SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 253
HISTÓRIA
ECLESIÁSTICA
A IGREJA NO PERÍODO
DOS APÓSTOLOS
HISTÓRIA DA IGREJA
INÍCIO;
EXPANSÃO;
PERSEGUIÇÕES;
DECADÊNCIA;
AVIVAMENTO;
NOSSOS DIAS.
I ÉFESO IGREJA APOSTÓLICA
II e III ESMIRNA PERSEGUIÇÃO
IV e V PÉRGAMO CASADA COM O ESTADO
VI a XVI TIATIRA PAPADO (IGREJA CATÓLICA)
XVII e XVIII SARDES REFORMA PROTESTANTE
XIX e XX FILADÉLFIA AVIVAMENTO
XXI LAODICÉIA APOSTASIA
A IGREJA NOS SÉCULOS
É ISTO QUE A
BÍBLIA
CHAMA DE
IGREJA?
A IGREJA
No eterno passado, Deus planejou os séculos
(Hb 1:3; 11:3);
Criou os anjos (Jó 38:4 - Cl 1:15);
Preparou um reino (Mt 25:34);
Nesse reino a Igreja é a célula principal.
A IGREJA
Paulo destaca em suas cartas que a Igreja foi
planejada e fundada muito antes que os
alicerces e fundamentos do Universo fossem
lançados.
Isto é maravilhoso!
A IGREJA
Desde o princípio, através de figuras, a Igreja
foi pré anunciada (Gn 1:14-18; 2:18, Jo 2:1-
11; Mt 11:28-31; Jo 14:1-3).
Nos últimos dias foi revelada (Ef 3:8).
Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento
dos céus, para fazerem separação entre o dia e a
noite; e sejam eles para sinais, para estações,
para dias e anos. E sejam para luzeiros no
firmamento dos céus, para alumiar a terra. E
assim se fez.
A IGREJA É: LUZ PARA O MUNDO
Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para
governar o dia, e o menor para governar a noite;
e fez também as estrelas. E os colocou no
firmamento dos céus para alumiarem a terra,
para governarem o dia e a noite e fazerem
separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que
isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia.
GÊNESIS 1
Disse mais o Senhor Deus:
Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja
idônea.
NOIVA DE CRISTO - Gênesis 2
Abraão
Disse Abraão ao seu mais antigo servo da
casa, que governava tudo o que possuía:
...irás à minha parentela e daí tomarás
esposa para Isaque meu filho.
GÊNESIS 24
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração; e
acharás descanso para a vossa alma. Porque
o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.
PEDIDO DE CASAMENTO - Mateus 11
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus,
crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo
teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E,
quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e
vos receberei para mim mesmo, para que, onde
eu estou, estejais vós também”.
O LAR, NA CASA DO PAI – João 14
“Eu te digo que tu és Pedro (Petros), e sobre esta
pedra (Petra) edificarei a minha Igreja (Ekklesia) , e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”
Petros = Pedra móvel, pedra pequena.
Petra = Rocha grande e firme.
Ekklesia = Assembléia, reunião.
ANÚNCIO DA IGREJA - Mateus 16
A IGREJA
O que é Igreja?
Mistério oculto que foi revelado.
Que mistério?
A Igreja é a noiva do Cordeiro, o Filho do
Deus Altíssimo.
Ela é formada de pessoas de todas as tribos,
línguas e nações.
A IGREJA
Foi comprada.
Não com ouro ou prata mas
com o precioso sangue do
Cordeiro.
Porque João, na verdade, batizou com água,
mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias.
...e sereis minhas testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e
até aos confins da terra.
A IGREJA É O CORPO DE CRISTO NA TERRA
INÍCIO DA IGREJA
COMO A CONHECEMOS:
PERÍODO APOSTÓLICO
Vindo a plenitude dos tempos,... Gl 4:4
O Império Grego: Preparou o mundo com a
língua grega.
O Império Romano: Segurança nas
comunicações e no transporte.
Os Judeus: Nas Sinagogas ensinavam o
monoteísmo, a esperança messiânica.
JERUSALÉM CHEIA DE PEREGRINOS
EM JERUSALÉM
Os 120 batizados com o
Espírito Santo.
A igreja estava revestida
para evangelizar.
EXPANSÃO
Pardos, Medos, Elamitas,
Mesopotâmia, Judéia, Capadócia,
Ponto, Ásia, Frígia,
Panfília, Egito, Líbia,
Cirene, Romanos, Judeus prosélitos,
Cretenses, Arábios.
EXPANSÃO
COMEÇAM AS CONVERSÕES:
Judeus de todas as partes;
O alto oficial Etíope;
O Centurião romano e sua família;
Os Samaritanos, os Gentios, etc...
COMO ERA A PREGAÇÃO E COMO VIVIAM OS
PRIMEIROS CONVERTIDOS?
Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa
de Israel de que a este Jesus, que vós
crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
PRIMEIRAS PREGAÇÕES
Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes
o coração e perguntaram a Pedro e aos
demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada
um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo para remissão dos vossos pecados, e
recebereis o dom do Espírito Santo.
ATOS 2
Pois para vós outros é a promessa, para vossos
filhos e para todos os que ainda estão longe,
isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus,
chamar.
Com muitas outras palavras deu testemunho e
exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração
perversa.
ATOS 2
Então, os que lhe aceitaram a palavra foram
batizados, havendo um acréscimo naquele dia
de quase três mil pessoas.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e
na comunhão, no partir do pão e nas orações.
ATOS 2
Em cada alma havia temor; e muitos prodígios
e sinais eram feitos por intermédio dos
apóstolos. Todos os que creram estavam
juntos e tinham tudo em comum.
Vendiam as suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos, à medida
que alguém tinha necessidade.
ATOS 2
Diariamente perseveravam unânimes no
templo, partiam pão de casa em casa e
tomavam as suas refeições com alegria e
singeleza de coração, louvando a Deus e
contando com a simpatia de todo o povo.
Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia
a dia, os que iam sendo salvos.
ATOS 2
CRISTÃO
Na cidade de Antioquia é formada uma
comunidade de novos convertidos onde,
pela primeira vez são chamados de
Cristãos.
Antioquia
Damasco
CRISTÃOS
PERSEGUIÇÃO
JUDAICA
PERSEGUIÇÃO
Os Judeus incitados pelos Sacerdotes,
perseguem a Igreja e, Herodes para agradá-
los, manda prender e matar seus líderes.
Primeiros mártires: Tiago e Estevão tendo
Saulo de Tarso como testemunha.
Mas a Igreja se espalha e cresce...
Saulo, Saulo, Porque me persegues?
Então eu perguntei: Quem és tu Senhor?
Ao que o Senhor me respondeu: Eu sou
Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te
e firma-te sobre os teus pés, porque por isto
te apareci, para te constituir ministro e
testemunha...
PAULO, O 12º APÓSTOLO - atos 26
livrando-te do povo e dos gentios, para os
quais eu te envio, para lhes abrires os olhos
e os converteres das trevas para a luz e da
potestade de Satanás para Deus, a fim de
que recebam eles remissão de pecados e
herança entre os que são santificados pela
fé em mim.
A IGREJA É UNIVERSAL
PERSEGUIÇÃO
INTERNA
PERSEGUIÇÃO INTERNA
Judeus convertidos
ficam chocados c/
a conversão dos
gentios e começam
a pressionar exigindo a circuncisão e a guarda
da lei...
PRIMEIRO CONCÍLIO
Para resistir à forte pressão judaica e suas
idéias legalistas, homens cheios do Espírito
Santo realizaram no ano 50, o primeiro
Concílio ou Assembléia de Jerusalém;
Ficou decidido:
...não devemos perturbar aqueles que,
dentre os gentios, se convertem a Deus, mas
escrever-lhes que se abstenham das
contaminações dos ídolos, bem como das
relações sexuais ilícitas, da carne de animais
sufocados e do sangue.
CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Porque Moisés tem, em cada cidade, desde
tempos antigos, os que o pregam nas
sinagogas, onde é lido todos os sábados.
(Atos 15)
A LEI VERSUS A GRAÇA
PREVALECE A
GRAÇA!
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
PARTE 2
AS GRANDES PERSEGUIÇÕES
(IMPÉRIO ROMANO)
MORTE DOS APÓSTOLOS
HISTÓRIA DA IGREJA
INÍCIO;
EXPANSÃO;
A CASA DE DEUS SENDO CONSTRUÍDA
As pedras começam
a ser ajuntadas.
O alto oficial Etíope; O Centurião romano e
sua família; Os Samaritanos, os Gentios,
Saulo, etc...
PRIMEIRO AMOR
Transição
• No fim da era apostólica encontramos luz e sombras
misturadas nos relatos que se referem à Igreja.
• As normas de caráter eram elevadas, porém o nível da vida
espiritual era inferior ao que se manifestava nos primitivos
dias apostólicos.
• Neste período (80 d.C) Domiciano proibiu totalmente o
culto cristão e renovou o decreto que obrigava todos a
cultuarem o imperador.
João
• Nesta fase as igrejas da Ásia muito sofreram vitimando,
por exemplo, o apóstolo João, que foi enviado de Éfeso a
Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeirão de
óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum.;
• Foi enviado prisioneiro para a ilha de Patmos, onde
recebeu revelações sobre a Igreja e seu futuro (Apocalipse);
• Solto depois de quatro anos, morreu em Éfeso, de
velhice.
MORTE DOS APÓSTOLOS
Tiago Decapitado
Tomé Flechado
André Crucificado em X
Pedro Crucificado
Bartolomeu Esfolado vivo
Paulo Decapitado
Disse Jesus à Igreja de Éfeso
• Caminho entre as Igrejas e sustento os líderes...
• Sei quantas coisas boas você está fazendo com árduo
trabalho e perseverança;
• Sei que você não concorda com o mal, com o pecado;
• Sei que tens observado as intenções daqueles que se
dizem apóstolos mas não são, mentem;
Disse Jesus à Igreja de Éfeso
• Sei que você tem sofrido mas perseverado;
• Todavia não me ama como antes. O que aconteceu?
• Volte ao entusiasmo pelo seu Senhor, e pratique o que
aprendeu;
• Estou feliz porque você odeia a doutrina dos nicolaítas
(aqueles que querem dominar);
• Ouça o que o Espírito diz para que possa comer da árvore
da vida
PROMESSAS AO VENCEDOR
ÉFESO Comer da árvore da vida
Fim do Período Apostólico
Estudamos neste primeiro momento o início da igreja, os
primeiros 100 anos do cristianismo conhecido como a era
apostólica e seus desafios.
No próximo assunto analisaremos o período da igreja
perseguida, pós apostólica, as perseguições e os
perseguidores, bem como o aparecimento de seitas e
heresias no meio da igreja.
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
AS GRANDES PERSEGUIÇÕES
(IMPÉRIO ROMANO)
HISTÓRIA DA IGREJA
Início;
Expansão;
Perseguições;
Disse Jesus à Igreja de Esmirna
• Eu sou o primeiro e último, estive morto, mas vivo;
• Sei quanto tens sofrido e quão pobre é, mas na verdade você é
rico;
• Conheço os que te criticam, que se dizem filhos de Deus, mas na
verdade seguem Satanás;
• Não tenha medo do que em breve irá acontecer, pois Satanás vai
experimentar sua fé;
• Seja fiel mesmo enfrentando a morte, pois lhe darei a Coroa da
Vida;
• Ouça com atenção pois vencendo, jamais verá a segunda morte.
PROMESSAS AO VENCEDOR
ÉFESO Comer da árvore da vida
ESMIRNA Coroa da vida
Grandes perseguições
Primeira: 54- 68 Nero
Segunda: 81- 96 Domiciano
Terceira: 98-117 Trajano;
Quarta: 117-180 Marco Aurélio;
Quinta: 193-211 Séptimo Severo;
Sexta: 235-238 Maximino;
Sétima: 249-251 Décio;
Oitava: 253-260 Valeriano;
Nona: 270-275 Aureliano;
Décima: 284-305 Diocleciano
PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO
Motivos:
Políticos;
Econômicos;
Sociais;
Religiosos.
PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO
Políticos:
O imperador era “Senhor”;
Sociais:
Nobres não aceitavam a “igualdade” das
classes;
PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO
Econômicos:
Indústria da idolatria sofreu prejuízos;
Religiosas:
Os cristãos eram chamados de “ateus”
por não cultuarem os deuses da
sociedade romana.
CATACUMBAS
Os cristãos cavavam
túneis na rocha calcária
no subsolo de Roma.
Ali viviam, enterravam
seus mortos, faziam
reuniões, ensinavam.
GRANDES HOMENS
Clemente de Roma;
Inácio de Antioquia;
Policarpo de Esmirna;
Irineu;
Tertuliano;
Orígenes de Alexandria (um dos “pais” da Igreja)
Policarpo de Esmirna
A Fé e a Vitória
• A fé “são” os músculos que sustentam o
homem de pé;
• A carne é fraca e cai se a fé for fraca;
• O homem caído não pode afastar-se,
mas deve vir a Jesus
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
PARTE 3
A OFICIALIZAÇÃO DO
CRISTIANISMO COMO FORMA DE
MANTER O IMPÉRIO ROMANO
HISTÓRIA DA IGREJA
Início;
Expansão;
Perseguições;
Decadência;
Transição
• Em torno do ano 305 d.C quatro aspirantes à coroa do
Império Romano estavam em guerra. Os dois rivais mais
poderosos eram Maxêncio e Constantino;
• Constantino afirma ter visto nol céu uma cruz luminosa,
com a seguinte inscrição: “In Hoc Signo Vinces” (Por este sinal
vencerás)
• Constantino venceu e um novo período da história da
Igreja começa
CONSTANTINO
No ano 313 Constantino torna-se Imperador
Romano e adota a cruz como símbolo nos
escudos;
A Igreja deixa de ser perseguida (Édito de
Tolerância) e torna-se oficial.
Isto trouxe coisas positivas e negativas.
CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS
• Cessaram todas as perseguições;
• Os Templos foram restaurados e novamente abertos em toda
parte, com intercessão por meio da rainha-mãe, Helena;
• Ao clero foram concedidos muitos privilégios;
• O domingo passou a ser o dia oficial de descanso e adoração;
• A crucificação foi abolida;
• As lutas de gladiadores foram gradualmente proibidas
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Idéias pagãs foram introduzidas no cristianismo:
• Aumento do esplendor e cerimonialismo nos cultos, perdendo na
parte espiritual ;
• Imagens de mártires, considerados santos, começam a entrar nos
templos;
• Adoração à mãe de Jesus substitui a adoração a Vênus e a Diana;
• A Ceia do Senhor tornou-se sacrifício em vez de Memorial;
• O Presbítero evoluiu de pregador para sacerdote;
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Em 325 Constantino preside o Concílio de Nicéia: Pontifex
Maximus (Sumo Pontífice);
• Em 395 a religião cristã torna-se a religião oficial do Império
Romano, fundindo-se o Estado e a Igreja;
• Numa só entidade dois braços: o espiritual e o secular;
Disse Jesus à Igreja de Pérgamo
• Possuo a espada afiada de dois gumes;
• Sei onde você vive e que Satanás tem aí o seu trono;
• Mesmo com perseguição e vendo outros sofrerem por minha causa,
sei que você continua crendo;
• Todavia, tenho algumas coisas que me desagradam pois toleras alguns
que, por amor ao dinheiro como Balaão, ensinam meu povo a errar;
• Não concorde mais com isso, para que eu não venha até você e lute
contra eles com a espada da minha boca;
• Ouça com atenção para vencer e poder comer do Maná do céu e
receber um novo nome
PROMESSAS AO VENCEDOR
ÉFESO Comer da árvore da vida
ESMIRNA Coroa da vida
PÉRGAMO Maná e pedra branca
CONSTANTINO
• Constantino transfere a capital do Império
para Bizâncio, dando-lhe o nome de
Constantinopla.
• Num só Império, duas pernas
• Os soldados eram obrigados a “se
converterem” e eram batizados aos
milhares;
Constantinopla
OrienteOcidente
Roma
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
PARTE 4
AS HERESIAS E OS PRIMEIROS
CONCÍLIOS
HISTÓRIA DA IGREJA
Início: o primeiro amor
Expansão: pentecostes
Perseguições: pelos judeus; pelos próprios cristãos;
pelos romanos
Vitória e Decadência, após Constantino oficializar a
Igreja.
Tempo de Igreja de “Pérgamo”
• Depois de 10 perseguições pelos romanos, em 250 anos,
no ano 313 Constantino torna-se Imperador Romano,
adota a cruz como símbolo e um novo período da
história da Igreja começa:
• A Igreja deixa de ser perseguida (Édito de Tolerância) e
torna-se oficial. Isto trouxe coisas positivas e negativas.
Disse Jesus à Igreja de Pérgamo
• Possuo a espada afiada de dois gumes;
• Sei onde você vive e que Satanás tem aí o seu trono;
• Mesmo com perseguição e vendo outros sofrerem por minha causa,
sei que você continua crendo;
• Todavia, tenho algumas coisas que me desagradam pois toleras alguns
que, por amor ao dinheiro como Balaão, ensinam meu povo a errar;
• Não concorde mais com isso, para que eu não venha até você e lute
contra eles com a espada da minha boca;
• Ouça com atenção para vencer e poder comer do Maná do céu e
receber um novo nome
PROMESSAS AO VENCEDOR
ÉFESO Comer da árvore da vida
ESMIRNA Coroa da vida
PÉRGAMO Maná e pedra branca
CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS
• Cessaram todas as perseguições;
• Os Templos foram restaurados e novamente abertos em toda
parte, com intercessão por meio da rainha-mãe, Helena;
• Ao clero foram concedidos muitos privilégios;
• O domingo passou a ser o dia oficial de descanso e adoração;
• A crucificação foi abolida;
• As lutas de gladiadores foram gradualmente proibidas
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Idéias pagãs foram introduzidas no cristianismo:
• Aumento do esplendor e cerimonialismo nos cultos, perdendo na
parte espiritual (liberdade de ação pelo Espírito Santo);
• Imagens de mártires, considerados santos, começam a entrar nos
templos;
• Adoração à mãe de Jesus substitui a adoração a Vênus e a Diana;
• A Ceia do Senhor tornou-se sacrifício em vez de Memorial;
• O Presbítero evoluiu de pregador para sacerdote;
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
• Em 325 Constantino preside o Concílio de Nicéia: Pontifex
Maximus (Sumo Pontífice);
• Em 395 a religião cristã torna-se a religião oficial do Império
Romano, fundindo-se o Estado e a Igreja;
• Numa só entidade dois braços: o espiritual e o secular;
• O paganismo migrou para dentro da Igreja
Os Apologistas
Tendo a Igreja necessidade de defender-se de ataques internos
e externos e ensinamentos falsos ou espúrios (heresias) no que
