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O Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga
PROPOSTA BASE DE PERNAMBUCO
Texto Base:

Equipe Técnica da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
               Governo do Estado de Pernambuco


                  Recife, outubro de 2011




                                                                   2
SUMÁRIO




1. Apresentação                                                                                      04

2. Vulnerabilidades Ambientais do Estado de Pernambuco                                               05

3. Estratégias para o Enfrentamento às Vulnerabilidades Ambientais de Pernambuco                     07

4. Documentos norteadores para o enfrentamento às vulnerabilidades ambientais do semiárido
   pernambucano e das propostas de Pernambuco para o desenvolvimento sustentável do bioma caatinga   09

5. Propostas de Pernambuco para o desenvolvimento sustentável do bioma caatinga                      10


      5.1. Princípios do Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga                               10
      5.2. Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga                            12




                                                                                                          3
1. APRESENTAÇÃO




      O Estado de Pernambuco, vem realizando um grande esforço para o combate à desertificação e para a mitigação dos efeitos
da seca em seu território semiárido , através de uma política ambiental que orienta ações do poder público e da sociedade.

        Pernambuco tem rumos e estratégias para esta região, debatidas e consolidadas socialmente através da elaboração
participativa do Programa de Ação Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca –
PAE-PE e do Plano Estadual de Mudanças Climáticas.

      Com a aproximação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO+20, impõem-se a
Pernambuco uma tarefa de colaboração ativa às propostas a serem levadas pelo Governo brasileiro a este debate internacional
sobre o futuro de nosso planeta, principalmente onde Pernambuco avançou com seus compromissos, opiniões e inteligência.

       Aqui apresentamos uma proposta base a ser debatida e consolidada pelos diversos atores pernambucanos envolvidos na
questão do semiárido. Buscamos sintetizar os rumos apontados pela Política Pública de Combate a Desertificação e Mitigação dos
Efeitos da Seca, para subsidiar o documento proposta que Pernambuco levará à “I Conferência Regional de Desenvolvimento
Sustentável do Bioma Caatinga - A Caatinga na Rio+20”, a ser realizada em Fortaleza no inicio de 2012.

       Esperamos que os diversos parceiros da sociedade civil e do poder público, tomem este documento como uma base para
agregar suas posições e legítimos interesses em defesa do nosso semiárido, buscando construir um Pernambuco economicamente
inclusivo, socialmente justo e ambientalmente sustentável, garantindo uma vida melhor aos pernambucanos de hoje e de amanhã.




                                                                                                                            4
2. VULNERABILIDADES AMBIENTAIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO




       Pernambuco possui superfície territorial de aproximadamente 98.146 Km2 abrigando uma grande diversidade de
ecossistemas. Cerca de 8 mil espécies de organismos foram registradas no Estado e. como muitos grupos ainda não foram
estudados, estima-se que este número varie entre 24 mil e 90 mil. Tamanha diversidade biológica contrasta com os altos níveis de
degradação dos ecossistemas, pois resta apenas 1% de Floresta Atlântica, incluindo mangue e restinga e cerca de 50% da caatinga
(Atlas da Biodiversidade de Pernambuco, 2002).

       As regiões do Agreste e Sertão apresentam grande pressão antrópica sobre os recursos naturais, especialmente os recursos
florestais. A ação do homem se processa com intensidade, resultando em áreas degradas pelo consumo da lenha (Região do
Araripe: diagnóstico florestal, 2007).

      O Estado apresenta um déficit hídrico, onde as águas tornam-se escassas, sendo um fator limitante à vida e ao
desenvolvimento (Atlas de Bacias Hidrográficas de Pernambuco, 2006).

      É evidente o passivo ambiental acumulado que incide sobre o Estado, somando-se a este, o fato de apresentar forte
vulnerabilidade aos efeitos das alterações do clima, sendo considerado, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
– IPCC, um “hotspot” mundial em relação às mudanças climáticas.

