O documento descreve a história da igreja desde seu início no período apostólico, passando pelas grandes perseguições sofridas sob o Império Romano, até os dias atuais. Detalha a expansão da igreja após Pentecostes, o crescimento dos primeiros cristãos e as cartas de Jesus às sete igrejas de Apocalipse.
4. I ÉFESO IGREJA APOSTÓLICA
II e III ESMIRNA PERSEGUIÇÃO
IV e V PÉRGAMO CASADA COM O ESTADO
VI a XVI TIATIRA PAPADO (IGREJA CATÓLICA)
XVII e XVIII SARDES REFORMA PROTESTANTE
XIX e XX FILADÉLFIA AVIVAMENTO
XXI LAODICÉIA APOSTASIA
A IGREJA NOS SÉCULOS
6. A IGREJA
No eterno passado, Deus planejou os séculos
(Hb 1:3; 11:3);
Criou os anjos (Jó 38:4 - Cl 1:15);
Preparou um reino (Mt 25:34);
Nesse reino a Igreja é a célula principal.
7. A IGREJA
Paulo destaca em suas cartas que a Igreja foi
planejada e fundada muito antes que os
alicerces e fundamentos do Universo fossem
lançados.
Isto é maravilhoso!
8. A IGREJA
Desde o princípio, através de figuras, a Igreja
foi pré anunciada (Gn 1:14-18; 2:18, Jo 2:1-
11; Mt 11:28-31; Jo 14:1-3).
Nos últimos dias foi revelada (Ef 3:8).
9. Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento
dos céus, para fazerem separação entre o dia e a
noite; e sejam eles para sinais, para estações,
para dias e anos. E sejam para luzeiros no
firmamento dos céus, para alumiar a terra. E
assim se fez.
A IGREJA É: LUZ PARA O MUNDO
10. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para
governar o dia, e o menor para governar a noite;
e fez também as estrelas. E os colocou no
firmamento dos céus para alumiarem a terra,
para governarem o dia e a noite e fazerem
separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que
isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia.
GÊNESIS 1
11.
12. Disse mais o Senhor Deus:
Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja
idônea.
NOIVA DE CRISTO - Gênesis 2
15. Disse Abraão ao seu mais antigo servo da
casa, que governava tudo o que possuía:
...irás à minha parentela e daí tomarás
esposa para Isaque meu filho.
GÊNESIS 24
16. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração; e
acharás descanso para a vossa alma. Porque
o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.
PEDIDO DE CASAMENTO - Mateus 11
17. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus,
crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo
teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E,
quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e
vos receberei para mim mesmo, para que, onde
eu estou, estejais vós também”.
O LAR, NA CASA DO PAI – João 14
18. “Eu te digo que tu és Pedro (Petros), e sobre esta
pedra (Petra) edificarei a minha Igreja (Ekklesia) , e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”
Petros = Pedra móvel, pedra pequena.
Petra = Rocha grande e firme.
Ekklesia = Assembléia, reunião.
ANÚNCIO DA IGREJA - Mateus 16
19. A IGREJA
O que é Igreja?
Mistério oculto que foi revelado.
Que mistério?
A Igreja é a noiva do Cordeiro, o Filho do
Deus Altíssimo.
Ela é formada de pessoas de todas as tribos,
línguas e nações.
21. Porque João, na verdade, batizou com água,
mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias.
...e sereis minhas testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e
até aos confins da terra.
A IGREJA É O CORPO DE CRISTO NA TERRA
23. Vindo a plenitude dos tempos,... Gl 4:4
O Império Grego: Preparou o mundo com a
língua grega.
O Império Romano: Segurança nas
comunicações e no transporte.
Os Judeus: Nas Sinagogas ensinavam o
monoteísmo, a esperança messiânica.
28. EXPANSÃO
COMEÇAM AS CONVERSÕES:
Judeus de todas as partes;
O alto oficial Etíope;
O Centurião romano e sua família;
Os Samaritanos, os Gentios, etc...
COMO ERA A PREGAÇÃO E COMO VIVIAM OS
PRIMEIROS CONVERTIDOS?
29. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa
de Israel de que a este Jesus, que vós
crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
PRIMEIRAS PREGAÇÕES
30. Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes
o coração e perguntaram a Pedro e aos
demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada
um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo para remissão dos vossos pecados, e
recebereis o dom do Espírito Santo.
ATOS 2
31. Pois para vós outros é a promessa, para vossos
filhos e para todos os que ainda estão longe,
isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus,
chamar.
Com muitas outras palavras deu testemunho e
exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração
perversa.
ATOS 2
32. Então, os que lhe aceitaram a palavra foram
batizados, havendo um acréscimo naquele dia
de quase três mil pessoas.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e
na comunhão, no partir do pão e nas orações.
ATOS 2
33. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios
e sinais eram feitos por intermédio dos
apóstolos. Todos os que creram estavam
juntos e tinham tudo em comum.
Vendiam as suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos, à medida
que alguém tinha necessidade.
ATOS 2
34. Diariamente perseveravam unânimes no
templo, partiam pão de casa em casa e
tomavam as suas refeições com alegria e
singeleza de coração, louvando a Deus e
contando com a simpatia de todo o povo.
Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia
a dia, os que iam sendo salvos.
ATOS 2
35. CRISTÃO
Na cidade de Antioquia é formada uma
comunidade de novos convertidos onde,
pela primeira vez são chamados de
Cristãos.
39. PERSEGUIÇÃO
Os Judeus incitados pelos Sacerdotes,
perseguem a Igreja e, Herodes para agradá-
los, manda prender e matar seus líderes.
Primeiros mártires: Tiago e Estevão tendo
Saulo de Tarso como testemunha.
Mas a Igreja se espalha e cresce...
40. Saulo, Saulo, Porque me persegues?
Então eu perguntei: Quem és tu Senhor?
Ao que o Senhor me respondeu: Eu sou
Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te
e firma-te sobre os teus pés, porque por isto
te apareci, para te constituir ministro e
testemunha...
PAULO, O 12º APÓSTOLO - atos 26
41. livrando-te do povo e dos gentios, para os
quais eu te envio, para lhes abrires os olhos
e os converteres das trevas para a luz e da
potestade de Satanás para Deus, a fim de
que recebam eles remissão de pecados e
herança entre os que são santificados pela
fé em mim.
