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1
Palavra de Deus
Na Vida do Povo
2
MENSAGEM DAS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE DA DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
As Comunidades Eclesiais de Base são comunidades na base da Igreja e
da sociedade, seguidoras de Jesus e seu projeto de transformação da
sociedade a partir dos pobres, jovens, mulheres e operários.
Nós, reunidos no Tabor, vivemos a experiência da Transfiguração do Senhor e pudemos
contemplar Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João, e Jesus de Nazaré. Vimos, também, as Comunidades
Eclesiais de Base do passado e do presente, e queremos indicar as CEBs do futuro a construir. Com
a contribuição de Dom Cesar, Padre Mirim, Irmã Manoracy e Ranulfo, repensamos a Igreja que
queremos ser, a partir da Base, vivendo intensamente a Comunidade.
As CEBs são o jeito de ser Igreja, Povo de Deus. Não por vontade própria apenas, nem por
necessidade pessoal, mas por convocação de Jesus de Nazaré. Impulsionados pelo Espírito Santo,
estes cristãos e cristãs se tornam força viva dentro da Diocese de São José dos Campos e da Igreja
universal, agindo na realidade concreta e transformando a sociedade, através da vida comunitária
e social.
As CEBs nasceram da partilha, do diálogo e da opção pelos pobres. Assim, integram todas
as ações da Igreja, de forma organizada, dinâmica e persistente. Vive a centralidade da Palavra
de Deus, o ardor evangelizador e missionário, na força do Espírito, em Comunhão com a Igreja
Particular e universal. Seguidoras de Jesus de Nazaré, vivem sua metodologia, integrando fé e vida,
construindo uma base sólida de vida, participação e organização. Sua missão é anunciar a Boa
Nova aos pobres, bebendo da fonte de uma espiritualidade libertadora, partindo da realidade, com
profetismoeesperança.Sendocomunidadescuidadorasdavida,comprometidaseorganizadas,dão
seu testemunho militante, elevando sua voz quando necessário, sendo próximas dos injustiçados e
rompendo o medo pela Justiça.
Comunidades desde a Base, da Igreja e da sociedade, reafirmam sua opção pelos pobres, para
que os excluídos redescubram seu protagonismo, se tornando força viva na transformação da
sociedade.
Para isso, é necessário denunciar os sinais de morte, esta sociedade capitalista corrompida
e injusta, que causa sofrimentos, desigualdade e exclusão, que leva as pessoas a perderem sua
esperança e alegria, afastando-as da vida comunitária, mergulhadas no individualismo e no
comodismo. São José dos Campos é um exemplo desta situação: uma das cidades mais ricas do
Brasil que convive com a pobreza e a miséria. É preciso ir além da denúncia. As CEBs estão presentes
na luta e resistência contra esses sinais de morte.
Ser CEBs é proclamar o Reino de Deus, fazendo-o realidade, que é possível só pela ação do
Espírito. Essa proclamação acontece no diálogo e na esperança, na partilha e na solidariedade,
na alegria e no desafio. Impelidos a construir uma sociedade baseada nos primeiros cristãos, sua
ação é libertadora: construindo o Reino de Deus, reafirma o Projeto de Jesus de Nazaré, a serviço
da Vida, na acolhida a todas as pessoas, na exigência do amor verdadeiro, no encantamento pelo
Reino, pelo Outro e pela Vida, na Esperança Pascal, na celebração criativa da liturgia e na formação
permanente, no verdadeiro ecumenismo, na expressão da arte popular, com música, teatro,
cartazes e poesia, atuando na sociedade de forma comprometedora, transformando sua realidade
de injustiça, exploração e manipulação, resgatando a dignidade dos filhos e filhas de Deus. É o Reino
de Justiça, Partilha e Paz.
Na humildade, que nos torna servidores, e na ousadia evangélica dos cristãos e cristãs que se
arriscam, queremos, com esta Mensagem, dar os primeiros novos passos para a renovação da Igreja
e da Sociedade, a partir de onde estamos para todo o mundo. Regados com o sangue dos Mártires,
sigamos em Romaria, sendo nossas Comunidades sementeiras do Evangelho.
No Domingo Quaresmal da Transfiguração do Senhor, ouvimos o que o Pai tem a nos dizer,
vivemosoFilho,queéaPalavra,enosenchemosdoEspírito,quenoslevaaagir.QueestaMensagem
possa ressoar, sendo levada a todas as direções. Que ela se multiplique nas diversas Comunidades
de nossa Diocese e que Deus nos conduza, cada vez mais, à perfeição! Amém! Axé! Awere!
Monte Tabor, 1º de março de 2015, Domingo da Transfiguração do Senhor.
Participantes do 1º Seminário das CEBs – Diocese de São José dos Campos
3
Apresentação .......................................................................... 04
Sugestões ................................................................................ 05
Encontro nas Casas
•	 1º Encontro ........................................................................ 06
•	 2º Encontro ........................................................................ 09
•	 3º Encontro ........................................................................ 12
•	 4º Encontro ........................................................................ 15
•	 5º Encontro ........................................................................ 18
•	 6º Encontro ........................................................................ 21
•	 7º Encontro ........................................................................ 24
•	 8º Encontro ........................................................................ 27
•	 9º Encontro ........................................................................ 30
•	 10º Encontro ...................................................................... 33
•	 11º Encontro ...................................................................... 35
•	 12º Encontro ...................................................................... 38
•	 13º Encontro ...................................................................... 41
•	 14º Encontro ...................................................................... 44
•	 15º Encontro ...................................................................... 47
•	 16º Encontro ...................................................................... 50
Músicas ................................................................................... 53
Francisco Aponta Leigos Como “Apóstolos Dos Bairros” ....... 58
Devoção Ao Sagrado Coração De Jesus .................................. 59
Ofício A Santa Virgem Maria .................................................. 62
ÍNDICE
4
Nossas comunidades semanalmente se reúnem nas casas,
com as famílias, para rezar, refletir, aprofundar e tomar decisões,
no compromisso de acolher a novidade da Ressurreição de Jesus
Cristo na vida.
“Se morremos com Cristo, com Ele também ressuscitaremos”!
Isso não pode ficar “nas nuvens”, pensarmos que a Ressurreição
de Jesus é uma realidade somente para depois da morte ou que
seja “algo espiritual fora de nossa realidade”, deixando de lado a
vida concreta do dia a dia do homem e da mulher, nesta terra. A
Ressurreição de Jesus é a nova realidade, caminho aberto para o
ser humano viver sua plenitude.
Que nossos encontros entre a vizinhança nos ajudem a crescer
na fé e na relação fraterna entre nós, provocando atitudes
acolhedoras cheias de ternura e carinho.
Comissão Diocesana das CEBs
APRESENTAÇÃO
5
1. Marcar os encontros e agendar no próprio livreto.
2. Convidar todos os vizinhos para os encontros, valorizar
a participação de todos. Envolver as crianças, adolescentes
e jovens nas tarefas. Convidar todos agentes de pastoral,
vicentinos, catequistas , ministros, etc.
3. Entregar para cada família, a programação dos dias,
horários e endereços dos encontros. Usar a criatividade, fazer
convites escritos e tirar xerox.
4. É importante que todos estudem o tema do encontro antes
de realizá-lo. Preparar bem o ambiente. Preparar os encontros
com antecedência, prevendo símbolos, cantos, leitores.
5. Ensaiar os cantos antes dos encontros, se necessário.
Lembramos que cada comunidade tem sua realidade, preparar
uma folha de canto de acordo com a realidade do local, o que
apresentamos é apenas sugestão.
Observação: Os animadores e animadoras podem envolver
os jovens, solicitando colaboração deles na montagem da folha
de canto.
6. Levar a Bíblia em todos os encontros.
SUGESTÕES
6
PREPARANDO O AMBIENTE: A Bíblia em destaque, velas, flores, cruz, colcha de
retalhos. Suco de uva, uvas e pão para partilhar no final do encontro.
Dinâmica sugerida: preparar tijolos e/ou cartazes, com frases utilizando as pala-
vras, sem guerra, sem fome, sem doenças, sem injustiça, sem pressão, para utilizar
durante o hino.
1. CHEGADA: Silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
- Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis)
Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis)
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
- Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Cristo nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis)
- Ao partir do pão, ele apareceu!(bis)
Fica, Senhor, conosco; já escureceu!(bis)
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Sentimo-nos mais ameaçados, atemorizados e apaixonados por tudo
que se refira à segurança. Assim, cada muro construído, cada barreira imposta,
cada chave extra, como resposta aos rumores da iminência dos perigos, faz o mun-
do parecer cada vez mais aterrorizante, instigando novas medidas defensiva e, con-
sequentemente mais medo, o que se torna um ciclo vicioso. (Zygmunt Bauman).
Leitor(a) 1: A força do ressuscitado em nossa vida é ponto de referência, fator de
unidade, videira à volta da qual se enxertam os ramos. Quando comunitariamente
centramos nossa vida em Jesus, vencemos o “medo” e a hostilidade do mundo.
Leitor(a) 2: Jesus transmite duplamente a paz o “shalom” hebraico, no sentido
de harmonia, serenidade, tranquilidade, confiança, vida plena. A Paz é como uma
casa para morar: ela é construída tijolo por tijolo. Quem não cuida do tijolo, nunca
terá casa para morar. Qual é o tijolo que serve para construir a Paz?
Leitor(a) 3: A construção da Paz começa com coisas bem miúdas, como dese-
jar um “Bom Dia!”, e só terminará quando o mundo inteiro estiver reconstruído
1o
Encontro
“A força do ressuscitado
transmite paz”
06 a 12 de abril
7
e reconciliado: sem guerra, sem fome, sem doenças, sem injustiça, sem pressão,
todos vivendo na alegria como irmãos e irmãs, uns dos outros. (Carlos Mesters e
Francisco Orofino)
4. HINO: Utopia - Zé Vicente - cantado ou rezado.
Dinâmica: Colocar os tijolos e/ou cartazes, no centro da sala e com sua mão
esquerda do ombro direito do outro, fazer um círculo ao redor dos tijolos e cantar
o hino.
1- Quando o dia da paz renascer. Quando o Sol da esperança brilhar. Eu vou
cantar / Quando o povo nas ruas sorrir. E a roseira de novo florir, eu vou cantar!
2- Quando as cercas caírem no chão. Quando as mesas se encherem de pão. Eu
vou cantar/ Quando os muros que cercam os jardins / destruídos, então os jasmins
vão perfumar!
Vai ser tão bonito se ouvir a canção. Cantada de novo. No olhar da gente a
certeza de irmãos. Reinado do povo (2x).
3- Quando as armas da destruição. Destruídas em cada nação. Eu vou sonhar!
E o decreto que encerra a opressão. Assinado só no coração. Vai triunfar!
4- Quando a voz da verdade se ouvir e a mentira não mais existir será enfim,
tempo novo de eterna justiça / sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: vai ser assim!
Vai ser tão bonito se ouvir a canção Cantada de novo no olhar da gente a cer-
teza de irmãos reinado do povo (2x)
5. SALMO 117 (118) – Na Bíblia – cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente: João 20, 19-31.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DE PARTILHA.
a- Na nossa comunidade, Cristo é verdadeiramente o centro?
b- A atitude de Tomé foi positiva?
c- O amor de Jesus, “amor total, universal e sem medida”, transparece em nos-
sos gestos?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Sugestão: O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! Durante este período pascal, prin-
cipalmente esta semana, procuremos as pessoas necessitadas de nosso carinho e
amizade desejando-lhes, uma Feliz Páscoa e um forte Shalom. Procure conhecer e
participar das Pastorais Sociais de nossa diocese.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Soprando e enviando o Espírito Santo, Jesus recria a comunidade dos
seguidores, transmitindo-lhes sua força de ressuscitado. Nós vos pedimos que esta
força permaneça em nós!
8
Todos: Senhor ressuscitado, atendei a nossa prece!
● Senhor, ajudai-nos a vencer o medo e nos abrir ao mundo, fazendo de nossas
comunidades, famílias e experiências pessoais um sinal da ressurreição de vós que
vencestes a morte e continuais conosco.
● Senhor, dai-nos coragem e fé, para que abramos portas e janelas da nossa vida
e das nossas comunidades para que o Espírito, sopro divino, continue passando
com a força da ressurreição.
● Senhor, livrai-nos do viver fechados em nós próprios não acreditando no tes-
temunho da comunidade, nem percebendo os sinais de vida nova que nela se ma-
nifestam.
● Ficai conosco, Senhor; sem Vós estaremos secos e estéreis, incapazes de en-
contrar a vida em plenitude; seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de
enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Apenas Jesus viveu a sua passagem da morte à vida. Os seus
discípulos vão passar do medo à alegria e à paz. Basta-lhes uma palavra – “a paz
esteja convosco” – e verem as chagas ainda visíveis no Ressuscitado. Basta-lhes
um sopro, o do Espírito de Cristo, para se tornarem embaixadores da reconcilia-
ção. Amém!
11. AVISOS / COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...).
● Evangelho do próximo encontro: Lucas 24,35-48
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do
Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
07.04 - Dia Mundial da Saúde.
08.04 - Dia Mundial da Luta contra o Câncer.
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Tomé da dúvida torna-se o Tomé que proclama a sua fé como ne-
nhum dos seus discípulos o fez. Ele grita: “Meu Senhor e meu Deus!” A Igreja não
abandonará jamais esta profissão de fé. Hoje ainda, ela termina grande parte das
orações dirigidas ao Pai, dizendo: “Por Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Deus e Se-
nhor”. São as próprias palavras de Tomé que alimentam a fé e a oração da Igreja.
Então, bem-aventurado Tomé! Amém!
Dirigente: Retornemos para nossas casas, sem medo algum, na certeza de que
em Jesus está a vida com qualidade, apesar dos riscos e ameaças. Louvado Seja
Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
9
PREPARANDO O AMBIENTE: A Bíblia em destaque, velas, flores, cruz, colcha de
retalhos.
1. CHEGADA: Silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis)
Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis)
-Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis)
Ao Deus do universo venham festejar! (bis)
-Seu amor por nós, firme para sempre, (bis)
Sua fidelidade dura eternamente. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: A palavra “secularização” vem do latim saeculus (século), e contrasta
o agora com a era vindoura. A secularização, portanto, é a filosofia de vida que
prioriza o agora em detrimento do que é eterno. A secularização é o movimento
crescente de anulação do que é sagrado, destinado à glória de Deus, substituindo
pelo secular o que é mais interessante agora. Neste sentido a secularização tem
atingido o cristianismo atual.
Leitor(a) 1: A ressurreição de Jesus terá sido uma simples invenção da Igreja pri-
mitiva, ou um piedoso desejo dos discípulos, esperançados em que a maravilhosa
aventura que viveram com Jesus não terminasse no fracasso da cruz e num túmulo
escavado numa rocha em Jerusalém?
Leitor(a) 2: Lucas procura responder, na sua catequese, deixando claro que a
ressurreição de Jesus foi um fato real, incontornável que, contudo, os discípulos
descobriram e experimentaram só após um caminho longo, difícil, penoso, car-
regado de dúvidas e de incertezas. Os discípulos não eram ingênuos e idealistas
prontos a aceitar qualquer ilusão; mas eram desconfiados, críticos.
2o
Encontro
“Realmente o
Senhor ressuscitou”
13 a 19 de abril
10
Leitor(a) 3: Lugares em que podemos encontrar Jesus hoje: em nossa família,
nos irmãos necessitados, nos pobres, doentes, carentes, menores abandonados,
criança de rua, na Palavra de Deus, na Eucaristia, na partilha do pão, dos dons e
dos bens, na vida em comunidade, nas CEBs, na cruz de cada dia, no sofrimento
a ser assumido, na luta a ser enfrentada, na assembleia reunida para a oração e a
celebração, nas autoridades da Igreja e no ensinamento de nossos pastores.
4. HINO: Porque Ele vive - cantado ou rezado.
1- Deus enviou Seu Filho amado. Para morrer em meu lugar. Na cruz pagou por
meus pecados, mas o sepulcro vazio está porque Ele vive.
Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas
eu bem sei, que o meu futuro está nas mãos do meu Senhor, que vivo está.
2- Um dia eu vou cruzar os rios e verei então um céu de luz. E verei que há, em
plena glória, vitorioso, vive e reina o meu Jesus.
5. SALMO 4 – Na Bíblia – cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho
Ler pausadamente Lucas 24, 35-48.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DE PARTILHA.
a- Jesus ressuscitou verdadeiramente, ou a ressurreição é fruto da imaginação
dos discípulos?
b- Como é possível ter a certeza da ressurreição?
c- Como encontrar Jesus ressuscitado?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Sugestão: A ressurreição de Jesus não foi um acontecimento cientificamente
comprovado, material, captável pelas câmaras dos fotógrafos ou da televisão. O
caminho da fé não é o caminho da cientificidade; e sim do coração aberto à re-
velação de Deus. As formações e cursos nos atualizam no conhecimento de Jesus
e amadurecem nossa fé. A Faculdade Católica de São José dos Campos oferece
variados cursos complementares.
Contatos: (12) 4009-8383 – das 13h às 21h de segunda a sexta-feira.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Acreditem! O Ressuscitado possui identidade corpórea: “Olhem mi-
nhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Toquem em mim e vejam. Um fantasma
não tem carne, nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho. Senhor, aumen-
tai a nossa fé, nós vos pedimos!
Todos: Senhor, atendei nossos pedidos.
● Senhor, fazei, que a nossa fé em Jesus ressuscitado não seja algo superficial
11
e de momento (alegria e surpresa), mas uma adesão duradoura que leva ao teste-
munho. Nos vos pedimos!
● Senhor iluminai-nos a sermos seus anunciadores propondo a todos a opção
pela vida nova em Vós, pela salvação e pela vida eterna. Nos vos pedimos!
● Senhor, sabemos que nossa fé começa pela escuta da palavra, portanto fazei
de nós bons ouvintes para que com o coração ardente possamos anunciar-vos. Nós
vos pedimos!
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Jesus ressuscitado confia aos discípulos a missão de anunciar
“em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todos os povos, co-
meçando por Jerusalém”. Continuando a obra de Jesus, a missão dos discípulos é
eliminar da vida dos homens tudo aquilo que é “o pecado” (o egoísmo, o orgulho,
o ódio, a violência e propor aos homens uma dinâmica de vida nova). Amém!
11. AVISOS / COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...).
● Evangelho do próximo encontro: João 10,11-18
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do
Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
17.04.1996 - Massacre de Eldorado dos Carajás, PA, Brasil.
12. BÊNÇÃO / ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Jesus lembra aos discípulos: “vós sois as testemunhas de todas estas
coisas”. Isto significa, apenas, que os cristãos devem ir contar a todos os homens,
com lindas palavras, com raciocínios lógicos e inatacáveis que Jesus ressuscitou
e está vivo. Que Deus nos-dê a força de sermos anunciadores de Jesus Cristo em
todo o lugar. Amém!
Dirigente: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
No Momento da Partilha,
conversar também sobre
as sugestões da página 5.
12
PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Colo-
car objetos ou fotos que para o grupo simbolizem a Liberdade. Bíblia em lugar de
destaque, vela e flores.
1. CHEGADA: Com muita alegria acolher a todos com um abraço e desejando
boas-vindas. Em seguida silêncio e oração pessoal.
2. ABERTURA:
-O Senhor ressuscitou, realmente!(bis)
Ele vive com a gente, aleluia, aleluia! (bis)
-Este é o dia do Senhor, aleluia!
Entoemos o seu louvor, aleluia!
-Glória a Deus, Senhor da vida, aleluia!
Por tão grande alegria, aleluia!
3. OLHANDO A REALIDADE: Liberdade, Liberdade- Adaptação de texto do Pe.
João Batista Libânio.
Dirigente: O caminho para a Liberdade parte da consciência de que ela existe
primeiro em Deus, em grau absoluto e infinito. Ele nos cria livres para vivermos na
graça. Assim o amamos e amamos os outros. Pois, sem liberdade não nos relacio-
namos com ninguém.
Leitor(a) 1: A Liberdade com a qual Deus nos criou vai além da liberdade de
escolha em face das coisas, a qual o sistema capitalista tanto aguça a gente.
Leitor(a) 2: A Liberdade não tem limites diante de Deus, desde que a nossa
referência seja o próximo, o outro. Jesus o mostrou na sua vida: nada tão sagrado
para o povo Judeu como a Lei. Pois é, Jesus sentiu-se livre diante dela: fez milagres
e cura em dias de sábado; aproximou-se dos leprosos; não seguiu ritos de lavar as
mãos; conversou com mulheres em público; deixou-se tocar por uma prostituta.
Enfim, a liberdade brilhava nele toda a vez que estava em jogo o valor humano da
saúde, da acolhida, do perdão, da consciência de sua missão. A liberdade brilhava
nele todas as vezes que o valor da vida falava mais alto.
Todos: Para Jesus a vida estava acima de tudo. E São Paulo, tocado pela expe-
riência do Ressuscitado, leva ao extremo tal liberdade. “É para a liberdade que
Cristo nos libertou. Ficai firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da
escravidão” (Gl 5,1)
Leitor(a) 3: A liberdade não se realiza na busca de si mesmo, nem na vida des-
3o
Encontro
“É para Liberdade que
Cristo nos Libertou” (Gl 5,1)
20 a 26 de abril
13
regrada. Somos livres para Deus e para entregar-nos aos irmãos. Aí a Liberdade
chega à plenitude. Numa palavra: existimos na Liberdade para amar. Amar é agir.
Amar na realidade concreta da vida das pessoas e dos povos é agir socialmente,
politicamente, libertadoramente.
Todos: Isto é, o mandamento do amor nos exige sermos libertadores do próxi-
mo. Ser seguidores e seguidoras de Jesus lutando contra todo tipo de situação de
pobreza, de marginalização, de racismo, de violência, de corrupção que escraviza
nosso povo. São livres todos aqueles que se comprometem a fazer os demais
livres e felizes.
