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DOENÇA DE ALZHEIMER 
TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
ALUNAS : ISOLETE / GEOVANA / MARILÉIA / YASMIM / CIDENI / JESSICA / MARIA EVANILZA 
ORIENTADORA: LIZIANE FÉLIX
Histórico do Mal de Alzheimer ... 
Seu nome oficial refere-se médico 
alemão Alois Alzheimer, o 
primeiro a descrever a doença, em 
1906. Ele estudou e publicou o 
caso da sua paciente Auguste 
Deter, uma mulher saudável que, 
aos 51 anos, desenvolveu um 
quadro de perda progressiva de 
memória recente, alterações de 
comportamento, insegurança, 
agressividade, tornando-se incapaz 
de cuidar de si. Após o 
falecimento de Auguste, aos 55 
anos, o Dr. Alzheimer examinou 
seu cérebro e descreveu as 
alterações que hoje são 
conhecidas como características 
da doença.
O que é a Doença de Alzheimer ... 
 A doença de Alzheimer é uma patologia 
neurodegenerativa incurável que se 
agrava ao longo do tempo, mas que 
possue tratamento. 
 O sintoma inicial da doença é 
caracterizado pela perda progressiva da 
memória recente. Com a evolução da 
patologia, outras alterações ocorrem na 
memória e na cognição, entre elas as 
deficiências de linguagem e nas funções 
vísuo-espaciais. Esses sintomas são 
frequentemente acompanhados por 
distúrbios comportamentais, incluindo 
agressividade, depressão e alucinações. 
 A deterioração da memória, bem como 
problemas de linguagem, a capacidade 
de tomar decisões, fazer julgamentos e 
a personalidade são características 
necessárias para o diagnóstico.
Fases da Doença ... Principais Sintomas 
 Na fase inicial os sintomas mais importantes são: 
- Perturbação na recordação dos acontecimentos e conversas recentes; 
- Dificuldade para se recordar da data; 
- Ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança; 
- Alteração da personalidade e do senso crítico; 
- Compras e culinária, tornam-se mais difíceis; 
- Tendência para perder as coisas; 
- O ambiente familiar fica desorientado. 
 Na fase intermediária os sintomas da fase inicial se agravam e também pode ocorrer: 
- Dificuldade em reconhecer familiares e amigos; 
- Perder-se em ambientes conhecidos; 
- Alucinações, perda de peso, incontinência urinária; 
- Movimentos e fala repetitiva; 
- Inicio de dificuldades motoras; 
- Distúrbios do sono; 
- Problemas com ações rotineiras; 
- Dependência progressiva; 
- Perda da coordenação; 
- Perda do reconhecimento de familiares e amigos.
 Na fase final: 
- Dependência total; 
- Imobilidade crescente; 
- Incontinência urinária e fecal; 
- Incapacidade de reconhecer as pessoas, lugares; 
- Perda da capacidade de sorrir; 
- Restrito a poltrona ou ao leito; 
- Presença de úlceras por pressão (escaras); 
- Perda progressiva de peso; 
- Infecções urinárias e respiratórias frequentes; 
- Necessidade de chupar os dedos ou os lençóis; 
- Término da comunicação. 
 Na fase terminal 
- Agravamento dos sintomas da fase final. 
Estatísticas Alzheimer 
•Nos Estados Unidos, uma média de 4,5 milhões sofrem com a doença; 
•Na França, estima-se que 860.000 sofrem com a doença ; 
•E no Brasil estima-se 1 milhão e 200 mil pessoas. 
Com a incidência de 100 mil novos casos por ano. 
Entre 65 e 69 anos, os homens são ligeiramente mais afetados do 
que as mulheres ; 
A partir dos 70 anos as mulheres são mais afetadas que os homens 
por esta doença. 
A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade 
superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. Estima-se que, em 2050, 
mais de 25% da população mundial será idosa, aumentando, assim, a 
prevalência da doença. 20.05.2014
Etiologia ... 
A DA é uma doença degenerativa, sem fator etiológico 
determinado, estudos apontam como fatores de risco: 
 Predisposição genética é considerado fator de risco 
predominante, não necessariamente hereditário; 
 Traumatismo Craniano; 
 Alcoolismo; 
 AVC; 
 Estresse psicológico e depressão; 
 Hipotensão e Hipertensão; 
 A doença é mais comuns em mulheres. 
