SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
ANTIGO REGIME

    ABSOLUTISMO

E   MERCANTILISMO
        NUMA

    SOCIEDADE DE
      ORDENS
O OURO DO BRASIL CONDUZIU AO
     FRACASSO DAS MEDIDAS

MERCANTILISTAS CONTRA A CRISE DE

       FINAIS DO SÉC.   XVII.
            PORQUÊ?
ANTIGO REGIME

                                  NÍVEL
NÍVEL POLÍTICO                                    NÍVEL SOCIAL     NÍVEL CULTURAL
                               ECONÓMICO




ABSOLUTISMO                                      SOCIEDADE DE
                              MERCANTILISMO                           BARROCO
                                                   ORDENS

                               O antigo regime ficou marcado a nível político:
                               absolutismo;
                               A nível económico: mercantilismo;
                               A nivel social: divisão em ordens; na sociedade.
                               A nível da cultura, a arte e a mentalidade: estilo
LuísJoão V, Rei de Portugal
 D. XIV, Rei de França
                               barroco.
COMO ERA A VIDA
      ECONÓMICA

NO   ANTIGO REGIME?
PREDOMINÂNCIA DA AGRICULTURA
                   Caderno de atividades, página 27
•   Predomínio da economia rural: agricultura de subsistência; a
    propriedade pertencia quase exclusivamente ao clero e à nobreza, .
•   A agricultura fornecia as principais matérias primas para o Artesanato
    (madeira) e para o comércio (cereais, vinhos, produtos coloniais).
•   O tráfico comercial, por outro lado, desenvolvia-se cada vez mais à
    escala mundial e constituía-se como elemento dinamizador da
    economia.


Os camponeses, depois de pagarem os impostos mal conseguiam o
mínimo para a subsistir.



    Em algumas regiões do norte da Europa verificou-se, a partir do século
    XVII, uma grande expansão das culturas cerealíferas, da vinha e a
    criação de gado.
Terreiro do Paço no fim do Séc. XVII
Dirk Stoop, Londres, 1662.
A IMPORTÂNCIA DO TRÁFICO COMERCIAL

                                                                      Especiarias (canela e pimenta)


             Açores             Lisboa                                     Açúcar / Tabaco
                      Madeira


                   Cabo
                                                            Calecut
                                                                      Escravos (sobretudo de Angola)
                   Verde    Guiné
                                 S. Tomé
                                e Príncipe

      Pernambuco                         Angola
           Baía                                Moçambique




                                    Cabo da Boa Esperança

Rotas comerciais portuguesas em meados do século XVII
“O que sabemos é que, por meados do século XVII, a economia portuguesa
atravessava uma conjuntura difícil. Em parte, essa situação foi o resultado das
perturbações de vária ordem, provocadas pela Restauração. Mas, numa outra
parte, não menos importante, teve a ver com a conjuntura económica
internacional, ela própria atravessando uma fase crítica em alguns setores (…).
Os níveis do comércio externo decaíram consideravelmente; a agricultura
colonial havia estagnado (…), a agricultura metropolitana experimentou também
diversas dificuldades; e a indústria era incapaz de corresponder às necessidades
internas, num momento em que, por falta de meios de pagamento, o país não
podia continuar a recorrer às importações. Crise em toda a linha, portanto.”
                                                  José Vicente Serrão in História de Portugal, Círculo de Leitores
“O que sabemos é que, por meados do século XVII, a economia portuguesa
atravessava uma conjuntura difícil. Em parte, essa situação foi o resultado das
perturbações de vária ordem, provocadas pela Restauração. Mas, numa outra
parte, não menos importante, teve a ver com a conjuntura económica
internacional, ela própria atravessando uma fase crítica em alguns setores (…).
Os níveis do comércio externo decaíram consideravelmente; a agricultura
colonial havia estagnado (…), a agricultura metropolitana experimentou também
diversas dificuldades; e a indústria era incapaz de corresponder às necessidades
internas, num momento em que, por falta de meios de pagamento, o país não
podia continuar a recorrer às importações. Crise em toda a linha, portanto.”
                                                  José Vicente Serrão in História de Portugal, Círculo de Leitores
Em 1668-1670, a economia portuguesa entrou em crise

       Evolução dos preços em réis do açúcar e
                     do tabaco
4000
3500
3000                                                          Exportações
2500
2000
1500                                                                                  Importações
1000
500
   0
        1650          1659              1668          1688

                 Açucar (arroba)   Tabaco (arrátel)


                                                             Saldo negativo da balança comercial


               MERCANTILISMO
QUE MEDIDAS FORAM
TOMADAS PARA COMBATER

 A CRISE COMERCIAL DE

FINAIS DO SÉCULO   XVII?
“Creio que facilmente se estará de acordo
                                    sobre este princípio de que apenas a
                                    abundância de dinheiro (ouro e prata) aumenta
                                    a grandeza e o poderia de um Estado.
                                    Segundo este princípio, todos os anos saem
                                    do Reino, em produtos necessários ao
                                    consumo, cerca de 12 a 13 milhões de libras.
                                    São essas as minas do nosso Reino e é na sua
                                    conservação     que     devemos       trabalhar
                                    cuidadosamente . (...)
                                      Para lá das vantagens que traria a entrada
                                    de uma quantidade maior de moeda no
                                    Reino, pelas manufaturas, um milhão de
                                    pessoas que definham na ociosidade poderia
                                    vir a ganhar a vida; um número de
                                    pessoas, igualmente considerável ganharia a
                                    sua vida na navegação e nos portos
                                    marítimos, a multiplicação quase ao infinito
                                    dos barcos multiplicariam a grandeza e o
                                    poderia do reino. Eis, a meu ver, os fins aos
                                    quais deve tender a aplicação do Rei, a sua
                                    bondade e o seu amor pelos seus súbditos.”
Claude Lefebvre
JEAN-BAPTISTE COLBERT (1619-1683)
MERCANTILISMO



