2. A que se deve a
supremacia europeia no
início do século XX?
3. EUROPA
Final séc. XIX, princípio séc. XX
Fábrica do mundo
Assegura mais de
metade da
produção mundial
Banqueiro do
mundo
Assegura 87%
dos
investimentos
mundiais
Comerciante do
mundo
Assegura 62% das
trocas mundiais.
9. “As colónias são para os países ricos uma
colocação de capitais mais vantajosos (…) É
nessa perspectiva que a França, que é rica,
tem interesse em considerar a questão
colonial.
Mas, senhores, há um outro aspecto mais
importante: a questão colonial é para os
países industrializados (…) uma forma não só
de se abastecerem de matérias primas mas
também de assegurar mercados para as suas
exportações”
J. Ferry, Journal Officiel, 1867-1885, in
Documents d´Histoire Vivante.
10.
11.
12.
13. •
Explorador de África, Serpa Pinto foi um dos portugueses mais famosos
de finais do século XIX. Na ânsia de afirmar o seu direito histórico aos
territórios africanos, Portugal enviou várias missões exploratórias ao
interior do continente. O jovem aristocrata Serpa Pinto dirigiu algumas
dessas viagens. No âmbito do ultimato feito pela Inglaterra a Portugal,
em 1890, a sua popularidade foi tal que um correspondente em Lisboa
do jornal “Letain” escreveu: “Serpa Pinto é como o toque do clarim a
acordar uma nação adormecida.”
14. • Hermenegildo Carlos de
Brito Capello (Palmela,
4 de Fevereiro de 1841
— Lisboa, 4 de Maio de
1917), oficial da
Marinha portuguesa e
explorador do
continente africano
durante o último quartel
do século XIX. Participou
com Roberto Ivens na
célebre travessia entre
Angola e a costa do
Índico.
15. Que mudanças surgiram, em
África, com a corrida dos
países industrializados a este
continente?
17. Éramos felizes Chegaram os Brancos!
O meu ovo era grande; as choças estavam
repletas de riquezas
Vivia aqui um povo feliz: homens, mulheres e
crianças.
Chegaram os Brancos!
Disseram: esta terra é nossa, a floresta é nossa,
o rio é nosso.
Bula-Matari é o dono de tudo.
Trabalhai para nós!
18. Chegaram os brancos!
Começámos a trabalhar para eles. Na selva, recolhíamos
borracha para eles.
Os nossos filhos construíram choças para eles. As nossas
filhas faziam plantações de bananas para eles.
Chegaram os Brancos!
Os melhores da nossa tribo, os mais fortes, os mais
valentes fizeram-se soldados deles. Antes caçavam
búfalos e antílopes, agora dão caça aos seus irmãos
negros.
Chegaram os Brancos!
D. Bersot, “ La Vie au Congo” (Genebra, 1909) in História
Universal, vol II, p. 241
20. • Na segunda metade do séc XIX acentuaram-se
as rivalidades das potências europeias.
• As potências industrializadas precisavam de
matérias primas baratas, mão de obra e
mercados.
• Queriam impor o seu domínio
• As viagens de exploração tinham descoberto
muitas riquezas.
Estas tinham uma tripla finalidade:
geográfico-científica; política e económica
30. • Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro –
Relação de Portugal com a Inglaterra
31.
32. No início do século XIX, a Europa era a 1ª
potência económica do mundo. A população
europeia, em crescimento, emigrou para
outros continentes.
O s países europeus ocuparam territórios na
Ásia, África e Oceânia.
A Europa procurava supremacia económica,
política e cultural.
35. Potências imperialistas
EUROPA FORA DA EUROPA
Inglaterra ; Alemanha, França; Bélgica E.U.A. ; Japão
OBJECTIVOS
Obter matérias primas; Mão de obra barata; Novos mercados
FORMAS DE DOMINAÇÃO
Ocupação de novas colónias; domínio linguístico cultural
Domínio político - iMPERIALISMO
NOVAS ÁREAS DE INTERESSE
Ásia e Améria
36. • A Europa, no finais do século XIX e início do
XX, dominava o mundo. No entanto, entre as
várias potências europeias tinham-se
estabelecido perigosas rivalidades e disputas.