Curiosidades
Fisiopatologia ... 
O Cérebro Humano é um órgão surpreendente, nele ocorre complexos processos 
bio-químico-elétricos, que nos permiter falar, mover-se, ver, lembrar, sentir 
emoções e tomar decisões. Dentro de um cérebro saudável , possui trilhões de 
neurônios que se comunicam um com os outros em harmonia, todo esse processo 
é por estimulo elétrico, onde se comunicam por axônios e dentritos, os impulsos 
elétricos liberam os mensageiros chamados neurotransmissores, que por sua vez 
se comunicam por pequenas junções chamadas de sinapses. Esse trajeto permite 
a continua comunicação em todo corpo. Onde a neurotransmissão saudável é 
essencial ao correto funcionamento do cérebro. Onde na DA essa comunicação 
esta prejudicada comprometendo e levando a uma atrofia neuronal uma após a 
outra .O Mal de Alzheimer é resultado da progressiva e acelerada destruição dos 
neurônios , a doença atingue primeiro o hipocampo, área responsável pelo 
processamento da memória recente e lentamente se alastra por toda a região 
chamada de córtez cerebral (memória antiga). Existem estruturas anormais 
chamadas de placas beta-amilóides que formam um emaranhados 
neurofibrilares, ocorrendo trasnformação na degradação de certas proteinas 
tornando diferente e tóxicas. Há outra proteina de grande importãncia – a 
Proteína tau responsável pelo transporte de nutrientes no cérebro.
 Fisiopatologia Alterações neuropatológicas e bioquímicas são encontradas nos pacientes com DA. 
Estas incluem o emaranhado neurofibrilar (massa emaranhada de neurônios não-funcionantes) e as 
placas senis (depósitos de proteína amilóide,parte uma proteína maior, APP) no cérebro.Slide 4 
 Fisiopatologia Esse comprometimento neuronal ocorre principalmente no córtex cerebral e resulta 
em tamanho diminuído.As células que utilizam o neurotransmissor acetilcolina são aquelas 
principalmente afetadas por esta doença. Do ponto de vista bioquímico,a enzima ativa na produção 
de acetilcolina, a qual está especificamente envolvida no processamento da memória,mostra-se 
diminuída. 
 É uma doença do cérebro (Sistema Nervoso Central), progressiva, irreversível e fatal cujas causas 
são pouco conhecidas. Não existe cura nem tratamento efectivo. É no córtex e no hipocampo, áreas 
ligadas ao pensamento e memória, que se dá a morte dos neurónios e consequente atrofia cerebral. 
 Ao microscópio constata-se a diminuição do número de células nervosas e de sinapses (pontos onde 
as extremidades de neurónios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurónio para o 
seguinte por meio de mediadores químicos). 
 As estruturas detectadas são as placas senis e as tranças neurofibrilhares. As placas são depósitos 
extracelulares de proteína beta-amilóide agregada. As tranças correspondem a emaranhados 
intracelulares de proteína tau hiperfosforilada.
Tratamento ... 
 Infelizmente, não há cura para a doença de Alzheimer 
 Retardar a progressão da doença (embora isso seja difícil de fazer) 
 Gerenciar problemas de comportamento, confusão, problemas de sono e 
agitação 
 Modificar o ambiente doméstico 
 Apoiar os membros da família e outros cuidadores 
 Os tratamentos mais promissores incluem mudanças no estilo de vida, 
medicamentos e suplementos antioxidantes como ginkgo biloba e vitamina E.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
 A maioria das drogas usadas para tratar a doença de Alzheimer visam retardar a taxa na qual 
os sintomas são piores. O benefício dessas drogas muitas vezes é pequena, e os pacientes e 
suas famílias nem sempre conseguem perceber muita mudança. 
 Donepezil (Aricept), a rivastigmina (Exelon) e galantamina (Razadyne, anteriormente 
chamado Reminyl), afetando o nível de um químico cerebral chamado acetilcolina. Os efeitos 
colaterais incluem indigestão, diarreia, perda de apetite, náuseas, vômitos, cãibras 
musculares e fadiga. 
