1. No princípio era...
Curso de Assessoria de Comunicação
Instrutor: Marcelo Inácio de Sousa
NUCAD / Senac-CE
2. Relações Públicas e
Assessoria de Imprensa
na história oficial...
O PAI da idéia:
Ivy Lee – jornalista americano (1906).
O PATRÃO:
John D. Rockefeller – dono da Colorado Fuel and Iron
Co., famoso por mandar atirar em grevistas.
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3. Esboçando Princípios
• Transparência
• Divulgação de notícias
• Material não comercial
• Precisão
• Acessibilidade
• Interesse público
Lee divulgou uma Declaração de Princípios:
“Este não é um Departamento de Imprensa secreto. Todo nosso trabalho é feito às
claras. Pretendemos divulgar notícias, e não distribuir anúncios.”
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4. Por outro lado...
Primeiras Ações:
• Criou fatos noticiáveis e formou valores para
levantar nova imagem do cliente;
• Aplicou a operação “fecha-boca”;
• Adotou a propina, com favores, viagens e
almoços.
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5. Com a Crise de 29
A propaganda da fartura e dos altos salários foi
substituída pela realidade do desemprego, que
atingiu 12 milhões de trabalhadores.
Franklin Delano Roosevelt (pres. em 32 e 36):
- instala o New Deal e aplica conceitos de psicologia e
técnicas de comunicação;
- instituições se organizam para atuar como fontes;
- universidades passam a preparar profissionais.
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6. Crescimento
1936
6 em cada grupo de 300
possuíam serviço de RP
1961
250 em cada grupo de 300
Fonte: Monique Augras. Opinião pública, teoria e pesquisa (1978)
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7. No Brasil
As relações públicas tiveram vertiginoso
desenvolvimento a partir de 1964.
• I Seminário de Relações Públicas do Executivo,
realizado em 1968.
Temas:
• Organização e funcionamento;
• Normas de trabalho;
• Diretrizes de RP no Governo
• Promoção institucional do Governo
• Imagem do Governo – Opinião Pública
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8. Oito anos depois
“No Brasil, sobretudo em Brasília, os órgãos públicos,
especialmente os Ministérios e departamentos Federais, jogam
milhões de cruzeiros por ano nas cestas de papéis velhos de
jornais, sob a forma de comunicados e press releases mal
feitos, que freqüentemente nada contêm de interesse dos
leitores. Neles predomina expressões como ‘dinâmico
governador’, ‘eficiente diretor’, ‘zeloso dirigente’ etc.
Nessa parafernália, quem está perdendo é o repórter (...) Alguns
profissionais se tornam tão viciados que resumem a sua
atividade em reescrever o release, sem acrescentar-lhe nada,
resultando daí uma notícia pobre e sem conteúdo informativo.”
Rangel Cavalcante (jornalista), artigo publicado no Jornal do Brasil (29/03/1976)
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9. AI versus RP
Para quem trabalha o jornalista assessor de
imprensa?
art. 7° do novo Código de Ética deverá ter a seguinte redação:
“O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e
seu trabalho se pautará pela abertura às mais variadas opiniões sobre os
fatos, pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta
divulgação”.
Até 1980, a Fenaj não aceitava que assessores de
imprensa fossem jornalistas.
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10. O que está HOJE em debate?
• Código de Ética
(AI versus Jornalistas)
• Competência
(AI versus RP)
• Qualidade
(AI versus AC)
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