1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Lá vem o Trem das CEBs...
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Setembro de 2012 - Nº 82
As CEBs com certeza tem uma grande participação na divulgação da Bíblia Sagrada e por seu uso constante nas comunidades,
tanto é que o Doc. de Aparecida, declara: “ As comunidades eclesiais de base, no seguimento missionário de Jesus, têm a Palavra
de Deus como fonte de sua espiritualidade e a orientação de seus pastores como guia que assegura a comunhão eclesial. De-
monstram seu compromisso evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados, e são expressão visível da opção pre-
ferencial pelos pobres. São fonte e semente de variados serviços e ministérios a favor da vida na sociedade e na Igreja.” (Dap-179)
Foto: Bernadete Mota
Ouve, meu povo, o Senhor quer te falar./ Fala Senhor, teu povo quer te escutar.
Tua Palavra é força em nosso caminhar/É luz guiando para nos fazer chegar/
Boa Nova que nos faz acreditar / Na vida plena que vai se concretizar. (Zé Martins)
2 Palavra
do Assessor
LEIA + NA PÁGINA 2
3 Cidadania, Ética
e Política
LEIA + NA PÁGINA 3 5 Semana Social
Brasileira
LEIA + NA PÁGINA 5
6 Formação
LEIA + NA PÁGINA 6
7 Aconteceu
Baile das CEBs
LEIA + NA PÁGINA 7
8 Irá Acontecer
LEIA + NA PÁGINA 8
2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores
Foto: Bernadete Mota
PALAVRA DO ASSESSOR
BÍBLIA: COMUNICAÇÃO DE AMOR
Olá queridos amigos e amigas das Co- nidos e assim se formou a Bíblia. Dizemos ela sustenta e dá vigor à Igreja, confirma Ásia Menor, na Grécia e na Itália, lugares
munidades Eclesiais de Base. que o texto sagrado foi escrito a várias a fé de seus filhos, alimenta a alma, jorra por onde se espalharam os judeus e as
Quando falamos em comunicação, mãos, isto é, por várias pessoas da comu- como fonte pura e perene da vida espiri- comunidades cristãs primitivas.
logo vem à mente um monte de para- nidade. tual” (DV 21). Pela diversidade de autores e lugares,
fernálias tecnológicas, jornais, internet, A Bíblia mais do que um livro, ela é Certamente você já ouviu falar da Bí- podemos imaginar uma variada riqueza
rádio, televisão, celular, boletins, Orkut, uma biblioteca composta de 73 livros que blia, e talvez já tenha tido contato com de costumes, culturas, situações sócio-
Facebook, twitter, blog, msm e por aí vai. narram a história e os fatos do povo de ela. “Bíblia” não é uma palavra que tem -econômicas, políticas e religiosas que se
Juntando tudo isso mais o marketing, te- origem na língua portu- refletem em cada livro.
mos o que chamamos de comunicação guesa. Ela vem da palavra Esses autores certamente sofreram
de massa. grega “Biblos” e significa influências de outros povos na maneira
Para os cristãos e principalmente para “livros” ou “coleção de li- de ver, viver e transmitir a mensagem de
quem trabalha com pessoas é importante vros”. Deus à humanidade, com um novo olhar
um meio de comunicação. Temos que ser A Bíblia nasceu da par- e uma nova forma.
claros nas mensagens que queremos pas- ceria entre Deus, que se Nós lemos a Bíblia para que ela ilumi-
sar, para atingir nossos ouvintes. comunica, e o povo, que ne nossa vida: essa é a finalidade princi-
A Bíblia não foi escrita da noite para o descobre nos aconteci- pal. Lemos a Bíblia sempre levando em
o dia, tampouco por uma única pessoa, mentos da vida, na histó- conta a dimensão comunitária, mesmo
mas por homens e mulheres, sob a inspi- ria. quando a lemos individualmente. Le-
ração de Deus. Deus sempre se mostrou De fato, os livros da mos a Bíblia para atualizar a nossa his-
preocupado com sua criação e, através Bíblia não foram escritos tória diante da história de Deus e provê
da Sagrada Escritura, ele se comunica só em lugares diferentes, a história de Deus como inspiração para
com seu povo, Israel, o povo escolhido, do qual nós hoje mas às vezes o mesmo livro começou a a nossa história. (aqui me refiro a Bíblia
Primeiro, o povo viveu acontecimen- somos descendentes. Ela contém a men- ser escrito em um lugar e foi completado, como um parâmetro para a nossa vida
tos que marcaram suas vidas! Depois, sagem de Deus revelada a seu povo. copiado ou revisado, muitas vezes rece- – provê no sentido de que a história de
esses acontecimentos ficaram guardados Deus sempre se mostrou preocupa- bendo acréscimos, em outros. Deus é estimuladora e providencial para
na memória. Durante muitos séculos fo- do com sua criação e, através da Sagrada Grande parte dos livros do AT foi es- a história da humanidade)
ram sendo contados de viva voz às outras Escritura, ele se comunica com seu povo, crito na terra de Israel, onde se formou e Um abraço e minha bênção a todo o
pessoas, até que, num determinado mo- como nos relata Dei Verbum - documen- viveu o povo de Israel, lugar onde Jesus povo de Deus que faz parte das Comuni-
mento em que o povo viveu uma situação to do Concílio Vaticano II: “Nos livros sa- nasceu, viveu, ensinou, morreu e ressus- dades Eclesiais de Base.
