SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 46
Descargar para leer sin conexión
o contributo das comunidades virtuais de desenvolvimento
de software livre na construção de ferramentas e tecnologias
web - estudo de caso da comunidade Drupal-pt.




doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                        projecto de doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                    tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
                                                       projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                   projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
estrutura desta apresentação

 • introdução
 • tema e problema
 • revisão teórica
 • hipóteses ou objectivos
 • metodologia e desenho da
   investigação

 • estrutura prevista
 • cronograma
 • referências.


                               doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                  projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
introdução | 1/5
software livre e as comunidades virtuais...
O Software Livre (Open Source) conheceu recentemente um grande impulso a
todos os níveis. Governos, tecido empresarial, instituições de ensino e mesmo o
público em geral, começam a encarar o seu uso real como ferramentas de
qualidade comparável ou muitas vezes superior, às aplicações proprietárias. E o
caso do software de gestão de conteúdos web (CMS) não é excepção.

Facto é que a generalidade dos internautas desconhece que a página da teia, blog
ou loja de comércio electrónico que visita pode ter na base milhares de linhas de
código habilmente programadas por elementos de comunidades virtuais... Os
seus membros contribuíram de forma organizada, voluntária, gratuita e
empenhada para esse software, sem auferir qualquer vencimento pecuniário, e
isto apesar de saberem que o seu produto será usado depois por empresas ou
individuais em proveito próprio (por vezes chegando a ocultar os créditos), tirando
daí dividendos. A motivação destes “artesãos digitais” estará pois na base desta
investigação.




                                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
introdução | 2/5
no mundo do desenvolvimento web, o que é um CMS?
Em inglês - Content Management System - é
um sistema de gestão de websites que permite
“out of the box” e sem programação criar e
gerir websites de forma eficaz, e mais rápida do
que criando as ferramentas de raíz (backoffice
de gestão de conteúdos, controlo de acessos,
formulários, galerias, etc.).

Um CMS pode também ser visto como um
esqueleto “lógico” pré-estruturado, com recursos
básicos de usabilidade, visualização e
administração prontos a utilizar. O sistema
permite a criação, armazenamento e
administração de conteúdos (de páginas) de
forma dinâmica, através de uma interface de
acesso via Internet, além da instalação de
módulos extra e “temas” (layouts).

                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
introdução | 3/5
“Drupal inside” or... behind! (http://drupal.org/cases)

            negócios empresariais                                                   e-commerce




                                    doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                       projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
introdução | 4/5
“Drupal inside” or... behind! (http://drupal.org/cases)

                 espectáculo/cultura                                          intranet / corporate




                                       doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                          projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
introdução | 5/5
“Drupal inside” or... behind! (http://drupal.org/cases)

                      governos                                                             jornais




                                   doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                      projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema | 1/2
a escolha do tema...
as comunidades virtuais de
desenvolvimento de software livre (o projecto
do gestor de conteúdos web - Drupal)




                                                doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                                   projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema | 2/2
a escolha do tema...
alguns factos acerca do Drupal (podem ser vistos em tempo-real em drupal.org)




                                           doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                              projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema | 1/4


Sem perder de vista o
conceito de comunidade
virtual, pretendemos
recuperá-lo para debate
na comunidade
científica, aprofundá-lo e
problematizá-lo
recorrendo a um estudo
de caso de uma
comunidade nacional.




                            doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                               projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema | 2/4


SE anualmente são facturados avultados montantes de capital por empresas e/ou
particulares da área do desenvolvimento web que utilizam este projecto como
meio para tal, e se essa quantia não chega, pelo menos de forma directa, aos
membros da comunidade...

este projecto de investigação pretende mergulhar no ecossistema de uma
comunidade virtual nacional e deslindar:

  • quais as reais motivações dos seus membros – porquê trabalhar num
  projecto de OSSD (Open Source Software Develop) e, em concreto, no
  projecto Drupal e não noutro;

  • qual a contribuição dada por estes para o projecto global – papel activo em
  alguma área ou meros consumidores.




                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema | 3/4


Paralelamente, outras
questões serão levantadas e
investigadas pois será
também com a resposta a elas
que se poderão tirar algumas
conclusões importantes que
podem ajudar a encontrar
resposta para o problema.

Falamos de questões como o
perfil dos envolvidos na
comunidade, grau académico
ou objectivos pessoais para
abraçar um projecto OSSD,
como se ligam e escolhem
determinada comunidade e
porque se tornam parte dela,
entre outras.
                               doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                  projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema | 4/4


Esta investigação será relevante na comunidade científica na medida em que,
por um lado, não conseguimos encontrar estudos que se tenham debruçado
sobre as reais motivações e contribuição de membros de uma comunidade
virtual de desenvolvimento de software livre nacional para projectos “mundiais”,
isto apesar de existirem diversas comunidades bastante activas no nosso país.

Por outro lado, e continuando a notar-se a vontade generalizada das pessoas se
mobilizarem e constituírem comunidades virtuais, passados tantos anos do
advento das principais teorizações acerca deste conceito e da sua maturação,
importa perceber se a forma como o estão a fazer e, principalmente, com as
motivações que têm, se estas ainda se poderão chamar assim ou se
chegámos a um ponto em que, apenas por ausência de melhor definição, o
conceito vem sendo apropriado por parte de grupos que, em boa verdade, já
pouco têm a ver com este.




                                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
tema e problema
palavras chave
comunidades virtuais, cibercultura, software livre, produção|/trabalho colaborativo,
motivação; inteligência colectiva.




                                           doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                              projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica




                  doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                     projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 1/4
a comunidade...
Antes de falarmos em “comunidades virtuais” como Rheingold lhes chamou, desse
“Terceiro Lugar” a que Oldenburg faz alusão, ou mesmo “Não Lugar” (Lévy), é
importante que consigamos uma definição do conceito de comunidade à luz da
sociologia.

Pode parecer uma tarefa simples devido ao facto deste termo existir no nosso
vocabulário há décadas e de ter sido estudado exaustivamente por diversos autores
mas apesar dʼ“o conceito de comunidade ter sido um dos temas mais
interessantes e atraentes da ciência social moderna ...”, o que é certo é que
também é “... ao mesmo tempo, um dos mais ardilosos de definir”. (Cohen, 2001)

O conceito continua em mutação devido ao facto do lugar e da forma como as
pessoas “vivem” a comunidade se ter começado a alterar, assim como o facto do
próprio termo se ter expandido mais e mais a outras áreas e ter-se tornado algo
permeável, gerando alguma confusão na hora da sua aplicação (Wood, Judikis,
2002).



                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 2/4
a comunidade...
Em boa verdade, o termo "comunidade" tem dezenas se não centenas de
definições distintas nas ciências sociais e, na hora de investigar o assunto, o mais
certo é ficarmos ainda mais confusos e sem sabermos exactamente qual a mais
acertada. (Robin Hamman, 2001)

Para Freilich (1963), “uma vez que um requisito da ciência é a sua especificidade da
terminologia, devemos concluir ... no limite, "comunidade" é um termo não-científico,
a menos que a definamos separadamente em cada documento que se crie”.




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 3/4
a comunidade...
Assim, e apesar de haver apenas consenso no facto de que para existir
comunidade tem necessariamente de haver pessoas, houve durante anos uma
certa tendência para o aproximar de um sentido de pertença e das experiências
afectivas ligadas a alguma proximidade local (geográfica) e/ou pessoal. Por este
motivo, vamos adoptar a definição sociológica do termo comunidade de Wood,
Judikis (2002).