PARA CONCRETIZAR ESTA TEORIA ERA
NECESSÁRIO APLICAR UM CONJUNTO
  Exportações                                        Importações
  DE MEDIDAS PROTECCIONISTAS.
                       Importações   Exportações


O MERCANTILISMO É UMA FORMA
 DE NACIONALISMO ECONÓMICO
Uma manufatura têxtil
O MERCANTILISMO EM PORTUGAL
                                 DOC. 4, PÁG. 103




                                                    EM PORTUGAL, D. LUÍS DE
                                                      MENESES, CONDE DA
                                          ERICEIRA, VEDOR DA FAZENDA DO REI
                                             D.PEDRO II, TAMBÉM PROMOVEU

                                           ALGUMAS MEDIDAS MERCANTILISTAS



D. LUÍS DE MENESES, CONDE DA ERICEIRA
Dom Pedro, por Graça de Deus, Príncipe de
                                 Portugal e dosAS
                                     DESENVOLVEU Algarves [...].
                                     MANUFACTURAS
                                 1. DOS LANIFÍCIOS, NA
                                      Primeiramente ordeno e mando que
                                    COVILHÃ, FUNDÃO E
                                 nenhuma
                                      EM PORTALEGRE pessoas          de       qualquer
                                 condição, grau, qualidade, título, dignidade, pre
                                 eminência, por maior que seja, assim homens
                                 como mulheres, nestes Reinos e Senhorios de
                                 Portugal e suas Conquistas, possa usar nos
          PUBLICOU AS LEIS
                                 adornos de suas pessoas, INCENTIVOU A serviço
                                                                 filhos, casa,
                                                             VINDA DE TÉCNICOS
           PRAGMÁTICAS           e uso,            que de ESPECIALIZADOS
                                                                 novo fizer, de
                                                                ESTRANGEIROS
        (proibiam a importação
          e uso de artigos de    seda, rendas, fitas, bordados ou guarnições que
                 luxo)
                                 tenham ouro, prata fina ou falsa [...]
                                 4. Nenhuma pessoa se poderá vestir de pano
                                 que não seja fabricado neste Reino: como
                                        CONCEDEU
                                 tambémEMPRESÁRIOS não
                                       PRIVILÉGIOS A
                                                                  poderá          usar
Página 27 do caderno de          rendas,ABRIAM QUEchapéus que não sejam feitos
                                            cintos,
                                    ESTRANGEIROS
       atividades                nele [...]
                                    MANUFACTURAS EM
                                       PORTUGAL
                                                                 Lisboa, 25 de janeiro de 1677
DE QUE MODO SE EXPLICA A
 FALÊNCIA DAS PRIMEIRAS

MEDIDAS MERCANTILISTAS?
O TRATADO DE METHUEN (ler doc. 6, pág. 103)

                                                                  Comérciode vinho de Portugal para Inglaterra
                                                                  Exportação Português com a Inglaterra
                               18000
                                                        1200
                               16000

                                                        1000
                               14000
N.º de pipas (média por ano)




                               12000
                                                        800
                                   Milhares de libras




                               10000

                                                        600
                                8000                                                                                                                 Importações


                                6000
                                                        400
                                                                                                                                                     Exportações
                                4000

                                                        200
                                2000

                                   0
                                                           0
                                                               1678-1687
                                                                  1701-1705
                                                                                      1688-1697
                                                                              1706-1710  1711-1715
                                                                                                             1698-1707
                                                                                                     1716-1720   1721-1725
                                                                                                                                     1708-1717
                                                                                                                             1726-1730   1731-1735
                                                                                                                                                      1718-1727


                                                                                                                                           J. Rodrigues de Freitas,
                                                                                                                                            Notices of Portugal
A CHEGADA DO OURO DO BRASIL
        A FEBRE DO OURO ouro do Brasil
    Descarregamentos de BRASILEIRO
A sede insaciável do(kg) estimulou tantos
                     ouro                 a
deixarem as suas terras e a meterem-se por
14000

caminhos tão maus, como são os das
12000

Minas, que dificilmente se poderá contar o
10000

número dos que atualmente lá estão. [...]
 8000

[...] vão pessoas de todas as condições:
 6000

homens e mulheres, moços e velhos, pobres
 4000


e2000ricos, nobres e plebeus, seculares e
clérigos.
    0
          1699    1701   1703     1712

                Antonil, Cultura e opulência do Brasil, 1911

                                                               Carlos Julião
                                                               Extração de diamantes, 1693
O OURO DO BRASIL CONDUZIU AO
     FRACASSO DAS MEDIDAS

MERCANTILISTAS CONTRA A CRISE DE

       FINAIS DO SÉC.   XVII.
            PORQUÊ?
Foi utilizado:
- para pagar a dívida externa.
- Para financiar um nível de vida faustoso e para
cunhar moeda sem restrições.
-Portugal desinteressou-se do seu plano
manufactureiro
- O Tratado de Methuen representou um golpe final
na política mercantilista nacional, afetou, a longo
prazo o setor manufatureiro e marcou o início da
dependência de Portugal em realação à Grã-
Bretanha.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Portugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimePortugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimeCarlos Pinheiro
 
A identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalA identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalVítor Santos
 