semelhante à do passado, esses fatos fo- grados, o Pai que está no céu vem amoro- citou.
ram escritos. samente falar a seus filhos. É tão grande a Alguns livros da Bíblia foram escritos Pe. Fabiano Kleber
Mais tarde, esses escritos foram reu- força e a virtude da Palavra de Deus, que fora de Israel: na Babilônia, no Egito, na Cavalcante do Amaral
Foto: Pascom SJTadeu
IGREJA NAS CASAS
“Venha de onde vier, chegue ce cada um dos participantes e o com- social, estamos frente a um desafio, o de
de onde chegar. Não importa o lu- promisso semanal é selado com alegria. levantar sete mil assinaturas do presen-
gar, o importante é que bem vindo As preces brotam de forma espontânea, te abaixo assinado de projeto de lei de
aqui você sempre será! Este nos- impulsionadas pelo Evangelho. É desta iniciativa popular que tem por objetivo
so encontro é pro povo de Deus. forma que tomamos consciência de que assegurar o repasse efetivo e integral de
Então venha prá cá, o importan- somos capazes de ajudar sempre de algu- 10% da receita corrente bruta da União
te meu amigo é você participar.” ma maneira e que cabe a cada um de nós para a saúde pública brasileira, alterando
(Música de Pedroso - MG). ser agentes de transformação a começar dessa forma, a Lei Complementar nº141
É neste espírito que nos reu- de nós, e em nossa família, comunidade, de janeiro de 2012. Esse documento será
nimos todas as 4ª Feiras em uma sociedade, para que ela seja mais justa e encaminhado a Câmara dos Deputados
casa para um olhar crítico sobre a solidária. Assim é a CEBs lutando contra nos termos dos artigos 1º, III e artigo 61
realidade, momento em que todos o individualismo, preconceitos, discrimi- §2º, da Constituição Federal.
gostam de expor suas ideias por nações e divisões; fortalecendo a vida Queridos animadores e animadoras
mais simples que lhes pareçam. comunitária, buscando vivenciar o ecu- renovemos nossa esperança e nossa luta,
Na simplicidade de cada um, no menismo, o diálogo interreligioso, o res- pois fazemos a diferença.
diálogo o grupo se reanima para a peito ao diferente (Alteridade) a valoriza-
caminhada de mais uma semana. ção das mulheres, jovens, crianças e de Maria das Graças B. Farias
O encontro com a “Palavra” lida, todos os excluídos. Buscando fortalecer a Santuário São Judas Tadeu
relida, partilhada e orada fortale- política do bem comum, a luta por justiça Coord. Paroquial
3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3
formação Foto: Divulgação
CIDADANIA, ÉTICA E POLÍTICA
Desafio aos cristãos
Parte VI - Final que nos envolve. A questão é saber como les dos quais não se podem abrir mão, Estes, como cidadãos do Estado, são
Com este informativo encerra-se o lidar com ela. a resposta está nos Direitos Humanos. chamados a participar pessoalmente na
projeto de reflexão política para as elei- No mínimo, os direitos que, tendo sido vida pública destinada a promover o bem
ções municipais. Quem acompanhou ÉTICA DA POLÍTICA E NA POLÍTICA incluídos na Constituição, tornaram-se comum. Embora as manifestações espe-
toda a série, certamente terá percebi- Aqui entramos no ponto crucial: a éti- direitos extensivos a todos os cidadãos cíficas da caridade eclesial nunca possam
do que vários boletins fizeram críticas a ca da política. Desde a mobilização social e cidadãs de um País. Ou seja, a política confundir-se com a atividade do Estado,
certas ideias inscritas na cultura política do “fora Collor”, vem crescendo na socie- como atividade humana deve ser regida no entanto a verdade é que a caridade
brasileira. Talvez elas correspondessem a dade brasileira a consciência da ética na pelo cumprimento dos Direitos Huma- deve animar a existência inteira dos fieis
realidades antigas, mas já não correspon- política, isto é, o dever que têm os polí- nos, segundo sua hierarquia: os direitos leigos e, consequentemente, também a
dem mais à realidade política em vigor ticos de se comportarem conforme os referentes à vida devem prevalecer sobre sua atividade política vivida como “cari-
desde a promulgação da Constituição ci- preceitos da Democracia. Eles são obri- os direitos referentes às coisas e os direi- dade social”.
dadã de 1988. De fato, estamos diante de gados a agirem com honestidade, fideli- tos referentes ao bem de todos devem
um desafio novo: é preciso mudar nossa DO VOTO CONSCIENTE À
cultura política, nosso modo de pensar, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
para desenvolvermos uma verdadeira O tempo de preparação para as elei-
democracia em nosso País. ções municipais deve ser então dedicado
É claro que isso poderá levar muito à prática da verdadeira Política, que cria
tempo, como acontece a toda mudan- estruturas justas. O voto consciente é im-
ça nas formas de pensar e de agir. Veja portante, mas ainda mais importante é o
bem: há apenas trinta anos, pouca gente trabalho de conscientização política que
se preocupava com a poluição dos rios. pode ser feito nesses dias que antece-
Muita gente jogava lixo no córrego, pen- dem as eleições, quando política é assun-
sando que dali ele seguiria por algum rio to em qualquer conversa.