Para estes autores, e com as ideias anteriores sobre comunidade em mente, esta
pode ser definida como “um grupo de pessoas que:

      tem um sentido de propósito comum e/ou interesse pelo qual
      assumem a responsabilidade mútua;
      que reconhecem a sua interdependência;
      que respeitam as diferenças individuais dos seus pares;
      e que se comprometam com o bem-estar do outro e com a
      integridade e o bem-estar do grupo.”



                                       doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                          projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 4/4
a comunidade...
Numa primeira aproximação, para existir uma comunidade, pelo menos até
meados do século passado, era necessário que existisse gente que partilhasse ou
tivesse algo em comum (problemas, crenças religiosas, interesses, ou ideologias...)
mas, também, um espaço físico. (Tönnies, Durkheim, Cohen)

Na década de 90, esta noção de "comunidade” foi contestada com mais
intensidade pelo advento das comunicações mediadas por computadores -
CMC - que posteriormente evoluiu e deu origem às “comunidades
virtuais” (Rheingold 1993) onde a questão do espaço vê as suas fronteiras
tornarem-se difusas. (Peck, Oldenburg, Lévy, Fernback ou Palácios)




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 1/4
as comunidades virtuais
Mas é também vasta a configuração possível das comunidades virtuais à volta das
quais se cimentam verdadeiras comunidades de pertença e partilha. Mais do que
uma definição essencialista – que também tem o seu lugar - comunidade poderá ser
entendida como processo “comunicativo de negociação e produção de uma
comunalidade de sentido, estrutura e cultura”.

Surge assim a oportunidade de encarar o conceito de comunidade não já
meramente como uma entidade física (embora também o seja), mas como
realidade simbólica ou comunidade de sentido que adopta uma visão que
privilegia a ʻsubstance over formʼ. (Fernback, 1999)

Para lá desses aspectos físicos, é real porque assim é entendida pelos seus
membros, que lhe atribuem significado, e se envolvem emocionalmente com as
actividades do grupo. É “um complexo de ideias e sentimentos que dão corpo a
uma identidade apta a extravasar limites físicos.” É formada a partir do processo de
comunicação entre os seus elementos, dão sentido a normas sociais, estabelecem
regras, hierarquias, e criam património comum que constitui o legado dessa
comunidade, em tudo semelhante às comunidades IRL. (Gradim, 2006)
                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 2/4
as comunidades virtuais
“o Homem é, por natureza, um animal social. No entanto, falta-lhe ainda algo até
que seja também encarado como um animal comunitário...” (Peck,1987). Ainda
assim, “... qualquer grupo cooperativo de pessoas existe à face de um mundo
competitivo, porque esse grupo de pessoas reconhece que há algo de valioso
que podem alcançar apenas por se manterem unidas. Por isso ... sempre que a
tecnologia se torna disponível para as pessoas em qualquer lugar, inevitavelmente,
elas criam comunidades virtuais com ela, assim como os microorganismos
inevitavelmente criam colónias.” (Rheingold, 1993)




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 3/4
as comunidades virtuais [desenvolvimento de sw livre]
e a questão não é nova... J.C.R. Licklider, em 1968, previa já:
“formar-se-ão comunidades que partilharão não a sua localização, mas interesses.”

"... os primeiros hackers (referindo-se a Licklider, Robert Taylor e Ivan
Sutherland) eram jovens programadores cuja missão e passatempo era mais criar
ferramentas on-line, livres, disponíveis a toda a população, do que invadir
sistemas alheios.” (retratado no livro Hackers, de Steven Levy's)

“O acto de colocar aquele software (XMODEM) em domínio público no início da
era desta tecnologia teve um efeito profundo na cultura das BBS. O autor ofereceu
uma ferramenta que as tornaria valiosas (actuando agora como distribuidoras de
software) e impediu que qualquer um tentasse guardar a propriedade intelectual
exclusiva sobre a ferramenta.” (Rheingold, 1993)




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
revisão teórica | 4/4
as comunidades virtuais
Para Oldenburg (1989), “... há três lugares essenciais na vida das pessoas: o lugar
onde se vive, o lugar onde se trabalha, e o lugar onde se reúne para convívio". E
para Rheingold, "... tais locais são onde as comunidades podem vir a ser criadas e
continuarão a funcionar em conjunto.”

“a Internet abriga milhares de grupos de discussão, conectando pessoas através
de seus interesses, variando de culinária até à física quântica.” (Palácios, 1995)

“As pessoas (nas comunidades virtuais) colocam no ecrã gentileza ou discussão,
envolvem-se em discursos intelectuais, fazem negócios, trocam conhecimento, ...
criam arte e têm até muita conversa sem assunto aparente.“ (Rheingold, 1993)

Mas vêem-nas também como “uma arena na qual paixões são inflamadas,
problemas são resolvidos, laços sociais são formados, onde nascem legados, se
dividem facções e alianças são dissolvidas.” (Fernback, 1999)




                                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
hipóteses ou objectivos




                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
hipóteses ou objectivos | 1/5
algumas hipóteses a serem testadas...
O objectivo maior desta investigação prende-se
com traçar o perfil e determinar as motivações
dos membros da comunidade Drupal-pt. Assim,
apresentamos as hipóteses que serão testadas
de forma a comprovar a sua veracidade:




                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
hipóteses ou objectivos | 2/5
algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 1
 • hipótese 1) os membros das comunidades
    de software livre dedicam-se a estas
    actividades movidos por questões filosóficas
    e/ou sociais;

Esta hipótese vai buscar à história a sua razão
de ser... um pouco à luz do espírito hacker
original, bebendo um pouco do movimento GNU
e misturado com a ideia de liberdade e rebeldia
que marcam a juventude.




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
hipóteses ou objectivos | 3/5
algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 2
 • hipótese 2) os membros das comunidades
    de software livre dedicam-se à causa de
    forma a obterem reconhecimento pessoal e
    profissional;

Esta hipótese assenta no pressuposto que
actualmente o mercado de trabalho é cada vez
mais exigente em termos de conhecimentos
exigidos aos jovens e, em simultâneo,
imensamente competitivo. Desta forma, na hora
de apresentar provas junto de uma possível
entidade empregadora, os membros desta
comunidade, pelo facto de o serem, passam a ter
como que um passaporte para o lugar ao sol
neste segmento de mercado.




                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
hipóteses ou objectivos | 4/5
algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 3
 • hipótese 3) conquista de confiança. Os
    membros destas comunidades procuram de
    alguma forma estar por dentro de projectos
    com maior aceitação e demanda por parte
    dos mercados;

O software livre, embora cada vez mais de forma
menos acentuada, padece ainda de duas
enfermidades sociais: desconhecimento e
desconfiança por parte das empresas,
principalmente, em termos de suporte técnico.
Fazer parte da comunidade será uma forma de
conquistarem a confiança de futuros clientes e
responderem de modo mais célere e eficiente às
necessidades exigidas por estes.




                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
hipóteses ou objectivos | 5/5
algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 4
 • hipótese 4) orgulho.
O facto de grandes empresas nacionais e
internacionais utilizarem o seu software, tem
peso na hora da decisão de enveredar por
pertencer e trabalhar nesta comunidade.




                                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
purpose do projecto
e no fim pretende-se que...
Ao fazer um estudo como o aqui
apresentado, é nossa intenção
“abrir" pela primeira vez a
janela de uma comunidade
virtual de desenvolvimento de
software livre nacional à
comunidade científica para que
esta possa olhar para o seu
interior e ficar também ela,
“motivada” e inspirada para outros
estudos futuros que possam ir
além das questões da “motivação
pessoal” ou do contributo de um
país pequeno para um projecto de
dimensões globais.




