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JAIANE VALÉRIA SILVA SOARES
JHONATAS TOMÁS DE ARAÚJO
RAYNAN SUELEN TAVARES DA SILVA
ROBSON IVANILDO DA SILVA
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: UM GESTO DE SOLIDARIEDADE
Trabalho de Conclusão do Ensino
Fundamental apresentado à EREM Dr. Jaime
Monteiro como requisito parcial para
aprovação, sob a orientação da Professora
Márcia Oliveira da Silva.
GAMELEIRA – PE
2016
Dedicamos este trabalho a todos os pacientes
que aguardam por um milagre advindo da
solidariedade da família de um doador, a todos
que disponibilizaram seus órgãos para dar
sobrevida a alguém, como também às famílias
que, mesmo na dor, demonstraram amor ao
próximo.
“O ser humano morre não quando seu
coração deixa de pulsar, mas quando de
alguma forma deixa de se sentir importante.”
(Augusto Cury)
LISTA DE SIGLAS
ABTO Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
ADOTE Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos
ME Morte Encefálica
SUS Sistema único de Saúde
TCF Trabalho de Conclusão do Fundamental
UNIFESP Universidade Federal de São Paulo
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................... 06
JUSTIFICATIVA................................................................................................. 07
PROBLEMA MOBILIZADOR.......................................................................... 08
OBJETIVOS......................................................................................................... 09
CAPÍTULO I
CONSTRUINDO REFERÊNCIAS..................................................................... 10
1.1 Breve história sobre transplante de órgãos...................................................... 10
1.2 O que é transplante e quando ele é necessário................................................. 11
1.3 A importância da doação de órgãos................................................................. 11
1.4 A morte encefálica e a recusa da família........................................................ 13
1.5 Requisitos necessários para ser um doador em vida ou após a morte........... 14
1.6 Mitos sobre doação de órgãos......................................................................... 15
CAPÍTULO II
ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS............................................................ 16
ETAPAS................................................................................................................ 19
RECURSOS.......................................................................................................... 20
CRONOGRAMA.................................................................................................. 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 22
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 23
APÊNDICE........................................................................................................... 24
ANEXOS.............................................................................................................. 25
APRESENTAÇÃO
A busca por tratamentos eficazes na cura de doenças crônicas e pelo prolongamento da
vida sempre foi uma preocupação da humanidade. A ciência evoluiu de tal forma que muitas
doenças consideradas fatais, no século passado, hoje são facilmente curadas ou foram
erradicadas. Mas quando o problema de saúde está diretamente ligado ao mau funcionamento
de um órgão vital, a luta dos médicos é ainda mais intensa, pois, nesse caso, a única
possibilidade de cura ou sobrevida se dará através de uma das maiores descobertas da ciência:
o transplante.
Esse grande feito da medicina tem salvo muitas vidas em todo o mundo, porém não o
quantitativo desejado e necessário. Isso porque não há oferta de órgãos suficiente para todos
que aguardam na fila de espera por um transplante. O problema tende a agravar porque muitos
desses pacientes que aguardam não dispõem de tempo.
A falta de oferta vem da negação da família do doador cadáver. Por não aceitar o
diagnóstico de morte encefálica (ME), ela recusa-se a autorizar a retirada dos órgãos,
aumentando ainda mais o tempo de espera dos pacientes nas filas de transplantes e ,
consequentemente, diminuindo as chances de cura ou sobrevida dos mesmos (ABTO, 2011).
Foi justamente a recusa familiar que serviu de ponto de partida para a escolha do tema.
Os motivos dessa recusa são abordados ao longo do trabalho.
JUSTIFICATIVA
O mês de setembro foi instituído em todo o país como Setembro Verde, isto é, mês
dedicado a campanha de incentivo à doação de órgãos, visto que o dia 27 é o Dia Nacional da
Doação de Órgãos. Aproveitando a deixa da campanha, foi escolhido o tema para a realização
do TCF.
PROBLEMA MOBILIZADOR
Em virtude da campanha de doação de órgãos - Setembro Verde - divulgada nas redes
sociais e outras mídias, e das recentes informações sobre a redução de doações comparando
2015 e 2016, surgiram alguns questionamentos: Quais os principais motivos da recusa
familiar? Como sensibilizar a comunidade sobre a importância da doação?
OBJETIVOS
Objetivo Geral
 Compreender a doação de órgãos não só como um ato de amor e solidariedade, mas
também como um importante papel da sociedade na batalha de salvar vidas.
Objetivos Específicos
 Identificar o nível de aceitação da comunidade escolar em relação à doação de órgãos;
 Identificar os principais motivos da recusa familiar à doação de órgãos;
 Esclarecer a comunidade escolar sobre alguns mitos e verdades sobre a doação de
órgãos.
CAPÍTULO I
CONSTRUINDO REFERÊNCIAS
1.1 Um breve histórico sobre transplante de órgãos
O termo transplante ou transplantação foi empregado pela primeira vez em 1778 por
John Hunter ao descrever alguns de seus experimentos em animais. No início, esse tipo de
cirurgia em humanos era para reparar mutilações, principalmente de pele. Foi no começo do
século XX que aconteceram as primeiras experiências com transplante de órgãos, inicialmente
com animais, depois entre animais e humanos (mal sucedidas, porém elas contribuíram para o
avanço das pesquisas na área) e, finalmente, entre humanos.
No ano de 1933, na Ucrânia, o primeiro transplante de rins do mundo entre humanos
foi realizado, porém sem sucesso. Em 1963, nos Estados Unidos, foi realizado o primeiro
transplante de fígado e em 1967, na África do Sul, o primeiro cardíaco. Todas essas
experiências foram realizadas em pacientes em estado grave ou terminal da doença crônica, e
o fracasso de uma delas trouxe à tona o problema da rejeição.
Para continuar com as cirurgias de transplante, era necessário descobrir drogas
imunossupressoras, pois o organismo se defende de todo e qualquer corpo estranho que lhe é
implantado. Em 1978, a droga antirrejeição foi descoberta. Porém, no Brasil, as cirurgias
foram estagnadas em meados da década de 60, sendo retomadas por volta de 1980.