até desaguar no mar, onde toda sujeira Você que desde os primeiros meses
se dissolveria na enormidade das águas. do ano veio acompanhando a reflexão,
Foi preciso muitas campanhas em favor é agora convidado a dar mais um passo,
da ecologia e do respeito à natureza, re- com uma ação concreta:
forçadas por leis de proteção ambiental, • Leve este informativo a outras pes-
para que essa mentalidade começasse soas para juntos debaterem a relação en-
a mudar. Hoje em dia, ninguém mais se tre ética e política;
sente no direito de jogar lixo nos córregos • Se o grupo considerar proveitosa a
e rios, e quem o faz é objeto de censu- leitura, estimule-o a fazer o mesmo com
ra dos outros. Assim também acontece- os boletins anteriores.
rá com a consciência democrática: com • Enfim, convide esse grupo a partici-
perseverança, um dia teremos uma nova par ativamente das eleições, apoiando a
cultura política. dade às promessas e a colocarem o bem- prevalecer sobre os direitos referentes candidatura que lhes pareça trazer maior
No próximo mês deveremos compa- -comum acima dos interesses individuais. ao bem particular. Por exemplo: se for contribuição para uma cidade onde rei-
recer a uma seção eleitoral para votar, Essa obrigação é tão forte que eles têm obrigado a cortar custos, o governo deve nem a Justiça e a Paz.
fazendo valer nosso direito de cidadãos o mandato cassado quando se comprova cortar antes o serviço da dívida pública Esteja certo de que essa ação será de
e cidadãs. Muitas pessoas estarão co- que eles cometeram alguma corrupção. do que os gastos com saúde e educação. grande importância para construir em
laborando como mesários ou fiscais de Não é como no regime militar, que cassou Neste ponto, a Ética fundamentada nosso País uma verdadeira Democracia:
partidos, sentindo orgulho de prestarem mandatos de políticos para calar as vozes na razão moderna encontra-se com a “re- política, social, cultural, étnica e eco-
um serviço à democracia. Dia de eleições que se opunham ao autoritarismo: hoje gra de ouro” da ética tradicionalmente nômica. Mais que isso, ela fará a Igreja
deve ter um ar de festa cívica, ser um dia só pode ter o mandato cassado quem co- ensinada pelas religiões: “não fazer nem avançar em sua missão de anunciar e
especial a partir do qual muita coisa po- mete desvios na conduta ética. Mas esta permitir que seja feito aos outros aquilo construir o Reino de Deus na história hu-
derá mudar em nossa cidade. Algumas dimensão da ética, embora muito impor- que não queremos que nos façam”. mana. Lembre-se sempre da exortação
pessoas, contudo, dirão que só votam tante, não esgota sua aplicação à política. Isto nos ensina também o Papa Bento do Apóstolo:
por serem obrigadas e que o voto deve- Por isso, falar de ética da política é XVI, em sua encíclica sobre o amor. Sua “Meus irmãos, se alguém disse que
ria ser facultativo. No fundo, prefeririam dizer que a política deve ser a realização reflexão sobre fé e política, Igreja e Es- tem fé, mas não tem obras, que adianta
não se envolverem com a política, como dos princípios éticos na esfera pública. E tado, conclui dizendo que o dever ime- isso?” (Tg 2, 14)
se isso fosse possível. Não somos nós que quando se pergunta quais seriam os prin- diato de trabalhar por uma ordem justa
nos envolvemos com política: é a política cípios éticos fundamentais, isto é, aque- na sociedade é próprio dos fieis leigos. Fonte: Escola de Fé e Política - CEFEP
4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores
Foto: Divulgação
Saudades dos Profetas
Ao adentrarmos o mês de setem- que anunciava a boa nova e denunciava de Educação, fundou a Cruzada de São Brasil.
bro, logo vem à mente o as injustiças praticadas Sebastião, para atender os favelados e o Em 1972 foi indicado para o Prêmio
dia sete, considerado o contra seu povo. Parceiro Banco da Providência, destinado a ajudar
dia da Independência do dos pobres, testemunha famílias pobres.
Brasil, bem como o feria- incontestável do Cristo li- No dia 20 de março de 1964, dias an-
do Cívico, a Romaria dos bertador e da opção pre- tes do golpe militar, foi nomeado Arcebis-
Trabalhadores realizada ferencial pelos pobres, po de Olinda e Recife, onde permaneceu
anualmente pela pasto- feita pela Igreja Católica, a por mais de 20 anos. D. Helder foi um dos
ral operária na cidade de partir do Concílio Vatica- fundadores da CNBB (Conferência Na-
Aparecida e o Grito dos no II, lembro-me de Dom cional dos Bispos do Brasil), entidade da
Excluídos. Helder Câmara. qual foi Secretário Geral por 12 anos.
O Grito dos Excluídos Helder Pessoa Câmara, Devido a sua atuação religiosa e so-
nos remete a 1ª Semana nascido em 07 de feverei- cial, por sua pregação libertadora, pela
Social Brasileira realiza- ro de 1909, em Fortaleza, denúncia da exploração praticada contra
da em 1991, por ocasião Ceará. Na festa da assun- os países subdesenvolvidos, foi chamado
dos 100 anos da Encíclica ção de Nossa Senhora, de comunista e passou a sofrer retalia-
Rerum Novarum, do Papa comemorada no dia 15 de ções e perseguições por parte dos milita- Nobel da Paz. Aposentou-se em 1985,
Leão XXIII e à Campanha agosto de 1931, foi orde- res. Foi proibido de fazer manifestações tendo organizado mais de 500 comunida-
da Fraternidade de 1995, que tinha como nado sacerdote, por especial autorização nos meios de comunicação de massa du- des eclesiais de base. No final da década
tema: “Fraternidade e os Excluídos”, e da Santa Sé, em virtude de ainda não ter rante todo o período ditatorial. Certa vez de 1990, já aposentado, lançou a campa-
como lema: “Eras Tu Senhor”. completado a idade mínima exigida para o velho profeta escreveu: “quando dou nha “Ano 2000 Sem Miséria”.