                                     doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                        projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
metodologias e desenho da investigação | 1/4




                            doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                               projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
metodologias e desenho da investigação | 2/4
introdução
A metodologia escolhida para este trabalho de investigação é o
“estudo de caso”, com “observação directa” (field observation)
e participativa na vida desta comunidade virtual, seja ela na
forma presencial e/ou on-line.
         “Eu nunca teria a audácia de sugerir que todos os projectos de pesquisa em ciências sociais deveriam
         incluir a observação directa e participativa. Contudo, em relação à pesquisa em fóruns interactivos on-line,
         é isso mesmo que recomendo.” (Kendall, 1999)

Estando certos que este é um estudo não só pioneiro no nosso país mas de
contornos complexos, para Stake (1998) restam poucas duvidas de que tal
situação merece a adopção do “estudo de caso” como metodologia privilegiada:
         “... estudamos um caso quando tem interesse especial em si próprio, porque ainda não existem estudos
         numa determinada área e se constitui como um estudo de relevância para a comunidade científica. Um
         caso é algo que é mensurável, concreto, que funciona e é passível de ser estudado.” (Stake, 1998)

No entanto, essa participação deverá ser, numa fase inicial, pouco perceptível na
medida em que se pretende causar o mínimo de ondas possível no “ecossistema”
dos membros da comunidade escolhida, mas que poderá crescer
progressivamente ao longo do estudo.

                                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
metodologias e desenho da investigação | 3/4
técnicas de recolha de dados...
Decorrente desta investigação assentar
primordialmente num “estudo de caso” que tem por
base as vivências de uma comunidade virtual e onde, por
conseguinte, as comunicações são mediadas por
computadores – CMCs – à luz do que nos sugere
Sudweeks & Simoff (1999), a mesma enriquecer-se-á
caso se apoie em métodos quer quantitativos, quer
qualitativos. E que se justificam da seguinte forma:

      “A razão é que as fraquezas de cada um dos métodos – quantitativo ou
      qualitativo – são contrabalançadas pelos pontos fortes do outro”. Não
      estão sozinhos. Além de uma boa dose da pesquisa sobre comunidades
      virtuais existente hoje se basear precisamente na observação directa, os
      trabalhos de epistemologia sobre investigação em CMC apontam no
      mesmo sentido.” (Sudweeks & Simoff, 1999).




                                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
metodologias e desenho da investigação | 4/4
técnicas de recolha de dados...
Por conseguinte, da nossa investigação farão parte as seguintes técnicas/
instrumentos de recolha de dados:

   1) Observação participante e integração do investigador na comunidade,
   com envolvimento nos encontros que se realizam no país;

   2) Entrevistas individuais aos elementos da população
   alvo do estudo e realização de inquérito on-line com
   questões cujos resultados são quantificáveis;

   3) Análise documental: inscrição e participação nas listas de correio
   electrónico/fóruns do projecto para perceber de que forma são moderadas
   e dinamizadas;

   4) Constituição de focus groups.




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
estrutura prevista | 1/5




                           doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                              projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
estrutura prevista | 2/5
parte 1 - enquadramento teórico

 • Capítulo 0 – Introdução
 • Capítulo 1 – Estudo das comunidades (abordagem sociológica)
 • Capítulo 2 – Estudo das comunidades virtuais na história - cibercultura
    • 2.1 – Primeiras comunidades virtuais (Usenet/newsgroups, BBS, MUDs, IRC)
    • 2.2 – Advento das comunidades hacker da década de 50/60 no MIT e na
        década de 70, na Califórnia
    •   2.3 – Diferentes tipos de comunidades virtuais

 • Capítulo 3 – Estudo das comunidades virtuais de desenvolvimento de
   software livre
    • 3.1 – Comunidade virtual de software livre
          • 3.1.1 – Enquadramento histórico
          • 3.1.2 – Free Software Foundation e movimento GNU
    • 3.2 – Formas de Licenciamento do software como protecção da propriedade
      intelectual




                                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
estrutura prevista | 3/5
parte 1 - enquadramento teórico

 • Capítulo 4 – Ferramentas e tecnologias livres para a construção de páginas
   WEB desenvolvidas em comunidade
   • 4.1 – Drupal: CMS e Framework
   • 4.2 – CMSs com maior taxa de utilização: Drupal, Joomla e Wordpress
   • 4.3 – As tecnologias (livres) por detrás do produto
   • 4.4 – Anatomia de um CMS como o Drupal
   • 4.5 – Projectos de maior destaque em produção
 • Capítulo 5 – Estudo das Teorias da motivação (Maslow, Herzberg, Lewin,
   Murray...)




                                      doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                         projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
estrutura prevista | 4/5
parte 2 - investigação empírica

 • Capítulo 6 – Estrutura e fundamentação da metodologia de investigação
 • Capítulo 7 – Comunidade virtual de software livre: um estudo de caso.
    • 7.1 – A comunidade Drupal (global)
          - 7.1.1 - História
          - 7.1.2 - Organização / estrutura
          - 7.1.3 - Papéis/cargos disponíveis dentro da comunidade
          - 7.1.4 - Como é dinamizada a comunidade
          - 7.1.5 - Tecnologias de apoio ao trabalho em rede
    • 7.2 – A comunidade Drupal (o caso da comunidade portuguesa)
          - 7.2.1 - Principais marcas/instituições a usar o produto
          - 7.2.2 - Contribuição da comunidade portuguesa para o projecto global
          - 7.2.3 - Interligação da comunidade com o mercado empresarial
          - 7.2.4 - Motivações e aspirações dos membros da comunidade


                                       doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                          projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
estrutura prevista | 5/5
parte 2 - investigação empírica

 • Capítulo 8 – Tratamento, descrição e discussão dos resultados
 • Capítulo 9 - Conclusões
 • Capítulo 10 – Referências bibliográficas
 • Anexos




                                     doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                        projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
cronograma
organização das tarefas ao longo de 6 semestres

                           2010      2011         2011             2012             2012             2013

     actividade            1º sem.   2º sem.      3º sem.          4º sem.          5º sem.          6º sem.


  Elaboração do projecto



   Revisão da Literatura



    Recolha de Dados



    Análise dos dados



  Redacção final da tese



      Defesa da tese




                                               doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                                  projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
referências | 1/4
(resumo)

 • Castells, M. (2001). La Galaxia Internet. Barcelona: Plazo & Janés Editores, S. A.
 • Cohen, A. P. (2001). The symbolic construction of community. (P. Hamilton, Ed.).
   London: Routledge.

 • Ducheneaut, N. (2005). Socialization in an Open Source Software Community: A
   Socio-Technical Analysis. Computer Supported Cooperative Work.

 • Fernback, J. (1999). There is a There There: Notes Toward a Definition of
   Cybercommunity”, in Doing Internet Research – Critical Issues and Methods for
   Examining the Web. Em S. Jones (Ed.). London: Sage Publications.

 • Gradim, A. (2006). Nós partilhamos um só corpo: identidade e role-playing numa
   comunidade virtual portuguesa. BOCC, consultado em http://www.bocc.ubi.pt/
   pag/gradim-anabela-comunidade-virtual.pdf.

 • Lemos, A. (2004). Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura
   contemporânea (2nd ed.). Porto Alegre: Sulina.

                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
referências | 2/4
(resumo)

 • Lessig, L. (2006). Code: Version 2.0 (second.). New York: Basic Books.
 • Lévy, P. (1997). A inteligência colectiva: para uma antropologia do ciberespaço.
   Lisboa: Instituto Piaget.

