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1º Prémio
Em tempos muito remotos, existia um cão, que não tinha nome, pois não tinha dono! Esse cão procurava um amigo, um dono,
com quem pudesse conviver. Vivia, no entanto, sozinho, se não contássemos com os ratos. Na cidade em que este cão morava,
existia um estádio de futebol, muito conhecido por todos. Mesmo ao lado desse estádio, existia um beco escuro onde o cão
dormia. Uma vez, o cão escutou dois passarinhos a conversarem sobre uma competição que aconteceria no estádio num
domingo próximo. O cão, querendo saber mais sobre o assunto, perguntou:
- Olá, passarinhos! Poderiam falar-me um pouco mais dessa competição?
Os pássaros, um pouco incomodados com aquela interrupção, responderam:
- Em primeiro lugar, nós não estávamos a falar contigo! Mas, apesar de teres sido um pouco mal educado e interrompido a
nossa conversa, podemos partilhar a nossa sabedoria acerca do assunto.
Assim sendo, os passarinhos contaram ao cão tudo o que sabiam e deixaram-no muito empolgado, pois este achou
interessantíssimo assistir a um jogo de futebol. Ainda por cima, no futebol havia pessoas e ele podia fazer um amigo… e, até
quem sabe, arranjar um dono!
No dia do emocionante jogo, apareceu uma equipa de futebol de um país muito distante, cuja mascote era um dragão. O cão
foi esperar os jogadores à estação de comboios e reparou num jogador que lhe parecia de confiança e ostentava a camisola
com o número sete, o meu número preferido, pensou o cão! E, de facto, aconteceu algo maravilhoso entre os dois, porque o
jogador aproximou-se do cão e acariciou-o. O cão gostou! O jogo começou à hora marcada e o cão assistiu, torcendo para que
o seu novo amigo marcasse um golo. Mas, o jogo terminou sem golos e foi preciso ir aos penáltis. No entanto, o jogador com a
camisola do número sete marcou um lindo golo, dando a vitória ao clube do dragão. Todos ficaram muito felizes, mas o mais
feliz foi o cão. No fim, o cão foi ter com o seu novo amigo, ladrando e abanando a cauda, muito feliz. O jogador, achando que
este lhe dava sorte, resolveu levá-lo consigo para casa. Quando chegaram, os dois foram até ao quintal e plantaram juntos
cinco flores da amizade para selar aquele encontro. Assim, o desejo daquele pobre cão tornou-se realidade: nesse dia, ele fez
um amigo!
História contada, história acabada, estamos de abalada.
Turma 709
Giovani Miguel
Gabriel Savignon
Nazar Gulko
Menção Honrosa
A lua-de-mel encantada
Era uma vez um bonito palácio habitado por um casal da realeza. Este casal, recentemente casado, estava prestes a
partir para a sua lua-de-mel, que teria lugar numa vulgar, mas bela, praia do Mediterrâneo.
Os noivos partiram ao romper do dia, numa bela carruagem. Chegados ao seu destino, encantaram-se com a beleza do
local e decidiram começar a desfrutar da praia naquele mesmo dia. No segundo dia da lua-de-mel, os apaixonados
dirigiram-se a um lugar ainda mais bonito daquela praia tão singular! O que eles não sabiam é que esse lugar era
encantado, pois muito tempo antes ali vivera um nadador-salvador, morto por uma cobra venenosa, ali colocada por
um homem muito mal intencionado. Ora, o veneno dessa cobra penetrou no sangue da vítima e transformou o pobre
homem numa cobra encantada, que passou a morder todos os homens que encontrava.
O casal, que desconhecia este perigo, passeava à vontade por ali, quando a cobra encantada apareceu e mordeu o
noivo, deixando-o às postas da morte. A noiva, desesperadíssima, correu toda a praia, em busca de uma cura.