 A memantina (Namenda) é outro tipo de medicamento aprovado para tratar a doença de 
Alzheimer. Os efeitos colaterais incluem agitação ou ansiedade. 
 A DA pode exigir outros medicamentos para controlar o comportamento agressivo, agitado, 
ou perigoso, que normalmente são dadas em doses baixas. 
 Opaciente pode precisar de medicamentos que pioram a confusão, tais como analgésicos, 
cimetidina, depressores do sistema nervoso central, anti-histamínicos, pílulas para dormir e 
outros. No entanto, a droga nunca deve ser modificada ou interrompida, sem falar antes com 
o seu médico. 
 Suplementos: Muitas pessoas tomam ácido fólico (vitamina B9), vitamina B12 e vitamina E. No 
entanto, há fortes evidências de que tomar essas vitaminas não previne a doença de 
Alzheimer ou mesmo retarda a doença quando ela ocorre. 
 Algumas pessoas acreditam que o ginkgo biloba impede ou reduz o desenvolvimento de 
demência. No entanto, estudos de alta qualidade não têm demonstrado que esta erva reduza 
a probabilidade de desenvolver demência. Não utilize ginkgo se você tomar anticoagulantes 
como a warfarina (Coumadin) ou uma classe de antidepressivos chamados inibidores da 
monoamina oxidase (IMAO).
Reabilitação ... 
 A doença de Alzheimer (DA) representa a causa principal de síndrome 
demencial, sendo responsável pela maior parte dos casos de deterioração 
cognitiva. É uma doença crónica e progressiva, cujo início insidioso dificulta, 
habitualmente, a percepção da instalação do quadro clínico pelos familiares. 
 Os doentes com DA sofrem de alterações em diferentes domínios cognitivos 
(nomeadamente, na memória e na capacidade de orientação), a nível 
do raciocínio e do pensamento abstrato. 
 O objetivo da reabilitação cognitiva é permitir aos pacientes e familiares 
conviver, lidar, reduzir ou superar as deficiencias cognitivas resultantes de 
lesão neurológica fazendo com que estes passem a ter uma vida melhor, com 
menos rupturas nas atividades comumente realizadas. 
 Dessa maneira, a reabilitação implica maximizar funções cognitivas por meio 
do bem-estar psicológico, da habilidade em atividades de vida diária e do 
relacionamento social. 
“A Reabilitação Neuropsicológica vem se consolidando desde a década de 80, e 
reúne práticas de intervenções terapêuticas, processo de treinamento direto, 
orientação familiar, manipulação ambiental e psicoterapia, sendo conduzida de 
forma mais ecológica e contextualizada”
Cuidados de Enfermagem ... 
 Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer 
principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, 
dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os 
familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico 
e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador. 
Para facilitar no cuidado de enfermagem é necessário estabelecer algumas rotinas para o 
portador da DA, tais como: 
• Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade: uma rotina pode facilitar as atividades que 
você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo sistema de vida. A rotina pode 
representar segurança para o portador; porém, embora ela possa ajudar, é importante manter a 
normalidade da vida familiar; procure tratar o portador da mesma forma como o tratava antes da 
doença; 
• Incentive a independência: é necessário que o portador receba estímulos à sua independência. 
Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua capacidade atual de realizar atividades de 
vida diária. Supervisione, auxilie e faça por ele apenas quando não houver nenhuma capacidade 
para execução de determinada tarefa. Isto o ajudará a manter a autoestima, o respeito próprio 
e, consequentemente, diminuirá a ansiedade do familiar; 
• Ajude o portador a manter sua dignidade: lembre-se que a pessoa de quem você cuida é ainda 
um indivíduo com sentimentos. O que você ou outros familiares fazem ou falam em sua presença 
pode perturbá-lo. Evite discutir sobre as condições do portador na sua presença; 
• Evite confrontos: qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário em você e/ou no 
portador. Evite chamar atenção e mantenha a calma de maneira que a situação não piore. 
Lembre-se que por mais que pareça proposital, é a doença que ocasiona momentos de agitação, 
agressividade, etc. NÃO é culpa do portador. Tente identificar qual ou quais fatores podem ser 
responsáveis pela alteração apresentada e, a partir daí, trabalhe para eliminá-los; 
.