Vem à lembrança o nome de tantos ordenação, que era de 24 anos. À época pão aos pobres, chamam-me de santo, O Velho Profeta faleceu aos 90 anos
brasileiros e brasileiras, de movimentos, o jovem seminarista Helder havia acabado quando pergunto pelas causas da pobre- de parada cardíaca, foi no dia 27 de agosto
entidades e instituições, que em dado de completar 22 anos. za, me chamam de comunista”. de 1999. Coincidentemente, também no
momento da história deram a sua con- Em 1946 foi convidado para assesso- Sua figura pública extrapolou frontei- dia 27 de agosto, faleceu outro Profeta dos
tribuição na luta pela construção de uma rar o Arcebispo do Rio de Janeiro e em ras e ele começou a fazer conferências tempos modernos, D. Luciano Mendes de
nação brasileira, verdadeiramente sobe- 20 de abril de 1952 foi ordenado Bispo, e pregações no exterior, continuou de- Almeida, mas esta é outra história, que
rana, onde muitos chegaram a doar suas tornando-se Bispo auxiliar da capital da- senvolvendo intensa atividade pastoral, contaremos qualquer hora dessas.
vidas pela construção de uma sociedade quele Estado. Realizou sua missão pasto- tornando-se um ícone na defesa dos mais
mais justa e menos desigual socialmente. ral no Rio de Janeiro por 28 anos, onde necessitados no Brasil e no exterior. Em José Carlos Diogo
Neste momento, recordo-me de um foi colaborador de diversas revistas cató- 1970, D. Helder fez um pronunciamento Advogado e Membro da Irmandade
velho Profeta da nossa Igreja Católica, licas, exerceu funções na Secretaria Esta- em Paris denunciando pela primeira vez dos Mártires da Caminhada
destes tempos mais recentes, um Profeta dual de Educação e no Conselho Nacional a prática de tortura a presos políticos no Latino-Americana (Jacareí – SP)
A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA
Foto: Bernadete Mota
Na XII Assembleia sinodal, Pastores “Os fieis leigos são chamados a exer- Sagrada e por seu uso constante nas co- com a graça de Deus assumindo o com-
vindos de todo mundo congregaram-se cer a sua missão profética, que deriva di- munidades, tanto é que o Doc. de Apare- promisso com a construção do Reino.
ao redor da Palavra de Deus, colocando retamente do batismo, e testemunhar o cida, declara: “As comunidades eclesiais Vamos seguindo em frente com o tra-
simbolicamente no centro da Assembleia Evangelho na vida diária onde quer que de base, no seguimento missionário de balho incessante de animadores e anima-
o texto da Bíblia para redescobirem algo se encontrem” (Verbum Domini-94). Jesus, têm a Palavra de Deus como fon- doras que abraçam o ideal de propagar
que nos arriscamos de dar por adquiri- Este chamado foi impulsionado com te de sua espiritualidade e a orientação a mensagem de Cristo “Ide pelo mundo
do no dia a dia: o fato de que Deus fale o Concílio Vaticano II, que foi para a Igre- de seus pastores como guia que assegura inteiro e anunciai a Boa Noticia para toda
e responda às nossas perguntas. Juntos ja um novo Pentecostes, com o Espírito a comunhão eclesial. Demonstram seu a humanidade” (Mc 16,15). Neste mês
escutamos e celebramos a Palavra do Se- compromisso evangelizador e missio- de setembro dedicado a Bíblia Sagrada
nhor. Narramos uns aos outros aquilo que nário entre os mais simples e afasta- a CNBB nos propõe para estudo o Evan-
o Senhor está a realizar no Povo de Deus, dos, e são expressão visível da opção gelho de Marcos com o tema: Discípulos
partilhando esperanças e preocupações. preferencial pelos pobres. São fonte e Missionários a partir do Evangelho de
Tudo isto nos tornou conscientes de que semente de variados serviços e ministé- Marcos e o lema: Levanta-te Ele te cha-
só podemos aprofundar a nossa relação rios a favor da vida na sociedade e na ma! (Mc 10,49).