4. HINO: Liberdade (Zé Martins) – cantado ou rezado.
Liberdade vem e canta, E saúda este novo sol que vem.
Canta com alegria / o escondido amor que no peito tem.
Mira o céu azul, / Espaço aberto pra te acolher/
Liberdade vem e pisa? Este firme chão de verde ramagem.
Canta louvando as flores, / que ao bailar do vento, / Fazem sua mensagem.
Mira essa flores / Abraço aberto pra te acolher.
Liberdade vem e pousa / Nesta dura América, triste e vendida.
Canta com os seus gritos / Nossos filhos mortos e a paz ferida.
Mira este lugar / Desejo aberto pra te acolher./
Liberdade, liberdade, / És o desejo que nos faz viver.
És o grande sentido / De uma vida pronta para morrer.
Mira o nosso chão / Banhado em sangue pra reviver?
Mira a nossa América / Banhada em morte pra renascer.
5. SALMO 117 na Bíblia: cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente João 10, 11-18
(Breve silêncio para que a Palavra toque o coração e a mente)
7. MOMENTO DA PARTILHA.
Dirigente: O sentido da missão e obra de Jesus é a vida plena da humanidade, e
é para isso que ele forma em torno de si uma comunidade de pessoas que ouvem
sua voz, tem certeza de que ele age como pastor que dá a própria vida, e se com-
prometem com o seu projeto.
a- Como seguidores e seguidoras de Jesus, estamos nos comprometendo fiel-
mente ao seu projeto?
b- Estamos dispostos a doar nossa própria vida se preciso for por causa do pro-
jeto de vida de Jesus?
c- As nossas ações têm sido sinal de libertação do nosso povo oprimido e ex-
plorado?
14
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: A liberdade é uma busca constante por uma sociedade justa num
processo constante de aperfeiçoamento da vida em sociedade. Fora do coletivo,
do social, da comunidade, do convívio com os nossos irmãos, não há nem socie-
dade, nem Liberdade. Que cada um e cada uma do grupo, possa romper em toda
estrutura individualista e oportunista.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Senhor, Pai de bondade, queremos assumir nossa missão de seguido-
res e seguidoras de Jesus se comprometendo com o seu projeto de vida, que é vida
plena para toda a humanidade.
Todos: Guiai-nos, Senhor.
● Para que nós possamos lutar contra toda situação de pobreza, de marginali-
zação, de racismo, de violência, de corrupção que oprime e escraviza nosso povo,
nós vos pedimos.
● Como Igreja, queremos nos comprometer com o seu projeto de vida que é
vida para todos. Não nos deixeis cair em desânimo descrença.
●Fortalecei-nos na nossa missão de evangelizadores do Reino, lutando por uma
sociedade justa e libertadora.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus, pela vinda de Cristo Jesus nos reuniste e nos escolheste
para continuar a mesma caminhada das tuas testemunhas. Nós te agradecemos
e pedimos a força do teu Espírito, para sermos fiéis na missão que nos confiaste.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES
(aniversários, acolhida de gente nova, nascimento)
● Evangelho do próximo domingo: João 15, 1-8.
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
21.04.1997 – Assassinato de Gaudino dos Santos, pataxó, queimado por jovens
em Brasília.
22.04 – Dia Internacional da Mãe Terra – ONU
23.04 – Dia do Livro e dos Diretos Autor
12. BÊNÇÃO E ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Que o Deus da paz nos faça capazes de cumprir sua vontade, fazendo
tudo o que é bom, agora e para sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
15
PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Bíblia
em lugar de destaque, vela e flores.
1. CHEGADA: Com muita alegria acolher a todos com um abraço e desejando
boas-vindas. Em seguida, silêncio e oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis)
Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Cristo nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis)
-Ao cair da tarde, ele apareceu, (bis)
A paz e muita alegria trouxe para os seus. (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: Memória e compromisso.
Dirigente: Ao longo do ano de 2014 em nossas formações estudamos e refle-
timos sobre como viver e ser Igreja. Se a gente começa a viver a organização e a
partilha a gente vive a Igreja. A Igreja dos pobres que luta contra toda opressão e
exploração e vive o mandamento do amor, para construir uma sociedade justa.
Leitor(a) 1: Somos convocados a nos colocarmos em marcha para fazer acon-
tecer o Reino de Deus. Nossas ações têm produzido frutos? Tem transformado
nossas vidas na comunidade, na sociedade? Pode-se comentar.
Leitor(a) 2: As nossas ações e nosso testemunho de discípulos e discípulas de
Jesus é que vão mostrando que o Reino de Deus está aqui no meio de nós: quando
em nossas comunidades não mais existirem necessitados, todos e todas têm suas
vidas reconstruídas em sua plenitude na liberdade de filhos e filhas de Deus.
Leitor(a) 3: Jesus disse: ”Permaneçam em mim e eu permanecerei em vocês”.
Permanecer em Cristo Jesus é assumir seu projeto de vida, comprometendo-se
com os irmãos. Sintonizar nossas mentes e corações com Jesus para que os frutos
dessa união possam aparecer: o AMOR entre todos da comunidade.
Todos: O amor é o ápice de toda a perfeição, o centro do Reino de Deus. E é
na prática, vivendo na prática esse amor que podemos demonstrar que o Reino
de Deus está próximo.
4o
Encontro
“Comunhão com Jesus
e entre os irmãos”
27 de abril a 3 de maio
16
4. HINO: Projeto de Deus – João Bento – cantado ou rezado.
Vamos realizar o projeto de Deus / Vamos realizar o projeto de Deus:/
1- O projeto de Deus é fartura na mesa. / O projeto de Deus não gera a pobreza./
O projeto de Deus é que haja partilha de toda a riqueza.
2- O projeto de Deus é a terra pra todos / O projeto de Deus é casa pra todos. /
O projeto de Deus é o fim do sistema que oprime o seu povo:
3- O projeto de Deus não está concluído. / O projeto de Deus é seu reino implan-
tado: / O projeto de Deus com as mãos de nós todos será realizado:/
5. SALMO 21 - Na Bíblia: cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente: João 15, 1-8.
(Breve silêncio para que a Palavra toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DA PARTILHA.
Dirigente: A imagem da videira nos revela a comunhão com Jesus e entre os
irmãos, ou seja, a vivência cristã tem dois aspectos que não se podem separar:
Permanecer em Jesus e comprometer-se amorosamente com os irmãos.
a- Para formarmos a comunidade do amor é preciso comprometer-se com o
projeto de Jesus. Seremos nós construtores dessa nova ordem?
b- Diante dessa sociedade capitalista onde se impera o lucro o poder, como dar-
mos nosso testemunho do reino de amor, onde o amor é que está acima de tudo?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: De acordo com a realidade de cada grupo, cada comunidade pensar
um gesto concreto para essa semana.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Oremos ao Senhor para que ele nos dê a força renovadora do seu
Espírito:
Todos: Ouve, Senhor, nossa prece.
● Por todas as pessoas que animam nossas comunidades, rezemos
● Por todos trabalhadores e trabalhadoras que lutam por melhores condições
de trabalho e salário digno, rezemos
● Por todos os desempregados para que encontrem sempre esperança e não
desanimem e que o Senhor os fortaleça em sua busca, rezemos
● Pela unidade entre nós e em todas as comunidades cristãs, rezemos
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus, por Jesus teu Filho e no Espírito, fonte de misericórdia,
nos chamaste a viver na tua intimidade. Reforça os laços de união entre nós e
dá a todas as pessoas que creem em ti a unidade visível. Por Cristo Jesus, nosso
Senhor. Amém!
17
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversários, acolhida de gente nova, nascimento)
● Evangelho do próximo domingo: João 15, 9-17.
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
1º de maio – Dia Internacional dos Trabalhadores
12. BENÇÃO E ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Que o Deus da paz nos faça capazes de cumprir sua vontade, fazendo
tudo o que é bom, agora e para sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
Água, fonte de Vida!
23.03.2014 - Formação Diocesana das CEBs
18
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia em destaque, velas, flores, imagem de Nos-
sa Senhora, terço, fotografia de mães da comunidade.
1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Verdadeiramente ressurgiu Jesus! (bis)
Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Ao cair da tarde, ele apareceu, (bis)
A paz e muita alegria trouxe para os seus! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Cristo é a nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: Poema para seu domingo, mãe!
Dirigente: Ó céus de maio! Ó terra inda saindo, verde e fresca, dos banhos da
invernada!
Os convolvulus (plantas) abrem pela estrada, como sino cantando no ar infindo.
Em pleno azul despontam já sorrindo as Três-Marias e, na madrugada, já os
sabiás vão preludiando a alada. Canção dos ninhos, num gorjeio lindo. Buscam as
almas, como pombas mansas, o Templo e o altar, que todo se atavia, num reflorir
de rosas e esperanças.
Tudo ri, tudo canta, tudo implora, o teu sorriso virginal, Maria, a tua bênção
maternal, Senhora! Dom Aquino Corrêa
Leitor(a) 1: A Bíblia nos afirma ser Eva a mãe de todos os viventes. Nem a queda
tirou de Eva o lugar da maternidade: ela é a mãe da vida, ela tem vida, ela serve à
vida.
Leitor(a) 2: Cabe à mulher a maior de todas as tarefas: a de apresentar à criança
o sentido básico da afirmação da vida.
Leitor(a) 3: Um dia, o anjo anunciou a Maria que ia ser “Mãe de Deus”. Embora
escrava abriu-se ao “Sim”, dizendo “Eis-me aqui!”. Hoje te pedimos, Mãe, que nos
ensines a mesma arte, pra te amar e amar teu filho Jesus.
5o
Encontro
“O amor de Jesus”
4 a 10 de maio
19
4. HINO: Santa Mãe Maria – cantado ou rezado.
1-Santa Mãe Maria, nesta travessia / Cubra-nos seu manto cor de anil / Guarda
nossa vida, Mãe Aparecida / Santa padroeira do Brasil.
2-Mulher peregrina, força feminina, / A mais importante que existiu./ Com jus-
tiça queres que nossas mulheres / Sejam construtoras do Brasil.
3- Com amor divino, guarda os peregrinos / Nesta caminhada para o além. / Dá-
-lhes companhia, pois também / Um dia foste peregrina de Belém.
5. SALMO 97 (98) Na Bíblia – cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente João 15, 9-17.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DE PARTILHA.
a- O amor evangélico quebra o círculo viciado do Amor egoísta para tornar-se
um Amor que gera vida. Muitas vezes pensamos no amor de Jesus como modelo a
ser imitado, mas devemos ir além: Jesus está tão unido a nós que quando amamos
é Ele quem ama, quando fazemos o bem é Ele que o faz... Cristo continua presente
no mundo através da nossa pessoa. Por isso o Pai é glorificado quando amamos.
Partilhe esta afirmativa.
b- Qual é o resultado para nossa vida quando somos fiéis ao mandamento do
amor?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Não pode haver coisa mais sublime do que amar e saber-se amado
pelo objeto do seu amor.
Sugestão: Fazer visitas a doentes, idosos, mães que perderam seus filhos para
as drogas...
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES)
Dirigente: Quando entramos em sintonia com o amor espiritual experimenta-
mos as supremas alegrias do amor dos amores, que é o amor de Jesus que santifi-
ca, enobrece, eleva, ilumina, fazendo-nos humildes servos.
Todos: Mãe de Deus e nossa, ensina-nos a ser humildes servos (as).
● Mãe de Deus e nossa, ajuda-nos a ser sempre firmes no amor, na caridade, na
fraternidade para que possamos ser sal e luz na comunidade.
● Mãe de Deus e nossa, queremos suplicar-te pelas mães que tiveram seus fi-
lhos arrancados de seus lares pelo sequestro, pelos que estão presos, e pelos que
foram dominados pelas drogas.
● Mãe de Deus e nossa, ensina-nos a amar nossos irmãos com a mesma capaci-
dade com que amaste teu filho Jesus.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
20
10. ORAÇÃO: Pai, olha com carinho de mãe a cada um de nós, nossas famílias
e amigos. Reúne na unidade todas as comunidades do teu povo.
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
● Evangelho do próximo encontro: Marcos 16, 15 - 20.
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do
Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
10.05 – Pe. Josimo Morais Tavares – assassinado pelo latifúndio – Imperatriz -
Maranhão
17.05 - Participe da XV Romaria Estadual das CEBs, visitando a Casa da Mãe
Aparecida.
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: A paz de Deus que supera toda compreensão guarde nossos cora-
ções e nossos pensamentos no Cristo Jesus. Amém.
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
Mães, mamães, mundo de ternura e amor eterno!
23.03.2014 - Formação Diocesana das CEBs
21
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia em destaque, velas, flores, fotografias ou
figuras de Igrejas (templo).
1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis)
O Deus do universo venham festejar! (bis)
-Seu amor por nós, firme para sempre, (bis)
Sua fidelidade dura eternamente. (bis)
-Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Glória a Jesus Cristo, nossa Salvação! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: “Uma Igreja Companheira”.
Dirigente: Aparecida fala da necessidade de “passar de um eterno esperar, a
um constante buscar”. Para o Papa Francisco “a posição do discípulo missionário
não é uma posição de centro, mas de periferias”.
Leitor(a) 1: A Igreja precisa se fazer presente, “companheira de caminho”, de
toda a humanidade, especialmente dos pobres e dos que sofrem. Viver a “revolu-
ção da ternura” que provocou a encarnação do verbo.
Leitor(a) 2: O Papa Francisco fala da necessidade “de uma Igreja que não tenha
medo de entrar na noite deles e seja capaz de encontrá-los no caminho que estão
percorrendo”, tal como Jesus com os Discípulos de Emaús.
Leitor(a) 3: Uma Igreja capaz de inserir-se na conversa deles; que saiba dialogar
com aqueles discípulos, que, fugindo de Jerusalém, vagam sem meta, sozinhos,
com seu próprio desencanto, com a desilusão de um cristianismo considerado hoje
um terreno estéril, infecundo, incapaz de gerar sentido... Hoje precisamos de uma
Igreja capaz de fazer companhia, de ir além da simples escuta.
4. HINO: Momento novo - cantado ou rezado.
1- Deus chama a gente pra um momento novo / de caminhar junto com seu /
povo. É hora de transformar o que não dá mais sozinho, isolado, ninguém é capaz.
Por isso vem, entra na roda com a gente, também você é muito importante.
2- Não é possível crer que tudo é fácil / Há muita força que produz a morte.
6o
Encontro
“Jesus nos deixa uma missão”
11 a 17 de maio
22
Gerando dor, tristeza e desolação / É necessário unir o cordão.
3- A força que hoje faz brotar a vida / Atua em nós pela tua graça.
É Deus quem nos convida pra trabalhar / O amor repartir e as forças juntar.
5. SALMO 46 (47) Na Bíblia – cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente: Marcos 16, 15 – 20.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DE PARTILHA
Dirigente: Jesus envia seus discípulos em missão. A missão não é fundar igrejas,
mas conduzir todos os povos para a escola de Jesus: uma escola de justiça e de
arquitetos do Reino. É também de uma catequese que capacita para a prática da
justiça nas pegadas de Jesus.
Comentem: O que significa “seguir Jesus”?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Procurar entrar nos lares de pessoas que moram recentemente na
sua rua.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Fortalece os grupos e comunidades que buscam vivenciar uma Igreja
companheira.
Todos: Senhor, que tenhamos a alegria e a generosidade para servir os mais
necessitados do alimento e do amor.
● Por todos os homens e mulheres que honram o dom da vida e a dignificam ao
colocá-la a serviço dos irmãos, principalmente dos mais necessitados.
● Para que sejamos sinais do amor e da ternura do Pai que nos chama para o
serviço no seu reino, e para que haja na humanidade mais paz, segurança e amor.
● Para que a Comunidade cristã se fortaleça pelo alimento de tua Palavra e tes-
temunhe tua verdade e tua bondade.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus de bondade, escuta o clamor do teu povo. Faze que no
meio dos conflitos e das aflições deste mundo, nos consagremos mais profunda-
mente ao trabalho pela paz e pela justiça. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
●Evangelho do próximo encontro João 20, 19-23
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do
23
Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
17/05 – XV Romaria Estadual da CEBs.
17/05 – Dia Mundial das Telecomunicações.
12. BÊNÇÃO/ORAÇÂO FINAL.
Dirigente: O Deus da vida nos dê a graça de vivermos em comunhão e a serviço
do teu povo.
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
“Dá-nos um pouco da tua água” será o tema da Semana Nacional de Oração
pela Unidade dos Cristãos e Cristãs (SOUC). O evento ocorrerá de 17 e 24 de
maio e buscará refletir sobre a unidade cristã e o diálogo entre as religiões. O
material publicado é uma parceria entre Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e
Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos.
24
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores e uma jarra de vidro com água
para ser servida após oração da comunidade e antes da oração do Pai Nosso. Usar
sobe a mesa uma colcha de retalhos simbolizando a diversidade de cada comuni-
dade na busca da unidade.
1. CHEGADA: Acolhida, silêncio e oração pessoal.	
2. ABERTURA.
-Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis)
Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis)
-Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis)
Ao Deus do universo venham festejar! (bis)
-Seu amor por nós, firme para sempre, (bis)
Sua fidelidade dura eternamente. (bis)
-Venham e cantemos com muita alegria, (bis)
Espirito Divino brilhou neste dia! (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Suba do mundo inteiro a Deus louvação! (bis)
3.OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Com o tema mundial “Dá-me de beber” (Jo 4,7) a Semana de Oração
pela Unidade dos Cristãos, é um momento privilegiado para oração, encontro e
diálogo. É uma oportunidade para reconhecer a riqueza e o valor que estão pre-
sentes no outro, no diferente, e para pedir a Deus o dom da unidade.
Leitor(a) 1: No texto de João 4, Jesus é um estrangeiro que chega cansado e
com sede. Ele precisa de ajuda e pede água. A mulher está na sua própria terra;
o poço pertence a seu povo, à sua tradição. Ela é dona do balde e é ela que tem
acesso à água. Mas ela também está com sede. Eles se encontram e esse encontro
oferece uma inesperada oportunidade para ambos. Jesus não deixa de ser judeu
porque bebeu água oferecida por uma mulher samaritana
Leitor(a) 2: A samaritana permanece sendo ela mesma ao acolher o caminho de
Jesus. Quando reconhecemos que temos necessidades recíprocas, a complemen-
taridade acontece em nossas vidas de modo mais enriquecedor. Esse “Dá-me de
beber” nos impulsiona a reconhecer que pessoas, comunidades, culturas, religiões
7o
Encontro
“Beber da Paz que o
Espírito Santo nos traz”
18 a 24 de maio
25
e etnias precisam umas das outras.
Leitor(a) 3: O Brasil pode ser considerado um país muito religioso. É tradicio-
nalmente conhecido como um país em que uma certa “cordialidade” caracteriza
as relações entre classes sociais e grupos étnicos. No entanto, o Brasil está viven-
do um tempo de crescente intolerância manifestada em altos níveis de violência,
especialmente contra minorias e os mais vulneráveis: pessoas negras. Jovens, ho-
mossexuais, praticantes de religiões afro-brasileiras, mulheres e indígenas.
Leitor(a) 4: Essa intolerância esteve escondida por muito tempo. Tornou-se
mais explícita e revelou um Brasil diferente quando, em 12 de outubro de 1995, na
festa de Nossa Senhora Aparecida, um dos bispos de uma Igreja neo-pentecostal
chutou uma estátua de Nossa Senhora Aparecida durante uma apresentação de
nível nacional na TV. A lógica que está por baixo desse tipo de comportamento é a
competição pelo mercado religioso. De modo crescente, no Brasil, alguns grupos
cristãos adotam uma atitude competitiva de uns com os outros: é uma competição
por um lugar na comunicação de massa, por novos membros e fundos públicos
para grandes eventos. O papa Francisco aponta para esse mesmo fenômeno quan-
do escreve: “O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com
outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou
segurança econômica.” (Evangelii Gaudium, 98)
Todos: Espírito de Deus, fazei-nos instrumentos de vossa paz para construir-
mos a unidade.
4. HINO: És água viva - Pe. Zezinho – cantado ou rezado.
Eu te peço desta água que tu tens / És água viva, meu Senhor
Tenho sede, tenho fome de amor / E acredito desta fonte de onde vens
Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus e Deus contigo faz
um só / Eu, porém, que vim da Terra e volto ao pó quero viver
eternamente ao lado Teu.
És água viva, És vida nova e todo dia me batizas outra vez
Me fazes renascer, me fazes reviver, eu quero água desta fonte de onde vens.
5. SALMO 103(104) - cantado ou rezado.
6. EVANGELHO DE DOMINGO.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente João 20, 19-23.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente)
7. MOMENTO DA PARTILHA
a- O que nos falta para que a Paz de Cristo permaneça entre nós e o Espírito
Santo nos impulsione para a missão?
b- Temos feito a experiência de beber do mesmo poço que a Samaritana be-
beu.?
c- Qual é o caminho da unidade que mostra o devido respeito a nossa diversi-
dade?
26
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Aprofundar em nossos lares o diálogo sobre o Ecumenismo e o Di-
álogo Inter-Religioso, uma vez que faz parte da realidade da maioria de nossas
famílias.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Senhor Jesus, derrama em nossos corações a tua Paz, aumenta em
nós o ardor para a missão, abre-nos para o Teu Espírito para que conduzidos por
Teu amor sejamos novas pessoas. Rezemos
Todos: Vem Espírito Santo vem. Vem iluminar!
