusão. 9.- Sistema de processamento de dados: todas as Histórias Clínicas (registros) dos pacientes, com seus estados financeiros são computarizados, o que garante uma atenção rápida e segura. Os estados de contas são enviados periodicamente. Capítulo VIII ADICIONAIS A RADIOLOGIA Modelos de Estudo Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 30
  • 31. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Modelo em Alginato passado para o Gesso Pedra N° 03. Lateral Direita Lateral Esquerda Frente Oclusal Superior Oclusal Inferior Overjet Capítulo IX EXAMES E TÉCNICAS EXTRA BUCAIS Radiografias Carpais ou mãos e Punhos idade óssea A radiografia carpal é usada na ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia para determinar a idade óssea e o estágio de desenvolvimento esquelético do paciente. Radiografias ATM Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 31
  • 32. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos É uma radiografia da articulação têmporo-mandibular. É possível conhecer a anatomia esquelética e proceder o tratamento de dores e estalidos na ATM. É realizada com a boca aberta, fechada e em repouso. Radiografia Panorâmica A radiografia panorâmica, como o próprio nome diz, nos dá um panorama geral dos maxilares, numa visão de 180 graus. Proporciona subsídios adequados para a maioria dos procedimentos odontológicos. É a radiografia extra bucal mais comum, devido à sua ampla indicação. Telerradiologia Lateral É uma radiografia lateral da cabeça e do crânio, indicada para avaliação do padrão dento-esquelético facial. É sobre a imagem desta radiografia que são feitos os traçados cefalométricos, possibilitando o diagnóstico e tratamento em ortodontia, ortopedia facial e cirurgia buco maxilo facial. Traçado Cefalométrico Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 32
  • 33. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos As telerradiografias permitem mensurações, feitas através dos traçados cefalométricos, onde são feitas medidas lineares e angulares das relações entre os ossos da face e do crânio, maxila, mandíbula e dentes. Tipos de análises Cefalométricos - Adenoides - Aguiar - Bimler - Delmanto - Dows - Erupção - Irrupção 3º M - Jarabak - TPI - McNamara - Petrovic - Profis - Ricketts - Ricketts Frontal Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 33
  • 34. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos - Rocabado - Sassouni - Schwarz - Apnéia do Sono - Steiner - Trevisi - Tweed - Unicamp - USP - Wylie - Basal - Idade Óssea Telerradiologia Frontal É uma radiografia lateral da cabeça e do crânio, indicada para avaliação do padrão dento-esquelético facial. É sobre a imagem desta radiografia que são feitos os traçados cefalométricos, Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 34
  • 35. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos possibilitando o diagnóstico e tratamento em ortodontia, ortopedia facial e cirurgia buco maxilo facial. Outras Técnicas - Towne - 45 Graus - Axial de Nariz - P.A. de Mandíbula - Seios da Face (Water’s) - Lateral de Mandíbula para Corpo - Lateral de Mandíbula para Ângulo e Ramo Capítulo IX As doenças que atingem a boca O revestimento de uma boca sã (mucosa bucal) é de cor avermelhada e as gengivas, que se ajustam firmemente aos dentes, são de cor mais pálida. O céu da boca (palato) divide-se em dois. O palato duro, que tem cristas e está situado na parte anterior, e o palato mole, que é liso e está situado na parte posterior. Um bordo húmido-seco delimita claramente a Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 35
  • 36. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos superfície externa e interna dos lábios; a externa é uma camada de pele e a interna, uma membrana mucosa. A superfície da língua é revestida por pequenas proeminências cónicas chamadas papilas gustativas. A boca pode ser afectada por doenças localizadas (que só afectam uma zona específica do organismo). É o caso de algumas infecções e feridas. Também as doenças sistémicas (que afectam o organismo em geral) podem causar alterações na boca. É o caso da diabetes, da SIDA e da leucemia. Dado que as primeiras manifestações destas doenças aparecem às vezes na boca, o odontologista pode detectar estes processos antes de ninguém. Entre os problemas que podem manifestar-se na boca importará destacar vários tipos de feridas e de tumores, como aftas e o cancro. O revestimento da boca ou do véu do palato pode também experimentar certas alterações de cor. Outros problemas consistem no mau hálito e nas doenças das glândulas salivares. Cárie - A cárie dental é uma doença infectocontagiosa, causada pelas bactérias Streptococus mutans. Elas captam o açúcar dos alimentos ingeridos e o transformam em ácido lático, que, por sua vez, retira do esmalte dentário os sais de cálcio. Primeiro haverá uma descalcificação da estrutura dentária, que se manifesta como uma mancha branca, e depois o surgimento de uma cavidade na estrutura do esmalte. Se o dente não for restaurado logo, a cárie pode até atingir a polpa (nervo do dente), causando inflamação, dor, e podendo levar, em estágios mais avançados, à perda do dente. Gengivite - É uma inflamação na gengiva, provocada pela placa bacteriana, uma película invisível e pegajosa formada por células da mucosa, saliva e bactérias. Os principais sintomas são vermelhidão, inchaço e sangramento espontâneo ou durante a escovação. O tratamento indicado é a raspagem da gengiva. Periodontite - É a doença resultante da evolução de uma gengivite não tratada. A placa amadurece e se calcifica, formando o cálculo dental, mais conhecido como tártaro. A conseqüência é o enfraquecimento das estruturas de suporte dos dentes, que podem até cair. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 36