Encontrou, então, uma menina orfã, que a informou de que havia uma planta mágica, que podia curar o ferido. Mas,
esta encontrava-se numa ilha distante e, por isso, partiram as duas em sua busca. Facilmente a encontraram e levaram-
na até ao noivo que, curado do seu ferimento, agradeceu à menina o seu ato de bondade e a convidou para ir morar no
seu palácio.
Mas, como o casal ficou a saber do encantamento do nadador-salvador, quis também ajudar o pobre homem. Assim,
aproximaram-se com cuidado da cobra encantada e deram-lhe a provar o suco da planta milagrosa. Imediatamente se
quebrou o feitiço e o nadador-salvador adquiriu a sua forma humana, agradecendo ao casal todo o bem que lhe havia
feito e oferecendo-lhe estadia na sua modesta casa. No entanto, estava na hora do regresso do casal ao seu palácio e,
por sua vez, o noivo convidou o nadador-salvador a ir morar com eles e com a menina.
Os quatro regressaram ao palácio e viveram muito felizes. E agora vamos embora, que está na hora de acabar a
história!
Turma 701
Regina Almeida, nº 17
Eliana Costa, nº 5
Rita Machado, nº 19
Menção Honrosa
Antigamente, no tempo das fadas, numa ilha perdida havia um grupo de jovens que foram amaldiçoados por um
mago, que vivia num barco. Isso aconteceu numa noite de lua cheia, tendo os jovens pedido auxílio à fada
Oriana. Esta, procurou no seu grande livro de feitiços uma forma de tirar a maldição. Procurou, página por
página, mas não encontrou rigorosamente nada. Então, muito curiosa, perguntou aos jovens o que é que tinha
acontecido para o mago os ter amaldiçoado. Os jovens, muito envergonhados, disseram:
- Estávamos a tentar roubar o tesouro do mago, quando ele acordou, pegou na sua varinha e lançou-nos este
feitiço, dizendo: “Transformai estes jovens em piratas!”. E assim aconteceu.
Muito rapidamente, a fada Oriana perguntou-lhes se tinham ficado com o tesouro. Os jovens responderam que
sim. Por isso, a fada disse-lhes que a única maneira de quebrar a maldição era devolver o tesouro ao mago.
Deviam, ainda, pedir-lhe desculpa, pois esta era a única oportunidade para se tornarem jovens outra vez. Assim
foi, os piratas decidiram que iriam ter com o mago na manhã seguinte. No dia seguinte, pela manhã, os piratas
partiram rumo ao barco do mago, para lhe devolverem o tesouro e pedirem desculpa pelo seu atrevimento.
Muito tímidos e com muito receio, bateram na porta central do barco e esperaram que o mago abrisse. Este,
assim que os viu, perguntou-lhes o que estavam ali a fazer. Eles, muito temerosos, disseram em coro:
- Viemos devolver o tesouro e pedir desculpa por o termos roubado.
O mago perguntou-lhe o que queriam em troca.
- Queremos que nos devolvas a nossa vida anterior. Não gostamos de ser piratas, nem da vida no mar. Queremos
ser apenas jovens, outra vez!
- Está feito o acordo. – disse o mago – Esta noite, como temos ainda lua cheia, venham até aqui e, à meia-noite
em ponto, eu vos devolverei à vossa vida anterior.
Assim o cumpriram e, quando amanheceu, já eles eram jovens outra vez. Agradeceram ao mago e foram,
também, agradecer à fada pelo conselho que lhes havia dado. Despediram-se dela, muito agradecidos, e
regressaram a casa, conscientes de terem aprendido uma grande lição: nunca se deve roubar nada a ninguém.
Vitória, vitória, acabou-se a história!
Turma 706
Daniela, nº 7
Fabiana, nº 12
Lara, nº 17
Menção Honrosa
No tempo dos Afonsinhos, um astronauta viajava por desertos sem fim. Esse astronauta era muito perspicaz,
esperto, aventureiro e destemido. De tanto viajar, chegou a uma terra gelada, da qual nunca tinha ouvido falar.