A IGREJA É UNIVERSAL
44. PRIMEIRO CONCÍLIO
Para resistir à forte pressão judaica e suas
idéias legalistas, homens cheios do Espírito
Santo realizaram no ano 50, o primeiro
Concílio ou Assembléia de Jerusalém;
Ficou decidido:
45. ...não devemos perturbar aqueles que,
dentre os gentios, se convertem a Deus, mas
escrever-lhes que se abstenham das
contaminações dos ídolos, bem como das
relações sexuais ilícitas, da carne de animais
sufocados e do sangue.
CONCÍLIO DE JERUSALÉM
46. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde
tempos antigos, os que o pregam nas
sinagogas, onde é lido todos os sábados.
(Atos 15)
A LEI VERSUS A GRAÇA
50. A CASA DE DEUS SENDO CONSTRUÍDA
As pedras começam
a ser ajuntadas.
O alto oficial Etíope; O Centurião romano e
sua família; Os Samaritanos, os Gentios,
Saulo, etc...
52. Transição
• No fim da era apostólica encontramos luz e sombras
misturadas nos relatos que se referem à Igreja.
• As normas de caráter eram elevadas, porém o nível da vida
espiritual era inferior ao que se manifestava nos primitivos
dias apostólicos.
• Neste período (80 d.C) Domiciano proibiu totalmente o
culto cristão e renovou o decreto que obrigava todos a
cultuarem o imperador.
53. João
• Nesta fase as igrejas da Ásia muito sofreram vitimando,
por exemplo, o apóstolo João, que foi enviado de Éfeso a
Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeirão de
óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum.;
• Foi enviado prisioneiro para a ilha de Patmos, onde
recebeu revelações sobre a Igreja e seu futuro (Apocalipse);
• Solto depois de quatro anos, morreu em Éfeso, de
velhice.
54. MORTE DOS APÓSTOLOS
Tiago Decapitado
Tomé Flechado
André Crucificado em X
Pedro Crucificado
Bartolomeu Esfolado vivo
Paulo Decapitado
55. Disse Jesus à Igreja de Éfeso
• Caminho entre as Igrejas e sustento os líderes...
• Sei quantas coisas boas você está fazendo com árduo
trabalho e perseverança;
• Sei que você não concorda com o mal, com o pecado;
• Sei que tens observado as intenções daqueles que se
dizem apóstolos mas não são, mentem;
56. Disse Jesus à Igreja de Éfeso
• Sei que você tem sofrido mas perseverado;
• Todavia não me ama como antes. O que aconteceu?
• Volte ao entusiasmo pelo seu Senhor, e pratique o que
aprendeu;
• Estou feliz porque você odeia a doutrina dos nicolaítas
(aqueles que querem dominar);
• Ouça o que o Espírito diz para que possa comer da árvore
da vida
58. Fim do Período Apostólico
Estudamos neste primeiro momento o início da igreja, os
primeiros 100 anos do cristianismo conhecido como a era
apostólica e seus desafios.
No próximo assunto analisaremos o período da igreja
perseguida, pós apostólica, as perseguições e os
perseguidores, bem como o aparecimento de seitas e
heresias no meio da igreja.
61. Disse Jesus à Igreja de Esmirna
• Eu sou o primeiro e último, estive morto, mas vivo;
• Sei quanto tens sofrido e quão pobre é, mas na verdade você é
rico;
• Conheço os que te criticam, que se dizem filhos de Deus, mas na
verdade seguem Satanás;
• Não tenha medo do que em breve irá acontecer, pois Satanás vai
experimentar sua fé;
• Seja fiel mesmo enfrentando a morte, pois lhe darei a Coroa da
Vida;
• Ouça com atenção pois vencendo, jamais verá a segunda morte.
65. PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO
Políticos:
O imperador era “Senhor”;
Sociais:
Nobres não aceitavam a “igualdade” das
classes;
66. PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO
Econômicos:
Indústria da idolatria sofreu prejuízos;
Religiosas:
Os cristãos eram chamados de “ateus”
por não cultuarem os deuses da
sociedade romana.
71. A Fé e a Vitória
• A fé “são” os músculos que sustentam o
homem de pé;
• A carne é fraca e cai se a fé for fraca;
• O homem caído não pode afastar-se,
mas deve vir a Jesus
74. Transição
• Em torno do ano 305 d.C quatro aspirantes à coroa do
Império Romano estavam em guerra. Os dois rivais mais
poderosos eram Maxêncio e Constantino;
• Constantino afirma ter visto nol céu uma cruz luminosa,
com a seguinte inscrição: “In Hoc Signo Vinces” (Por este sinal
vencerás)
• Constantino venceu e um novo período da história da
Igreja começa
75. CONSTANTINO
No ano 313 Constantino torna-se Imperador
Romano e adota a cruz como símbolo nos
escudos;
A Igreja deixa de ser perseguida (Édito de
Tolerância) e torna-se oficial.
Isto trouxe coisas positivas e negativas.
76. CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS
• Cessaram todas as perseguições;
• Os Templos foram restaurados e novamente abertos em toda
parte, com intercessão por meio da rainha-mãe, Helena;
• Ao clero foram concedidos muitos privilégios;
• O domingo passou a ser o dia oficial de descanso e adoração;
• A crucificação foi abolida;
• As lutas de gladiadores foram gradualmente proibidas
77. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Idéias pagãs foram introduzidas no cristianismo:
• Aumento do esplendor e cerimonialismo nos cultos, perdendo na
parte espiritual ;
• Imagens de mártires, considerados santos, começam a entrar nos
templos;
• Adoração à mãe de Jesus substitui a adoração a Vênus e a Diana;
• A Ceia do Senhor tornou-se sacrifício em vez de Memorial;
• O Presbítero evoluiu de pregador para sacerdote;
78. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Em 325 Constantino preside o Concílio de Nicéia: Pontifex
Maximus (Sumo Pontífice);
• Em 395 a religião cristã torna-se a religião oficial do Império
Romano, fundindo-se o Estado e a Igreja;
• Numa só entidade dois braços: o espiritual e o secular;
79. Disse Jesus à Igreja de Pérgamo
• Possuo a espada afiada de dois gumes;
• Sei onde você vive e que Satanás tem aí o seu trono;
• Mesmo com perseguição e vendo outros sofrerem por minha causa,
sei que você continua crendo;
• Todavia, tenho algumas coisas que me desagradam pois toleras alguns
que, por amor ao dinheiro como Balaão, ensinam meu povo a errar;
• Não concorde mais com isso, para que eu não venha até você e lute
contra eles com a espada da minha boca;
• Ouça com atenção para vencer e poder comer do Maná do céu e
receber um novo nome
81. CONSTANTINO
• Constantino transfere a capital do Império
para Bizâncio, dando-lhe o nome de
Constantinopla.