Portugal medieval
Portugal medievalPortugal medieval
Portugal medievalcattonia
 
A revolução americana
A revolução americanaA revolução americana
A revolução americanacattonia
 
12 formação do império romano
12   formação do império romano12   formação do império romano
12 formação do império romanoCarla Freitas
 
02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundoVítor Santos
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 
Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820Joana Filipa Rodrigues
 
A sociedade de ordens 11º ano
A sociedade de ordens 11º anoA sociedade de ordens 11º ano
A sociedade de ordens 11º anoCarla Teixeira
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismocattonia
 
04 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_404 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_4Vítor Santos
 
Sociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSusana Simões
 

La actualidad más candente (20)

Portugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimePortugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo Regime
 
Império Romano
Império RomanoImpério Romano
Império Romano
 
Marquês de Pombal
Marquês de PombalMarquês de Pombal
Marquês de Pombal
 
A identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalA identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidental
 
11 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 211 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 2
 
Portugal medieval
Portugal medievalPortugal medieval
Portugal medieval
 
A revolução americana
A revolução americanaA revolução americana
A revolução americana
 
11. revolução francesa
11. revolução francesa11. revolução francesa
11. revolução francesa
 
12 formação do império romano
12   formação do império romano12   formação do império romano
12 formação do império romano
 
11 ha m6 u1
11 ha m6 u111 ha m6 u1
11 ha m6 u1
 
02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820Revolução liberal portuguesa de 1820
Revolução liberal portuguesa de 1820
 
A sociedade de ordens 11º ano
A sociedade de ordens 11º anoA sociedade de ordens 11º ano
A sociedade de ordens 11º ano
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
04 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_404 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_4
 
Sociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo Regime
 

Destacado

Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismodali1807
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
A Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVII
A Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVIIA Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVII
A Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVIINiela Tuani
 
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2Ana Cristina F
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européiaedna2
 
Grandes navegações dos séculos XV e XVI
Grandes navegações dos séculos XV e XVIGrandes navegações dos séculos XV e XVI
Grandes navegações dos séculos XV e XVIBeth Paes
 
Presentacion1(2)
Presentacion1(2)Presentacion1(2)
Presentacion1(2)cris11108
 
Absolutismo en francia luis xiv
Absolutismo en francia luis xivAbsolutismo en francia luis xiv
Absolutismo en francia luis xivAndrés Rojas
 
La francia de luis xiv
La francia de luis xivLa francia de luis xiv
La francia de luis xivhnr89
 
Aula Absolutismo Monárquico
Aula Absolutismo MonárquicoAula Absolutismo Monárquico
Aula Absolutismo Monárquicoseixasmarianas
 

Destacado (20)

Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
O mercantilismo
O mercantilismoO mercantilismo
O mercantilismo
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
Mercantilismo
Mercantilismo Mercantilismo
Mercantilismo
 
Conde Da Ericeira
Conde Da EriceiraConde Da Ericeira
Conde Da Ericeira
 
Teóricos do Absolutismo
Teóricos do AbsolutismoTeóricos do Absolutismo
Teóricos do Absolutismo
 
A Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVII
A Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVIIA Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVII
A Expansão Marítima Europeia nos séculos XV e XVII
 
O Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em PortugalO Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em Portugal
 
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européia
 
Grandes navegações dos séculos XV e XVI
Grandes navegações dos séculos XV e XVIGrandes navegações dos séculos XV e XVI
Grandes navegações dos séculos XV e XVI
 
Presentacion1(2)
Presentacion1(2)Presentacion1(2)
Presentacion1(2)
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Absolutismo en francia luis xiv
Absolutismo en francia luis xivAbsolutismo en francia luis xiv
Absolutismo en francia luis xiv
 
Parlamentarismo inglês
Parlamentarismo inglêsParlamentarismo inglês
Parlamentarismo inglês
 
La francia de luis xiv
La francia de luis xivLa francia de luis xiv
La francia de luis xiv
 
Provincias unidas
Provincias unidasProvincias unidas
Provincias unidas
 
Luis XVI
Luis XVILuis XVI
Luis XVI
 
Aula Absolutismo Monárquico
Aula Absolutismo MonárquicoAula Absolutismo Monárquico
Aula Absolutismo Monárquico
 

Similar a Mercantilismo

Mercantilismo e Grandes Navegações
Mercantilismo e Grandes NavegaçõesMercantilismo e Grandes Navegações
Mercantilismo e Grandes NavegaçõesEdenilson Morais
 
Em comércio e navegações
Em comércio e navegaçõesEm comércio e navegações
Em comércio e navegaçõesKerol Brombal
 
Crise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptxCrise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptxConceio10
 
Política económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIPolítica económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIMaria Gomes
 
4 sociedade mineradora
4 sociedade mineradora4 sociedade mineradora
4 sociedade mineradoraLucas Cechinel
 
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOosemprefixe
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 
Comércio e navegações
Comércio e navegaçõesComércio e navegações
Comércio e navegaçõesKerol Brombal
 
1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi
1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi
1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xviPelo Siro
 
Resumo mercantilismo e expansão marítima
Resumo   mercantilismo e expansão marítimaResumo   mercantilismo e expansão marítima
Resumo mercantilismo e expansão marítimaClaudenilson da Silva
 
A sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regimeA sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regimeCarla Teixeira
 
Economia mineradora século XVIII
Economia mineradora século XVIIIEconomia mineradora século XVIII
Economia mineradora século XVIIILú Carvalho
 
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. XviiiHist8
 

Similar a Mercantilismo (20)

Mercantilismo e Grandes Navegações
Mercantilismo e Grandes NavegaçõesMercantilismo e Grandes Navegações
Mercantilismo e Grandes Navegações
 