Andou, andou, sem olhar para trás, até que encontrou uma casa velha, que parecia desabitada. Como estava
cheio de frio, decidiu bater à porta. Do nada, viu abrir-se a porta escura e sombria, que dava à casa um ar muito
irregular e assustador!
Passado algum tempo, apareceu uma senhora um pouco estranha: era ruiva e muito forte, com uma cara feia e
um humor desagradável. Depois de uma breve apresentação, ela começou a relatar a história da cidade,
referindo que era a única habitante que sabia a verdade sobre aquele local inóspito. Disse-lhe que aquela cidade
tinha um nome um pouco fora do normal, fruto dos acontecimentos que ali tiveram lugar há vários anos. A
cidade chamava-se, então, Cidade da Neve, pois fazia sempre muito frio.
Quando acabou o diálogo entre os dois, repararam que se fizera noite e, como o astronauta não tinha para onde
ir, a velha convidou-o para ficar naquela casa sombria.
Na manhã seguinte, o astronauta acordou mais cedo e reparou num objeto muito estranho, apercebendo-se que
lá dentro havia uma flor. A senhora, quando verificou que o astronauta se apercebeu desse facto, resolveu
contar-lhe a verdade sobre si própria e sobre aquela flor singular. Disse-lhe que era uma bruxa e que aquela flor
era mágica e que concedia um único desejo a quem a possuísse. O astronauta perguntou à bruxa se lhe poderia
dar a flor e ela disse-lhe que sim. Então, o astronauta, que sempre desejara ser Pai Natal, pediu à flor que lhe
satisfizesse esse desejo. A partir desse dia, o astronauta passou a sua vida a distribuir presentes às crianças, tal
como sempre desejara.
Meio dito, meio feito, este conto saiu perfeito.
Turma 702
Lídia, nº 14
Tatiana, nº 18
Rodrigo, nº 21
Menção Honrosa
A menina e a cobra
Era uma vez uma menina chamada Beatriz. Era a menina mais bela da ilha onde vivia. Ela gostava muito de
passear na praia e colher flores nos verdes prados daquela ilha distante. Era muito alegre e feliz!
A menina costumava sonhar que seguia pelo mar adentro numa carruagem, puxada por pégasus celestiais. Mas,
a sua felicidade durou pouco, pois, certo dia, a sua mãe adoeceu gravemente, vítima de um veneno mortal de
uma cobra que rastejou para casa, numa inóspita noite de calor.
Vieram curandeiros de todas as partes do mundo, vieram ritualistas de todas as tribos conhecidas e até veio um
nadador-salvador, com esperança de usar os seus conhecimentos de salvar vidas, para resgatar aquela senhora
das portas da morte.
- Ela vai ficar bem? Ela vai ficar bem? – era a pergunta invariável da menina, que chorava desesperadamente,
com medo de perder a sua mãe.
- O caso dela é muito grave. O veneno que penetrou, sendo muito perigoso, é também raro. – relatou o
nadador-salvador – Este veneno já matou muitas pessoas na ilha. A única esperança é encontrar a planta da cura
que, segundo as lendas antigas, cresce nos pontos mais altos desta ilha. Mas, o caminho é penoso e o lugar de
muito difícil acesso.
A menina, no entanto, não hesitou e partiu de imediato em busca da bendita planta. Depois de seguir por
bosques escuros e montanhas íngremes, o coração de Beatriz brilhou de felicidade ao ver, em cima da mais alta
montanha, a planta iluminada pelo sol. Colheu-a, com muito cuidado, e iniciou o caminho de regresso, apesar do
cansaço.
Quando chegou a casa, exausta da caminhada, mas feliz com o seu achado, entregou a planta aos curandeiros.
Foi feita uma mistura de água e do pólen da planta, para dar de beber à mãe. Para espanto de todos os
presentes, a senhora levantou-se, muito animada, e abraçou a filha pelo “milagre” que tinha acontecido nesse
dia. Todos ficaram muito felizes!
E, agora, vamos embora, que está na hora de acabar a história!