No Brasil, o primeiro transplante realizado foi o de córneas, em 1954. Em 1964, o
primeiro transplante renal. Em 1968, no Hospital das Clínicas de São Paulo, o primeiro de
fígado. Duas outras tentativas foram feitas nessa instituição, pela mesma equipe, em 1969 e
1971, ambas com sucesso técnico e sobrevida de 18 e 30 dias, respectivamente (MACHADO,
1970)
Com a evolução das pesquisas e o aperfeiçoamento das técnicas de captação, remoção
e cirúrgica, o Brasil reinicia cirurgias de transplantação de órgãos. As retiradas de múltiplos
órgãos foram padronizadas, surgiram novos medicamentos imunossupressores e foi
desenvolvida uma solução de conservação de órgãos que aumentaram o sucesso dos
transplantes no mundo.
Ao mesmo tempo foram criadas leis rigorosas para disciplinar judicialmente o
transplante de órgãos e tecidos, como na maioria dos países. Atualmente, a que se encontra
em vigor é a Lei nº 9434/97, regulamentada pelo decreto 2268 de 30 de julho do mesmo ano.
Ela permite a doação em vida e após a morte. Além disso, considera os mínimos pontos deste
o credenciamento da instituição e equipes, critérios de diagnostico de morte encefálica
permissões para as doações, a proibição do comércio de órgãos e as penalidades para as
infrações.
1.2 O que é transplante e quando ele é necessário?
Segundo a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos, é um procedimento
cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou
tecido (medula óssea, ossos, córneas, etc.) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou
tecido normal de um doador, vivo ou morto. O transplante é um tratamento que pode salvar
e/ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas.
O transplante de órgãos é uma modalidade cirúrgica inovadora regulamentada pela Lei
nº 9.434/37 e Lei nº 10.211/2001. Elas dispõem sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes
do corpo humano para fins de transplante e tratamento. É uma técnica revolucionária na
medicina moderna, pois proporciona aos pacientes ameaçados pela falência de um órgão vital
ou tecido perspectiva de cura ou sobrevida.
1.3 A importância da doação de órgãos
Quando um automóvel apresenta qualquer problema mecânico, é levado à oficina para
realização dos reparos ou troca de peças indispensáveis ao seu bom funcionamento.
Com o corpo humano algo parecido acontece. Quando ele apresenta algum problema
que comprometa seu perfeito funcionamento, procura-se um médico para que indique o
tratamento adequado ou o transplante do órgão comprometido.
Porém, diferentemente do automóvel, não é possível ir à loja e comprar uma peça
nova. A única e legal solução é o transplante do órgão comprometido. E isso não é tão simples
assim. Muito está envolvido: de um lado o receptor agarrado a esperança de um milagre; do
outro, a família do doador diagnosticado com morte encefálica (a interrupção irreversível das
funções cerebrais).
Art. 3º da Lei nº 9.434/97 - A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes
do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de
diagnóstico de morte encefálica constatada e registrada por dois médicos não
participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios
clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
Neste caso, um único doador é capaz de salvar mais de vinte pessoas, podendo doar
córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e
cartilagem. Todos os procedimentos de captação, retirada e transplante dos órgãos estão
regulamentados pela Lei nº 9434/97 e Lei nº 10211/2001. Apesar de todas as garantias das
leis, há certa desconfiança e misticismo da população quanto a retirada dos órgãos após ME.
No caso da doação entre vivos, o doador deve ter mais de 21 anos e boas condições de
saúde. A doação ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais. Rim,
medula óssea e parte do fígado ou pulmão podem ser doados entre cônjuges ou parentes de
até quarto grau com compatibilidade sanguínea. No caso de não familiares, a doação só
acontece mediante autorização judicial.
Segundo publicação recente do Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde
e da ADOTE (Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos), atualmente 41.236
pacientes estão cadastrados na lista do SUS (Sistema Único de Saúde) à espera de órgão, no
Brasil. Em 2015, foram realizadas 23.666 cirurgias de transplante de órgãos, sendo 95% dos
procedimentos realizados pelo SUS.
Apesar do número bastante significativo de pessoas transplantadas, o de pessoas à
espera de um novo órgão é bem maior. E para amenizar esta desproporção, a palavra de
ordem é conscientização.
Essa conscientização virá através de campanhas de incentivo, como a lançada pelo
Governo Federal em 17 de setembro de 2016, no Rio de Janeiro e as promovida pelo Real
Hospital Português e a Central de Transplante de Pernambuco, no dia 29 do mesmo mês, em
Recife.
É necessário esclarecer alguns mitos e verdades sobre a doação de órgãos e tecidos
para que a população sinta-se segura para decidir.
1.4 A morte encefálica e a recusa da família
Os primeiros critérios de morte encefálica surgiram em 1959, em Paris, sendo
discutida até hoje pela sociedade. Devido a pouca informação e muitas dúvidas respeito, a
boa parte da população recusa-se a aceitar o diagnóstico de ME e, consequentemente, a
autorizar a doação.
A Resolução do Conselho Federal de Medicina n° 1.480, de 8 de março de 1997,
definiu os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, conceituando-a como a parada
total e irreversível das funções encefálicas, bem como determina a necessidade de realização
de exames complementares para a confirmação do diagnóstico de morte encefálica.(BRASIL,
2006).
O artigo 4º da Lei 9.434/97 gerou grande polêmica no meio médico, jurista e da
população em geral, pois ela determinava uma obrigação, enquanto os brasileiros
interpretavam a doação como um gesto de solidariedade.
Salvo manifestação de vontade em contrário, nos termos desta Lei presume-se
autorizada a doação de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, para finalidade
de transplantes ou terapêutica post mortem.
Porém a classe médica decidiu priorizar o Código de Ética Médica e o respeito à
vontade dos familiares. Por causa desse embate, o Governo Federal criou a Lei nº
10.211/2001, alterando o artigo 4º da Lei 9.434/97.