se refere à sã doutrina, especialmente da salvação pela Graça e
da divindade de Jesus e da Trindade, surgiram homens que se
levantavam para fazer a defesa da fé cristã.
Esses homens ficaram conhecidos como apologistas , pois eram
estudiosos da Palavra, cultos e conhecedores dos ensinos dos
apóstolos, além de grandes oradores.
Os Apologistas
Os ataques internos vinham do judaísmo e de dentre os próprios
cristãos, que queriam impor aos novos convertidos partes da Lei;
Os ataques externos vinham dentre os pagãos, que diziam que os
cristãos eram ateus, comiam criancinhas, praticavam incesto e
eram incultos.
Alguns apologistas do período foram:
Justino, “O Mártir”; Clemente de Alexandria; Orígenes, de
Alexandria; Tertuliano, de Cartago.
Alguns Apologistas
• Justino, “O Mártir” (100 A 165 d.C), através do conceito do
Logos mostrou ao imperador e aos romanos como os cristãos
seguiam os melhores princípios da sabedoria grega; Foi
perseguido e martirizado por causa das suas defesas
• Clemente de Alexandria (150 a 215 d.C) , escreveu vários
tratados e foi mestre de Orígenes;
• Tertuliano, de Cartago (155 a 220 d.c), defendeu a Trindade e a
encarnação do Logos
Orígenes, de Alexandria (185 a 254 d.C)
• Fé desde criança, era polêmico e se expunha aos perigos em
praça pública; a mãe teve que esconder suas roupas para não
sair à rua em confronto com os perseguidores do pai;
• estudava a Palavra com diligência e amor (hermenêutica e
exegese). Foi aluno de Clemente; com 18 anos tornou-se diretor
de uma Escola de Fé;
• contentava-se em receber 4 óbolos (12 cents) por dia de
trabalho;
• se auto-castrou para não correr risco de pecar.
As Heresias
1. Arianismo
Por volta de 319 d.C Ário, um presbítero de Alexandria,
começou a propagar que só existia um Deus verdadeiro, o "Pai
Eterno", princípio de todos os seres. O Cristo-Logos havia sido
criado por Ele antes do tempo como um instrumento para a
criação, pois a divindade transcendente não poderia entrar em
contato com a matéria. Cristo, inferior e limitado, não possuía
o mesmo poder divino, situando-se entre o Pai e os homens.
Arianismo
Ário dizia que Cristo não se confundia com nenhuma das
naturezas (Pai e homens) por se constituir em um semi-deus.
Ário afirmava ainda que o Filho era diferente do Pai em
substância. Essa ideia ligava-se ainda ao antigo culto dos heróis
gregos, dentre os quais para ele Cristo sobressaía com o maior.
Como meio de difusão mais abrangente de suas ideias, fê-lo
sob a forma de canções populares.
Gnosticismo
Os gnósticos acreditavam que a matéria fosse má e negavam que
Deus fora seu criador;
Acreditavam que se chegava a Deus por meio do Conhecimento
(gnose) e que Jesus não era nem Deus, nem homem, mas havia
recebido o Cristo no batismo;
Outros acreditavam que Jesus aparecera em forma humana, mas
desprovido de carne. Essa heresia rejeitava a doutrina apostólica
da participação de Cristo nos sofrimentos humanos e da
redenção realizada na cruz.
Marcionismo
Para Marcião (+- 160 d.C) o mundo e o homem foram
criados por Jeová, de índole vingativa e que o Pai (de Jesus
Cristo), todo amor, enviara seu Filho para salvar o homem
da ira de Jeová;
Era antijudaísta, não aceitava o Antigo Testamento e só
aceitava o evangelho de Lucas e as cartas de Paulo.
Montanismo
Montano da Frígia, em torno de 155 d.C, com suas auxiliares
Priscila e Maximila, anunciavam o fim do mundo e a volta
iminente de Cristo;
Pregavam um rigorismo moral: jejum perpétuo, proibiam o
casamento, pregavam o martírio, minimizavam o papel dos
bispos;
Montano se dizia a encarnação do Espírito Santo e chegava a
batizar em “Nome do Pai, do Filho e de Montano”.
Neoplatonismo
Escola filosófica fundada em Alexandria que trazia uma
concepção de Deus como sendo o “Um: “Ele é Singular,
Indivisível, Transcendente e Impassível. A matéria provém de
emanações do “Um”;
O homem, combinação de alma e corpo tem como destino a
união com Ele, despojando-se de toda a individualidade;
Opunha-se à fé cristã da trindade e da vontade do Pai de
relacionar-se com seus filhos.
Maniqueismo
Fundado pelo babilônio Mani (216 a 276 d.C) era um sistema
eclético que combinava elementos cristãos e orientais. Era
dualista, considerando o Bem e o Mal como princípios
ulteriores;
O espírito do homem, preso à matéria má, necessitava de um
ascetismo rigoroso, inclusive o sexual, para ser liberto;
O celibato era louvável e havia uma casta sacerdotal, composta
por pessoas “perfeitas” que “santificavam” as demais.
Modalismo (Sabelianismo)
Ensinava que não havia Três Pessoas e uma Essência
Divina, mas uma Pessoa Divina que manifestou-se de três
maneiras diferentes: como Pai, Filho e Espírito Santo.
Sabélio era um dos seus principais expoentes
Ebionistas
Judeus cristãos: criam que Jesus foi o homem que,
havendo cumprido plenamente a vontade de Deus,
tornou-se o Messias;
Para eles a Lei estava em vigor e a salvação dependia
exclusivamente da sua observância.
Monarquianismo
Ensinava que Jesus fora um mero homem a quem o Logos
habitou e o revestiu de poder no batismo
Como a Igreja reagiu aos herejes
A Igreja possuía dois tipos de ministros:
1) Ordinários: pastores e diáconos, eleitos pelas congregações;
2) Extraordinários: apóstolos, profetas e mestres, que eram os
enviados
Com o surgimento das heresias a Igreja, além dos apologistas, teve
que reagir basicamente com três soluções:
1) O Desenvolvimento Hierárquico
2) A formação do Cânon
3) O Símbolo Apostólico (Credo de Nicéia)
O Desenvolvimento Hierárquico
A igreja criou uma estrutura hierárquica, com comando
centralizado, surgindo então a figura do bispo
monárquico, que centralizava a comunidade;
Esse bispo era considerado sucessor dos apóstolos e
guardião da tradição.
A Formação do Cânon
Conjunto dos livros considerados de inspiração divina
Foram três as razões principais para definir o Cânon do Novo testamento:
1) Combater o marcionismo, que criou um Cânon restrito ao evangelho
de Lucas e às cartas de Paulo;
2) Muitas igrejas orientais estavam empregando livros espúrios nos
seus cultos;
3) O Édito de Diocleciano (303 d.C) determinou a destruição dos livros
sagrados. Para que ficasse claro quais eram, de fato, os livros
sagrados pelos quais valia a pena morrer, foi estabelecido o Cânon,
no qual era expressa a doutrina apostólica.
A Formação do Cânon
Os Pais da Igreja, os Apologistas, os Bispos e Presbíteros
tiveram muito trabalho, lendo e analisando (exegese)
todos os livros escritos após a morte de Jesus e que
circulavam nas Igrejas, para definirem quais eram, de fato,
inspirados pelo Espírito Santo e quais não eram.
Os do Antigo Testamento já estavam definidos pelos
Judeus, formando assim a Bíblia Sagrada, com 66 livros.
O Símbolo Apostólico
O terceiro aspecto da reação eclesiástica foi a fixação de
uma confissão de fé e crença, as quais eram, inicialmente
dirigidas ao batizando.
No Concílio de Nicéia (ano 325) estabeleceu-se então um
Credo, também conhecido como O Símbolo dos Apósto-
los e que até hoje é aceito pelos católicos romanos,
católicos ortodoxos e também pelos reformadores
(protestantes/evangélicos)
O CREDO
Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo
poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio
Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos
mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à
direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir julgar os vivos e
mortos.
Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos
santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida
eterna. Amém.
O CREDO
O primeiro artigo fala de Deus o criador do mundo (contra os
gnósticos);
O segundo fala do Filho, concebido pelo poder do Espírito Santo
(contra os que negavam a divindade de Jesus), que ele nasceu da
virgem Maria (contra os que negavam a humanidade de Jesus),
padeceu sob Pôncio Pilatos (Jesus era um personagem real,
histórico);
fala também que a Igreja era católica, isto é, universal e termina
com a ressurreição do corpo (contra os gnósticos)
Os Concílios Ecumênicos
Os concílios são Assembléias de dignitários religiosos que
têm como objetivo definir as doutrinas que deveriam ser
aceitas pela Igreja e condenar os ensinos perniciosos.
Os principais concílios depois dos apóstolos foram:
•O Concílio de Nicéia, ano 325
•Concílio de Constantinopla, ano 381
•Primeiro Concílio de Éfeso , ano 431
•Concílio de Calcedônia, ano 451
O Concílio de Nicéia, ano 325 d.C
Condenou o arianismo, que foi uma heresia ensinada por
um presbítero de Alexandria, Ário, o qual afirmava que o
Verbo fora criado e, portanto, não era Deus.
Nesse Concílio ficou definido que o Verbo é Deus, da
mesma substância do Pai e daí resultou o Credo Niceno;
No concílio estavam o imperador, Constantino, e o bispo
Euzébio, de Cesaréia.
O Concílio de Constantinopla, 381 d.C
Condenou as idéias de Macedônio (que ensinava que o
Espírito Santo não é Deus, mas um “servo”) e de Apolinário
(que dizia que em Jesus, Deus e homem, predominava a sua
divindade em detrimento da sua humanidade)
O Concílio definiu a posição do Espírito Santo na Trindade e
reafirmou as duas naturezas de Cristo: Ele é plenamente
Deus e homem (Teantrópico)
O Concílio de Éfeso, 431 d.C
Condenou o nestorianismo e o pelagianismo.
Nestório, bispo de Constantinopla, rejeitou o título “mãe de Deus”
dado a Maria, modificando-o para “mãe de Cristo”. Com isso ele
estava ensinando que Jesus fora um “receptáculo” do Verbo;
O monge Pelágio pregava que o homem não nasce em pecado.
No Concílio foi definida a doutrina do pecado original: todos são
participantes do pecado de Adão por natureza e não apenas pelo
exemplo.
O Concílio de Calcedônia, 451 d.C
Condenou a doutrina de Êutico, que ensinava existir em
Cristo a fusão das duas naturezas, o que resultava numa
ênfase para a divina.
Estes primeiros Concílios definiram a linha ortodoxa
seguida pela Igreja, doutrinas essas aceitas inclusive pelos
reformadores mais de 1.000 anos depois.
Os Pais da Igreja
• O termo “Pai” era atribuído pelos fiéis aos mestres e bispos da
Igreja Primitiva devido à reverência e amor que muitos cristãos
tinham pelos seus líderes religiosos dos primeiros séculos. Eram
assim chamados carinhosamente devido ao amor e zelo que
tinham pela igreja.
• Mais tarde, o termo é atribuído particularmente aos bispos do
concílio de Nicéia, e posteriormente Gregório VII (em torno do
ano 1080) reivindicou com exclusividade o termo “papa”, ou
seja, "pai dos pais”.
Os Pais da Igreja
• Eusébio, bispo de Cesaréia (+- 340) narra a história da Igreja
desde a sua orígem até 324. Participou do Concílio de Nicéia ao
lado de Constantino;
• Atanásio, bispo de Alexandria (+- 373) destacou-se na polêmica
antiariana que aconteceu no período pós-Nicéia. Sofreu exílio
várias vezes por defender a ortodoxia;
• Gregório Nazianzeno (329-390) grande defensor do
trinitarianismo;
Os Pais da Igreja
• Ambrósio, de Milão (339-397) escritor e grande pregador,
influenciou na conversão de Agostinho;
• João Crisóstomo (347-407) Eloquente (crisóstomo = boca de
ouro), bispo de Constantinopla;
• Teodoro de Mopsuéstia (350-428) aceitava a interpretação
literal da Bíblia. Foi um gigante da hermenêutica bíblica.
Agostinho, de Hipona (354 a 430 d.C)
• Em 387, Agostinho, depois de uma vida devas-
sa, converteu-se e tornou-se um dos maiores
defensores do Cristianismo. Os versículos
chave em sua vida foram Rm 13:13,14
• Ele é apontado como o maior dos pais da
Igreja. Deixou mais de 100 livros, 500 sermões
e 200 cartas.
• Defendeu a doutrina do pecado original e a
predestinação dos salvos.
Agostinho, de Hipona (354 a 430 d.C)
• Sua maior obra foi o tratado “A Cidade de Deus” onde exalta
a soberania de Deus, a vitória do espiritual sobre o
temporal;
• Sua tese de que o homem é salvo pela Graça de Deus seria o
fundamento da Reforma Protestante, mais de 1000 anos
depois
• Seu maior erro foi a contribuição que deu para que a Igreja
formulasse a doutrina do Purgatório.
Jerônimo, de Veneza (331 a 420 d.C)
Jerônimo realizou a
extraordinária tarefa
de traduzir toda a
Bíblia do hebraico,
aramaico e grego para
o Latim (Vulgata).
PARTE 5
IDADE MÉDIA
Séc V a XV
Constantinopla
OrienteOcidente
Roma
Decadência e divisão do império romano. O
cristianismo, como religião, se fortalece.
A Igreja Medieval
• Prestigiados, os cristãos alcançaram altos cargos no Império Romano
e os bispos passaram a cuidar da administração das cidades;
• Cada Comunidade tinha seu Bispo e com o tempo os Bispos dos
grandes centros passaram a ter maior importância;
• Cinco Igrejas se destacaram mais, formando patriarcados: Jerusalém,
Alexandria, Antioquia, Éfeso e Roma. Mais tarde Éfeso perdeu sua
importância e surgiu o patriarcado de Constantinopla;
• Mesmo diante do colapso do império Romano, a Igreja cristã
manteve-se unida o que favoreceu o seu fortalecimento.
A Igreja Medieval
• Com o desmembramento do Império Romano e sua união com a
Igreja, apenas duas sedes mantiveram-se em destaque: Roma, capital
do império do ocidente e Constantinopla (Bizâncio), capital do império
do oriente
A Igreja Medieval
• Com a conversão dos reis germânicos, iniciada com Clóvis, do
reino dos francos, a Igreja adquiriu caráter universal (católico).
Para isto, contou com o auxílio dos monarcas que em troca,
recebiam a legitimação do seu poder. Em uma sociedade
marcada pelo medo da fome e das guerras, o cristianismo
oferecia alívio em momentos de desespero;
A Igreja Medieval
• Gradativamente a Igreja tornou-se a instituição mais poderosa
do mundo medieval, tendo sido a própria educação, em
grande parte, controlada pelo clero por meio do monopólio da
escrita e leitura. Para o homem medieval, a resposta para os
seus questionamentos se encontrava no sagrado, e era a Igreja
que fornecia explicações para essas questões.
• A visão medieval era marcada por esta religiosidade e os
sacrifícios no mundo terreno seriam compensados após a
morte, na vida eterna. Dessa maneira, a Igreja conseguia
garantir a ordem e a estrutura social, alegando que os
sofrimentos dos trabalhadores na terra terminariam no
reino dos céus.
A Igreja Medieval
• A adoração aos santos e principalmente à virgem Maria,
constituía um laço que unia os homens medievais. As
peregrinações e os jejuns eram ações importantes na luta
contra os ataques do demônio. A Igreja estava presente nos
momentos principais da vida do homem, como o nascimento,
casamento e a morte. Podia julgar questões relativas ao
casamento e excomungar aqueles que não cumprissem suas
regras, tendo o poder de excomungar até reis.
A Igreja Medieval
O PAPADO
Roma estava sem governo, pois Constantinopla tornara-se
a sede do império, e sua administração caiu nas mãos do
seu bispo, que tinha grande prestígio.
O patriarca de Roma, Leão I, salvou a cidade da
destruição bárbara intercedendo junto a Átila.
PAPA
O Império desapareceu e a Igreja tornou-se guardiã do
que restara da velha civilização;
Com sua conduta, Leão I, O Grande, tornou-se o
“primeiro papa”, com um poder que os outros
patriarcados nunca tiveram...
PAPA
Roma era mais forte e organizada que Constantinopla.
Tinha um cristianismo prático para com os pobres e
igrejas perseguidas de outras províncias, e não havia um
imperador para controlá-la o que não acontecia com
Constantinopla.
PAPA
Foi assim que o bispo de Roma ou papa, no concílio de
Calcedônia (451) começou a ser considerado como a
autoridade principal de toda a Igreja.
O Patriarca do Oriente tornou-se o primado das Igrejas
Ortodoxas.
IGREJA DIVIDIDA
No Ocidente: Papa, Imperador;
No Oriente: Patriarca, Imperador;
Ambos reivindicavam o título de “Bispo Universal”
A IGREJA ORIENTAL
No Oriente o Império romano continuou existindo por mais mil
anos depois que os bárbaros destruíram o Império Romano do
Ocidente;
Por isso os Patriarcas das Igrejas do Oriente (principalmente de
Constantinopla) não tiveram a força dos Papas do ocidente (Roma)
e nem conseguiram centralizar o episcopado como o fez Roma;
A IGREJA ORIENTAL
• Os patriarcas orientais muitas vezes travaram grandes combates
doutrinários entre si e questões doutrinárias e teológicas viravam
questões de estado, já que o imperador de Constantinopla era o
guardião da fé verdadeira (ortodoxa);
• Roma ora apoiava as doutrinas de Jerusalém, ora de Alexandria
(Egito), ora de Antioquia (Síria);
A IGREJA ORIENTAL
• Cristãos não-ortodoxos do oriente (favoráveis a Roma) eram
perseguidos pela Igreja de Constantinopla, o que os fez apoiar os
exércitos árabes como libertadores do jugo de Constantinopla e da
intolerância religiosa dos ortodoxos.
• Até hoje a Igreja Católica está dividida entre a Igreja Católica
Apostólica Romana e a Igreja Cristã Ortodoxa.
• O líder de uma é o Papa e o líder da outra é o Patriarca
PARTE 6
IDADE MÉDIA (Séc V a XV)
O FEUDALISMO
O SACRO IMPÉRIO ROMANO
IMPÉRIO DECADENTE
O Império dividido;
A imoralidade;
Sérios problemas financeiros levam à
decadência do grandioso Império Romano.
FEUDALISMO
• Com a queda do Império Romano, surgiu o Feudalismo.
• Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei
lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária
dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de