Turma 702
Afonso Silva, nº 1
Tomás Morais, nº 19
Vítor Paiva, nº 20

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Contos

  • 1. 1º Prémio Em tempos muito remotos, existia um cão, que não tinha nome, pois não tinha dono! Esse cão procurava um amigo, um dono, com quem pudesse conviver. Vivia, no entanto, sozinho, se não contássemos com os ratos. Na cidade em que este cão morava, existia um estádio de futebol, muito conhecido por todos. Mesmo ao lado desse estádio, existia um beco escuro onde o cão dormia. Uma vez, o cão escutou dois passarinhos a conversarem sobre uma competição que aconteceria no estádio num domingo próximo. O cão, querendo saber mais sobre o assunto, perguntou: - Olá, passarinhos! Poderiam falar-me um pouco mais dessa competição? Os pássaros, um pouco incomodados com aquela interrupção, responderam: - Em primeiro lugar, nós não estávamos a falar contigo! Mas, apesar de teres sido um pouco mal educado e interrompido a nossa conversa, podemos partilhar a nossa sabedoria acerca do assunto. Assim sendo, os passarinhos contaram ao cão tudo o que sabiam e deixaram-no muito empolgado, pois este achou interessantíssimo assistir a um jogo de futebol. Ainda por cima, no futebol havia pessoas e ele podia fazer um amigo… e, até quem sabe, arranjar um dono! No dia do emocionante jogo, apareceu uma equipa de futebol de um país muito distante, cuja mascote era um dragão. O cão foi esperar os jogadores à estação de comboios e reparou num jogador que lhe parecia de confiança e ostentava a camisola com o número sete, o meu número preferido, pensou o cão! E, de facto, aconteceu algo maravilhoso entre os dois, porque o jogador aproximou-se do cão e acariciou-o. O cão gostou! O jogo começou à hora marcada e o cão assistiu, torcendo para que o seu novo amigo marcasse um golo. Mas, o jogo terminou sem golos e foi preciso ir aos penáltis. No entanto, o jogador com a camisola do número sete marcou um lindo golo, dando a vitória ao clube do dragão. Todos ficaram muito felizes, mas o mais feliz foi o cão. No fim, o cão foi ter com o seu novo amigo, ladrando e abanando a cauda, muito feliz. O jogador, achando que este lhe dava sorte, resolveu levá-lo consigo para casa. Quando chegaram, os dois foram até ao quintal e plantaram juntos cinco flores da amizade para selar aquele encontro. Assim, o desejo daquele pobre cão tornou-se realidade: nesse dia, ele fez um amigo! História contada, história acabada, estamos de abalada. Turma 709 Giovani Miguel Gabriel Savignon Nazar Gulko
  • 2. Menção Honrosa A lua-de-mel encantada Era uma vez um bonito palácio habitado por um casal da realeza. Este casal, recentemente casado, estava prestes a partir para a sua lua-de-mel, que teria lugar numa vulgar, mas bela, praia do Mediterrâneo. Os noivos partiram ao romper do dia, numa bela carruagem. Chegados ao seu destino, encantaram-se com a beleza do local e decidiram começar a desfrutar da praia naquele mesmo dia. No segundo dia da lua-de-mel, os apaixonados dirigiram-se a um lugar ainda mais bonito daquela praia tão singular! O que eles não sabiam é que esse lugar era encantado, pois muito tempo antes ali vivera um nadador-salvador, morto por uma cobra venenosa, ali colocada por um homem muito mal intencionado. Ora, o veneno dessa cobra penetrou no sangue da vítima e transformou o pobre homem numa cobra encantada, que passou a morder todos os homens que encontrava. O casal, que desconhecia este perigo, passeava à vontade por ali, quando a cobra encantada apareceu e mordeu o noivo, deixando-o às postas da morte. A noiva, desesperadíssima, correu toda a praia, em busca de uma cura. Encontrou, então, uma menina