O número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes com
diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil. A taxa de recusa
familiar saltou de 22% em 2008 para 44% em 2015, segundo a Associação Brasileira de
Transplante de Órgãos (ABTO).
Um estudo realizado por pesquisadores da Escola Paulista de Enfermagem da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou as razões da recusa familiar. Os
motivos foram não compreender o conceito de morte encefálica, crenças religiosas, não
confiar na competência técnica da equipe hospitalar e, o principal, as famílias consideraram
insuficiente o tempo dado a elas para a tomada de decisão.
É certo que há pressa em conseguir a autorização, pois órgãos como coração e fígado
não podem mais ser aproveitados quando o coração para de bater. A queixa das famílias é que
a abordagem foi feita de forma mecânica, até mesmo truculenta, sem respeitar o atordoamento
de quem acabou de receber uma notícia trágica.
A solução para minimizar a recusa familiar não está apenas nas informações, nas
eliminações das dúvidas sobre todo o processo que envolve a retirada do órgão do doador com
ME, e sim na forma humanizada pela qual a família é abordada. Para isso, é preciso investir
no treinamento de profissionais como enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos para fazer
a abordagem à família, respeitando seu momento de dor.
1.5 Requisitos necessários para ser um doador em vida ou após a morte
Segundo informações do Ministério da Saúde, há alguns requisitos necessários para
ser um doador em vida ou após a morte.
 Doação em vida:
-Compatibilidade sanguínea;
-Ser um indivíduo juridicamente capaz;
-O doador gozar de perfeita saúde a fim de que o transplante não comprometa as
aptidões vitais;
-Ser parente do receptor em até quarto grau ou cônjuge.No caso de não parentes, a
doação só poderá ser feita com autorização judicial.
 Doação após morte:
– A causa da morte encefálica ser conhecida;
– Ter morte encefálica comprovada por vários exames realizados por médicos que não
pertença a equipe de captação ou de transplante;
– Autorização da família;
–Ter identificação e registro hospitalar.
1.6 Mitos sobre doação de órgãos
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) publicou em sua página
na internet os mitos mais comuns sobre a doação de órgãos, visando esclarecer as dúvidas da
população e minimizar a recusa familiar que tanto limita a efetivação das cirurgias de
transplante no Brasil. São eles:
- Há necessidade de deixar escrito a intenção de ser um doador após a morte;
- As religiões não permitirem esse tipo de procedimento médico;
- As pessoas com melhores condições financeiras ou status social não esperam na fila
de transplante, isto é, têm prioridade;
- Por existir um mercado negro de transplante, pessoas são raptadas e mortas;
- A retirada dos órgãos desfigura o corpo e altera a aparência na urna funerária;
- Se o indivíduo der entrada na emergência de um hospital, a equipe médica sabendo
que ele é um doador não fará nada para salvá-lo.
É necessário desmistificar esse assunto, pois muitas vidas esperam pela solidariedade
das famílias dos possíveis doadores. Quando compreende-se que o diagnóstico de ME se dá
através de um rigoroso processo que envolve profissionais éticos, fica mais fácil concretizar a
doação e, dessa forma, salvar várias vidas.
CAPÍTULO II
ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS
GRÁFICO 1: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO SEXO.
GRÁFICO 2: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À FAIXA ETÁRIA.
Foram entrevistados 25 alunos e 25 alunas (gráfico 1), apresentando as idades entre 13
a 19 anos e distribuídos da seguinte forma: 1 aluno com 13 anos, 10 alunos com 14 anos, 14
alunos com 15 anos , 20 alunos com 16 anos, 5 alunos com 17 anos, 5 alunos com 18 e 1
aluno com 19 (gráfico 2). Todos eles já tinham escutado falar sobre doação de órgãos.
GRÁFICO 3: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À FONTE DE
INFORMAÇÃO SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.
25 25
0
10
20
30
Masculino Feminino
1
10
14
20
5 5
1
0
5
10
15
20
25
13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos 19 anos
32
5 6
0
6
1
0
20
40
TV JORNAL INTERNET AMIGOS ESCOLA PROFISSIONAS
DE SAÚDE
TV JORNAL INTERNET AMIGOS ESCOLA PROFISSIONAS DE SAÚDE
Dos alunos entrevistados, 32 tiveram conhecimento sobre o assunto através da tv, 5
através do jornal, 6 através da internet, 6 através da escola e 1 através de profissionais de
saúde.
GRÁFICO 4: QUANTO À INTENÇÃO DE DOAR SEUS ÓRGÃOS.
Quando questionados sobre a intenção de doar os órgãos, dos 50 entrevistados, 34
afirmaram que doariam, 8 afirmaram que não doariam e 8 mostraram-se indecisos.
GRÁFICO 5: QUANTO AOS MOTIVOS PARA DOAR SEUS ÓRGÃOS APÓS MORTE
Para todos os entrevistados, o principal motivo para doação de órgãos é a vontade de
ajudar ao próximo, ou seja, a caridade, a generosidade, a solidariedade são valores presentes
na vida desses 50 alunos.
GRÁFICO 6: QUANTO AOS MOTIVOS DA RECUSA FAMILIAR EM DOAR SEUS
ÓRGÃOS APÓS MORTE.
34
8 8
0
20
40
Doaria Não Doaria Indeciso
Ajudar ao
próximo
Motivos
religiosos
Reaproveitar
os órgãos
Dar
oportunidade
de vida ou
sobrevida
Colunas1 15 0 0 35
26
8
16
A morte encefálica pode ser
revertida
A religião não permite Não acreditar no diagnóstico
médico de ME
Entretanto, há certa desconfiança em relação ao diagnóstico de ME. Dos 50
entrevistados, 26 afirmaram que a família manteriam a fé e a esperança de um milagre até o
último instante. Outros 16 afirmaram que o medo de haver tráfico de órgãos dentro dos
hospitais impossibilitaria a autorização. Apenas 8 usaram a religião como desculpa.