• Faça perguntas simples: mantenha uma conversa simples, sem incluir vários pensamentos, idéias ou escolhas; 
as perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”; perguntar “você quer laranja?” é melhor do que 
“que fruta você gostaria de comer?”. 
• Mantenha seu senso de humor: procure rir com (e não rir do) o portador de DA. Algumas situações podem 
parecer engraçadas para você, mas não são para ele. Mantenha um humor saudável e respeitoso, ele ajuda a 
diminuir o estresse. 
• Torne a casa segura: a dificuldade motora e a perda de memória podem aumentar a possibilidade de quedas. 
Por isso, você deve trazer o máximo de segurança para sua casa: verifique tapetes, mesas de centro, móveis com 
quina, objetos de decoração, escadas, banheiras, janelas, piscinas. 
• Encoraje o exercício e a saúde física: em alguns casos, o exercício físico pode colaborar para que o portador 
mantenha suas habilidades físicas e mentais por um tempo maior. O exercício apropriado depende da condição 
de cada pessoa. Consulte o médico para melhores informações. 
• Ajude a manter as habilidades pessoais: algumas atividades podem incentivar a dignidade e o respeito próprio, 
dando propósito e significado à vida. Uma pessoa que antes foi uma dona de casa, um motorista, um professor 
ou um executivo pode ter maior satisfação usando algumas das habilidades relacionadas ao seu serviço anterior. 
Lembre-se, entretanto, que a DA é progressiva e os gostos ou habilidades das pessoas acometidas pela doença 
fatalmente mudarão com o tempo. Conhecer estes detalhes exigirá de você, familiar/cuidador, maior 
observação para que, dessa forma, seja possível um planejamento de atividades compatíveis com o grau de 
dependência apresentado pelo portador. 
• Mantenha a comunicação: com o avanço da doença, a comunicação entre você e o portador pode tornar-se 
mais difícil. As seguintes dicas poderão ajudá-lo: 
- tenha certeza de que a atenção do portador não está sendo prejudicada por outros fatores; 
- fale clara e pausadamente, frente a frente e olhando nos seus olhos; 
- demonstre amor através do contato físico; 
- preste atenção na linguagem corporal – pessoas que perdem a comunicação verbal, comunicam-se muito com 
os gestos; 
- procure identificar as lembranças ou palavras-chave que podem ajudá-lo a comunicar-se efetivamente com o 
portador. 
• Use artifícios de memória: para alguns portadores, o uso de artifícios de memória pode ajudá-lo a lembrar de 
ações cotidianas e prevenir confusões como, por exemplo: mostre fotografias dos familiares com seus nomes 
para ajudá-lo a reconhecer quem é quem no ambiente familiar, coloque placas indicativas nas portas 
identificando o quarto, o banheiro, etc. Lembre-se, porém, que com o avançar da doença estes artifícios não 
mais terão o resultado esperado
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  • 1. DOENÇA DE ALZHEIMER TÉCNICO EM ENFERMAGEM ALUNAS : ISOLETE / GEOVANA / MARILÉIA / YASMIM / CIDENI / JESSICA / MARIA EVANILZA ORIENTADORA: LIZIANE FÉLIX
  • 2.
  • 3. Histórico do Mal de Alzheimer ... Seu nome oficial refere-se médico alemão Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória recente, alterações de comportamento, insegurança, agressividade, tornando-se incapaz de cuidar de si. Após o falecimento de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da doença.
  • 4. O que é a Doença de Alzheimer ...  A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa incurável que se agrava ao longo do tempo, mas que possue tratamento.  O sintoma inicial da doença é caracterizado pela perda progressiva da memória recente. Com a evolução da patologia, outras alterações ocorrem na memória e na cognição, entre elas as deficiências de linguagem e nas funções vísuo-espaciais. Esses sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios comportamentais, incluindo agressividade, depressão e alucinações.  A deterioração da memória, bem como problemas de linguagem, a capacidade de tomar decisões, fazer julgamentos e a personalidade são características necessárias para o diagnóstico.