        De acordo com os resultados das pesquisas globais, Pernambuco é um dos estados mais vulneráveis do Brasil, aos efeitos
das mudanças do clima. Enquanto na área litorânea vem sendo intensificado o processo erosivo nas praias, com ameaça iminente
ao patrimônio público e privado, a região do sertão e agreste padece do fenômeno das secas. Na Região Metropolitana do Recife
estes efeitos podem ser agravados pelo aumento médio do nível do mar, tendo em vista a alta densidade populacional do
litoral (882 hab/km2), o percentual elevado de impermeabilização do solo e as baixas altitudes da área costeira (entre 2 e 4m), o
que acarreta em grande risco para as cidades. Já no interior, de acordo com os critérios nacionais, o Estado de Pernambuco



                                                                                                                               5
possuiu 135 municípios nas áreas suscetíveis à desertificação (ASD), onde vivem, de acordo com o censo demográfico de
2000, 2.622.519 milhões de habitantes, conformando uma densidade demográfica de 35,34 hab/km 2. Quadro este que poderá levar
a processos migratórios deslocando as populações afetadas para os centros urbanos, sobrecarregando os serviços nesta região e
agravando ainda mais a condição socioeconômica.




                                                                                                                           6
3. ESTRATÉGIA PARA O ENFRENTAMENTO ÀS VULNERABILIDADES AMBIENTAIS DE
PERNAMBUCO




       O cenário atual de vulnerabilidade ambiental em Pernambuco e as possíveis conseqüências decorrentes das mudanças
globais do clima, em seu território, exigiu de Pernambuco o desafio de desenvolver Políticas Públicas Ambientais e a promoção de
ações que favoreçam a capacidade de resiliência dos sistemas naturais, de nossas cidades e da qualidade de vida da sociedade
pernambucana.

       Neste contexto, foram elaboradas A Política Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas (Lei Estadual nº
14.090, de 17 de junho de 2010), A Política Estadual de Gerenciamento Costeiro (Lei Estadual nº 14.258, de 23 de dezembro
de 2010), A Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Lei Estadual nº 14.091, de 17
de junho de 2010) e a Política Estadual de Resíduos Sólidos ( Lei Estadual nº 14.236, de 13 de dezembro de 2010), que
somada a Política Florestal de Pernambuco (Lei Estadual nº 11.026, de 31 de março de 1995), cria um arcabouço técnico e
jurídico “conectado”, que permite uma ação integrada na gestão ambiental de Pernambuco.




                                                                                                                              7
A concepção e revisão dos marcos reguladores das Políticas Públicas Ambientais, priorizou em suas ações, o estabelecimento de
mecanismos para uma gestão ambiental integrada, a partir dos seguintes temas transversais:

      Controle Ambiental;
      Educação Ambiental;
      Monitoramento Ambiental;
      Pesquisa e Tecnologia Ambiental;
      Instrumentos Econômicos para a gestão ambiental.




                                                                                                                              8
4. DOCUMENTOS NORTEADORES PARA O ENFRENTAMENTO ÀS VULNERABILIDADES
   AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO E DAS PROPOSTAS DE PERNAMBUCO
   PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO BIOMA CAATINGA



       Pernambuco reconhecendo a importância e necessidade de avançar na institucionalização da agenda sobre desertificação e
correlacioná-la com a agenda de mudanças climáticas e de diversidade biológica, elaborou A Política Estadual de
Enfrentamento às Mudanças Climáticas (Lei Estadual nº 14.090, de 17 de junho de 2010), A Política Estadual de Combate
à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Lei Estadual nº 14.091, de 17 de junho de 2010),bem como o Programa
de Ação Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e o Plano
Estadual de Mudanças Climáticas, disponibilizando assim de instrumentos jurídicos/legais e de execução, com sinergia para
uma ação integrada no enfrentamento às vulnerabilidades do semiárido pernambucano.

      Estes documentos refletem a receita que Pernambuco elaborou para uma atuação planejada e coordenada na busca do
desenvolvimento sustentável do bioma Caatinga.




                                                                                                                           9
5. PROPOSTAS DE PERNAMBUCO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO
BIOMA CAATINGA


   5.1. Princípios do Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga

   a democratização do acesso à terra, à água, à biodiversidade e à agrobiodiversidade;
   a preservação, conservação e recuperação da biodiversidade, da agrobiodiversidade e do equilíbrio ecológico
   do semiárido;
   a superação da condição de pobreza e da vulnerabilidade das populações situadas em áreas afetadas ou
   suscetíveis à desertificação;
   a participação das comunidades e controle social no planejamento, desenvolvimento e gestão das ações
   voltadas ao combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca;
   a gestão participativa permanente e integrada dos recursos hídricos, visando à sustentabilidade das bacias
   hidrográficas, que devem ser utilizadas como unidades de planejamento de políticas públicas e projetos
   privados;
   a adoção de tecnologia e de novas fontes de energias renováveis, através do apoio à pesquisa,
   desenvolvimento e disseminação, para a convivência com o semiárido e o combate à desertificação e
   mitigação dos efeitos da seca;