GRÁFICO 7: QUANTO À AUTORIZAÇÃO DE DOAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE UM
FAMILIAR COM MORTE ENCEFÁLICA
Quanto a autorização depender do entrevistado, 34 disseram que permitiriam a doação
de um familiar, caso seja responsável legal. 2 disseram que não teriam a coragem de autorizar
e 14 mostraram-se indecisos.
34
2
14
0
10
20
30
40
Sim, autorizaria Não autorizaria Não sabe
ETAPAS
Este Trabalho de Conclusão do Fundamental (TCF) partiu de uma pesquisa descritiva
sobre doação de órgãos no Brasil, especificamente em Pernambuco, visto que no mês de
setembro há em todo o país uma campanha para incentivar a doação.
No primeiro momento, houve uma aula para todos os alunos dos 9º anos para explicar
o objetivo do TCF, na qual as professoras Joselma Costa e Márcia Oliveira apresentaram a
proposta e orientaram sobre o tipo de pesquisa, até então desconhecidas por nós do Ensino
Fundamental. Ainda nesta aula, os membros da equipe foram selecionados e decidimos o
tema.
Houve um certo desânimo inicial na equipe por não haver material bibliográfico
disponível na biblioteca. Então, recorremos as pesquisas na internet, no laboratório de
informática da escola. Todo material coletado é proveniente de sites como o ADOTE e o
ABTO. Neste primeiro havia um livro disponível em pdf.
Ao longo das semanas, de todo material pesquisado, retiramos as informações mais
importantes, fizemos resumos e produzimos outros textos, que eram corrigidos pela
professora de Língua Portuguesa da turma.
Também elaboramos um questionário para entrevistar 50 alunos, entre meninas e
meninos, sobre o tema abordado neste trabalho. Os dados coletados foram entregues a
professora de Matemática, Ivanize Santos que nos ajudou a produzir gráficos que serviram
para enriquecer nossa pesquisa, conforme exposto a seguir , e foram o produto final do TCF.
RECURSOS
Foram utilizados os seguintes materiais para a realização dessa pesquisa:
 Pesquisas em sites específicos;
 Material impresso;
 Data show;
 Vídeo;
 Entrevistas.
CRONOGRAMA
Atividades AGO SET OUT NOV DEZ
Orientações sobre TCF X X X X
Formação da equipe X
Escolha do tema X
Definição do produto final X
Elaboração do sumário
provisório
X
Entrevista com alunos X
Análise dos dados
pesquisados
X X
Produção de textos X X X
Produção de gráficos X
Revisão dos textos X X
Produção de slide X
Entrega do TCF X
Apresentação do TCF X
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esta pesquisa, observou-se que o único meio para efetivar de fato o transplante de
órgãos no Brasil é conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. A
falta de conhecimento e de esclarecimento sobre morte encefálica - que é bem maior na
população mais carente - e a principal causa da recusa, além dos muitos mitos que envolvem o
assunto.
Esse tema deveria ser abordado nas escolas assim como gravidez na adolescência,
bullying, drogas, alcoolismo, meio ambiente,etc. através de projetos ou palestras. Dessa
forma, daria uma grande contribuição à sociedade, começando pela comunidade escolar.
Porém, não será uma tarefa fácil com resultados a curto prazo. Levará um bom tempo para
que a população reveja alguns conceitos a adote novas práticas.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS. Registro Brasileiro de
Transplantes. São Paulo, Ano XVII, n. 4, jan./dez, 2011. 35 p. 6-7.
ADOTE. 2016. Disponível em<hhttp://www.adote.org.br/informe-se> . Acesso em: 30 Out.
2016.
ABTO, 2016. Disponível em
<http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=473&c=916&s=0&friendly=mitos
BRASIL. Decreto nº 879, de 22 de julho de 1993. Regulamenta a Lei nº 8.489, de 18 de
novembro de 1992, que dispõe sobre a retirada e o transplante de tecidos, órgãos e partes do
corpo humano, com fins terapêuticos, científicos e humanitários. Diário Oficial da União,
Brasília, n. 139, p. 10298, 23 jul 1993. Seção 1.
BRASIL. Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997. Regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de
fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano
para fins de transplante e tratamento, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, n. 123, p. 13739, 1 jul 1997. Seção 1.
BRASIL. Lei nº 8.489, de 18 de novembro de 1992. Dispõe sobre a retirada e transplante de
tecidos, órgãos e partes do corpo humano com fins terapêuticos e científicos, e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 223, 20 nov 1992. Seção 1.
BRASIL. Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos
e partes do corpo humano para fins de transplante, e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, n. 25, p. 2191-3, 5 fev 1997. Seção 1.
Machado MCC et al. Aspectos da função hepatocitária em transplantes de fígado
experimentais e humanos. Rev Ass Med Bras 16:89-94, 1970
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/saude/noticia/2015/12/31/real-hospital-
portugues-credenciado-pelo-ministerio-da-saude-para-realizar-transplantes-de-figado-
214751.php
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/11/23/recusa-de-doacao-de-
orgaos-por-familias-dobra-em-sete-anos-diz-pesquisa.htm
APÊNDICE
Roteiro de entrevista sobre o tema Doação de órgãos.
Entrevistado: Feminino Masculino
Idade: Série: Turma:
01. Você já pensou em ser doador de órgãos?
Sim Não
02. Qual é sua intenção em relação à doação de seus órgãos?
Doar Não doar Indeciso
03. Onde você tomou conhecimento sobre doação de órgãos?
TV Internet Jornal
Através de amigos Na escola
Através de profissionais de saúde.
Outros:____________________________________
04. No ambiente familiar, alguém manifestou a vontade de ser doador de órgãos?
Sim Não Não lembro
05. Imagine ser o responsável legal de um parente que acaba de ser diagnosticado com morte
encefálica. O hospital quer saber de você se os órgãos serão doados ou não. Qual seria sua
resposta, diante da dor da perda de um ente querido?
Sim, doaria. Não, não doaria. Não sabe.