• Num só Império, duas pernas
• Os soldados eram obrigados a “se
converterem” e eram batizados aos
milhares;
84. HISTÓRIA DA IGREJA
Início: o primeiro amor
Expansão: pentecostes
Perseguições: pelos judeus; pelos próprios cristãos;
pelos romanos
Vitória e Decadência, após Constantino oficializar a
Igreja.
85. Tempo de Igreja de “Pérgamo”
• Depois de 10 perseguições pelos romanos, em 250 anos,
no ano 313 Constantino torna-se Imperador Romano,
adota a cruz como símbolo e um novo período da
história da Igreja começa:
• A Igreja deixa de ser perseguida (Édito de Tolerância) e
torna-se oficial. Isto trouxe coisas positivas e negativas.
86. Disse Jesus à Igreja de Pérgamo
• Possuo a espada afiada de dois gumes;
• Sei onde você vive e que Satanás tem aí o seu trono;
• Mesmo com perseguição e vendo outros sofrerem por minha causa,
sei que você continua crendo;
• Todavia, tenho algumas coisas que me desagradam pois toleras alguns
que, por amor ao dinheiro como Balaão, ensinam meu povo a errar;
• Não concorde mais com isso, para que eu não venha até você e lute
contra eles com a espada da minha boca;
• Ouça com atenção para vencer e poder comer do Maná do céu e
receber um novo nome
88. CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS
• Cessaram todas as perseguições;
• Os Templos foram restaurados e novamente abertos em toda
parte, com intercessão por meio da rainha-mãe, Helena;
• Ao clero foram concedidos muitos privilégios;
• O domingo passou a ser o dia oficial de descanso e adoração;
• A crucificação foi abolida;
• As lutas de gladiadores foram gradualmente proibidas
89. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Idéias pagãs foram introduzidas no cristianismo:
• Aumento do esplendor e cerimonialismo nos cultos, perdendo na
parte espiritual (liberdade de ação pelo Espírito Santo);
• Imagens de mártires, considerados santos, começam a entrar nos
templos;
• Adoração à mãe de Jesus substitui a adoração a Vênus e a Diana;
• A Ceia do Senhor tornou-se sacrifício em vez de Memorial;
• O Presbítero evoluiu de pregador para sacerdote;
90. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Em 325 Constantino preside o Concílio de Nicéia: Pontifex
Maximus (Sumo Pontífice);
• Em 395 a religião cristã torna-se a religião oficial do Império
Romano, fundindo-se o Estado e a Igreja;
• Numa só entidade dois braços: o espiritual e o secular;
• O paganismo migrou para dentro da Igreja
91. Os Apologistas
Tendo a Igreja necessidade de defender-se de ataques internos
e externos e ensinamentos falsos ou espúrios (heresias) no que
se refere à sã doutrina, especialmente da salvação pela Graça e
da divindade de Jesus e da Trindade, surgiram homens que se
levantavam para fazer a defesa da fé cristã.
Esses homens ficaram conhecidos como apologistas , pois eram
estudiosos da Palavra, cultos e conhecedores dos ensinos dos
apóstolos, além de grandes oradores.
92. Os Apologistas
Os ataques internos vinham do judaísmo e de dentre os próprios
cristãos, que queriam impor aos novos convertidos partes da Lei;
Os ataques externos vinham dentre os pagãos, que diziam que os
cristãos eram ateus, comiam criancinhas, praticavam incesto e
eram incultos.
Alguns apologistas do período foram:
Justino, “O Mártir”; Clemente de Alexandria; Orígenes, de
Alexandria; Tertuliano, de Cartago.
93. Alguns Apologistas
• Justino, “O Mártir” (100 A 165 d.C), através do conceito do
Logos mostrou ao imperador e aos romanos como os cristãos
seguiam os melhores princípios da sabedoria grega; Foi
perseguido e martirizado por causa das suas defesas
• Clemente de Alexandria (150 a 215 d.C) , escreveu vários
tratados e foi mestre de Orígenes;
• Tertuliano, de Cartago (155 a 220 d.c), defendeu a Trindade e a
encarnação do Logos
94. Orígenes, de Alexandria (185 a 254 d.C)
• Fé desde criança, era polêmico e se expunha aos perigos em
praça pública; a mãe teve que esconder suas roupas para não
sair à rua em confronto com os perseguidores do pai;
• estudava a Palavra com diligência e amor (hermenêutica e
exegese). Foi aluno de Clemente; com 18 anos tornou-se diretor
de uma Escola de Fé;
• contentava-se em receber 4 óbolos (12 cents) por dia de
trabalho;
• se auto-castrou para não correr risco de pecar.
95. As Heresias
1. Arianismo
Por volta de 319 d.C Ário, um presbítero de Alexandria,
começou a propagar que só existia um Deus verdadeiro, o "Pai
Eterno", princípio de todos os seres. O Cristo-Logos havia sido
criado por Ele antes do tempo como um instrumento para a
criação, pois a divindade transcendente não poderia entrar em
contato com a matéria. Cristo, inferior e limitado, não possuía
o mesmo poder divino, situando-se entre o Pai e os homens.
96. Arianismo
Ário dizia que Cristo não se confundia com nenhuma das
naturezas (Pai e homens) por se constituir em um semi-deus.
Ário afirmava ainda que o Filho era diferente do Pai em
substância. Essa ideia ligava-se ainda ao antigo culto dos heróis
gregos, dentre os quais para ele Cristo sobressaía com o maior.
Como meio de difusão mais abrangente de suas ideias, fê-lo
sob a forma de canções populares.
97. Gnosticismo
Os gnósticos acreditavam que a matéria fosse má e negavam que
Deus fora seu criador;
Acreditavam que se chegava a Deus por meio do Conhecimento
(gnose) e que Jesus não era nem Deus, nem homem, mas havia
recebido o Cristo no batismo;
Outros acreditavam que Jesus aparecera em forma humana, mas
desprovido de carne. Essa heresia rejeitava a doutrina apostólica
da participação de Cristo nos sofrimentos humanos e da
redenção realizada na cruz.
98. Marcionismo
Para Marcião (+- 160 d.C) o mundo e o homem foram
criados por Jeová, de índole vingativa e que o Pai (de Jesus
Cristo), todo amor, enviara seu Filho para salvar o homem
da ira de Jeová;
Era antijudaísta, não aceitava o Antigo Testamento e só
aceitava o evangelho de Lucas e as cartas de Paulo.