 • Levy, S. (2010). Hackers, Heroes of the Computer Revolution. (M. Hendrickson,
   Ed.). OʼReilly.

 • Licklider, J. C. R., & Taylor, R. W. (1968). The Computer as a Communication
   Device, consultado em http://memex.org/licklider.pdf.

 • McLuhan, M. (1989). The global village: transformations in world life and media in
   the 21st century. New York: Oxford University Press.

 • Reeve, J. (2009). Understanding Motivation and Emotion (5th edition). USA:
   John Wiley & Sons.




                                         doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                            projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
referências | 3/4
(resumo)

 • Rheingold, H. (1993). The virtual community: homesteading on the electronic
   frontier. ( electronic version, Ed.). consultado em http://www.rheingold.com/vc/
   book/intro.html: Harper Collins.

 • Silva, A. M. P. da. (SD). Ciberantropologia. O estudo das comunidades virtuais.
   Universidade Aberta.

 • Smith, M. A., & Kollock, P. (1999). Communities in Cyberspace. London:
   Routledge.

 • Sowe, S. K., Stamelos, I., & Angelis, L. (2007). Understanding knowledge sharing
   activities in free/open source software projects: An empirical study.
   ScienseDirect.

 • Stewart, K. J., & Gosain, S. (2001). impacts of ideology, trust, and
   communication on effectiveness in open source software development teams.

 • Weber, S. (2004). The Success of Open Source. Cambridge, Massachusetts,
   and London, England: Harvard University Press.
                                          doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                             projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
referências | 4/4
(resumo)

 • West, J., & OʼMahony, S. (2004). Contrasting Community Building in Sponsored
   and Community Founded Open Source Projects.

 • Ye, Y., & Kishida, K. (2003). Toward an Understanding of the Motivation of Open
   Source Software Developers. Proceedings of 2003 International Conference on
   Software Engineering.




                                        doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                                                           projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
.
doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia)
                   projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Defesa da tese 09 12-2010
Defesa da tese 09 12-2010Defesa da tese 09 12-2010
Defesa da tese 09 12-2010João Piedade
 
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaCultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaAlexandre da Rosa
 
As pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educação
As pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educaçãoAs pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educação
As pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educaçãoMaysa Brum
 
Tecnologias de apoio à comunicação aumentativa
Tecnologias de apoio à comunicação aumentativaTecnologias de apoio à comunicação aumentativa
Tecnologias de apoio à comunicação aumentativaausendanunes
 
Desinformação e noticias falsas
Desinformação e noticias falsasDesinformação e noticias falsas
Desinformação e noticias falsasCarlos Pinheiro
 
Guião de entrevista semi estruturada - 5 em rede
Guião de entrevista semi estruturada - 5 em redeGuião de entrevista semi estruturada - 5 em rede
Guião de entrevista semi estruturada - 5 em redetmcem
 
Apresentação Tese de Doutoramento
Apresentação Tese de DoutoramentoApresentação Tese de Doutoramento
Apresentação Tese de DoutoramentoFernando Rui Campos
 
Dissertação de mestrado
Dissertação de mestradoDissertação de mestrado
Dissertação de mestradoAna Santos
 
Apresentação em slides curso
Apresentação em slides cursoApresentação em slides curso
Apresentação em slides cursoIranete Souza
 
Tecnologias digitais na educação
Tecnologias digitais na educaçãoTecnologias digitais na educação
Tecnologias digitais na educaçãoMarciarpmarassatti
 
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital Tecnologia,sociedade e educacao na era digital
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital cfrancisca
 
Redes sociais- Pontos positivos e negativos
Redes sociais- Pontos positivos e negativosRedes sociais- Pontos positivos e negativos
Redes sociais- Pontos positivos e negativosLuana Bastos
 
Apresentação da defesa do Projeto de Tese de Doutoramento
Apresentação da defesa do Projeto de Tese de DoutoramentoApresentação da defesa do Projeto de Tese de Doutoramento
Apresentação da defesa do Projeto de Tese de DoutoramentoSofia Batista
 

La actualidad más candente (20)

Definição de Paper
Definição de PaperDefinição de Paper
Definição de Paper
 
Projeto de Tese
Projeto de TeseProjeto de Tese
Projeto de Tese
 
Defesa da tese 09 12-2010
Defesa da tese 09 12-2010Defesa da tese 09 12-2010
Defesa da tese 09 12-2010
 
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e LúciaCultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
Cultura Afro nas Escolas - Lei 10.639/03 - Profs. Laura Longarai e Lúcia
 
As pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educação
As pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educaçãoAs pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educação
As pesquisas denominadas do tipo estado da arte em educação
 
Tecnologias de apoio à comunicação aumentativa
Tecnologias de apoio à comunicação aumentativaTecnologias de apoio à comunicação aumentativa
Tecnologias de apoio à comunicação aumentativa
 
Apresentação defesa tese
Apresentação defesa teseApresentação defesa tese
Apresentação defesa tese
 
Desinformação e noticias falsas
Desinformação e noticias falsasDesinformação e noticias falsas
Desinformação e noticias falsas
 
Guião de entrevista semi estruturada - 5 em rede
Guião de entrevista semi estruturada - 5 em redeGuião de entrevista semi estruturada - 5 em rede
Guião de entrevista semi estruturada - 5 em rede
 
Apresentação Tese de Doutoramento
Apresentação Tese de DoutoramentoApresentação Tese de Doutoramento
Apresentação Tese de Doutoramento
 
Portifólio milena
 Portifólio   milena Portifólio   milena
Portifólio milena
 
Dissertação de mestrado
Dissertação de mestradoDissertação de mestrado
Dissertação de mestrado
 
Apresentação em slides curso
Apresentação em slides cursoApresentação em slides curso
Apresentação em slides curso
 
Tecnologias digitais na educação
Tecnologias digitais na educaçãoTecnologias digitais na educação
Tecnologias digitais na educação
 
Sociologia - Religião
Sociologia - ReligiãoSociologia - Religião
Sociologia - Religião
 
ReflexãO
ReflexãOReflexãO
ReflexãO
 
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital Tecnologia,sociedade e educacao na era digital
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital
 
Redes sociais- Pontos positivos e negativos
Redes sociais- Pontos positivos e negativosRedes sociais- Pontos positivos e negativos
Redes sociais- Pontos positivos e negativos
 
Tecnologia aplicada a educaçao
Tecnologia aplicada a educaçaoTecnologia aplicada a educaçao
Tecnologia aplicada a educaçao
 
Apresentação da defesa do Projeto de Tese de Doutoramento
Apresentação da defesa do Projeto de Tese de DoutoramentoApresentação da defesa do Projeto de Tese de Doutoramento
Apresentação da defesa do Projeto de Tese de Doutoramento
 

Similar a Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)

Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...
Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...
Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...Niva Silva
 
Pré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação Tecnológica
Pré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação TecnológicaPré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação Tecnológica
Pré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação TecnológicaNiva Silva
 
Diseño interacción en Brasil
Diseño interacción en BrasilDiseño interacción en Brasil
Diseño interacción en BrasilErico Fileno
 
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidiaFábio Costa
 
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidiaFábio Costa
 
# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?
# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?
# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?TelEduc
 
Oficina de planejamento
Oficina de planejamentoOficina de planejamento
Oficina de planejamentoacaidigital
 
Debate dos CMSs Livres
Debate dos CMSs LivresDebate dos CMSs Livres
Debate dos CMSs Livresjosemurilo
 
Dai guião 14_15
Dai guião 14_15Dai guião 14_15
Dai guião 14_15Rui Raposo
 
Redes sociais - Teoria e Prática - Plataformas
Redes sociais - Teoria e Prática - PlataformasRedes sociais - Teoria e Prática - Plataformas
Redes sociais - Teoria e Prática - PlataformasRicardo Murer
 
Jorge teixeira prova_tac
Jorge teixeira prova_tacJorge teixeira prova_tac
Jorge teixeira prova_tacJorge Teixeira
 
Abordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitais
Abordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitaisAbordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitais
Abordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitaismariafilomenalr
 
Design de Experiência Educacional
Design de Experiência EducacionalDesign de Experiência Educacional
Design de Experiência EducacionalProfVilson MFilho
 
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacao
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacaoCVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacao
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacaoSuelybcs .
 