terra para morar, além da proteção contra
ataques bárbaros.
O PAPADO
O Império desapareceu e a Igreja tornou-se guardiã do
que restara da velha civilização;
Com sua conduta, Leão I, O Grande, tornou-se o
“primeiro papa”, com um poder que os outros
patriarcados nunca tiveram...
O SACRO IMPÉRIO ROMANO
• Com a coroação de Carlos Magno por Leão III, Roma
declara-se independente de Constantinopla e nasce assim o
SACRO IMPÉRIO ROMANO, em torno do ano 800 e o poder
papal atinge o seu auge;
• Os reis são coroados pelo Papa;
• Os senhores feudais devem obediência ao rei e ao Papa;
• Os Papas têm sempre a última palavra, tanto em questão
administrativa, quanto em questão espiritual;
O SACRO IMPÉRIO ROMANO
• Estabelece-se o celibato sacerdotal para que a herança
dos sacerdotes não passe para os herdeiros, mas fique com
a Igreja;
• Passa-se a vender indulgências e posições eclesiásticas
(simonia);
• A Igreja Católica Apostólica Romana enriquece e fica
poderosa;
AS CRUZADAS
Cerca de 200 anos
CRUZADAS
• Os Muçulmanos haviam conquistado Constantinopla e
Jerusalém.
• Em 1094, a Igreja, que atravessava sérios problemas
financeiros resolve reconquistar as duas cidades.
• O Papa Urbano II convoca os nobres, o povo, os jovens e
até mulheres para uma cruzada santa contra os
muçulmanos
Por Que as Cruzadas?
• Defender a honra de Cristo
• Retomar a terra santa por causa das peregrina-
ções
• Tentativa de reunificar a Igreja
• Salvação Pessoal
O papa promete absolvição de pecados
para todo aquele que lutasse nas
“Santas Cruzadas”.
Cruzados tomam as duas cidades com
extrema violência.
Resultados reais de sete cruzadas
• As sete cruzadas, mais a cruzada das crianças (1212) ,
contribuíram para o fim do feudalismo e possibilitaram o
intercâmbio comercial com o oriente
• Ao invés de reunificar a igreja, contribuíram para o
afastamento final entre a Igreja Ortodoxa (grega) e a
Católica (romana)
• “Os cavaleiros da fé” (violentos, cruéis e sanguinários)
eram movidos mais pelos desejos egoístas de melhorar
suas condições financeiras do que pela fé em Jesus Cristo.
GRANDES HOMENS
Enquanto isto, vários grupos discordavam
das atitudes da Igreja Católica:
Os Valdenses e Albigenses (Franceses)
Dominicanos e Franciscanos em 1182;
Anselmo, Tomás de Aquino.
HUMANISMO
Século XV
HUMANISMO
O Feudalismo acaba e inicia
o movimento que começou
na Itália no fim da Idade
Média procurando valorizar
o Homem, buscando o
“Renascimento” da cultura
Grega e Romana;
HUMANISMO
Homem torna-se o centro do universo e a
inteligência é a primeira de suas qualidades
e em muitos casos substitui a fé.
Os artistas procuravam retratar o corpo
humano com realismo e misturavam à fé
Cristã.
HUMANISMO
Em Roma são os papas que protegem os
grandes artistas e enriquecem a Igreja com
“Obras de arte”.
A riqueza passa a ser o objetivo principal dos
homens.
GRANDES HOMENS
João Huss da Boêmia considerava a Bíblia a
autoridade máxima e condenava os abusos
da Igreja;
Foi excomungado em 1410;
GRANDES HOMENS
Convidado a participar do Concílio de
Constança em 1415, foi preso e condenado a
morrer na fogueira.
No cárcere, sentenciado pelo papa a ser
queimado vivo, João Huss disse:
GRANDES HOMENS
“Podem matar o ganso (na sua língua,
“huss” é ganso), mas daqui a cem anos, Deus
suscitará um cisne que não poderão
queimar”.
102 anos depois surge...
PARTE 7
A REFORMA PROTESTANTE
GRANDES HOMENS
Voltando de uma
viagem ao Vaticano
Lutero disse:
“Roma é um círco, um esgoto vivo”.
Compra-se de tudo: sexo, salvação...
Tem bordéis só para clérigos.
Vende-se perdão de pecados...
INDULGÊNCIA VENDIDA
"Pela autoridade de
todos os santos, e em
misericórdia perante ti,
eu absolvo-te de todos os pecados e crimes e
dispenso-te de quaisquer castigos por 10
dias"
MARTIN LUTERO
Favorecidas pela
invenção da primeira
Impressora de
Gutemberg, várias
cópias de suas teses
foram distribuídas na
Alemanha.
MARTIN LUTERO
Foi excomungado e condenado;
Para não morrer foi escondido por um amigo
num castelo;
Traduziu a Bíblia para o alemão e o povo
começou a ler a Palavra de Deus.
MARTIN LUTERO
Seu Protesto mudou a história da Igreja.
Lutero se tornou o homem mais conhecido
da Alemanha com vários seguidores.
Apesar de perseguida pelo papa, a Igreja
Luterana, ou reformada, cresceu.
CALVINO
Na Suiça, Ulrico Zuínglio e
João Calvino deram início à
Igreja Presbiteriana.
Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda,
também aceitaram os ensinos de Lutero.
GRANDES HOMENS
A Reforma chegou na
Escócia e Inglaterra que
romperam com a Igreja
Católica, fundando a
Igreja Anglicana.
Henrique VII
A REFORMA
Em 50 anos chegou também a Escandinávia,
Boêmia, Áustria, Hungria, Polônia e
progredia na França.
A CONTRA REFORMA
CONTRA REFORMA
A Igreja Romana durante cerca de 100 anos
combateu a Reforma Protestante.
Foi fundada a: “Ordem dos Jesuítas”
Foi criada a: “Santa Inquisição”
TRIBUNAL
Guerra dos trinta anos
• A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é a denominação genérica
de uma série de guerras que diversas nações européias travaram
entre si , especialmente na Alemanha, por motivos variados: rivali-
dades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais. As rivalidades
entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos
foram gradualmente transformados numa luta européia.
• O tratado de Paz foi negociado durante três anos pelos
representantes dos católicos e protestantes, reunidos em Münster
(onde tinha precendência a França católica) e em Osnabrück (onde
tinha precedência a Suécia protestante).
PROTESTANTES X CATÓLICOS
A assinatura da paz garantiu a protestantes e católicos a
liberdade de culto. Assim, o mapa religioso da Europa ficaria
estável.
Após 100 anos de lutas, muito sangue derramado, finalmen-
te estavam definidos os limites da fé Protestante e Católica;
Porém, a paz levou a Europa a um esfriamento espiritual;
caracterizado pela ausência da necessidade de defender a fé.
CULTOS FORMAIS
Seguiu-se um período de paz que diminuiu a fé avivada do
início da reforma. Imensas Catedrais foram construídas por
Católicos e Protestantes.
No início do século XVIII as principais igrejas da Europa
começaram a praticar cultos formalistas e racionais,
dominados pelo intelectualismo mas sem poder espiritual
sobre os crentes. hoje estas Igrejas estão vazias.
DESCOBRIMENTOS
Ide por todo o mundo!
DESCOBRIMENTOS
Espanhóis; Portugueses; Ingleses;
Holandeses; chegam às Américas.
REFORMA da REFORMA
Apesar do descobrimento das Américas e o
estabelecimento das colônias, o cristianismo
era formal.
Era necessário um avivamento.
AVIVAMENTO
PRIMEIROS AVIVAMENTOS
Eram reavivamentos interdenominacionais.
Leigos em reuniões diárias de oração
buscavam direção de Deus.
JOHN BUNYAN (1628 – 1688)
Viveu na Inglaterra e era conhecido como “O
Sonhador Imortal”.
Escreveu vários livros, entre os quais “O
Peregrino”, “A Peregrina”, “Graça Abundante
ao Principal dos Pecadores”.
O Peregrino , em mais de 140 idiomas, é o
livro mais vendido, depois da Bíblia
JONATHAN EDWARDS (1703 – 1758)
Jonathan Edwards ,
USA, com seu famoso
sermão: “Pecadores nas
mãos de um Deus irado”.
JOHN WESLEY (1703 – 1791)
A Tocha Tirada do Fogo
Inglaterra do século XVIII: uma sociedade conturbada pela
Revolução Industrial, onde crescia muito o número de
desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos
itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência
generalizada.
O cristianismo, em todas as suas denominações, estava
definhando e ao invés de influenciar, estava sendo
influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e
pela degeneração moral.
IRMÃOS WESLEY
Em 1738, a Inglaterra e as
colônias Americanas foram
despertadas por pregadores
sinceros como João e Carlos
Wesley conhecidos como:
“Metodistas Wesleyanos”;
GEORGE WHITEFIELD (1714 – 1770)
o Pregador ao Ar Livre
Ao perceber que muitos púlpitos lhe estavam
fechados, quebrou a tradição e passou a pregar ao
ar livre. A frequência de ouvintes tornara-se tão
numerosa que impressionara John Wesley, que
concordou em utilizar o mesmo método de
pregação ao ar livre.
Afirma-se que quase nunca pregava sem chorar, e
que costumava ler a Bíblia de joelhos. Tendo
consagrado a vida a Cristo, orava frequentemente.
FINNEY (1792 - 1875)
Finney , O apóstolo do avivamento,
em Nova York
“se eu não tivesse o espírito de oração,
não alcançaria coisa alguma. Se por um
dia, ou por uma hora eu perdesse o
espírito de graça e de súplica, não
poderia pregar com poder e fruto, e
nem ganhar almas pessoalmente”
D. L. MOODY (1837 – 1899)
O Célebre Ganhador de Almas
Filho de lavradores pobres, aceitou a
Cristo embrulhando sapatos nos
fundos de uma sapataria.
Estima-se que Moody evangelizou
mais de 500.000 almas e muitos o
consideram o homem mais
importante do século XIX.
Avivamento nos EUA
• Os presbiterianos, batistas e metodistas foram os
grandes responsáveis pelo avivamento nos EUA;
principalmente nos estados do Sul.
• O avivamento caracterizou-se por alcançar resultados
incomuns e pela abertura de dezenas de igrejas. Verificou-
se um fortalecimento moral nos lares, no trabalho e no
lazer.
Avivamento nos EUA
• Universidades, como Princeton e Columbia foram criadas
para formar ministros para as muitas congregações que
surgiam.
• Conversões começaram a acontecer. O país inteiro foi
abalado. Quando o despertamento estava no seu auge, foi
estimado que cinqüenta mil pessoas estavam se convertendo
por semana no país inteiro. No decurso do avivamento, mais de
um milhão de pessoas foram acrescentadas às igrejas cristãs
PARTE 8
OS MOVIMENTOS
MISSIONÁRIO MODERNO E
PENTECOSTAL
MOVIMENTO MISSIONÁRIO
Os católicos enviaram os primeiros missionários para o
novo mundo. Os evangélicos começaram em 1732.
MOVIMENTO MISSIONÁRIO
Em 1789, aos 28 anos, Guilherme Carey, O
Pai das Missões Modernas, fundou a
Sociedade Missionária Batista;
Em 1811 um grupo de estudantes
americanos fundou a
Sociedade Missionária Batista Americana;
MOVIMENTO MISSIONÁRIO
Nos três últimos séculos o evangelho tem
sido levado a todas as nações da terra como
resultado da obra missionária.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• O protestantismo implantado dava mais ênfase à
doutrina correta e ao compromisso pessoal do indivíduo.
• As correntes que colocaram maior ênfase na
evangelização, juntamente com o compromisso pessoal de
mudança do comportamento, cresceram mais
rapidamente.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• As principais denominações foram os Anglicanos,
Luteranos, Congregacionais, Presbiterianos, Metodistas,
Batistas e Adventistas .
• As missões anglicana e luterana trabalharam quase
exclusivamente com os emigrantes que determinaram
tanto a forma cultural quanto a extensão do alcance
dessas denominações. As demais trabalharam com os
nativos em sua própria linguagem e cultura.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• Porém, houve muita intolerância e perseguição por
parte do Catolicismo Romano, principalmente no Brasil,
onde a hierarquia do clero temia pela “protestanização” do
país através da imigração.
• Os evangélicos foram tentados a levarem uma vida de
refúgio sob a proteção de comunidades tipo “gueto”, de
onde se afastavam somente para ir em busca de novas
conversões.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• A evangelização teve início associada à venda de Bíblias
e a alfabetização de novos convertidos. As pessoas se
convertiam, compravam Bíblias e como não sabiam ler
ou escrever, se dedicaram a alfabetização para se
dedicarem à leitura das Sagradas Escrituras. Estas
característica no seio do protestantismo era tão forte
que os crentes passaram a ser chamados de os “Bíblias”.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• Dois incidentes se destacaram no rompimento eventual
do monopólio católico-romano: A pressão externa
aplicada pela Inglaterra, forçando um tratado com o
Brasil e o outro foi a nomeação de Diego Thompson em
1819 como diretor da educação primária na Argentina,
feita pelo governo sob orientação dos liberais.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• A Inglaterra, tornou-se senhora dos mares e forçou o
governo Português sediado no Rio de Janeiro, a abrir os
portos brasileiros ao comércio mundial. Em tratado
assinado com a Inglaterra em 1810, o Governo
Português se comprometeu a permitir a construção de
casas de adoração para os estrangeiros, contanto que
não tivessem a aparência de igrejas. Era proibido
colocar-se a cruz nas construções.
O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA
• A implantação definitiva do protestantismo na América
Latina dependeu de um avanço duplo da imigração e
dos missionários. Sendo que esse avanço ocorreu em
maior parte na segunda metade do século XIX depois
das mudanças sócio-políticas terem aberto as portas
para o testemunho evangélico. A partir de meados de
1940, o protestantismo avançou rapidamente na
América Latina, especialmente no Brasil.
O EVANGELHO NO BRASIL
Em 1855 o médico escocês Roberto Kalley
foi o primeiro missionário no Rio de Janeiro;
Em 1859, um notável sacerdote católico,
José Manuel da Conceição, é convertido.
Teve sua excomunhão publicada nos jornais
da época.
O EVANGELHO NO BRASIL
Mas o sacerdote publicou no mesmo jornal
o testemunho de sua conversão.
Isto teve grande repercussão e deu grande
impulso ao evangelho.
O EVANGELHO NO BRASIL
Apesar de perseguido este homem foi
batizado na Igreja Presbiteriana e ordenado
ao ministério.
Levou o evangelho como um grande
apóstolo aos estados de Minas Gerais, São
Paulo e Rio de Janeiro.
MOVIMENTO PENTECOSTAL
MOVIMENTO PENTECOSTAL
• Pentecostalismo é um movimento de renovação dentro do
cristianismo, que coloca ênfase especial em uma experiência
direta e pessoal de Deus através do Batismo no E. Santo.
• O termo Pentecostal é derivado de um termo grego,
pentecostes, que descreve a festa judaica das semanas. Para
os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito
Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo (Atos 2)
MOVIMENTO PENTECOSTAL
• Os Pentecostais tendem a ver que seu movimento
reflete o mesmo tipo de poder espiritual, estilo de
adoração e ensinamentos que foram encontrados na
Igreja primitiva. Por este motivo, alguns pentecostais
também usam o termo Apostólica ou Evangelho Pleno
para descrever seu movimento.
MOVIMENTO PENTECOSTAL
• O grande interesse pela obra e pessoa do Espírito Santo
ocasionou a publicação de muitos livros e revistas
dedicados a ensinar aos interessados o modo como
receber um revestimento de poder mediante uma
experiência no Espírito Santo subsequente à conversão.
MOVIMENTO PENTECOSTAL
O Movimento Pentecostal “moderno”
começou em 1900 na cidade de
Topeka/Kansas.
Sob a liderança de Charles Fox, ex-pregador
Metodista e alunos da Escola Bíblica Betel.
MOVIMENTO PENTECOSTAL
O grande interesse pela Pessoa e obra do
Espírito Santo, o “revestimento de poder”
começou a se espalhar...
MOVIMENTO PENTECOSTAL
Em 1906 na Rua
Azusa, em Los
Angeles, com o aluno
e pregador negro
William Seymour
“Holiness”.
MOVIMENTO PENTECOSTAL
Muitos foram batizados com o Espírito Santo
e começaram a falar em outras línguas.
v
MOVIMENTO PENTECOSTAL
O Pentecostalismo espalhou rapidamente
pelo mundo...
EUA, Noruega, Suécia, África, Inglaterra
Rússia, Chile, China...Brasil.
NO BRASIL
Em 19/11/1910, chegam ao
Brasil, em Belém do Pará,
vindos dos EUA, os Suecos
Daniel Berg e Gunnar
Vingren.
Alojados na Igreja Batista
local, logo foram excluídos.
MOVIMENTO PENTECOSTAL
Em 1911 fundaram a
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Da Igreja pioneira em Belém levou a obra
pentecostal a todas as regiões do Brasil que
hoje tem milhões de membros.
A IGREJA NO PERÍODO
MODERNO
NOSSOS DIAS...
TEMPLOS SUNTUOSOS
QUE IGREJA É ESTA
QUE
ESTAMOS VENDO?
Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve:
Estas cousas diz o Amém, a testemunha fiel
e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
APOCALIPSE 3
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem
quente.
Quem dera fosses frio ou quente.
Assim, porque és morno, e nem és quente
nem frio, estou a ponto de vomitar-te da
minha boca; pois dizes:
APOCALIPSE 3
Estou rico e abastado, e não preciso de
cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz,
sim, miserável, pobre, cego e nu.
APOCALIPSE 3
Aconselho-te que de mim compres ouro
refinado pelo fogo para te enriqueceres,
vestiduras brancas para te vestires, a fim de
que não seja manifesta a vergonha da tua
nudez, e colírio para ungires os teus olhos, a
fim de que vejas.
APOCALIPSE 3
Eu repreendo e disciplino a quantos amo.
Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Eis que estou à porta, e bato;
se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele
comigo.
APOCALIPSE 3
Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no
meu trono, assim como também eu venci, e
me sentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas.”
APOCALIPSE 3
Leia mais sobre a História do cristianismo em nosso site:
www.ebvirtual.com.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Historia da igreja I aula 2
Historia da igreja I  aula 2Historia da igreja I  aula 2
Historia da igreja I aula 2Moisés Sampaio
 