99. Montanismo
Montano da Frígia, em torno de 155 d.C, com suas auxiliares
Priscila e Maximila, anunciavam o fim do mundo e a volta
iminente de Cristo;
Pregavam um rigorismo moral: jejum perpétuo, proibiam o
casamento, pregavam o martírio, minimizavam o papel dos
bispos;
Montano se dizia a encarnação do Espírito Santo e chegava a
batizar em “Nome do Pai, do Filho e de Montano”.
100. Neoplatonismo
Escola filosófica fundada em Alexandria que trazia uma
concepção de Deus como sendo o “Um: “Ele é Singular,
Indivisível, Transcendente e Impassível. A matéria provém de
emanações do “Um”;
O homem, combinação de alma e corpo tem como destino a
união com Ele, despojando-se de toda a individualidade;
Opunha-se à fé cristã da trindade e da vontade do Pai de
relacionar-se com seus filhos.
101. Maniqueismo
Fundado pelo babilônio Mani (216 a 276 d.C) era um sistema
eclético que combinava elementos cristãos e orientais. Era
dualista, considerando o Bem e o Mal como princípios
ulteriores;
O espírito do homem, preso à matéria má, necessitava de um
ascetismo rigoroso, inclusive o sexual, para ser liberto;
O celibato era louvável e havia uma casta sacerdotal, composta
por pessoas “perfeitas” que “santificavam” as demais.
102. Modalismo (Sabelianismo)
Ensinava que não havia Três Pessoas e uma Essência
Divina, mas uma Pessoa Divina que manifestou-se de três
maneiras diferentes: como Pai, Filho e Espírito Santo.
Sabélio era um dos seus principais expoentes
103. Ebionistas
Judeus cristãos: criam que Jesus foi o homem que,
havendo cumprido plenamente a vontade de Deus,
tornou-se o Messias;
Para eles a Lei estava em vigor e a salvação dependia
exclusivamente da sua observância.
105. Como a Igreja reagiu aos herejes
A Igreja possuía dois tipos de ministros:
1) Ordinários: pastores e diáconos, eleitos pelas congregações;
2) Extraordinários: apóstolos, profetas e mestres, que eram os
enviados
Com o surgimento das heresias a Igreja, além dos apologistas, teve
que reagir basicamente com três soluções:
1) O Desenvolvimento Hierárquico
2) A formação do Cânon
3) O Símbolo Apostólico (Credo de Nicéia)
106. O Desenvolvimento Hierárquico
A igreja criou uma estrutura hierárquica, com comando
centralizado, surgindo então a figura do bispo
monárquico, que centralizava a comunidade;
Esse bispo era considerado sucessor dos apóstolos e
guardião da tradição.
107. A Formação do Cânon
Conjunto dos livros considerados de inspiração divina
Foram três as razões principais para definir o Cânon do Novo testamento:
1) Combater o marcionismo, que criou um Cânon restrito ao evangelho
de Lucas e às cartas de Paulo;
2) Muitas igrejas orientais estavam empregando livros espúrios nos
seus cultos;
3) O Édito de Diocleciano (303 d.C) determinou a destruição dos livros
sagrados. Para que ficasse claro quais eram, de fato, os livros
sagrados pelos quais valia a pena morrer, foi estabelecido o Cânon,
no qual era expressa a doutrina apostólica.
108. A Formação do Cânon
Os Pais da Igreja, os Apologistas, os Bispos e Presbíteros
tiveram muito trabalho, lendo e analisando (exegese)
todos os livros escritos após a morte de Jesus e que
circulavam nas Igrejas, para definirem quais eram, de fato,
inspirados pelo Espírito Santo e quais não eram.
Os do Antigo Testamento já estavam definidos pelos
Judeus, formando assim a Bíblia Sagrada, com 66 livros.
109. O Símbolo Apostólico
O terceiro aspecto da reação eclesiástica foi a fixação de
uma confissão de fé e crença, as quais eram, inicialmente
dirigidas ao batizando.
No Concílio de Nicéia (ano 325) estabeleceu-se então um
Credo, também conhecido como O Símbolo dos Apósto-
los e que até hoje é aceito pelos católicos romanos,
católicos ortodoxos e também pelos reformadores
(protestantes/evangélicos)
110. O CREDO
Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo
poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio
Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos
mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à
direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir julgar os vivos e
mortos.
Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos
santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida
eterna. Amém.
111. O CREDO
O primeiro artigo fala de Deus o criador do mundo (contra os
gnósticos);
O segundo fala do Filho, concebido pelo poder do Espírito Santo
(contra os que negavam a divindade de Jesus), que ele nasceu da
virgem Maria (contra os que negavam a humanidade de Jesus),
padeceu sob Pôncio Pilatos (Jesus era um personagem real,
histórico);
fala também que a Igreja era católica, isto é, universal e termina
com a ressurreição do corpo (contra os gnósticos)
112. Os Concílios Ecumênicos
Os concílios são Assembléias de dignitários religiosos que
têm como objetivo definir as doutrinas que deveriam ser
aceitas pela Igreja e condenar os ensinos perniciosos.
Os principais concílios depois dos apóstolos foram:
•O Concílio de Nicéia, ano 325
•Concílio de Constantinopla, ano 381
•Primeiro Concílio de Éfeso , ano 431
•Concílio de Calcedônia, ano 451
113. O Concílio de Nicéia, ano 325 d.C
Condenou o arianismo, que foi uma heresia ensinada por
um presbítero de Alexandria, Ário, o qual afirmava que o
Verbo fora criado e, portanto, não era Deus.
Nesse Concílio ficou definido que o Verbo é Deus, da
mesma substância do Pai e daí resultou o Credo Niceno;
No concílio estavam o imperador, Constantino, e o bispo
Euzébio, de Cesaréia.
114. O Concílio de Constantinopla, 381 d.C
Condenou as idéias de Macedônio (que ensinava que o
Espírito Santo não é Deus, mas um “servo”) e de Apolinário
(que dizia que em Jesus, Deus e homem, predominava a sua
divindade em detrimento da sua humanidade)
O Concílio definiu a posição do Espírito Santo na Trindade e
reafirmou as duas naturezas de Cristo: Ele é plenamente
Deus e homem (Teantrópico)
115. O Concílio de Éfeso, 431 d.C
Condenou o nestorianismo e o pelagianismo.