Similar a Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011) (20)

Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...
Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...
Projeto de Pesquisa: "Metadesign - Pesquisa empírica sobre a infra-estrutura ...
 
Ferramentas
FerramentasFerramentas
Ferramentas
 
Pré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação Tecnológica
Pré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação TecnológicaPré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação Tecnológica
Pré Projeto De Pesquisa: Aplicativos e APIs, Além Da Apropriação Tecnológica
 
Diseño interacción en Brasil
Diseño interacción en BrasilDiseño interacción en Brasil
Diseño interacción en Brasil
 
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
 
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
2015 1 ciencia_da_computacao_1_sistemas_aplicacoes_multimidia
 
# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?
# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?
# Ambientes para educação a distância baseados na Web: Onde estão as pessoas?
 
Oficina de planejamento
Oficina de planejamentoOficina de planejamento
Oficina de planejamento
 
Web 2.0
Web 2.0Web 2.0
Web 2.0
 
Debate dos CMSs Livres
Debate dos CMSs LivresDebate dos CMSs Livres
Debate dos CMSs Livres
 
Web 2
Web 2Web 2
Web 2
 
Dai guião 14_15
Dai guião 14_15Dai guião 14_15
Dai guião 14_15
 
Curso Apresentacao
Curso ApresentacaoCurso Apresentacao
Curso Apresentacao
 
Redes sociais - Teoria e Prática - Plataformas
Redes sociais - Teoria e Prática - PlataformasRedes sociais - Teoria e Prática - Plataformas
Redes sociais - Teoria e Prática - Plataformas
 
Jorge teixeira prova_tac
Jorge teixeira prova_tacJorge teixeira prova_tac
Jorge teixeira prova_tac
 
Tarefa 4
Tarefa 4Tarefa 4
Tarefa 4
 
Tarefa 4
Tarefa 4Tarefa 4
Tarefa 4
 
Abordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitais
Abordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitaisAbordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitais
Abordagem a plataformas, ferramentas e ambientes digitais
 
Design de Experiência Educacional
Design de Experiência EducacionalDesign de Experiência Educacional
Design de Experiência Educacional
 
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacao
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacaoCVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacao
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacao
 

Más de Marco Pinheiro

SASS, Compass, Gulp, Greensock
SASS, Compass, Gulp, GreensockSASS, Compass, Gulp, Greensock
SASS, Compass, Gulp, GreensockMarco Pinheiro
 
Dicas para criação rápida de projectos WEB
Dicas para criação rápida de projectos WEBDicas para criação rápida de projectos WEB
Dicas para criação rápida de projectos WEBMarco Pinheiro
 
PHPMyadmin - Introdução
PHPMyadmin - IntroduçãoPHPMyadmin - Introdução
PHPMyadmin - IntroduçãoMarco Pinheiro
 
PHP - Queries a um SGBD MySQL
PHP - Queries a um SGBD MySQLPHP - Queries a um SGBD MySQL
PHP - Queries a um SGBD MySQLMarco Pinheiro
 
Linguagem PHP para principiantes
Linguagem PHP para principiantesLinguagem PHP para principiantes
Linguagem PHP para principiantesMarco Pinheiro
 
funcionamento da internet
funcionamento da internetfuncionamento da internet
funcionamento da internetMarco Pinheiro
 
Conceitos de Imagem digital
Conceitos de Imagem digitalConceitos de Imagem digital
Conceitos de Imagem digitalMarco Pinheiro
 
Linguagem SQL (com MySQL)
Linguagem SQL (com MySQL)Linguagem SQL (com MySQL)
Linguagem SQL (com MySQL)Marco Pinheiro
 
IPCOP - Firewalls para os comuns mortais
IPCOP - Firewalls para os comuns mortaisIPCOP - Firewalls para os comuns mortais
IPCOP - Firewalls para os comuns mortaisMarco Pinheiro
 

Más de Marco Pinheiro (16)

SASS, Compass, Gulp, Greensock
SASS, Compass, Gulp, GreensockSASS, Compass, Gulp, Greensock
SASS, Compass, Gulp, Greensock
 
Dicas para criação rápida de projectos WEB
Dicas para criação rápida de projectos WEBDicas para criação rápida de projectos WEB
Dicas para criação rápida de projectos WEB
 
curso de CSS
curso de CSScurso de CSS
curso de CSS
 
PHP e Mysql - INSERT
PHP e Mysql - INSERTPHP e Mysql - INSERT
PHP e Mysql - INSERT
 
PHP e Mysql - INSERT
PHP e Mysql - INSERTPHP e Mysql - INSERT
PHP e Mysql - INSERT
 
PHP e Mysql - UPDATE
PHP e Mysql - UPDATEPHP e Mysql - UPDATE
PHP e Mysql - UPDATE
 
PHP e Mysql - DELETE
PHP e Mysql - DELETEPHP e Mysql - DELETE
PHP e Mysql - DELETE
 
PHPMyadmin - Introdução
PHPMyadmin - IntroduçãoPHPMyadmin - Introdução
PHPMyadmin - Introdução
 
PHP e Mysql - SELECT
PHP e Mysql - SELECTPHP e Mysql - SELECT
PHP e Mysql - SELECT
 
PHP - Queries a um SGBD MySQL
PHP - Queries a um SGBD MySQLPHP - Queries a um SGBD MySQL
PHP - Queries a um SGBD MySQL
 
Linguagem PHP para principiantes
Linguagem PHP para principiantesLinguagem PHP para principiantes
Linguagem PHP para principiantes
 
Curso de XHTML
Curso de XHTMLCurso de XHTML
Curso de XHTML
 
funcionamento da internet
funcionamento da internetfuncionamento da internet
funcionamento da internet
 
Conceitos de Imagem digital
Conceitos de Imagem digitalConceitos de Imagem digital
Conceitos de Imagem digital
 
Linguagem SQL (com MySQL)
Linguagem SQL (com MySQL)Linguagem SQL (com MySQL)
Linguagem SQL (com MySQL)
 
IPCOP - Firewalls para os comuns mortais
IPCOP - Firewalls para os comuns mortaisIPCOP - Firewalls para os comuns mortais
IPCOP - Firewalls para os comuns mortais
 

Último

ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuisKitota
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfSamaraLunas
 

Último (8)

ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
 

Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)

