5. Cada indivíduo sente a
angústia da procura de
uma identidade pessoal,
aspecto único e
irrepetível da sua
liberdade, cada vez mais
restringida por
comportamentos e
normas coletivos.
6. Interroga-se, então,
sobre si próprio, na
busca das raízes que o
justifiquem e o liguem
a algum processo
integrador:
– Quem sou? De onde
venho?
8. Este problema é hoje agravado com o fenómeno
de aculturação provocada, quer pela globalização
da sociedade, quer pela integração europeia.
9. A sociedade atual
experimenta o vazio
inerente à perda ou
enfraquecimento de rituais
– dos religiosos aos
familiares – que
integravam naturalmente o
indivíduo na comunidade.
Procissão S. Pedro - Valbom
10. Estes rituais funcionavam como uma identidade
herdade que era necessário projetar através do
tempo.
Procissão Nª Srª de Fátima, R.
Dr. Oliveira Salazar, anos 50
11. A história pode e deve ter uma importante
contribuição para a educação em geral e, em
particular, para a educação de uma sociedade
democrática permitindo aos jovens: aprenderem
acerca da sua herança histórica, bem como da de
outras pessoas e nações.
Quintã, final do séc XIX
Quintã, início do séc XX
Quintã, 2011
12. O recurso ao estudo do meio funciona como
um trabalho capaz de projetar ou sublimar
necessidades identitárias, nem sempre
consciencializadas a nível racional.
Procissão do Rosário , anos 80, S.
Cosme S. Damião
13. O estudo dos factos históricos culturais e patrimoniais
surge, hoje, como uma estratégia capaz de levar os
alunos a desenvolverem atitudes de cidadania
observáveis na defesa e preservação do que constitui
parte integrante e significativa do percurso temporal
da sociedade em que se inserem.
Cinematógrafo, Escola Dramática de
Valbom
Casa de lavrador da família Ramos das
Neves.S. Miguel
14. Estes bens patrimoniais
devem ser encarados na
sua vertente histórico-
cultural, natural, física e
biológica, como veículo
de desenvolvimento
cultural.
S. Pedro da Cova, Rio Ferreira
15. Importante será despertar a sensibilidade A A
A fruição destes bens permite aumentar a
qualidade de vida das populações, pois estes
constituem suportes da memória coletiva,
quadro de referência e de valores.
Lomba, arquitetura do Rabelo
16. Para algumas pessoas a História surge como
fonte de identidade individual e pessoal, uma
história que explica quem somos, de onde viemos,
como família, comunidade, nação ou etnia. Outros
ainda podem considerar o passado como uma
forma de divertimento ou de preenchimento
pessoal. Keith C. Barton
17. Segundo José Matoso, recordar o passado
coletivo é uma forma de lutar contra a morte,
guardar a memória do agir coletivo, é demonstrar
que o grupo existe, ou seja, não é um mero
agregado de indivíduos mas sim um núcleo
coerente capaz de se distinguir dos outros.
Cortejo etenográfico, S. Cosme
18. A história habitua-nos a descobrir a relatividade
das coisas, das ideias, das crenças e das doutrinas,
a detetar situações análogas, a procurar soluções
parecidas ou evoluções paralelas.
Leonardo da Vinci,
Gioconda, 1503
Marcel Duchamp, A
Gioconda com bigode e
barba, 1919
Gil Wolman, A terra
de Wolman, 1977
19. Coloca-nos em situação ideal para interpretar a
sociedade de que fazemos parte e ser nela
interveniente activo.
20.
21. Entre os encarregados
de Educação não se nota
uma elevada consciência
histórica, embora,
concordem que a escola
que ensina o passado
facilita a compreensão
do presente e a
construção do futuro.
22.
23. A História é…
Uma fonte de aventura que
fascina e estimula a minha
imaginação.
26. Um meio de entender a minha vida como parte de
mudanças históricas
27. Temos consciência do papel da
História, no atual mundo globalizado,
como veículo capaz, não de
uniformizar, mas de levar a
compreender os outros.
28. A História faculta,
quando abre os seus
horizontes às
dimensões do mundo
e da Humanidade,
uma visão ampla e
diversificada da
sociedade.
29. O aluno que não gosta (de
História) perde uma das
possibilidades mais ricas e
gratificantes de se entender
como pessoa, de compreender a
sociedade que é a sua no
contexto multifacetado do
mundo do seu tempo; de se
posicionar com uma atitude
crítica, curiosa e interessada
face ao devir em que participa;
perde alguma coisa essencial,
não só à sua formação pessoal,
mas também ao prazer de viver
compreendendo.
Maria do Céu Roldão, Gostar de História
30.
31.
32.
33.
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