                                                                                                            10
a socialização dos conhecimentos técnicos e incorporação dos conhecimentos tradicionais locais nas ações
voltadas à convivência com o semiárido e ao combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca;
a promoção de atividades produtivas sustentáveis que assegurem a qualidade de vida e convivência digna
das populações rurais com o semiárido, sendo-lhes garantidas as condições indispensáveis de infraestrutura
produtiva e social;
a correlação das discussões de ações de prevenção e combate à desertificação e mitigação dos efeitos da
seca com as de mudanças climáticas;
a integração e articulação entre as políticas públicas governamentais municipais, estaduais e federais e as
iniciativas não-governamentais, dos povos e comunidades tradicionais e da agricultura familiar, demais
setores produtivos, do empresariado e detentores de terra, visando a otimizar a aplicação dos recursos
financeiros e o intercâmbio de conhecimentos e informações sobre o combate à desertificação e mitigação
dos efeitos da seca, a fim de promover o desenvolvimento sustentável local.




                                                                                                         11
5.2. Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga

  prevenir e combater o processo de desertificação e recuperar as áreas afetadas no território do semiárido;
  proteger, monitorar e efetuar controle socioambiental dos recursos naturais das áreas afetadas e
  susceptíveis à desertificação, através de mecanismos adaptados às condições socioambientais da região;
  incentivar o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas voltadas ao desenvolvimento
  sustentável no semiárido e à preservação e conservação do Bioma Caatinga;
  fomentar e apoiar práticas sustentáveis, tais como a agroecologia e o manejo florestal sustentável de uso
  múltiplo, na agricultura familiar e demais arranjos produtivos, garantindo a valorização e a utilização
  sustentável dos recursos naturais nativos e da agrobiodiversidade para a autonomia e segurança
  alimentar e nutricional da população da região;
  estimular a manutenção e a recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Áreas de
  Reserva Legal (RL), nos termos da Lei Federal, promovendo a adequação ambiental das propriedades
  rurais;
  criar e implantar novas Unidades de Conservação (UCs) de proteção integral e de uso sustentável no
  Bioma Caatinga e elaborar e desenvolver os seus planos de manejo participativo;
  implementar e difundir a educação ambiental contextualizada nas instituições de ensino e organizações e
  comunidades locais, a partir da construção participativa de metodologias, instrumentos e materiais
  didáticos e pedagógicos;



                                                                                                          12
capacitar e promover a formação continuada de professores, gestores públicos e agentes comunitários,
sobre a temática da desertificação e promoção de tecnologias e práticas socioambientais de convivência
com o semiárido;
assegurar o fornecimento de assistência técnica e extensão socioambiental contextualizada aos
agricultores familiares, no intuito de disseminar e fortalecer práticas sustentáveis no setor produtivo;
democratizar e universalizar o acesso à terra, à água, à biodiversidade, à agrobiodiversidade e às
energias renováveis, para fins de utilização humana e desenvolvimento de atividades produtivas
sustentáveis;
garantir o gerenciamento racional e a sustentabilidade dos recursos hídricos do semiárido, de forma
integrada com as ações de prevenção e combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, por
meio de novas tecnologias, práticas e ações sustentáveis, levando-se em consideração os conhecimentos
tradicionais das populações locais;
fortalecer as entidades sociais, conselhos, instituições e órgãos estaduais responsáveis pela prevenção e
combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca e a convivência com o semiárido, fomentando a
criação de núcleos regionais descentralizados;
fomentar e desenvolver a melhoria da eficiência energética com a utilização sustentável de energias
limpas e renováveis nos processos produtivos e nos consumos comerciais, domiciliares e escolares no
semiárido;




                                                                                                           13
estimular e fortalecer a agroindústria sustentável, observando-se os limites e as peculiaridades dos
ecossistemas locais;
diagnosticar e efetuar o zoneamento das áreas afetadas e susceptíveis à desertificação, identificando suas
potencialidades e fragilidades socioambientais, de estrutura fundiária e de infraestrutura produtiva,
destacando-se áreas prioritárias para intervenção;
garantir o acesso público e contínuo a informações sobre a prevenção e o combate à desertificação e
mitigação dos efeitos da seca e a convivência socioambiental sustentável com o semiárido;
estimular e incentivar a elaboração e a implantação de programas e projetos voltados ao desenvolvimento
socioambiental sustentável do semiárido no combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca.