  • 5. Fases da Doença ... Principais Sintomas  Na fase inicial os sintomas mais importantes são: - Perturbação na recordação dos acontecimentos e conversas recentes; - Dificuldade para se recordar da data; - Ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança; - Alteração da personalidade e do senso crítico; - Compras e culinária, tornam-se mais difíceis; - Tendência para perder as coisas; - O ambiente familiar fica desorientado.  Na fase intermediária os sintomas da fase inicial se agravam e também pode ocorrer: - Dificuldade em reconhecer familiares e amigos; - Perder-se em ambientes conhecidos; - Alucinações, perda de peso, incontinência urinária; - Movimentos e fala repetitiva; - Inicio de dificuldades motoras; - Distúrbios do sono; - Problemas com ações rotineiras; - Dependência progressiva; - Perda da coordenação; - Perda do reconhecimento de familiares e amigos.
  • 6.  Na fase final: - Dependência total; - Imobilidade crescente; - Incontinência urinária e fecal; - Incapacidade de reconhecer as pessoas, lugares; - Perda da capacidade de sorrir; - Restrito a poltrona ou ao leito; - Presença de úlceras por pressão (escaras); - Perda progressiva de peso; - Infecções urinárias e respiratórias frequentes; - Necessidade de chupar os dedos ou os lençóis; - Término da comunicação.  Na fase terminal - Agravamento dos sintomas da fase final. Estatísticas Alzheimer •Nos Estados Unidos, uma média de 4,5 milhões sofrem com a doença; •Na França, estima-se que 860.000 sofrem com a doença ; •E no Brasil estima-se 1 milhão e 200 mil pessoas. Com a incidência de 100 mil novos casos por ano. Entre 65 e 69 anos, os homens são ligeiramente mais afetados do que as mulheres ; A partir dos 70 anos as mulheres são mais afetadas que os homens por esta doença. A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. Estima-se que, em 2050, mais de 25% da população mundial será idosa, aumentando, assim, a prevalência da doença. 20.05.2014
  • 7. Etiologia ... A DA é uma doença degenerativa, sem fator etiológico determinado, estudos apontam como fatores de risco:  Predisposição genética é considerado fator de risco predominante, não necessariamente hereditário;  Traumatismo Craniano;  Alcoolismo;  AVC;  Estresse psicológico e depressão;  Hipotensão e Hipertensão;  A doença é mais comuns em mulheres. Curiosidades
  • 8. Fisiopatologia ... O Cérebro Humano é um órgão surpreendente, nele ocorre complexos processos bio-químico-elétricos, que nos permiter falar, mover-se, ver, lembrar, sentir emoções e tomar decisões. Dentro de um cérebro saudável , possui trilhões de neurônios que se comunicam um com os outros em harmonia, todo esse processo é por estimulo elétrico, onde se comunicam por axônios e dentritos, os impulsos elétricos liberam os mensageiros chamados neurotransmissores, que por sua vez se comunicam por pequenas junções chamadas de sinapses. Esse trajeto permite a continua comunicação em todo corpo. Onde a neurotransmissão saudável é essencial ao correto funcionamento do cérebro. Onde na DA essa comunicação esta prejudicada comprometendo e levando a uma atrofia neuronal uma após a outra .O Mal de Alzheimer é resultado da progressiva e acelerada destruição dos neurônios , a doença atingue primeiro o hipocampo, área responsável pelo processamento da memória recente e lentamente se alastra por toda a região chamada de córtez cerebral (memória antiga). Existem estruturas anormais chamadas de placas beta-amilóides que formam um emaranhados neurofibrilares, ocorrendo trasnformação na degradação de certas proteinas tornando diferente e tóxicas. Há outra proteina de grande importãncia – a Proteína tau responsável pelo transporte de nutrientes no cérebro.