● Que nossas comunidades irradiem a Paz que vem de Cristo, levando a men-
sagem do Senhor, para que possamos viver em fraternal comunhão. Rezemos
● Que as famílias de nossas comunidades, continuem bebendo do poço que traz
água viva, que mata a sede para sempre e gera vida entre nós. Rezemos
● A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um momento privilegiado
para oração, encontro e diálogo. É uma oportunidade para reconhecer a riqueza e
o valor que estão presentes no outro, no diferente, e para pedir a Deus o dom da
unidade. Rezemos.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria
10. ORAÇÃO: Generoso Deus, frequentemente nossas Igrejas são levadas a
escolher a lógica da competição. Perdoa nosso pecado de presunção. Estamos
cansados dessa necessidade de estar em primeiro lugar. Deixa-nos descansar no
poço. Refresca-nos com a água da unidade que vem da nossa oração em comum.
Que o teu Espírito, que pairou sobre as águas do caos, nos traga unidade na nos-
sa diversidade. Amém.
11. AVISOS / COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: Mateus 28, 16-20
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
● Preparar as velas para o próximo encontro.
22.05 – Dia Internacional da Biodiversidade 3.
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Que Deus nos abençoe hoje e sempre. Amém.
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
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PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, três velas enfeitadas nas cores azul, branca
e vermelha. Flores e uma pequena colcha de retalhos na mesa.
1. CHEGADA: Acolhida, silêncio e oração pessoal.	
2. ABERTURA.
-Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
Ao Deus do universo, venham festejar. (bis)
-Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
Sua fidelidade dura eternamente.(bis)
-Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia irmãs; aleluia irmãos! (bis)
Glória a Jesus Cristo, nossa Salvação! (bis)
-Vem, ó Santo Espírito, vem iluminar (bis)
Este nosso encontro vem abençoar! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: “A Santíssima Trindade na doutrina da fé”
Dirigente: O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida
cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto a fonte de todos os outros
mistérios da fé, é a luz que os ilumina. (CI C 234)
Leitor(a) 1: A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve desde as ori-
gens na raiz da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. Ela encontra a
sua expressão na regra da fé batismal, formulada na pregação, na catequese e na
oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, como
na seguinte saudação, retomada na liturgia eucarística: “A graça do Senhor Jesus
Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós”
(2Cor 13,13) (CIC 249)
Leitor(a) 2: No decurso dos primeiros séculos, a Igreja procurou formular mais
explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria compreen-
são da fé, quanto para defendê-la contra erros que a estavam deformando. Isso foi
obra dos Concílios antigos, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e
apoiados pelo censo da fé do povo cristão. (CIC250)
Leitor(a) 3: Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja teve de desen-
volver uma terminologia própria recorrendo a noções de origem filosófica: “Subs-
tância, pessoa ou hipóstase, relação” etc. Ao fazer isto, não submeteu a fé a uma
8o
Encontro
“SANTÍSSIMA TRINDADE
O mistério do amor de Deus entre nós”
25 a 31 de maio
28
sabedoria humana senão que imprimiu um sentido novo, inaudito, a esses termos,
chamados a significar a partir daí também um Mistério inefável, que “ supera
infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano.
(CIC 251)
Leitor(a) 4: A Igreja utiliza o termo “substância” traduzido também às vezes por
“essência” ou por “natureza”, para designar o “ser divino na sua unidade, e o ter-
mo “ pessoa” ou “hipóstase” para designar o Pai, o Filho e o Espírito Santo na sua
distinção real entre si, e o termo “relação” para designar o fato de a distinção entre
eles residir na referência de uns aos outros. CIC 252).
Dinâmica: O que nos chama atenção nas três velas acesas representando as
três pessoas da Trindade Santa?
4. HINO – cantado ou rezado.
Ó Trindade, vos louvamos, vos louvamos pela Vossa comunhão ./ Que esta
mesa favoreça, favoreça nossa comunicação.
1- Contra toda tentação da ganância e do poder, nossas bocas gritem juntas a
Palavra do viver (bis)
2- Na montanha com Jesus, no encontro com o Pai, Recebemos a mensagem: “
Ide ao mundo e o transformai ! ( bis)
3- Deus nos fala na história e nos chama à conversão: Vamos ser Palavras vivas
proclamando a salvação (bis)
4- Vamos juntos festejar cada volta de um irmão / E o amor nos acolhe, restau-
rando a comunhão! (bis)
5- Comunica quem transmite a verdade e a paz, / quem semeia a esperança e o
perdão que nos refaz (bis)
5. SALMO 32 (33) – Na Bíblia - cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente: Mateus 28, 16-20.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7- MOMENTO DA PARTILHA.
a- O que a mensagem do Evangelho nos quer dizer?
b- Pelo Batismo nos tornamos herdeiros do trono da graça divina! Como temos
assumido este compromisso no nosso dia a dia?
c- Sobre o item 3, Olhando a Realidade: O que o Pai, o Filho e o Espírito Santo
representam para nós?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Procurar ler o Catecismo da Igreja Católica, para que tenhamos maior
conhecimento e clareza da fé que praticamos.
29
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Vamos mergulhar no mistério da Trindade. As pessoas divinas se
comunicam. Uma ajuda a outra a realizar a sua missão. Assim, entendendo três
pessoas distintas em um único Deus, o Deus amor, poderemos viver em nossa co-
munidade um novo relacionamento. Partindo da acolhida da Trindade e da cons-
ciência da relação com as três pessoas divinas, tornaremos nossa vida cristã, mais
concreta e mais real. Rezemos:
Todos: Santíssima Trindade, rogai por nós!
● Que nossas comunidades possam viver o amor que irradia da Trindade Santa,
em suas atividades pastorais, vida social, trabalho e família. Rezemos:
● Que a nossa sociedade que vem passando por uma grave crise de valores
reflita sobre unidade amorosa vivida na diversidade da Trindade Santa; possa
estabelecer novo diálogo solidário e fraterno. Rezemos:
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da
terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus,
luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstan-
cial ao Pai; por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa
salvação, desceu dos céus: (todos de inclinam) e se encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob
Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as
Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de
vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio
no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e
o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una,
santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E
espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém!
11. AVISOS/ COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: Marcos 3, 20-35
●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
● Outros...
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL
Dirigente: Que Deus nos abençoe, nossas famílias, vizinhos e toda a comunida-
de. Amém!
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
30
PREPARANDO O AMBIENTE: fazer um varal com bandeirinhas, pequenos ba-
lões, Bíblia, flores, vela, toalha de retalhos ou xadrez, um cestinho de pão para
partilhar.
1. CHEGADA: silêncio e oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis)
Ao Deus do universo venham festejar! (bis)
-Seu amor por nós, firme para sempre, (bis)
Sua fidelidade dura eternamente. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Povo de sacerdotes, a Deus louvação! (bis)
-Ao partir o pão ele apareceu, (bis)
Fica, Senhor, conosco, já escureceu! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE.
Leitor(a) 1: Quando entramos no mês de junho, ficamos à espera das festas cha-
madas juninas em homenagem aos três santos do calendário católico: Antônio,
João e Pedro. Cada santo com sua história e sua experiência de vida. São João Ba-
tista, além de nossa senhora, é o único que celebramos o nascimento e o martírio.
O nascimento em 24 de junho e o martírio em 24 de agosto.
Leitor(a) 2: João foi o anunciador e o precursor de Jesus Cristo. Pedro, o apósto-
lo da primeira hora que vivenciou ao lado de Jesus Cristo momentos decisivos do
cristianismo narrados nos Evangelhos e nos Atos dos apóstolos.
Leitor(a) 3: Com Santo Antônio, temos o jovem Fernando de Bulhões nascido
em Lisboa que entrou para recente Ordem Franciscana e faleceu em Pádua, na
Itália, em 1231.
Leitor(a) 4: Com vidas tão diferentes, cada um expressa sua adesão ao projeto
cristão de maneira diversa, porque eles se tornarão os patronos destas festas. No
nordeste do Brasil ainda existe a tradição que manda que os festeiros visitem, em
grupos, todas as casas, que, em contrapartida, mantém uma mesa farta de bebidas
e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que esse costume é
uma forma de integrar as pessoas da cidade.
9o
Encontro
“Religiosidade popular”
1 a 7 de junho
31
4. HINO – cantado ou rezado. ”Há um barco esquecido na praia”
Há um barco esquecido na praia, / já não leva ninguém a pescar. / É o barco de
André e de Pedro, / que partiram pra não mais voltar. / Quantas vezes partiram
seguros,/enfrentando os perigos do mar. / Era chuva, era noite, era escuro, / mas
os dois precisavam pescar.
De repente aparece Jesus, pouco a pouco se acende uma luz. / É preciso pescar
diferente / que o povo já sente que o tempo chegou. / E partiram sem mesmo
pensa / nos perigos de profetizar.
Há um barco esquecido na praia, / um barco esquecido na praia, / um barco
esquecido na praia.
Há um barco esquecido na praia, / já não leva ninguém a pescar. / É o barco de
João e Tiago, / que partiram pra não mais voltar. / Quantas vezes em tempo som-
brios/enfrentando os perigos do mar, / barco e rede voltaram vazios, / mas os dois
precisavam pescar.
Quantos barcos deixados na praia/entre eles o meu deve estar. / Era o barco
dos sonhos que eu tinha, / mas eu nunca deixei de sonhar. / Quanta vez enfrentei
o perigo / no meu barco de sonho a singrar. / Jesus cristo remava comigo: / eu no
leme, Jesus a remar.
De repente me envolve uma luz / e eu entrego o meu leme a Jesus. / É preciso
pesca diferente/ que o povo já sente / que tempo chegou./E partimos pra onde ele
quis, / tenho cruzes mas vivo feliz.
Há um barco esquecido na praia, / um braço esquecido na praia,/um barco es-
quecido na praia.
5. SALMO 129 (130) - cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS
Canto de aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente Marcos 3, 20-35.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração da mente)
7. MOMENTO DA PARTILHA.
Dirigente: Viver a religiosidade também é viver a nossa fé trazida pelos nossos
avós e antepassados.
a- Recorde alguma coisa da religiosidade que ficou esquecida nos dias de hoje.
b- O que você entendeu do evangelho de hoje?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: O compromisso com a Palavra de Deus não deixa morrerem as coisas
boas da religiosidade popular como: as Renovações do Sagrado Coração de Jesus e
Maria, as Festas do Divino, Festa de Reis, as Rezas do Terço, as Novenas em Família,
etc.
Sugestão: participar com toda família das festividades populares e incentivar
nas comunidades.
32
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Confiantes no amor de Deus, peçamos:
Todos: Senhor da glória, ouve-nos!
● Para que não façamos julgamentos errados e não condenemos ninguém. Re-
zemos.
● Para que vejamos a imagem de Deus no irmão mesmo que esta esteja desfi-
gurada pelos desgastes da vida. Rezemos:
● Para que na dureza e dificuldade da vida encontremos sempre o caminho e a
direção de Deus. Rezemos:
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus, por Jesus teu Filho e no Espírito, fonte de misericórdia,
nos chamaste a viver na tua intimidade. Reforça os laços de união entre nós e
dá a todas as pessoas que creem em ti a unidade visível. Por Cristo Jesus, nosso
Senhor. Amém!
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: Marcos 4, 26-34.
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
05.06 – Dia Mundial do Meio Ambiente.
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: O Deus da vida nos abençoe e confirme a obra de nossas mãos agora
e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
33
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, flores, sementes de milho ou espigas. Se
possível algum prato típico de festa junina para partilhar. Por exemplo: bolo de
fubá, bolinho caipira, pipoca, etc.
1. CHEGADA: Silêncio e oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito!(bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis)
-O Senhor te guarde, ele é teu vigia, (bis)
Quem te garante a noite e governa o dia! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: No nordeste brasileiro ainda existe a tradição que os festeiros visi-
tem em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos. Os donos das casas, em
contrapartida, mantém uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para Servir
os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as
pessoas, a cidade.
Leitor(a) 1: As festas juninas são celebradas em várias regiões com forte desta-
que para o mundo caipira, com danças de quadrilha, e quermesse e os participan-
tes se vestem de homem do campo.
Leitor(a) 2: Para os católicos a fogueira, que é o maior símbolo das comemo-
rações juninas, tem suas raízes em tratos feitos pelas primas Isabel e Maria. Para
avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista para assim ter auxílio após o
parto, Isabel pediu que acendesse uma fogueira sobre o monte.
Leitor(a) 3: A festa junina é festa religiosa e popular que integra várias etnias.
É festa do povo e que preserva uma tradição centenária que passa também pela
homenagem dos Santos católicos. (Fonte: Revista Missões)
4. Hino: Põe a semente na Terra – cantado ou rezado.
Toda semente é um anseio de frutificar / e todo fruto é uma forma da gente se dar.
Põe a semente na Terra, não será em vão; / não te preocupes / a colheita, plan-
tas para o irmão.
10o
Encontro
“Celebrar com alegria
a cultura do povo”
8 a 14 de junho
34
Toda palavras é um anseio de comunicar / e o toda fala é uma forma da gente se dar.
Todo tijolo é um anseio de edificar / e toda obra é uma forma da gente se dar.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de aclamação.
Ler pausadamente: Marcos 4,26 – 36.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração da mente)
7. MOMENTO DA PARTILHA.
a- Qual o versículo que mais chamou a atenção?
b- O que você entende por reino de Deus?
c- Cite um exemplo ou conte alguma experiência de festa junina ou religiosa que
você já participou?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Para que a nossa fé seja firme e dê frutos bons, exercitemos as práticas de
justiça, de amor e de vontade de fazer o Reino de Deus acontecer no meio de nós.
Sejamos fiéis nas pequenas coisas do dia a dia.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Todos: Senhor, fazei-nos instrumentos do nosso amor.
● Por aqueles e por aquelas que são sementes de esperança no meio do povo rezemos.
● Senhor, mesmo as melhores sementes para germinarem e dar frutos precisam
de uma terra boa e bem preparada. Dai-nos, Senhor, força e ânimo em nossos tra-
balhos de evangelização.
● Que em meio às tribulações e perseguições dos nossos dias que não nos dei-
xemos vencer pelo cansaço e abençoai a nossa missão.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO.
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
●Evangelho do próximo encontro: Marcos 4, 35-42
Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsidio.
● Outros...
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: O Deus da vida nos abençoe e confirme a obra de nossas mãos agora
e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
35
PREPARANDO O AMBIENTE.
1. CHEGADA. Acolhida, silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis)
-Onde estiver teu tesouro, irmão, (bis)
Lá estará inteiro o teu coração! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE. “Romaria dos Mártires da Caminhada”
Dirigente: A ideia de martírio é tão antiga quanto a Igreja. A memória do povo
cristão foi marcada pelos inúmeros mártires que compõem a história de perseguição
sofrida pela Igreja, desde a época de Nero, no primeiro século. Essa memória cons-
truída nos três primeiros séculos se tornou conhecida como “era das perseguições”.
Leitor(a) 1: Mas, de alguns anos para cá, tornaram-se sempre mais frequentes
as notícias sobre violências praticadas contra cristãos em várias partes do mundo,
como na Nigéria, no Egito e em outras partes da África; no Paquistão, na Índia e
na Síria; mais recentemente, no Iraque, por conta dos jihadistas do pretendido
“Estado Islâmico no Iraque e no Levante” (ISIL). Estão acontecendo torturas, cruci-
ficações e decapitações em quantidade.
Leitor(a) 2: A cada cinco anos, no mês de julho, milhares de pessoas se en-
contram em Ribeirão Cascalheira, no interior do Mato Grosso, para realizar uma
romaria dedicada à memória daqueles que foram mortos defendendo a vida. É um
encontro que celebra causas: a indígena, a de negros e negras, de mulheres margi-
nalizadas, de meninos e meninas de rua, dos operários. Vindos de várias partes do
Brasil e do exterior, os participantes da caminhada renovam seu compromisso com
as lutas pela Vida e pela justiça.
Leitor(a) 3: Em 2011, a Romaria dos Mártires da caminhada celebrou 34 anos
do assassinato do padre João Bosco Burnier. Em sua agonia, Padre João Bosco ofe-
receu a vida pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e pelo Brasil. No encer-
ramento do evento, Dom Pedro Casaldáliga reforçou seu recado: “podem nos tirar
11o
Encontro
“Romaria dos Mártires
da Caminhada”
15 a 21 de junho
36
tudo, menos a fé e a esperança”. Pediu também que essa Romaria dos Mártires da
Caminhada se espalhasse e multiplicasse pelo Brasil afora.
Leitor(a) 4: E foi atendendo a este pedido de D. Pedro que a Paróquia São José
Operário de Jacareí começou também a realizar a Romaria dos Mártires da Cami-
nhada. Este ano de 2015 estamos realizando já a IV Romaria dos Mártires, que
acontecerá no próximo dia 27 de junho. E, para este ano estaremos prestando uma
homenagem a D. Pedro Casaldáliga, o grande idealizador desta Romaria. E vamos
celebrá-la com o lema que lembra a vida e as causas de D. Pedro: “Descalço sobre
a terra Vermelha”. A Romaria tem o seu início às 18h00, saindo da Igreja Matriz
São José Operário. Rua Mabito Shoji, nº 800 – Bairro Cidade Salvador – Jacareí-SP.
4. HINO: Bendito dos Mártires - cantado ou rezado. .
1- Neste chão tanta gente plantada / Pela vida, justiça, amo r/ Sofrem feridas
caladas / Perdem a vida enfrentam a dor / Companheiros na tua luta certeza /
Refazendo uma nova história / Não se cansam com esta peleja / Acreditam que é
nossa a vitória./
Bendito seja quem deu a vida, sarou as feridas, viveu o amor / Bendito seja o
sangue jorrado. Jamais calado, força maior.
2- Há Joãos, Josés e Marias, / Margaridas são flores pisadas / Não assusta tama-
nha energia / Essas vidas são nossa estrada / Companheiros benditos para sempre
/ com Jesus olhem sempre por nós / nos ajudem a ser firmes na dor / e jamais calar
a nossa voz
5. SALMO 107(106) - Na Bíblia: cantado ou rezado
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente Marcos 4, 35-41.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DA PARTILHA.
Dirigente: Destacamos aqui, como teologicamente relevantes, a abertura mis-
sionária para os povos (“outro lado”), a companhia de Jesus nessa travessia, a com-
panhia de “outros barcos”, - que aponta para a solidariedade entre as comunida-
des cristãs, o poder de Jesus em “dominar” a nova situação, e a necessidade de fé
e coragem profundas.
a- Repetir o versículo que mais lhe tocou o coração
b- Quantas vezes já deixamos de fazer alguma coisa para ajudar o outro ou para
exigir justiça porque tínhamos medo?
c- “Faço muitas coisas com medo, mas não por medo”. Comentem.
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Diante desse novo tempo, desses valores que chegam até as famílias
através da mídia consumista, estar atento aos valores que estão sendo ensinados
s crianças e jovens!
37
Sugestão: - Buscar levar as famílias da comunidade ao encontro pessoal com Cristo.
-Divulgar a Romaria dos Mártires e participar com sua comunidade.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO(PRECES).
Dirigente: Transbordando de alegria e de gratidão, cantemos ao Senhor:
Todos: Nós te damos muitas graças, te rogamos, ó Senhor!
● Nós te agradecemos Senhor, de todo coração, as graças alcançadas, as dificul-
dades superadas...
● Nós te agradecemos Senhor, pelo esforço de todas as pessoas que contribuí-
ram para o nosso bem...
● Nós te agradecemos Senhor, pela tua presença no meio de nós e pela tua
Palavra que sustenta nossa caminhada...
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Cantamos a tua glória, ó Deus de bondade e ternura! Nós te
agradecemos por tantos sinais de teu amor, especialmente por sermos acolhidos
todas as semanas em uma casa, para partilharmos Tua Palavra. Renova conosco a
tua aliança e dá-nos a graça de responder sempre ao teu amor. Fortalece o nosso
compromisso de solidariedade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: Marcos 16, 13-19
●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsidio.
17.06 – Dia Internacional contra a Desertificação.
21.06 – Ano Novo Andino
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Ó Deus, pela força maternal do teu Espirito, santifica o teu povo,
abençoa-nos agora e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
Dou-vos um mandamento novo:
que vos ameis uns aos outros.
Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros.
Nisto reconhecerão todos
que sois meus discípulos
se tiverdes amor uns pelos outros”.
(João 13, 34-35)
38
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, colcha de retalhos.
1. CHEGADA. Acolhida, silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis)
-Toda humanidade, o Senhor chamou. (bis)
À festa do seu Reino ele convocou! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: Franz de Castro.
Dirigente: Em 14 de fevereiro de 1981, o País acompanhou pela televisão as
negociações para o fim de uma rebelião ocorrida em Jacareí. Os presos, que esta-
vam nervosos e bem exaltados, não queriam liberar o refém, um soldado da Polícia
Militar; naquele momento, Franz de Castro Holzwarth, um advogado, erguendo os
braços e acenando com as mãos, dizia que iria com os presos no lugar do refém.
Leitor(a) 1: Quem acompanhava toda aquela situação se mantinha apreensivo,
à espera de um desfecho positivo. No entanto, a rebelião terminou de forma trá-
gica, com um tiroteio que resultou na morte de cinco presos e do advogado, que
estava ali para ajudar.
Leitor(a) 2: Em 06 de março de 2009, a Diocese de São José dos Campos realizou
a abertura do Processo da Causa de Canonização do Dr. Franz, instalando o Tribunal
Diocesano do Processo e a Comissão Histórica que, após investigar o martírio e a
vida do advogado, gerou uma série de documentos que foram encaminhados, em
2010, para a Congregação da Causa dos Santos, no Vaticano. A abertura oficial do
processo deu-se em 2011, quando Franz de Castro foi declarado “Servo de Deus”.
Leitor(a) 3: Em uma de suas palestras Franz de Castro disse: “todo amor é risco.
