Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
1. SaúdeColetiva
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Disciplina: Saúde Coletiva
Epidemiologia das doenças
e agravos não transmissíveis
(DANT)
Mario Gandra
3. SaúdeColetiva
●
Patologias caracterizadas pela ausência de processos
infecciosos.
●
Longo curso clínico
●
Tendência à irreversibilidade.
●
Crônico-degenerativas: decorrentes da evolução de
processos orgânicos
– envelhecimento, fatores genéticos e estilo de vida.
●
Causas externas: decorrentes da violência e de acidentes
- Associados às más condições de vida, urbanização
desorganizada e problemas sócio-econômicos (fatores
geradores da criminalidade).
Conceitos
8. SaúdeColetiva
Evolução das sociedades
●
Alteração dos problemas de saúde pública
1ª. Etapa
Predomínio das doenças
Infecciosas e parasitárias
2ª. Etapa
Predomínio das doenças
Crônico-degenerativas
3ª. Etapa
Predomínio de doenças ocupacionais
Etiologia
9. SaúdeColetiva
Mudanças no padrão de ocorrência das doenças
Transição epidemiológica
Etiologia
Tempo de vidaTempo de vida
Processos EvolutivosProcessos Evolutivos SaneamentoSaneamento
PoluiçãoPoluição
Tratamento e prevençãoTratamento e prevenção
RelacionamentosRelacionamentos
ArtificialismoArtificialismo
Alterações BiológicasAlterações Biológicas
AlteraçõesAlterações
ComportamentaisComportamentais
AlteraçõesAlterações
AmbientaisAmbientais
(físicas e sociais(físicas e sociais)
17. SaúdeColetiva
-10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10
-10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10
Entre 1980 e 2000
●
Mortalidade infantil
proporcional: 10% para
3%
●
Fecundidade: 4,4 para
2,3 filhos por mulher
●
População de idosos
cresceu 107%, e o
grupo até 14 anos
apenas 14%
●
A transição não ocorre
na mesma proporção
em todas as regiões
1980 2000
Região Norte
2000
Região Sul
2000
18. SaúdeColetiva
Transição demográfica
●
Diminuição da taxa de mortalidade infantil
●
Diminuição da taxa de fecundidade
●
Diminuição da taxa de mortalidade
●
Aumenta o número de idosos
●
Aumenta a expectativa de vida ao nascer
Etiologia
A população “envelhece”
21. SaúdeColetiva
Distribuição da baixa estatura entre crianças menores de 5
anos com acompanhamento registrado no SISVAN, segundo
Regiões. Brasil, 2003 - 2008.
Distribuição do baixo peso entre crianças menores de 5
anos com acompanhamento registrado no SISVAN,
segundo Regiões. Brasil, 2003 - 2008.
22. SaúdeColetiva
BRASIL: 6,6%
Distribuição do percentual de
crianças menores de 5 anos com
baixo peso para idade segundo
Regiões. PNDS, 2006.
BRASIL: 1,7%
Distribuição do percentual de crianças
menores de 5 anos com excesso de peso
para altura segundo Regiões. PNDS, 2006
25. SaúdeColetiva
Transição nutricional
●
Desaparecimento da forma de desnutrição aguda e grave
com alto índice de mortalidade
●
Desaparecimento do marasmo nutricional habitualmente
associado a doenças infecciosas de duração prolongada;
●
Transição se configurando na correção do déficit estatural;
●
Aparecimento do binômio sobrepeso/obesidade em escala
populacional.
População “engorda”
27. SaúdeColetiva
Mortalidade Proporcional (%) nas capitais:
D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2001
D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2001
Mortalidade proporcional segundo causas Brasil, 1930 a 2004
29. SaúdeColetiva
Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral
(AVC) (por 100.000 habitantes) segundo macrorregiões. Brasil,
1996 a 2003
30. SaúdeColetiva
Taxa de mortalidade padronizada por infarto agudo do
miocárdio (por 100.000 habitantes) segundo macrorregiões.
Brasil, 1996 a 2003
33. SaúdeColetiva
T a x a p o r 1 0 0 .0 0 0 h a b .