Em comércio e navegações
Em comércio e navegaçõesEm comércio e navegações
Em comércio e navegações
 
Crise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptxCrise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptx
 
Absolutismo 8
Absolutismo 8Absolutismo 8
Absolutismo 8
 
Política económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIPolítica económica - século XVIII
Política económica - século XVIII
 
Brasil: Economia Colonial
Brasil: Economia ColonialBrasil: Economia Colonial
Brasil: Economia Colonial
 
4 sociedade mineradora
4 sociedade mineradora4 sociedade mineradora
4 sociedade mineradora
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 
Comércio e navegações
Comércio e navegaçõesComércio e navegações
Comércio e navegações
 
1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi
1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi
1261613841 o imperio_portugues_nos_seculos_xv_e_xvi
 
Resumo mercantilismo e expansão marítima
Resumo   mercantilismo e expansão marítimaResumo   mercantilismo e expansão marítima
Resumo mercantilismo e expansão marítima
 
A sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regimeA sociedade do antigo regime
A sociedade do antigo regime
 
Antigo regime
Antigo regimeAntigo regime
Antigo regime
 
União Ibérica
União IbéricaUnião Ibérica
União Ibérica
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
trabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppttrabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppt
 
Economia mineradora século XVIII
Economia mineradora século XVIIIEconomia mineradora século XVIII
Economia mineradora século XVIII
 
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
 

Más de Maria Gomes

Salazar e os judeus
Salazar e os judeusSalazar e os judeus
Salazar e os judeusMaria Gomes
 
À descoberta do Foral de Gondomar webquest
À descoberta do Foral de Gondomar webquestÀ descoberta do Foral de Gondomar webquest
À descoberta do Foral de Gondomar webquestMaria Gomes
 
Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515Maria Gomes
 
Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515Maria Gomes
 
Foral de Gondomar
Foral de GondomarForal de Gondomar
Foral de GondomarMaria Gomes
 
Dança renascentista
Dança renascentista  Dança renascentista
Dança renascentista Maria Gomes
 
Música da època dos DEscobrimentos
Música da època dos DEscobrimentosMúsica da època dos DEscobrimentos
Música da època dos DEscobrimentosMaria Gomes
 
Trajesépocadescobrimentos
TrajesépocadescobrimentosTrajesépocadescobrimentos
TrajesépocadescobrimentosMaria Gomes
 
Instauraçãodo liberalismo
Instauraçãodo liberalismoInstauraçãodo liberalismo
Instauraçãodo liberalismoMaria Gomes
 
Conflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensão
Conflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensãoConflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensão
Conflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensãoMaria Gomes
 
Sociedade medieval14
Sociedade medieval14Sociedade medieval14
Sociedade medieval14Maria Gomes
 
Jogo domínio senhoria
Jogo domínio senhoriaJogo domínio senhoria
Jogo domínio senhoriaMaria Gomes
 
Domínio senhorial14a
Domínio senhorial14aDomínio senhorial14a
Domínio senhorial14aMaria Gomes
 
Crença na imortalidade
Crença na imortalidadeCrença na imortalidade
Crença na imortalidadeMaria Gomes
 
Antigo egito14geo
Antigo egito14geoAntigo egito14geo
Antigo egito14geoMaria Gomes
 
Resumo neolítico
Resumo neolíticoResumo neolítico
Resumo neolíticoMaria Gomes
 
Resumopaleolítico
ResumopaleolíticoResumopaleolítico
ResumopaleolíticoMaria Gomes
 
Resumopaleolítico
ResumopaleolíticoResumopaleolítico
ResumopaleolíticoMaria Gomes
 
Revolução soviética – ficha de trabalho e correção
Revolução soviética – ficha de trabalho  e correçãoRevolução soviética – ficha de trabalho  e correção
Revolução soviética – ficha de trabalho e correçãoMaria Gomes
 
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalho
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalhoREVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalho
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalhoMaria Gomes
 

Más de Maria Gomes (20)

Salazar e os judeus
Salazar e os judeusSalazar e os judeus
Salazar e os judeus
 
À descoberta do Foral de Gondomar webquest
À descoberta do Foral de Gondomar webquestÀ descoberta do Foral de Gondomar webquest
À descoberta do Foral de Gondomar webquest
 
Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515
 
Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515Foral de Gondomar 1515
Foral de Gondomar 1515
 
Foral de Gondomar
Foral de GondomarForal de Gondomar
Foral de Gondomar
 
Dança renascentista
Dança renascentista  Dança renascentista
Dança renascentista
 
Música da època dos DEscobrimentos
Música da època dos DEscobrimentosMúsica da època dos DEscobrimentos
Música da època dos DEscobrimentos
 
Trajesépocadescobrimentos
TrajesépocadescobrimentosTrajesépocadescobrimentos
Trajesépocadescobrimentos
 
Instauraçãodo liberalismo
Instauraçãodo liberalismoInstauraçãodo liberalismo
Instauraçãodo liberalismo
 
Conflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensão
Conflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensãoConflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensão
Conflito israelo-árabe: subsídios para a sua compreensão
 
Sociedade medieval14
Sociedade medieval14Sociedade medieval14
Sociedade medieval14
 
Jogo domínio senhoria
Jogo domínio senhoriaJogo domínio senhoria
Jogo domínio senhoria
 
Domínio senhorial14a
Domínio senhorial14aDomínio senhorial14a
Domínio senhorial14a
 
Crença na imortalidade
Crença na imortalidadeCrença na imortalidade
Crença na imortalidade
 