com a Palavra de Deus dentro do “nós” da Igreja.” (Dap-179) Para terminar encerramos com este
Igreja, na escuta e no acolhimento recípro- Para vivenciar esta Palavra , nossa verso: “Ouve, meu povo, o Senhor quer
co. (Introdução do Doc.Verbum Domini) diocese utiliza o livreto “A Palavra de te falar./ Fala Senhor, teu povo quer te
A introdução do Doc. Verbum Domini Deus na vida do povo”. Este subsídio escutar. Tua Palavra é força em nosso
nos relata esta experiência da proximida- com conteúdo para reunião semanal caminhar/É luz guiando para nos fazer
de com a Palavra do Senhor, o que vem Santo abrindo as janelas e as portas e um das comunidades, tem sido fonte de chegar/ Boa Nova que nos faz acreditar
reafirmar a metodologia que usamos nas novo horizonte surgiu: a Palavra se expan- imensa graça, pois proporciona a cada / Na vida plena que vai se concretizar. (Zé
comunidades, todos em volta da Palavra. diu, o povo de Deus a abraçou e com ale- um de nós orientação para expressarmos Martins)
ouvindo, meditando, refletindo, saborean- gria a anunciou no idioma de cada nação. nossa fé e prática dela em nossa vida. É Fraternalmente
do , partilhando e praticando, para que te- As CEBs com certeza tem uma gran- gente simples elaborando textos para Luiz Marinho
nhamos mais vida e vida em abundância. de participação na divulgação da Bíblia gente simples e lá se vão mais de 20 anos Paróquia Coração de Jesus
5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5
Foto: Bernadete Mota
Estado para que e para quem? - 5ª Semana Social Brasileira
Ao contrário do que possa parecer, em vista da construção do bem comum, nas dioceses, municípios, estados e re- Igreja e do conhecimento teórico e práti-
a resposta à pergunta proposta pela 5ª dialogar com outras forças sociais popu- gionais e; em maio de 2013, acontece a co da realidade brasileira, é a participação
Semana Social Brasileira não é simples, lares e sugerir uma prática participativa. Semana Social em nível nacional, bem na Escola de Política e Cidadania de nos-
nem tampouco pode ser dada de for- O Instrumental Metodológico da 5ª Se- como a aprovação do documento final. sa diocese (maiores informações no site:
ma satisfatória como um dado pronto mana Social afirma que “o agir político Além da sua participação nas regiões www.escoladepolitica.org.br). Almeja-
e acabado, como uma supõe a capacidade de pastorais e paróquias de nossa diocese, mos que a 5ª Semana Social nos desperte
resposta que deva ser dialogar com diferentes indicamos o site da 5ª Semana Social para o protagonismo frente aos desafios
aprendida e assimilada. segmentos, sem perder Brasileira: www.semanasocialbrasileira. e reforçamos o convite para a sua ins-
Mais do que uma per- a identidade e o sentido org.br para maiores informações, bem crição na Escola de Política e Cidadania.
gunta a ser respondida, da luta”. Desta forma, como as publicações da Comissão Epis-
o que se tem diante de a 5ª Semana Social Bra- copal Pastoral para o
tal indagação é a opor- sileira tem como tema Serviço da Caridade,
tunidade para refletir “A participação da so- da Justiça e da Paz:
sobre a construção de ciedade no processo de “Participação da so-
um Estado democrático, democratização do Es- ciedade no processo
sobre o papel do Estado tado brasileiro – Estado de democratização
na vida dos brasileiros. para que e para quem?”, do Estado brasileiro
Para isso, a 5ª Sema- ou seja, quer ser uma – Instrumental Me-
na Social Brasileira propõe que se par- ocasião oportuna para repensarmos o todológico” e “Um
ta de uma perspectiva crítica, em que Estado que temos e o Estado que que- novo Estado, caminho
se tem consciência das dificuldades e remos, um novo Estado, caminho para para uma nova socie-
erros, mas também propositiva, com uma nova sociedade do Bem Viver. dade do bem viver –
a ousadia de propor outros caminhos. A 5ª Semana Social Brasileira, mais Subsídio de estudo”.
Vale destacar que, mais importante que uma única semana cronológica, é Além de tudo isso,
que a resposta em si, é o processo de um processo que se iniciou em agos- uma oportunidade
construção e participação na busca de to de 2011, com o seu lançamento para aprofundar na
tal resposta que deve ser valorizado. A durante o Seminário das Pastorais So- prática da política e
importância político-social das Semanas ciais em Brasília-DF; em abril de 2012, da cidadania, à luz do
Sociais está em intensificar a presença aprofundou-se com o Debate na 50ª Evangelho, dos princí-
pública da Igreja, sugerir a participação Assembleia da CNBB; de abril a setem- pios éticos emanados
nos debates sobre os rumos da sociedade bro de 2012, realiza-se a Semana Social da Doutrina Social da
As Semanas Sociais Brasileiras
As Semanas Sociais são parte da ação em 1998 e marcou o tríduo de prepara-
evangelizadora da Igreja. A 1ª Semana ção do Jubileu do ano 2000 em vista da
Social Brasileira foi realizada em 1991 questão do “perdão das dívidas” e teve
com a finalidade de celebrar os cem anos como tema: “Resgate das Dívidas Sociais:
da Encíclica Rerum Novarum. Reuniu li- Justiça e Solidariedade na construção de
deranças de todo o país para refletir so- uma sociedade democrática”. Já a 4ª Se-
bre o tema: “Mundo do Trabalho, Desa- mana Social, realizada entre 2004 e 2006,
fios e Perspectivas”. A 2ª Semana Social refletiu sobre o tema: “Mutirão por um
teve início em 1992 e estendeu-se até Novo Brasil” a fim de que as forças sociais
1994; seu tema central foi “Brasil: Alter- se articulassem na construção de um Pro-
nativas e Protagonistas”. O foco da 2ª Se- jeto para o Brasil. As Semanas Sociais ar-
mana foi a Sociedade, enquanto o da 5ª ticulam as forças populares e intelectuais
Semana é o Estado, ou seja, nota-se que para debater questões sociais, políticas e
são questões muito próximas, mas refle- econômicas relevantes baseadas no Ensi-
tidas a partir de contextos conjunturais no Social da Igreja.
