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Prof. Marcelo DeusdeditProf. Marcelo Deusdedit
A narrativaA narrativa
narrativa
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situação inicial – personagens
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A ficção – do realismo ao fantásticoA ficção – do realismo ao fantástico
• Aristóteles: “arte é imitação” – o imitar faz parte da natureza
humana e os homens sentem prazer nisso.
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Identificação com a
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O narrador – um personagem?O narrador – um personagem?
Narrador-protagonista
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filtrada pelo
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narração em 1ª
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narra os acontecimentos
e participa deles, mas
como personagem
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narração em 1ª
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narrativa marcada por
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As vozesAs vozes
Discurso direto Discurso indireto Discurso indireto livre
– Que crepúsculo fez
hoje! – disse-lhes eu,
ansioso de comunicação.
E ria, de um jeito
sombrio e triste; depois
pediu-me que não
referisse a ninguém o
que se passara entre
nós; (...)
(...) Onde estava o
pão? O padeiro
respondeu que não
havia farinha. Onde
estava então ela? (...)
• falas reproduzidas
integral e literalmente,
geralmente
introduzidas por
travessão e
acompanhadas por um
verbo de elocução
(dizer, falar, responder,
perguntar etc.)
• falas reproduzidas em
sua totalidade com
palavras do próprio
narrador, caracterizando
o falante de maneira
menos viva e próxima da
realidade que no discurso
direto
• discurso indireto
intercalado com
discurso direto, sem as
marcas típicas de
ambos, com o intuito de
dar à narrativa fluência
e vivacidade textuais
QUINTANA.Mário. Prosa e verso. 2ª. Ed.
Porto Alegre: Globo, 1980. p-56
ASSIS .Ma chado de, Memórias póstumas de
Brás Cubas. São Paulo: Scipione, 1994
PAIVA , Garcia de. Os agricultores arrancam
paralelepípedos. São Paulo: Ática, 1986
Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
9
A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
foco narrativo como
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Foco narrativoFoco narrativo
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coadjuvante – maior subjetividade.
A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
EnredoEnredo
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22
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2 Ano narrativa de ficção

  • 1. A narrativa de ficçãoA narrativa de ficção Prof. Marcelo DeusdeditProf. Marcelo Deusdedit
  • 2. A narrativaA narrativa narrativa fato ou acontecimento narrador personagens espaço tempo não ficcional – mundo real ficcional – mundo imaginário Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 3. O ciclo narrativoO ciclo narrativo situação inicial – personagens apresentados numa determinada situação temporal e espacial desenvolvimento – conflito, ação desenvolvida até o clímax e desfecho situação final – personagens apresentados numa nova situação, mudança em relação ao início Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 4. A ficção – do realismo ao fantásticoA ficção – do realismo ao fantástico • Aristóteles: “arte é imitação” – o imitar faz parte da natureza humana e os homens sentem prazer nisso. • Narrativa ficcional – simulação de uma situação possível, inventada ou recriada pelo autor a partir da realidade. • Ficcionismo – é construído a partir de elementos da realidade, abrangendo narrativas que vão desde o universo mais fantástico até o universo mais realista. Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 5. Verossimilhança interna e externaVerossimilhança interna e externa Verossimilhança interna Verossimilhança externa Identificação com a realidade, com o que o senso comum julga possível, provável. Coerência interna dos fatos ficcionais dentro da própria narrativa. Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 6. autor narrador • ser real • ser parcial ou totalmente fictício • responsável pela criação e construção da narrativa • voz, criada pelo autor, que relata os acontecimentos • podem viver em tempo e espaço diferentes um do outro, ter caráter e pensamento divergentes, assemelhar-se em maior ou menor escala ou, ainda, em nada Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 7. O narrador – um personagem?O narrador – um personagem? Narrador-protagonista narra os acontecimentos e também os vivencia; é personagem principal da ação; narrativa marcada pelo subjetivismo, filtrada pelo protagonista narração em 1ª pessoa Narrador-coadjuvante narra os acontecimentos e participa deles, mas como personagem secundário narração em 1ª pessoa Narrador-espectador narra os acontecimentos mas não participa deles; narrativa marcada por maior objetividade narração em 3ª pessoa Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 8. As vozesAs vozes Discurso direto