Nestório, bispo de Constantinopla, rejeitou o título “mãe de Deus”
dado a Maria, modificando-o para “mãe de Cristo”. Com isso ele
estava ensinando que Jesus fora um “receptáculo” do Verbo;
O monge Pelágio pregava que o homem não nasce em pecado.
No Concílio foi definida a doutrina do pecado original: todos são
participantes do pecado de Adão por natureza e não apenas pelo
exemplo.
116. O Concílio de Calcedônia, 451 d.C
Condenou a doutrina de Êutico, que ensinava existir em
Cristo a fusão das duas naturezas, o que resultava numa
ênfase para a divina.
Estes primeiros Concílios definiram a linha ortodoxa
seguida pela Igreja, doutrinas essas aceitas inclusive pelos
reformadores mais de 1.000 anos depois.
117. Os Pais da Igreja
• O termo “Pai” era atribuído pelos fiéis aos mestres e bispos da
Igreja Primitiva devido à reverência e amor que muitos cristãos
tinham pelos seus líderes religiosos dos primeiros séculos. Eram
assim chamados carinhosamente devido ao amor e zelo que
tinham pela igreja.
• Mais tarde, o termo é atribuído particularmente aos bispos do
concílio de Nicéia, e posteriormente Gregório VII (em torno do
ano 1080) reivindicou com exclusividade o termo “papa”, ou
seja, "pai dos pais”.
118. Os Pais da Igreja
• Eusébio, bispo de Cesaréia (+- 340) narra a história da Igreja
desde a sua orígem até 324. Participou do Concílio de Nicéia ao
lado de Constantino;
• Atanásio, bispo de Alexandria (+- 373) destacou-se na polêmica
antiariana que aconteceu no período pós-Nicéia. Sofreu exílio
várias vezes por defender a ortodoxia;
• Gregório Nazianzeno (329-390) grande defensor do
trinitarianismo;
119. Os Pais da Igreja
• Ambrósio, de Milão (339-397) escritor e grande pregador,
influenciou na conversão de Agostinho;
• João Crisóstomo (347-407) Eloquente (crisóstomo = boca de
ouro), bispo de Constantinopla;
• Teodoro de Mopsuéstia (350-428) aceitava a interpretação
literal da Bíblia. Foi um gigante da hermenêutica bíblica.
120. Agostinho, de Hipona (354 a 430 d.C)
• Em 387, Agostinho, depois de uma vida devas-
sa, converteu-se e tornou-se um dos maiores
defensores do Cristianismo. Os versículos
chave em sua vida foram Rm 13:13,14
• Ele é apontado como o maior dos pais da
Igreja. Deixou mais de 100 livros, 500 sermões
e 200 cartas.
• Defendeu a doutrina do pecado original e a
predestinação dos salvos.
121. Agostinho, de Hipona (354 a 430 d.C)
• Sua maior obra foi o tratado “A Cidade de Deus” onde exalta
a soberania de Deus, a vitória do espiritual sobre o
temporal;
• Sua tese de que o homem é salvo pela Graça de Deus seria o
fundamento da Reforma Protestante, mais de 1000 anos
depois
• Seu maior erro foi a contribuição que deu para que a Igreja
formulasse a doutrina do Purgatório.
122. Jerônimo, de Veneza (331 a 420 d.C)
Jerônimo realizou a
extraordinária tarefa
de traduzir toda a
Bíblia do hebraico,
aramaico e grego para
o Latim (Vulgata).
126. A Igreja Medieval
• Prestigiados, os cristãos alcançaram altos cargos no Império Romano
e os bispos passaram a cuidar da administração das cidades;
• Cada Comunidade tinha seu Bispo e com o tempo os Bispos dos
grandes centros passaram a ter maior importância;
• Cinco Igrejas se destacaram mais, formando patriarcados: Jerusalém,
Alexandria, Antioquia, Éfeso e Roma. Mais tarde Éfeso perdeu sua
importância e surgiu o patriarcado de Constantinopla;
• Mesmo diante do colapso do império Romano, a Igreja cristã
manteve-se unida o que favoreceu o seu fortalecimento.
127. A Igreja Medieval
• Com o desmembramento do Império Romano e sua união com a
Igreja, apenas duas sedes mantiveram-se em destaque: Roma, capital
do império do ocidente e Constantinopla (Bizâncio), capital do império
do oriente
128. A Igreja Medieval
• Com a conversão dos reis germânicos, iniciada com Clóvis, do
reino dos francos, a Igreja adquiriu caráter universal (católico).
Para isto, contou com o auxílio dos monarcas que em troca,
recebiam a legitimação do seu poder. Em uma sociedade
marcada pelo medo da fome e das guerras, o cristianismo
oferecia alívio em momentos de desespero;
129. A Igreja Medieval
• Gradativamente a Igreja tornou-se a instituição mais poderosa
do mundo medieval, tendo sido a própria educação, em
grande parte, controlada pelo clero por meio do monopólio da
escrita e leitura. Para o homem medieval, a resposta para os
seus questionamentos se encontrava no sagrado, e era a Igreja
que fornecia explicações para essas questões.
130. • A visão medieval era marcada por esta religiosidade e os
sacrifícios no mundo terreno seriam compensados após a
morte, na vida eterna. Dessa maneira, a Igreja conseguia
garantir a ordem e a estrutura social, alegando que os
sofrimentos dos trabalhadores na terra terminariam no
reino dos céus.
A Igreja Medieval
131. • A adoração aos santos e principalmente à virgem Maria,
constituía um laço que unia os homens medievais. As
peregrinações e os jejuns eram ações importantes na luta
contra os ataques do demônio. A Igreja estava presente nos
momentos principais da vida do homem, como o nascimento,
casamento e a morte. Podia julgar questões relativas ao
casamento e excomungar aqueles que não cumprissem suas
regras, tendo o poder de excomungar até reis.
A Igreja Medieval
132. O PAPADO
Roma estava sem governo, pois Constantinopla tornara-se
a sede do império, e sua administração caiu nas mãos do
seu bispo, que tinha grande prestígio.
O patriarca de Roma, Leão I, salvou a cidade da
destruição bárbara intercedendo junto a Átila.
133. PAPA
O Império desapareceu e a Igreja tornou-se guardiã do
que restara da velha civilização;
Com sua conduta, Leão I, O Grande, tornou-se o
“primeiro papa”, com um poder que os outros
patriarcados nunca tiveram...
134. PAPA
Roma era mais forte e organizada que Constantinopla.