  • 1. o contributo das comunidades virtuais de desenvolvimento de software livre na construção de ferramentas e tecnologias web - estudo de caso da comunidade Drupal-pt. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 2. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 3. estrutura desta apresentação • introdução • tema e problema • revisão teórica • hipóteses ou objectivos • metodologia e desenho da investigação • estrutura prevista • cronograma • referências. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 4. introdução | 1/5 software livre e as comunidades virtuais... O Software Livre (Open Source) conheceu recentemente um grande impulso a todos os níveis. Governos, tecido empresarial, instituições de ensino e mesmo o público em geral, começam a encarar o seu uso real como ferramentas de qualidade comparável ou muitas vezes superior, às aplicações proprietárias. E o caso do software de gestão de conteúdos web (CMS) não é excepção. Facto é que a generalidade dos internautas desconhece que a página da teia, blog ou loja de comércio electrónico que visita pode ter na base milhares de linhas de código habilmente programadas por elementos de comunidades virtuais... Os seus membros contribuíram de forma organizada, voluntária, gratuita e empenhada para esse software, sem auferir qualquer vencimento pecuniário, e isto apesar de saberem que o seu produto será usado depois por empresas ou individuais em proveito próprio (por vezes chegando a ocultar os créditos), tirando daí dividendos. A motivação destes “artesãos digitais” estará pois na base desta investigação. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 5. introdução | 2/5 no mundo do desenvolvimento web, o que é um CMS? Em inglês - Content Management System - é um sistema de gestão de websites que permite “out of the box” e sem programação criar e gerir websites de forma eficaz, e mais rápida do que criando as ferramentas de raíz (backoffice de gestão de conteúdos, controlo de acessos, formulários, galerias, etc.). Um CMS pode também ser visto como um esqueleto “lógico” pré-estruturado, com recursos básicos de usabilidade, visualização e administração prontos a utilizar. O sistema permite a criação, armazenamento e administração de conteúdos (de páginas) de forma dinâmica, através de uma interface de acesso via Internet, além da instalação de módulos extra e “temas” (layouts). doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 6. introdução | 3/5 “Drupal inside” or... behind! (http://drupal.org/cases) negócios empresariais e-commerce doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 7. introdução | 4/5 “Drupal inside” or... behind! (http://drupal.org/cases) espectáculo/cultura intranet / corporate doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 8. introdução | 5/5 “Drupal inside” or... behind! (http://drupal.org/cases) governos jornais doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 9. tema e problema | 1/2 a escolha do tema... as comunidades virtuais de desenvolvimento de software livre (o projecto do gestor de conteúdos web - Drupal) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 10. tema e problema | 2/2 a escolha do tema... alguns factos acerca do Drupal (podem ser vistos em tempo-real em drupal.org) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 11. tema e problema | 1/4 Sem perder de vista o conceito de comunidade virtual, pretendemos recuperá-lo para debate na comunidade científica, aprofundá-lo e problematizá-lo recorrendo a um estudo de caso de uma comunidade nacional. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 12. tema e problema | 2/4 SE anualmente são facturados avultados montantes de capital por empresas e/ou particulares da área do desenvolvimento web que utilizam este projecto como meio para tal, e se essa quantia não chega, pelo menos de forma directa, aos membros da comunidade... este projecto de investigação pretende mergulhar no ecossistema de uma comunidade virtual nacional e deslindar: • quais as reais motivações dos seus membros – porquê trabalhar num projecto de OSSD (Open Source Software Develop) e, em concreto, no projecto Drupal e não noutro; • qual a contribuição dada por estes para o projecto global – papel activo em alguma área ou meros consumidores. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 13. tema e problema | 3/4 Paralelamente, outras questões serão levantadas e investigadas pois será também com a resposta a elas que se poderão tirar algumas conclusões importantes que podem ajudar a encontrar resposta para o problema. Falamos de questões como o perfil dos envolvidos na comunidade, grau académico ou objectivos pessoais para abraçar um projecto OSSD, como se ligam e escolhem determinada comunidade e porque se tornam parte dela, entre outras. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 14. tema e problema | 4/4 Esta investigação será relevante na comunidade científica na medida em que, por um lado, não conseguimos encontrar estudos que se tenham debruçado sobre as reais motivações e contribuição de membros de uma comunidade virtual de desenvolvimento de software livre nacional para projectos “mundiais”, isto apesar de existirem diversas comunidades bastante activas no nosso país. Por outro lado, e continuando a notar-se a vontade generalizada das pessoas se mobilizarem e constituírem comunidades virtuais, passados tantos anos do advento das principais teorizações acerca deste conceito e da sua maturação, importa perceber se a forma como o estão a fazer e, principalmente, com as motivações que têm, se estas ainda se poderão chamar assim ou se chegámos a um ponto em que, apenas por ausência de melhor definição, o conceito vem sendo apropriado por parte de grupos que, em boa verdade, já pouco têm a ver com este. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 15. tema e problema palavras chave comunidades virtuais, cibercultura, software livre, produção|/trabalho colaborativo, motivação; inteligência colectiva. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 16. revisão teórica doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 17. revisão teórica | 1/4 a comunidade... Antes de falarmos em “comunidades virtuais” como Rheingold lhes chamou, desse “Terceiro Lugar” a que Oldenburg faz alusão, ou mesmo “Não Lugar” (Lévy), é importante que consigamos uma definição do conceito de comunidade à luz da sociologia. Pode parecer uma tarefa simples devido ao facto deste termo existir no nosso vocabulário há décadas e de ter sido estudado exaustivamente por diversos autores mas apesar dʼ“o conceito de comunidade ter sido um dos temas mais interessantes e atraentes da ciência social moderna ...”, o que é certo é que também é “... ao mesmo tempo, um dos mais ardilosos de definir”. (Cohen, 2001) O conceito continua em mutação devido ao facto do lugar e da forma como as pessoas “vivem” a comunidade se ter começado a alterar, assim como o facto do próprio termo se ter expandido mais e mais a outras áreas e ter-se tornado algo permeável, gerando alguma confusão na hora da sua aplicação (Wood, Judikis, 2002). doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 18. revisão teórica | 2/4 a comunidade... Em boa verdade, o termo "comunidade" tem dezenas se não centenas de definições distintas nas ciências sociais e, na hora de investigar o assunto, o mais certo é ficarmos ainda mais confusos e sem sabermos exactamente qual a mais acertada. (Robin Hamman, 2001) Para Freilich (1963), “uma vez que um requisito da ciência é a sua especificidade da terminologia, devemos concluir ... no limite, "comunidade" é um termo não-científico, a menos que a definamos separadamente em cada documento que se crie”. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 19. revisão teórica | 3/4 a comunidade... Assim, e apesar de haver apenas consenso no facto de que para existir comunidade tem necessariamente de haver pessoas, houve durante anos uma certa tendência para o aproximar de um sentido de pertença e das experiências afectivas ligadas a alguma proximidade local (geográfica) e/ou pessoal. Por este motivo, vamos adoptar a definição sociológica do termo comunidade de Wood, Judikis (2002). Para estes autores, e com as ideias anteriores sobre comunidade em mente, esta pode ser definida como “um grupo de pessoas que: tem um sentido de propósito comum e/ou interesse pelo qual assumem a responsabilidade mútua; que reconhecem a sua interdependência; que respeitam as diferenças individuais dos seus pares; e que se comprometam com o bem-estar do outro e com a integridade e o bem-estar do grupo.” doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 20. revisão teórica | 4/4 a comunidade... Numa primeira aproximação, para existir uma comunidade, pelo menos até meados do século passado, era necessário que existisse gente que partilhasse ou tivesse algo em comum (problemas, crenças religiosas, interesses, ou ideologias...) mas, também, um espaço físico. (Tönnies, Durkheim, Cohen) Na década de 90, esta noção de "comunidade” foi contestada com mais intensidade pelo advento das comunicações mediadas por computadores - CMC - que posteriormente evoluiu e deu origem às “comunidades virtuais” (Rheingold 1993) onde a questão do espaço vê as suas fronteiras tornarem-se difusas. (Peck, Oldenburg, Lévy, Fernback ou Palácios) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 21. revisão teórica | 1/4 as comunidades virtuais Mas é também vasta a configuração possível das comunidades virtuais à volta das quais se cimentam verdadeiras comunidades de pertença e partilha. Mais do que uma definição essencialista – que também tem o seu lugar - comunidade poderá ser entendida como processo “comunicativo de negociação e produção de uma comunalidade de sentido, estrutura e cultura”. Surge assim a oportunidade de encarar o conceito de comunidade não já meramente como uma entidade física (embora também o seja), mas como realidade simbólica ou comunidade de sentido que adopta uma visão que privilegia a ʻsubstance over formʼ. (Fernback, 1999) Para lá desses aspectos físicos, é real porque assim é entendida pelos seus membros, que lhe atribuem significado, e se envolvem emocionalmente com as actividades do grupo. É “um complexo de ideias e sentimentos que dão corpo a uma identidade apta a extravasar limites físicos.” É formada a partir do processo de comunicação entre os seus elementos, dão sentido a normas sociais, estabelecem regras, hierarquias, e criam património comum que constitui o legado dessa comunidade, em tudo semelhante às comunidades IRL. (Gradim, 2006) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 22. revisão teórica | 2/4 as comunidades virtuais “o Homem é, por natureza, um animal social. No entanto, falta-lhe ainda algo até que seja também encarado como um animal comunitário...” (Peck,1987). Ainda assim, “... qualquer grupo cooperativo de pessoas existe à face de um mundo competitivo, porque esse grupo de pessoas reconhece que há algo de valioso que podem alcançar apenas por se manterem unidas. Por isso ... sempre que a tecnologia se torna disponível para as pessoas em qualquer lugar, inevitavelmente, elas criam comunidades virtuais com ela, assim como os microorganismos inevitavelmente criam colónias.” (Rheingold, 1993) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 23. revisão teórica | 3/4 as comunidades virtuais [desenvolvimento de sw livre] e a questão não é nova... J.C.R. Licklider, em 1968, previa já: “formar-se-ão comunidades que partilharão não a sua localização, mas interesses.” "... os primeiros hackers (referindo-se a Licklider, Robert Taylor e Ivan Sutherland) eram jovens programadores cuja missão e passatempo era mais criar ferramentas on-line, livres, disponíveis a toda a população, do que invadir sistemas alheios.” (retratado no livro Hackers, de Steven Levy's) “O acto de colocar aquele software (XMODEM) em domínio público no início da era desta tecnologia teve um efeito profundo na cultura das BBS. O autor ofereceu uma ferramenta que as tornaria valiosas (actuando agora como distribuidoras de software) e impediu que qualquer um tentasse guardar a propriedade intelectual exclusiva sobre a ferramenta.” (Rheingold, 1993) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 24. revisão teórica | 4/4 as comunidades virtuais Para Oldenburg (1989), “... há três lugares essenciais na vida das pessoas: o lugar onde se vive, o lugar onde se trabalha, e o lugar onde se reúne para convívio". E para Rheingold, "... tais locais são onde as comunidades podem vir a ser criadas e continuarão a funcionar em conjunto.” “a Internet abriga milhares de grupos de discussão, conectando pessoas através de seus interesses, variando de culinária até à física quântica.” (Palácios, 1995) “As pessoas (nas comunidades virtuais) colocam no ecrã gentileza ou discussão, envolvem-se em discursos intelectuais, fazem negócios, trocam conhecimento, ... criam arte e têm até muita conversa sem assunto aparente.“ (Rheingold, 1993) Mas vêem-nas também como “uma arena na qual paixões são inflamadas, problemas são resolvidos, laços sociais são formados, onde nascem legados, se dividem facções e alianças são dissolvidas.” (Fernback, 1999) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 25. hipóteses ou objectivos doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 26. hipóteses ou objectivos | 1/5 algumas hipóteses a serem testadas... O objectivo maior desta investigação prende-se com traçar o perfil e determinar as motivações dos membros da comunidade Drupal-pt. Assim, apresentamos as hipóteses que serão testadas de forma a comprovar a sua veracidade: doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 27. hipóteses ou objectivos | 2/5 algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 1 • hipótese 1) os membros das comunidades de software livre dedicam-se a estas actividades movidos por questões filosóficas e/ou sociais; Esta hipótese vai buscar à história a sua razão de ser... um pouco à luz do espírito hacker original, bebendo um pouco do movimento GNU e misturado com a ideia de liberdade e rebeldia que marcam a juventude. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 28. hipóteses ou objectivos | 3/5 algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 2 • hipótese 2) os membros das comunidades de software livre dedicam-se à causa de forma a obterem reconhecimento pessoal e profissional; Esta hipótese assenta no pressuposto que actualmente o mercado de trabalho é cada vez mais exigente em termos de conhecimentos exigidos aos jovens e, em simultâneo, imensamente competitivo. Desta forma, na hora de apresentar provas junto de uma possível entidade empregadora, os membros desta comunidade, pelo facto de o serem, passam a ter como que um passaporte para o lugar ao sol neste segmento de mercado. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 29. hipóteses ou objectivos | 4/5 algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 3 • hipótese 3) conquista de confiança. Os membros destas comunidades procuram de alguma forma estar por dentro de projectos com maior aceitação e demanda por parte dos mercados; O software livre, embora cada vez mais de forma menos acentuada, padece ainda de duas enfermidades sociais: desconhecimento e desconfiança por parte das empresas, principalmente, em termos de suporte técnico. Fazer parte da comunidade será uma forma de conquistarem a confiança de futuros clientes e responderem de modo mais célere e eficiente às necessidades exigidas por estes. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 30. hipóteses ou objectivos | 5/5 algumas hipóteses a serem testadas... | hipótese 4 • hipótese 4) orgulho. O facto de grandes empresas nacionais e internacionais utilizarem o seu software, tem peso na hora da decisão de enveredar por pertencer e trabalhar nesta comunidade. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 31. purpose do projecto e no fim pretende-se que... Ao fazer um estudo como o aqui apresentado, é nossa intenção “abrir" pela primeira vez a janela de uma comunidade virtual de desenvolvimento de software livre nacional à comunidade científica para que esta possa olhar para o seu interior e ficar também ela, “motivada” e inspirada para outros estudos futuros que possam ir além das questões da “motivação pessoal” ou do contributo de um país pequeno para um projecto de dimensões globais. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 32. metodologias e desenho da investigação | 1/4 doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 33. metodologias e desenho da investigação | 2/4 introdução A metodologia escolhida para este trabalho de investigação é o “estudo de caso”, com “observação directa” (field observation) e participativa na vida desta comunidade virtual, seja ela na forma presencial e/ou on-line. “Eu nunca teria a audácia de sugerir que todos os projectos de pesquisa em ciências sociais deveriam incluir a observação directa e participativa. Contudo, em relação à pesquisa em fóruns interactivos on-line, é isso mesmo que recomendo.” (Kendall, 1999) Estando certos que este é um estudo não só pioneiro no nosso país mas de contornos complexos, para Stake (1998) restam poucas duvidas de que tal situação merece a adopção do “estudo de caso” como metodologia privilegiada: “... estudamos um caso quando tem interesse especial em si próprio, porque ainda não existem estudos numa determinada área e se constitui como um estudo de relevância para a comunidade científica. Um caso é algo que é mensurável, concreto, que funciona e é passível de ser estudado.” (Stake, 1998) No entanto, essa participação deverá ser, numa fase inicial, pouco perceptível na medida em que se pretende causar o mínimo de ondas possível no “ecossistema” dos membros da comunidade escolhida, mas que poderá crescer progressivamente ao longo do estudo. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 34. metodologias e desenho da investigação | 3/4 técnicas de recolha de dados... Decorrente desta investigação assentar primordialmente num “estudo de caso” que tem por base as vivências de uma comunidade virtual e onde, por conseguinte, as comunicações são mediadas por computadores – CMCs – à luz do que nos sugere Sudweeks & Simoff (1999), a mesma enriquecer-se-á caso se apoie em métodos quer quantitativos, quer qualitativos. E que se justificam da seguinte forma: “A razão é que as fraquezas de cada um dos métodos – quantitativo ou qualitativo – são contrabalançadas pelos pontos fortes do outro”. Não estão sozinhos. Além de uma boa dose da pesquisa sobre comunidades virtuais existente hoje se basear precisamente na observação directa, os trabalhos de epistemologia sobre investigação em CMC apontam no mesmo sentido.” (Sudweeks & Simoff, 1999). doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 35. metodologias e desenho da investigação | 4/4 técnicas de recolha de dados... Por conseguinte, da nossa investigação farão parte as seguintes técnicas/ instrumentos de recolha de dados: 1) Observação participante e integração do investigador na comunidade, com envolvimento nos encontros que se realizam no país; 2) Entrevistas individuais aos elementos da população alvo do estudo e realização de inquérito on-line com questões cujos resultados são quantificáveis; 3) Análise documental: inscrição e participação nas listas de correio electrónico/fóruns do projecto para perceber de que forma são moderadas e dinamizadas; 4) Constituição de focus groups. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 36. estrutura prevista | 1/5 doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 37. estrutura prevista | 2/5 parte 1 - enquadramento teórico • Capítulo 0 – Introdução • Capítulo 1 – Estudo das comunidades (abordagem sociológica) • Capítulo 2 – Estudo das comunidades virtuais na história - cibercultura • 2.1 – Primeiras comunidades virtuais (Usenet/newsgroups, BBS, MUDs, IRC) • 2.2 – Advento das comunidades hacker da década de 50/60 no MIT e na década de 70, na Califórnia • 2.3 – Diferentes tipos de comunidades virtuais • Capítulo 3 – Estudo das comunidades virtuais de desenvolvimento de software livre • 3.1 – Comunidade virtual de software livre • 3.1.1 – Enquadramento histórico • 3.1.2 – Free Software Foundation e movimento GNU • 3.2 – Formas de Licenciamento do software como protecção da propriedade intelectual doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 38. estrutura prevista | 3/5 parte 1 - enquadramento teórico • Capítulo 4 – Ferramentas e tecnologias livres para a construção de páginas WEB desenvolvidas em comunidade • 4.1 – Drupal: CMS e Framework • 4.2 – CMSs com maior taxa de utilização: Drupal, Joomla e Wordpress • 4.3 – As tecnologias (livres) por detrás do produto • 4.4 – Anatomia de um CMS como o Drupal • 4.5 – Projectos de maior destaque em produção • Capítulo 5 – Estudo das Teorias da motivação (Maslow, Herzberg, Lewin, Murray...) doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 39. estrutura prevista | 4/5 parte 2 - investigação empírica • Capítulo 6 – Estrutura e fundamentação da metodologia de investigação • Capítulo 7 – Comunidade virtual de software livre: um estudo de caso. • 7.1 – A comunidade Drupal (global) - 7.1.1 - História - 7.1.2 - Organização / estrutura - 7.1.3 - Papéis/cargos disponíveis dentro da comunidade - 7.1.4 - Como é dinamizada a comunidade - 7.1.5 - Tecnologias de apoio ao trabalho em rede • 7.2 – A comunidade Drupal (o caso da comunidade portuguesa) - 7.2.1 - Principais marcas/instituições a usar o produto - 7.2.2 - Contribuição da comunidade portuguesa para o projecto global - 7.2.3 - Interligação da comunidade com o mercado empresarial - 7.2.4 - Motivações e aspirações dos membros da comunidade doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 40. estrutura prevista | 5/5 parte 2 - investigação empírica • Capítulo 8 – Tratamento, descrição e discussão dos resultados • Capítulo 9 - Conclusões • Capítulo 10 – Referências bibliográficas • Anexos doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 41. cronograma organização das tarefas ao longo de 6 semestres 2010 2011 2011 2012 2012 2013 actividade 1º sem. 2º sem. 3º sem. 4º sem. 5º sem. 6º sem. Elaboração do projecto Revisão da Literatura Recolha de Dados Análise dos dados Redacção final da tese Defesa da tese doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 42. referências | 1/4 (resumo) • Castells, M. (2001). La Galaxia Internet. Barcelona: Plazo & Janés Editores, S. A. • Cohen, A. P. (2001). The symbolic construction of community. (P. Hamilton, Ed.). London: Routledge. • Ducheneaut, N. (2005). Socialization in an Open Source Software Community: A Socio-Technical Analysis. Computer Supported Cooperative Work. • Fernback, J. (1999). There is a There There: Notes Toward a Definition of Cybercommunity”, in Doing Internet Research – Critical Issues and Methods for Examining the Web. Em S. Jones (Ed.). London: Sage Publications. • Gradim, A. (2006). Nós partilhamos um só corpo: identidade e role-playing numa comunidade virtual portuguesa. BOCC, consultado em http://www.bocc.ubi.pt/ pag/gradim-anabela-comunidade-virtual.pdf. • Lemos, A. (2004). Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea (2nd ed.). Porto Alegre: Sulina. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 43. referências | 2/4 (resumo) • Lessig, L. (2006). Code: Version 2.0 (second.). New York: Basic Books. • Lévy, P. (1997). A inteligência colectiva: para uma antropologia do ciberespaço. Lisboa: Instituto Piaget. • Levy, S. (2010). Hackers, Heroes of the Computer Revolution. (M. Hendrickson, Ed.). OʼReilly. • Licklider, J. C. R., & Taylor, R. W. (1968). The Computer as a Communication Device, consultado em http://memex.org/licklider.pdf. • McLuhan, M. (1989). The global village: transformations in world life and media in the 21st century. New York: Oxford University Press. • Reeve, J. (2009). Understanding Motivation and Emotion (5th edition). USA: John Wiley & Sons. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 44. referências | 3/4 (resumo) • Rheingold, H. (1993). The virtual community: homesteading on the electronic frontier. ( electronic version, Ed.). consultado em http://www.rheingold.com/vc/ book/intro.html: Harper Collins. • Silva, A. M. P. da. (SD). Ciberantropologia. O estudo das comunidades virtuais. Universidade Aberta. • Smith, M. A., & Kollock, P. (1999). Communities in Cyberspace. London: Routledge. • Sowe, S. K., Stamelos, I., & Angelis, L. (2007). Understanding knowledge sharing activities in free/open source software projects: An empirical study. ScienseDirect. • Stewart, K. J., & Gosain, S. (2001). impacts of ideology, trust, and communication on effectiveness in open source software development teams. • Weber, S. (2004). The Success of Open Source. Cambridge, Massachusetts, and London, England: Harvard University Press. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 45. referências | 4/4 (resumo) • West, J., & OʼMahony, S. (2004). Contrasting Community Building in Sponsored and Community Founded Open Source Projects. • Ye, Y., & Kishida, K. (2003). Toward an Understanding of the Motivation of Open Source Software Developers. Proceedings of 2003 International Conference on Software Engineering. doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com
  • 46. . doutoramento em ciências da comunicação (design multimédia) projecto de tese | marco.alex.pinheiro@gmail.com