Aula 1 A Igreja Apostólica
Aula 1 A Igreja ApostólicaAula 1 A Igreja Apostólica
Aula 1 A Igreja ApostólicaMarcia oliveira
 
9 a idade média as cruzadas - 9ª aula
9   a idade média as cruzadas - 9ª aula9   a idade média as cruzadas - 9ª aula
9 a idade média as cruzadas - 9ª aulaPIB Penha
 
Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1Lisanro Cronje
 
História da igreja antiga
História da igreja antigaHistória da igreja antiga
História da igreja antigaAlberto Simonton
 
6 a era da igreja católica - 6ª aula
6   a era da igreja católica - 6ª aula6   a era da igreja católica - 6ª aula
6 a era da igreja católica - 6ª aulaPIB Penha
 
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja PerseguidaAula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja PerseguidaAdriano Pascoa
 
A história da igreja cristã
A história da igreja cristãA história da igreja cristã
A história da igreja cristãFilipe
 
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1fogotv
 
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja ImperialAdriano Pascoa
 
História da Igreja Moderna
História da Igreja ModernaHistória da Igreja Moderna
História da Igreja ModernaAlberto Simonton
 
11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aulaPIB Penha
 
4 história do cristianismo -4ª aula
4  história do cristianismo -4ª aula4  história do cristianismo -4ª aula
4 história do cristianismo -4ª aulaPIB Penha
 
8 o cristianismo na idade média -8ª aula
8   o cristianismo na idade média -8ª aula8   o cristianismo na idade média -8ª aula
8 o cristianismo na idade média -8ª aulaPIB Penha
 
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aulaPIB Penha
 
Lição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturasLição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturasAdriano Pascoa
 
Introdução à História da Igreja Cristã
Introdução à História da Igreja CristãIntrodução à História da Igreja Cristã
Introdução à História da Igreja CristãAlberto Simonton
 

La actualidad más candente (19)

Historia da igreja I aula 2
Historia da igreja I  aula 2Historia da igreja I  aula 2
Historia da igreja I aula 2
 
Aula 1 A Igreja Apostólica
Aula 1 A Igreja ApostólicaAula 1 A Igreja Apostólica
Aula 1 A Igreja Apostólica
 
9 a idade média as cruzadas - 9ª aula
9   a idade média as cruzadas - 9ª aula9   a idade média as cruzadas - 9ª aula
9 a idade média as cruzadas - 9ª aula
 
Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1
 
História da igreja antiga
História da igreja antigaHistória da igreja antiga
História da igreja antiga
 
30a atos
30a atos30a atos
30a atos
 
6 a era da igreja católica - 6ª aula
6   a era da igreja católica - 6ª aula6   a era da igreja católica - 6ª aula
6 a era da igreja católica - 6ª aula
 
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja PerseguidaAula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
 
A história da igreja cristã
A história da igreja cristãA história da igreja cristã
A história da igreja cristã
 
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
 
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
 
História da Igreja Moderna
História da Igreja ModernaHistória da Igreja Moderna
História da Igreja Moderna
 
11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aula
 
4 história do cristianismo -4ª aula
4  história do cristianismo -4ª aula4  história do cristianismo -4ª aula
4 história do cristianismo -4ª aula
 
8 o cristianismo na idade média -8ª aula
8   o cristianismo na idade média -8ª aula8   o cristianismo na idade média -8ª aula
8 o cristianismo na idade média -8ª aula
 
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
 
Historia da igreja
Historia da igrejaHistoria da igreja
Historia da igreja
 
Lição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturasLição 4 - Não farás imagens de esculturas
Lição 4 - Não farás imagens de esculturas
 
Introdução à História da Igreja Cristã
Introdução à História da Igreja CristãIntrodução à História da Igreja Cristã
Introdução à História da Igreja Cristã
 

Similar a História Eclesiástica

01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt
01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt
01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.pptTiago Silva
 
Historia do cristianismo- A igreja em expansão - Tópicos
Historia do cristianismo- A igreja em expansão - TópicosHistoria do cristianismo- A igreja em expansão - Tópicos
Historia do cristianismo- A igreja em expansão - TópicosFilipe Jardel Lima Martins
 
Os desafios da vida consagrada atravessando a chuva
Os desafios da vida consagrada atravessando a chuvaOs desafios da vida consagrada atravessando a chuva
Os desafios da vida consagrada atravessando a chuvaWebExecutivo1
 
Seminário sobre a história da igreja. parte 1 a origem da igreja
Seminário sobre a história da igreja. parte 1   a origem da igrejaSeminário sobre a história da igreja. parte 1   a origem da igreja
Seminário sobre a história da igreja. parte 1 a origem da igrejaRobson Rocha
 
T200 O início da Igreja Cristã até Roma
T200 O início da Igreja Cristã até RomaT200 O início da Igreja Cristã até Roma
T200 O início da Igreja Cristã até RomaGersonPrates
 
atos-170402225925.pdf
atos-170402225925.pdfatos-170402225925.pdf
atos-170402225925.pdfTiago Silva
 
2 - O periodo dos apostolos.pptx
2 - O periodo dos apostolos.pptx2 - O periodo dos apostolos.pptx
2 - O periodo dos apostolos.pptxPIB Penha - SP
 
Aula 2 - Seminário sobre a Igreja
Aula 2 - Seminário sobre a IgrejaAula 2 - Seminário sobre a Igreja
Aula 2 - Seminário sobre a IgrejaIBC de Jacarepaguá
 
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"JUERP
 
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"JUERP
 
dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...
dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...
dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...Tiago Silva
 
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártirLição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártirJose Ventura
 
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptxJoel Silva
 
Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa
Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa
Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa Erberson Pinheiro
 

Similar a História Eclesiástica (20)

01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt
01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt
01-histc3b3ria-eclesic3a1stica-a-igreja-no-perc3adodo-apostc3b3lic0.ppt
 
atos
atosatos
atos
 
Historia do cristianismo- A igreja em expansão - Tópicos
Historia do cristianismo- A igreja em expansão - TópicosHistoria do cristianismo- A igreja em expansão - Tópicos
Historia do cristianismo- A igreja em expansão - Tópicos
 
Atos dos Apostolos
Atos dos ApostolosAtos dos Apostolos
Atos dos Apostolos
 
Estudo Livro de Apocalipse - aula II
Estudo Livro de Apocalipse - aula IIEstudo Livro de Apocalipse - aula II
Estudo Livro de Apocalipse - aula II
 
Os desafios da vida consagrada atravessando a chuva
Os desafios da vida consagrada atravessando a chuvaOs desafios da vida consagrada atravessando a chuva
Os desafios da vida consagrada atravessando a chuva
 
Seminário sobre a história da igreja. parte 1 a origem da igreja
Seminário sobre a história da igreja. parte 1   a origem da igrejaSeminário sobre a história da igreja. parte 1   a origem da igreja
Seminário sobre a história da igreja. parte 1 a origem da igreja
 
T200 O início da Igreja Cristã até Roma
T200 O início da Igreja Cristã até RomaT200 O início da Igreja Cristã até Roma
T200 O início da Igreja Cristã até Roma
 
atos-170402225925.pdf
atos-170402225925.pdfatos-170402225925.pdf
atos-170402225925.pdf
 
2 - O periodo dos apostolos.pptx
2 - O periodo dos apostolos.pptx2 - O periodo dos apostolos.pptx
2 - O periodo dos apostolos.pptx
 
História da igreja
História da igrejaHistória da igreja
História da igreja
 
Aula 2 - Seminário sobre a Igreja
Aula 2 - Seminário sobre a IgrejaAula 2 - Seminário sobre a Igreja
Aula 2 - Seminário sobre a Igreja
 
04 O Perigo da Judaização da Igreja
04   O Perigo da Judaização da Igreja04   O Perigo da Judaização da Igreja
04 O Perigo da Judaização da Igreja
 
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
 
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
“Anunciando a Palavra – O ministério da evangelização"
 
História da igreja i
História da igreja iHistória da igreja i
História da igreja i
 
dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...
dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...
dokumen.tips_atos-dos-apstolos-pr-erivelton-rodrigues-nunes-2018-5-15-advogad...
 
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártirLição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
Lição 4 Esmirna a igreja confessante e mártir
 
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
 
Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa
Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa
Lição 9 - A necessidade de termos uma vida santa
 

Más de Marco Sousa

Biblia, A palavra de Deus
Biblia, A palavra de DeusBiblia, A palavra de Deus
Biblia, A palavra de DeusMarco Sousa
 
A Profecia no livro de Daniel
A Profecia no livro de DanielA Profecia no livro de Daniel
A Profecia no livro de DanielMarco Sousa
 
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1Marco Sousa
 
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2Marco Sousa
 
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3Marco Sousa
 

Más de Marco Sousa (6)

Cristologia
CristologiaCristologia
Cristologia
 
Biblia, A palavra de Deus
Biblia, A palavra de DeusBiblia, A palavra de Deus
Biblia, A palavra de Deus
 
A Profecia no livro de Daniel
A Profecia no livro de DanielA Profecia no livro de Daniel
A Profecia no livro de Daniel
 
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 1
 
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 2
 
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3
SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA 3
 

Último

Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 

Último (20)

Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

História Eclesiástica

  • 2. A IGREJA NO PERÍODO DOS APÓSTOLOS
  • 4. I ÉFESO IGREJA APOSTÓLICA II e III ESMIRNA PERSEGUIÇÃO IV e V PÉRGAMO CASADA COM O ESTADO VI a XVI TIATIRA PAPADO (IGREJA CATÓLICA) XVII e XVIII SARDES REFORMA PROTESTANTE XIX e XX FILADÉLFIA AVIVAMENTO XXI LAODICÉIA APOSTASIA A IGREJA NOS SÉCULOS
  • 5. É ISTO QUE A BÍBLIA CHAMA DE IGREJA?
  • 6. A IGREJA No eterno passado, Deus planejou os séculos (Hb 1:3; 11:3); Criou os anjos (Jó 38:4 - Cl 1:15); Preparou um reino (Mt 25:34); Nesse reino a Igreja é a célula principal.
  • 7. A IGREJA Paulo destaca em suas cartas que a Igreja foi planejada e fundada muito antes que os alicerces e fundamentos do Universo fossem lançados. Isto é maravilhoso!
  • 8. A IGREJA Desde o princípio, através de figuras, a Igreja foi pré anunciada (Gn 1:14-18; 2:18, Jo 2:1- 11; Mt 11:28-31; Jo 14:1-3). Nos últimos dias foi revelada (Ef 3:8).
  • 9. Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. A IGREJA É: LUZ PARA O MUNDO
  • 10. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia. GÊNESIS 1
  • 11.
  • 12. Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. NOIVA DE CRISTO - Gênesis 2
  • 13.
  • 15. Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuía: ...irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque meu filho. GÊNESIS 24
  • 16. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e acharás descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. PEDIDO DE CASAMENTO - Mateus 11
  • 17. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”. O LAR, NA CASA DO PAI – João 14
  • 18. “Eu te digo que tu és Pedro (Petros), e sobre esta pedra (Petra) edificarei a minha Igreja (Ekklesia) , e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” Petros = Pedra móvel, pedra pequena. Petra = Rocha grande e firme. Ekklesia = Assembléia, reunião. ANÚNCIO DA IGREJA - Mateus 16
  • 19. A IGREJA O que é Igreja? Mistério oculto que foi revelado. Que mistério? A Igreja é a noiva do Cordeiro, o Filho do Deus Altíssimo. Ela é formada de pessoas de todas as tribos, línguas e nações.
  • 20. A IGREJA Foi comprada. Não com ouro ou prata mas com o precioso sangue do Cordeiro.
  • 21. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. ...e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. A IGREJA É O CORPO DE CRISTO NA TERRA
  • 22. INÍCIO DA IGREJA COMO A CONHECEMOS: PERÍODO APOSTÓLICO
  • 23. Vindo a plenitude dos tempos,... Gl 4:4 O Império Grego: Preparou o mundo com a língua grega. O Império Romano: Segurança nas comunicações e no transporte. Os Judeus: Nas Sinagogas ensinavam o monoteísmo, a esperança messiânica.
  • 24. JERUSALÉM CHEIA DE PEREGRINOS
  • 25. EM JERUSALÉM Os 120 batizados com o Espírito Santo. A igreja estava revestida para evangelizar.
  • 26. EXPANSÃO Pardos, Medos, Elamitas, Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito, Líbia, Cirene, Romanos, Judeus prosélitos, Cretenses, Arábios.
  • 27.
  • 28. EXPANSÃO COMEÇAM AS CONVERSÕES: Judeus de todas as partes; O alto oficial Etíope; O Centurião romano e sua família; Os Samaritanos, os Gentios, etc... COMO ERA A PREGAÇÃO E COMO VIVIAM OS PRIMEIROS CONVERTIDOS?
  • 29. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. PRIMEIRAS PREGAÇÕES
  • 30. Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. ATOS 2
  • 31. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. ATOS 2
  • 32. Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. ATOS 2
  • 33. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. ATOS 2
  • 34. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. ATOS 2
  • 35. CRISTÃO Na cidade de Antioquia é formada uma comunidade de novos convertidos onde, pela primeira vez são chamados de Cristãos.
  • 39. PERSEGUIÇÃO Os Judeus incitados pelos Sacerdotes, perseguem a Igreja e, Herodes para agradá- los, manda prender e matar seus líderes. Primeiros mártires: Tiago e Estevão tendo Saulo de Tarso como testemunha. Mas a Igreja se espalha e cresce...
  • 40. Saulo, Saulo, Porque me persegues? Então eu perguntei: Quem és tu Senhor? Ao que o Senhor me respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre os teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha... PAULO, O 12º APÓSTOLO - atos 26
  • 41. livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. A IGREJA É UNIVERSAL
  • 43. PERSEGUIÇÃO INTERNA Judeus convertidos ficam chocados c/ a conversão dos gentios e começam a pressionar exigindo a circuncisão e a guarda da lei...
  • 44. PRIMEIRO CONCÍLIO Para resistir à forte pressão judaica e suas idéias legalistas, homens cheios do Espírito Santo realizaram no ano 50, o primeiro Concílio ou Assembléia de Jerusalém; Ficou decidido:
  • 45. ...não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. CONCÍLIO DE JERUSALÉM
  • 46. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados. (Atos 15) A LEI VERSUS A GRAÇA
  • 48. HISTÓRIA ECLESIÁSTICA PARTE 2 AS GRANDES PERSEGUIÇÕES (IMPÉRIO ROMANO) MORTE DOS APÓSTOLOS
  • 50. A CASA DE DEUS SENDO CONSTRUÍDA As pedras começam a ser ajuntadas. O alto oficial Etíope; O Centurião romano e sua família; Os Samaritanos, os Gentios, Saulo, etc...
  • 52. Transição • No fim da era apostólica encontramos luz e sombras misturadas nos relatos que se referem à Igreja. • As normas de caráter eram elevadas, porém o nível da vida espiritual era inferior ao que se manifestava nos primitivos dias apostólicos. • Neste período (80 d.C) Domiciano proibiu totalmente o culto cristão e renovou o decreto que obrigava todos a cultuarem o imperador.
  • 53. João • Nesta fase as igrejas da Ásia muito sofreram vitimando, por exemplo, o apóstolo João, que foi enviado de Éfeso a Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeirão de óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum.; • Foi enviado prisioneiro para a ilha de Patmos, onde recebeu revelações sobre a Igreja e seu futuro (Apocalipse); • Solto depois de quatro anos, morreu em Éfeso, de velhice.
  • 54. MORTE DOS APÓSTOLOS Tiago Decapitado Tomé Flechado André Crucificado em X Pedro Crucificado Bartolomeu Esfolado vivo Paulo Decapitado
  • 55. Disse Jesus à Igreja de Éfeso • Caminho entre as Igrejas e sustento os líderes... • Sei quantas coisas boas você está fazendo com árduo trabalho e perseverança; • Sei que você não concorda com o mal, com o pecado; • Sei que tens observado as intenções daqueles que se dizem apóstolos mas não são, mentem;
  • 56. Disse Jesus à Igreja de Éfeso • Sei que você tem sofrido mas perseverado; • Todavia não me ama como antes. O que aconteceu? • Volte ao entusiasmo pelo seu Senhor, e pratique o que aprendeu; • Estou feliz porque você odeia a doutrina dos nicolaítas (aqueles que querem dominar); • Ouça o que o Espírito diz para que possa comer da árvore da vida
  • 57. PROMESSAS AO VENCEDOR ÉFESO Comer da árvore da vida
  • 58. Fim do Período Apostólico Estudamos neste primeiro momento o início da igreja, os primeiros 100 anos do cristianismo conhecido como a era apostólica e seus desafios. No próximo assunto analisaremos o período da igreja perseguida, pós apostólica, as perseguições e os perseguidores, bem como o aparecimento de seitas e heresias no meio da igreja.
  • 59. HISTÓRIA ECLESIÁSTICA AS GRANDES PERSEGUIÇÕES (IMPÉRIO ROMANO)
  • 61. Disse Jesus à Igreja de Esmirna • Eu sou o primeiro e último, estive morto, mas vivo; • Sei quanto tens sofrido e quão pobre é, mas na verdade você é rico; • Conheço os que te criticam, que se dizem filhos de Deus, mas na verdade seguem Satanás; • Não tenha medo do que em breve irá acontecer, pois Satanás vai experimentar sua fé; • Seja fiel mesmo enfrentando a morte, pois lhe darei a Coroa da Vida; • Ouça com atenção pois vencendo, jamais verá a segunda morte.
  • 62. PROMESSAS AO VENCEDOR ÉFESO Comer da árvore da vida ESMIRNA Coroa da vida
  • 63. Grandes perseguições Primeira: 54- 68 Nero Segunda: 81- 96 Domiciano Terceira: 98-117 Trajano; Quarta: 117-180 Marco Aurélio; Quinta: 193-211 Séptimo Severo; Sexta: 235-238 Maximino; Sétima: 249-251 Décio; Oitava: 253-260 Valeriano; Nona: 270-275 Aureliano; Décima: 284-305 Diocleciano
  • 64. PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO Motivos: Políticos; Econômicos; Sociais; Religiosos.
  • 65. PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO Políticos: O imperador era “Senhor”; Sociais: Nobres não aceitavam a “igualdade” das classes;
  • 66. PERSEGUIÇÕES DO IMPÉRIO ROMANO Econômicos: Indústria da idolatria sofreu prejuízos; Religiosas: Os cristãos eram chamados de “ateus” por não cultuarem os deuses da sociedade romana.
  • 67. CATACUMBAS Os cristãos cavavam túneis na rocha calcária no subsolo de Roma. Ali viviam, enterravam seus mortos, faziam reuniões, ensinavam.
  • 68.
  • 69. GRANDES HOMENS Clemente de Roma; Inácio de Antioquia; Policarpo de Esmirna; Irineu; Tertuliano; Orígenes de Alexandria (um dos “pais” da Igreja)
  • 71. A Fé e a Vitória • A fé “são” os músculos que sustentam o homem de pé; • A carne é fraca e cai se a fé for fraca; • O homem caído não pode afastar-se, mas deve vir a Jesus
  • 72. HISTÓRIA ECLESIÁSTICA PARTE 3 A OFICIALIZAÇÃO DO CRISTIANISMO COMO FORMA DE MANTER O IMPÉRIO ROMANO
  • 74. Transição • Em torno do ano 305 d.C quatro aspirantes à coroa do Império Romano estavam em guerra. Os dois rivais mais poderosos eram Maxêncio e Constantino; • Constantino afirma ter visto nol céu uma cruz luminosa, com a seguinte inscrição: “In Hoc Signo Vinces” (Por este sinal vencerás) • Constantino venceu e um novo período da história da Igreja começa
  • 75. CONSTANTINO No ano 313 Constantino torna-se Imperador Romano e adota a cruz como símbolo nos escudos; A Igreja deixa de ser perseguida (Édito de Tolerância) e torna-se oficial. Isto trouxe coisas positivas e negativas.
  • 76. CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS • Cessaram todas as perseguições; • Os Templos foram restaurados e novamente abertos em toda parte, com intercessão por meio da rainha-mãe, Helena; • Ao clero foram concedidos muitos privilégios; • O domingo passou a ser o dia oficial de descanso e adoração; • A crucificação foi abolida; • As lutas de gladiadores foram gradualmente proibidas
  • 77. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS • Idéias pagãs foram introduzidas no cristianismo: • Aumento do esplendor e cerimonialismo nos cultos, perdendo na parte espiritual ; • Imagens de mártires, considerados santos, começam a entrar nos templos; • Adoração à mãe de Jesus substitui a adoração a Vênus e a Diana; • A Ceia do Senhor tornou-se sacrifício em vez de Memorial; • O Presbítero evoluiu de pregador para sacerdote;
  • 78. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS • Em 325 Constantino preside o Concílio de Nicéia: Pontifex Maximus (Sumo Pontífice); • Em 395 a religião cristã torna-se a religião oficial do Império Romano, fundindo-se o Estado e a Igreja; • Numa só entidade dois braços: o espiritual e o secular;
  • 79. Disse Jesus à Igreja de Pérgamo • Possuo a espada afiada de dois gumes; • Sei onde você vive e que Satanás tem aí o seu trono; • Mesmo com perseguição e vendo outros sofrerem por minha causa, sei que você continua crendo; • Todavia, tenho algumas coisas que me desagradam pois toleras alguns que, por amor ao dinheiro como Balaão, ensinam meu povo a errar; • Não concorde mais com isso, para que eu não venha até você e lute contra eles com a espada da minha boca; • Ouça com atenção para vencer e poder comer do Maná do céu e receber um novo nome
  • 80. PROMESSAS AO VENCEDOR ÉFESO Comer da árvore da vida ESMIRNA Coroa da vida PÉRGAMO Maná e pedra branca
  • 81. CONSTANTINO • Constantino transfere a capital do Império para Bizâncio, dando-lhe o nome de Constantinopla. • Num só Império, duas pernas • Os soldados eram obrigados a “se converterem” e eram batizados aos milhares;
  • 83. HISTÓRIA ECLESIÁSTICA PARTE 4 AS HERESIAS E OS PRIMEIROS CONCÍLIOS
  • 84. HISTÓRIA DA IGREJA Início: o primeiro amor Expansão: pentecostes Perseguições: pelos judeus; pelos próprios cristãos; pelos romanos Vitória e Decadência, após Constantino oficializar a Igreja.
  • 85. Tempo de Igreja de “Pérgamo” • Depois de 10 perseguições pelos romanos, em 250 anos, no ano 313 Constantino torna-se Imperador Romano, adota a cruz como símbolo e um novo período da história da Igreja começa: • A Igreja deixa de ser perseguida (Édito de Tolerância) e torna-se oficial. Isto trouxe coisas positivas e negativas.
  • 86. Disse Jesus à Igreja de Pérgamo • Possuo a espada afiada de dois gumes; • Sei onde você vive e que Satanás tem aí o seu trono; • Mesmo com perseguição e vendo outros sofrerem por minha causa, sei que você continua crendo; • Todavia, tenho algumas coisas que me desagradam pois toleras alguns que, por amor ao dinheiro como Balaão, ensinam meu povo a errar; • Não concorde mais com isso, para que eu não venha até você e lute contra eles com a espada da minha boca; • Ouça com atenção para vencer e poder comer do Maná do céu e receber um novo nome
  • 87. PROMESSAS AO VENCEDOR ÉFESO Comer da árvore da vida ESMIRNA Coroa da vida PÉRGAMO Maná e pedra branca
  • 88. CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS • Cessaram todas as perseguições; • Os Templos foram restaurados e novamente abertos em toda parte, com intercessão por meio da rainha-mãe, Helena; • Ao clero foram concedidos muitos privilégios; • O domingo passou a ser o dia oficial de descanso e adoração; • A crucificação foi abolida; • As lutas de gladiadores foram gradualmente proibidas
  • 89. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS • Idéias pagãs foram introduzidas no cristianismo: • Aumento do esplendor e cerimonialismo nos cultos, perdendo na parte espiritual (liberdade de ação pelo Espírito Santo); • Imagens de mártires, considerados santos, começam a entrar nos templos; • Adoração à mãe de Jesus substitui a adoração a Vênus e a Diana; • A Ceia do Senhor tornou-se sacrifício em vez de Memorial; • O Presbítero evoluiu de pregador para sacerdote;
  • 90. CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS • Em 325 Constantino preside o Concílio de Nicéia: Pontifex Maximus (Sumo Pontífice); • Em 395 a religião cristã torna-se a religião oficial do Império Romano, fundindo-se o Estado e a Igreja; • Numa só entidade dois braços: o espiritual e o secular; • O paganismo migrou para dentro da Igreja
  • 91. Os Apologistas Tendo a Igreja necessidade de defender-se de ataques internos e externos e ensinamentos falsos ou espúrios (heresias) no que se refere à sã doutrina, especialmente da salvação pela Graça e da divindade de Jesus e da Trindade, surgiram homens que se levantavam para fazer a defesa da fé cristã. Esses homens ficaram conhecidos como apologistas , pois eram estudiosos da Palavra, cultos e conhecedores dos ensinos dos apóstolos, além de grandes oradores.
  • 92. Os Apologistas Os ataques internos vinham do judaísmo e de dentre os próprios cristãos, que queriam impor aos novos convertidos partes da Lei; Os ataques externos vinham dentre os pagãos, que diziam que os cristãos eram ateus, comiam criancinhas, praticavam incesto e eram incultos. Alguns apologistas do período foram: Justino, “O Mártir”; Clemente de Alexandria; Orígenes, de Alexandria; Tertuliano, de Cartago.
  • 93. Alguns Apologistas • Justino, “O Mártir” (100 A 165 d.C), através do conceito do Logos mostrou ao imperador e aos romanos como os cristãos seguiam os melhores princípios da sabedoria grega; Foi perseguido e martirizado por causa das suas defesas • Clemente de Alexandria (150 a 215 d.C) , escreveu vários tratados e foi mestre de Orígenes; • Tertuliano, de Cartago (155 a 220 d.c), defendeu a Trindade e a encarnação do Logos
  • 94. Orígenes, de Alexandria (185 a 254 d.C) • Fé desde criança, era polêmico e se expunha aos perigos em praça pública; a mãe teve que esconder suas roupas para não sair à rua em confronto com os perseguidores do pai; • estudava a Palavra com diligência e amor (hermenêutica e exegese). Foi aluno de Clemente; com 18 anos tornou-se diretor de uma Escola de Fé; • contentava-se em receber 4 óbolos (12 cents) por dia de trabalho; • se auto-castrou para não correr risco de pecar.