diferentes. A 3ª Semana Social aconteceu
Sem. Jairo Augusto dos Santos - Paróquia Coração de Jesus
6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores
Fotos: Bernadete Mota
identidade das CEBs
Fortalecer as Comunidades Integrativas de Base
Os princípios e os impulsos do siste- do individualismo, preconceitos, discrimi- o consumo responsá-
ma capitalista estão entranhados na vida nações e divisões é preciso fortalecer a vel, o comércio justo e
das pessoas, bem como nas instituições e vida comunitária, o ecumenismo, o diálo- ético. Entre tantas ou-
nas relações sociais. Sua lógica é perversa, go interreligioso, o respeito ao diferente, tras ações possíveis,
uma vez que promove a exclusão, brutais a valorização das mulheres, dos jovens, está a mobilização
desigualdades, injustiças, individualismo, das culturas oprimidas, dos excluídos em para obter 1,5 milhão
competição, destruição e morte. Não é geral. A espiritualidade solidária, liberta- assinaturas a fim de
possível que nos acomodemos à sua fúria dora, profética e missionária torna-se fun- aprovar a lei de inicia-
avassaladora. Muito pior é contribuir para damental na superação do espírito e das tiva popular em vista
que ela se reproduza, prospere e destrua estruturas capitalistas. As CEBs precisam da criação de uma po-
o que temos de mais caro e nobre: a vida ser cada vez mais eclesias no sentido de lítica nacional da Eco-
com todos os seus significados. estreitar laços de fraternidade, superar nomia Solidária.
A motivação para resistir a este sis- centralismos e autoritariasmos, exercitar Comunidades Po- viva com a vida de tudo e de todos os que
tema pode partir de diferentes análises, a democracia interna, lutar pela justiça, líticas de Base: Em nosso país ainda per- vivem transformará as comunidades em
perspectivas teóricas ou posicionamentos pelo direito, pela vida e dignidade huma- siste a corrupção, o colonialismo, o assis- comunidades ecológicas de base.
políticos. Dentre os lugares de onde se na. Para isso, é importante aprimorar a tencialismo, a dominação de uma elite, a Nesse sentido, é importante adotar o
levantam gritos proféticos de indignação organização dos pobres e excluídos em co- utilização da máquina pública para inte- consumo ecologicamente correto e social-
diante da dinâmica de morte produzida munidades, grupos, associações, redes... resses particulares, a indiferença e o anal- mente justo; praticar a separação dos resí-
pelo capitalismo estão as Comunidades Segue válido o princípio de que a força fabetismo político de muitos. Sabe-se que duos na fonte; realizar a coleta seletiva, a
Eclesiais de Base (CEBs). aparece quando a fraqueza se organiza. é no mundo da política que se definem os reciclagem, a reutilização, etc.; fortalecer
Berço de onde surgiram múltiplos mo- As CEBs, alinhadas com a perspectiva rumos de um país e de seu povo. Nesse as organizações dos catadores de mate-
vimentos sociais populares, as CEBs se- da Teologia da Libertação, entendem que cenário, as comunidades eclesiais e eco- riais recicláveis; criar eficientes mecanis-
guem, com teimosia, lutando em função a fé precisa estar articulada com a vida, nômicas de base necessitam fortalecer a mos para concretizar a política nacional
de uma sociedade mais justa, igualitária tanto no nível pessoal como social. Nesse política do bem comum, as lutas por justi- dos resíduos sólidos nos municípios... Há
e sustentável, organizada a partir da base. sentido, são possíveis inúmeras ações nas ça social, a democracia direta, as práticas muitas ações que podemos e devemos
Esse novo jeito de ser Igreja continua, em pequenas comunidades visando compre- cidadãs e a cultura de participação ativa desenvolver de modo a enfrentar os diver-
parte, como uma realidade que se concre- ender a necessária relação existente en- nos espaços decisórios. sos problemas. As ações das comunidades
tiza e, em grande parte, como uma utopia tre a fé e suas implicações sociais. Entre Entre outras ações possíveis, destaca- serão tanto mais eficientes quanto mais
que está sempre na mira das esperanças. os múltiplos eventos e mobilizações que -se a fiscalização da ficha dos candidatos forem articuladas e integradas.
Para dar mais concretude às esperan- podem contribuir nessa direção, está a 5ª a cargos eletivos. Originada de um projeto Enquanto houver desigualdades, in-
ças e possibilidades de um mundo melhor, Semana Social Brasileira, que será realiza- de iniciativa popular, aprovada pelos de- justiças, agressão à dignidade humana e
creio ser importante pensar no fortaleci- da em 2013 com o tema “Um novo Esta- putados e senadores e sancionada pelo à natureza, as CEBs permanecerão atuais,
mento daquilo que denomino de Comuni- do: caminho para uma nova sociedade do Presidente da República, a Lei da Ficha necessárias e indispensáveis na sua mis-
dades Integrativas de Base. Refiro-me às bem viver”. A mesma tem como objetivo Limpa/2012 será aplicada integralmen- são fundamental de defender e promover
próprias CEBs, as quais necessitam avan- discutir com a sociedade questões socio- te nas eleições municipais de 2012. Seria a vida. Necessárias para enfrentar a lógica
çar sob múltiplas dimensões e avançar de políticas e traçar perspectivas para o país, importante, inclusive, que os critérios da capitalista que atua fora e dentro de cada
maneira integrativa. Ao invés de identifi- com base na Doutrina Social da igreja. Ficha Limpa fossem extensivos a todos os um de nós e para fortalecer a sociedade
Comunidades Econômicas de Base: O ocupantes de funções públicas. É funda- do bem viver, utopia feita realidade pelos
livro dos Atos dos Apóstolos (2,42-47) afir- mental também fiscalizar a conduta dos povos indígenas Aymara, Quétchua, Gua-
ma que os primeiros cristãos tinham tudo candidatos, fazendo valer a Lei 9.840/99, rani e outros. As comunidades serão mais
em comum. Vendiam suas propriedades e Contra a Corrupção Eleitoral. Para garan- fortes e autênticas na medida em que fo-
seus bens e dividiam entre todos, segundo tir mais ética na política, faz-se necessária rem eclesiais, econômicas, políticas e eco-
a necessidade de cada um. Esse modo de ainda ampla reforma do sistema político, lógicas de base!