                                                                                                        14

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Proposta governo de pernambuco bioma caatinga

  • 1. O Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga PROPOSTA BASE DE PERNAMBUCO
  • 2. Texto Base: Equipe Técnica da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade Governo do Estado de Pernambuco Recife, outubro de 2011 2
  • 3. SUMÁRIO 1. Apresentação 04 2. Vulnerabilidades Ambientais do Estado de Pernambuco 05 3. Estratégias para o Enfrentamento às Vulnerabilidades Ambientais de Pernambuco 07 4. Documentos norteadores para o enfrentamento às vulnerabilidades ambientais do semiárido pernambucano e das propostas de Pernambuco para o desenvolvimento sustentável do bioma caatinga 09 5. Propostas de Pernambuco para o desenvolvimento sustentável do bioma caatinga 10 5.1. Princípios do Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga 10 5.2. Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga 12 3
  • 4. 1. APRESENTAÇÃO O Estado de Pernambuco, vem realizando um grande esforço para o combate à desertificação e para a mitigação dos efeitos da seca em seu território semiárido , através de uma política ambiental que orienta ações do poder público e da sociedade. Pernambuco tem rumos e estratégias para esta região, debatidas e consolidadas socialmente através da elaboração participativa do Programa de Ação Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – PAE-PE e do Plano Estadual de Mudanças Climáticas. Com a aproximação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO+20, impõem-se a Pernambuco uma tarefa de colaboração ativa às propostas a serem levadas pelo Governo brasileiro a este debate internacional sobre o futuro de nosso planeta, principalmente onde Pernambuco avançou com seus compromissos, opiniões e inteligência. Aqui apresentamos uma proposta base a ser debatida e consolidada pelos diversos atores pernambucanos envolvidos na questão do semiárido. Buscamos sintetizar os rumos apontados pela Política Pública de Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, para subsidiar o documento proposta que Pernambuco levará à “I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga - A Caatinga na Rio+20”, a ser realizada em Fortaleza no inicio de 2012. Esperamos que os diversos parceiros da sociedade civil e do poder público, tomem este documento como uma base para agregar suas posições e legítimos interesses em defesa do nosso semiárido, buscando construir um Pernambuco economicamente inclusivo, socialmente justo e ambientalmente sustentável, garantindo uma vida melhor aos pernambucanos de hoje e de amanhã. 4
  • 5. 2. VULNERABILIDADES AMBIENTAIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO Pernambuco possui superfície territorial de aproximadamente 98.146 Km2 abrigando uma grande diversidade de ecossistemas. Cerca de 8 mil espécies de organismos foram registradas no Estado e. como muitos grupos ainda não foram estudados, estima-se que este número varie entre 24 mil e 90 mil. Tamanha diversidade biológica contrasta com os altos níveis de degradação dos ecossistemas, pois resta apenas 1% de Floresta Atlântica, incluindo mangue e restinga e cerca de 50% da caatinga (Atlas da Biodiversidade de Pernambuco, 2002). As regiões do Agreste e Sertão apresentam grande pressão antrópica sobre os recursos naturais, especialmente os recursos florestais. A ação do homem se processa com intensidade, resultando em áreas degradas pelo consumo da lenha (Região do Araripe: diagnóstico florestal, 2007). O Estado apresenta um déficit hídrico, onde as águas tornam-se escassas, sendo um fator limitante à vida e ao desenvolvimento (Atlas de Bacias Hidrográficas de Pernambuco, 2006). É evidente o passivo ambiental acumulado que incide sobre o Estado, somando-se a este, o fato de apresentar forte vulnerabilidade aos efeitos das alterações do clima, sendo considerado, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, um “hotspot” mundial em relação às mudanças climáticas. De acordo com os resultados das pesquisas globais, Pernambuco é um dos estados mais vulneráveis do Brasil, aos efeitos das mudanças do clima. Enquanto na área litorânea vem sendo intensificado o processo erosivo nas praias, com ameaça iminente ao patrimônio público e privado, a região do sertão e agreste padece do fenômeno das secas. Na Região Metropolitana do Recife estes efeitos podem ser agravados pelo aumento médio do nível do mar, tendo em vista a alta densidade populacional do litoral (882 hab/km2), o percentual elevado de impermeabilização do solo e as baixas altitudes da área costeira (entre 2 e 4m), o que acarreta em grande risco para as cidades. Já no interior, de acordo com os critérios nacionais, o Estado de Pernambuco 5