06. Caso seja um doador, qual principal motivo que levaria você a doar seus órgãos?
Ajudar as pessoas. Reaproveitamento dos órgãos.
Motivos religiosos. Dar oportunidade de vida.
07. Qual o principal motivo de recusa à doação de órgãos?
Achar que a morte encefálica pode ser revertida.
A religião não permitir a doação.
Falta de confiança no sistema de saúde brasileiro.
Medo de haver erro no diagnóstico médico.
ANEXOS
Respondendo ao questionário Produzindo textos
Produzindo textos Analisando resultados

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TCF sobre Doação de órgãos - 9º ano

  • 1. JAIANE VALÉRIA SILVA SOARES JHONATAS TOMÁS DE ARAÚJO RAYNAN SUELEN TAVARES DA SILVA ROBSON IVANILDO DA SILVA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: UM GESTO DE SOLIDARIEDADE Trabalho de Conclusão do Ensino Fundamental apresentado à EREM Dr. Jaime Monteiro como requisito parcial para aprovação, sob a orientação da Professora Márcia Oliveira da Silva. GAMELEIRA – PE 2016
  • 2. Dedicamos este trabalho a todos os pacientes que aguardam por um milagre advindo da solidariedade da família de um doador, a todos que disponibilizaram seus órgãos para dar sobrevida a alguém, como também às famílias que, mesmo na dor, demonstraram amor ao próximo.
  • 3. “O ser humano morre não quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante.” (Augusto Cury)
  • 4. LISTA DE SIGLAS ABTO Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. ADOTE Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos ME Morte Encefálica SUS Sistema único de Saúde TCF Trabalho de Conclusão do Fundamental UNIFESP Universidade Federal de São Paulo
  • 5. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO............................................................................................... 06 JUSTIFICATIVA................................................................................................. 07 PROBLEMA MOBILIZADOR.......................................................................... 08 OBJETIVOS......................................................................................................... 09 CAPÍTULO I CONSTRUINDO REFERÊNCIAS..................................................................... 10 1.1 Breve história sobre transplante de órgãos...................................................... 10 1.2 O que é transplante e quando ele é necessário................................................. 11 1.3 A importância da doação de órgãos................................................................. 11 1.4 A morte encefálica e a recusa da família........................................................ 13 1.5 Requisitos necessários para ser um doador em vida ou após a morte........... 14 1.6 Mitos sobre doação de órgãos......................................................................... 15 CAPÍTULO II ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS............................................................ 16 ETAPAS................................................................................................................ 19 RECURSOS.......................................................................................................... 20 CRONOGRAMA.................................................................................................. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 22 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 23 APÊNDICE........................................................................................................... 24 ANEXOS.............................................................................................................. 25
  • 6. APRESENTAÇÃO A busca por tratamentos eficazes na cura de doenças crônicas e pelo prolongamento da vida sempre foi uma preocupação da humanidade. A ciência evoluiu de tal forma que muitas doenças consideradas fatais, no século passado, hoje são facilmente curadas ou foram erradicadas. Mas quando o problema de saúde está diretamente ligado ao mau funcionamento de um órgão vital, a luta dos médicos é ainda mais intensa, pois, nesse caso, a única possibilidade de cura ou sobrevida se dará através de uma das maiores descobertas da ciência: o transplante. Esse grande feito da medicina tem salvo muitas vidas em todo o mundo, porém não o quantitativo desejado e necessário. Isso porque não há oferta de órgãos suficiente para todos que aguardam na fila de espera por um transplante. O problema tende a agravar porque muitos desses pacientes que aguardam não dispõem de tempo. A falta de oferta vem da negação da família do doador cadáver. Por não aceitar o diagnóstico de morte encefálica (ME), ela recusa-se a autorizar a retirada dos órgãos, aumentando ainda mais o tempo de espera dos pacientes nas filas de transplantes e , consequentemente, diminuindo as chances de cura ou sobrevida dos mesmos (ABTO, 2011). Foi justamente a recusa familiar que serviu de ponto de partida para a escolha do tema. Os motivos dessa recusa são abordados ao longo do trabalho.
  • 7. JUSTIFICATIVA O mês de setembro foi instituído em todo o país como Setembro Verde, isto é, mês dedicado a campanha de incentivo à doação de órgãos, visto que o dia 27 é o Dia Nacional da Doação de Órgãos. Aproveitando a deixa da campanha, foi escolhido o tema para a realização do TCF.
  • 8. PROBLEMA MOBILIZADOR Em virtude da campanha de doação de órgãos - Setembro Verde - divulgada nas redes sociais e outras mídias, e das recentes informações sobre a redução de doações comparando 2015 e 2016, surgiram alguns questionamentos: Quais os principais motivos da recusa familiar? Como sensibilizar a comunidade sobre a importância da doação?
  • 9. OBJETIVOS Objetivo Geral  Compreender a doação de órgãos não só como um ato de amor e solidariedade, mas também como um importante papel da sociedade na batalha de salvar vidas. Objetivos Específicos  Identificar o nível de aceitação da comunidade escolar em relação à doação de órgãos;  Identificar os principais motivos da recusa familiar à doação de órgãos;  Esclarecer a comunidade escolar sobre alguns mitos e verdades sobre a doação de órgãos.