Tinha um cristianismo prático para com os pobres e
igrejas perseguidas de outras províncias, e não havia um
imperador para controlá-la o que não acontecia com
Constantinopla.
135. PAPA
Foi assim que o bispo de Roma ou papa, no concílio de
Calcedônia (451) começou a ser considerado como a
autoridade principal de toda a Igreja.
O Patriarca do Oriente tornou-se o primado das Igrejas
Ortodoxas.
136. IGREJA DIVIDIDA
No Ocidente: Papa, Imperador;
No Oriente: Patriarca, Imperador;
Ambos reivindicavam o título de “Bispo Universal”
137. A IGREJA ORIENTAL
No Oriente o Império romano continuou existindo por mais mil
anos depois que os bárbaros destruíram o Império Romano do
Ocidente;
Por isso os Patriarcas das Igrejas do Oriente (principalmente de
Constantinopla) não tiveram a força dos Papas do ocidente (Roma)
e nem conseguiram centralizar o episcopado como o fez Roma;
138. A IGREJA ORIENTAL
• Os patriarcas orientais muitas vezes travaram grandes combates
doutrinários entre si e questões doutrinárias e teológicas viravam
questões de estado, já que o imperador de Constantinopla era o
guardião da fé verdadeira (ortodoxa);
• Roma ora apoiava as doutrinas de Jerusalém, ora de Alexandria
(Egito), ora de Antioquia (Síria);
139. A IGREJA ORIENTAL
• Cristãos não-ortodoxos do oriente (favoráveis a Roma) eram
perseguidos pela Igreja de Constantinopla, o que os fez apoiar os
exércitos árabes como libertadores do jugo de Constantinopla e da
intolerância religiosa dos ortodoxos.
• Até hoje a Igreja Católica está dividida entre a Igreja Católica
Apostólica Romana e a Igreja Cristã Ortodoxa.
• O líder de uma é o Papa e o líder da outra é o Patriarca
141. IMPÉRIO DECADENTE
O Império dividido;
A imoralidade;
Sérios problemas financeiros levam à
decadência do grandioso Império Romano.
142. FEUDALISMO
• Com a queda do Império Romano, surgiu o Feudalismo.
• Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei
lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária
dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de
terra para morar, além da proteção contra
ataques bárbaros.
143.
144. O PAPADO
O Império desapareceu e a Igreja tornou-se guardiã do
que restara da velha civilização;
Com sua conduta, Leão I, O Grande, tornou-se o
“primeiro papa”, com um poder que os outros
patriarcados nunca tiveram...
145. O SACRO IMPÉRIO ROMANO
• Com a coroação de Carlos Magno por Leão III, Roma
declara-se independente de Constantinopla e nasce assim o
SACRO IMPÉRIO ROMANO, em torno do ano 800 e o poder
papal atinge o seu auge;
• Os reis são coroados pelo Papa;
• Os senhores feudais devem obediência ao rei e ao Papa;
• Os Papas têm sempre a última palavra, tanto em questão
administrativa, quanto em questão espiritual;
146. O SACRO IMPÉRIO ROMANO
• Estabelece-se o celibato sacerdotal para que a herança
dos sacerdotes não passe para os herdeiros, mas fique com
a Igreja;
• Passa-se a vender indulgências e posições eclesiásticas
(simonia);
• A Igreja Católica Apostólica Romana enriquece e fica
poderosa;
148. CRUZADAS
• Os Muçulmanos haviam conquistado Constantinopla e
Jerusalém.
• Em 1094, a Igreja, que atravessava sérios problemas
financeiros resolve reconquistar as duas cidades.
• O Papa Urbano II convoca os nobres, o povo, os jovens e
até mulheres para uma cruzada santa contra os
muçulmanos
149. Por Que as Cruzadas?
• Defender a honra de Cristo
• Retomar a terra santa por causa das peregrina-
ções
• Tentativa de reunificar a Igreja
• Salvação Pessoal
150. O papa promete absolvição de pecados
para todo aquele que lutasse nas
“Santas Cruzadas”.
152. Resultados reais de sete cruzadas
• As sete cruzadas, mais a cruzada das crianças (1212) ,
contribuíram para o fim do feudalismo e possibilitaram o
intercâmbio comercial com o oriente
• Ao invés de reunificar a igreja, contribuíram para o
afastamento final entre a Igreja Ortodoxa (grega) e a
Católica (romana)
• “Os cavaleiros da fé” (violentos, cruéis e sanguinários)
eram movidos mais pelos desejos egoístas de melhorar
suas condições financeiras do que pela fé em Jesus Cristo.
153. GRANDES HOMENS
Enquanto isto, vários grupos discordavam
das atitudes da Igreja Católica:
Os Valdenses e Albigenses (Franceses)
Dominicanos e Franciscanos em 1182;
Anselmo, Tomás de Aquino.
155. HUMANISMO
O Feudalismo acaba e inicia
o movimento que começou
na Itália no fim da Idade
Média procurando valorizar
o Homem, buscando o
“Renascimento” da cultura
Grega e Romana;
156. HUMANISMO
Homem torna-se o centro do universo e a
inteligência é a primeira de suas qualidades
e em muitos casos substitui a fé.
Os artistas procuravam retratar o corpo
humano com realismo e misturavam à fé
Cristã.
157.
158.
159. HUMANISMO
Em Roma são os papas que protegem os
grandes artistas e enriquecem a Igreja com
“Obras de arte”.
A riqueza passa a ser o objetivo principal dos
homens.
160. GRANDES HOMENS
João Huss da Boêmia considerava a Bíblia a
autoridade máxima e condenava os abusos
da Igreja;
Foi excomungado em 1410;
161.
162. GRANDES HOMENS
Convidado a participar do Concílio de
Constança em 1415, foi preso e condenado a
morrer na fogueira.
No cárcere, sentenciado pelo papa a ser
queimado vivo, João Huss disse:
163. GRANDES HOMENS
“Podem matar o ganso (na sua língua,
“huss” é ganso), mas daqui a cem anos, Deus
suscitará um cisne que não poderão
queimar”.
166. GRANDES HOMENS
Voltando de uma
viagem ao Vaticano
Lutero disse:
“Roma é um círco, um esgoto vivo”.
Compra-se de tudo: sexo, salvação...
Tem bordéis só para clérigos.
Vende-se perdão de pecados...