  • 6. possuiu 135 municípios nas áreas suscetíveis à desertificação (ASD), onde vivem, de acordo com o censo demográfico de 2000, 2.622.519 milhões de habitantes, conformando uma densidade demográfica de 35,34 hab/km 2. Quadro este que poderá levar a processos migratórios deslocando as populações afetadas para os centros urbanos, sobrecarregando os serviços nesta região e agravando ainda mais a condição socioeconômica. 6
  • 7. 3. ESTRATÉGIA PARA O ENFRENTAMENTO ÀS VULNERABILIDADES AMBIENTAIS DE PERNAMBUCO O cenário atual de vulnerabilidade ambiental em Pernambuco e as possíveis conseqüências decorrentes das mudanças globais do clima, em seu território, exigiu de Pernambuco o desafio de desenvolver Políticas Públicas Ambientais e a promoção de ações que favoreçam a capacidade de resiliência dos sistemas naturais, de nossas cidades e da qualidade de vida da sociedade pernambucana. Neste contexto, foram elaboradas A Política Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas (Lei Estadual nº 14.090, de 17 de junho de 2010), A Política Estadual de Gerenciamento Costeiro (Lei Estadual nº 14.258, de 23 de dezembro de 2010), A Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Lei Estadual nº 14.091, de 17 de junho de 2010) e a Política Estadual de Resíduos Sólidos ( Lei Estadual nº 14.236, de 13 de dezembro de 2010), que somada a Política Florestal de Pernambuco (Lei Estadual nº 11.026, de 31 de março de 1995), cria um arcabouço técnico e jurídico “conectado”, que permite uma ação integrada na gestão ambiental de Pernambuco. 7
  • 8. A concepção e revisão dos marcos reguladores das Políticas Públicas Ambientais, priorizou em suas ações, o estabelecimento de mecanismos para uma gestão ambiental integrada, a partir dos seguintes temas transversais: Controle Ambiental; Educação Ambiental; Monitoramento Ambiental; Pesquisa e Tecnologia Ambiental; Instrumentos Econômicos para a gestão ambiental. 8
  • 9. 4. DOCUMENTOS NORTEADORES PARA O ENFRENTAMENTO ÀS VULNERABILIDADES AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO E DAS PROPOSTAS DE PERNAMBUCO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO BIOMA CAATINGA Pernambuco reconhecendo a importância e necessidade de avançar na institucionalização da agenda sobre desertificação e correlacioná-la com a agenda de mudanças climáticas e de diversidade biológica, elaborou A Política Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas (Lei Estadual nº 14.090, de 17 de junho de 2010), A Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Lei Estadual nº 14.091, de 17 de junho de 2010),bem como o Programa de Ação Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e o Plano Estadual de Mudanças Climáticas, disponibilizando assim de instrumentos jurídicos/legais e de execução, com sinergia para uma ação integrada no enfrentamento às vulnerabilidades do semiárido pernambucano. Estes documentos refletem a receita que Pernambuco elaborou para uma atuação planejada e coordenada na busca do desenvolvimento sustentável do bioma Caatinga. 9
  • 10. 5. PROPOSTAS DE PERNAMBUCO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO BIOMA CAATINGA 5.1. Princípios do Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga a democratização do acesso à terra, à água, à biodiversidade e à agrobiodiversidade; a preservação, conservação e recuperação da biodiversidade, da agrobiodiversidade e do equilíbrio ecológico do semiárido; a superação da condição de pobreza e da vulnerabilidade das populações situadas em áreas afetadas ou suscetíveis à desertificação; a participação das comunidades e controle social no planejamento, desenvolvimento e gestão das ações voltadas ao combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca; a gestão participativa permanente e integrada dos recursos hídricos, visando à sustentabilidade das bacias hidrográficas, que devem ser utilizadas como unidades de planejamento de políticas públicas e projetos privados; a adoção de tecnologia e de novas fontes de energias renováveis, através do apoio à pesquisa, desenvolvimento e disseminação, para a convivência com o semiárido e o combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca; 10