orfã, que a informou de que havia uma planta mágica, que podia curar o ferido. Mas, esta encontrava-se numa ilha distante e, por isso, partiram as duas em sua busca. Facilmente a encontraram e levaram- na até ao noivo que, curado do seu ferimento, agradeceu à menina o seu ato de bondade e a convidou para ir morar no seu palácio. Mas, como o casal ficou a saber do encantamento do nadador-salvador, quis também ajudar o pobre homem. Assim, aproximaram-se com cuidado da cobra encantada e deram-lhe a provar o suco da planta milagrosa. Imediatamente se quebrou o feitiço e o nadador-salvador adquiriu a sua forma humana, agradecendo ao casal todo o bem que lhe havia feito e oferecendo-lhe estadia na sua modesta casa. No entanto, estava na hora do regresso do casal ao seu palácio e, por sua vez, o noivo convidou o nadador-salvador a ir morar com eles e com a menina. Os quatro regressaram ao palácio e viveram muito felizes. E agora vamos embora, que está na hora de acabar a história! Turma 701 Regina Almeida, nº 17 Eliana Costa, nº 5 Rita Machado, nº 19
  • 3. Menção Honrosa Antigamente, no tempo das fadas, numa ilha perdida havia um grupo de jovens que foram amaldiçoados por um mago, que vivia num barco. Isso aconteceu numa noite de lua cheia, tendo os jovens pedido auxílio à fada Oriana. Esta, procurou no seu grande livro de feitiços uma forma de tirar a maldição. Procurou, página por página, mas não encontrou rigorosamente nada. Então, muito curiosa, perguntou aos jovens o que é que tinha acontecido para o mago os ter amaldiçoado. Os jovens, muito envergonhados, disseram: - Estávamos a tentar roubar o tesouro do mago, quando ele acordou, pegou na sua varinha e lançou-nos este feitiço, dizendo: “Transformai estes jovens em piratas!”. E assim aconteceu. Muito rapidamente, a fada Oriana perguntou-lhes se tinham ficado com o tesouro. Os jovens responderam que sim. Por isso, a fada disse-lhes que a única maneira de quebrar a maldição era devolver o tesouro ao mago. Deviam, ainda, pedir-lhe desculpa, pois esta era a única oportunidade para se tornarem jovens outra vez. Assim foi, os piratas decidiram que iriam ter com o mago na manhã seguinte. No dia seguinte, pela manhã, os piratas partiram rumo ao barco do mago, para lhe devolverem o tesouro e pedirem desculpa pelo seu atrevimento. Muito tímidos e com muito receio, bateram na porta central do barco e esperaram que o mago abrisse. Este, assim que os viu, perguntou-lhes o que estavam ali a fazer. Eles, muito temerosos, disseram em coro: - Viemos devolver o tesouro e pedir desculpa por o termos roubado. O mago perguntou-lhe o que queriam em troca. - Queremos que nos devolvas a nossa vida anterior. Não gostamos de ser piratas, nem da vida no mar. Queremos ser apenas jovens, outra vez! - Está feito o acordo. – disse o mago – Esta noite, como temos ainda lua cheia, venham até aqui e, à meia-noite em ponto, eu vos devolverei à vossa vida anterior. Assim o cumpriram e, quando amanheceu, já eles eram jovens outra vez. Agradeceram ao mago e foram, também, agradecer à fada pelo conselho que lhes havia dado. Despediram-se dela, muito agradecidos, e regressaram a casa, conscientes de terem aprendido uma grande lição: nunca se deve roubar nada a ninguém. Vitória, vitória, acabou-se a história! Turma 706 Daniela, nº 7 Fabiana, nº 12 Lara, nº 17