Antigo egito14geo
Antigo egito14geoAntigo egito14geo
Antigo egito14geo
 
Resumo neolítico
Resumo neolíticoResumo neolítico
Resumo neolítico
 
Resumopaleolítico
ResumopaleolíticoResumopaleolítico
Resumopaleolítico
 
Resumopaleolítico
ResumopaleolíticoResumopaleolítico
Resumopaleolítico
 
Revolução soviética – ficha de trabalho e correção
Revolução soviética – ficha de trabalho  e correçãoRevolução soviética – ficha de trabalho  e correção
Revolução soviética – ficha de trabalho e correção
 
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalho
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalhoREVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalho
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA - ficha de trabalho
 

Último

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 

Último (20)

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

Mercantilismo

  • 1. ANTIGO REGIME ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO NUMA SOCIEDADE DE ORDENS
  • 2. O OURO DO BRASIL CONDUZIU AO FRACASSO DAS MEDIDAS MERCANTILISTAS CONTRA A CRISE DE FINAIS DO SÉC. XVII. PORQUÊ?
  • 3.
  • 4. ANTIGO REGIME NÍVEL NÍVEL POLÍTICO NÍVEL SOCIAL NÍVEL CULTURAL ECONÓMICO ABSOLUTISMO SOCIEDADE DE MERCANTILISMO BARROCO ORDENS O antigo regime ficou marcado a nível político: absolutismo; A nível económico: mercantilismo; A nivel social: divisão em ordens; na sociedade. A nível da cultura, a arte e a mentalidade: estilo LuísJoão V, Rei de Portugal D. XIV, Rei de França barroco.
  • 5. COMO ERA A VIDA ECONÓMICA NO ANTIGO REGIME?
  • 6. PREDOMINÂNCIA DA AGRICULTURA Caderno de atividades, página 27
  • 7. Predomínio da economia rural: agricultura de subsistência; a propriedade pertencia quase exclusivamente ao clero e à nobreza, . • A agricultura fornecia as principais matérias primas para o Artesanato (madeira) e para o comércio (cereais, vinhos, produtos coloniais). • O tráfico comercial, por outro lado, desenvolvia-se cada vez mais à escala mundial e constituía-se como elemento dinamizador da economia. Os camponeses, depois de pagarem os impostos mal conseguiam o mínimo para a subsistir. Em algumas regiões do norte da Europa verificou-se, a partir do século XVII, uma grande expansão das culturas cerealíferas, da vinha e a criação de gado.
  • 8. Terreiro do Paço no fim do Séc. XVII Dirk Stoop, Londres, 1662.
  • 9. A IMPORTÂNCIA DO TRÁFICO COMERCIAL Especiarias (canela e pimenta) Açores Lisboa Açúcar / Tabaco Madeira Cabo Calecut Escravos (sobretudo de Angola) Verde Guiné S. Tomé e Príncipe Pernambuco Angola Baía Moçambique Cabo da Boa Esperança Rotas comerciais portuguesas em meados do século XVII
  • 10. “O que sabemos é que, por meados do século XVII, a economia portuguesa atravessava uma conjuntura difícil. Em parte, essa situação foi o resultado das perturbações de vária ordem, provocadas pela Restauração. Mas, numa outra parte, não menos importante, teve a ver com a conjuntura económica internacional, ela própria atravessando uma fase crítica em alguns setores (…). Os níveis do comércio externo decaíram consideravelmente; a agricultura colonial havia estagnado (…), a agricultura metropolitana experimentou também diversas dificuldades; e a indústria era incapaz de corresponder às necessidades internas, num momento em que, por falta de meios de pagamento, o país não podia continuar a recorrer às importações. Crise em toda a linha, portanto.” José Vicente Serrão in História de Portugal, Círculo de Leitores
  • 11. “O que sabemos é que, por meados do século XVII, a economia portuguesa atravessava uma conjuntura difícil. Em parte, essa situação foi o resultado das perturbações de vária ordem, provocadas pela Restauração. Mas, numa outra parte, não menos importante, teve a ver com a conjuntura económica internacional, ela própria atravessando uma fase crítica em alguns setores (…). Os níveis do comércio externo decaíram consideravelmente; a agricultura colonial havia estagnado (…), a agricultura metropolitana experimentou também diversas dificuldades; e a indústria era incapaz de corresponder às necessidades internas, num momento em que, por falta de meios de pagamento, o país não podia continuar a recorrer às importações. Crise em toda a linha, portanto.” José Vicente Serrão in História de Portugal, Círculo de Leitores