  • 11. a socialização dos conhecimentos técnicos e incorporação dos conhecimentos tradicionais locais nas ações voltadas à convivência com o semiárido e ao combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca; a promoção de atividades produtivas sustentáveis que assegurem a qualidade de vida e convivência digna das populações rurais com o semiárido, sendo-lhes garantidas as condições indispensáveis de infraestrutura produtiva e social; a correlação das discussões de ações de prevenção e combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca com as de mudanças climáticas; a integração e articulação entre as políticas públicas governamentais municipais, estaduais e federais e as iniciativas não-governamentais, dos povos e comunidades tradicionais e da agricultura familiar, demais setores produtivos, do empresariado e detentores de terra, visando a otimizar a aplicação dos recursos financeiros e o intercâmbio de conhecimentos e informações sobre o combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, a fim de promover o desenvolvimento sustentável local. 11
  • 12. 5.2. Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga prevenir e combater o processo de desertificação e recuperar as áreas afetadas no território do semiárido; proteger, monitorar e efetuar controle socioambiental dos recursos naturais das áreas afetadas e susceptíveis à desertificação, através de mecanismos adaptados às condições socioambientais da região; incentivar o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas voltadas ao desenvolvimento sustentável no semiárido e à preservação e conservação do Bioma Caatinga; fomentar e apoiar práticas sustentáveis, tais como a agroecologia e o manejo florestal sustentável de uso múltiplo, na agricultura familiar e demais arranjos produtivos, garantindo a valorização e a utilização sustentável dos recursos naturais nativos e da agrobiodiversidade para a autonomia e segurança alimentar e nutricional da população da região; estimular a manutenção e a recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Áreas de Reserva Legal (RL), nos termos da Lei Federal, promovendo a adequação ambiental das propriedades rurais; criar e implantar novas Unidades de Conservação (UCs) de proteção integral e de uso sustentável no Bioma Caatinga e elaborar e desenvolver os seus planos de manejo participativo; implementar e difundir a educação ambiental contextualizada nas instituições de ensino e organizações e comunidades locais, a partir da construção participativa de metodologias, instrumentos e materiais didáticos e pedagógicos; 12
  • 13. capacitar e promover a formação continuada de professores, gestores públicos e agentes comunitários, sobre a temática da desertificação e promoção de tecnologias e práticas socioambientais de convivência com o semiárido; assegurar o fornecimento de assistência técnica e extensão socioambiental contextualizada aos agricultores familiares, no intuito de disseminar e fortalecer práticas sustentáveis no setor produtivo; democratizar e universalizar o acesso à terra, à água, à biodiversidade, à agrobiodiversidade e às energias renováveis, para fins de utilização humana e desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis; garantir o gerenciamento racional e a sustentabilidade dos recursos hídricos do semiárido, de forma integrada com as ações de prevenção e combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, por meio de novas tecnologias, práticas e ações sustentáveis, levando-se em consideração os conhecimentos tradicionais das populações locais; fortalecer as entidades sociais, conselhos, instituições e órgãos estaduais responsáveis pela prevenção e combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca e a convivência com o semiárido, fomentando a criação de núcleos regionais descentralizados; fomentar e desenvolver a melhoria da eficiência energética com a utilização sustentável de energias limpas e renováveis nos processos produtivos e nos consumos comerciais, domiciliares e escolares no semiárido; 13
  • 14. estimular e fortalecer a agroindústria sustentável, observando-se os limites e as peculiaridades dos ecossistemas locais; diagnosticar e efetuar o zoneamento das áreas afetadas e susceptíveis à desertificação, identificando suas potencialidades e fragilidades socioambientais, de estrutura fundiária e de infraestrutura produtiva, destacando-se áreas prioritárias para intervenção; garantir o acesso público e contínuo a informações sobre a prevenção e o combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca e a convivência socioambiental sustentável com o semiárido; estimular e incentivar a elaboração e a implantação de programas e projetos voltados ao desenvolvimento socioambiental sustentável do semiárido no combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca. 14