Tenho que me entregar e confiar”. Foi por esse amor que Franz de Castro deu sua
vida em Jacareí, pelos encarcerados da cidade e seu sangue jorrou pelo solo jaca-
reiense, deixando as marcas de seu exemplo de homem de Deus, orante, catequis-
ta dedicado, que lutou até a morte pela transformação e dignificação da vida de
nossos presos. Franz de Castro sempre trazia consigo a Bíblia e com ela ele passava
12o
Encontro
“Franz de Castro” – A história do
mártir da Diocese de São José dos Campos
22 a 28 de junho
39
seus finais de semana na cadeia pública de Jacareí, ensinando o amor a Deus e aos
irmãos.
Leitor(a) 1: O advogado Franz de Castro tornou-se um ícone da advocacia brasi-
leira por seu trabalho abnegado em prol da cidadania, especialmente dos encarce-
rados, por professar que todos, sem exceção, têm direito à defesa. Outra frase de
Franz: “Não há libertação sem esforços, perseverança e esperança”.
4. HINO: “Se calarem a voz dos profetas”- cantado ou rezado.
1- Se calarem a voz dos profetas, / as pedras falarão. / Se fecharem uns poucos
caminhos, / mil trilhas nascerão./
Muito tempo não dura a verdade / nestas margens estreitas demais; / Deus
criou o infinito pra vida ser sempre mais!
É Jesus este pão de igualdade! / Viemos pra comungar / com a luta sofrida do
povo / que quer ter voz, ter vez, lugar. / Comungar é tornar-se um perigo; / Vie-
mos pra incomodar. / Com a fé e união nossos passos um dia vão chegar.
2- O Espírito é vento incessante, / que nada há de prender. / Ele sopra até no
absurdo / que a gente não quer ver. / Muito tempo...
3- No banquete da festa de uns poucos, / só rico se sentou. / Nosso Deus fica ao
lado dos pobres, / colhendo o que sobrou. / Muito tempo...
4- O poder tem raízes na areia, / o tempo faz cair. / União é a rocha que o povo
/ usou pra construir. / Muito tempo…
5- Toda luta verá o seu dia / Nascer da escuridão / Ensaiamos a festa e a alegria/
Fazendo comunhão.
5. SALMO 34 (33) - Na Bíblia: cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente Mateus 16, 13-19.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DA PARTILHA.
a- Ainda vivemos esperando por alguém que nos salve e liberte, tanto pessoal
como coletivamente? Pode ser um politico, um chefe religioso ou um reformador
social. Mas parece que até hoje ele ainda não chegou. O povo judeu também es-
perava. Chegou Jesus, e sua palavra e ação têm muitas consequências econômicas,
políticas e sociais, mas nada de aparência de um grande chefe. Seria ele o espera-
do? Seria ele o Messias prometido? Afinal, quem é Jesus?
b- Para nós, hoje, ele é o Emanuel, Deus Conosco? Percebemos Jesus como a
presença e ação de Deus entre nós?
c- Estamos de fato preparados para receber com Amor a Historia de Vida de
Franz de Castro?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Diante da Palavra escutada, ouvida, meditada e refletida, que nos
40
ensina que precisamos realizar a justiça que Deus quer de nós, que precisamos
estar comprometidos em pensamento, palavra e ação, com a causa da justiça, que
pedras devemos retirar do caminho? Sugestão: Procurar conhecer, saber o que fa-
zem os agentes e incentivar nas comunidades participação na Pastoral Carcerária.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Confiando na intercessão dos mártires, que deram sua vida pela cau-
sa de Deus e seu Reino, peçamos ao Senhor:
Todos: Escuta-nos, Senhor da glória!
● Pela intercessão dos mártires que lavaram suas roupas no sangue do Cordeiro,
limpa, Senhor, o mundo, de toda injustiça, de toda corrupção e todo mal...
● Da terra regada pelo sangue dos mártires, faze brotar, Senhor, flores de vida e
frutos de paz para teu povo...
● Julga, Senhor, os responsáveis pela morte dos mártires, que compreendam o
mal que fizeram e se convertam de seu pecado...
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus, força de paz, quiseste que o anúncio do Evangelho dos
teus filhos alegrasse o mundo inteiro. Fazendo memória de Pedro e Paulo, nós te
agradecemos o testemunho dos apóstolos. Dá-nos a graça de permanecer sem-
pre fiéis na escuta e na prática do caminho de vida que eles nos transmitiram. Por
Cristo, nosso Senhor. Amém!
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: Marcos 6, 1-6.
●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
27.06 – IV Romaria dos Mártires – Jacareí – SP.
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Ó Deus, que pela força maternal do teu Espírito, santifica o teu povo,
abençoa-nos agora e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
CEBs é um espaço onde se busca ser Igreja conforme o modelo
das primeiras comunidades cristãs; Igreja que vai ao encontro
das pessoas; Igreja nas casas, nos condomínios, nas ruas; Igreja
Povo de Deus; Igreja que liga Palavra, fé e vida.
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PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, flores, vela acesa.
1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis)
-Onde estiver teu tesouro, irmão, (bis)
Lá estará inteiro o teu coração! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: Evangelho de Marcos.
Dirigente: O Evangelho de Marcos é presente que quer ser recebido, aberto,
acolhido, compreendido e vivido.
Leitor(a) 1: Nós o recebemos após longa história de transmissão, recepção e
interpretação. Ele é um presente que vem acompanhado de muita história, Traz
consigo marcas e fragmentos de vida de muita gente que nos precedeu na fé, no
estudo e na busca de uma visão e compreensão significativas, para a vida e a orga-
nização da vivencia comunitário-social.
Leitor(a) 2: Marcos é um presente para ser aberto diariamente. O presente é
Evangelho, Boa –nova, notícia de alegria. Como tal ele quer fortalecer a fé, renovar
a esperança e acalentar o amor. Convida a olhar para trás a fim de descortinar ho-
rizontes. Desafia a ver e perceber, abrir o coração e os olhos a fim de compreender
o Evangelho de Deus que se revelou em Jesus. .
Leitor(a) 3: Esta acolhida faz parte do caminho. Nele podemos perceber a cen-
tralidade da compaixão de Jesus em sua práxis libertadora, com pessoas nas es-
tradas, nos campos, nas casas, sinagogas... Esta compaixão vem acompanhada de
palavra, olhar, gesto, toque, abraço, autoridade, ternura e radicalidade.
Leitor(a) 1: Ela inclui a denúncia daquilo que machuca a vida por meio da ex-
ploração, injustiça, ganância e violência. A compaixão de Jesus como revelação do
amor de Deus é ruptura com todo e qualquer sistema sociocultural, político-eco-
nômico e interpretativo-teológico que gera, causa, legitima e mantem a opressão.
Leitor(a) 2: Curas foram realizadas, pessoas estão libertas e maravilhadas, A
13o
Encontro
“O Escândalo da Encarnação”
29 de junho a 5 de julho
42
Boa-Nova se expandia pela região. E Jesus voltou para terra natal, não mais sozi-
nho, mas com seus discípulos, que o seguiam. É interessante observar esse movi-
mento: toda primeira parte do Evangelho está marcada pelo trabalho de Jesus, que
chama e cativa ao seguimento.
Leitor(a) 3: O verbo “seguir” designa compromisso com a proposta, com o pro-
jeto do Reino de Deus que foi inaugurado, anunciado e vivido por Jesus. As pessoas
já sentem o gosto, já vivenciam os sinais desse Reino de paz, libertação, restaura-
ção de vida.
4. HINO: Povo Novo - cantado ou rezado.
Lutar e crer, vencer a dor, louvar a o criador / justiça e paz hão de reinar e viva o amor/
1- Quando o Espírito de Deus soprou, O mundo inteiro se iluminou /
A esperança na terra brotou / e um povo novo deu-se as mãos e caminhou
2- Quando Jesus a terra visitou / A Boa Nova anunciou /
O cego viu, o surdo escutou / E os oprimidos das correntes libertou.
3- Nosso poder está na união. / O mundo novo vem de Deus e dos irmãos. /
Vamos lutando contra a divisão. / E preparando a festa da libertação.
4- Cidade e campo se transformarão / Jovens unidos na esperança gritarão /
A força nova é o poder do amor / Nossa fraqueza é força em Deus Libertador.
5. SALMO 123(122) - Na Bíblia: cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente Marcos 6, 1-6.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DA PARTILHA.
Dirigente: O escândalo dos conterrâneos provoca uma paralisia na ação divina:
“Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré” (6,5). Por quê? Porque a ação de Deus
na história não se processa de maneira mágica, não exigindo nada das pessoas.
Para que Deus possa agir é necessário que estejamos sintonizados com o seu pro-
jeto e acreditemos que ele age através do humano. Esperar que Deus venha direto
do céu fazer as coisas sem o concurso humano é negar a própria encarnação do
Filho de Deus e, portanto, impedir que os milagres aconteçam. Não é à-toa que
“Jesus ficou admirado com a falta de fé deles” (6,6).
a- Repetir o versículo que mais lhe tocou o coração.
b- Se Jesus aparecesse hoje e agisse como ele costumava fazer, ele seria motivo
de escândalo ou de admiração?
c- Como são considerados aqueles que procuram seguir Jesus hoje?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Diante da Palavra orada, meditada e partilhada, pensemos em um
gesto de transformação para sociedade. Que podemos fazer para transformação
da realidade?
43
Sugestão: Estar atentos ao Programa Municipal de Saúde e unidos, comunida-
des inteiras, exigirem que o poder público cumpra o que lhes é devido. O povo
unido, com sabedoria, consegue transformar a realidade.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO(PRECES.)
Dirigente: Irmãos e irmãs, em nome de Jesus, nosso libertador, rezemos ao nos-
so Deus:
Todos: Senhor, escuta e responde!
● Senhor, fortalece as lutas dos lavradores e lavradoras, e de todos que sonham
por um pedaço de chão e batalham por alimentos sem agrotóxico.
● Socorre, Senhor, com teu amor de mãe, todas as pessoas grupos e movimen-
tos engajados na luta contra a fome e por dignidade.
● Dá-nos, Senhor, o teu Espirito, para que, no meio das lutas de cada dia, jamais
percamos a esperança.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Abençoa, Senhor, nosso trabalho, nossa união e nossa solida-
riedade! Ajuda-nos a crescer cada vez mais neste caminho. Fortalece tudo que
ajuda a construir teu Reino entre nós! Confirma, Senhor, o trabalho de nossas
mãos, por Cristo, nosso Senhor. Amém!
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
●Evangelho do próximo encontro: Marcos 6, 7-13
Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
●Outros...
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: O Deus do povo trabalhador seja nossa força e nossa união, agora e
para sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
CEBs é um modo de catequese permanente
com adultos, crianças e jovens, um espaço onde
todos aprendem e ensinam, sinal da vitalidade
da Igreja e de sua irradiação missionária.
44
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, cruz, colcha de retalhos, uma sandália.
1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis)
-Fomos perdoados pela sua cruz (bis)
E pelas suas chagas nos curou Jesus. (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE. Missão – Evangelho de Marcos.
Dirigente: A preocupação de Jesus se volta para multidão, que o buscava com
a intenção de receber socorro e cura e também para seu grupo de discípulos. Era
necessário ultrapassar fronteiras, abrir ouvidos e soltar línguas... Adversários rejei-
tavam Jesus, e os discípulos ainda não o compreendiam completamente.
Leitor(a) 1: Teologicamente relevante é que os Doze, número repre¬sentativo
para o povo de Deus, continuaram a missão itinerante de Jesus, por meio de pre-
gação do Reino e realização de seus sinais em curas e libertações.
Leitor(a) 2: Palavra e ação permaneceram sendo características desse movi-
mento, e a organização do trabalho em duplas foi indicação significativa para o
funcionamento e a organicidade da missão: trabalho conjunto e compartilhado,
não individual.
Leitor(a) 3: A instrução de Jesus destacou a centralidade e a necessidade de vida
simples e desapegada para quem desse seguimento à sua práxis libertadora, que
te¬ria nas casas a sua base missionária. A advertência de Jesus alertou para a rea-
lidade de que essa “igreja nas casas” conti¬nuaria a vivenciar acolhida e rejeição,
assim como aconteceu com ele.
4. HINO: Missão de todos nós - cantado ou rezado.
O Deus que me criou / Me quis, me consagrou / Para anunciar o seu amor
1- Eu sou como a chuva em terra seca / Pra saciar, fazer brotar / Eu vivo pra
amar e pra servir / É missão de todos nós / Deus chama / Eu quero ouvir a tua voz
14o
Encontro
“Participar da Missão”
6 a 12 de julho
45
2- Eu sou como flor por sobre o muro / Eu tenho mel, sabor do céu / Eu vivo pra
amar e pra servir
3- Eu sou como estrela em noite escura / Eu levo a luz, sigo a Jesus / Eu vivo pra
amar e pra servir
4- Eu sou como abelha na colmeia / Eu vou voar, vou trabalhar / Eu vivo pra
amar e pra servir:/
5- Eu sou, sou profeta da verdade / Canto a justiça e a liberdade / Eu vivo pra
amar e pra servir.
5. SALMO 85(84) - Na Bíblia: cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente Marcos 6, 7-13.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. MOMENTO DA PARTILHA.
Dirigente: Expulsar demônios no Evangelho de Marcos é desalienar as pessoas,
isto é, livrá-las de todas as amarras que as tornam escravas e objetos de explora-
ção. Em outras palavras, tudo aquilo que impede as pessoas de serem livres e não
poderem pensar, sentir, andar, falar, ouvir, agir por si mesmas.
a- Repetir o versículo que mais lhe tocou o coração
b- Nós somos meros espectadores e admiradores da pratica de Jesus ou somos
seus seguidores?
c- Qual é o testemunho que os discípulos de Jesus devem dar para que os outros
acreditem na sua mensagem?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: A credibilidade do discípulo vem antes de tudo do seu testemunho:
a confiança deve ser depositada no poder de Deus que age na história através da
ação que produz liberdade e vida.
Sugestão: Esta chegando o Dia dos Avós, aproveitar e refletir com a comunidade
e juntos verificarem com o poder público o que está sendo feito para acolher os
idosos que estão aumentando cada vez mais. A comunidade precisa estar atenta
aos sinais dos tempos e ir se preparando para acolhê-los.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO(PRECES).
Dirigente: Transbordando de alegria e de gratidão, cantemos ao Senhor:
Todos: Nós te damos muitas graças, te rogamos, ó Senhor!
● Nós te agradecemos, Senhor, de todo coração, as graças alcançadas, as difi-
culdades superadas...
● Nós te agradecemos, Senhor, pelo esforço de todas as pessoas que contribu-
íram para o nosso bem...
● Nós te agradecemos, Senhor, pela tua presença no meio de nós e pela tua
Palavra que sustenta nossa caminhada...
46
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Cantamos a tua glória, ó Deus de bondade e ternura! Nós te
agradecemos por tantos sinais de teu amor, especialmente por sermos acolhidos
todas as semanas em uma casa, para partilharmos Tua Palavra. Renova conosco a
tua aliança e dá-nos a graça de responder sempre ao teu amor. Fortalece o nosso
compromisso de solidariedade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: Marcos 6, 30-34
Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
● Outros...
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Ó Deus, pela força maternal do teu Espirito, santifica o teu povo,
abençoa-nos agora e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
Romaria dos Mártires da Caminhada
Jacareí - SP
47
REPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, colcha de retalho, flores.
1. CHEGADA: Silêncio e oração pessoal.
2. ABERTURA.
-Venham, ó nações ao Senhor cantar! (bis)
Ao Deus do universo venham festejar! (bis)
-Seu amor por nós, firme para sempre, (bis)
Sua fidelidade dura eternamente. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Povo de sacerdotes, a Deus louvação! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: “Igreja nas casas”
Dirigente: Os encontros das Comunidades Eclesiais de Base acontecem nas ca-
sas a exemplo das primeiras comunidades.
Leitor(a) 1: Grandes acontecimentos da Salvação aconteceram nas casas. Maria
recebe o anúncio do Salvador em sua casa, (Lu1, 26) Jesus manda celebrar a Páscoa
em uma casa, (Mt 26,17-20) Paulo evangeliza de casa em casa, (atos 20,20)
Leitor(a) 2: Jesus visitava as famílias, entrava em suas casas, fazia refeições nas
casas do povo, inclusive na casa de pecadores, ( Levi, Zaqueu,etc.).
Leitor(a) 3: Ao enviar os discípulos em missão, Jesus diz para eles entrarem nas
casas e levarem a paz para as casas.
Leitor(a) 4: Os primeiros cristãos se reuniam nas casas para rezar, ensinar, refle-
tir, partilhar o pão e celebrar, ( Atos 2,42-47)
Dirigente: Neste momento comentemos o tema “Igreja nas casas”.
4. HINO: “Eu quero acreditar na vida” - cantado ou rezado.
1- Eu quero acreditar na vida, ver o sol em cada amanhecer. Ter no rosto um
sorriso amigo, acreditar que o sonho é pra valer.
Canta comigo, canta essa canção, pois cantando sonharemos juntos, pra fazer
o mundo mais irmão. Canta comigo, cante esta canção, pois cantando sonhare-
mos juntos, pra fazer um mundo mais irmão.
2- Eu quero ter meu peito aberto, caminhar e não olhar pra trás. Caminheiro,
quero o amor por perto, quero o mundo construindo a paz.
15o
Encontro
“Dai-lhes vós mesmos
de comer”
13 a 19 de julho
48
3- Eu quero acreditar no amor, ver a noite se afastar de mim. Em cada rua plan-
tar uma flor, e fazer da terra um jardim.
5. SALMO 23(22) – Na Bíblia - cantado ou rezado.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente: Marcos 6,30-34.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHANDO O EVANGELHO.
Dirigente: “O pouco com Deus é muito”, diz a sabedoria do povo. Precisamos
agir para que todos tenham o necessário.
a- Qual o versículo que mais chamou atenção?
b- Jesus disse, daí lhes vós mesmos de comer. Temos nos unidos através da fra-
ternidade e do amor?
c- As nossas CEBs tem sido canteiro onde surgem novas lideranças, carismas e
ministérios, para transformar a sociedade?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Ser Igreja comunidade de comunidades, para transformar a socieda-
de, para que reine a justiça de Deus.
Sugestão: Incentivar para que haja mais animadores nas comunidades.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Apresentemos nosso louvor e as necessidades de todo o povo ao
Senhor, Deus da aliança.
Todos: Escuta nos, Senhor!
● Firma, ó Deus, os passos dos que trabalham pela paz, para que alcancem
frutos de justiça.
● Renova as maravilhas da tua ação libertadora para todos os que estão cativos
e esmagados pela opressão.
● Aumenta a comunhão e a oração entre nós e as comunidades do mundo inteiro.
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus, pela vinda de Cristo Jesus nos reuniste e nos acolheste
para continuar a mesma caminhada das tuas testemunhas. Nós te agradecemos
e te pedimos a força do teu Espírito, para sermos fiéis na missão que nos confias-
te. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: João 6, 1-15
● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
49
● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio.
● Outros...
12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: O Deus da compaixão acenda em nós o fogo do seu amor e nos aben-
çoe agora e sempre. Amém.
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL
2014 - XIV Romaria Estadual da CEBs
50
PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, colcha de retalho, pão para partilhar.
1. CHEGADA: Seja bem-vindo olelê, seja bem-vindo olalá, paz e bem pra você
que veio participar! Silêncio e oração pessoal
2. ABERTURA.
-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis)
Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis)
-O Senhor te guarde, ele é teu vigia, (bis)
Quem te garante a noite e governa o dia! (bis)
3. OLHANDO A REALIDADE: Fé inabalável.
Dirigente: A exemplo de Santa Marta e Santa Madalena, mulheres corajosas,
discípulas dedicadas e fiéis ao Senhor, possamos seguir seus exemplos, sendo tam-
bém fiéis a esse modo de ser igreja na base.
Leitor(a) 1: Na base a igreja doméstica acontece, também é o lugar do encontro
da comunidade cristã, da Palavra de Deus e da fraternidade.
Leitor(a) 2: As pessoas reunidas em comunidades tomam consciência dos pro-
blemas daquele local, denunciam as situações de injustiças, empenham- se forte-
mente na ação social da Igreja, participando como sujeito ativo na gestão da vida
pública e das pastorais sociais.
Leitor(a) 3: As CEBs são ramificações da Igreja que por um lado recebem e por
outro dão a ela frutos de si, é um canteiro onde surgem novas lideranças, carismas
e ministérios, chão de onde brotam as pastorais.
4. HINO: Bastaria dois pães e dois peixes - cantado ou rezado.
Bastaria dois pães e dois peixes e o milagre do amor, pra acabar com tanta
fome acabar com tanta dor. (bis)
1- Jesus vendo a multidão, sabendo que tinha, pediu a quem tivesse alguma
coisa pra aqueles homens. E repartiu o peixe e o pão. Criou assim a comunhão.
2- Maria em seu fogão cozeu um pouco de pão. Depois repartiu aos filhos, como
se fosse o seu coração. Refez o gesto de Nosso Senhor, refez o gesto do seu amor.
16o
Encontro
“Pães e peixes, dom para a vida”
20 A 26 de julho
51
3- O Cristo agora vem, e dar se entre os irmãos, sacia a cada um, como o pão da
vida e a vida do pão. Essa é a lei do Senhor: Não há medidas para o amor!
5. SALMO 145 (144) - cantado ou rezado.
6. EVANGELHO DE DOMINGO.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
Ler pausadamente: João 6,1-15.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHANDO O EVANGELHO.
Dirigente: A Páscoa que Jesus celebra com os seus discípulos e com a multidão
carente mostra-o como novo Moisés, comprometido com a vida e a liberdade de
seu povo.
a- Comentar o olhando a realidade.
b- O que mais chamou atenção no Evangelho?
c- O problema da fome não está nos bancos, no dinheiro e sim na partilha. Você
acredita que se as CEBs estivessem organizadas, a fome seria bem menor?