167. INDULGÊNCIA VENDIDA
"Pela autoridade de
todos os santos, e em
misericórdia perante ti,
eu absolvo-te de todos os pecados e crimes e
dispenso-te de quaisquer castigos por 10
dias"
170. MARTIN LUTERO
Foi excomungado e condenado;
Para não morrer foi escondido por um amigo
num castelo;
Traduziu a Bíblia para o alemão e o povo
começou a ler a Palavra de Deus.
171.
172. MARTIN LUTERO
Seu Protesto mudou a história da Igreja.
Lutero se tornou o homem mais conhecido
da Alemanha com vários seguidores.
Apesar de perseguida pelo papa, a Igreja
Luterana, ou reformada, cresceu.
173. CALVINO
Na Suiça, Ulrico Zuínglio e
João Calvino deram início à
Igreja Presbiteriana.
Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda,
também aceitaram os ensinos de Lutero.
174. GRANDES HOMENS
A Reforma chegou na
Escócia e Inglaterra que
romperam com a Igreja
Católica, fundando a
Igreja Anglicana.
Henrique VII
175. A REFORMA
Em 50 anos chegou também a Escandinávia,
Boêmia, Áustria, Hungria, Polônia e
progredia na França.
177. CONTRA REFORMA
A Igreja Romana durante cerca de 100 anos
combateu a Reforma Protestante.
Foi fundada a: “Ordem dos Jesuítas”
Foi criada a: “Santa Inquisição”
187. Guerra dos trinta anos
• A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é a denominação genérica
de uma série de guerras que diversas nações européias travaram
entre si , especialmente na Alemanha, por motivos variados: rivali-
dades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais. As rivalidades
entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos
foram gradualmente transformados numa luta européia.
• O tratado de Paz foi negociado durante três anos pelos
representantes dos católicos e protestantes, reunidos em Münster
(onde tinha precendência a França católica) e em Osnabrück (onde
tinha precedência a Suécia protestante).
188. PROTESTANTES X CATÓLICOS
A assinatura da paz garantiu a protestantes e católicos a
liberdade de culto. Assim, o mapa religioso da Europa ficaria
estável.
Após 100 anos de lutas, muito sangue derramado, finalmen-
te estavam definidos os limites da fé Protestante e Católica;
Porém, a paz levou a Europa a um esfriamento espiritual;
caracterizado pela ausência da necessidade de defender a fé.
189.
190. CULTOS FORMAIS
Seguiu-se um período de paz que diminuiu a fé avivada do
início da reforma. Imensas Catedrais foram construídas por
Católicos e Protestantes.
No início do século XVIII as principais igrejas da Europa
começaram a praticar cultos formalistas e racionais,
dominados pelo intelectualismo mas sem poder espiritual
sobre os crentes. hoje estas Igrejas estão vazias.
201. REFORMA da REFORMA
Apesar do descobrimento das Américas e o
estabelecimento das colônias, o cristianismo
era formal.
Era necessário um avivamento.
204. JOHN BUNYAN (1628 – 1688)
Viveu na Inglaterra e era conhecido como “O
Sonhador Imortal”.
Escreveu vários livros, entre os quais “O
Peregrino”, “A Peregrina”, “Graça Abundante
ao Principal dos Pecadores”.
O Peregrino , em mais de 140 idiomas, é o
livro mais vendido, depois da Bíblia
205. JONATHAN EDWARDS (1703 – 1758)
Jonathan Edwards ,
USA, com seu famoso
sermão: “Pecadores nas
mãos de um Deus irado”.
206. JOHN WESLEY (1703 – 1791)
A Tocha Tirada do Fogo
Inglaterra do século XVIII: uma sociedade conturbada pela
Revolução Industrial, onde crescia muito o número de
desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos
itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência
generalizada.
O cristianismo, em todas as suas denominações, estava
definhando e ao invés de influenciar, estava sendo
influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e
pela degeneração moral.
207. IRMÃOS WESLEY
Em 1738, a Inglaterra e as
colônias Americanas foram
despertadas por pregadores
sinceros como João e Carlos
Wesley conhecidos como:
“Metodistas Wesleyanos”;
208. GEORGE WHITEFIELD (1714 – 1770)
o Pregador ao Ar Livre
Ao perceber que muitos púlpitos lhe estavam
fechados, quebrou a tradição e passou a pregar ao
ar livre. A frequência de ouvintes tornara-se tão
numerosa que impressionara John Wesley, que
concordou em utilizar o mesmo método de
pregação ao ar livre.
Afirma-se que quase nunca pregava sem chorar, e
que costumava ler a Bíblia de joelhos. Tendo
consagrado a vida a Cristo, orava frequentemente.
209. FINNEY (1792 - 1875)
Finney , O apóstolo do avivamento,
em Nova York
“se eu não tivesse o espírito de oração,
não alcançaria coisa alguma. Se por um
dia, ou por uma hora eu perdesse o
espírito de graça e de súplica, não
poderia pregar com poder e fruto, e
nem ganhar almas pessoalmente”
210. D. L. MOODY (1837 – 1899)
O Célebre Ganhador de Almas
Filho de lavradores pobres, aceitou a
Cristo embrulhando sapatos nos
fundos de uma sapataria.
Estima-se que Moody evangelizou
mais de 500.000 almas e muitos o
consideram o homem mais
importante do século XIX.
211. Avivamento nos EUA
• Os presbiterianos, batistas e metodistas foram os
grandes responsáveis pelo avivamento nos EUA;
principalmente nos estados do Sul.
• O avivamento caracterizou-se por alcançar resultados
incomuns e pela abertura de dezenas de igrejas. Verificou-
se um fortalecimento moral nos lares, no trabalho e no
lazer.
212. Avivamento nos EUA
• Universidades, como Princeton e Columbia foram criadas
para formar ministros para as muitas congregações que
surgiam.
• Conversões começaram a acontecer. O país inteiro foi
abalado. Quando o despertamento estava no seu auge, foi
estimado que cinqüenta mil pessoas estavam se convertendo
por semana no país inteiro. No decurso do avivamento, mais de
um milhão de pessoas foram acrescentadas às igrejas cristãs
215. MOVIMENTO MISSIONÁRIO
Em 1789, aos 28 anos, Guilherme Carey, O
Pai das Missões Modernas, fundou a
Sociedade Missionária Batista;
Em 1811 um grupo de estudantes
americanos fundou a
Sociedade Missionária Batista Americana;
216. MOVIMENTO MISSIONÁRIO
Nos três últimos séculos o evangelho tem
sido levado a todas as nações da terra como
resultado da obra missionária.
217.
218. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• O protestantismo implantado dava mais ênfase à
doutrina correta e ao compromisso pessoal do indivíduo.