  • 37. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Halitose (mau hálito) - As causas do mau hálito podem estar em problemas estomacais, infecções de garganta, ingestão de medicamentos e na falta de higiene da boca. O uso de desodorantes antitranspirantes também pode causar halitose. Quando aplicados sobre as glândulas sudoríparas, eles causam o seu fechamento, impedindo a saída do suor. Assim, as substâncias que compõem o suor circulam no sangue, vão para os pulmões e saem junto com a respiração, pela boca. Bruxismo - Doença caracterizada pelo hábito de ranger os dentes durante o sono, que causa o seu desgaste e dores na região da articulação têmporo-mandibular (ATM), próxima ao ouvido. A origem do problema pode ser emocional e o tratamento consiste numa placa de resina, que o paciente deve usar na boca durante o sono. Esta placa promove um relaxamento dos músculos da face e impede o atrito dos dentes. Candidíase ("sapinho") - Doença causada por fungos e que aparece em forma de manchas brancas sobre a língua. Muito comum em bebês, pode aparecer também em adultos, quando o organismo está com baixa resistência imunológica. Ela é combatida com medicamentos antifúngicos. Lábio leporino - É uma fenda de origem congênita no lábio superior que dificulta a fala e o ato de comer. Nos casos mais graves, o palato (céu da boca) também pode estar fendido. Nesse caso, devido à proximidade com a tuba auditiva, pode comprometer a audição. O único tratamento possível é a cirurgia. Estomatites - Nome genérico de processos inflamatórios da boca. O exemplo mais comum de estomatite é a afta, lesão dolorosa e recorrente na mucosa cuja causa ainda é desconhecida. Algumas teorias apontam para a ação do stress ou deficiências imunológicas. Estomatites também podem ser causadas por reações do organismo contra remédios. Gagueira - Trata-se de um distúrbio da fala caracterizado pela repetição involuntária dos primeiros sons das palavras. As Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 37
  • 38. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos causas da gagueira ainda são controversas, podendo ser fisiológicas ou emocionais. Os tratamentos vão desde a psicoterapia aos medicamentos, passando pela fonoaudiologia. Língua presa - É uma espécie de má evolução da língua da criança para o adulto. A língua da criança tem naturalmente menos mobilidade do que a do adulto, porque o freio, prega de membrana mucosa que prende a língua ao assoalho bucal, estende-se por todo o comprimento da língua, deixando livre apenas a ponta. Durante o crescimento da criança, a ponta da língua também cresce, de maneira que o freio prende uma proporção cada vez menor dela. Não se sabe por que, em alguns casos, o freio cresce junto, mantendo a língua presa em quase toda a sua extensão, o que deixa a pessoa com dificuldades de comer e falar. O tratamento é cirúrgico. O médico corta parte da membrana, para que a língua possa mover-se livremente. Herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afecta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. A infecção por herpes simples 1 normalmente é oral e produz gengivomastite (inflamação das gengivas). O vírus invade os terminais dos neurónios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os seus corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal (junto ao cérebro). Quando o sistema imunitário elimina o vírus das mucosas, não consegue detectar o vírus quiscente dos neurônios, que volta a ativar-se em períodos de debilidade, como stress, trauma, imunosupressão ou outras infecções, migrando pelo caminho inverso para a mucosa, e dando origem a novo episódio de herpes oral com exantemas e vesículas dolorosas. Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite. Esta cursa com multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas. É altamente letal, e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV2. ANEXOS Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 38
  • 39. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Raio-X odontológico pode alterar DNA de células da mucosa de revestimento bucal O uso do raio-X na odontologia, mesmo em baixa intensidade, pode provocar danos ao DNA das células que revestem internamente a boca. Em pesquisas realizadas no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, o grupo da professora Gláucia Maria Machado-Santelli colheu amostras da mucosa oral de pessoas que passaram por radiografias panorâmicas (de toda a arcada dentária) e periapicais (focando alguns poucos dentes), por determinação de dentistas, e observou que parte das células teve seu núcleo atingido por alguma espécie de alteração - relacionadas à morte celular e, de algum modo, ao câncer. "Analisamos o material colhido antes da exposição ao raio-X e depois de 10 ou 13 dias. Nesse intervalo, houve um aumento de 50% no número de células em apoptoses", diz Gláucia. A morte por apoptose acontece devido à grande quantidade de lesões causadas no DNA da célula. Segundo a professora, a morte dessas células, por si, não tem um efeito drástico. Porém, sua ocorrência pode retardar a renovação do epitélio de revestimento da boca, além de indicar que houve algum problema com a exposição aos raios-X. Além da apoptose, também foram observadas no estudo formações de micronúcleos. Por não provocarem a morte celular, os micronúcleos são o principal alvo de preocupação da pesquisadora. "Ao