  • 12. Em 1668-1670, a economia portuguesa entrou em crise Evolução dos preços em réis do açúcar e do tabaco 4000 3500 3000 Exportações 2500 2000 1500 Importações 1000 500 0 1650 1659 1668 1688 Açucar (arroba) Tabaco (arrátel) Saldo negativo da balança comercial MERCANTILISMO
  • 13. QUE MEDIDAS FORAM TOMADAS PARA COMBATER A CRISE COMERCIAL DE FINAIS DO SÉCULO XVII?
  • 14. “Creio que facilmente se estará de acordo sobre este princípio de que apenas a abundância de dinheiro (ouro e prata) aumenta a grandeza e o poderia de um Estado. Segundo este princípio, todos os anos saem do Reino, em produtos necessários ao consumo, cerca de 12 a 13 milhões de libras. São essas as minas do nosso Reino e é na sua conservação que devemos trabalhar cuidadosamente . (...) Para lá das vantagens que traria a entrada de uma quantidade maior de moeda no Reino, pelas manufaturas, um milhão de pessoas que definham na ociosidade poderia vir a ganhar a vida; um número de pessoas, igualmente considerável ganharia a sua vida na navegação e nos portos marítimos, a multiplicação quase ao infinito dos barcos multiplicariam a grandeza e o poderia do reino. Eis, a meu ver, os fins aos quais deve tender a aplicação do Rei, a sua bondade e o seu amor pelos seus súbditos.” Claude Lefebvre JEAN-BAPTISTE COLBERT (1619-1683)
  • 15. MERCANTILISMO PARA CONCRETIZAR ESTA TEORIA ERA NECESSÁRIO APLICAR UM CONJUNTO Exportações Importações DE MEDIDAS PROTECCIONISTAS. Importações Exportações O MERCANTILISMO É UMA FORMA DE NACIONALISMO ECONÓMICO
  • 17. O MERCANTILISMO EM PORTUGAL DOC. 4, PÁG. 103 EM PORTUGAL, D. LUÍS DE MENESES, CONDE DA ERICEIRA, VEDOR DA FAZENDA DO REI D.PEDRO II, TAMBÉM PROMOVEU ALGUMAS MEDIDAS MERCANTILISTAS D. LUÍS DE MENESES, CONDE DA ERICEIRA
  • 18. Dom Pedro, por Graça de Deus, Príncipe de Portugal e dosAS DESENVOLVEU Algarves [...]. MANUFACTURAS 1. DOS LANIFÍCIOS, NA Primeiramente ordeno e mando que COVILHÃ, FUNDÃO E nenhuma EM PORTALEGRE pessoas de qualquer condição, grau, qualidade, título, dignidade, pre eminência, por maior que seja, assim homens como mulheres, nestes Reinos e Senhorios de Portugal e suas Conquistas, possa usar nos PUBLICOU AS LEIS adornos de suas pessoas, INCENTIVOU A serviço filhos, casa, VINDA DE TÉCNICOS PRAGMÁTICAS e uso, que de ESPECIALIZADOS novo fizer, de ESTRANGEIROS (proibiam a importação e uso de artigos de seda, rendas, fitas, bordados ou guarnições que luxo) tenham ouro, prata fina ou falsa [...] 4. Nenhuma pessoa se poderá vestir de pano que não seja fabricado neste Reino: como CONCEDEU tambémEMPRESÁRIOS não PRIVILÉGIOS A poderá usar Página 27 do caderno de rendas,ABRIAM QUEchapéus que não sejam feitos cintos, ESTRANGEIROS atividades nele [...] MANUFACTURAS EM PORTUGAL Lisboa, 25 de janeiro de 1677
  • 19. DE QUE MODO SE EXPLICA A FALÊNCIA DAS PRIMEIRAS MEDIDAS MERCANTILISTAS?
  • 20. O TRATADO DE METHUEN (ler doc. 6, pág. 103) Comérciode vinho de Portugal para Inglaterra Exportação Português com a Inglaterra 18000 1200 16000 1000 14000 N.º de pipas (média por ano) 12000 800 Milhares de libras 10000 600 8000 Importações 6000 400 Exportações 4000 200 2000 0 0 1678-1687 1701-1705 1688-1697 1706-1710 1711-1715 1698-1707 1716-1720 1721-1725 1708-1717 1726-1730 1731-1735 1718-1727 J. Rodrigues de Freitas, Notices of Portugal
  • 21. A CHEGADA DO OURO DO BRASIL A FEBRE DO OURO ouro do Brasil Descarregamentos de BRASILEIRO A sede insaciável do(kg) estimulou tantos ouro a deixarem as suas terras e a meterem-se por 14000 caminhos tão maus, como são os das 12000 Minas, que dificilmente se poderá contar o 10000 número dos que atualmente lá estão. [...] 8000 [...] vão pessoas de todas as condições: 6000 homens e mulheres, moços e velhos, pobres 4000 e2000ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos. 0 1699 1701 1703 1712 Antonil, Cultura e opulência do Brasil, 1911 Carlos Julião Extração de diamantes, 1693
  • 22. O OURO DO BRASIL CONDUZIU AO FRACASSO DAS MEDIDAS MERCANTILISTAS CONTRA A CRISE DE FINAIS DO SÉC. XVII. PORQUÊ?
  • 23. Foi utilizado: - para pagar a dívida externa. - Para financiar um nível de vida faustoso e para cunhar moeda sem restrições. -Portugal desinteressou-se do seu plano manufactureiro - O Tratado de Methuen representou um golpe final na política mercantilista nacional, afetou, a longo prazo o setor manufatureiro e marcou o início da dependência de Portugal em realação à Grã- Bretanha.