• As correntes que colocaram maior ênfase na
evangelização, juntamente com o compromisso pessoal de
mudança do comportamento, cresceram mais
rapidamente.
219. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• As principais denominações foram os Anglicanos,
Luteranos, Congregacionais, Presbiterianos, Metodistas,
Batistas e Adventistas .
• As missões anglicana e luterana trabalharam quase
exclusivamente com os emigrantes que determinaram
tanto a forma cultural quanto a extensão do alcance
dessas denominações. As demais trabalharam com os
nativos em sua própria linguagem e cultura.
220. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• Porém, houve muita intolerância e perseguição por
parte do Catolicismo Romano, principalmente no Brasil,
onde a hierarquia do clero temia pela “protestanização” do
país através da imigração.
• Os evangélicos foram tentados a levarem uma vida de
refúgio sob a proteção de comunidades tipo “gueto”, de
onde se afastavam somente para ir em busca de novas
conversões.
221. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• A evangelização teve início associada à venda de Bíblias
e a alfabetização de novos convertidos. As pessoas se
convertiam, compravam Bíblias e como não sabiam ler
ou escrever, se dedicaram a alfabetização para se
dedicarem à leitura das Sagradas Escrituras. Estas
característica no seio do protestantismo era tão forte
que os crentes passaram a ser chamados de os “Bíblias”.
222. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• Dois incidentes se destacaram no rompimento eventual
do monopólio católico-romano: A pressão externa
aplicada pela Inglaterra, forçando um tratado com o
Brasil e o outro foi a nomeação de Diego Thompson em
1819 como diretor da educação primária na Argentina,
feita pelo governo sob orientação dos liberais.
223. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• A Inglaterra, tornou-se senhora dos mares e forçou o
governo Português sediado no Rio de Janeiro, a abrir os
portos brasileiros ao comércio mundial. Em tratado
assinado com a Inglaterra em 1810, o Governo
Português se comprometeu a permitir a construção de
casas de adoração para os estrangeiros, contanto que
não tivessem a aparência de igrejas. Era proibido
colocar-se a cruz nas construções.
224. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• A implantação definitiva do protestantismo na América
Latina dependeu de um avanço duplo da imigração e
dos missionários. Sendo que esse avanço ocorreu em
maior parte na segunda metade do século XIX depois
das mudanças sócio-políticas terem aberto as portas
para o testemunho evangélico. A partir de meados de
1940, o protestantismo avançou rapidamente na
América Latina, especialmente no Brasil.
225. O EVANGELHO NO BRASIL
Em 1855 o médico escocês Roberto Kalley
foi o primeiro missionário no Rio de Janeiro;
Em 1859, um notável sacerdote católico,
José Manuel da Conceição, é convertido.
Teve sua excomunhão publicada nos jornais
da época.
226. O EVANGELHO NO BRASIL
Mas o sacerdote publicou no mesmo jornal
o testemunho de sua conversão.
Isto teve grande repercussão e deu grande
impulso ao evangelho.
227. O EVANGELHO NO BRASIL
Apesar de perseguido este homem foi
batizado na Igreja Presbiteriana e ordenado
ao ministério.
Levou o evangelho como um grande
apóstolo aos estados de Minas Gerais, São
Paulo e Rio de Janeiro.
229. MOVIMENTO PENTECOSTAL
• Pentecostalismo é um movimento de renovação dentro do
cristianismo, que coloca ênfase especial em uma experiência
direta e pessoal de Deus através do Batismo no E. Santo.
• O termo Pentecostal é derivado de um termo grego,
pentecostes, que descreve a festa judaica das semanas. Para
os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito
Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo (Atos 2)
230. MOVIMENTO PENTECOSTAL
• Os Pentecostais tendem a ver que seu movimento
reflete o mesmo tipo de poder espiritual, estilo de
adoração e ensinamentos que foram encontrados na
Igreja primitiva. Por este motivo, alguns pentecostais
também usam o termo Apostólica ou Evangelho Pleno
para descrever seu movimento.
231. MOVIMENTO PENTECOSTAL
• O grande interesse pela obra e pessoa do Espírito Santo
ocasionou a publicação de muitos livros e revistas
dedicados a ensinar aos interessados o modo como
receber um revestimento de poder mediante uma
experiência no Espírito Santo subsequente à conversão.
232. MOVIMENTO PENTECOSTAL
O Movimento Pentecostal “moderno”
começou em 1900 na cidade de
Topeka/Kansas.
Sob a liderança de Charles Fox, ex-pregador
Metodista e alunos da Escola Bíblica Betel.
233.
234. MOVIMENTO PENTECOSTAL
O grande interesse pela Pessoa e obra do
Espírito Santo, o “revestimento de poder”
começou a se espalhar...
235.
236. MOVIMENTO PENTECOSTAL
Em 1906 na Rua
Azusa, em Los
Angeles, com o aluno
e pregador negro
William Seymour
“Holiness”.
242. NO BRASIL
Em 19/11/1910, chegam ao
Brasil, em Belém do Pará,
vindos dos EUA, os Suecos
Daniel Berg e Gunnar
Vingren.
Alojados na Igreja Batista
local, logo foram excluídos.
243. MOVIMENTO PENTECOSTAL
Em 1911 fundaram a
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Da Igreja pioneira em Belém levou a obra
pentecostal a todas as regiões do Brasil que
hoje tem milhões de membros.
247. Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve:
Estas cousas diz o Amém, a testemunha fiel
e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
APOCALIPSE 3
248. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem
quente.
Quem dera fosses frio ou quente.
Assim, porque és morno, e nem és quente
nem frio, estou a ponto de vomitar-te da
minha boca; pois dizes:
APOCALIPSE 3
249. Estou rico e abastado, e não preciso de
cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz,
sim, miserável, pobre, cego e nu.
APOCALIPSE 3
250. Aconselho-te que de mim compres ouro
refinado pelo fogo para te enriqueceres,
vestiduras brancas para te vestires, a fim de
que não seja manifesta a vergonha da tua
nudez, e colírio para ungires os teus olhos, a
fim de que vejas.
APOCALIPSE 3
251. Eu repreendo e disciplino a quantos amo.
Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Eis que estou à porta, e bato;
se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele
comigo.
APOCALIPSE 3
252. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no
meu trono, assim como também eu venci, e
me sentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas.”
APOCALIPSE 3
253. Leia mais sobre a História do cristianismo em nosso site:
www.ebvirtual.com.br