  • 95. As Heresias 1. Arianismo Por volta de 319 d.C Ário, um presbítero de Alexandria, começou a propagar que só existia um Deus verdadeiro, o "Pai Eterno", princípio de todos os seres. O Cristo-Logos havia sido criado por Ele antes do tempo como um instrumento para a criação, pois a divindade transcendente não poderia entrar em contato com a matéria. Cristo, inferior e limitado, não possuía o mesmo poder divino, situando-se entre o Pai e os homens.
  • 96. Arianismo Ário dizia que Cristo não se confundia com nenhuma das naturezas (Pai e homens) por se constituir em um semi-deus. Ário afirmava ainda que o Filho era diferente do Pai em substância. Essa ideia ligava-se ainda ao antigo culto dos heróis gregos, dentre os quais para ele Cristo sobressaía com o maior. Como meio de difusão mais abrangente de suas ideias, fê-lo sob a forma de canções populares.
  • 97. Gnosticismo Os gnósticos acreditavam que a matéria fosse má e negavam que Deus fora seu criador; Acreditavam que se chegava a Deus por meio do Conhecimento (gnose) e que Jesus não era nem Deus, nem homem, mas havia recebido o Cristo no batismo; Outros acreditavam que Jesus aparecera em forma humana, mas desprovido de carne. Essa heresia rejeitava a doutrina apostólica da participação de Cristo nos sofrimentos humanos e da redenção realizada na cruz.
  • 98. Marcionismo Para Marcião (+- 160 d.C) o mundo e o homem foram criados por Jeová, de índole vingativa e que o Pai (de Jesus Cristo), todo amor, enviara seu Filho para salvar o homem da ira de Jeová; Era antijudaísta, não aceitava o Antigo Testamento e só aceitava o evangelho de Lucas e as cartas de Paulo.
  • 99. Montanismo Montano da Frígia, em torno de 155 d.C, com suas auxiliares Priscila e Maximila, anunciavam o fim do mundo e a volta iminente de Cristo; Pregavam um rigorismo moral: jejum perpétuo, proibiam o casamento, pregavam o martírio, minimizavam o papel dos bispos; Montano se dizia a encarnação do Espírito Santo e chegava a batizar em “Nome do Pai, do Filho e de Montano”.
  • 100. Neoplatonismo Escola filosófica fundada em Alexandria que trazia uma concepção de Deus como sendo o “Um: “Ele é Singular, Indivisível, Transcendente e Impassível. A matéria provém de emanações do “Um”; O homem, combinação de alma e corpo tem como destino a união com Ele, despojando-se de toda a individualidade; Opunha-se à fé cristã da trindade e da vontade do Pai de relacionar-se com seus filhos.
  • 101. Maniqueismo Fundado pelo babilônio Mani (216 a 276 d.C) era um sistema eclético que combinava elementos cristãos e orientais. Era dualista, considerando o Bem e o Mal como princípios ulteriores; O espírito do homem, preso à matéria má, necessitava de um ascetismo rigoroso, inclusive o sexual, para ser liberto; O celibato era louvável e havia uma casta sacerdotal, composta por pessoas “perfeitas” que “santificavam” as demais.
  • 102. Modalismo (Sabelianismo) Ensinava que não havia Três Pessoas e uma Essência Divina, mas uma Pessoa Divina que manifestou-se de três maneiras diferentes: como Pai, Filho e Espírito Santo. Sabélio era um dos seus principais expoentes
  • 103. Ebionistas Judeus cristãos: criam que Jesus foi o homem que, havendo cumprido plenamente a vontade de Deus, tornou-se o Messias; Para eles a Lei estava em vigor e a salvação dependia exclusivamente da sua observância.
  • 104. Monarquianismo Ensinava que Jesus fora um mero homem a quem o Logos habitou e o revestiu de poder no batismo
  • 105. Como a Igreja reagiu aos herejes A Igreja possuía dois tipos de ministros: 1) Ordinários: pastores e diáconos, eleitos pelas congregações; 2) Extraordinários: apóstolos, profetas e mestres, que eram os enviados Com o surgimento das heresias a Igreja, além dos apologistas, teve que reagir basicamente com três soluções: 1) O Desenvolvimento Hierárquico 2) A formação do Cânon 3) O Símbolo Apostólico (Credo de Nicéia)
  • 106. O Desenvolvimento Hierárquico A igreja criou uma estrutura hierárquica, com comando centralizado, surgindo então a figura do bispo monárquico, que centralizava a comunidade; Esse bispo era considerado sucessor dos apóstolos e guardião da tradição.
  • 107. A Formação do Cânon Conjunto dos livros considerados de inspiração divina Foram três as razões principais para definir o Cânon do Novo testamento: 1) Combater o marcionismo, que criou um Cânon restrito ao evangelho de Lucas e às cartas de Paulo; 2) Muitas igrejas orientais estavam empregando livros espúrios nos seus cultos; 3) O Édito de Diocleciano (303 d.C) determinou a destruição dos livros sagrados. Para que ficasse claro quais eram, de fato, os livros sagrados pelos quais valia a pena morrer, foi estabelecido o Cânon, no qual era expressa a doutrina apostólica.
  • 108. A Formação do Cânon Os Pais da Igreja, os Apologistas, os Bispos e Presbíteros tiveram muito trabalho, lendo e analisando (exegese) todos os livros escritos após a morte de Jesus e que circulavam nas Igrejas, para definirem quais eram, de fato, inspirados pelo Espírito Santo e quais não eram. Os do Antigo Testamento já estavam definidos pelos Judeus, formando assim a Bíblia Sagrada, com 66 livros.
  • 109. O Símbolo Apostólico O terceiro aspecto da reação eclesiástica foi a fixação de uma confissão de fé e crença, as quais eram, inicialmente dirigidas ao batizando. No Concílio de Nicéia (ano 325) estabeleceu-se então um Credo, também conhecido como O Símbolo dos Apósto- los e que até hoje é aceito pelos católicos romanos, católicos ortodoxos e também pelos reformadores (protestantes/evangélicos)
  • 110. O CREDO Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
  • 111. O CREDO O primeiro artigo fala de Deus o criador do mundo (contra os gnósticos); O segundo fala do Filho, concebido pelo poder do Espírito Santo (contra os que negavam a divindade de Jesus), que ele nasceu da virgem Maria (contra os que negavam a humanidade de Jesus), padeceu sob Pôncio Pilatos (Jesus era um personagem real, histórico); fala também que a Igreja era católica, isto é, universal e termina com a ressurreição do corpo (contra os gnósticos)
  • 112. Os Concílios Ecumênicos Os concílios são Assembléias de dignitários religiosos que têm como objetivo definir as doutrinas que deveriam ser aceitas pela Igreja e condenar os ensinos perniciosos. Os principais concílios depois dos apóstolos foram: •O Concílio de Nicéia, ano 325 •Concílio de Constantinopla, ano 381 •Primeiro Concílio de Éfeso , ano 431 •Concílio de Calcedônia, ano 451
  • 113. O Concílio de Nicéia, ano 325 d.C Condenou o arianismo, que foi uma heresia ensinada por um presbítero de Alexandria, Ário, o qual afirmava que o Verbo fora criado e, portanto, não era Deus. Nesse Concílio ficou definido que o Verbo é Deus, da mesma substância do Pai e daí resultou o Credo Niceno; No concílio estavam o imperador, Constantino, e o bispo Euzébio, de Cesaréia.
  • 114. O Concílio de Constantinopla, 381 d.C Condenou as idéias de Macedônio (que ensinava que o Espírito Santo não é Deus, mas um “servo”) e de Apolinário (que dizia que em Jesus, Deus e homem, predominava a sua divindade em detrimento da sua humanidade) O Concílio definiu a posição do Espírito Santo na Trindade e reafirmou as duas naturezas de Cristo: Ele é plenamente Deus e homem (Teantrópico)
  • 115. O Concílio de Éfeso, 431 d.C Condenou o nestorianismo e o pelagianismo. Nestório, bispo de Constantinopla, rejeitou o título “mãe de Deus” dado a Maria, modificando-o para “mãe de Cristo”. Com isso ele estava ensinando que Jesus fora um “receptáculo” do Verbo; O monge Pelágio pregava que o homem não nasce em pecado. No Concílio foi definida a doutrina do pecado original: todos são participantes do pecado de Adão por natureza e não apenas pelo exemplo.
  • 116. O Concílio de Calcedônia, 451 d.C Condenou a doutrina de Êutico, que ensinava existir em Cristo a fusão das duas naturezas, o que resultava numa ênfase para a divina. Estes primeiros Concílios definiram a linha ortodoxa seguida pela Igreja, doutrinas essas aceitas inclusive pelos reformadores mais de 1.000 anos depois.
  • 117. Os Pais da Igreja • O termo “Pai” era atribuído pelos fiéis aos mestres e bispos da Igreja Primitiva devido à reverência e amor que muitos cristãos tinham pelos seus líderes religiosos dos primeiros séculos. Eram assim chamados carinhosamente devido ao amor e zelo que tinham pela igreja. • Mais tarde, o termo é atribuído particularmente aos bispos do concílio de Nicéia, e posteriormente Gregório VII (em torno do ano 1080) reivindicou com exclusividade o termo “papa”, ou seja, "pai dos pais”.
  • 118. Os Pais da Igreja • Eusébio, bispo de Cesaréia (+- 340) narra a história da Igreja desde a sua orígem até 324. Participou do Concílio de Nicéia ao lado de Constantino; • Atanásio, bispo de Alexandria (+- 373) destacou-se na polêmica antiariana que aconteceu no período pós-Nicéia. Sofreu exílio várias vezes por defender a ortodoxia; • Gregório Nazianzeno (329-390) grande defensor do trinitarianismo;
  • 119. Os Pais da Igreja • Ambrósio, de Milão (339-397) escritor e grande pregador, influenciou na conversão de Agostinho; • João Crisóstomo (347-407) Eloquente (crisóstomo = boca de ouro), bispo de Constantinopla; • Teodoro de Mopsuéstia (350-428) aceitava a interpretação literal da Bíblia. Foi um gigante da hermenêutica bíblica.
  • 120. Agostinho, de Hipona (354 a 430 d.C) • Em 387, Agostinho, depois de uma vida devas- sa, converteu-se e tornou-se um dos maiores defensores do Cristianismo. Os versículos chave em sua vida foram Rm 13:13,14 • Ele é apontado como o maior dos pais da Igreja. Deixou mais de 100 livros, 500 sermões e 200 cartas. • Defendeu a doutrina do pecado original e a predestinação dos salvos.
  • 121. Agostinho, de Hipona (354 a 430 d.C) • Sua maior obra foi o tratado “A Cidade de Deus” onde exalta a soberania de Deus, a vitória do espiritual sobre o temporal; • Sua tese de que o homem é salvo pela Graça de Deus seria o fundamento da Reforma Protestante, mais de 1000 anos depois • Seu maior erro foi a contribuição que deu para que a Igreja formulasse a doutrina do Purgatório.
  • 122. Jerônimo, de Veneza (331 a 420 d.C) Jerônimo realizou a extraordinária tarefa de traduzir toda a Bíblia do hebraico, aramaico e grego para o Latim (Vulgata).
  • 124.
  • 125. Constantinopla OrienteOcidente Roma Decadência e divisão do império romano. O cristianismo, como religião, se fortalece.
  • 126. A Igreja Medieval • Prestigiados, os cristãos alcançaram altos cargos no Império Romano e os bispos passaram a cuidar da administração das cidades; • Cada Comunidade tinha seu Bispo e com o tempo os Bispos dos grandes centros passaram a ter maior importância; • Cinco Igrejas se destacaram mais, formando patriarcados: Jerusalém, Alexandria, Antioquia, Éfeso e Roma. Mais tarde Éfeso perdeu sua importância e surgiu o patriarcado de Constantinopla; • Mesmo diante do colapso do império Romano, a Igreja cristã manteve-se unida o que favoreceu o seu fortalecimento.
  • 127. A Igreja Medieval • Com o desmembramento do Império Romano e sua união com a Igreja, apenas duas sedes mantiveram-se em destaque: Roma, capital do império do ocidente e Constantinopla (Bizâncio), capital do império do oriente
  • 128. A Igreja Medieval • Com a conversão dos reis germânicos, iniciada com Clóvis, do reino dos francos, a Igreja adquiriu caráter universal (católico). Para isto, contou com o auxílio dos monarcas que em troca, recebiam a legitimação do seu poder. Em uma sociedade marcada pelo medo da fome e das guerras, o cristianismo oferecia alívio em momentos de desespero;
  • 129. A Igreja Medieval • Gradativamente a Igreja tornou-se a instituição mais poderosa do mundo medieval, tendo sido a própria educação, em grande parte, controlada pelo clero por meio do monopólio da escrita e leitura. Para o homem medieval, a resposta para os seus questionamentos se encontrava no sagrado, e era a Igreja que fornecia explicações para essas questões.
  • 130. • A visão medieval era marcada por esta religiosidade e os sacrifícios no mundo terreno seriam compensados após a morte, na vida eterna. Dessa maneira, a Igreja conseguia garantir a ordem e a estrutura social, alegando que os sofrimentos dos trabalhadores na terra terminariam no reino dos céus. A Igreja Medieval
  • 131. • A adoração aos santos e principalmente à virgem Maria, constituía um laço que unia os homens medievais. As peregrinações e os jejuns eram ações importantes na luta contra os ataques do demônio. A Igreja estava presente nos momentos principais da vida do homem, como o nascimento, casamento e a morte. Podia julgar questões relativas ao casamento e excomungar aqueles que não cumprissem suas regras, tendo o poder de excomungar até reis. A Igreja Medieval
  • 132. O PAPADO Roma estava sem governo, pois Constantinopla tornara-se a sede do império, e sua administração caiu nas mãos do seu bispo, que tinha grande prestígio. O patriarca de Roma, Leão I, salvou a cidade da destruição bárbara intercedendo junto a Átila.
  • 133. PAPA O Império desapareceu e a Igreja tornou-se guardiã do que restara da velha civilização; Com sua conduta, Leão I, O Grande, tornou-se o “primeiro papa”, com um poder que os outros patriarcados nunca tiveram...
  • 134. PAPA Roma era mais forte e organizada que Constantinopla. Tinha um cristianismo prático para com os pobres e igrejas perseguidas de outras províncias, e não havia um imperador para controlá-la o que não acontecia com Constantinopla.
  • 135. PAPA Foi assim que o bispo de Roma ou papa, no concílio de Calcedônia (451) começou a ser considerado como a autoridade principal de toda a Igreja. O Patriarca do Oriente tornou-se o primado das Igrejas Ortodoxas.
  • 136. IGREJA DIVIDIDA No Ocidente: Papa, Imperador; No Oriente: Patriarca, Imperador; Ambos reivindicavam o título de “Bispo Universal”
  • 137. A IGREJA ORIENTAL No Oriente o Império romano continuou existindo por mais mil anos depois que os bárbaros destruíram o Império Romano do Ocidente; Por isso os Patriarcas das Igrejas do Oriente (principalmente de Constantinopla) não tiveram a força dos Papas do ocidente (Roma) e nem conseguiram centralizar o episcopado como o fez Roma;
  • 138. A IGREJA ORIENTAL • Os patriarcas orientais muitas vezes travaram grandes combates doutrinários entre si e questões doutrinárias e teológicas viravam questões de estado, já que o imperador de Constantinopla era o guardião da fé verdadeira (ortodoxa); • Roma ora apoiava as doutrinas de Jerusalém, ora de Alexandria (Egito), ora de Antioquia (Síria);
  • 139. A IGREJA ORIENTAL • Cristãos não-ortodoxos do oriente (favoráveis a Roma) eram perseguidos pela Igreja de Constantinopla, o que os fez apoiar os exércitos árabes como libertadores do jugo de Constantinopla e da intolerância religiosa dos ortodoxos. • Até hoje a Igreja Católica está dividida entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Cristã Ortodoxa. • O líder de uma é o Papa e o líder da outra é o Patriarca
  • 140. PARTE 6 IDADE MÉDIA (Séc V a XV) O FEUDALISMO O SACRO IMPÉRIO ROMANO
  • 141. IMPÉRIO DECADENTE O Império dividido; A imoralidade; Sérios problemas financeiros levam à decadência do grandioso Império Romano.
  • 142. FEUDALISMO • Com a queda do Império Romano, surgiu o Feudalismo. • Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros.
  • 143.
  • 144. O PAPADO O Império desapareceu e a Igreja tornou-se guardiã do que restara da velha civilização; Com sua conduta, Leão I, O Grande, tornou-se o “primeiro papa”, com um poder que os outros patriarcados nunca tiveram...
  • 145. O SACRO IMPÉRIO ROMANO • Com a coroação de Carlos Magno por Leão III, Roma declara-se independente de Constantinopla e nasce assim o SACRO IMPÉRIO ROMANO, em torno do ano 800 e o poder papal atinge o seu auge; • Os reis são coroados pelo Papa; • Os senhores feudais devem obediência ao rei e ao Papa; • Os Papas têm sempre a última palavra, tanto em questão administrativa, quanto em questão espiritual;