8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS
Dirigente: A partir da reflexão, qual o nosso compromisso para a semana.
Sugestão: Partilhar o que somos e temos em favor da construção do Reino de Deus.
9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: O milagre acontece, o pouco se torna muito, porque Deus fecunda a
partilha até mesmo da pobreza, que não se guarda para si.
Todos: Recebe, Senhor!
● Recebe o sofrimento das pessoas que trabalham e não recebem o suficiente
para comer e viver dignamente.
● Recebe todas as pessoas que em nosso continente estão ameaçadas de morte
por causa do teu Reino.
● Fortalece nossa comunidade no serviço uns dos outros e de todos os irmãos,
por um mundo mais humano e liberto.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO: Ó Deus, desde o amanhecer, clareais nossos corações com a vos-
sa luz; dai-nos a força de preparar diante de Jesus, vosso Filho, os caminhos da
justiça e da paz. Amém!
11. AVISOS/COMEMORAÇÕES.
(aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...)
● Evangelho do próximo encontro: João 6, 24-35
●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange-
lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos
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  • 1.
  • 2. 1 Palavra de Deus Na Vida do Povo
  • 3. 2 MENSAGEM DAS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE DA DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS As Comunidades Eclesiais de Base são comunidades na base da Igreja e da sociedade, seguidoras de Jesus e seu projeto de transformação da sociedade a partir dos pobres, jovens, mulheres e operários. Nós, reunidos no Tabor, vivemos a experiência da Transfiguração do Senhor e pudemos contemplar Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João, e Jesus de Nazaré. Vimos, também, as Comunidades Eclesiais de Base do passado e do presente, e queremos indicar as CEBs do futuro a construir. Com a contribuição de Dom Cesar, Padre Mirim, Irmã Manoracy e Ranulfo, repensamos a Igreja que queremos ser, a partir da Base, vivendo intensamente a Comunidade. As CEBs são o jeito de ser Igreja, Povo de Deus. Não por vontade própria apenas, nem por necessidade pessoal, mas por convocação de Jesus de Nazaré. Impulsionados pelo Espírito Santo, estes cristãos e cristãs se tornam força viva dentro da Diocese de São José dos Campos e da Igreja universal, agindo na realidade concreta e transformando a sociedade, através da vida comunitária e social. As CEBs nasceram da partilha, do diálogo e da opção pelos pobres. Assim, integram todas as ações da Igreja, de forma organizada, dinâmica e persistente. Vive a centralidade da Palavra de Deus, o ardor evangelizador e missionário, na força do Espírito, em Comunhão com a Igreja Particular e universal. Seguidoras de Jesus de Nazaré, vivem sua metodologia, integrando fé e vida, construindo uma base sólida de vida, participação e organização. Sua missão é anunciar a Boa Nova aos pobres, bebendo da fonte de uma espiritualidade libertadora, partindo da realidade, com profetismoeesperança.Sendocomunidadescuidadorasdavida,comprometidaseorganizadas,dão seu testemunho militante, elevando sua voz quando necessário, sendo próximas dos injustiçados e rompendo o medo pela Justiça. Comunidades desde a Base, da Igreja e da sociedade, reafirmam sua opção pelos pobres, para que os excluídos redescubram seu protagonismo, se tornando força viva na transformação da sociedade. Para isso, é necessário denunciar os sinais de morte, esta sociedade capitalista corrompida e injusta, que causa sofrimentos, desigualdade e exclusão, que leva as pessoas a perderem sua esperança e alegria, afastando-as da vida comunitária, mergulhadas no individualismo e no comodismo. São José dos Campos é um exemplo desta situação: uma das cidades mais ricas do Brasil que convive com a pobreza e a miséria. É preciso ir além da denúncia. As CEBs estão presentes na luta e resistência contra esses sinais de morte. Ser CEBs é proclamar o Reino de Deus, fazendo-o realidade, que é possível só pela ação do Espírito. Essa proclamação acontece no diálogo e na esperança, na partilha e na solidariedade, na alegria e no desafio. Impelidos a construir uma sociedade baseada nos primeiros cristãos, sua ação é libertadora: construindo o Reino de Deus, reafirma o Projeto de Jesus de Nazaré, a serviço da Vida, na acolhida a todas as pessoas, na exigência do amor verdadeiro, no encantamento pelo Reino, pelo Outro e pela Vida, na Esperança Pascal, na celebração criativa da liturgia e na formação permanente, no verdadeiro ecumenismo, na expressão da arte popular, com música, teatro, cartazes e poesia, atuando na sociedade de forma comprometedora, transformando sua realidade de injustiça, exploração e manipulação, resgatando a dignidade dos filhos e filhas de Deus. É o Reino de Justiça, Partilha e Paz. Na humildade, que nos torna servidores, e na ousadia evangélica dos cristãos e cristãs que se arriscam, queremos, com esta Mensagem, dar os primeiros novos passos para a renovação da Igreja e da Sociedade, a partir de onde estamos para todo o mundo. Regados com o sangue dos Mártires, sigamos em Romaria, sendo nossas Comunidades sementeiras do Evangelho. No Domingo Quaresmal da Transfiguração do Senhor, ouvimos o que o Pai tem a nos dizer, vivemosoFilho,queéaPalavra,enosenchemosdoEspírito,quenoslevaaagir.QueestaMensagem possa ressoar, sendo levada a todas as direções. Que ela se multiplique nas diversas Comunidades de nossa Diocese e que Deus nos conduza, cada vez mais, à perfeição! Amém! Axé! Awere! Monte Tabor, 1º de março de 2015, Domingo da Transfiguração do Senhor. Participantes do 1º Seminário das CEBs – Diocese de São José dos Campos
  • 4. 3 Apresentação .......................................................................... 04 Sugestões ................................................................................ 05 Encontro nas Casas • 1º Encontro ........................................................................ 06 • 2º Encontro ........................................................................ 09 • 3º Encontro ........................................................................ 12 • 4º Encontro ........................................................................ 15 • 5º Encontro ........................................................................ 18 • 6º Encontro ........................................................................ 21 • 7º Encontro ........................................................................ 24 • 8º Encontro ........................................................................ 27 • 9º Encontro ........................................................................ 30 • 10º Encontro ...................................................................... 33 • 11º Encontro ...................................................................... 35 • 12º Encontro ...................................................................... 38 • 13º Encontro ...................................................................... 41 • 14º Encontro ...................................................................... 44 • 15º Encontro ...................................................................... 47 • 16º Encontro ...................................................................... 50 Músicas ................................................................................... 53 Francisco Aponta Leigos Como “Apóstolos Dos Bairros” ....... 58 Devoção Ao Sagrado Coração De Jesus .................................. 59 Ofício A Santa Virgem Maria .................................................. 62 ÍNDICE
  • 5. 4 Nossas comunidades semanalmente se reúnem nas casas, com as famílias, para rezar, refletir, aprofundar e tomar decisões, no compromisso de acolher a novidade da Ressurreição de Jesus Cristo na vida. “Se morremos com Cristo, com Ele também ressuscitaremos”! Isso não pode ficar “nas nuvens”, pensarmos que a Ressurreição de Jesus é uma realidade somente para depois da morte ou que seja “algo espiritual fora de nossa realidade”, deixando de lado a vida concreta do dia a dia do homem e da mulher, nesta terra. A Ressurreição de Jesus é a nova realidade, caminho aberto para o ser humano viver sua plenitude. Que nossos encontros entre a vizinhança nos ajudem a crescer na fé e na relação fraterna entre nós, provocando atitudes acolhedoras cheias de ternura e carinho. Comissão Diocesana das CEBs APRESENTAÇÃO
  • 6. 5 1. Marcar os encontros e agendar no próprio livreto. 2. Convidar todos os vizinhos para os encontros, valorizar a participação de todos. Envolver as crianças, adolescentes e jovens nas tarefas. Convidar todos agentes de pastoral, vicentinos, catequistas , ministros, etc. 3. Entregar para cada família, a programação dos dias, horários e endereços dos encontros. Usar a criatividade, fazer convites escritos e tirar xerox. 4. É importante que todos estudem o tema do encontro antes de realizá-lo. Preparar bem o ambiente. Preparar os encontros com antecedência, prevendo símbolos, cantos, leitores. 5. Ensaiar os cantos antes dos encontros, se necessário. Lembramos que cada comunidade tem sua realidade, preparar uma folha de canto de acordo com a realidade do local, o que apresentamos é apenas sugestão. Observação: Os animadores e animadoras podem envolver os jovens, solicitando colaboração deles na montagem da folha de canto. 6. Levar a Bíblia em todos os encontros. SUGESTÕES
  • 7. 6 PREPARANDO O AMBIENTE: A Bíblia em destaque, velas, flores, cruz, colcha de retalhos. Suco de uva, uvas e pão para partilhar no final do encontro. Dinâmica sugerida: preparar tijolos e/ou cartazes, com frases utilizando as pala- vras, sem guerra, sem fome, sem doenças, sem injustiça, sem pressão, para utilizar durante o hino. 1. CHEGADA: Silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. - Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) - Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) - Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Cristo nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis) - Ao partir do pão, ele apareceu!(bis) Fica, Senhor, conosco; já escureceu!(bis) 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Sentimo-nos mais ameaçados, atemorizados e apaixonados por tudo que se refira à segurança. Assim, cada muro construído, cada barreira imposta, cada chave extra, como resposta aos rumores da iminência dos perigos, faz o mun- do parecer cada vez mais aterrorizante, instigando novas medidas defensiva e, con- sequentemente mais medo, o que se torna um ciclo vicioso. (Zygmunt Bauman). Leitor(a) 1: A força do ressuscitado em nossa vida é ponto de referência, fator de unidade, videira à volta da qual se enxertam os ramos. Quando comunitariamente centramos nossa vida em Jesus, vencemos o “medo” e a hostilidade do mundo. Leitor(a) 2: Jesus transmite duplamente a paz o “shalom” hebraico, no sentido de harmonia, serenidade, tranquilidade, confiança, vida plena. A Paz é como uma casa para morar: ela é construída tijolo por tijolo. Quem não cuida do tijolo, nunca terá casa para morar. Qual é o tijolo que serve para construir a Paz? Leitor(a) 3: A construção da Paz começa com coisas bem miúdas, como dese- jar um “Bom Dia!”, e só terminará quando o mundo inteiro estiver reconstruído 1o Encontro “A força do ressuscitado transmite paz” 06 a 12 de abril
  • 8. 7 e reconciliado: sem guerra, sem fome, sem doenças, sem injustiça, sem pressão, todos vivendo na alegria como irmãos e irmãs, uns dos outros. (Carlos Mesters e Francisco Orofino) 4. HINO: Utopia - Zé Vicente - cantado ou rezado. Dinâmica: Colocar os tijolos e/ou cartazes, no centro da sala e com sua mão esquerda do ombro direito do outro, fazer um círculo ao redor dos tijolos e cantar o hino. 1- Quando o dia da paz renascer. Quando o Sol da esperança brilhar. Eu vou cantar / Quando o povo nas ruas sorrir. E a roseira de novo florir, eu vou cantar! 2- Quando as cercas caírem no chão. Quando as mesas se encherem de pão. Eu vou cantar/ Quando os muros que cercam os jardins / destruídos, então os jasmins vão perfumar! Vai ser tão bonito se ouvir a canção. Cantada de novo. No olhar da gente a certeza de irmãos. Reinado do povo (2x). 3- Quando as armas da destruição. Destruídas em cada nação. Eu vou sonhar! E o decreto que encerra a opressão. Assinado só no coração. Vai triunfar! 4- Quando a voz da verdade se ouvir e a mentira não mais existir será enfim, tempo novo de eterna justiça / sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: vai ser assim! Vai ser tão bonito se ouvir a canção Cantada de novo no olhar da gente a cer- teza de irmãos reinado do povo (2x) 5. SALMO 117 (118) – Na Bíblia – cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente: João 20, 19-31. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DE PARTILHA. a- Na nossa comunidade, Cristo é verdadeiramente o centro? b- A atitude de Tomé foi positiva? c- O amor de Jesus, “amor total, universal e sem medida”, transparece em nos- sos gestos? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Sugestão: O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! Durante este período pascal, prin- cipalmente esta semana, procuremos as pessoas necessitadas de nosso carinho e amizade desejando-lhes, uma Feliz Páscoa e um forte Shalom. Procure conhecer e participar das Pastorais Sociais de nossa diocese. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Soprando e enviando o Espírito Santo, Jesus recria a comunidade dos seguidores, transmitindo-lhes sua força de ressuscitado. Nós vos pedimos que esta força permaneça em nós!
  • 9. 8 Todos: Senhor ressuscitado, atendei a nossa prece! ● Senhor, ajudai-nos a vencer o medo e nos abrir ao mundo, fazendo de nossas comunidades, famílias e experiências pessoais um sinal da ressurreição de vós que vencestes a morte e continuais conosco. ● Senhor, dai-nos coragem e fé, para que abramos portas e janelas da nossa vida e das nossas comunidades para que o Espírito, sopro divino, continue passando com a força da ressurreição. ● Senhor, livrai-nos do viver fechados em nós próprios não acreditando no tes- temunho da comunidade, nem percebendo os sinais de vida nova que nela se ma- nifestam. ● Ficai conosco, Senhor; sem Vós estaremos secos e estéreis, incapazes de en- contrar a vida em plenitude; seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Apenas Jesus viveu a sua passagem da morte à vida. Os seus discípulos vão passar do medo à alegria e à paz. Basta-lhes uma palavra – “a paz esteja convosco” – e verem as chagas ainda visíveis no Ressuscitado. Basta-lhes um sopro, o do Espírito de Cristo, para se tornarem embaixadores da reconcilia- ção. Amém! 11. AVISOS / COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...). ● Evangelho do próximo encontro: Lucas 24,35-48 ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 07.04 - Dia Mundial da Saúde. 08.04 - Dia Mundial da Luta contra o Câncer. 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Tomé da dúvida torna-se o Tomé que proclama a sua fé como ne- nhum dos seus discípulos o fez. Ele grita: “Meu Senhor e meu Deus!” A Igreja não abandonará jamais esta profissão de fé. Hoje ainda, ela termina grande parte das orações dirigidas ao Pai, dizendo: “Por Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Deus e Se- nhor”. São as próprias palavras de Tomé que alimentam a fé e a oração da Igreja. Então, bem-aventurado Tomé! Amém! Dirigente: Retornemos para nossas casas, sem medo algum, na certeza de que em Jesus está a vida com qualidade, apesar dos riscos e ameaças. Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado!
  • 10. 9 PREPARANDO O AMBIENTE: A Bíblia em destaque, velas, flores, cruz, colcha de retalhos. 1. CHEGADA: Silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) -Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis) Ao Deus do universo venham festejar! (bis) -Seu amor por nós, firme para sempre, (bis) Sua fidelidade dura eternamente. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: A palavra “secularização” vem do latim saeculus (século), e contrasta o agora com a era vindoura. A secularização, portanto, é a filosofia de vida que prioriza o agora em detrimento do que é eterno. A secularização é o movimento crescente de anulação do que é sagrado, destinado à glória de Deus, substituindo pelo secular o que é mais interessante agora. Neste sentido a secularização tem atingido o cristianismo atual. Leitor(a) 1: A ressurreição de Jesus terá sido uma simples invenção da Igreja pri- mitiva, ou um piedoso desejo dos discípulos, esperançados em que a maravilhosa aventura que viveram com Jesus não terminasse no fracasso da cruz e num túmulo escavado numa rocha em Jerusalém? Leitor(a) 2: Lucas procura responder, na sua catequese, deixando claro que a ressurreição de Jesus foi um fato real, incontornável que, contudo, os discípulos descobriram e experimentaram só após um caminho longo, difícil, penoso, car- regado de dúvidas e de incertezas. Os discípulos não eram ingênuos e idealistas prontos a aceitar qualquer ilusão; mas eram desconfiados, críticos. 2o Encontro “Realmente o Senhor ressuscitou” 13 a 19 de abril
  • 11. 10 Leitor(a) 3: Lugares em que podemos encontrar Jesus hoje: em nossa família, nos irmãos necessitados, nos pobres, doentes, carentes, menores abandonados, criança de rua, na Palavra de Deus, na Eucaristia, na partilha do pão, dos dons e dos bens, na vida em comunidade, nas CEBs, na cruz de cada dia, no sofrimento a ser assumido, na luta a ser enfrentada, na assembleia reunida para a oração e a celebração, nas autoridades da Igreja e no ensinamento de nossos pastores. 4. HINO: Porque Ele vive - cantado ou rezado. 1- Deus enviou Seu Filho amado. Para morrer em meu lugar. Na cruz pagou por meus pecados, mas o sepulcro vazio está porque Ele vive. Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei, que o meu futuro está nas mãos do meu Senhor, que vivo está. 2- Um dia eu vou cruzar os rios e verei então um céu de luz. E verei que há, em plena glória, vitorioso, vive e reina o meu Jesus. 5. SALMO 4 – Na Bíblia – cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho Ler pausadamente Lucas 24, 35-48. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DE PARTILHA. a- Jesus ressuscitou verdadeiramente, ou a ressurreição é fruto da imaginação dos discípulos? b- Como é possível ter a certeza da ressurreição? c- Como encontrar Jesus ressuscitado? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Sugestão: A ressurreição de Jesus não foi um acontecimento cientificamente comprovado, material, captável pelas câmaras dos fotógrafos ou da televisão. O caminho da fé não é o caminho da cientificidade; e sim do coração aberto à re- velação de Deus. As formações e cursos nos atualizam no conhecimento de Jesus e amadurecem nossa fé. A Faculdade Católica de São José dos Campos oferece variados cursos complementares. Contatos: (12) 4009-8383 – das 13h às 21h de segunda a sexta-feira. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Acreditem! O Ressuscitado possui identidade corpórea: “Olhem mi- nhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Toquem em mim e vejam. Um fantasma não tem carne, nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho. Senhor, aumen- tai a nossa fé, nós vos pedimos! Todos: Senhor, atendei nossos pedidos. ● Senhor, fazei, que a nossa fé em Jesus ressuscitado não seja algo superficial
  • 12. 11 e de momento (alegria e surpresa), mas uma adesão duradoura que leva ao teste- munho. Nos vos pedimos! ● Senhor iluminai-nos a sermos seus anunciadores propondo a todos a opção pela vida nova em Vós, pela salvação e pela vida eterna. Nos vos pedimos! ● Senhor, sabemos que nossa fé começa pela escuta da palavra, portanto fazei de nós bons ouvintes para que com o coração ardente possamos anunciar-vos. Nós vos pedimos! Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Jesus ressuscitado confia aos discípulos a missão de anunciar “em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todos os povos, co- meçando por Jerusalém”. Continuando a obra de Jesus, a missão dos discípulos é eliminar da vida dos homens tudo aquilo que é “o pecado” (o egoísmo, o orgulho, o ódio, a violência e propor aos homens uma dinâmica de vida nova). Amém! 11. AVISOS / COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...). ● Evangelho do próximo encontro: João 10,11-18 ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 17.04.1996 - Massacre de Eldorado dos Carajás, PA, Brasil. 12. BÊNÇÃO / ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Jesus lembra aos discípulos: “vós sois as testemunhas de todas estas coisas”. Isto significa, apenas, que os cristãos devem ir contar a todos os homens, com lindas palavras, com raciocínios lógicos e inatacáveis que Jesus ressuscitou e está vivo. Que Deus nos-dê a força de sermos anunciadores de Jesus Cristo em todo o lugar. Amém! Dirigente: Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! No Momento da Partilha, conversar também sobre as sugestões da página 5.
  • 13. 12 PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Colo- car objetos ou fotos que para o grupo simbolizem a Liberdade. Bíblia em lugar de destaque, vela e flores. 1. CHEGADA: Com muita alegria acolher a todos com um abraço e desejando boas-vindas. Em seguida silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA: -O Senhor ressuscitou, realmente!(bis) Ele vive com a gente, aleluia, aleluia! (bis) -Este é o dia do Senhor, aleluia! Entoemos o seu louvor, aleluia! -Glória a Deus, Senhor da vida, aleluia! Por tão grande alegria, aleluia! 3. OLHANDO A REALIDADE: Liberdade, Liberdade- Adaptação de texto do Pe. João Batista Libânio. Dirigente: O caminho para a Liberdade parte da consciência de que ela existe primeiro em Deus, em grau absoluto e infinito. Ele nos cria livres para vivermos na graça. Assim o amamos e amamos os outros. Pois, sem liberdade não nos relacio- namos com ninguém. Leitor(a) 1: A Liberdade com a qual Deus nos criou vai além da liberdade de escolha em face das coisas, a qual o sistema capitalista tanto aguça a gente. Leitor(a) 2: A Liberdade não tem limites diante de Deus, desde que a nossa referência seja o próximo, o outro. Jesus o mostrou na sua vida: nada tão sagrado para o povo Judeu como a Lei. Pois é, Jesus sentiu-se livre diante dela: fez milagres e cura em dias de sábado; aproximou-se dos leprosos; não seguiu ritos de lavar as mãos; conversou com mulheres em público; deixou-se tocar por uma prostituta. Enfim, a liberdade brilhava nele toda a vez que estava em jogo o valor humano da saúde, da acolhida, do perdão, da consciência de sua missão. A liberdade brilhava nele todas as vezes que o valor da vida falava mais alto. Todos: Para Jesus a vida estava acima de tudo. E São Paulo, tocado pela expe- riência do Ressuscitado, leva ao extremo tal liberdade. “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão” (Gl 5,1) Leitor(a) 3: A liberdade não se realiza na busca de si mesmo, nem na vida des- 3o Encontro “É para Liberdade que Cristo nos Libertou” (Gl 5,1) 20 a 26 de abril
  • 14. 13 regrada. Somos livres para Deus e para entregar-nos aos irmãos. Aí a Liberdade chega à plenitude. Numa palavra: existimos na Liberdade para amar. Amar é agir. Amar na realidade concreta da vida das pessoas e dos povos é agir socialmente, politicamente, libertadoramente. Todos: Isto é, o mandamento do amor nos exige sermos libertadores do próxi- mo. Ser seguidores e seguidoras de Jesus lutando contra todo tipo de situação de pobreza, de marginalização, de racismo, de violência, de corrupção que escraviza nosso povo. São livres todos aqueles que se comprometem a fazer os demais livres e felizes. 4. HINO: Liberdade (Zé Martins) – cantado ou rezado. Liberdade vem e canta, E saúda este novo sol que vem. Canta com alegria / o escondido amor que no peito tem. Mira o céu azul, / Espaço aberto pra te acolher/ Liberdade vem e pisa? Este firme chão de verde ramagem. Canta louvando as flores, / que ao bailar do vento, / Fazem sua mensagem. Mira essa flores / Abraço aberto pra te acolher. Liberdade vem e pousa / Nesta dura América, triste e vendida. Canta com os seus gritos / Nossos filhos mortos e a paz ferida. Mira este lugar / Desejo aberto pra te acolher./ Liberdade, liberdade, / És o desejo que nos faz viver. És o grande sentido / De uma vida pronta para morrer. Mira o nosso chão / Banhado em sangue pra reviver? Mira a nossa América / Banhada em morte pra renascer. 5. SALMO 117 na Bíblia: cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente João 10, 11-18 (Breve silêncio para que a Palavra toque o coração e a mente) 7. MOMENTO DA PARTILHA. Dirigente: O sentido da missão e obra de Jesus é a vida plena da humanidade, e é para isso que ele forma em torno de si uma comunidade de pessoas que ouvem sua voz, tem certeza de que ele age como pastor que dá a própria vida, e se com- prometem com o seu projeto. a- Como seguidores e seguidoras de Jesus, estamos nos comprometendo fiel- mente ao seu projeto? b- Estamos dispostos a doar nossa própria vida se preciso for por causa do pro- jeto de vida de Jesus? c- As nossas ações têm sido sinal de libertação do nosso povo oprimido e ex- plorado?