Notas del editor

  1. NO FINAL DO SÉCULO XVI INICIOU-SE UM PERÍODO HISTÓRICO QUE APRESENTAVA CARACTERISTICAS MUITO PARTICULARES. Em França vigorou atá à revolução francesa, e em Portugal até às revoluções liberais (1820). (sistema ou regime socio-económico e político) vigorou em quase toda a Europa Ocidental e central, com exceção da Holanda e Inglaterra. Nestes países a sociedade estava dominada por uma burguesia capitalista e uma nobreza igualmente interessada nos negócios, não estando sujeita ao regime de privilégios e ao absolutismo régio que caracterizava o antigo regime.
  2. Contrariamente a uma certa estagnação do mundo rural, a vida urbana conheceu alguma prosperidade económica. As atividades mercantis concentravam-se essencialmente nas grandes cidades portuárias e apenas abrangiam um setor restrito da população. O desenvolvimento do comércio colonial esteve na base do dinamismo urbano.Terreiro do Paço no século XVIIEsta obra constitui uma vista da principal praça e documenta a sociedade Lisboeta de seiscentos. Destacam-se crianças, cavaleiros, fidalgos, alguns acompanhados de criados ou moços militares, homens do clero e diversos tipos populares: negros, criadas e vendedoras. Junto do chafariz de Apolo, no centro do quadro, alguns aguadeiros enchem as bilhas enquanto outros se envolvem numa rixa. Perto do rio, carregadores entregam-se a trabalhos relacionados com a actividade marítima. Um coche, transportando supostamente D. João IV, atravessa a cena dirigindo-se ao palácio. Ao fundo uma parada militar saúda a chegada do monarca.
  3. Apesar da agricultura constituir a atividade dominante, o setor económico mais lucrativo e dinâmico era, sem dúvida, o mercantil. O comércio português centrava-se essencialmente nos tráficos ultramarinos. Como todas as potências coloniais da época, Portugal exercia sobre os seus domínioso direito do exclusivo comercial, o que significava que só navios nacionais podiam podiam fazer comércio com os territórios ultramarinos. O tráfico de escravos e a economia açucareira constituíam os elementos fundamentais do comércio triangular português do séc. XVII. Assim, Os mercadores portugueses traziam especiarias, açúcar, tabaco e outros produtos coloniais para os portos da metrópole, donde eram depois exportados, na sua maior parte, para os países europeus. Igualmente se exportavam outros produtos metropolitanos, como o sal, azeite, frutas e, sobretudo, vinho. Assim, o século XVII, o atlântico tornou-se a princiapal área económica portuguesa, suplantando a custosa e longa rota do cabo para o índico.mais de dois terços dessa burguesia mercantil era formada por cristão-novos que se encontravam ameaçados pela Iquisição e no final do século assistimos ao seu declíneo
  4. Assim, Com uma agricultura pouco produtiva e desprovido de indústria, a economia portuguesa até meados do séc. XVII dependia fundamentalmente do sal e da venda das mercadorias coloniais para compensar o grande volume de compras que fazia ao estrangeiro: cereais, produtos manufaturados, etc. Contudo, devido à concorrência de ouras potências coloniais, a venda desses produtos baixou. Em 1668-1670, a economia portuguesa entrou em crise. Ora, a partir de 1650, o preço do açúcar brasileiro nos mercados europeus começou a baixar, entrando em franco declíneo na década de 70, devido, principalmente, a concorrência do açúcar produzido nas Antilhas (pressão da concorrência holandesa e inglesa). Os produtos coloniais brasileiros (açúcar e tabaco) acumulavam-se em Lisboa por falta de compradores e o sal português, devido à diminuição da vinda de barcos estrangeiros, vendia-se em menor quantidade.Por outro lado, como a moda europeia se tinha espalhado no país, aumentou a importação de seda e outros produtos de luxo. Assim, a balança comercial era altamente desfavorável (apresentar balança): os rendimentos do estado eram reduzidos e, em contrapartida, as despesas eram bastante elevadas.Face a esta situação, os governantes portugueses começaram a encarar uma nova solução: desenvolverem a produção interna do País e vários políticos e economistas portugueses defenderam a aplicação, entre nós, das ideias mercantilistas, já em voga em alguns países europeus.
  5. Com efeito, Nos séculos XVII e XVIII imperava em quase tds os países da europa uma política económica que se designa por mercantilismoO modelo mais característico de mercantilismo foi o aplicado em França por ColbertMercantilismo DOUTRINA ECONÓMICA PROTECCIONISTAQUE DEFENDIA A IDEIA DE QUE A RIQUEZA DE UM PAÍS DEPENDIA DA QUANTIDADE DE METAL PRECIOSO QUE A COROA RETINHA NOS SEUS COFRES. COM ESTA TEORIA ECONÓMICA PRETENDIA-SE ASSEGURAR UMA BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL > EXPORTAÇÕES< DAS IMPORTAÇÕESColbert, ministro do rei Luís XIV
  6. A partir da análise do texto inferir alguns dos princípios mercantilistas: consideravam que a riqueza de um Estado residia na quantidade de metais preciosos de que dispunha e que a melhor forma de os obter era através das trocas comerciais com o exterior. Por isso,
  7. o primeiro objetivo da política mercantilista era conseguir que as exportações do país excedessem as importações ou, por outras palavras, conseguir um saldo positivo da alança comercial. Entraria assim mais dinheiro no país através das vendas ao estrangeiro do que aquele que saía através das compras.Para isso, os governantes podiam adotar vários tipos de medidas... O mercantilismo era, pois, uma forma de protecionismo económico – o estado intervinha na economia, regulando e protegendo quer a produção quer o comércio – e era simultaneamente uma forma de nacionalismo económico, visto que cada estado defendia intransigentemente os interesses do próprio país contra os das nações rivais.
  8. Colbert resolveu promover a industrialização, não só para evitar as importações como para poder exportar em larga escala. Criou ou protegeu manufaturas e concedeu-lhes o monopólio de fabrico de certos produtos e isenções de impostos; contratou técnicos estrangeiros; tabelou os salários e aumentou as taxas alfandegárias sobre a importação de produtos estrangeiros que lhes pudessem fazer concorrência. Instituiram-se, além disso, grandes companhia de comércio monopolistas, o que permitiu a Colbert fortalecer o poder económico da França.
