SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
Fibrose Cística

Universidade de Brasília- Faculdade de Ceilândia
Do Átomo à Vida 1
Professora:Flávia Nader Motta
Canais Iônicos x Fibrose Cística

• Proteínas
• Membrana plasmática
• Comportas que abrem e
fecham de acordo com
estímulos
físicos,químicos,eletromagné
ticos,mecânicos,entre outros.


O funcionamento desses canais é primordial para o
funcionamento das células, e consequentemente do
corpo humano, já que o transporte de íons através
destes canais não serve apenas como fonte de
nutrientes para a célula, mas também é um
importante fator gerador de energia, pois as
diferenças elétricas geradas através dos diversos
tipos de transporte intermembranar é um fator
importante no contexto da geração de energia pela
célula e na manutenção da homeostasia. Além disso,
diversas patologias tem a sua origem no mau
funcionamento de alguns tipos de canais iônicos,
como ocorre na Fibrose Cística.
Causa:




Mutação no gene que se localiza no braço longo do
cromossomo 7,locus q 31,éxon 102(7q31)
Regulador de condutância transmembranar de
Fibrose Cística(CFTR)









Doença hereditária
comum
Causa deficiências
progressivas
Pode levar a morte
Formação de cistos no
interior do pâncreas
Doença autossômica
recessiva
Sinais e sintomas:








Dificuldade para respirar
Infecções das vias respiratórias
frequentes e persistentes
Infertilidade
Problemas digestivos
Menor crescimento e desnutrição
Obstrução do íleo terminal por um
mecônio espesso (6-15%)
Diagnóstico:






Exame genético
Teste do suor
Pelos sintomas e pela cultura do
catarro
É recomendado que esse exame seja
aplicado em pessoas com doenças
respiratórias crônicas e persistentes,
como sinusite e bronquiectasias.
Transmissão Genética


Como é uma doença de herança
autossômico-recessiva, o doente precisa
ser homozigoto para mutações causadoras
de FC, tendo recebido uma mutação do pai
e outra da mãe. Quando ambos os pais são
carreadores, ou seja, possuem uma única
mutação para FC, eles não têm a doença e
apresentam 25% de chance de gerar uma
criança com FC em cada gestação. Se a
criança não nascer com FC, há 50% de
chance de ela ser carreadora e 25% de ser
homozigota normal.
Tratamento






Ainda não há cura
Transplante de pulmão
É muito importante fazer periodicamente o
exame de espirometria e de cultura do
escarro (catarro) para verificar as bactérias
que persistem nas vias respiratórias e
digestivas.
Apesar da infertilidade causada pelo
bloqueio do canal deferente, a maioria não
é estéril, então quase sempre a reprodução
é possível com técnicas de reprodução
assistida
Dados Epidemiológicos:







A FC é mais comum entre caucasianos
Uma em cada 25 pessoas (4%) dos
descendentes de europeus carrega um
gene para fibrose cística
Aproximadamente 30 000 americanos
possuem FC, fazendo desta uma das
doenças hereditárias mais comuns
Na Europa atinge um em cada 5000, nos
Estados Unidos e Canadá um em cada
4000, enquanto no Brasil estima-se que
atinge cerca de 1 a cada 10.000, sendo
maior no Sul e Sudoeste do país.
5 de Setembro
Alunos:






Cleonice Silva
Jussara Máximo
Lucas Alves
Maria Lídia David
Pedro Reis
Fibrose Cística: canais iônicos e mutação genética

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSGhiordanno Bruno
 
Saúde sexual e saúde reprodutiva
Saúde sexual e saúde reprodutivaSaúde sexual e saúde reprodutiva
Saúde sexual e saúde reprodutivaHorst Naconecy
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaSMS - Petrópolis
 
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme Anemia Falciforme
Anemia Falciforme Ylla Cohim
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
 
Doença Falciforme - Manual do Paciente
Doença Falciforme - Manual do PacienteDoença Falciforme - Manual do Paciente
Doença Falciforme - Manual do Pacientecipasap
 
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaSaúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaMario Gandra
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaAmanda Thomé
 
Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6profsempre
 
Bronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral agudaBronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral agudasaulo vinicius
 

La actualidad más candente (20)

Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Aula sobre DPOC
 
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
 
Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
 
Saúde sexual e saúde reprodutiva
Saúde sexual e saúde reprodutivaSaúde sexual e saúde reprodutiva
Saúde sexual e saúde reprodutiva
 
Dpoc uea
Dpoc ueaDpoc uea
Dpoc uea
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme Anemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
 
Doença Falciforme - Manual do Paciente
Doença Falciforme - Manual do PacienteDoença Falciforme - Manual do Paciente
Doença Falciforme - Manual do Paciente
 
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaSaúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6
 