  • 15. 14 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: A liberdade é uma busca constante por uma sociedade justa num processo constante de aperfeiçoamento da vida em sociedade. Fora do coletivo, do social, da comunidade, do convívio com os nossos irmãos, não há nem socie- dade, nem Liberdade. Que cada um e cada uma do grupo, possa romper em toda estrutura individualista e oportunista. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Senhor, Pai de bondade, queremos assumir nossa missão de seguido- res e seguidoras de Jesus se comprometendo com o seu projeto de vida, que é vida plena para toda a humanidade. Todos: Guiai-nos, Senhor. ● Para que nós possamos lutar contra toda situação de pobreza, de marginali- zação, de racismo, de violência, de corrupção que oprime e escraviza nosso povo, nós vos pedimos. ● Como Igreja, queremos nos comprometer com o seu projeto de vida que é vida para todos. Não nos deixeis cair em desânimo descrença. ●Fortalecei-nos na nossa missão de evangelizadores do Reino, lutando por uma sociedade justa e libertadora. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus, pela vinda de Cristo Jesus nos reuniste e nos escolheste para continuar a mesma caminhada das tuas testemunhas. Nós te agradecemos e pedimos a força do teu Espírito, para sermos fiéis na missão que nos confiaste. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES (aniversários, acolhida de gente nova, nascimento) ● Evangelho do próximo domingo: João 15, 1-8. ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 21.04.1997 – Assassinato de Gaudino dos Santos, pataxó, queimado por jovens em Brasília. 22.04 – Dia Internacional da Mãe Terra – ONU 23.04 – Dia do Livro e dos Diretos Autor 12. BÊNÇÃO E ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Que o Deus da paz nos faça capazes de cumprir sua vontade, fazendo tudo o que é bom, agora e para sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 16. 15 PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Bíblia em lugar de destaque, vela e flores. 1. CHEGADA: Com muita alegria acolher a todos com um abraço e desejando boas-vindas. Em seguida, silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA. -Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Cristo nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis) -Ao cair da tarde, ele apareceu, (bis) A paz e muita alegria trouxe para os seus. (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: Memória e compromisso. Dirigente: Ao longo do ano de 2014 em nossas formações estudamos e refle- timos sobre como viver e ser Igreja. Se a gente começa a viver a organização e a partilha a gente vive a Igreja. A Igreja dos pobres que luta contra toda opressão e exploração e vive o mandamento do amor, para construir uma sociedade justa. Leitor(a) 1: Somos convocados a nos colocarmos em marcha para fazer acon- tecer o Reino de Deus. Nossas ações têm produzido frutos? Tem transformado nossas vidas na comunidade, na sociedade? Pode-se comentar. Leitor(a) 2: As nossas ações e nosso testemunho de discípulos e discípulas de Jesus é que vão mostrando que o Reino de Deus está aqui no meio de nós: quando em nossas comunidades não mais existirem necessitados, todos e todas têm suas vidas reconstruídas em sua plenitude na liberdade de filhos e filhas de Deus. Leitor(a) 3: Jesus disse: ”Permaneçam em mim e eu permanecerei em vocês”. Permanecer em Cristo Jesus é assumir seu projeto de vida, comprometendo-se com os irmãos. Sintonizar nossas mentes e corações com Jesus para que os frutos dessa união possam aparecer: o AMOR entre todos da comunidade. Todos: O amor é o ápice de toda a perfeição, o centro do Reino de Deus. E é na prática, vivendo na prática esse amor que podemos demonstrar que o Reino de Deus está próximo. 4o Encontro “Comunhão com Jesus e entre os irmãos” 27 de abril a 3 de maio
  • 17. 16 4. HINO: Projeto de Deus – João Bento – cantado ou rezado. Vamos realizar o projeto de Deus / Vamos realizar o projeto de Deus:/ 1- O projeto de Deus é fartura na mesa. / O projeto de Deus não gera a pobreza./ O projeto de Deus é que haja partilha de toda a riqueza. 2- O projeto de Deus é a terra pra todos / O projeto de Deus é casa pra todos. / O projeto de Deus é o fim do sistema que oprime o seu povo: 3- O projeto de Deus não está concluído. / O projeto de Deus é seu reino implan- tado: / O projeto de Deus com as mãos de nós todos será realizado:/ 5. SALMO 21 - Na Bíblia: cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente: João 15, 1-8. (Breve silêncio para que a Palavra toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DA PARTILHA. Dirigente: A imagem da videira nos revela a comunhão com Jesus e entre os irmãos, ou seja, a vivência cristã tem dois aspectos que não se podem separar: Permanecer em Jesus e comprometer-se amorosamente com os irmãos. a- Para formarmos a comunidade do amor é preciso comprometer-se com o projeto de Jesus. Seremos nós construtores dessa nova ordem? b- Diante dessa sociedade capitalista onde se impera o lucro o poder, como dar- mos nosso testemunho do reino de amor, onde o amor é que está acima de tudo? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: De acordo com a realidade de cada grupo, cada comunidade pensar um gesto concreto para essa semana. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Oremos ao Senhor para que ele nos dê a força renovadora do seu Espírito: Todos: Ouve, Senhor, nossa prece. ● Por todas as pessoas que animam nossas comunidades, rezemos ● Por todos trabalhadores e trabalhadoras que lutam por melhores condições de trabalho e salário digno, rezemos ● Por todos os desempregados para que encontrem sempre esperança e não desanimem e que o Senhor os fortaleça em sua busca, rezemos ● Pela unidade entre nós e em todas as comunidades cristãs, rezemos Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus, por Jesus teu Filho e no Espírito, fonte de misericórdia, nos chamaste a viver na tua intimidade. Reforça os laços de união entre nós e dá a todas as pessoas que creem em ti a unidade visível. Por Cristo Jesus, nosso Senhor. Amém!
  • 18. 17 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversários, acolhida de gente nova, nascimento) ● Evangelho do próximo domingo: João 15, 9-17. ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 1º de maio – Dia Internacional dos Trabalhadores 12. BENÇÃO E ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Que o Deus da paz nos faça capazes de cumprir sua vontade, fazendo tudo o que é bom, agora e para sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. Água, fonte de Vida! 23.03.2014 - Formação Diocesana das CEBs
  • 19. 18 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia em destaque, velas, flores, imagem de Nos- sa Senhora, terço, fotografia de mães da comunidade. 1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Verdadeiramente ressurgiu Jesus! (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Ao cair da tarde, ele apareceu, (bis) A paz e muita alegria trouxe para os seus! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Cristo é a nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: Poema para seu domingo, mãe! Dirigente: Ó céus de maio! Ó terra inda saindo, verde e fresca, dos banhos da invernada! Os convolvulus (plantas) abrem pela estrada, como sino cantando no ar infindo. Em pleno azul despontam já sorrindo as Três-Marias e, na madrugada, já os sabiás vão preludiando a alada. Canção dos ninhos, num gorjeio lindo. Buscam as almas, como pombas mansas, o Templo e o altar, que todo se atavia, num reflorir de rosas e esperanças. Tudo ri, tudo canta, tudo implora, o teu sorriso virginal, Maria, a tua bênção maternal, Senhora! Dom Aquino Corrêa Leitor(a) 1: A Bíblia nos afirma ser Eva a mãe de todos os viventes. Nem a queda tirou de Eva o lugar da maternidade: ela é a mãe da vida, ela tem vida, ela serve à vida. Leitor(a) 2: Cabe à mulher a maior de todas as tarefas: a de apresentar à criança o sentido básico da afirmação da vida. Leitor(a) 3: Um dia, o anjo anunciou a Maria que ia ser “Mãe de Deus”. Embora escrava abriu-se ao “Sim”, dizendo “Eis-me aqui!”. Hoje te pedimos, Mãe, que nos ensines a mesma arte, pra te amar e amar teu filho Jesus. 5o Encontro “O amor de Jesus” 4 a 10 de maio
  • 20. 19 4. HINO: Santa Mãe Maria – cantado ou rezado. 1-Santa Mãe Maria, nesta travessia / Cubra-nos seu manto cor de anil / Guarda nossa vida, Mãe Aparecida / Santa padroeira do Brasil. 2-Mulher peregrina, força feminina, / A mais importante que existiu./ Com jus- tiça queres que nossas mulheres / Sejam construtoras do Brasil. 3- Com amor divino, guarda os peregrinos / Nesta caminhada para o além. / Dá- -lhes companhia, pois também / Um dia foste peregrina de Belém. 5. SALMO 97 (98) Na Bíblia – cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente João 15, 9-17. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DE PARTILHA. a- O amor evangélico quebra o círculo viciado do Amor egoísta para tornar-se um Amor que gera vida. Muitas vezes pensamos no amor de Jesus como modelo a ser imitado, mas devemos ir além: Jesus está tão unido a nós que quando amamos é Ele quem ama, quando fazemos o bem é Ele que o faz... Cristo continua presente no mundo através da nossa pessoa. Por isso o Pai é glorificado quando amamos. Partilhe esta afirmativa. b- Qual é o resultado para nossa vida quando somos fiéis ao mandamento do amor? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Não pode haver coisa mais sublime do que amar e saber-se amado pelo objeto do seu amor. Sugestão: Fazer visitas a doentes, idosos, mães que perderam seus filhos para as drogas... 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES) Dirigente: Quando entramos em sintonia com o amor espiritual experimenta- mos as supremas alegrias do amor dos amores, que é o amor de Jesus que santifi- ca, enobrece, eleva, ilumina, fazendo-nos humildes servos. Todos: Mãe de Deus e nossa, ensina-nos a ser humildes servos (as). ● Mãe de Deus e nossa, ajuda-nos a ser sempre firmes no amor, na caridade, na fraternidade para que possamos ser sal e luz na comunidade. ● Mãe de Deus e nossa, queremos suplicar-te pelas mães que tiveram seus fi- lhos arrancados de seus lares pelo sequestro, pelos que estão presos, e pelos que foram dominados pelas drogas. ● Mãe de Deus e nossa, ensina-nos a amar nossos irmãos com a mesma capaci- dade com que amaste teu filho Jesus. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
  • 21. 20 10. ORAÇÃO: Pai, olha com carinho de mãe a cada um de nós, nossas famílias e amigos. Reúne na unidade todas as comunidades do teu povo. 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. ● Evangelho do próximo encontro: Marcos 16, 15 - 20. ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 10.05 – Pe. Josimo Morais Tavares – assassinado pelo latifúndio – Imperatriz - Maranhão 17.05 - Participe da XV Romaria Estadual das CEBs, visitando a Casa da Mãe Aparecida. 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: A paz de Deus que supera toda compreensão guarde nossos cora- ções e nossos pensamentos no Cristo Jesus. Amém. Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! Mães, mamães, mundo de ternura e amor eterno! 23.03.2014 - Formação Diocesana das CEBs
  • 22. 21 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia em destaque, velas, flores, fotografias ou figuras de Igrejas (templo). 1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis) O Deus do universo venham festejar! (bis) -Seu amor por nós, firme para sempre, (bis) Sua fidelidade dura eternamente. (bis) -Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Glória a Jesus Cristo, nossa Salvação! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: “Uma Igreja Companheira”. Dirigente: Aparecida fala da necessidade de “passar de um eterno esperar, a um constante buscar”. Para o Papa Francisco “a posição do discípulo missionário não é uma posição de centro, mas de periferias”. Leitor(a) 1: A Igreja precisa se fazer presente, “companheira de caminho”, de toda a humanidade, especialmente dos pobres e dos que sofrem. Viver a “revolu- ção da ternura” que provocou a encarnação do verbo. Leitor(a) 2: O Papa Francisco fala da necessidade “de uma Igreja que não tenha medo de entrar na noite deles e seja capaz de encontrá-los no caminho que estão percorrendo”, tal como Jesus com os Discípulos de Emaús. Leitor(a) 3: Uma Igreja capaz de inserir-se na conversa deles; que saiba dialogar com aqueles discípulos, que, fugindo de Jerusalém, vagam sem meta, sozinhos, com seu próprio desencanto, com a desilusão de um cristianismo considerado hoje um terreno estéril, infecundo, incapaz de gerar sentido... Hoje precisamos de uma Igreja capaz de fazer companhia, de ir além da simples escuta. 4. HINO: Momento novo - cantado ou rezado. 1- Deus chama a gente pra um momento novo / de caminhar junto com seu / povo. É hora de transformar o que não dá mais sozinho, isolado, ninguém é capaz. Por isso vem, entra na roda com a gente, também você é muito importante. 2- Não é possível crer que tudo é fácil / Há muita força que produz a morte. 6o Encontro “Jesus nos deixa uma missão” 11 a 17 de maio
  • 23. 22 Gerando dor, tristeza e desolação / É necessário unir o cordão. 3- A força que hoje faz brotar a vida / Atua em nós pela tua graça. É Deus quem nos convida pra trabalhar / O amor repartir e as forças juntar. 5. SALMO 46 (47) Na Bíblia – cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente: Marcos 16, 15 – 20. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DE PARTILHA Dirigente: Jesus envia seus discípulos em missão. A missão não é fundar igrejas, mas conduzir todos os povos para a escola de Jesus: uma escola de justiça e de arquitetos do Reino. É também de uma catequese que capacita para a prática da justiça nas pegadas de Jesus. Comentem: O que significa “seguir Jesus”? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Procurar entrar nos lares de pessoas que moram recentemente na sua rua. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Fortalece os grupos e comunidades que buscam vivenciar uma Igreja companheira. Todos: Senhor, que tenhamos a alegria e a generosidade para servir os mais necessitados do alimento e do amor. ● Por todos os homens e mulheres que honram o dom da vida e a dignificam ao colocá-la a serviço dos irmãos, principalmente dos mais necessitados. ● Para que sejamos sinais do amor e da ternura do Pai que nos chama para o serviço no seu reino, e para que haja na humanidade mais paz, segurança e amor. ● Para que a Comunidade cristã se fortaleça pelo alimento de tua Palavra e tes- temunhe tua verdade e tua bondade. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus de bondade, escuta o clamor do teu povo. Faze que no meio dos conflitos e das aflições deste mundo, nos consagremos mais profunda- mente ao trabalho pela paz e pela justiça. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ●Evangelho do próximo encontro João 20, 19-23 ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do
  • 24. 23 Evangelho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 17/05 – XV Romaria Estadual da CEBs. 17/05 – Dia Mundial das Telecomunicações. 12. BÊNÇÃO/ORAÇÂO FINAL. Dirigente: O Deus da vida nos dê a graça de vivermos em comunhão e a serviço do teu povo. Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. “Dá-nos um pouco da tua água” será o tema da Semana Nacional de Oração pela Unidade dos Cristãos e Cristãs (SOUC). O evento ocorrerá de 17 e 24 de maio e buscará refletir sobre a unidade cristã e o diálogo entre as religiões. O material publicado é uma parceria entre Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos.
  • 25. 24 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores e uma jarra de vidro com água para ser servida após oração da comunidade e antes da oração do Pai Nosso. Usar sobe a mesa uma colcha de retalhos simbolizando a diversidade de cada comuni- dade na busca da unidade. 1. CHEGADA: Acolhida, silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA. -Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) -Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis) Ao Deus do universo venham festejar! (bis) -Seu amor por nós, firme para sempre, (bis) Sua fidelidade dura eternamente. (bis) -Venham e cantemos com muita alegria, (bis) Espirito Divino brilhou neste dia! (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Suba do mundo inteiro a Deus louvação! (bis) 3.OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Com o tema mundial “Dá-me de beber” (Jo 4,7) a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, é um momento privilegiado para oração, encontro e diálogo. É uma oportunidade para reconhecer a riqueza e o valor que estão pre- sentes no outro, no diferente, e para pedir a Deus o dom da unidade. Leitor(a) 1: No texto de João 4, Jesus é um estrangeiro que chega cansado e com sede. Ele precisa de ajuda e pede água. A mulher está na sua própria terra; o poço pertence a seu povo, à sua tradição. Ela é dona do balde e é ela que tem acesso à água. Mas ela também está com sede. Eles se encontram e esse encontro oferece uma inesperada oportunidade para ambos. Jesus não deixa de ser judeu porque bebeu água oferecida por uma mulher samaritana Leitor(a) 2: A samaritana permanece sendo ela mesma ao acolher o caminho de Jesus. Quando reconhecemos que temos necessidades recíprocas, a complemen- taridade acontece em nossas vidas de modo mais enriquecedor. Esse “Dá-me de beber” nos impulsiona a reconhecer que pessoas, comunidades, culturas, religiões 7o Encontro “Beber da Paz que o Espírito Santo nos traz” 18 a 24 de maio
  • 26. 25 e etnias precisam umas das outras. Leitor(a) 3: O Brasil pode ser considerado um país muito religioso. É tradicio- nalmente conhecido como um país em que uma certa “cordialidade” caracteriza as relações entre classes sociais e grupos étnicos. No entanto, o Brasil está viven- do um tempo de crescente intolerância manifestada em altos níveis de violência, especialmente contra minorias e os mais vulneráveis: pessoas negras. Jovens, ho- mossexuais, praticantes de religiões afro-brasileiras, mulheres e indígenas. Leitor(a) 4: Essa intolerância esteve escondida por muito tempo. Tornou-se mais explícita e revelou um Brasil diferente quando, em 12 de outubro de 1995, na festa de Nossa Senhora Aparecida, um dos bispos de uma Igreja neo-pentecostal chutou uma estátua de Nossa Senhora Aparecida durante uma apresentação de nível nacional na TV. A lógica que está por baixo desse tipo de comportamento é a competição pelo mercado religioso. De modo crescente, no Brasil, alguns grupos cristãos adotam uma atitude competitiva de uns com os outros: é uma competição por um lugar na comunicação de massa, por novos membros e fundos públicos para grandes eventos. O papa Francisco aponta para esse mesmo fenômeno quan- do escreve: “O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança econômica.” (Evangelii Gaudium, 98) Todos: Espírito de Deus, fazei-nos instrumentos de vossa paz para construir- mos a unidade. 4. HINO: És água viva - Pe. Zezinho – cantado ou rezado. Eu te peço desta água que tu tens / És água viva, meu Senhor Tenho sede, tenho fome de amor / E acredito desta fonte de onde vens Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus e Deus contigo faz um só / Eu, porém, que vim da Terra e volto ao pó quero viver eternamente ao lado Teu. És água viva, És vida nova e todo dia me batizas outra vez Me fazes renascer, me fazes reviver, eu quero água desta fonte de onde vens. 5. SALMO 103(104) - cantado ou rezado. 6. EVANGELHO DE DOMINGO. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente João 20, 19-23. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente) 7. MOMENTO DA PARTILHA a- O que nos falta para que a Paz de Cristo permaneça entre nós e o Espírito Santo nos impulsione para a missão? b- Temos feito a experiência de beber do mesmo poço que a Samaritana be- beu.? c- Qual é o caminho da unidade que mostra o devido respeito a nossa diversi- dade?