1 0 0 8 0 6 0 4 0 2 0 0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0
9 0 ,0
7 2 ,3
6 7 ,9
6 5 ,6
5 1 ,1
5 6 ,3
3 6 ,7
6 5 ,7
3 8 ,9
3 ,2
5 ,0
3 ,1
2 9 ,6
M u lh e re s
9 2 ,1
9 1 ,7
8 3 ,8
8 2 ,4
7 6 ,9
5 9 ,0
4 8 ,9
4 8 ,0
3 4 ,7
3 3 ,4
3 1 ,7
2 5 ,4
H o m e n s
P R
S P
M S
R S
D F
S C
E S
M T
G O
R R
P E
R O
A L 0 ,0
Risco atribuível de mortalidade por doenças cardiovasculares
em relação aos valores nacionais
(masculino= 125,5 e feminino= 109,1 por 100.000
habitantes), nos estados brasileiros, 1999
34. SaúdeColetiva
Transição epidemiológica
●
Diminuição da mortalidade e morbidade por DIP
●
Aumento da mortalidade e morbidade por doenças
cardiovasculares
●
Aumento da incidência de câncer, morbidade por
causas externas e doenças do aparelho respiratório
Doenças cardiovasculares – principal problema de saúde pública
35. SaúdeColetiva
Monitoramento da morbi-mortalidade
●
Saúde Brasil - séries temporais, análises espaciais, estudos
de coorte, estudos ecológicos.
●
Fortalecimento da capacidade de análise local (capacitações,
melhoria dos sistemas de informação, otimização de
instrumentos e técnicas de análise)
Monitoramento de fatores de risco
●
Inquéritos sistemáticos (prevalências e padrões de
aglomeração de fatores de risco e determinantes
socioeconômicos e ambientais)
●
Apoio a inquéritos locais (municípios, estados)
●
Inquérito em grupos populacionais selecionados (escolares,
idosos, etc)
Ações
36. SaúdeColetiva
Indução e apoio a ações de promoção à saúde, prevenção e
controle
●
Disseminação e discussão
●
Estabelecimento de parcerias multi-setoriais
●
Integralidade e sustentabilidade das ações
Avaliação das ações, programas e políticas
●
Definição de indicadores
●
Análise de processo e resultado/impacto
●
Crítica, retroalimentação e aprimoramento (instrumentos,
indicadores e metas)
Ações
37. SaúdeColetiva
Monitoramento dos fatores de
risco (inquéritos de saúde)
Indução e apoio a ações de promoção
à saúde, prevenção e controle
Monitoramento e avaliação das
intervenções realizadas
Validação e melhoria
dos instrumentos e
indicadores
Análise das tendências temporais
de morbidade e mortalidade
Disseminação,
discussão e
capacitação
Ações
38. SaúdeColetiva
VIGITEL - tem como objetivo monitorar a freqüência e a distribuição de
fatores de risco e proteção para DCNT em todas as capitais dos 26
estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio de entrevistas
telefônicas realizadas em amostras probabilísticas da população adulta
residente em domicílios servidos por linhas fixas de telefone.
PeNSE - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
A escola se constitui em um espaço privilegiado para implementação de
políticas públicas para redução dos fatores de risco e promoção da saúde.
O PeNSE tem o objetivo de estruturar o Sistema Nacional de
Monitoramento da Saúde dos escolares, como um dos instrumentos da
vigilância de doenças e agravos não transmissíveis. Os dados da pesquisa
permitirão conhecer a prevalência dos fatores de risco e de proteção
comportamentais neste grupo etário, acompanhar as tendências destas
prevalências ao longo do tempo, examinar a co-ocorrência de fatores de
risco comportamentais e gerar evidências para orientar e avaliar o
impacto de intervenções para a redução da prevalência de fatores de risco
e a promoção geral da saúde dos escolares.
VIVA - APRESENTAÇÃO
O VIVA (Vigilância de Violências e Acidentes) possibilita conhecer melhor
a dimensão dos acidentes em geral, seja de trânsito, de trabalho,
doméstico, quedas, queimaduras, afogamentos, intoxicações, como
também possibilita identificar a violência doméstica e sexual, que ainda
permanece “oculta” na esfera do privado, principalmente os maus tratos
contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas.
39. SaúdeColetiva
» Lei n. 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente), de 13 de
julho de 1990 – Em seu artigo 13 determina que todo caso suspeito ou
confirmado de violência contra crianças e adolescentes é de notificação
obrigatória (Notificação de violências e maus tratos contra crianças e
adolescente);
» Lei n. 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso) –
Prevê que os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra
idosos são de notificação obrigatória (Notificação de violências contra
idosos);
» Lei n. 10.778, de 24 de novembro de 2003 – Estabelece a notificação
compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher
que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados
(Notificação de violências contra mulheres);
» Portaria n. 777, de 28 de abril de 2004 – Dispõe sobre os
procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à
saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no
SUS;
» Portaria n. 1.876, de 14 de agosto de 2006 – Institui as diretrizes
nacionais para a prevenção do suicídio, apontando para a necessidade da
notificação dos casos de tentativas de suicídio e da vinculação
destes pacientes aos serviços de saúde como forma de prevenção e
intervenção em saúde.
42. SaúdeColetiva
Percentual de fumantes regulares de cigarros na população
de estudo de 15 anos ou mais, por escolaridade, em anos
recentes. Brasil, 2002-2003