  9. As ideias mercantilistas chegaram a Portugal depois da Restauração. A prolongada guerra com Espanha empobrecera a economia nacional e o comércio colonial sofria a pressão da concorrência holandesa e inglesa. Qd a crise económica se instalou vários políticos defendiam a adoção de medidas mercantilistas.Duarte Ribeiro de Macedo, nosso representante diplomático em França, publicou uma obra defendendo a aplicação do modelo colbertista (1675).Ler documento 4 página 103 para inferir as medidas mercantilistas Nesse mesmo ano de 1675, o conde da Ericeira foi nomeado vedor da fazenda. Partilhando as mesmas ideias que Ribeiro de Macedo, resolveu promover a industrialização do país - propôs como solução uma política de fomento manufatureiro.
  10. O principal setor da sua intervenção foi a indústria de lanifícios. Em Portugal existia desde há muito uma produção têxtil artesanal, mas de reduzida e fraca qualidade, razão por que se tinha de importar tecidos de lã inglesa em larga escala. O conde da Ericeira apoiou a fundação de manufaturas em localidades como a Covilhã e o Fundão que possuíam boas condições naturais para o desenvolvimento da indústria têxtil. Concedeu o monopólio do tecido de sarjas e baetas (tecidos de uso corrente) à manufatura da CovilhãCom esse objetivo mandou vir do estrangeiro equipamento moderno e técnicos experientesUm setor de luxo, como a indústria de sedas, foi igualmente protegido. Incentivou-se a plantação de amoreiras e foram concedidos privilégios a empresários que abriam manufaturas em Lisboa e TomarNenhuma destas indústrias poderia desenvolver-se se não fossem defendidas da concorrência dos tecidos importados de Inglaterra e França. O conde da Ericeira fez aprovar, por isso, algumas pragmáticas, proibindo o uso de panos e de outros artigos de vestuário de origem estrangeira.Qual era o objetivo destas medidas? Com estas medidas protecionistas pensava-se assegurar para as manufaturas nacionais o mercado interno, aliviando simultaneamente a balança comercial do pesado volume de importações que os têxteis representavam. Desta forma, a política mercantilista do Conda da Ericeira procurou evitar a saída de metais preciosos do país e, consequentemente, o seu empobrecimento.
  11. Contudo, a política de fomento manufatureiro do Conde da Ericeira, continuada pelo Marquês de Fronteira, não deu os resultados esperados:Não possuíamos manufaturas capazes de rivalizar, em produção, com as estrangeiras; Não tínhamos técnicos nem dirigentes capazes;Carecíamos de falta de dinheiro e de meios de transporte
  12. A política de industrialização emprendida pelo Conde da Eiceira acabou por falhar, vítima de uma série de interesses contrários.Numerosos protestos se levantaram contra a proteção de que gozavam os lanifícios. Os pequenos produtores artesanais revoltaram-se contra os privilégios concedidos às grandes manufaturas. Os comerciantes ingleses, prejudicados com a concorrência e com as proibições impostas pelas pragmáticas, passaram rapidamente das reclamações às represálias, deixando de comprar os vinhos portugueses. E, em consequência deste facto, os grandes viticultores do Norte e do Cnetro do país protestavam igualmente contra o protecionismo industrial. Da conjugação de interesses entre os comerciantes britâncos e a nobreza viticultora portuguesa, encabeçada pelo Duque do Cadaval, muito influente na corte, resultou a assinatura, em 1703 do tratado de Methuen.Por este tratado, os portugueses comprometiam-se a aceitar, sem quaisquer limitações, os lanifícios ingleses no mercado português. Como contrapartida, a Inglaterra aplicaria aos vinhos portugueses taxas alfandegárias mais reduzidas do que aos vinhos franceses, facilitando-assim, a venda dos nossos vinhos no mercado britânciso.As consequências dete acordo económico foram várias: a indústria portuguesa foi afetada pela concorrência dos têxteis ingleses; a cultura de cereais foi prejudicada, devido à plantação da vinha em terrenos tradicionalmente cerealíferos; o ouro, em grande parte escoava-s epara a inglaterra com o objetivo de equilibrar a balança comercial que nos era desfavorável Em suma, Portugal prejudicava a sua Indústria manufatureira nascente, embora conseguisse impor um novo produtos de exportação, o vinho do Porto.
  13. Nos finais do século XVII (1693), descobre-se ouro no Brasil, o que veio solucionar as nossas dificuldades e atrair as potências estrangeiras. As preocupações mercantilistas perderam entretanto o seu sentido. Em 1699 chegara a lisboa a primeira remessa de ouro, finalmente descoberto no Brasil, na região a que foi dado o nome de Minas Gerais. Nas décadas seguintes, as médias anuais da produção de ouro foram sempre aumentando, até atingirem as 15 toneladas. Parecia haver ouro suficiente com que cobrir qualquer déficit da balança comercial, por mais elevado que fosse. De facto, deixaram de se colocar entraves à importação de produtos estrangeiros. O ouro inundou os mercados europeus, nomeadamente o inglês.As consequências deste acontecimento para portugal foram muito negativas. Abandonaram-se de novo as preocupações de fomento, enquanto se desencadeava uma forte emigração para o Brasil. Esta corrida ao ouro e aos diamantes também descobertos em minas geraisenfrequeceu as atividades produtivas na metrópole e na colónia, vindo a acentuar cada vez mais a dependência de Portugal em relação á inglaterra. Todavia, a Coroa, que cobrava 1/5 de toda a produção aurifera, passou a dispor de imensos recursos financeiros, podendo sustentar toda a magnificência que caracterizava o poder do monarca e dos privilegiados no Antigo Regime.Desta forma, a abundância de ouro proveniente do Brasil, contribuiu quer para o enriquecimento da Coroa e das classes mais altas (nobreza e burguesia), quer para, em última análise, o abandono das políticas mercantilistas.