Discurso indireto Discurso indireto livre – Que crepúsculo fez hoje! – disse-lhes eu, ansioso de comunicação. E ria, de um jeito sombrio e triste; depois pediu-me que não referisse a ninguém o que se passara entre nós; (...) (...) Onde estava o pão? O padeiro respondeu que não havia farinha. Onde estava então ela? (...) • falas reproduzidas integral e literalmente, geralmente introduzidas por travessão e acompanhadas por um verbo de elocução (dizer, falar, responder, perguntar etc.) • falas reproduzidas em sua totalidade com palavras do próprio narrador, caracterizando o falante de maneira menos viva e próxima da realidade que no discurso direto • discurso indireto intercalado com discurso direto, sem as marcas típicas de ambos, com o intuito de dar à narrativa fluência e vivacidade textuais QUINTANA.Mário. Prosa e verso. 2ª. Ed. Porto Alegre: Globo, 1980. p-56 ASSIS .Ma chado de, Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Scipione, 1994 PAIVA , Garcia de. Os agricultores arrancam paralelepípedos. São Paulo: Ática, 1986 Realidade e ficção nas narrativasRealidade e ficção nas narrativas
  • 9. 9
  • 10. A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa foco narrativo como enredo o quê personagens quem espaço onde tempo quando
  • 11. Foco narrativoFoco narrativo • de terceira pessoa: o narrador não participa ativamente dos acontecimentos – maior objetividade. narrador onisciente conhece toda a história e os pensamentos dos personagens narrador observador não conhece toda a história, apenas relata os fatos que acontecem • de primeira pessoa: narrador-protagonista ou narrador- coadjuvante – maior subjetividade. A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
  • 12. EnredoEnredo É a própria trama da narrativa, na qual sempre surge um conflito. A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
  • 13. PersonagensPersonagens pessoas com características reais ou imaginárias ou personificação de animais, ideias, forças da natureza ou representação de tipos humanos – personagens caricaturais principais secundários protagonista antagonista A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
  • 14. EspaçoEspaço Lugar onde ocorre a ação do enredo, geralmente marcado por sequências descritivas na narrativa. sentido estrito: espaço geográfico sentido translato espaço social espaço psicológico A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
  • 15. TempoTempo cronológico: medido pela natureza ou por mecanismos de medição temporal psicológico: não é racionalmente mensurável, pois pertence ao mundo interior do personagem – um minuto pode durar dez anos e vice-versa. brincadeiras temporais história – acontecimentos em ordem cronológica relato – forma de apresentar os acontecimentos • Relato em ordem cronológica: história e relato coincidem – expectativa em relação ao final • Relato não cronológico: história e relato não coincidem – expectativa em relação a outras partes da narrativa • Retrospectivas ou antecipações: remissão a momentos passados (flashback) ou momentos futuros. • Aceleração ou duração temporal: manipulação do tempo cronológico no relato pelas impressões das personagens ou valorizações do narrador. A estrutura da narrativaA estrutura da narrativa
  • 16. O homem inventor de histórias Mito Narração sobre a origem de alguma coisa.  Em tempos primordiais, tentando explicar o sentido do mundo e das coisas, o homem criou o mito. Principal fonte dos poetas épicos. A narrativa moderna
  • 17. O homem inventor de histórias Lendas Narrativa para exaltar feitos e atitudes de heróis humanos.  Paralelamente, outras narrativas foram criadas pelo homem. Fábulas Narrativa com caráter moralizante. Canções de gesta Narrativa em versos sobre guerras e conquistas de um povo. A narrativa moderna
  • 18. O homem inventor de histórias Novelas de cavalaria Narrativa com ideal dos cavaleiros medievais.  Paralelamente, outras narrativas foram criadas pelo homem. Romance Narrativa de ficção. O romance moderno, tal qual é conhecido hoje, é fruto da ascensão da burguesia ao poder político e econômico, no final do século XVIII e início do século XIX. A narrativa moderna
  • 19. 19 • Dependendo da estrutura, da forma e da extensão, as principais manifestações narrativas são: O romance A novela O Conto Representações da vida comum, de um mundo mais individualizado e particularizado. A narrativa moderna
  • 20. 20 O romance Tem a função de reconstruir, recriar o mundo. Podemos ter romances: de costumes; psicológico; policial; regionalista; indianista; de cavalaria; histórico; etc. O Conto É a mais breve das narrativas, centrada em um episódio de vida. Recorte da realidade ficcional. A narrativa moderna
  • 21. 21 O conto Unidade de impressão encanto medo tipo de compactação desconcerto elementos da narrativa surpresa recursos linguísticos A narrativa moderna
  • 22. 22 Contos e contistas clássicos da literatura mundial Século X Século XV e XVI Século XIX Giovanni Bocaccio Geoffrey Chaucer Edgar Allan Poe As mil e uma noites Decameron Os contos de Canterbury vários contos de suspense e horror A narrativa moderna