atingir células que estão em constante processo de divisão e diferenciação, a radiação faz com que o material genético presente no núcleo se divida de forma desordenada e sofra mutações", explica. Quando em perfeito funcionamento, as células do corpo humano (com exceção dos óvulos e espermatozóides) se dividem por um processo chamado mitose - a partir do qual uma célula dá origem a duas outras idênticas. Gláucia afirma que a exposição aos raios-X leva ao aparecimento de fragmentos cromossômicos. Isso faz com que o material genético não se separe da maneira adequada e provoque a formação de um pequeno núcleo (micronúcleo) ao lado do núcleo "principal". "Após 13 dias, o número de micronúcleos nas células do revestimento bucal de indivíduos que passaram por exposições pontuais de raios-X praticamente triplicou", revela a professora. "Nas células epiteliais crescidas em cultura, que estão em constante processo de divisão” os micronúcleos, que Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 39
  • 40. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos antes da exposição estavam presentes em 0,5% das células, após 72 horas, passaram a ocorrer em 2% delas.”“. Câncer De acordo com Gláucia, essas alterações não provocam, de imediato, grandes impactos na saúde das pessoas. No entanto, ela alerta para o fato de que as pequenas mutações genéticas ocorridas na mucosa oral por conta dos raios-X, principalmente os micronúcleos, podem estar ligadas ao aumento do risco de câncer. "O raios-X possui efeito genotóxico, ou seja, influi negativamente no DNA, cindindo as cadeias. O hábito de fumar e beber em excesso possui propriedade semelhante e contribui para o aumento de mutações malignas", diz. Segundo a professora do ICB, células cancerígenas normalmente originam-se de pequenas alterações genéticas que vão se somando conforme as células atingidas se dividem e se diferenciam. "Por não estar isento de riscos, o uso do raio-X na odontologia deve ser recomendado criteriosamente, somente quando necessário", recomenda. Agência USP de Notícias ANEXOS Posicionador para tomada radiográfica, valendo-se da técnica do paralelismo. Posição para as tomadas radiográficas no manequim. Uma radiografia para cada grupamento dentário, formando 14 radiografias periapicais, centralizadas, sem cortar a incisal/oclusal e ápice, atenção para a posição do filme (picote para incisal/oclusal), processar devidamente, conforme posteriores instruções e montá-las na cartela para 14 radiografias. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 40
  • 41. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Incisivos Centrais Superiores Incisivo Lateral e Canino Superiores Esquerdo Pré-molares Superiores Esquerdo 14 radiografias periapicais, sem cortar a incisal/oclusal e ápice, atenção para a posição do filme, picote para incisal/oclusal, filme na vertical para dentes anteriores e filme na horizontal para os posteriores. Bateria com 14 Radiografias devidamente armazenados na moldura plástica: Molares Superiores Esquerdo Atenção com a posição dos filmes Processamento do filme radiográfico: 1. Revelador 2. Água 3. Fixador Caixa de processamento radiográfico 500ml Solução fixadora Coletor + fixador por 10 minutos Coletor universal + água por 10 minutos Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 41
  • 42. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Deixar secar naturalmente na colgadura “CAL” antes do armazenamento na moldura plástica, evitando manchas nas radiografias. Após verificação e aprovação do Professor Assistente dos dentes e respectivas radiografias, consultar no programa da Disciplina de Endodontia Técnica UnG a ordem cronológica das atividades em manequim (Programa), de acordo com os números dos dentes a serem tratados. Realizar nova radiografia com o dente em questão centralizado, adequado processamento e armazenamento da radiografia na moldura plástica para 6 radiografias, chamada de radiografia inicial do tratamento endodôntico, consultar o tema odontometria conforme instruções a seguir, de preferência em todos os dentes descritos no programa. O tratamento endodôntico (laboratorial ou clínico) utiliza-se radiografias individuais (6) para cada dente em tratamento, do inicio até o final do tratamento. Preencher a ficha de odontometria (adquirir no laboratório multidisciplinar ou carregar no formato PDF) valendo-se apenas da primeira radiografia com o dente em questão centralizado, identificando o CRI. Atenção: caso você não tenha instalado no seu micro computador o programa Adobe® Acrobat Reader, faça o download gratuito clicando no ícone: Salienta-se, o aluno que teve a preocupação de adquirir todo material solicitado, providenciou a montagem do manequim, as radiografias, as fichas e os cálculos odontométricos iniciais conforme figura acima (CRI), com certeza terá seu desempenho otimizado durante o Curso. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 42
  • 43. Apostila de Curso para Técnicas em Radiodiagnósticos Odontológicos Após completar o tratamento endodôntico individualmente (uma ficha para cada dente no manequim) devemos colher a assinatura do Prof., entregar as fichas devidamente preenchidas e com as radiografias anexadas (total de 6), para validação dos pontos necessários para aprovação na Disciplina de Endodontia Técnica. Atenção: todos os dentes do lado direito do manequim deverão ser tratados endodônticamente com limite apical para polpa morta (0,5 a 1,0mm) e os do lado esquerdo como polpa viva (1,0 a 1,5mm) aquém do vértice radiográfico. Professora Mariana Marcelino – aulasaude@hotmail.com 43