Cardiopatias congênitas cianóticas
Cardiopatias congênitas cianóticasCardiopatias congênitas cianóticas
Cardiopatias congênitas cianóticas
 
Bronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral agudaBronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral aguda
 
Assincronias Ventilatórias
Assincronias VentilatóriasAssincronias Ventilatórias
Assincronias Ventilatórias
 
Modos ventilatórios
 Modos ventilatórios  Modos ventilatórios
Modos ventilatórios
 

Destacado (20)

Fibrosi cistica completa
Fibrosi cistica completaFibrosi cistica completa
Fibrosi cistica completa
 
Doença de Gaucher
Doença de GaucherDoença de Gaucher
Doença de Gaucher
 
Doença de gaucher
Doença de gaucherDoença de gaucher
Doença de gaucher
 
ENFERMIDADES GENÉTICAS
ENFERMIDADES GENÉTICASENFERMIDADES GENÉTICAS
ENFERMIDADES GENÉTICAS
 
Trabalho fibrose
Trabalho fibroseTrabalho fibrose
Trabalho fibrose
 
Doença de Gaucher
Doença de GaucherDoença de Gaucher
Doença de Gaucher
 
Fibrose cistica
Fibrose cisticaFibrose cistica
Fibrose cistica
 
Genética humana e médica
Genética humana e médicaGenética humana e médica
Genética humana e médica
 
Doença de gaucher
Doença de gaucherDoença de gaucher
Doença de gaucher
 
Anatomia Artistica
Anatomia ArtisticaAnatomia Artistica
Anatomia Artistica
 
Fibrose cistica
Fibrose cisticaFibrose cistica
Fibrose cistica
 
Pancreatin
PancreatinPancreatin
Pancreatin
 
Doenças Raras 2 parte
Doenças  Raras 2 parte Doenças  Raras 2 parte
Doenças Raras 2 parte
 
1 questao enem-citologia
1 questao enem-citologia1 questao enem-citologia
1 questao enem-citologia
 
Doença brônquica difusa
Doença brônquica difusaDoença brônquica difusa
Doença brônquica difusa
 
Gene Therapyrr
Gene TherapyrrGene Therapyrr
Gene Therapyrr
 
Biofísica das membranas
Biofísica das membranasBiofísica das membranas
Biofísica das membranas
 
Enfisema Pulmonar
Enfisema PulmonarEnfisema Pulmonar
Enfisema Pulmonar
 
Bronquite[1]
Bronquite[1]Bronquite[1]
Bronquite[1]
 
Cystic Fibrosis
Cystic FibrosisCystic Fibrosis
Cystic Fibrosis
 

Similar a Fibrose Cística: canais iônicos e mutação genética

Treinamento enem introdução a citologia
Treinamento enem   introdução a citologiaTreinamento enem   introdução a citologia
Treinamento enem introdução a citologiaemanuel
 
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICAAnemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICAFabio Vidal
 
Lidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesaLidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesaLidiano Oliveira
 
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
Câncer de mama   rastreamento e diagnosticoCâncer de mama   rastreamento e diagnostico
Câncer de mama rastreamento e diagnosticochirlei ferreira
 
Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2bioemanuel
 
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulasCongresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulasRenato Tomioka, MD
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Hemilly Rayanne
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Hemilly Rayanne
 
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADASANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADASPatrícia Prates
 
Análise citogenética na leucemia mielóide crônica
Análise citogenética na leucemia mielóide crônicaAnálise citogenética na leucemia mielóide crônica
Análise citogenética na leucemia mielóide crônicaLucas - Suelen CAVALCANTE
 
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRias
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRiasDiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRias
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRiaschirlei ferreira
 
Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...
Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...
Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...casadurvalpaiva
 
Artigo câncer causas, prevenção e tratamento
Artigo câncer   causas, prevenção e tratamentoArtigo câncer   causas, prevenção e tratamento
Artigo câncer causas, prevenção e tratamentoAline Silva
 
Aberrações cromossômicas e infertilidade
Aberrações cromossômicas e infertilidadeAberrações cromossômicas e infertilidade
Aberrações cromossômicas e infertilidadeLais Valente
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesFlávia Salame
 
Treinamento genética i
Treinamento genética iTreinamento genética i
Treinamento genética iemanuel
 

Similar a Fibrose Cística: canais iônicos e mutação genética (20)

Cancer - Slide.pdf
Cancer - Slide.pdfCancer - Slide.pdf
Cancer - Slide.pdf
 
Treinamento enem introdução a citologia
Treinamento enem   introdução a citologiaTreinamento enem   introdução a citologia
Treinamento enem introdução a citologia
 
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICAAnemia de fanconi -  RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
Anemia de fanconi - RESUMO SOBRE CITOLOGIA CLINICA
 
Lidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesaLidiano Oliveira, Artigo - defesa
Lidiano Oliveira, Artigo - defesa
 
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
Câncer de mama   rastreamento e diagnosticoCâncer de mama   rastreamento e diagnostico
Câncer de mama rastreamento e diagnostico
 
Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2
 
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulasCongresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
 
Revisão de Biologia #01 - Enem 2015
Revisão de Biologia #01 - Enem 2015Revisão de Biologia #01 - Enem 2015
Revisão de Biologia #01 - Enem 2015
 
Câncer de rim localizado
Câncer de rim localizadoCâncer de rim localizado
Câncer de rim localizado
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
 
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADASANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADAS
 
Análise citogenética na leucemia mielóide crônica
Análise citogenética na leucemia mielóide crônicaAnálise citogenética na leucemia mielóide crônica
Análise citogenética na leucemia mielóide crônica
 
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRias
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRiasDiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRias
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRias
 
Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...
Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...
Hematopoese e Leucemia - Dra. Mariana Michalowski - XII Jornada de Onco-hemat...
 
Artigo câncer causas, prevenção e tratamento
Artigo câncer   causas, prevenção e tratamentoArtigo câncer   causas, prevenção e tratamento
Artigo câncer causas, prevenção e tratamento
 
Aberrações cromossômicas e infertilidade
Aberrações cromossômicas e infertilidadeAberrações cromossômicas e infertilidade
Aberrações cromossômicas e infertilidade
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
 
Treinamento genética i
Treinamento genética iTreinamento genética i
Treinamento genética i
 

Fibrose Cística: canais iônicos e mutação genética

  • 1. Fibrose Cística Universidade de Brasília- Faculdade de Ceilândia Do Átomo à Vida 1 Professora:Flávia Nader Motta
  • 2. Canais Iônicos x Fibrose Cística • Proteínas • Membrana plasmática • Comportas que abrem e fecham de acordo com estímulos físicos,químicos,eletromagné ticos,mecânicos,entre outros.
  • 3.  O funcionamento desses canais é primordial para o funcionamento das células, e consequentemente do corpo humano, já que o transporte de íons através destes canais não serve apenas como fonte de nutrientes para a célula, mas também é um importante fator gerador de energia, pois as diferenças elétricas geradas através dos diversos tipos de transporte intermembranar é um fator importante no contexto da geração de energia pela célula e na manutenção da homeostasia. Além disso, diversas patologias tem a sua origem no mau funcionamento de alguns tipos de canais iônicos, como ocorre na Fibrose Cística.
  • 4. Causa:   Mutação no gene que se localiza no braço longo do cromossomo 7,locus q 31,éxon 102(7q31) Regulador de condutância transmembranar de Fibrose Cística(CFTR)
  • 5.      Doença hereditária comum Causa deficiências progressivas Pode levar a morte Formação de cistos no interior do pâncreas Doença autossômica recessiva
  • 6. Sinais e sintomas:       Dificuldade para respirar Infecções das vias respiratórias frequentes e persistentes Infertilidade Problemas digestivos Menor crescimento e desnutrição Obstrução do íleo terminal por um mecônio espesso (6-15%)
  • 7. Diagnóstico:     Exame genético Teste do suor Pelos sintomas e pela cultura do catarro É recomendado que esse exame seja aplicado em pessoas com doenças respiratórias crônicas e persistentes, como sinusite e bronquiectasias.
  • 8. Transmissão Genética  Como é uma doença de herança autossômico-recessiva, o doente precisa ser homozigoto para mutações causadoras de FC, tendo recebido uma mutação do pai e outra da mãe. Quando ambos os pais são carreadores, ou seja, possuem uma única mutação para FC, eles não têm a doença e apresentam 25% de chance de gerar uma criança com FC em cada gestação. Se a criança não nascer com FC, há 50% de chance de ela ser carreadora e 25% de ser homozigota normal.
  • 9. Tratamento     Ainda não há cura Transplante de pulmão É muito importante fazer periodicamente o exame de espirometria e de cultura do escarro (catarro) para verificar as bactérias que persistem nas vias respiratórias e digestivas. Apesar da infertilidade causada pelo bloqueio do canal deferente, a maioria não é estéril, então quase sempre a reprodução é possível com técnicas de reprodução assistida
  • 10. Dados Epidemiológicos:     A FC é mais comum entre caucasianos Uma em cada 25 pessoas (4%) dos descendentes de europeus carrega um gene para fibrose cística Aproximadamente 30 000 americanos possuem FC, fazendo desta uma das doenças hereditárias mais comuns Na Europa atinge um em cada 5000, nos Estados Unidos e Canadá um em cada 4000, enquanto no Brasil estima-se que atinge cerca de 1 a cada 10.000, sendo maior no Sul e Sudoeste do país.