  • 9.  Fisiopatologia Alterações neuropatológicas e bioquímicas são encontradas nos pacientes com DA. Estas incluem o emaranhado neurofibrilar (massa emaranhada de neurônios não-funcionantes) e as placas senis (depósitos de proteína amilóide,parte uma proteína maior, APP) no cérebro.Slide 4  Fisiopatologia Esse comprometimento neuronal ocorre principalmente no córtex cerebral e resulta em tamanho diminuído.As células que utilizam o neurotransmissor acetilcolina são aquelas principalmente afetadas por esta doença. Do ponto de vista bioquímico,a enzima ativa na produção de acetilcolina, a qual está especificamente envolvida no processamento da memória,mostra-se diminuída.  É uma doença do cérebro (Sistema Nervoso Central), progressiva, irreversível e fatal cujas causas são pouco conhecidas. Não existe cura nem tratamento efectivo. É no córtex e no hipocampo, áreas ligadas ao pensamento e memória, que se dá a morte dos neurónios e consequente atrofia cerebral.  Ao microscópio constata-se a diminuição do número de células nervosas e de sinapses (pontos onde as extremidades de neurónios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurónio para o seguinte por meio de mediadores químicos).  As estruturas detectadas são as placas senis e as tranças neurofibrilhares. As placas são depósitos extracelulares de proteína beta-amilóide agregada. As tranças correspondem a emaranhados intracelulares de proteína tau hiperfosforilada.
  • 10. Tratamento ...  Infelizmente, não há cura para a doença de Alzheimer  Retardar a progressão da doença (embora isso seja difícil de fazer)  Gerenciar problemas de comportamento, confusão, problemas de sono e agitação  Modificar o ambiente doméstico  Apoiar os membros da família e outros cuidadores  Os tratamentos mais promissores incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos e suplementos antioxidantes como ginkgo biloba e vitamina E.
  • 11. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  A maioria das drogas usadas para tratar a doença de Alzheimer visam retardar a taxa na qual os sintomas são piores. O benefício dessas drogas muitas vezes é pequena, e os pacientes e suas famílias nem sempre conseguem perceber muita mudança.  Donepezil (Aricept), a rivastigmina (Exelon) e galantamina (Razadyne, anteriormente chamado Reminyl), afetando o nível de um químico cerebral chamado acetilcolina. Os efeitos colaterais incluem indigestão, diarreia, perda de apetite, náuseas, vômitos, cãibras musculares e fadiga.  A memantina (Namenda) é outro tipo de medicamento aprovado para tratar a doença de Alzheimer. Os efeitos colaterais incluem agitação ou ansiedade.  A DA pode exigir outros medicamentos para controlar o comportamento agressivo, agitado, ou perigoso, que normalmente são dadas em doses baixas.  Opaciente pode precisar de medicamentos que pioram a confusão, tais como analgésicos, cimetidina, depressores do sistema nervoso central, anti-histamínicos, pílulas para dormir e outros. No entanto, a droga nunca deve ser modificada ou interrompida, sem falar antes com o seu médico.  Suplementos: Muitas pessoas tomam ácido fólico (vitamina B9), vitamina B12 e vitamina E. No entanto, há fortes evidências de que tomar essas vitaminas não previne a doença de Alzheimer ou mesmo retarda a doença quando ela ocorre.  Algumas pessoas acreditam que o ginkgo biloba impede ou reduz o desenvolvimento de demência. No entanto, estudos de alta qualidade não têm demonstrado que esta erva reduza a probabilidade de desenvolver demência. Não utilize ginkgo se você tomar anticoagulantes como a warfarina (Coumadin) ou uma classe de antidepressivos chamados inibidores da monoamina oxidase (IMAO).
  • 12. Reabilitação ...  A doença de Alzheimer (DA) representa a causa principal de síndrome demencial, sendo responsável pela maior parte dos casos de deterioração cognitiva. É uma doença crónica e progressiva, cujo início insidioso dificulta, habitualmente, a percepção da instalação do quadro clínico pelos familiares.  Os doentes com DA sofrem de alterações em diferentes domínios cognitivos (nomeadamente, na memória e na capacidade de orientação), a nível do raciocínio e do pensamento abstrato.  O objetivo da reabilitação cognitiva é permitir aos pacientes e familiares conviver, lidar, reduzir ou superar as deficiencias cognitivas resultantes de lesão neurológica fazendo com que estes passem a ter uma vida melhor, com menos rupturas nas atividades comumente realizadas.  Dessa maneira, a reabilitação implica maximizar funções cognitivas por meio do bem-estar psicológico, da habilidade em atividades de vida diária e do relacionamento social. “A Reabilitação Neuropsicológica vem se consolidando desde a década de 80, e reúne práticas de intervenções terapêuticas, processo de treinamento direto, orientação familiar, manipulação ambiental e psicoterapia, sendo conduzida de forma mais ecológica e contextualizada”
  • 13.