  • 146. O SACRO IMPÉRIO ROMANO • Estabelece-se o celibato sacerdotal para que a herança dos sacerdotes não passe para os herdeiros, mas fique com a Igreja; • Passa-se a vender indulgências e posições eclesiásticas (simonia); • A Igreja Católica Apostólica Romana enriquece e fica poderosa;
  • 147. AS CRUZADAS Cerca de 200 anos
  • 148. CRUZADAS • Os Muçulmanos haviam conquistado Constantinopla e Jerusalém. • Em 1094, a Igreja, que atravessava sérios problemas financeiros resolve reconquistar as duas cidades. • O Papa Urbano II convoca os nobres, o povo, os jovens e até mulheres para uma cruzada santa contra os muçulmanos
  • 149. Por Que as Cruzadas? • Defender a honra de Cristo • Retomar a terra santa por causa das peregrina- ções • Tentativa de reunificar a Igreja • Salvação Pessoal
  • 150. O papa promete absolvição de pecados para todo aquele que lutasse nas “Santas Cruzadas”.
  • 151. Cruzados tomam as duas cidades com extrema violência.
  • 152. Resultados reais de sete cruzadas • As sete cruzadas, mais a cruzada das crianças (1212) , contribuíram para o fim do feudalismo e possibilitaram o intercâmbio comercial com o oriente • Ao invés de reunificar a igreja, contribuíram para o afastamento final entre a Igreja Ortodoxa (grega) e a Católica (romana) • “Os cavaleiros da fé” (violentos, cruéis e sanguinários) eram movidos mais pelos desejos egoístas de melhorar suas condições financeiras do que pela fé em Jesus Cristo.
  • 153. GRANDES HOMENS Enquanto isto, vários grupos discordavam das atitudes da Igreja Católica: Os Valdenses e Albigenses (Franceses) Dominicanos e Franciscanos em 1182; Anselmo, Tomás de Aquino.
  • 155. HUMANISMO O Feudalismo acaba e inicia o movimento que começou na Itália no fim da Idade Média procurando valorizar o Homem, buscando o “Renascimento” da cultura Grega e Romana;
  • 156. HUMANISMO Homem torna-se o centro do universo e a inteligência é a primeira de suas qualidades e em muitos casos substitui a fé. Os artistas procuravam retratar o corpo humano com realismo e misturavam à fé Cristã.
  • 157.
  • 158.
  • 159. HUMANISMO Em Roma são os papas que protegem os grandes artistas e enriquecem a Igreja com “Obras de arte”. A riqueza passa a ser o objetivo principal dos homens.
  • 160. GRANDES HOMENS João Huss da Boêmia considerava a Bíblia a autoridade máxima e condenava os abusos da Igreja; Foi excomungado em 1410;
  • 161.
  • 162. GRANDES HOMENS Convidado a participar do Concílio de Constança em 1415, foi preso e condenado a morrer na fogueira. No cárcere, sentenciado pelo papa a ser queimado vivo, João Huss disse:
  • 163. GRANDES HOMENS “Podem matar o ganso (na sua língua, “huss” é ganso), mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar”.
  • 164. 102 anos depois surge...
  • 165. PARTE 7 A REFORMA PROTESTANTE
  • 166. GRANDES HOMENS Voltando de uma viagem ao Vaticano Lutero disse: “Roma é um círco, um esgoto vivo”. Compra-se de tudo: sexo, salvação... Tem bordéis só para clérigos. Vende-se perdão de pecados...
  • 167. INDULGÊNCIA VENDIDA "Pela autoridade de todos os santos, e em misericórdia perante ti, eu absolvo-te de todos os pecados e crimes e dispenso-te de quaisquer castigos por 10 dias"
  • 168.
  • 169. MARTIN LUTERO Favorecidas pela invenção da primeira Impressora de Gutemberg, várias cópias de suas teses foram distribuídas na Alemanha.
  • 170. MARTIN LUTERO Foi excomungado e condenado; Para não morrer foi escondido por um amigo num castelo; Traduziu a Bíblia para o alemão e o povo começou a ler a Palavra de Deus.
  • 171.
  • 172. MARTIN LUTERO Seu Protesto mudou a história da Igreja. Lutero se tornou o homem mais conhecido da Alemanha com vários seguidores. Apesar de perseguida pelo papa, a Igreja Luterana, ou reformada, cresceu.
  • 173. CALVINO Na Suiça, Ulrico Zuínglio e João Calvino deram início à Igreja Presbiteriana. Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda, também aceitaram os ensinos de Lutero.
  • 174. GRANDES HOMENS A Reforma chegou na Escócia e Inglaterra que romperam com a Igreja Católica, fundando a Igreja Anglicana. Henrique VII
  • 175. A REFORMA Em 50 anos chegou também a Escandinávia, Boêmia, Áustria, Hungria, Polônia e progredia na França.
  • 177. CONTRA REFORMA A Igreja Romana durante cerca de 100 anos combateu a Reforma Protestante. Foi fundada a: “Ordem dos Jesuítas” Foi criada a: “Santa Inquisição”
  • 179.
  • 180.
  • 181.
  • 182.
  • 183.
  • 184.
  • 185.
  • 186.
  • 187. Guerra dos trinta anos • A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é a denominação genérica de uma série de guerras que diversas nações européias travaram entre si , especialmente na Alemanha, por motivos variados: rivali- dades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais. As rivalidades entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos foram gradualmente transformados numa luta européia. • O tratado de Paz foi negociado durante três anos pelos representantes dos católicos e protestantes, reunidos em Münster (onde tinha precendência a França católica) e em Osnabrück (onde tinha precedência a Suécia protestante).
  • 188. PROTESTANTES X CATÓLICOS A assinatura da paz garantiu a protestantes e católicos a liberdade de culto. Assim, o mapa religioso da Europa ficaria estável. Após 100 anos de lutas, muito sangue derramado, finalmen- te estavam definidos os limites da fé Protestante e Católica; Porém, a paz levou a Europa a um esfriamento espiritual; caracterizado pela ausência da necessidade de defender a fé.
  • 189.
  • 190. CULTOS FORMAIS Seguiu-se um período de paz que diminuiu a fé avivada do início da reforma. Imensas Catedrais foram construídas por Católicos e Protestantes. No início do século XVIII as principais igrejas da Europa começaram a praticar cultos formalistas e racionais, dominados pelo intelectualismo mas sem poder espiritual sobre os crentes. hoje estas Igrejas estão vazias.
  • 191.
  • 192.
  • 193.
  • 194.
  • 195.
  • 196.
  • 198. Ide por todo o mundo!
  • 199.
  • 201. REFORMA da REFORMA Apesar do descobrimento das Américas e o estabelecimento das colônias, o cristianismo era formal. Era necessário um avivamento.
  • 203. PRIMEIROS AVIVAMENTOS Eram reavivamentos interdenominacionais. Leigos em reuniões diárias de oração buscavam direção de Deus.
  • 204. JOHN BUNYAN (1628 – 1688) Viveu na Inglaterra e era conhecido como “O Sonhador Imortal”. Escreveu vários livros, entre os quais “O Peregrino”, “A Peregrina”, “Graça Abundante ao Principal dos Pecadores”. O Peregrino , em mais de 140 idiomas, é o livro mais vendido, depois da Bíblia
  • 205. JONATHAN EDWARDS (1703 – 1758) Jonathan Edwards , USA, com seu famoso sermão: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”.
  • 206. JOHN WESLEY (1703 – 1791) A Tocha Tirada do Fogo Inglaterra do século XVIII: uma sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde crescia muito o número de desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando e ao invés de influenciar, estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral.
  • 207. IRMÃOS WESLEY Em 1738, a Inglaterra e as colônias Americanas foram despertadas por pregadores sinceros como João e Carlos Wesley conhecidos como: “Metodistas Wesleyanos”;
  • 208. GEORGE WHITEFIELD (1714 – 1770) o Pregador ao Ar Livre Ao perceber que muitos púlpitos lhe estavam fechados, quebrou a tradição e passou a pregar ao ar livre. A frequência de ouvintes tornara-se tão numerosa que impressionara John Wesley, que concordou em utilizar o mesmo método de pregação ao ar livre. Afirma-se que quase nunca pregava sem chorar, e que costumava ler a Bíblia de joelhos. Tendo consagrado a vida a Cristo, orava frequentemente.
  • 209. FINNEY (1792 - 1875) Finney , O apóstolo do avivamento, em Nova York “se eu não tivesse o espírito de oração, não alcançaria coisa alguma. Se por um dia, ou por uma hora eu perdesse o espírito de graça e de súplica, não poderia pregar com poder e fruto, e nem ganhar almas pessoalmente”
  • 210. D. L. MOODY (1837 – 1899) O Célebre Ganhador de Almas Filho de lavradores pobres, aceitou a Cristo embrulhando sapatos nos fundos de uma sapataria. Estima-se que Moody evangelizou mais de 500.000 almas e muitos o consideram o homem mais importante do século XIX.
  • 211. Avivamento nos EUA • Os presbiterianos, batistas e metodistas foram os grandes responsáveis pelo avivamento nos EUA; principalmente nos estados do Sul. • O avivamento caracterizou-se por alcançar resultados incomuns e pela abertura de dezenas de igrejas. Verificou- se um fortalecimento moral nos lares, no trabalho e no lazer.
  • 212. Avivamento nos EUA • Universidades, como Princeton e Columbia foram criadas para formar ministros para as muitas congregações que surgiam. • Conversões começaram a acontecer. O país inteiro foi abalado. Quando o despertamento estava no seu auge, foi estimado que cinqüenta mil pessoas estavam se convertendo por semana no país inteiro. No decurso do avivamento, mais de um milhão de pessoas foram acrescentadas às igrejas cristãs
  • 213. PARTE 8 OS MOVIMENTOS MISSIONÁRIO MODERNO E PENTECOSTAL
  • 214. MOVIMENTO MISSIONÁRIO Os católicos enviaram os primeiros missionários para o novo mundo. Os evangélicos começaram em 1732.
  • 215. MOVIMENTO MISSIONÁRIO Em 1789, aos 28 anos, Guilherme Carey, O Pai das Missões Modernas, fundou a Sociedade Missionária Batista; Em 1811 um grupo de estudantes americanos fundou a Sociedade Missionária Batista Americana;
  • 216. MOVIMENTO MISSIONÁRIO Nos três últimos séculos o evangelho tem sido levado a todas as nações da terra como resultado da obra missionária.
  • 217.
  • 218. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • O protestantismo implantado dava mais ênfase à doutrina correta e ao compromisso pessoal do indivíduo. • As correntes que colocaram maior ênfase na evangelização, juntamente com o compromisso pessoal de mudança do comportamento, cresceram mais rapidamente.
  • 219. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • As principais denominações foram os Anglicanos, Luteranos, Congregacionais, Presbiterianos, Metodistas, Batistas e Adventistas . • As missões anglicana e luterana trabalharam quase exclusivamente com os emigrantes que determinaram tanto a forma cultural quanto a extensão do alcance dessas denominações. As demais trabalharam com os nativos em sua própria linguagem e cultura.
  • 220. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • Porém, houve muita intolerância e perseguição por parte do Catolicismo Romano, principalmente no Brasil, onde a hierarquia do clero temia pela “protestanização” do país através da imigração. • Os evangélicos foram tentados a levarem uma vida de refúgio sob a proteção de comunidades tipo “gueto”, de onde se afastavam somente para ir em busca de novas conversões.
  • 221. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • A evangelização teve início associada à venda de Bíblias e a alfabetização de novos convertidos. As pessoas se convertiam, compravam Bíblias e como não sabiam ler ou escrever, se dedicaram a alfabetização para se dedicarem à leitura das Sagradas Escrituras. Estas característica no seio do protestantismo era tão forte que os crentes passaram a ser chamados de os “Bíblias”.
  • 222. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • Dois incidentes se destacaram no rompimento eventual do monopólio católico-romano: A pressão externa aplicada pela Inglaterra, forçando um tratado com o Brasil e o outro foi a nomeação de Diego Thompson em 1819 como diretor da educação primária na Argentina, feita pelo governo sob orientação dos liberais.
  • 223. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • A Inglaterra, tornou-se senhora dos mares e forçou o governo Português sediado no Rio de Janeiro, a abrir os portos brasileiros ao comércio mundial. Em tratado assinado com a Inglaterra em 1810, o Governo Português se comprometeu a permitir a construção de casas de adoração para os estrangeiros, contanto que não tivessem a aparência de igrejas. Era proibido colocar-se a cruz nas construções.
  • 224. O EVANGELHO NA AMÉRICA LATINA • A implantação definitiva do protestantismo na América Latina dependeu de um avanço duplo da imigração e dos missionários. Sendo que esse avanço ocorreu em maior parte na segunda metade do século XIX depois das mudanças sócio-políticas terem aberto as portas para o testemunho evangélico. A partir de meados de 1940, o protestantismo avançou rapidamente na América Latina, especialmente no Brasil.
  • 225. O EVANGELHO NO BRASIL Em 1855 o médico escocês Roberto Kalley foi o primeiro missionário no Rio de Janeiro; Em 1859, um notável sacerdote católico, José Manuel da Conceição, é convertido. Teve sua excomunhão publicada nos jornais da época.
  • 226. O EVANGELHO NO BRASIL Mas o sacerdote publicou no mesmo jornal o testemunho de sua conversão. Isto teve grande repercussão e deu grande impulso ao evangelho.
  • 227. O EVANGELHO NO BRASIL Apesar de perseguido este homem foi batizado na Igreja Presbiteriana e ordenado ao ministério. Levou o evangelho como um grande apóstolo aos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
  • 229. MOVIMENTO PENTECOSTAL • Pentecostalismo é um movimento de renovação dentro do cristianismo, que coloca ênfase especial em uma experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no E. Santo. • O termo Pentecostal é derivado de um termo grego, pentecostes, que descreve a festa judaica das semanas. Para os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo (Atos 2)
  • 230. MOVIMENTO PENTECOSTAL • Os Pentecostais tendem a ver que seu movimento reflete o mesmo tipo de poder espiritual, estilo de adoração e ensinamentos que foram encontrados na Igreja primitiva. Por este motivo, alguns pentecostais também usam o termo Apostólica ou Evangelho Pleno para descrever seu movimento.
  • 231. MOVIMENTO PENTECOSTAL • O grande interesse pela obra e pessoa do Espírito Santo ocasionou a publicação de muitos livros e revistas dedicados a ensinar aos interessados o modo como receber um revestimento de poder mediante uma experiência no Espírito Santo subsequente à conversão.
  • 232. MOVIMENTO PENTECOSTAL O Movimento Pentecostal “moderno” começou em 1900 na cidade de Topeka/Kansas. Sob a liderança de Charles Fox, ex-pregador Metodista e alunos da Escola Bíblica Betel.
  • 233.
  • 234. MOVIMENTO PENTECOSTAL O grande interesse pela Pessoa e obra do Espírito Santo, o “revestimento de poder” começou a se espalhar...
  • 235.
  • 236. MOVIMENTO PENTECOSTAL Em 1906 na Rua Azusa, em Los Angeles, com o aluno e pregador negro William Seymour “Holiness”.
  • 237. MOVIMENTO PENTECOSTAL Muitos foram batizados com o Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas.
  • 238.
  • 239. v
  • 240. MOVIMENTO PENTECOSTAL O Pentecostalismo espalhou rapidamente pelo mundo... EUA, Noruega, Suécia, África, Inglaterra Rússia, Chile, China...Brasil.
  • 241.
  • 242. NO BRASIL Em 19/11/1910, chegam ao Brasil, em Belém do Pará, vindos dos EUA, os Suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren. Alojados na Igreja Batista local, logo foram excluídos.
  • 243. MOVIMENTO PENTECOSTAL Em 1911 fundaram a Igreja Evangélica Assembléia de Deus Da Igreja pioneira em Belém levou a obra pentecostal a todas as regiões do Brasil que hoje tem milhões de membros.
  • 244. A IGREJA NO PERÍODO MODERNO
  • 246. QUE IGREJA É ESTA QUE ESTAMOS VENDO?
  • 247. Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas cousas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: APOCALIPSE 3
  • 248. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente. Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: APOCALIPSE 3
  • 249. Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. APOCALIPSE 3
  • 250. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas. APOCALIPSE 3
  • 251. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo. APOCALIPSE 3
  • 252. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” APOCALIPSE 3
  • 253. Leia mais sobre a História do cristianismo em nosso site: www.ebvirtual.com.br