  • 27. 26 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Aprofundar em nossos lares o diálogo sobre o Ecumenismo e o Di- álogo Inter-Religioso, uma vez que faz parte da realidade da maioria de nossas famílias. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Senhor Jesus, derrama em nossos corações a tua Paz, aumenta em nós o ardor para a missão, abre-nos para o Teu Espírito para que conduzidos por Teu amor sejamos novas pessoas. Rezemos Todos: Vem Espírito Santo vem. Vem iluminar! ● Que nossas comunidades irradiem a Paz que vem de Cristo, levando a men- sagem do Senhor, para que possamos viver em fraternal comunhão. Rezemos ● Que as famílias de nossas comunidades, continuem bebendo do poço que traz água viva, que mata a sede para sempre e gera vida entre nós. Rezemos ● A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um momento privilegiado para oração, encontro e diálogo. É uma oportunidade para reconhecer a riqueza e o valor que estão presentes no outro, no diferente, e para pedir a Deus o dom da unidade. Rezemos. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria 10. ORAÇÃO: Generoso Deus, frequentemente nossas Igrejas são levadas a escolher a lógica da competição. Perdoa nosso pecado de presunção. Estamos cansados dessa necessidade de estar em primeiro lugar. Deixa-nos descansar no poço. Refresca-nos com a água da unidade que vem da nossa oração em comum. Que o teu Espírito, que pairou sobre as águas do caos, nos traga unidade na nos- sa diversidade. Amém. 11. AVISOS / COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: Mateus 28, 16-20 ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. ● Preparar as velas para o próximo encontro. 22.05 – Dia Internacional da Biodiversidade 3. 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Que Deus nos abençoe hoje e sempre. Amém. Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 28. 27 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, três velas enfeitadas nas cores azul, branca e vermelha. Flores e uma pequena colcha de retalhos na mesa. 1. CHEGADA: Acolhida, silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA. -Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis) Ao Deus do universo, venham festejar. (bis) -Seu amor por nós, firme para sempre (bis) Sua fidelidade dura eternamente.(bis) -Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia irmãs; aleluia irmãos! (bis) Glória a Jesus Cristo, nossa Salvação! (bis) -Vem, ó Santo Espírito, vem iluminar (bis) Este nosso encontro vem abençoar! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: “A Santíssima Trindade na doutrina da fé” Dirigente: O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. (CI C 234) Leitor(a) 1: A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve desde as ori- gens na raiz da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. Ela encontra a sua expressão na regra da fé batismal, formulada na pregação, na catequese e na oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, como na seguinte saudação, retomada na liturgia eucarística: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13) (CIC 249) Leitor(a) 2: No decurso dos primeiros séculos, a Igreja procurou formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria compreen- são da fé, quanto para defendê-la contra erros que a estavam deformando. Isso foi obra dos Concílios antigos, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e apoiados pelo censo da fé do povo cristão. (CIC250) Leitor(a) 3: Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja teve de desen- volver uma terminologia própria recorrendo a noções de origem filosófica: “Subs- tância, pessoa ou hipóstase, relação” etc. Ao fazer isto, não submeteu a fé a uma 8o Encontro “SANTÍSSIMA TRINDADE O mistério do amor de Deus entre nós” 25 a 31 de maio
  • 29. 28 sabedoria humana senão que imprimiu um sentido novo, inaudito, a esses termos, chamados a significar a partir daí também um Mistério inefável, que “ supera infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano. (CIC 251) Leitor(a) 4: A Igreja utiliza o termo “substância” traduzido também às vezes por “essência” ou por “natureza”, para designar o “ser divino na sua unidade, e o ter- mo “ pessoa” ou “hipóstase” para designar o Pai, o Filho e o Espírito Santo na sua distinção real entre si, e o termo “relação” para designar o fato de a distinção entre eles residir na referência de uns aos outros. CIC 252). Dinâmica: O que nos chama atenção nas três velas acesas representando as três pessoas da Trindade Santa? 4. HINO – cantado ou rezado. Ó Trindade, vos louvamos, vos louvamos pela Vossa comunhão ./ Que esta mesa favoreça, favoreça nossa comunicação. 1- Contra toda tentação da ganância e do poder, nossas bocas gritem juntas a Palavra do viver (bis) 2- Na montanha com Jesus, no encontro com o Pai, Recebemos a mensagem: “ Ide ao mundo e o transformai ! ( bis) 3- Deus nos fala na história e nos chama à conversão: Vamos ser Palavras vivas proclamando a salvação (bis) 4- Vamos juntos festejar cada volta de um irmão / E o amor nos acolhe, restau- rando a comunhão! (bis) 5- Comunica quem transmite a verdade e a paz, / quem semeia a esperança e o perdão que nos refaz (bis) 5. SALMO 32 (33) – Na Bíblia - cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente: Mateus 28, 16-20. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7- MOMENTO DA PARTILHA. a- O que a mensagem do Evangelho nos quer dizer? b- Pelo Batismo nos tornamos herdeiros do trono da graça divina! Como temos assumido este compromisso no nosso dia a dia? c- Sobre o item 3, Olhando a Realidade: O que o Pai, o Filho e o Espírito Santo representam para nós? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Procurar ler o Catecismo da Igreja Católica, para que tenhamos maior conhecimento e clareza da fé que praticamos.
  • 30. 29 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Vamos mergulhar no mistério da Trindade. As pessoas divinas se comunicam. Uma ajuda a outra a realizar a sua missão. Assim, entendendo três pessoas distintas em um único Deus, o Deus amor, poderemos viver em nossa co- munidade um novo relacionamento. Partindo da acolhida da Trindade e da cons- ciência da relação com as três pessoas divinas, tornaremos nossa vida cristã, mais concreta e mais real. Rezemos: Todos: Santíssima Trindade, rogai por nós! ● Que nossas comunidades possam viver o amor que irradia da Trindade Santa, em suas atividades pastorais, vida social, trabalho e família. Rezemos: ● Que a nossa sociedade que vem passando por uma grave crise de valores reflita sobre unidade amorosa vivida na diversidade da Trindade Santa; possa estabelecer novo diálogo solidário e fraterno. Rezemos: Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstan- cial ao Pai; por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: (todos de inclinam) e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém! 11. AVISOS/ COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: Marcos 3, 20-35 ●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. ● Outros... 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL Dirigente: Que Deus nos abençoe, nossas famílias, vizinhos e toda a comunida- de. Amém! Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 31. 30 PREPARANDO O AMBIENTE: fazer um varal com bandeirinhas, pequenos ba- lões, Bíblia, flores, vela, toalha de retalhos ou xadrez, um cestinho de pão para partilhar. 1. CHEGADA: silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA. -Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis) Ao Deus do universo venham festejar! (bis) -Seu amor por nós, firme para sempre, (bis) Sua fidelidade dura eternamente. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Povo de sacerdotes, a Deus louvação! (bis) -Ao partir o pão ele apareceu, (bis) Fica, Senhor, conosco, já escureceu! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE. Leitor(a) 1: Quando entramos no mês de junho, ficamos à espera das festas cha- madas juninas em homenagem aos três santos do calendário católico: Antônio, João e Pedro. Cada santo com sua história e sua experiência de vida. São João Ba- tista, além de nossa senhora, é o único que celebramos o nascimento e o martírio. O nascimento em 24 de junho e o martírio em 24 de agosto. Leitor(a) 2: João foi o anunciador e o precursor de Jesus Cristo. Pedro, o apósto- lo da primeira hora que vivenciou ao lado de Jesus Cristo momentos decisivos do cristianismo narrados nos Evangelhos e nos Atos dos apóstolos. Leitor(a) 3: Com Santo Antônio, temos o jovem Fernando de Bulhões nascido em Lisboa que entrou para recente Ordem Franciscana e faleceu em Pádua, na Itália, em 1231. Leitor(a) 4: Com vidas tão diferentes, cada um expressa sua adesão ao projeto cristão de maneira diversa, porque eles se tornarão os patronos destas festas. No nordeste do Brasil ainda existe a tradição que manda que os festeiros visitem, em grupos, todas as casas, que, em contrapartida, mantém uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que esse costume é uma forma de integrar as pessoas da cidade. 9o Encontro “Religiosidade popular” 1 a 7 de junho
  • 32. 31 4. HINO – cantado ou rezado. ”Há um barco esquecido na praia” Há um barco esquecido na praia, / já não leva ninguém a pescar. / É o barco de André e de Pedro, / que partiram pra não mais voltar. / Quantas vezes partiram seguros,/enfrentando os perigos do mar. / Era chuva, era noite, era escuro, / mas os dois precisavam pescar. De repente aparece Jesus, pouco a pouco se acende uma luz. / É preciso pescar diferente / que o povo já sente que o tempo chegou. / E partiram sem mesmo pensa / nos perigos de profetizar. Há um barco esquecido na praia, / um barco esquecido na praia, / um barco esquecido na praia. Há um barco esquecido na praia, / já não leva ninguém a pescar. / É o barco de João e Tiago, / que partiram pra não mais voltar. / Quantas vezes em tempo som- brios/enfrentando os perigos do mar, / barco e rede voltaram vazios, / mas os dois precisavam pescar. Quantos barcos deixados na praia/entre eles o meu deve estar. / Era o barco dos sonhos que eu tinha, / mas eu nunca deixei de sonhar. / Quanta vez enfrentei o perigo / no meu barco de sonho a singrar. / Jesus cristo remava comigo: / eu no leme, Jesus a remar. De repente me envolve uma luz / e eu entrego o meu leme a Jesus. / É preciso pesca diferente/ que o povo já sente / que tempo chegou./E partimos pra onde ele quis, / tenho cruzes mas vivo feliz. Há um barco esquecido na praia, / um braço esquecido na praia,/um barco es- quecido na praia. 5. SALMO 129 (130) - cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS Canto de aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente Marcos 3, 20-35. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração da mente) 7. MOMENTO DA PARTILHA. Dirigente: Viver a religiosidade também é viver a nossa fé trazida pelos nossos avós e antepassados. a- Recorde alguma coisa da religiosidade que ficou esquecida nos dias de hoje. b- O que você entendeu do evangelho de hoje? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: O compromisso com a Palavra de Deus não deixa morrerem as coisas boas da religiosidade popular como: as Renovações do Sagrado Coração de Jesus e Maria, as Festas do Divino, Festa de Reis, as Rezas do Terço, as Novenas em Família, etc. Sugestão: participar com toda família das festividades populares e incentivar nas comunidades.
  • 33. 32 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Confiantes no amor de Deus, peçamos: Todos: Senhor da glória, ouve-nos! ● Para que não façamos julgamentos errados e não condenemos ninguém. Re- zemos. ● Para que vejamos a imagem de Deus no irmão mesmo que esta esteja desfi- gurada pelos desgastes da vida. Rezemos: ● Para que na dureza e dificuldade da vida encontremos sempre o caminho e a direção de Deus. Rezemos: Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus, por Jesus teu Filho e no Espírito, fonte de misericórdia, nos chamaste a viver na tua intimidade. Reforça os laços de união entre nós e dá a todas as pessoas que creem em ti a unidade visível. Por Cristo Jesus, nosso Senhor. Amém! 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: Marcos 4, 26-34. ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 05.06 – Dia Mundial do Meio Ambiente. 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: O Deus da vida nos abençoe e confirme a obra de nossas mãos agora e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 34. 33 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, flores, sementes de milho ou espigas. Se possível algum prato típico de festa junina para partilhar. Por exemplo: bolo de fubá, bolinho caipira, pipoca, etc. 1. CHEGADA: Silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA. -Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito!(bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis) -O Senhor te guarde, ele é teu vigia, (bis) Quem te garante a noite e governa o dia! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: No nordeste brasileiro ainda existe a tradição que os festeiros visi- tem em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos. Os donos das casas, em contrapartida, mantém uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para Servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas, a cidade. Leitor(a) 1: As festas juninas são celebradas em várias regiões com forte desta- que para o mundo caipira, com danças de quadrilha, e quermesse e os participan- tes se vestem de homem do campo. Leitor(a) 2: Para os católicos a fogueira, que é o maior símbolo das comemo- rações juninas, tem suas raízes em tratos feitos pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista para assim ter auxílio após o parto, Isabel pediu que acendesse uma fogueira sobre o monte. Leitor(a) 3: A festa junina é festa religiosa e popular que integra várias etnias. É festa do povo e que preserva uma tradição centenária que passa também pela homenagem dos Santos católicos. (Fonte: Revista Missões) 4. Hino: Põe a semente na Terra – cantado ou rezado. Toda semente é um anseio de frutificar / e todo fruto é uma forma da gente se dar. Põe a semente na Terra, não será em vão; / não te preocupes / a colheita, plan- tas para o irmão. 10o Encontro “Celebrar com alegria a cultura do povo” 8 a 14 de junho
  • 35. 34 Toda palavras é um anseio de comunicar / e o toda fala é uma forma da gente se dar. Todo tijolo é um anseio de edificar / e toda obra é uma forma da gente se dar. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de aclamação. Ler pausadamente: Marcos 4,26 – 36. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração da mente) 7. MOMENTO DA PARTILHA. a- Qual o versículo que mais chamou a atenção? b- O que você entende por reino de Deus? c- Cite um exemplo ou conte alguma experiência de festa junina ou religiosa que você já participou? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Para que a nossa fé seja firme e dê frutos bons, exercitemos as práticas de justiça, de amor e de vontade de fazer o Reino de Deus acontecer no meio de nós. Sejamos fiéis nas pequenas coisas do dia a dia. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Todos: Senhor, fazei-nos instrumentos do nosso amor. ● Por aqueles e por aquelas que são sementes de esperança no meio do povo rezemos. ● Senhor, mesmo as melhores sementes para germinarem e dar frutos precisam de uma terra boa e bem preparada. Dai-nos, Senhor, força e ânimo em nossos tra- balhos de evangelização. ● Que em meio às tribulações e perseguições dos nossos dias que não nos dei- xemos vencer pelo cansaço e abençoai a nossa missão. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO. 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ●Evangelho do próximo encontro: Marcos 4, 35-42 Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsidio. ● Outros... 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: O Deus da vida nos abençoe e confirme a obra de nossas mãos agora e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 36. 35 PREPARANDO O AMBIENTE. 1. CHEGADA. Acolhida, silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis) -Onde estiver teu tesouro, irmão, (bis) Lá estará inteiro o teu coração! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE. “Romaria dos Mártires da Caminhada” Dirigente: A ideia de martírio é tão antiga quanto a Igreja. A memória do povo cristão foi marcada pelos inúmeros mártires que compõem a história de perseguição sofrida pela Igreja, desde a época de Nero, no primeiro século. Essa memória cons- truída nos três primeiros séculos se tornou conhecida como “era das perseguições”. Leitor(a) 1: Mas, de alguns anos para cá, tornaram-se sempre mais frequentes as notícias sobre violências praticadas contra cristãos em várias partes do mundo, como na Nigéria, no Egito e em outras partes da África; no Paquistão, na Índia e na Síria; mais recentemente, no Iraque, por conta dos jihadistas do pretendido “Estado Islâmico no Iraque e no Levante” (ISIL). Estão acontecendo torturas, cruci- ficações e decapitações em quantidade. Leitor(a) 2: A cada cinco anos, no mês de julho, milhares de pessoas se en- contram em Ribeirão Cascalheira, no interior do Mato Grosso, para realizar uma romaria dedicada à memória daqueles que foram mortos defendendo a vida. É um encontro que celebra causas: a indígena, a de negros e negras, de mulheres margi- nalizadas, de meninos e meninas de rua, dos operários. Vindos de várias partes do Brasil e do exterior, os participantes da caminhada renovam seu compromisso com as lutas pela Vida e pela justiça. Leitor(a) 3: Em 2011, a Romaria dos Mártires da caminhada celebrou 34 anos do assassinato do padre João Bosco Burnier. Em sua agonia, Padre João Bosco ofe- receu a vida pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e pelo Brasil. No encer- ramento do evento, Dom Pedro Casaldáliga reforçou seu recado: “podem nos tirar 11o Encontro “Romaria dos Mártires da Caminhada” 15 a 21 de junho
  • 37. 36 tudo, menos a fé e a esperança”. Pediu também que essa Romaria dos Mártires da Caminhada se espalhasse e multiplicasse pelo Brasil afora. Leitor(a) 4: E foi atendendo a este pedido de D. Pedro que a Paróquia São José Operário de Jacareí começou também a realizar a Romaria dos Mártires da Cami- nhada. Este ano de 2015 estamos realizando já a IV Romaria dos Mártires, que acontecerá no próximo dia 27 de junho. E, para este ano estaremos prestando uma homenagem a D. Pedro Casaldáliga, o grande idealizador desta Romaria. E vamos celebrá-la com o lema que lembra a vida e as causas de D. Pedro: “Descalço sobre a terra Vermelha”. A Romaria tem o seu início às 18h00, saindo da Igreja Matriz São José Operário. Rua Mabito Shoji, nº 800 – Bairro Cidade Salvador – Jacareí-SP. 4. HINO: Bendito dos Mártires - cantado ou rezado. . 1- Neste chão tanta gente plantada / Pela vida, justiça, amo r/ Sofrem feridas caladas / Perdem a vida enfrentam a dor / Companheiros na tua luta certeza / Refazendo uma nova história / Não se cansam com esta peleja / Acreditam que é nossa a vitória./ Bendito seja quem deu a vida, sarou as feridas, viveu o amor / Bendito seja o sangue jorrado. Jamais calado, força maior. 2- Há Joãos, Josés e Marias, / Margaridas são flores pisadas / Não assusta tama- nha energia / Essas vidas são nossa estrada / Companheiros benditos para sempre / com Jesus olhem sempre por nós / nos ajudem a ser firmes na dor / e jamais calar a nossa voz 5. SALMO 107(106) - Na Bíblia: cantado ou rezado 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente Marcos 4, 35-41. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DA PARTILHA. Dirigente: Destacamos aqui, como teologicamente relevantes, a abertura mis- sionária para os povos (“outro lado”), a companhia de Jesus nessa travessia, a com- panhia de “outros barcos”, - que aponta para a solidariedade entre as comunida- des cristãs, o poder de Jesus em “dominar” a nova situação, e a necessidade de fé e coragem profundas. a- Repetir o versículo que mais lhe tocou o coração b- Quantas vezes já deixamos de fazer alguma coisa para ajudar o outro ou para exigir justiça porque tínhamos medo? c- “Faço muitas coisas com medo, mas não por medo”. Comentem. 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Diante desse novo tempo, desses valores que chegam até as famílias através da mídia consumista, estar atento aos valores que estão sendo ensinados s crianças e jovens!
  • 38. 37 Sugestão: - Buscar levar as famílias da comunidade ao encontro pessoal com Cristo. -Divulgar a Romaria dos Mártires e participar com sua comunidade. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO(PRECES). Dirigente: Transbordando de alegria e de gratidão, cantemos ao Senhor: Todos: Nós te damos muitas graças, te rogamos, ó Senhor! ● Nós te agradecemos Senhor, de todo coração, as graças alcançadas, as dificul- dades superadas... ● Nós te agradecemos Senhor, pelo esforço de todas as pessoas que contribuí- ram para o nosso bem... ● Nós te agradecemos Senhor, pela tua presença no meio de nós e pela tua Palavra que sustenta nossa caminhada... Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Cantamos a tua glória, ó Deus de bondade e ternura! Nós te agradecemos por tantos sinais de teu amor, especialmente por sermos acolhidos todas as semanas em uma casa, para partilharmos Tua Palavra. Renova conosco a tua aliança e dá-nos a graça de responder sempre ao teu amor. Fortalece o nosso compromisso de solidariedade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: Marcos 16, 13-19 ●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsidio. 17.06 – Dia Internacional contra a Desertificação. 21.06 – Ano Novo Andino 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Ó Deus, pela força maternal do teu Espirito, santifica o teu povo, abençoa-nos agora e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros. Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos se tiverdes amor uns pelos outros”. (João 13, 34-35)
  • 39. 38 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, colcha de retalhos. 1. CHEGADA. Acolhida, silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis) -Toda humanidade, o Senhor chamou. (bis) À festa do seu Reino ele convocou! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: Franz de Castro. Dirigente: Em 14 de fevereiro de 1981, o País acompanhou pela televisão as negociações para o fim de uma rebelião ocorrida em Jacareí. Os presos, que esta- vam nervosos e bem exaltados, não queriam liberar o refém, um soldado da Polícia Militar; naquele momento, Franz de Castro Holzwarth, um advogado, erguendo os braços e acenando com as mãos, dizia que iria com os presos no lugar do refém. Leitor(a) 1: Quem acompanhava toda aquela situação se mantinha apreensivo, à espera de um desfecho positivo. No entanto, a rebelião terminou de forma trá- gica, com um tiroteio que resultou na morte de cinco presos e do advogado, que estava ali para ajudar. Leitor(a) 2: Em 06 de março de 2009, a Diocese de São José dos Campos realizou a abertura do Processo da Causa de Canonização do Dr. Franz, instalando o Tribunal Diocesano do Processo e a Comissão Histórica que, após investigar o martírio e a vida do advogado, gerou uma série de documentos que foram encaminhados, em 2010, para a Congregação da Causa dos Santos, no Vaticano. A abertura oficial do processo deu-se em 2011, quando Franz de Castro foi declarado “Servo de Deus”. Leitor(a) 3: Em uma de suas palestras Franz de Castro disse: “todo amor é risco. Tenho que me entregar e confiar”. Foi por esse amor que Franz de Castro deu sua vida em Jacareí, pelos encarcerados da cidade e seu sangue jorrou pelo solo jaca- reiense, deixando as marcas de seu exemplo de homem de Deus, orante, catequis- ta dedicado, que lutou até a morte pela transformação e dignificação da vida de nossos presos. Franz de Castro sempre trazia consigo a Bíblia e com ela ele passava 12o Encontro “Franz de Castro” – A história do mártir da Diocese de São José dos Campos 22 a 28 de junho
  • 40. 39 seus finais de semana na cadeia pública de Jacareí, ensinando o amor a Deus e aos irmãos. Leitor(a) 1: O advogado Franz de Castro tornou-se um ícone da advocacia brasi- leira por seu trabalho abnegado em prol da cidadania, especialmente dos encarce- rados, por professar que todos, sem exceção, têm direito à defesa. Outra frase de Franz: “Não há libertação sem esforços, perseverança e esperança”. 4. HINO: “Se calarem a voz dos profetas”- cantado ou rezado. 1- Se calarem a voz dos profetas, / as pedras falarão. / Se fecharem uns poucos caminhos, / mil trilhas nascerão./ Muito tempo não dura a verdade / nestas margens estreitas demais; / Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais! É Jesus este pão de igualdade! / Viemos pra comungar / com a luta sofrida do povo / que quer ter voz, ter vez, lugar. / Comungar é tornar-se um perigo; / Vie- mos pra incomodar. / Com a fé e união nossos passos um dia vão chegar. 2- O Espírito é vento incessante, / que nada há de prender. / Ele sopra até no absurdo / que a gente não quer ver. / Muito tempo... 3- No banquete da festa de uns poucos, / só rico se sentou. / Nosso Deus fica ao lado dos pobres, / colhendo o que sobrou. / Muito tempo... 4- O poder tem raízes na areia, / o tempo faz cair. / União é a rocha que o povo / usou pra construir. / Muito tempo… 5- Toda luta verá o seu dia / Nascer da escuridão / Ensaiamos a festa e a alegria/ Fazendo comunhão. 5. SALMO 34 (33) - Na Bíblia: cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente Mateus 16, 13-19. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DA PARTILHA. a- Ainda vivemos esperando por alguém que nos salve e liberte, tanto pessoal como coletivamente? Pode ser um politico, um chefe religioso ou um reformador social. Mas parece que até hoje ele ainda não chegou. O povo judeu também es- perava. Chegou Jesus, e sua palavra e ação têm muitas consequências econômicas, políticas e sociais, mas nada de aparência de um grande chefe. Seria ele o espera- do? Seria ele o Messias prometido? Afinal, quem é Jesus? b- Para nós, hoje, ele é o Emanuel, Deus Conosco? Percebemos Jesus como a presença e ação de Deus entre nós? c- Estamos de fato preparados para receber com Amor a Historia de Vida de Franz de Castro? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Diante da Palavra escutada, ouvida, meditada e refletida, que nos
  • 41. 40 ensina que precisamos realizar a justiça que Deus quer de nós, que precisamos estar comprometidos em pensamento, palavra e ação, com a causa da justiça, que pedras devemos retirar do caminho? Sugestão: Procurar conhecer, saber o que fa- zem os agentes e incentivar nas comunidades participação na Pastoral Carcerária. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Confiando na intercessão dos mártires, que deram sua vida pela cau- sa de Deus e seu Reino, peçamos ao Senhor: Todos: Escuta-nos, Senhor da glória! ● Pela intercessão dos mártires que lavaram suas roupas no sangue do Cordeiro, limpa, Senhor, o mundo, de toda injustiça, de toda corrupção e todo mal... ● Da terra regada pelo sangue dos mártires, faze brotar, Senhor, flores de vida e frutos de paz para teu povo... ● Julga, Senhor, os responsáveis pela morte dos mártires, que compreendam o mal que fizeram e se convertam de seu pecado... Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus, força de paz, quiseste que o anúncio do Evangelho dos teus filhos alegrasse o mundo inteiro. Fazendo memória de Pedro e Paulo, nós te agradecemos o testemunho dos apóstolos. Dá-nos a graça de permanecer sem- pre fiéis na escuta e na prática do caminho de vida que eles nos transmitiram. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: Marcos 6, 1-6. ●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos. ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. 27.06 – IV Romaria dos Mártires – Jacareí – SP. 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Ó Deus, que pela força maternal do teu Espírito, santifica o teu povo, abençoa-nos agora e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. CEBs é um espaço onde se busca ser Igreja conforme o modelo das primeiras comunidades cristãs; Igreja que vai ao encontro das pessoas; Igreja nas casas, nos condomínios, nas ruas; Igreja Povo de Deus; Igreja que liga Palavra, fé e vida.