  • 14. Cuidados de Enfermagem ...  Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador. Para facilitar no cuidado de enfermagem é necessário estabelecer algumas rotinas para o portador da DA, tais como: • Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade: uma rotina pode facilitar as atividades que você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo sistema de vida. A rotina pode representar segurança para o portador; porém, embora ela possa ajudar, é importante manter a normalidade da vida familiar; procure tratar o portador da mesma forma como o tratava antes da doença; • Incentive a independência: é necessário que o portador receba estímulos à sua independência. Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua capacidade atual de realizar atividades de vida diária. Supervisione, auxilie e faça por ele apenas quando não houver nenhuma capacidade para execução de determinada tarefa. Isto o ajudará a manter a autoestima, o respeito próprio e, consequentemente, diminuirá a ansiedade do familiar; • Ajude o portador a manter sua dignidade: lembre-se que a pessoa de quem você cuida é ainda um indivíduo com sentimentos. O que você ou outros familiares fazem ou falam em sua presença pode perturbá-lo. Evite discutir sobre as condições do portador na sua presença; • Evite confrontos: qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário em você e/ou no portador. Evite chamar atenção e mantenha a calma de maneira que a situação não piore. Lembre-se que por mais que pareça proposital, é a doença que ocasiona momentos de agitação, agressividade, etc. NÃO é culpa do portador. Tente identificar qual ou quais fatores podem ser responsáveis pela alteração apresentada e, a partir daí, trabalhe para eliminá-los; .
  • 15. • Faça perguntas simples: mantenha uma conversa simples, sem incluir vários pensamentos, idéias ou escolhas; as perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”; perguntar “você quer laranja?” é melhor do que “que fruta você gostaria de comer?”. • Mantenha seu senso de humor: procure rir com (e não rir do) o portador de DA. Algumas situações podem parecer engraçadas para você, mas não são para ele. Mantenha um humor saudável e respeitoso, ele ajuda a diminuir o estresse. • Torne a casa segura: a dificuldade motora e a perda de memória podem aumentar a possibilidade de quedas. Por isso, você deve trazer o máximo de segurança para sua casa: verifique tapetes, mesas de centro, móveis com quina, objetos de decoração, escadas, banheiras, janelas, piscinas. • Encoraje o exercício e a saúde física: em alguns casos, o exercício físico pode colaborar para que o portador mantenha suas habilidades físicas e mentais por um tempo maior. O exercício apropriado depende da condição de cada pessoa. Consulte o médico para melhores informações. • Ajude a manter as habilidades pessoais: algumas atividades podem incentivar a dignidade e o respeito próprio, dando propósito e significado à vida. Uma pessoa que antes foi uma dona de casa, um motorista, um professor ou um executivo pode ter maior satisfação usando algumas das habilidades relacionadas ao seu serviço anterior. Lembre-se, entretanto, que a DA é progressiva e os gostos ou habilidades das pessoas acometidas pela doença fatalmente mudarão com o tempo. Conhecer estes detalhes exigirá de você, familiar/cuidador, maior observação para que, dessa forma, seja possível um planejamento de atividades compatíveis com o grau de dependência apresentado pelo portador. • Mantenha a comunicação: com o avanço da doença, a comunicação entre você e o portador pode tornar-se mais difícil. As seguintes dicas poderão ajudá-lo: - tenha certeza de que a atenção do portador não está sendo prejudicada por outros fatores; - fale clara e pausadamente, frente a frente e olhando nos seus olhos; - demonstre amor através do contato físico; - preste atenção na linguagem corporal – pessoas que perdem a comunicação verbal, comunicam-se muito com os gestos; - procure identificar as lembranças ou palavras-chave que podem ajudá-lo a comunicar-se efetivamente com o portador. • Use artifícios de memória: para alguns portadores, o uso de artifícios de memória pode ajudá-lo a lembrar de ações cotidianas e prevenir confusões como, por exemplo: mostre fotografias dos familiares com seus nomes para ajudá-lo a reconhecer quem é quem no ambiente familiar, coloque placas indicativas nas portas identificando o quarto, o banheiro, etc. Lembre-se, porém, que com o avançar da doença estes artifícios não mais terão o resultado esperado