O documento discute o que faz as notícias serem o que são. As notícias são influenciadas por pessoas, relações sociais, ideologias, cultura, meios físicos, tecnologia e forças históricas. Além disso, aborda organização, planejamento, controle, rotinas e gerenciamento de atividades jornalísticas.
2. O que faz as notícias serem
o que elas são
I - Pessoas:
As notícias são resultado das pessoas, das intenções e
interações
dos autores
dos atores envolvidos no acontecimento.
dos leitores
dos parceiros/colaboradores
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3. O que faz as notícias serem
o que elas são
II – Relações sociais:
As notícias são fruto das dinâmicas e dos constrangimentos
sociais (extra-organizacionais) e dos meios em que foram
construídas e fabricadas (organizacionais).
Dependem de fatores sócio- organizacionais e de tempo.
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4. O que faz as notícias serem
o que elas são
III – Força ideológica:
As notícias são originadas por conjuntos de
ideias que moldam os processos sociais, dão
referentes comuns e coesão a grupos, mesmo
quando os interesses não são conscientes ou
assumidos.
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5. O que faz as notícias serem
o que elas são
IV – Força Cultural:
As notícias são produto de sistema cultural que
condiciona as perspectivas e/ou a significação
que se tem do mundo.
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6. O que faz as notícias serem
o que elas são
V – Meio Físico:
As notícias dependem do meio em que são
fabricadas – o tratamento de texto é diferente no
meio impresso e no eletrônico, por exemplo.
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7. O que faz as notícias serem
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VI – Dispositivos tecnológicos:
A tecnologia interfere na produção da notícia.
Telégrafo provocou surgimento do lead
O meio eletrônico trouxe o fetiche da velocidade
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8. O que faz as notícias serem
o que elas são
VII – Força Histórica:
As notícias são um produto da história e também
sua referência.
(Crise de 2008 e crash de 29, Marcha da família 1 e
2, dia internacional da mulher e a greve de tecelãs
em Nova York).
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9. Organização?
Ato ou efeito de organizar.
Modo pelo qual se organiza um sistema.
Associação com objetivos definidos.
Estabelecimento das bases para o planejamento,
preparo.
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11. Depende de comprometimento e atitude coletivos.
Estabelecer metas e propósitos comuns.
Estabelecer boa comunicação.
Analisar constantemente as ações.
Identificar e resolver conflitos – não há culpa, há
responsabilidades.
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Trabalho colaborativo
12. Trabalho colaborativo
Manter metas realistas ambiciosas.
Melhoria de desempenho precisa desafiar formas
tradicionais.
Membros da equipe são polivalentes.
Há flexibilidade.
13. Depende de negociação, é forma de resolver
conflitos. Busca conciliar o que é bom para cada
um.
Também depende de reuniões e de rotinas que
são partes importantes das comunicações
organizacionais.
Trabalho colaborativo
14. Reuniões de trabalho
Devem ser bem planejadas e servir para informar,
analisar e resolver problemas.
São utilizadas em consultas, debates e no processo
decisório.
Também servem para discutir pontos de vista,
motivar, reconciliar, resolver conflitos.
15. Rotinas:
objetivos
objetivos
Buscar a melhoria contínua para evitar a acomodação.
Qualidade se aplica a todos os processos.
Manter diário de problemas – e de soluções.
Avaliar os processos: o que não pode ser avaliado não
pode ser melhorado.
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16. Rotinas e avaliação
Avaliação: individual, da equipe, do coordenador.
Deve contemplar: cumprimento da meta, dos
prazos, de utilização de materiais.
Deve sugerir: mudanças e/ou aperfeiçoamentos.
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17. Rotinas e monitoramento
Monitoramento de todas as etapas e procedimentos:
Revisão regular do processo;
Agentes devem sugerir melhorias;
Conferência dos métodos;
Monitoramento de processos:
diagrama do gargalo.
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18. Rotina
1. Seqüência de atos ou procedimentos que se
cumprem e obedecem pela força do hábito.
2. Nesta seqüência, os agentes desempenham
papéis – também convencionados para o/pelo
grupo.
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19. As rotinas
3. São processos mecânicos, para a realização
de trabalho em grupo, sem excluir que as
pessoas têm rotinas próprias;
4. Obedecem a fatores sócio-organizacionais;
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20. As rotinas
5. Servem para construir sentidos para o mundo
e também para interpretar situações ambíguas;
6. São padrões estabelecidos de
comportamento;
7. Permitem o controle do trabalho;
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21. Rotinas e jornalismo
No processo de fabricação da informação
jornalística, as rotinas são procedimentos que
asseguram, sob a pressão do tempo, um fluxo
constante e seguro de notícias e a rápida
transformação do acontecimento em notícia.
22. Rotinas e jornalismo
Defendem os jornalistas e as organizações
jornalísticas de críticas e riscos – como os
procedimentos de ouvir o outro lado e usar aspas
para as declarações das fontes.
23. Rotinas e jornalismo
Têm vida e legitimidade próprias, muitas vezes
transformam-se em procedimentos burocráticos.
São diferentes de uma organização para outra,
mas mostram que a maior parte do trabalho
jornalístico depende de procedimentos rotineiros.
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24. Gerenciamento das atividades da operação
produtiva para satisfazer de forma contínua à
demanda dos consumidores
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Planejamento e controle
25. Controle
É o processo de lidar com o que acontece e que
não era esperado.
Pode-se redesenhar plano ou fazer intervenção
Faz ajustes para que a operação atinja objetivos
que o plano estabeleceu
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26. Tempo e natureza
mudam
Longo prazo: ênfase no planejamento – o que quer
fazer, que recursos tem, que metas quer atingir.
Genérico
Médio prazo: planejamento com mais detalhes. Pode
haver plano contingencial.
Curto prazo: mais difícil fazer grandes mudanças. É
possível intervir
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27. Atividade é complexa
Diversos tipos de diferentes recursos
Máquinas com diferentes capacidades
Pessoal com diferentes habilidades.
Tudo pode ser usado a favor, ou favorecer a lei
de Murphy.
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28. Formas de planejar
Um tipo apropriado é o planejamento para trás
Definir o volume de trabalho para cada parte da
operação;
Prever ordem de execução do trabalho;
Fazer cronograma detalhado de atividades
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29. Planejar
Monitoramento e controle para:
Detectar o que acontece,
Poder replanejar,
Poder fazer intervenções pontuais
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31. Referências
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988
MORAES Jr, Enio, MALULY, Luciano Victor Barros e OLIVEIRA, Dennis (organizadores).
Antes da pauta: linhas para pensar o ensino do jornalismo no século XXI , São Paulo:
ECA/USP, 2013.
MORETSZOHN, Sylvia. Jornalismo em “Tempo Real”- o fetiche da velocidade. Ed.
Revan, Rio de Janeiro, 2002.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da produção. São Paulo, Editora
Atlas, 2002
SOUSA, Jorge Pedro. As notícias e seus efeitos. Lisboa: Minerva-Coimbra, 2001.