  • 10. CAPÍTULO I CONSTRUINDO REFERÊNCIAS 1.1 Um breve histórico sobre transplante de órgãos O termo transplante ou transplantação foi empregado pela primeira vez em 1778 por John Hunter ao descrever alguns de seus experimentos em animais. No início, esse tipo de cirurgia em humanos era para reparar mutilações, principalmente de pele. Foi no começo do século XX que aconteceram as primeiras experiências com transplante de órgãos, inicialmente com animais, depois entre animais e humanos (mal sucedidas, porém elas contribuíram para o avanço das pesquisas na área) e, finalmente, entre humanos. No ano de 1933, na Ucrânia, o primeiro transplante de rins do mundo entre humanos foi realizado, porém sem sucesso. Em 1963, nos Estados Unidos, foi realizado o primeiro transplante de fígado e em 1967, na África do Sul, o primeiro cardíaco. Todas essas experiências foram realizadas em pacientes em estado grave ou terminal da doença crônica, e o fracasso de uma delas trouxe à tona o problema da rejeição. Para continuar com as cirurgias de transplante, era necessário descobrir drogas imunossupressoras, pois o organismo se defende de todo e qualquer corpo estranho que lhe é implantado. Em 1978, a droga antirrejeição foi descoberta. Porém, no Brasil, as cirurgias foram estagnadas em meados da década de 60, sendo retomadas por volta de 1980. No Brasil, o primeiro transplante realizado foi o de córneas, em 1954. Em 1964, o primeiro transplante renal. Em 1968, no Hospital das Clínicas de São Paulo, o primeiro de fígado. Duas outras tentativas foram feitas nessa instituição, pela mesma equipe, em 1969 e 1971, ambas com sucesso técnico e sobrevida de 18 e 30 dias, respectivamente (MACHADO, 1970) Com a evolução das pesquisas e o aperfeiçoamento das técnicas de captação, remoção e cirúrgica, o Brasil reinicia cirurgias de transplantação de órgãos. As retiradas de múltiplos órgãos foram padronizadas, surgiram novos medicamentos imunossupressores e foi
  • 11. desenvolvida uma solução de conservação de órgãos que aumentaram o sucesso dos transplantes no mundo. Ao mesmo tempo foram criadas leis rigorosas para disciplinar judicialmente o transplante de órgãos e tecidos, como na maioria dos países. Atualmente, a que se encontra em vigor é a Lei nº 9434/97, regulamentada pelo decreto 2268 de 30 de julho do mesmo ano. Ela permite a doação em vida e após a morte. Além disso, considera os mínimos pontos deste o credenciamento da instituição e equipes, critérios de diagnostico de morte encefálica permissões para as doações, a proibição do comércio de órgãos e as penalidades para as infrações. 1.2 O que é transplante e quando ele é necessário? Segundo a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos, é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas, etc.) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou morto. O transplante é um tratamento que pode salvar e/ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. O transplante de órgãos é uma modalidade cirúrgica inovadora regulamentada pela Lei nº 9.434/37 e Lei nº 10.211/2001. Elas dispõem sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. É uma técnica revolucionária na medicina moderna, pois proporciona aos pacientes ameaçados pela falência de um órgão vital ou tecido perspectiva de cura ou sobrevida. 1.3 A importância da doação de órgãos Quando um automóvel apresenta qualquer problema mecânico, é levado à oficina para realização dos reparos ou troca de peças indispensáveis ao seu bom funcionamento.
  • 12. Com o corpo humano algo parecido acontece. Quando ele apresenta algum problema que comprometa seu perfeito funcionamento, procura-se um médico para que indique o tratamento adequado ou o transplante do órgão comprometido. Porém, diferentemente do automóvel, não é possível ir à loja e comprar uma peça nova. A única e legal solução é o transplante do órgão comprometido. E isso não é tão simples assim. Muito está envolvido: de um lado o receptor agarrado a esperança de um milagre; do outro, a família do doador diagnosticado com morte encefálica (a interrupção irreversível das funções cerebrais). Art. 3º da Lei nº 9.434/97 - A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina. Neste caso, um único doador é capaz de salvar mais de vinte pessoas, podendo doar córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem. Todos os procedimentos de captação, retirada e transplante dos órgãos estão regulamentados pela Lei nº 9434/97 e Lei nº 10211/2001. Apesar de todas as garantias das leis, há certa desconfiança e misticismo da população quanto a retirada dos órgãos após ME. No caso da doação entre vivos, o doador deve ter mais de 21 anos e boas condições de saúde. A doação ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais. Rim, medula óssea e parte do fígado ou pulmão podem ser doados entre cônjuges ou parentes de até quarto grau com compatibilidade sanguínea. No caso de não familiares, a doação só acontece mediante autorização judicial. Segundo publicação recente do Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde e da ADOTE (Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos), atualmente 41.236 pacientes estão cadastrados na lista do SUS (Sistema Único de Saúde) à espera de órgão, no Brasil. Em 2015, foram realizadas 23.666 cirurgias de transplante de órgãos, sendo 95% dos procedimentos realizados pelo SUS. Apesar do número bastante significativo de pessoas transplantadas, o de pessoas à espera de um novo órgão é bem maior. E para amenizar esta desproporção, a palavra de ordem é conscientização.