viver é revolucionário, totalmente distinto incluindo, entre outras questões, o finan-
da economia de mercado que rege a so- ciamento público exclusivo de campa- Dirceu Benincá - Doutor em Ciências Sociais e
ciedade moderna, transformando os mais nhas, como reivindica o novo projeto de co-autor do livro CEBs: nos trilhos da inclusão
fugazes desejos em necessidades inevitá- lei de iniciativa popular lançado há um ano libertadora. Paulus, 2006, entre outros.
veis e fazendo com que muitas necessida- pela Plataforma dos Movimentos Sociais.
des básicas de uma multidão de pobres e Comunidades Ecológicas de Base:
car essas dimensões como pilares, colunas excluídos não sejam atendidas. Diante das graves crises e problemas
estáticas, prefiro falar delas como “pneus” As comunidades, configuradas como ambientais, como a poluição, as mono-
das comunidades, uma vez que, historica- eclesiais de base, ficarão impossibilita- culturas, o aquecimento global e tantos
mente, as CEBs se assumiram como Igreja das de seguir seu caminho se tiverem o outros, há necessidade de criar e ampliar
“em” movimento. De modo simbólico, cito “pneu” da economia desalinhado. Diante as práticas ecológicas sustentáveis e res-
quatro “pneus”, que estão na base da mo- do sistema capitalista, que estimula o lu- ponsáveis. Como afirma Leonardo Boff:
vimentação. Mas, esse número pode ser cro a qualquer custo, a competição indivi- “O cuidado salvará a Vida, fará justiça ao
ampliado. dualista, a exploração e a exclusão social empobrecido e resgatará a Terra como Pá-
Comunidades Eclesiais de Base: Diante é preciso fortalecer a economia solidária, tria e Mátria de todos.” A articulação da fé
7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7
ACONTECEU Fotos: Maria Helena Moreira
Baile das Cebs
Festejar em família e em comunidade
A luta diária pela sobrevi- çaram muito arrastando seus calçados,
vência e a busca desenfrea- Os nossos agradecimentos a todos que
bailaram com alegria, momento lindo de se empenharam na organização deste
da pela subsistência levam as união, de descontração.
pessoas a trabalharem demais evento, a todos que venderam os con-
No final houve uma pausa para sor- vites e em especial às famílias que se
para suprir as necessidades da teio de brindes doados pelas regiões e
família e às vezes deixam de se uniram e vieram celebrar conosco. Ale-
pelas paróquias. A dança, a música da gria, alegria é o povo de Deus a cantar
reunirem para festejar e cele- banda Som da Terra se estendeu até às
brar a festa da vida. As comu- ! Alegria, alegria, alegria! a cebs unida
2h da manhã. E o povo se despediu com vem celebrar...E já contamos com sua
nidades eclesiais de base tem gostinho de quero mais.. Com as forças
um jeito todo especial de cele- presença no ano que vem !
reanimadas, afinal alegria faz bem para
brar a vida e a esperança nos alma, alivia o estresse; reabastece as
encontros semanais, nas cele- Maria de Fátima Silva
energias e é sempre bom encontrar o ir- Vice-coordenadora diocesana.
brações de setores, nos gran- mão, se alegrar e juntos celebrar a festa
des encontros de formação das Paróquia São Vicente de Paulo.
da vida. Fizemos na prática o que foi pro-
regiões, nos encontros celebra- ção e ninguém mais ficou parado. Não: posto pela Semana da Família deste ano,
tivo e diocesano.
E uma vez no ano acontece um mo-
jovens , adultos e até as crianças dan- a reflexão sobre: família, trabalho e festa. Opinião – Baile das CEBs
mento muito especial de alegria e con- nização entre as comunidades, num
“O trem das CEBs
fraternização, lazer e descontração das ambiente gostoso para se curtir, até
parou pra festejar”
famílias: o baile das cebs, realizado este porque o dia a dia do povo é extrema-
ano no dia do aniversário de nossa ci- Este belo momento de lazer que mais mente estressante e momentos como
dade, numa sexta-feira, dia 27/07. De uma vez as CEBs promoveram, vem es- este são importantes, tanto para o cor-
todos os cantos de nossa diocese e das tabelecer novos laços de amizade do qual po quanto para a alma.
paróquias vieram pessoas de carro, de tanto precisamos. Animado pela Banda Para quem esteve presente para-
vans, de ônibus e foram se juntando lá Som da Terra, tocando ritmos variados, béns, para quem não foi, programe-se
no clube Nova Era e a partir das 21h o agradou e contagiou a todos. para o próximo, porque é bom demais!
salão ficou lotado daquele povo anima- A família “cebiana” se orgulha de con- Selma Santos - Paróquia
do com vontade de dançar foi quando a tinuar criando estes gestos de confrater- N. Sra. do Perpétuo Socorro
banda Som da Terra começou a anima-
Impulsionar a ação Evangelizadora na vivência da Alteridade e Gratuidade
No dia 05 de agosto aconteceu a for- ciar o nosso ser e ouvir o que Deus fala ao e ressuscitado. Ele transforma nossa pró- nas mãos, Deus no coração e os Pés na
mação missionária para os membros da nosso coração, a cada instante (o chama- pria vida e nos leva a evangelizar a partir missão.