  • 4. Menção Honrosa No tempo dos Afonsinhos, um astronauta viajava por desertos sem fim. Esse astronauta era muito perspicaz, esperto, aventureiro e destemido. De tanto viajar, chegou a uma terra gelada, da qual nunca tinha ouvido falar. Andou, andou, sem olhar para trás, até que encontrou uma casa velha, que parecia desabitada. Como estava cheio de frio, decidiu bater à porta. Do nada, viu abrir-se a porta escura e sombria, que dava à casa um ar muito irregular e assustador! Passado algum tempo, apareceu uma senhora um pouco estranha: era ruiva e muito forte, com uma cara feia e um humor desagradável. Depois de uma breve apresentação, ela começou a relatar a história da cidade, referindo que era a única habitante que sabia a verdade sobre aquele local inóspito. Disse-lhe que aquela cidade tinha um nome um pouco fora do normal, fruto dos acontecimentos que ali tiveram lugar há vários anos. A cidade chamava-se, então, Cidade da Neve, pois fazia sempre muito frio. Quando acabou o diálogo entre os dois, repararam que se fizera noite e, como o astronauta não tinha para onde ir, a velha convidou-o para ficar naquela casa sombria. Na manhã seguinte, o astronauta acordou mais cedo e reparou num objeto muito estranho, apercebendo-se que lá dentro havia uma flor. A senhora, quando verificou que o astronauta se apercebeu desse facto, resolveu contar-lhe a verdade sobre si própria e sobre aquela flor singular. Disse-lhe que era uma bruxa e que aquela flor era mágica e que concedia um único desejo a quem a possuísse. O astronauta perguntou à bruxa se lhe poderia dar a flor e ela disse-lhe que sim. Então, o astronauta, que sempre desejara ser Pai Natal, pediu à flor que lhe satisfizesse esse desejo. A partir desse dia, o astronauta passou a sua vida a distribuir presentes às crianças, tal como sempre desejara. Meio dito, meio feito, este conto saiu perfeito. Turma 702 Lídia, nº 14 Tatiana, nº 18 Rodrigo, nº 21
  • 5. Menção Honrosa A menina e a cobra Era uma vez uma menina chamada Beatriz. Era a menina mais bela da ilha onde vivia. Ela gostava muito de passear na praia e colher flores nos verdes prados daquela ilha distante. Era muito alegre e feliz! A menina costumava sonhar que seguia pelo mar adentro numa carruagem, puxada por pégasus celestiais. Mas, a sua felicidade durou pouco, pois, certo dia, a sua mãe adoeceu gravemente, vítima de um veneno mortal de uma cobra que rastejou para casa, numa inóspita noite de calor. Vieram curandeiros de todas as partes do mundo, vieram ritualistas de todas as tribos conhecidas e até veio um nadador-salvador, com esperança de usar os seus conhecimentos de salvar vidas, para resgatar aquela senhora das portas da morte. - Ela vai ficar bem? Ela vai ficar bem? – era a pergunta invariável da menina, que chorava desesperadamente, com medo de perder a sua mãe. - O caso dela é muito grave. O veneno que penetrou, sendo muito perigoso, é também raro. – relatou o nadador-salvador – Este veneno já matou muitas pessoas na ilha. A única esperança é encontrar a planta da cura que, segundo as lendas antigas, cresce nos pontos mais altos desta ilha. Mas, o caminho é penoso e o lugar de muito difícil acesso. A menina, no entanto, não hesitou e partiu de imediato em busca da bendita planta. Depois de seguir por bosques escuros e montanhas íngremes, o coração de Beatriz brilhou de felicidade ao ver, em cima da mais alta montanha, a planta iluminada pelo sol. Colheu-a, com muito cuidado, e iniciou o caminho de regresso, apesar do cansaço. Quando chegou a casa, exausta da caminhada, mas feliz com o seu achado, entregou a planta aos curandeiros. Foi feita uma mistura de água e do pólen da planta, para dar de beber à mãe. Para espanto de todos os presentes, a senhora levantou-se, muito animada, e abraçou a filha pelo “milagre” que tinha acontecido nesse dia. Todos ficaram muito felizes! E, agora, vamos embora, que está na hora de acabar a história! Turma 702 Afonso Silva, nº 1 Tomás Morais, nº 19 Vítor Paiva, nº 20