  • 13. Essa conscientização virá através de campanhas de incentivo, como a lançada pelo Governo Federal em 17 de setembro de 2016, no Rio de Janeiro e as promovida pelo Real Hospital Português e a Central de Transplante de Pernambuco, no dia 29 do mesmo mês, em Recife. É necessário esclarecer alguns mitos e verdades sobre a doação de órgãos e tecidos para que a população sinta-se segura para decidir. 1.4 A morte encefálica e a recusa da família Os primeiros critérios de morte encefálica surgiram em 1959, em Paris, sendo discutida até hoje pela sociedade. Devido a pouca informação e muitas dúvidas respeito, a boa parte da população recusa-se a aceitar o diagnóstico de ME e, consequentemente, a autorizar a doação. A Resolução do Conselho Federal de Medicina n° 1.480, de 8 de março de 1997, definiu os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, conceituando-a como a parada total e irreversível das funções encefálicas, bem como determina a necessidade de realização de exames complementares para a confirmação do diagnóstico de morte encefálica.(BRASIL, 2006). O artigo 4º da Lei 9.434/97 gerou grande polêmica no meio médico, jurista e da população em geral, pois ela determinava uma obrigação, enquanto os brasileiros interpretavam a doação como um gesto de solidariedade. Salvo manifestação de vontade em contrário, nos termos desta Lei presume-se autorizada a doação de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, para finalidade de transplantes ou terapêutica post mortem. Porém a classe médica decidiu priorizar o Código de Ética Médica e o respeito à vontade dos familiares. Por causa desse embate, o Governo Federal criou a Lei nº 10.211/2001, alterando o artigo 4º da Lei 9.434/97. O número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes com diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil. A taxa de recusa
  • 14. familiar saltou de 22% em 2008 para 44% em 2015, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Um estudo realizado por pesquisadores da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou as razões da recusa familiar. Os motivos foram não compreender o conceito de morte encefálica, crenças religiosas, não confiar na competência técnica da equipe hospitalar e, o principal, as famílias consideraram insuficiente o tempo dado a elas para a tomada de decisão. É certo que há pressa em conseguir a autorização, pois órgãos como coração e fígado não podem mais ser aproveitados quando o coração para de bater. A queixa das famílias é que a abordagem foi feita de forma mecânica, até mesmo truculenta, sem respeitar o atordoamento de quem acabou de receber uma notícia trágica. A solução para minimizar a recusa familiar não está apenas nas informações, nas eliminações das dúvidas sobre todo o processo que envolve a retirada do órgão do doador com ME, e sim na forma humanizada pela qual a família é abordada. Para isso, é preciso investir no treinamento de profissionais como enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos para fazer a abordagem à família, respeitando seu momento de dor. 1.5 Requisitos necessários para ser um doador em vida ou após a morte Segundo informações do Ministério da Saúde, há alguns requisitos necessários para ser um doador em vida ou após a morte.  Doação em vida: -Compatibilidade sanguínea; -Ser um indivíduo juridicamente capaz; -O doador gozar de perfeita saúde a fim de que o transplante não comprometa as aptidões vitais; -Ser parente do receptor em até quarto grau ou cônjuge.No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.  Doação após morte: – A causa da morte encefálica ser conhecida;
  • 15. – Ter morte encefálica comprovada por vários exames realizados por médicos que não pertença a equipe de captação ou de transplante; – Autorização da família; –Ter identificação e registro hospitalar. 1.6 Mitos sobre doação de órgãos A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) publicou em sua página na internet os mitos mais comuns sobre a doação de órgãos, visando esclarecer as dúvidas da população e minimizar a recusa familiar que tanto limita a efetivação das cirurgias de transplante no Brasil. São eles: - Há necessidade de deixar escrito a intenção de ser um doador após a morte; - As religiões não permitirem esse tipo de procedimento médico; - As pessoas com melhores condições financeiras ou status social não esperam na fila de transplante, isto é, têm prioridade; - Por existir um mercado negro de transplante, pessoas são raptadas e mortas; - A retirada dos órgãos desfigura o corpo e altera a aparência na urna funerária; - Se o indivíduo der entrada na emergência de um hospital, a equipe médica sabendo que ele é um doador não fará nada para salvá-lo. É necessário desmistificar esse assunto, pois muitas vidas esperam pela solidariedade das famílias dos possíveis doadores. Quando compreende-se que o diagnóstico de ME se dá através de um rigoroso processo que envolve profissionais éticos, fica mais fácil concretizar a doação e, dessa forma, salvar várias vidas.
  • 16. CAPÍTULO II ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS GRÁFICO 1: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO SEXO. GRÁFICO 2: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À FAIXA ETÁRIA. Foram entrevistados 25 alunos e 25 alunas (gráfico 1), apresentando as idades entre 13 a 19 anos e distribuídos da seguinte forma: 1 aluno com 13 anos, 10 alunos com 14 anos, 14 alunos com 15 anos , 20 alunos com 16 anos, 5 alunos com 17 anos, 5 alunos com 18 e 1 aluno com 19 (gráfico 2). Todos eles já tinham escutado falar sobre doação de órgãos. GRÁFICO 3: DISTRIBUIÇÃO DOS ENTREVISTADOS QUANTO À FONTE DE INFORMAÇÃO SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS. 25 25 0 10 20 30 Masculino Feminino 1 10 14 20 5 5 1 0 5 10 15 20 25 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos 19 anos 32 5 6 0 6 1 0 20 40 TV JORNAL INTERNET AMIGOS ESCOLA PROFISSIONAS DE SAÚDE TV JORNAL INTERNET AMIGOS ESCOLA PROFISSIONAS DE SAÚDE
  • 17. Dos alunos entrevistados, 32 tiveram conhecimento sobre o assunto através da tv, 5 através do jornal, 6 através da internet, 6 através da escola e 1 através de profissionais de saúde. GRÁFICO 4: QUANTO À INTENÇÃO DE DOAR SEUS ÓRGÃOS. Quando questionados sobre a intenção de doar os órgãos, dos 50 entrevistados, 34 afirmaram que doariam, 8 afirmaram que não doariam e 8 mostraram-se indecisos. GRÁFICO 5: QUANTO AOS MOTIVOS PARA DOAR SEUS ÓRGÃOS APÓS MORTE Para todos os entrevistados, o principal motivo para doação de órgãos é a vontade de ajudar ao próximo, ou seja, a caridade, a generosidade, a solidariedade são valores presentes na vida desses 50 alunos. GRÁFICO 6: QUANTO AOS MOTIVOS DA RECUSA FAMILIAR EM DOAR SEUS ÓRGÃOS APÓS MORTE. 34 8 8 0 20 40 Doaria Não Doaria Indeciso Ajudar ao próximo Motivos religiosos Reaproveitar os órgãos Dar oportunidade de vida ou sobrevida Colunas1 15 0 0 35 26 8 16 A morte encefálica pode ser revertida A religião não permite Não acreditar no diagnóstico médico de ME
  • 18. Entretanto, há certa desconfiança em relação ao diagnóstico de ME. Dos 50 entrevistados, 26 afirmaram que a família manteriam a fé e a esperança de um milagre até o último instante. Outros 16 afirmaram que o medo de haver tráfico de órgãos dentro dos hospitais impossibilitaria a autorização. Apenas 8 usaram a religião como desculpa. GRÁFICO 7: QUANTO À AUTORIZAÇÃO DE DOAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE UM FAMILIAR COM MORTE ENCEFÁLICA Quanto a autorização depender do entrevistado, 34 disseram que permitiriam a doação de um familiar, caso seja responsável legal. 2 disseram que não teriam a coragem de autorizar e 14 mostraram-se indecisos. 34 2 14 0 10 20 30 40 Sim, autorizaria Não autorizaria Não sabe
  • 19. ETAPAS Este Trabalho de Conclusão do Fundamental (TCF) partiu de uma pesquisa descritiva sobre doação de órgãos no Brasil, especificamente em Pernambuco, visto que no mês de setembro há em todo o país uma campanha para incentivar a doação. No primeiro momento, houve uma aula para todos os alunos dos 9º anos para explicar o objetivo do TCF, na qual as professoras Joselma Costa e Márcia Oliveira apresentaram a proposta e orientaram sobre o tipo de pesquisa, até então desconhecidas por nós do Ensino Fundamental. Ainda nesta aula, os membros da equipe foram selecionados e decidimos o tema. Houve um certo desânimo inicial na equipe por não haver material bibliográfico disponível na biblioteca. Então, recorremos as pesquisas na internet, no laboratório de informática da escola. Todo material coletado é proveniente de sites como o ADOTE e o ABTO. Neste primeiro havia um livro disponível em pdf. Ao longo das semanas, de todo material pesquisado, retiramos as informações mais importantes, fizemos resumos e produzimos outros textos, que eram corrigidos pela professora de Língua Portuguesa da turma. Também elaboramos um questionário para entrevistar 50 alunos, entre meninas e meninos, sobre o tema abordado neste trabalho. Os dados coletados foram entregues a professora de Matemática, Ivanize Santos que nos ajudou a produzir gráficos que serviram para enriquecer nossa pesquisa, conforme exposto a seguir , e foram o produto final do TCF.