  • 42. 41 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, flores, vela acesa. 1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis) -Onde estiver teu tesouro, irmão, (bis) Lá estará inteiro o teu coração! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: Evangelho de Marcos. Dirigente: O Evangelho de Marcos é presente que quer ser recebido, aberto, acolhido, compreendido e vivido. Leitor(a) 1: Nós o recebemos após longa história de transmissão, recepção e interpretação. Ele é um presente que vem acompanhado de muita história, Traz consigo marcas e fragmentos de vida de muita gente que nos precedeu na fé, no estudo e na busca de uma visão e compreensão significativas, para a vida e a orga- nização da vivencia comunitário-social. Leitor(a) 2: Marcos é um presente para ser aberto diariamente. O presente é Evangelho, Boa –nova, notícia de alegria. Como tal ele quer fortalecer a fé, renovar a esperança e acalentar o amor. Convida a olhar para trás a fim de descortinar ho- rizontes. Desafia a ver e perceber, abrir o coração e os olhos a fim de compreender o Evangelho de Deus que se revelou em Jesus. . Leitor(a) 3: Esta acolhida faz parte do caminho. Nele podemos perceber a cen- tralidade da compaixão de Jesus em sua práxis libertadora, com pessoas nas es- tradas, nos campos, nas casas, sinagogas... Esta compaixão vem acompanhada de palavra, olhar, gesto, toque, abraço, autoridade, ternura e radicalidade. Leitor(a) 1: Ela inclui a denúncia daquilo que machuca a vida por meio da ex- ploração, injustiça, ganância e violência. A compaixão de Jesus como revelação do amor de Deus é ruptura com todo e qualquer sistema sociocultural, político-eco- nômico e interpretativo-teológico que gera, causa, legitima e mantem a opressão. Leitor(a) 2: Curas foram realizadas, pessoas estão libertas e maravilhadas, A 13o Encontro “O Escândalo da Encarnação” 29 de junho a 5 de julho
  • 43. 42 Boa-Nova se expandia pela região. E Jesus voltou para terra natal, não mais sozi- nho, mas com seus discípulos, que o seguiam. É interessante observar esse movi- mento: toda primeira parte do Evangelho está marcada pelo trabalho de Jesus, que chama e cativa ao seguimento. Leitor(a) 3: O verbo “seguir” designa compromisso com a proposta, com o pro- jeto do Reino de Deus que foi inaugurado, anunciado e vivido por Jesus. As pessoas já sentem o gosto, já vivenciam os sinais desse Reino de paz, libertação, restaura- ção de vida. 4. HINO: Povo Novo - cantado ou rezado. Lutar e crer, vencer a dor, louvar a o criador / justiça e paz hão de reinar e viva o amor/ 1- Quando o Espírito de Deus soprou, O mundo inteiro se iluminou / A esperança na terra brotou / e um povo novo deu-se as mãos e caminhou 2- Quando Jesus a terra visitou / A Boa Nova anunciou / O cego viu, o surdo escutou / E os oprimidos das correntes libertou. 3- Nosso poder está na união. / O mundo novo vem de Deus e dos irmãos. / Vamos lutando contra a divisão. / E preparando a festa da libertação. 4- Cidade e campo se transformarão / Jovens unidos na esperança gritarão / A força nova é o poder do amor / Nossa fraqueza é força em Deus Libertador. 5. SALMO 123(122) - Na Bíblia: cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente Marcos 6, 1-6. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DA PARTILHA. Dirigente: O escândalo dos conterrâneos provoca uma paralisia na ação divina: “Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré” (6,5). Por quê? Porque a ação de Deus na história não se processa de maneira mágica, não exigindo nada das pessoas. Para que Deus possa agir é necessário que estejamos sintonizados com o seu pro- jeto e acreditemos que ele age através do humano. Esperar que Deus venha direto do céu fazer as coisas sem o concurso humano é negar a própria encarnação do Filho de Deus e, portanto, impedir que os milagres aconteçam. Não é à-toa que “Jesus ficou admirado com a falta de fé deles” (6,6). a- Repetir o versículo que mais lhe tocou o coração. b- Se Jesus aparecesse hoje e agisse como ele costumava fazer, ele seria motivo de escândalo ou de admiração? c- Como são considerados aqueles que procuram seguir Jesus hoje? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Diante da Palavra orada, meditada e partilhada, pensemos em um gesto de transformação para sociedade. Que podemos fazer para transformação da realidade?
  • 44. 43 Sugestão: Estar atentos ao Programa Municipal de Saúde e unidos, comunida- des inteiras, exigirem que o poder público cumpra o que lhes é devido. O povo unido, com sabedoria, consegue transformar a realidade. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO(PRECES.) Dirigente: Irmãos e irmãs, em nome de Jesus, nosso libertador, rezemos ao nos- so Deus: Todos: Senhor, escuta e responde! ● Senhor, fortalece as lutas dos lavradores e lavradoras, e de todos que sonham por um pedaço de chão e batalham por alimentos sem agrotóxico. ● Socorre, Senhor, com teu amor de mãe, todas as pessoas grupos e movimen- tos engajados na luta contra a fome e por dignidade. ● Dá-nos, Senhor, o teu Espirito, para que, no meio das lutas de cada dia, jamais percamos a esperança. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Abençoa, Senhor, nosso trabalho, nossa união e nossa solida- riedade! Ajuda-nos a crescer cada vez mais neste caminho. Fortalece tudo que ajuda a construir teu Reino entre nós! Confirma, Senhor, o trabalho de nossas mãos, por Cristo, nosso Senhor. Amém! 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ●Evangelho do próximo encontro: Marcos 6, 7-13 Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. ●Outros... 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: O Deus do povo trabalhador seja nossa força e nossa união, agora e para sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. CEBs é um modo de catequese permanente com adultos, crianças e jovens, um espaço onde todos aprendem e ensinam, sinal da vitalidade da Igreja e de sua irradiação missionária.
  • 45. 44 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, cruz, colcha de retalhos, uma sandália. 1. CHEGADA: Acolhida, silêncio, oração pessoal. 2. ABERTURA. -Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis) -Fomos perdoados pela sua cruz (bis) E pelas suas chagas nos curou Jesus. (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE. Missão – Evangelho de Marcos. Dirigente: A preocupação de Jesus se volta para multidão, que o buscava com a intenção de receber socorro e cura e também para seu grupo de discípulos. Era necessário ultrapassar fronteiras, abrir ouvidos e soltar línguas... Adversários rejei- tavam Jesus, e os discípulos ainda não o compreendiam completamente. Leitor(a) 1: Teologicamente relevante é que os Doze, número repre¬sentativo para o povo de Deus, continuaram a missão itinerante de Jesus, por meio de pre- gação do Reino e realização de seus sinais em curas e libertações. Leitor(a) 2: Palavra e ação permaneceram sendo características desse movi- mento, e a organização do trabalho em duplas foi indicação significativa para o funcionamento e a organicidade da missão: trabalho conjunto e compartilhado, não individual. Leitor(a) 3: A instrução de Jesus destacou a centralidade e a necessidade de vida simples e desapegada para quem desse seguimento à sua práxis libertadora, que te¬ria nas casas a sua base missionária. A advertência de Jesus alertou para a rea- lidade de que essa “igreja nas casas” conti¬nuaria a vivenciar acolhida e rejeição, assim como aconteceu com ele. 4. HINO: Missão de todos nós - cantado ou rezado. O Deus que me criou / Me quis, me consagrou / Para anunciar o seu amor 1- Eu sou como a chuva em terra seca / Pra saciar, fazer brotar / Eu vivo pra amar e pra servir / É missão de todos nós / Deus chama / Eu quero ouvir a tua voz 14o Encontro “Participar da Missão” 6 a 12 de julho
  • 46. 45 2- Eu sou como flor por sobre o muro / Eu tenho mel, sabor do céu / Eu vivo pra amar e pra servir 3- Eu sou como estrela em noite escura / Eu levo a luz, sigo a Jesus / Eu vivo pra amar e pra servir 4- Eu sou como abelha na colmeia / Eu vou voar, vou trabalhar / Eu vivo pra amar e pra servir:/ 5- Eu sou, sou profeta da verdade / Canto a justiça e a liberdade / Eu vivo pra amar e pra servir. 5. SALMO 85(84) - Na Bíblia: cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente Marcos 6, 7-13. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. MOMENTO DA PARTILHA. Dirigente: Expulsar demônios no Evangelho de Marcos é desalienar as pessoas, isto é, livrá-las de todas as amarras que as tornam escravas e objetos de explora- ção. Em outras palavras, tudo aquilo que impede as pessoas de serem livres e não poderem pensar, sentir, andar, falar, ouvir, agir por si mesmas. a- Repetir o versículo que mais lhe tocou o coração b- Nós somos meros espectadores e admiradores da pratica de Jesus ou somos seus seguidores? c- Qual é o testemunho que os discípulos de Jesus devem dar para que os outros acreditem na sua mensagem? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: A credibilidade do discípulo vem antes de tudo do seu testemunho: a confiança deve ser depositada no poder de Deus que age na história através da ação que produz liberdade e vida. Sugestão: Esta chegando o Dia dos Avós, aproveitar e refletir com a comunidade e juntos verificarem com o poder público o que está sendo feito para acolher os idosos que estão aumentando cada vez mais. A comunidade precisa estar atenta aos sinais dos tempos e ir se preparando para acolhê-los. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO(PRECES). Dirigente: Transbordando de alegria e de gratidão, cantemos ao Senhor: Todos: Nós te damos muitas graças, te rogamos, ó Senhor! ● Nós te agradecemos, Senhor, de todo coração, as graças alcançadas, as difi- culdades superadas... ● Nós te agradecemos, Senhor, pelo esforço de todas as pessoas que contribu- íram para o nosso bem... ● Nós te agradecemos, Senhor, pela tua presença no meio de nós e pela tua Palavra que sustenta nossa caminhada...
  • 47. 46 Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Cantamos a tua glória, ó Deus de bondade e ternura! Nós te agradecemos por tantos sinais de teu amor, especialmente por sermos acolhidos todas as semanas em uma casa, para partilharmos Tua Palavra. Renova conosco a tua aliança e dá-nos a graça de responder sempre ao teu amor. Fortalece o nosso compromisso de solidariedade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: Marcos 6, 30-34 Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. ● Outros... 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Ó Deus, pela força maternal do teu Espirito, santifica o teu povo, abençoa-nos agora e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. Romaria dos Mártires da Caminhada Jacareí - SP
  • 48. 47 REPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, colcha de retalho, flores. 1. CHEGADA: Silêncio e oração pessoal. 2. ABERTURA. -Venham, ó nações ao Senhor cantar! (bis) Ao Deus do universo venham festejar! (bis) -Seu amor por nós, firme para sempre, (bis) Sua fidelidade dura eternamente. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Povo de sacerdotes, a Deus louvação! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: “Igreja nas casas” Dirigente: Os encontros das Comunidades Eclesiais de Base acontecem nas ca- sas a exemplo das primeiras comunidades. Leitor(a) 1: Grandes acontecimentos da Salvação aconteceram nas casas. Maria recebe o anúncio do Salvador em sua casa, (Lu1, 26) Jesus manda celebrar a Páscoa em uma casa, (Mt 26,17-20) Paulo evangeliza de casa em casa, (atos 20,20) Leitor(a) 2: Jesus visitava as famílias, entrava em suas casas, fazia refeições nas casas do povo, inclusive na casa de pecadores, ( Levi, Zaqueu,etc.). Leitor(a) 3: Ao enviar os discípulos em missão, Jesus diz para eles entrarem nas casas e levarem a paz para as casas. Leitor(a) 4: Os primeiros cristãos se reuniam nas casas para rezar, ensinar, refle- tir, partilhar o pão e celebrar, ( Atos 2,42-47) Dirigente: Neste momento comentemos o tema “Igreja nas casas”. 4. HINO: “Eu quero acreditar na vida” - cantado ou rezado. 1- Eu quero acreditar na vida, ver o sol em cada amanhecer. Ter no rosto um sorriso amigo, acreditar que o sonho é pra valer. Canta comigo, canta essa canção, pois cantando sonharemos juntos, pra fazer o mundo mais irmão. Canta comigo, cante esta canção, pois cantando sonhare- mos juntos, pra fazer um mundo mais irmão. 2- Eu quero ter meu peito aberto, caminhar e não olhar pra trás. Caminheiro, quero o amor por perto, quero o mundo construindo a paz. 15o Encontro “Dai-lhes vós mesmos de comer” 13 a 19 de julho
  • 49. 48 3- Eu quero acreditar no amor, ver a noite se afastar de mim. Em cada rua plan- tar uma flor, e fazer da terra um jardim. 5. SALMO 23(22) – Na Bíblia - cantado ou rezado. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente: Marcos 6,30-34. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHANDO O EVANGELHO. Dirigente: “O pouco com Deus é muito”, diz a sabedoria do povo. Precisamos agir para que todos tenham o necessário. a- Qual o versículo que mais chamou atenção? b- Jesus disse, daí lhes vós mesmos de comer. Temos nos unidos através da fra- ternidade e do amor? c- As nossas CEBs tem sido canteiro onde surgem novas lideranças, carismas e ministérios, para transformar a sociedade? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Ser Igreja comunidade de comunidades, para transformar a socieda- de, para que reine a justiça de Deus. Sugestão: Incentivar para que haja mais animadores nas comunidades. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Apresentemos nosso louvor e as necessidades de todo o povo ao Senhor, Deus da aliança. Todos: Escuta nos, Senhor! ● Firma, ó Deus, os passos dos que trabalham pela paz, para que alcancem frutos de justiça. ● Renova as maravilhas da tua ação libertadora para todos os que estão cativos e esmagados pela opressão. ● Aumenta a comunhão e a oração entre nós e as comunidades do mundo inteiro. Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus, pela vinda de Cristo Jesus nos reuniste e nos acolheste para continuar a mesma caminhada das tuas testemunhas. Nós te agradecemos e te pedimos a força do teu Espírito, para sermos fiéis na missão que nos confias- te. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém! 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: João 6, 1-15 ● Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos.
  • 50. 49 ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. ● Outros... 12. BÊNÇÃO/ORAÇÃO FINAL. Dirigente: O Deus da compaixão acenda em nós o fogo do seu amor e nos aben- çoe agora e sempre. Amém. Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL 2014 - XIV Romaria Estadual da CEBs
  • 51. 50 PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, colcha de retalho, pão para partilhar. 1. CHEGADA: Seja bem-vindo olelê, seja bem-vindo olalá, paz e bem pra você que veio participar! Silêncio e oração pessoal 2. ABERTURA. -Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (bis) -Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Gloria à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) -Aleluia, irmãs; aleluia, irmãos! (bis) Do povo que trabalha a Deus louvação! (bis) -O Senhor te guarde, ele é teu vigia, (bis) Quem te garante a noite e governa o dia! (bis) 3. OLHANDO A REALIDADE: Fé inabalável. Dirigente: A exemplo de Santa Marta e Santa Madalena, mulheres corajosas, discípulas dedicadas e fiéis ao Senhor, possamos seguir seus exemplos, sendo tam- bém fiéis a esse modo de ser igreja na base. Leitor(a) 1: Na base a igreja doméstica acontece, também é o lugar do encontro da comunidade cristã, da Palavra de Deus e da fraternidade. Leitor(a) 2: As pessoas reunidas em comunidades tomam consciência dos pro- blemas daquele local, denunciam as situações de injustiças, empenham- se forte- mente na ação social da Igreja, participando como sujeito ativo na gestão da vida pública e das pastorais sociais. Leitor(a) 3: As CEBs são ramificações da Igreja que por um lado recebem e por outro dão a ela frutos de si, é um canteiro onde surgem novas lideranças, carismas e ministérios, chão de onde brotam as pastorais. 4. HINO: Bastaria dois pães e dois peixes - cantado ou rezado. Bastaria dois pães e dois peixes e o milagre do amor, pra acabar com tanta fome acabar com tanta dor. (bis) 1- Jesus vendo a multidão, sabendo que tinha, pediu a quem tivesse alguma coisa pra aqueles homens. E repartiu o peixe e o pão. Criou assim a comunhão. 2- Maria em seu fogão cozeu um pouco de pão. Depois repartiu aos filhos, como se fosse o seu coração. Refez o gesto de Nosso Senhor, refez o gesto do seu amor. 16o Encontro “Pães e peixes, dom para a vida” 20 A 26 de julho
  • 52. 51 3- O Cristo agora vem, e dar se entre os irmãos, sacia a cada um, como o pão da vida e a vida do pão. Essa é a lei do Senhor: Não há medidas para o amor! 5. SALMO 145 (144) - cantado ou rezado. 6. EVANGELHO DE DOMINGO. Canto de Aclamação ao Evangelho. Ler pausadamente: João 6,1-15. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHANDO O EVANGELHO. Dirigente: A Páscoa que Jesus celebra com os seus discípulos e com a multidão carente mostra-o como novo Moisés, comprometido com a vida e a liberdade de seu povo. a- Comentar o olhando a realidade. b- O que mais chamou atenção no Evangelho? c- O problema da fome não está nos bancos, no dinheiro e sim na partilha. Você acredita que se as CEBs estivessem organizadas, a fome seria bem menor? 8. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS Dirigente: A partir da reflexão, qual o nosso compromisso para a semana. Sugestão: Partilhar o que somos e temos em favor da construção do Reino de Deus. 9. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: O milagre acontece, o pouco se torna muito, porque Deus fecunda a partilha até mesmo da pobreza, que não se guarda para si. Todos: Recebe, Senhor! ● Recebe o sofrimento das pessoas que trabalham e não recebem o suficiente para comer e viver dignamente. ● Recebe todas as pessoas que em nosso continente estão ameaçadas de morte por causa do teu Reino. ● Fortalece nossa comunidade no serviço uns dos outros e de todos os irmãos, por um mundo mais humano e liberto. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO: Ó Deus, desde o amanhecer, clareais nossos corações com a vos- sa luz; dai-nos a força de preparar diante de Jesus, vosso Filho, os caminhos da justiça e da paz. Amém! 11. AVISOS/COMEMORAÇÕES. (aniversário, nascimento, acolhida de gente nova...) ● Evangelho do próximo encontro: João 6, 24-35 ●Trazer a Bíblia no próximo encontro. Prepare-se, marcando o texto do Evange- lho, o Salmo e lendo-os até o dia em que nos reuniremos ● Marcar o próximo encontro e anotar no início do subsídio. ● Outros...