Paróquia Santuário São Judas Tadeu, rea- do de Deus para nós – missão). Ressaltou da Alteridade e da Gratuidade (Doc. 94 – Salientou cinco urgências na Ação
lizada na Sede dos Vicentinos, no Jardim a importância de anunciar a boa nova, CNBB). Alteridade se refere àquele que, Evangelizadora: estado permanente de
Paulista. Iniciou-se às 08h30 com a aco- pois a conversão vem de Deus a partir da em Jesus Cristo, é meu irmão ou irmã, missão; iniciação da vida cristã – valores
lhida aos participantes e um deli- mesmo sendo diferen- do Evangelho; animação bíblica da vida e
cioso café. A animação foi realizada te de mim. Contrapõe- da vida pastoral; comunidade de comuni-
pelo grupo de música São Francisco -se ao individualismo. dade – dar testemunho dentro da própria
de Assis. Em seguida, a coordena- Gratuidade é “sair de comunidade; a serviço da vida – defesa
dora paroquial Maria das Graças si”, indo ao encontro do da vida.
Bustamante Farias acolheu e apre- outro, sem nada espe- No final do encontro, Diácono Torres
sentou o palestrante da formação, rar em troca. se emocionou ao partilhar seu testemu-
o Diácono José Oliveira Torres, que É necessário um nho de vida e fé. A coordenadora paro-
carinhosamente agradeceu o convi- despertar missionário quial fez um breve comentário sobre
te e iniciou a palestra com o tema para uma Igreja que de- todo o conteúdo abordado, agradeceu a
central: Nova Evangelização para a seja ser missionária – a todos os participantes e em especial ao
Transmissão da Fé Cristã. Diácono Foto: Pascom SJTadeu missão aponta sempre Diácono Torres, pela sua disponibilidade
Torres, explicou que a nova evangeliza- abertura do coração de cada um de nós. para um êxtase, “sair de si” para tornar- e partilha.
ção deve ser feita a partir de Jesus Cristo, É preciso crer e se converter, mudar de -se dom para o outro. Como Deus, que
e que somos pedras preciosas para Ele; mentalidade. Antes de sairmos em mis- no Espírito Santo, sai de si para doar a Ângela Ferreira - Equipe de
mas para nos prepararmos e aderirmos a são é preciso fazer, primeiramente, uma si mesmo. Para isso é necessário lançar- comunicação diocesana das CEBs
essa nova evangelização, é preciso silen- experiência pessoal com Jesus Cristo vivo mos as redes; mas como? Com a Bíblia
8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores
ACONTECEU
CEBs Paróquia Nossa Senhora do Paraíso Paróquia São Bento - Encontro de formação para
animadores e coordenadores pastorais
Em 15 de julho, realizamos Encontro de e assessoria do Carlos.
Formação Paroquial das CEBs, na Comuni- O encontro aconteceu no último do- do Pe. Fabiano Kleber - Assessor Diocesa-
Graça Maria Machado mingo - 19-08, na Comunidade Santo Ex- no da CEBs, que abordou o tema “Missão
dade São Paulo Apóstolo, assessorado por Paróquia Nossa Senhora do Paraíso
Carlos Alberto Soares de Oliveira, da Paró- pedito e teve a ilustríssima participação Profética Evangelizadora da CEBs” , e foi
quia Santa Cecília. Foi, graças a Deus, uma um momento de grande
manhã de bem viver e bem conviver com reflexão e motivação para
os irmãos e irmãs comprometidos/as e/ou todos os animadores que
interessados/as no viver e conviver com o trabalham diariamente
Reino de Deus. Com grande alegria par- nos setores.
tilhamos que esta foi a primeira, de uma Maria Conceição
série de formações/encontros, que estare- Venâncio - Coordena-
mos realizando, para reavivar as CEBs em dora da CEBs da RP V
nossa paróquia, com apoio de nosso páro-
co, Pe. Luiz Fernando de Siqueira Fonseca
Fotos: CEBs Paróquia N. Sra. do Paraíso Fotos: CEBs Paróquia São Bento
IRÁ ACONTECER
FORMAÇÃO DIOCESANA DAS CEBs
Diocese de São José dos Campos – SP
Dia: 16/09/2012
Horário: das 7h30 às 16h
Local: Comunidade Santo Expedito
Rua Francisco Rosa Marques, 371
Residencial União
Tema: Espiritualidade das CEBs
Assessor: Rafael Rodrigues da Silva
CONTRIBUIÇÃO – R$ 5,00 e bolo, pão doce ou
rosca para partilhar.
Solicitado levar: Bíblia, caneta, papel para anota-
ções e kit refeição: caneca, prato e talheres.
Celebração junto com a comunidade às 8h.
Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber
Cavalcante Amaral - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de
Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Paulo José de Oliveira, Maria Helena Moreira e Ângela Ferreira - Colaboradores: Madalena das
Graças Mota e Celso Correia Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Maria Lairde Lopes de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Fabiano Kleber
Cavalcante Amaral - Arte Final e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.
Fale com a Redação... Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP
Esperamos seu contato! E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br