  • 20. RECURSOS Foram utilizados os seguintes materiais para a realização dessa pesquisa:  Pesquisas em sites específicos;  Material impresso;  Data show;  Vídeo;  Entrevistas.
  • 21. CRONOGRAMA Atividades AGO SET OUT NOV DEZ Orientações sobre TCF X X X X Formação da equipe X Escolha do tema X Definição do produto final X Elaboração do sumário provisório X Entrevista com alunos X Análise dos dados pesquisados X X Produção de textos X X X Produção de gráficos X Revisão dos textos X X Produção de slide X Entrega do TCF X Apresentação do TCF X
  • 22. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com esta pesquisa, observou-se que o único meio para efetivar de fato o transplante de órgãos no Brasil é conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. A falta de conhecimento e de esclarecimento sobre morte encefálica - que é bem maior na população mais carente - e a principal causa da recusa, além dos muitos mitos que envolvem o assunto. Esse tema deveria ser abordado nas escolas assim como gravidez na adolescência, bullying, drogas, alcoolismo, meio ambiente,etc. através de projetos ou palestras. Dessa forma, daria uma grande contribuição à sociedade, começando pela comunidade escolar. Porém, não será uma tarefa fácil com resultados a curto prazo. Levará um bom tempo para que a população reveja alguns conceitos a adote novas práticas.
  • 23. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS. Registro Brasileiro de Transplantes. São Paulo, Ano XVII, n. 4, jan./dez, 2011. 35 p. 6-7. ADOTE. 2016. Disponível em<hhttp://www.adote.org.br/informe-se> . Acesso em: 30 Out. 2016. ABTO, 2016. Disponível em <http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=473&c=916&s=0&friendly=mitos BRASIL. Decreto nº 879, de 22 de julho de 1993. Regulamenta a Lei nº 8.489, de 18 de novembro de 1992, que dispõe sobre a retirada e o transplante de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, com fins terapêuticos, científicos e humanitários. Diário Oficial da União, Brasília, n. 139, p. 10298, 23 jul 1993. Seção 1. BRASIL. Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997. Regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 123, p. 13739, 1 jul 1997. Seção 1. BRASIL. Lei nº 8.489, de 18 de novembro de 1992. Dispõe sobre a retirada e transplante de tecidos, órgãos e partes do corpo humano com fins terapêuticos e científicos, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 223, 20 nov 1992. Seção 1. BRASIL. Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 25, p. 2191-3, 5 fev 1997. Seção 1. Machado MCC et al. Aspectos da função hepatocitária em transplantes de fígado experimentais e humanos. Rev Ass Med Bras 16:89-94, 1970 http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/saude/noticia/2015/12/31/real-hospital- portugues-credenciado-pelo-ministerio-da-saude-para-realizar-transplantes-de-figado- 214751.php http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/11/23/recusa-de-doacao-de- orgaos-por-familias-dobra-em-sete-anos-diz-pesquisa.htm
  • 24. APÊNDICE Roteiro de entrevista sobre o tema Doação de órgãos. Entrevistado: Feminino Masculino Idade: Série: Turma: 01. Você já pensou em ser doador de órgãos? Sim Não 02. Qual é sua intenção em relação à doação de seus órgãos? Doar Não doar Indeciso 03. Onde você tomou conhecimento sobre doação de órgãos? TV Internet Jornal Através de amigos Na escola Através de profissionais de saúde. Outros:____________________________________ 04. No ambiente familiar, alguém manifestou a vontade de ser doador de órgãos? Sim Não Não lembro 05. Imagine ser o responsável legal de um parente que acaba de ser diagnosticado com morte encefálica. O hospital quer saber de você se os órgãos serão doados ou não. Qual seria sua resposta, diante da dor da perda de um ente querido? Sim, doaria. Não, não doaria. Não sabe. 06. Caso seja um doador, qual principal motivo que levaria você a doar seus órgãos? Ajudar as pessoas. Reaproveitamento dos órgãos. Motivos religiosos. Dar oportunidade de vida. 07. Qual o principal motivo de recusa à doação de órgãos? Achar que a morte encefálica pode ser revertida. A religião não permitir a doação. Falta de confiança no sistema de saúde brasileiro. Medo de haver erro no diagnóstico médico.
  • 26. Respondendo ao questionário Produzindo textos Produzindo textos Analisando resultados